GEOGRAFIA 3° ANO - MANUAL DO PROFESSOR

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Pedro Rosa

Geografia Bacharel e Licenciado em Geografia.

Editor de Livros Didáticos.

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edição S RTA E B O C S E D São Paulo, 2021

MANUAL DO PROFESSOR Geografia

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ANO

Universo das Descobertas Geografia – 3º ano © UDL Educação

Conselho Editorial Alessandro Gerardi, Alessio Fon Melozo, Luis Afonso G. Neira, Luis Matos, William Nakamura

Todos os direitos reservados: UDL Educação Av. Ordem e Progresso, nº 157, sala 803 Várzea da Barra Funda CEP 01141-030 – São Paulo – SP – Brasil Telefone: 55 11 3392 3336 www.udleducacao.com.br contato@udleducacao.com.br

Direção Editorial Alessandro Gerardi Coordenação Editorial Rita de Cássia Rodrigues Edição Fábio Evangelista e Todotipo Editorial Revisão Todotipo Editorial Coordenação de Editoração Eletrônica e Arte Todotipo Editorial

Dados

Internacionais de Catalogação na Publicação Angélica Ilacqua CRB-8/7057

(CIP)

R965u Rosa, Pedro

Universo das descobertas : Geografia : Ensino fundamental : Anos iniciais : 3º ano / Pedro Rosa. –– São Paulo : Universo da Literatura – UDL Educação, 2021.

(Universo das descobertas ; 3)

ISBN 978-65-89871-25-5 (aluno) ISBN 978-65-89871-35-4 (professor)

Ilustrações Ilustracartoon e M10 Editorial Pesquisa Iconográfica e Licenciamento de Textos Tempo Composto Projeto Gráfico e Capa Todotipo Editorial

1. Geografia (Ensino fundamental) I. Título II. Série 21-3259

Cartografia Mario Yoshida

CDD 372.891

Apresentação Olá, professor!

O atual século apresenta grandes desafios aos estudantes e, consequentemente, aos professores que, além de construir o aprendizado, precisam estar atentos às transformações recentes da sociedade e as novas demandas para o desenvolvimento de indivíduos socialmente responsáveis e preocupados com questões fundamentais à nossa sobrevivência e qualidade de vida, como a preservação da natureza e o respeito às diferenças.

Considerando estes pressupostos, este material é pensado para este contexto e foi produzido para orientá-lo em relação ao trabalho a ser desenvolvido com os estudantes ao longo do Ensino Fundamental I, pensando a Geografia de modo conjunto a outros componentes curriculares, bem como apoiado nos processos de alfabetização, vinculados à Política Nacional de Alfabetização preconizada pelo Ministério da Educação.

Neste material você encontrará orientações gerais da coleção, uma visão geral dos conteúdos e as competências e as habilidades a serem desenvolvidas em cada ano, bem como quadros e informações sobre os diferentes tipos de avaliações (que devem ocorrer ao início do ano, em caráter diagnóstico, ao longo do aprendizado e também, ao final, analisando o que foi apreendido pelo alunos) e sugestões para condução de temas importantes ao ensino e à nossa sociedade, como cidadania, multiculturalismo, tecnologia e meio ambiente.

Há também conteúdos relacionados aos fundamentos da Geografia que serviram de construção para este material, além de sugestões de leitura e de comentários sobre a bibliografia, na qual o aprofundamento dos seus conhecimentos poderá se ampliar. Ao longo das páginas do livro do professor em cada volume, também poderão ser encontradas informações valiosas para o desenvolvimento do trabalho em sala de aula.

Desejamos um ótimo trabalho!

O autor e editores.

CONHEÇA O MANUAL DO PROFESSOR 1.1 Pol

ítica Nac

situações

no, de de seu cotidia mento

pensa ntes ção de difere ento de um ias e as reensão is da cole desenvolvim ar as vivênc s a comp ões gera mundo, no mental I, abord processo aos aluno leituras de Funda ho, em um tização 1. Orientaç possibilitar em suas do Ensino afia deve esse trabal

cativo de Alfabe iniciais de Geogr mental para ade to seja signifi os anos Nacional O ensino à Política ntar a qualid conhecimen ção cidadã. Para seu entorno é funda vinculadas que esse o para aume maneira em sua forma les que estão em ado às propostas prevê o esforç crítico e s e daque as e associ criativo e ção em 2019, lares para dos aluno outras ciênci zes curricu ério da Educa rar experiências articulado com novas diretri pelo Minist para melho mais ação de publicado as de todo o Brasil. de 20 metas cada vez ). No ano para a elabor ento base, composto crianç ular (BNCC articulações Educação (PNE), – cujo docum alfabetização em m Curric início as de nal Comu nal de dos níveis 2010, tiveram o Plano Nacio Base Nacio quesído década de tratam da escolar em faixa A partir da . Em 2014, foi institu que quatro delas a sso de , para Básica , sendo s que o proce desenvolver a Educação da Educação Básica da BNCC. ial busca entendemo entre eles é o que , porque ia a do mater tivista sinton ológic a qualidade início a elaboração A sta metod teve e socioconstrusaber geográfico. seguinte, xto, a propo com uma atitud olhar sor e o m nesse conte a partir do , o profes -aprendizage Pensando e o aluno organizada sso de ensino que envolv brasileira, tão, o proce é uma interação Curricular essa base: tênto itos.

Comum de compe o com Nacional dos conce conhecimen olvimento De acord construção com a Base no desenv seus currículo. É esse estudantes. alinhada permite a XXI, o foco as pelos ução de Econômico do século apresenta-se na constr desenvolvid volvimento deste início Esta obra tes países Nações as a serem e ao longo ração e Desen ização das iros e diferen competênci século XX para a Coope inglês), e da Organ sobre as ípios brasile icano de finais do em s e Munic Organização Latino-amer as décadas sigla da is Estado na atório desde dos (...) o Labor internaciona ção de Alunos (Pisa, a maioria instituiu avaliações orientado nto de Avalia inglês), que cias tem adotado nas Internacional de o desenvolvime espanhol). na sigla em em para o enfoque co, ma m sigla adas a (Unes o Progra E, na també orient coordena a e a Cultur Latina (LLEC ógicas devem estar habilidades, (OCDE), que Educação, a Ciênci a América cimentos, es pedag a ção para de conhe as decisõ habilidades, Unidas para Qualidade da Educa indica que constituição conhecimentos, da o do trae, a BNCC derando a desses Avaliação esse enfoqu s nia e do mund “saber” (consi o a mobilização Ao adotar derand cio da cidada rem as aprendizagen alunos devem s. do que os fazer” (consi na, do pleno exercí assegu competência da indicação clara que devem “saber ações que cotidia cimento de udo, do exas da vida Por meio fortale o sobret compl e, das em: http:// cias para valores) Disponível resolver deman s oferece referên atitudes e 2017. p. 13. tência valores para Brasília: MEC, 01 ago. 2021. atitudes e das compe Versão final. pdf. Acesso em: explicitação BNCC. Curricular. al_site. balho), a na al Comum 518_versaofin definidas ão. Base NacionCC_EI_EF_110 essenciais o que aprenda Educaç tivo: rio ages/BN educa v.br/im processo BRASIL. Ministé omum.mec.go aprendizado. ico, centrais do avaliar o basenacionalc ento: a questões rativa e como criativo, analítico-crít e inclusivo esse docum , ser inovador izagem colabo lo de inforacordo com um olhar comunicar-se do que o acúmu Ainda de redes de aprend ea impõe vez mais e cultural, promover muito mais histórico ação cada contemporân VI ensinar, como e em seu contexto sável requer lidar com a inform A sociedade para resoler, como cimentos tivo e respon saber es, que aprend reconhecer-s nte, produ a aprender, digitais, aplicar conheão e buscar soluçõ der, para o mundial, rativo, resilie s para aprender as No novo cenári ao novo, colabo tência de uma situaç tos das cultur , aberto nto de compesabilidade nos contex identificar os dados participativo r o desenvolvime de to e respon es, ser proativo para Reque s. nimen a coercitiva maçõe discer atuar com omia para tomar decisõ idades. cer na prátic se fortale disponível, divers iva, deve mas, ter auton as diferenças e as inclus proble racia ver asenacionalcom e de democ e aprender . ível em: http://b conviver aprendizagem ças e diversidades p. 14. Dispon espaço de : MEC, 2017. diferen [...] como , às Brasília to a escola e respei Versão final. ago. 2021.

Além disso, , não preconceito Curricular. pdf. Acesso em: 01 al Comum inação Base Nacion 518_versaofinal_site. não discrim Educação. rio da CC_EI_EF_110 BRASIL. Ministév.br/images/BN comum.mec.go

ional

de Alfa

Os desa betizaç fios da cada regi ão (PN redução A) de trab ão do país . De mod dos níveis alho entr de anal o gera e os jove Há ns, men l, em regi fabetismo no Bras ões cionado diversos outr or são il aind os mot os resu com menor a são de redu ao processo ivos que ltados acesso complex de ção obtidos das compõe alfabetiza desse prob alfabetiza os e variá nos exam pessoas às m esse ção, lema. ção no veis, de esco es de qua De acor preocupa Brasil, proficiên las e maio acordo ção da dro. Porém, Na atua do a busc r dem com com cia reali Política na a pela lidade, anda zados Naciona maioria dos melhoria o documen de acor Segu por este precoce l de do com caso deve ocor to de mes s. concluint ndo os resu mo nom Alfabetizaçã s, um cam os dad ltados rer no es do o os divu inho mais o, e, que da campo Desse lgados orienta nos indica total, cerc3 ano do ensi Avaliação da ciên direna PNA a poss Naciona os rum de loca cia no a de cogn fund ibilid : l da 450 mil os dos lizar infor itiva da alunos amental apre Alfabetização cartazes trabalho ade mação leitura. foram sentaram , rece s de expl (AN desempe A), de 2016 Em escr itas e bilhetes. ícita em texto classificados , 54,7 no níve nho insu ita, s simp leitura, l les de ficiente 3% de mais percebe- 33,95% estavam até cinc 1 da escala de 2 milh 8 anos no exam de prof em níve o linha estão nosse a gravidad e ões iciên de prof s e de desvios e do prob is insuficie níveis iciência de alunos identifica cia, o que orto 1 e 2, lema dian ntes (1, 2 significa em leitu r a final texto curt gráficos. que te da desc ou 3). Emb ra.

Quanto o que quer idade o. dizer de texto são incapaze à escrita rição dess ora o núm Obs s com de texto que não cons ero o conv s que sign ervando aind s, ou prod eguem es níveis: apro não seja tão ites, a ifica escrever ximadam uzem alto em valor mon que não os dados da textos ANA, 54,4 eram capa ilegíveis, “palavras alfab ente 680 mil comparação etár 6% dos zes, com alunos ou são etica A com io de um conj estudant absolutam mente” ou paração de unto de por exemplo, 2018a). es tiver dos resu as escr cerca de de calc moedas ente inca Além am dese evem ular disso, ltados Educaçã pazes com mpenho percebedas ediç ao valor de uma adição de de escr o (PNE duas abai se ões ever ), cédu que a a sabe xo do parcelas de 2014 Qua um e de 2016 la. com reag adequado de mais ndo a criança r, alfabetizar situação está rupamen em matemá todas da chega as crian muito dista revela uma distorção metade dos ao to, nem tica, o esta nte ças, no alunos final do 3 o ano de asso máximo, daquela esta gnação no distorção idade-série, bras ciar o desempe abandono ileiros, sua do ensino belecida até o final fund dos nas idade-série nho dos traje pela met redes fede foi de 12,6 e evasão. Segu tória esco amental sem do 3 o ano alunos a 5 do lar fica (INE %, com ndo o saber ler, do ensino ral, esta Plano Brasil. com Cen aum fund Naciona P, dual e ou lend Ministério municipa ento significa so Escolar de prometida.

SEALF, l de o prec amental.

Isso se 2019. p. da Educação ariam 2018, l estavam tivo reflete 10. . Secre com dois nos anos segu no 3 o ano a em altas ente, como taria de é o caso taxa de intes. No Estimular Alfabetiza taxas de anos ou repr o ção. PNA 7 ano, reprovaç mais de tências ovação o dese mais de Política foi de ão, atraso nvolvim e Nacional 9,4%, e 810 mil trabalho habilidades escolar. ento plen a de de Alfab alunos o da leitu etização/S dos alun s dos profissionos jovens. matricu ecretaria Nesse lara os para nais den context e escrita de Alfab outros tro etização. o, o com abre port Além processo das esco Brasília as para bate desenvol do desenvol s cognitiv las. Ler e : MEC o dese , escrever ao analfab os. nvolvim ção, o ver a capacida vimento da etismo em níve qua ento leitura func is ade conhecim l permitirá de de com e da escr quados, ional deve de outras pree que compeentos esta portanto por meio o indivíduo nder textos, ita de mod , perm r no foco o autô A prop um obje tran da dos ite smit nom leitu osta não a prog tivo no amb ae o, ra e de ressão se limit ient outras receba info posterior (e o documen volvimen e familiar a rma to dest formas complem (como ao espaço aca a de com ções com esco postura to das hab ler importâ clareza, entar) ao unicação que vislu ilidades já histórias em lar e destaca ncia de , abrindo autonom trabalho de conjunto indicadas mbra a importâ ia e cons alfab um mod portas Ness ou mes ncia da para novo iga amp etizao de vida, estimular o das hab e documen mo ler prática liar to, tam háb em ilidades s apre no qua VII de desafios ndizado seus l a pess ito da leitura voz alta), busc leitura e está asso bém é enco s. de oa gost e ciado ntrada de inte dos jovens e de ler, do estudo ando, além trabalhos de ao de a questão dest rpretaçã de prom fora escrita de apre o de text e século, tam leitura e de da over o nder e do período bém func escrita. O numeracia os. dese das de nn buscar aulas, e da mat iona com raciocínio em novos lógico-m emática o mot conhecim uma básica, or de entos. consolida atemático, cujo dese além ção dos nvolvime trabalho de fundame nto s de leitu ntal para os ra, de escrita e

ática, o em Matem ar o adequado abaixo do nem de associ pamento, desempenho as com reagru ntes tiveram dos estuda : MEC, de duas parcel zação. Brasília da ANA, 54,46% de calcular adição a de Alfabeti . ainda os dados s, por exemplo, zação/Secretari de uma cédula Observando al de Alfabeti eram capaze s ao valor Política Nacion ca que não conjunto de moeda nas, no qual ização. PNA que signifi as Huma os de Alfabet ário de um o das Ciênci propostas, trabalh Secretaria ão. valor monet como e . rio da Educaç s curriculares, momentos -matemática Brasil. Ministép. 10. diferentes componente eensão lógico de SEALF, 2019. ntando, em em outros de compr textos e e zidos aprese iais produ processos, ento da alfabetização orientações da realidao, os mater atrelados a esses eis (com volvim cimento são possív Nesse sentid do desen tra, estão s na obra. desse tipo isciplinares e o conhe ementação se encon apresentado abordagens a Geografia estimulam a compl s em que suas habilidades multidmais os conteúdos que os ponto conjuntos ndo ainda sor, com destacamos profes amplia ial, o lação, a de que Neste mater de articu , temos ciênci s possíveis apoio), porém trará outros ponto encon o. de local, sam a coleçã e a socieque emba a natureza Geografia es entre e geográficas geográfico análise em de anális ada as relaçõ ituar o espaço orias de ira integr categorias 1.2 Categ buscam conce er de mane s algumas autor: compreend Muitos geógrafos apresentamo o com o a, busca A seguir, De acord uma ciênci espaço geográfico. esses múlconceito. do afia, como itar esse o por todos ismo, A Geogr ) em explic indissociáveis transformação. m ou é contida pintura, o urban onentes nente Santos (2002social, que conté ura, dade, comp social em perma de Milton tica, a escult espaço o o esforço no ou o ncias com como espaç como a semió huma , adotamos o o, referê ulares iras Nesta coleçã interessa é o espaç disciplinas partic particular.” as prime tizam as de forma s estabelecem os em que se concre o que nos são o objeto o. os aluno “O espaç m de uma espaç Estes que coleçã os o. define os com nesta espaç ito de lugar etc., que , ou seja, tiplos do apresentado (1994, p. 61): “Tudo, ção do conce , a rua, o bairro astronomia ção Básica Santos a física, a io do visível é pela forma na Educa a escola Milton ia, afia afia, domín o com morad como Em Geogr s em Geogr mos de acordo s, sons etc.”. es com a definida dos estudo as relaçõ pode ser entos, odore da ciência m nos pauta foco inicial o espaço: em. Esta gica cores, movim . Esse é o gem, també a, é a paisag mas também de o-metodoló experiências o ao termo paisa dida como ão teóric visão alcanç ser enten volumes, Em relaçã hantes. anha a evoluç a região pode , o que nossa da apenas de o acomp ciais semel nós vemos é forma dizer que ito de regiã e histórico-so A dimensão mateaquilo que vista abarca. Não podemos naturais a são do conce . No entanto, rial erísticas a imaterial. aquilo que são imate afia, a discus is e sociais certas caract sões: a material e Já a dimen Para a Geogr e variáveis natura que apresentam espaciais, contém. os, entações o duas dimen ens que e envolv e considerand iras – e às paisag suas ações e repres manifestações geográfica de elementos próxim às suas território to fronte às rio, de ito os, suas conjun e territó um entos polític olhar o concerial – sua extensão construção de um a ser É preciso a posicionam territo ele passa sujeitos para ideologias, aos seus coleção, -se à área Na dos refere dos munilítica. égias às rial às estrat sujeitos, a até o nível formação a e de Geopo corresponde forças com outros afia polític administrativ e poder. para a de Geogr de e sua divisão importante passo identidade áreas ir Brasil nas à disputa o utilizado s sobre s de imprim é mais um outras forma de território é muito o se iniciam os estudo parte dos alunos ução por O conceito e 4, quand constr volum ito e sua a partir do utilizado sobre o conce e complediscussão geográfico. cípios. A indissociáveis unidades. ito de espaço grafia são ntes ca do conce cartográfi afia e a Carto volumes e em difere representá-lo, etização os m a Geogr o sem ensino de sso de alfab -aprendizage presente em todosse estudar o espaç de ensino Práticas de se faz 1.2.1 O proce ilidade de processo Yasuko. conjunta há possib INI, Elza s que no abordagem que “não s Acreditamo ação” (PASS ira que essa ), defendem o vazio de inform apresentado de mane grafia são .

Passini (2007 des a espaç mentares, da Carto s, como xto, 2007) entar um das ativida ensino ção autore Conte repres s do os defini Muito e na dimentos não podem do. São Paulo: to das aulas ios e os proce assim como estágio supervisiona , os princíp longo do planejamen e BNCC da ao Geografia cas sor ações didáti pelo profes Nas orient serem utilizados os a s. recurs aluno os como stas para serem propo

Orientações gerais sobre os pressupostos teóricos-pedagógicos da Coleção.

IX

VIII VI

VII

8. Plano de

Volume 3

desenvolvime

nto anual com

entado

Propomos um trabalho o índice e a proposta organ com duas aulas de Geogr afia por seman izada por aulas a para este e bimestres Tópicos volume. No (considerando quadro a um bimestre Conteúdos para cada unidad seguir, apresentamo comentados s Avaliação diagnós e), página a tica, que também página. ambientação Páginas serve de dos

Investigando os conhecimentos

à PNA.

estudantes. Contém

introdução para a abordagens relacionadas

Aula

10 e 11

1e2

Semana

1

-----

Unidade 1 (primeiro bime Comp stre) Competênc etências Gerais da Competênc ias específicas de Educação Básica 1, Ciências Hum 3, 5, ias específicas Tópicos anas para 6, 9 e 10 de Geografia (EF1) 1, Abertura da para o Ensin Conteúdos Unidade o Fundamen2, 5 e 6 comentados 1: Diversidade Página dupla tal 5 e 7 entre as de abertura de Unidad pessoas diferent Página Abertura do capítulo Diferentes modos 1: de ser e viver

As comunidades ribeirinhas

es pessoas e com ilustraçã o contend diferenças, respeito, retratando a diversidade e questões sobre o , direitos e deveres .

Conteúdo sobre rostos de pessoasdiversidade e fotografia com montag , evidenciando em de as diferenças físicas.

Atividade em sala de aula para compar distintos entre ar aspectos comuns os colegas. e

s

Aula

Semana

12 e 13

14

3

15 Construção do conceito de ribeirinh rizar o modo o, contribuindo de vida desses para caractegrupos.

16 indígenas Textos e fotogra distintos grupos fias sobre as diversidades encontradas indígenas.

Geografia no entre 4 dia 17 dia – As comuni a Conteúdo com dades quilombolas texto citado e interpretação sobre as comuni de informações dades quilomb olas.

Os afrodescenden 18 Proposta de tes trabalho com apresentação os principais sobre o modo aspectos dos povos de vida afrodes e Os imigrantes cendentes.

5 19 Texto e imagem locais onde se sobre a influência dos povos instalaram. imigrantes nos Geografia e Arte 20 lher negra na – A mu- Trabalho com sociedade obra negras na socieda de arte que destaca a situação das de. mulheres Hora de fazer 21 – minha história Álbum da Página dupla com história do estudanatividade prática para produção de te. álbum da Vivendo em diferentes 22 e 23 6 locais Fotografias sobre diferentes escolas de vida das pessoas e caracterização em distintos dos modos Brincando eu locais. aprendo Proposta de 24 brincadeira realizad Fogo na montan os alunos vivem ha a em um local - na Tanzânia lateralidade.

-, trabalhando distante de onde também noções de 25 Atividades finais Atividades 7 locais retratad de capítulo que envolve m identificação os em fotogra a distintos grupos fias e os desloca dos mentos necessá para consegu ou adquirirem 4 irem ser atendid rios produtos. os por serviços 26 e 27 8

2

As comunidades

XXVIII

Habilidades

Habilidades EF03GE01 EF03GE02 EF03GE03 EF03GE01 EF03GE02 EF03GE03 EF03GE01 EF03GE02 EF03GE03

EF03GE02 EF03GE03 EF03GE02 EF03GE03 EF03GE02 EF03GE03 EF03GE03

3

EF03GE01 EF03GE03 EF03GE01 EF03GE02 EF03GE03 EF03GE01 EF03GE03 EF03GE03 EF03GE01 EF03GE03

Tópicos tar – Vamos experimen entorno Representando o escolar Vamos lá!

Páginas dos Conteúdos comenta proem grupo para a 69 e 70 proposta de atividade elementos observados Página dupla com dos ação e legendas dução de represent ção 71 no entorno escolar. envolvem autoavalia com atividades que Avaliação formativa participação nos trabalhos escolares. dos e sobre aprendiza

Aula

Semana

37 e 38 19 39 e 40 20

ro bimestre) Unidade 3 (tercei 7 ção Básica 2 e s gerais da Educa as Humanas 2 e 3 Competência Ciênci s específicas de de Geografia 1 e 2 Competência Aula s específicas Páginas Competência

Tópicos

Habilidades

Conteúdos comentados

Páginas

Aula

Semana

Trabalho prático com produção de máscaras a partir de bexigas de festa, visando a reutilização de materiais.

115

Poluição

Definição e explicação dos principais tipos de poluição.

116

EF03GE06 EF03GE07

Brincando eu aprendo Medindo outro tipo de poluição

Proposta de trabalho com recurso digital no qual o aluno poderá 117 medir os níveis de poluição sonora em diferentes locais.

Jornada do saber

Atividade para identificação dos tipos de poluição encontrados nos lugares frequentados pelos alunos.

118

Geografia e Arte

Trabalho com leitura de canção sobre a água doce e a água salgada e seus usos.

119 e 120

Atividades

Atividades de final de capítulo que retomam diferentes tipos de poluição e formas de economizar os recursos naturais.

121 e 122

Para encerrar...

Atividades sobre os recursos naturais usados pelos estudantes e a identificação de sua origem, relação entre matérias-primas e produto final e poluição.

123 e 124

74

EF03GE05 EF03GE08 EF03GE09

Vamos experimentar – Hora do planeta

Página dupla com apresentação do projeto Hora do planeta e proposta de aplicação na escola e em outros espaços.

125 e 126

75 e 76 38

EF03GE08

Vamos lá!

Avaliação formativa com atividades que envolvem autoavaliação 127 sobre aprendizados e participação nos trabalhos escolares.

77 e 78 39

EF03GE05 EF03GE08 EF03GE09 EF03GE10 EF03GE11

Organizando as descobertas

Avaliação final com atividades para avaliação dos conteúdos e habilidades trabalhados no ano letivo.

79 e 80 40

EF03GE01 EF03GE02 EF03GE03 EF03GE04 EF03GE05 EF03GE06 EF03GE07 EF03GE08 EF03GE09 EF03GE10 EF03GE11

Habilidades

Semana

EF03GE04 EF03GE10 EF03GE11

dos Conteúdos comenta 41 um mesmo local 72 e 73 Tópicos com paisagens de 21 análise das Abertura com ilustração , estimulando a 3 - A e diferentes formas de ocupação Abertura da Unidade ocorridas 42 transformações a seguido de 74 paisagem em Geografia de paisagem geográfic ção do conceito escolar.

5 - O Apresenta percepção da paisagem Abertura do Capítulo atividade sobre 75 das paisagens contendo ? naturais s que é paisagem 43 elemento Apresentação dos da exemplos.

Elementos naturais fotografias como 76 paisagem com uma de 22 o de desenho paisagem Atividade com elaboraçã elementos naturais. paisagens conten- 77 s construídos das 44 ção dos elemento s das Apresenta s como exemplos.

Elementos construído do fotografia 78 uma paisagem com o de desenho de paisagens Atividade com elaboraçã ados. elementos transform 45 Cândido 79 em obra do artista paisagem de - As Trabalho com leitura Geografia e Arte 23 Portinari. paisagens de Candido de representação 80 de diferentes formas Portinari 46 Conteúdo com exemplos da fotografia e croqui.

Representações das paisagens, como elementos da paisa- 81 identificação dos paisagem de trabalho para elementos Proposta meio da leitura de fotografias. do Identificando os gem por 47 e 48 24 em grupo com mapa 82 da paisagem proposta de trabalho de elemenação represent Página dupla com com destaque para do bairro da escola, Hora de fazer - Mapa da paisagem.

49 relacionatos antigos e atuais 83 e 84 bairro da escola retomam questões de Capítulo que .

Atividades finais elementos da paisagem das à leitura dos Atividades dos proces- 85 s para explicação 25 texto e fotografia Apresentação de .

Abertura do Capítulo ação das paisagens 50 se sos de transform 6 - As paisagens 86 paisagem por da ações de transform transformam Conteúdo com exemplos paisaTransformação da processos naturais.

87 da paisagem por naturais de transformações gem por fatores Conteúdo com exemplosa ocupação humana. paisada como ação , históricos Transform 51 pessoas que impachistóricos fatores 88 realizadas pelas ios e gem por fatores o uso de maquinár Destaque para atividades no campo, como tam o meio ambiente Paisagens do campo: corte de árvores.

51 pessoas que impacimpactos à natureza 26 89 realizadas pelas e dos a poluição do ar Destaque para atividades na cidade, como tam o meio ambiente Paisagens da cidade: rios. de alfabetizaimpactos à natureza (apoiado na proposta 52 citado pessoas texto 90 pelas realizadas Atividade com a PNA) sobre ações transformação XXXII a dia ção, envolvendo em resistência à Geografia no dia resultam que aem seus trabalhos Resistência às transform das paisagens. ções da paisagem

EF03GE04 EF03GE11 EF03GE04 EF03GE04

71

EF03GE08 36

72

EF03GE04 EF03GE11

9. A aplicação dos temas contemporâneos transversais

EF03GE04 EF03GE06

EF03GE04 EF03GE11 EF03GE04 EF03GE11 EF03GE09

73 37

EF03GE04 128 e 129

Habilidades

EF03GE09

EF03GE04

EF03GE04

lugares. em distintos tradicionais rando as ativicomunidades os da natureza, compa de povos e os e extraíd modos de vida m os diferentes is e outros produtos cultivad como se desloca Reconhecer tos, minera se reproduzem, (EF03GE03) comem, como Identificar alimentes lugares. ), vida (o que (EF03GE05) possibilidades o modo de o em diferen dentre outras dades de trabalh car características sobrete próximo. de materiais, o Identifi o extraçã ambien e ção s no (EF03CI04) rando também s mais comun do solo (planta vida. campo, conside etc.) dos animai car os diferentes usos a agricultura e para a cidade e no na as Identifi para I10) curtos o realizad do solo (EF03C a importância ças entre formas de trabalh e fluência, textos autonomia reconhecendo voz alta, com Identificar diferen tes contextos. em , I11) (EF03H em seguida fia, regras básicas gia nesses diferen samente e, s em tais como ortogra uso da tecnolo e compreender, silencio ação, vírgula e gramaticais, interrog icos Ler de do.

P01) linguíst s ponto adequa (EF35L conhecimento ponto de exclamação, textualidade palair um texto, final, com nível de no caso de Utilizar, ao produz pontuação (ponto for o caso. especialmente (EF35LP07) de palavras, nominal e verbal, o direto, quando sobre a escrita de concordância pontuação do discurs características e esclarecer dúvida identificando enumerações) dicionário para da a. linguísticas, Recorrer ao rísticas do uso variedades fonema-grafem (EF35LP12) em diferentes des linguísticas como caracte icos. s irregulares linguíst textos falados vras com relaçõe es, canções, diversas varieda rejeitando preconceitos Ouvir gravaçõ da fala e respeitando as culturas locais, ensão global.

(EF35LP11) e digital tes rurais e s sonora diferen BNCC ou da strando compre regionais, urbana tes grupos regionais , corporal, visual, Habilidades do texto, demon Libras, e escrita) expressar e partilhar inforlíngua por diferen car a ideia central otora, como se imento Identifi ou visual-m ática e científica, para levem ao entend (EF35LP03) – verbal (oral matem ir sentidos que tes linguagens ens artística, os e produz pontos de 4. Utilizar diferen imentos das linguag em diferentes context ideias, er da conhec r e defend o as Gerais –, bem como ncias, ideias e sentimentos Competênci formular, negocia biental e o consum BNCC confiáveis, para a consciência socioam de si mesmo, dos mações, experiê ções os, o e informa fatos, dados os direitos humanético em relação ao cuidad mútuo. com base em to e promovam posicionamen 7. Argumentar comuns que respeitem s e global, com vista e decisõe âmbito local, regional humanos, em am os direitos responsável outro e promov o criticamente frente planeta. respeitem o outros e do de vista que l e global, atuand defender pontos em âmbito local, regiona agens para ens Lingu sável as específi- 4. Utilizar diferentes linguag e o consumo respon Competênci gias para propor socioambiental porâneo. de suas tecnolo o. cas da BNCC a consciência da ciência e do mundo contem s e culturais mundo do trabalh er ideias e pona questões s relativos ao s, socioambientai Natureza r e defend Ciências da ões e implicações política porâneo, incluindo aquele confiáveis e negocia acolhendo e valorizando ções 4. Avaliar aplicaçdesafios do mundo contem evidências e informa o a si próprio e ao outro, dados, aos recorrennatureza. alternativas com base em biental e o respeit e determinação, de qualquer argumentos a consciência socioam ade, resiliência preconceitos e socioambien5. Construir am que promov e de grupos sociais, sem responsabilidade, flexibilid s científico-tecnológicas os. tos de vista os mia, áveis e solidári , autono de indivídu s frente a questõe a diversidade coletivamente com respeito a para tomar decisõe éticos, democráticos, sustent e Naturez aprincípios 8. Agir pessoal Ciências da ndo a curiosid , com base em imentos das de, exercita do aos conhec da saúde individual e coletiva a participar a e na socieda o na naturez social e cultural, de modo human tais e a respeito ser l, do nas nção espacia ideias e opiCiências Huma rar e explicar a interveuam para a transformação r e defender compa para negocia ndo a responsabilidade 3. Identificar, ideias e ações que contrib s Humanas, do a. da vida social. s das Ciência biental, exercita de e propon das dinâmicas base nos conhecimento e a consciência socioam justa, democrática e inclusiv de efetivamente os com ntos, socieda human argume am os direitos e a construção de uma 6. Construir em e promov comum niões que respeit voltados para o bem nismo e o protago quilom-

Habilidades

Hora de fazer - Criando máscaras com bexigas

EF03GE06

EF03GE08 EF03GE09

MEIO AMBIENTE

Volume 3: Tema Meio ambiente As questões ambientais permeiam todos os momentos da vida e os espaços nos quais os alunos vivem. A cada ação que realizamos, o meio ambiente está envolvido, de modo direto ou indireto – seja por meio de um simples consumo de alimentos ou pela extração de grandes volumes de recursos naturais (especialmente a água), os quais utilizamos em nossas moradias, nos deslocamentos, na escola, nos parques etc. O tema é foco deste volume, porém destacamos que ele pode ser encontrado em diferentes pontos ao longo de toda a coleção, e o professor pode eleger a pertinência do aprofundamento em cada momento considerando os objetivos escolares e o contexto local.

EF03GE04 EF03GE04 EF03GE10 EF03GE11 EF03GE04 EF03GE11 EF03GE04 EF03GE11

da BNCC

nas e nhos, indíge vida, em como os ribeiri modos de ntes no país, nstrando que seus ue que os nidades existe nte. Expliq eza, demo ntes comu meio ambie que essas 9.1 Prática s com a natur das difere mínimos ao é fundamental para 1, ao tratar o desses grupo os, com impactos também limpos Na Unidade da pesca, car a relaçã dos recurs e mantê-los que, além ssante desta s grupos sustentável ntos dos rios, nidade quilombola, omia desse alime bolas, é intere m uma extração auton seus da de o a pesca da comu perda senta extraem parte significa a o exemplo geral, repre o, considerand ano, mas por exemplo, por exemplo, O mesmo ocorre com Nesse sentid esse s. solos, nhos, para século dos . ribeiri há previstas es sobrevivam tência. A degradação vida que realizam de Geografia de comunidad de subsis habilidades do modo ltura o pelas agricu tençã nte some vive da a manu passa não dificultaria o trabalho e, portanto, caça), a casos s (e em algun

Transdisciplinaridade Etapa/ano

EF03GE11

EF1 – 3º ano

Tema contemporâneo Componente

Geografia, Ciências, Língua Portuguesa

Unidade temática

EF03GE11

Meio ambiente

Objetos de conhecimento

Natureza, ambientes e qualidade de vida Produção, circulação e consumo Impactos das atividades humanas

EF03GE04 XXXIII

XXXI

XXXIV

XXX

Apresentação de como os temas contemporâneos transversais de cada volume estão contemplados e como podem ser trabalhados ao longo de cada ano.

lho

r o traba aplil, logo após a aulas para inicia iais do materia de roteiros de e páginas s aulas sequenc s de aplicação para as primeira que, cujas semana es de roteiros . Salientamos apresentadas), tamos sugestõ ões já foram os deste manual ões podem A seguir, apresen (cujas orientaç quadro de conteúd e que mais orientaç es diagnósticas encontradas no s em sala de aula, cação das avaliaçõ do Estudante podem ser te, incluindo ativiLivro Livro do Estudan ões para os trabalho o ao nha adas orientaç das acompa relacion parte Professor que há apenas uma do Manual do neste espaço, avaliações. em todas as páginas e conteúdos referentes às XXXV ser encontradas es extras tórias, atividad dades prepara

10. Sugestões

Sobre a Unidade Habilidades E F 0 3 G E 0 1 Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

1

UNIDADE

Para começar...

Diversidade entre as pessoas

E F 0 3 G E 0 2 Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

Ao explorar a imagem de abertura da Unidade, converse com os alunos sobre os diferentes grupos de pessoas e seus modos de vida, chamando a atenção para o fato de que elas podem realizar uma mesma atividade, porém de modos diversos. Enfatize que, a despeito de todas as diferenças aparentes, somos todos seres humanos e merecemos respeito.

E F 0 3 G E 0 3 Reconhecer os diferentes modos de vida das populações tradicionais em distintos lugares.

Competências específicas de Geografia 5 Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.

7 Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

Objetivos • Conhecer os modos de ser e de viver em diferentes comunidades e em diferentes lugares.

• Relacionar a obtenção dos direitos dos diversos grupos à cidadania.

• Aprender sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

12

Para começar...

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS VIDA FAMILIAR E SOCIAL DIVERSIDADE CULTURAL

1. No lugar onde você vive, as pessoas são parecidas? Elas vivem de modos semelhantes ou diferentes? Resposta pessoal.

Nesta Unidade, você vai aprender um pouco sobre:

2. O que é respeitar o outro? Por que é importante respeitar as pessoas? Resposta pessoal.

· As diferentes comunidades e seus modos de ser e de viver

3. Você conhece seus direitos e seus deveres? Cite dois direitos e dois deveres que você tem.

· A importância de diferentes culturas na construção social · O exercício pleno da cidadania com seus direitos e deveres

Resposta pessoal.

Anotações

Roteiro sugerido de aulas Parte do livro

Temas

Previsão de aula

Unidade 1: Diversidade entre as pessoas Capítulo 1: Diferentes modos de ser e viver

Comunidades ribeirinhas, indígenas, afrodescendentes, europeus 6 aulas e seus descendentes.

Capítulo 2 - Respeito às diferenças

As diferenças entre as pessoas e a importância do respeito às diferenças

Vamos lá

Avaliação formativa

Total de aulas

Sobre o Capítu

lo

Converse com EDUCAÇÃO EM DIREITOS os alunos sobre os HUMANOS VIDA FAMILIAR diferentes modos E SOCIAL de vida das pesDIVERSIDADE CULTURAL soas no lugar onde vivem, tomando exemplos de grupos comuns a esse espaço. Destaque a importância da valorização e do respeito às diferenças para a vida em sociedade, tratando dos direitos e dos deveres de todos.

10 aulas 2 aulas 18 aulas

13

Habilidades EF

03GE01 Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência seja na cidade, seja no campo. , EF03GE02 Identificar, em lugares de vivência, marcasseus contribuição cultural e econôm de de grupos de ica diferentes origens.

EF03GE03 Reconhecer diferentes os modos de vida das populações tradicionais em distintos lugares.

1

CAPÍTULO

Diferentes modos de ser e de viver

1. Resposta pessoal. Professor, montagem fotográfica, converse com os alunos indicando

sobre os atributos Observe o devem conviver pacificamente, que, apesar das diferenças físicos das pessoas mosaico de estimulando físicas, todas na a liberdade e fotografias o respeito aos são seres humanos e a seguir. direitos de

Objetivos

cada uma.

UTTERSTOCK

Para todo início de Coleção é apresentada um roteiro para aplicação das aulas iniciais de cada ano.

ANNASUNNY24/SHUTTERSTOCK

em pode seguir agricultura, a abordagdas pessoas por às atividades de ncia para a vida que concerne a EF03CI04. No ndo sua importâ , especialmente uso do solo, destaca com também de Ciências de EF03CI10, que trata do pode ser iniciado transdisciplinar baseada na habilida es humanas. bilidade que os, e o trabalho sobre a responsa novos contorn meio dessas atividad do que reflitam ambiente abrange voz alta do texto permitin , em meio do leitura o tema ao lixo espacial nda-se a a qual Na Unidade 2, postura com relação ente do local. Recome a EF35LP01, com s sobre a nossa independentem 1, do esa, especialmente questionamento e descartamos, Língua Portugu habilidade EF03HI1 que produzimos habilidades de se aproximar da em relação temos acerca do trabalhando também É possível também ano desta coleção) saber, 2º alunos. do no da do dos sal já trabalha pela ampliação compreensão da seção Jornada ia (tema transver a fluência e a impactos, como pessoas pela redução dos você poderá avaliar a questão da tecnolog desenvolvida pelas quesresponsável tanto História, trazendo a tecnologia é às componente de que ela pode ser compreender que amento que darão seção e, demonstrando alunos poderão na veis pelo direcion ao meio ambient essa reflexão, os que são responsá o material presente . natureza. Com os humanos é habilidades, com nesse trabalho degradação à – e, desse modo, seguindo as mesmas sobre a intenção do artista delas próprias entado, serviço a ente complem meio está e ser ao tema do refletindo coletivam O trabalho pode – o destaque de Vik Muniz e tões ambientais. ocorridas nelas s com a paisadestacando a obra e as transformações . É interessante que os trabalho diversos – ora Geografia e Arte, as paisagens pessoas e, de modos tem como foco realizadas pelas A Unidade 3 tal sempre present s e, também, de História. transformações questão ambien relacionado às de Ciência contenham a ental tanto ambiente está Geografia, ora vivem os alunos (EF35LP07), fundam promovam indicadas) de onde (já des textual lugares o gem dos o de habilida a de produçã coletivos que desenvolviment ção de textos esa, destacamos apoiando-se no para a elabora Língua Portugu habilidades de paisagens como Em relação às elementos das uma vez que o/explicação dos na Unidade 4, r tais locais. para a descriçã a ser realizado a. Ao estimula as condições ambien próxima do trabalho nos cuidados com a naturez reflexões sobre e 3 é bastante recursos naturais usos) e para a Unidad (no caso, dos naturais (e seus ção Essa abordagem seu significado s nos recursos esa. A constru r coletivamente estão pautado de Língua Portugu – articula os temas centrais palavras no dicionário e produzi de EF35LP12 o tema do solo habilida a do com ensão da e o trabalho camente abordan os alunos a buscar indo para a compre renováveis), realiza-scom o quebra-cabeças – especifi Geografia, contribu renováveis e não de trabalho 09 o a EF03GE bem como dos conceitos, de Ciências quanto planeta. s por esses grupos, de EF03CI10 no ção dos recurso nção da vida tanto a habilida de Ciências e ndo a explora solo para a manute ndo habilidades a natureza, destaca importância do comunidade (resgata EF35LP03, que busca estimuquilombolas com a a relação dos e 1 sobre essa O texto sobre dos na Unidad esa, especialmente informações.

Língua Portugu pontos já trabalha s sobre essas habilidades de além de retomar o em resposta se aproxima de Portuguesa, especial e sua aplicaçã des de Língua de Geografia), também ideias centrais do texto do com habilida ções em recursos das conecta ensão informa e está os os lar a compre fia e Arte ação de element , permitindo que o na seção Geogra 01) e à identific de modo coletivo O trabalho realizad compreensão textual (EF35LP seja realizado adas à ante que o trabalho de compreensão deles. ento mente as relacion 11). É interess avaliar o nível como um fecham canção (EF35LP a servir possível como seja pode e que áudio, e exemplo, é possível bastante aberto tilhem suas ideias da escola, por do Planeta, é habilialunos compar projeto Hora o, na área externa te (retomando que trata do te. No dia propost em relação ao meio ambien O trabalho final, des de Língua ao meio ambien aprenderam s relacionados (trabalhando habilida vivem podem tes sobre o que para os trabalho um texto coletivo no lugar onde a com os estudan produção) de as pelas pessoas realizar uma converse Ciências), fazer a leitura (ou es atividades realizadHistória, entre outras). fia como diferent dades de Geogra des de o tema, e avaliar lvendo habilida Portuguesa) sobre (neste caso, desenvo te ambien impactar o meio

ONEINCHPUNCH/SH

Sugestão de roteiro de aulas para subsidiar o planejamento e aplicação do livro ao longo do ano letivo

ROMAN SAMBORSKYI;

XXIX

• Conhecer os diferentes modos de ser e de viver dades ribeirinh das comunias, indígen as e quilombolas.

• Diferenciar os modos de viver no campo e na cidade.

Demonstre a importâ da prática 1 Que mensage ncia do respeito m você acha no cotidiano escolar, que essa montage Após refletir de m transmite sobre a montag alunos constru modo que os ? semelhantes em, você poderá em am a noção notar que espaço coletivo são mais parecidoalguns aspectos e diferent de as pessoas es em outros. s com você são opiniões alheias,, de respeito às semelhanças e outros, nem Há amigos e diferenças, que ao direito todas as pessoas tanto. Independenteme devem ser fala em sala de respeitadas. de aula etc. nte das assim como todas as diferenç 2 Circule Esse conteúd de vermelh as o o as semelha na coleção (recomejá foi trabalhado nças que podem • Cor de pele existir entre o que os alunos ndamos avaliar as pessoas.

• Altura • Peso já sabem antes de iniciar o • Cor do • Cor dos 3 Circule trabalho) e, cabelo olhos de verde as a partir de agora, será diferenças que podem • Olhos castanho retomado e existir entre fundado, de apros as pessoas. modo que • Olhos azuis • Cabelo os alunos comprido extrapolem as características • Cabelo • Pessoas curto mais altas das pessoas físicas 14 (retomadas • Pessoas na página) mais baixas para os modos de ser e de trabalhados viver, nas páginas seguintes.

PNA A atividade proposta visa contribu Atividade sugeri ir para o da desenvolvimento de aspecto Leia o poema s relacionados ao a seguir em aos alunos Plano Naciona sala de aula que e Alfabetização l de versos, dizendo expliquem o que compre estimule a produção textual, (PNA). enderam e do que gostam solicitando particip escrever os de acordo versos com o ritmo em inventando outros do outro, além e a falar cada um na do poema. sua vez, a fim de estimula Oriente-os r o trabalho de a com a fluência construir o respeito à fala em leitura textual.

14

O Livro do Estudante é reproduzido na íntegra, em tamanho reduzido. Na lateral e na parte inferior de cada página há orientações para o encaminhamento dos conteúdos, informações sobre a relação deles com a BNCC e a PNA, atividades complementares e sugestões de recurso didático. Esse é o chamado Manual em U.

Sumário 1. Orientações gerais ....................................................................................VI 1.1 Política Nacional de Alfabetização (PNA) ................................................................ VII 1.2 Categorias de análise em Geografia ....................................................................... VIII 1.2.1. O processo de alfabetização cartográfica ............................................................ VIII

2. A prática docente.......................................................................................X 2.1 Interdisciplinaridade ................................................................................................. XII

3. Avaliações .............................................................................................. XIII 3.1 A avaliação no processo de ensino-aprendizagem ................................................ XIII 3.2 Tipos de avaliação .................................................................................................... XIV 3.3 Interpretação das avaliações de entrada e orientações gerais sobre a conclusão das unidades .................................................................................... XIV

4. Temas contemporâneos transversais .................................................... XV 5. A Base Nacional Comum Curricular ...................................................... XVI 5.1 Quadros de competências e de habilidade ............................................................ XVI

6. Apresentação dos recursos didáticos da coleção .............................. XXIII 6.1. Seções gerais da coleção....................................................................................... XXIII 6.2. Outros recursos .....................................................................................................XXIV 6.3. Recursos do Manual do Professor específico ......................................................XXVI 6.4 Visão geral dos conteúdos ....................................................................................XXVI

7. Organização didática da Coleção.......................................................XXVII 8. Plano de desenvolvimento anual comentado .................................XXVIII 9. A aplicação dos temas contemporâneos transversais ....................XXXIII 9.1 Prática................................................................................................................... XXXIV

10. Sugestões de roteiros de aulas para iniciar o trabalho .................XXXV 11. Textos de aprofundamento aos professores .................................XXXVI 12. Referências ..........................................................................................XLII

1. Orientações gerais da coleção O ensino de Geografia deve possibilitar aos alunos a compreensão de diferentes situações de seu cotidiano, de maneira que esse conhecimento seja significativo em suas leituras de mundo, no desenvolvimento de um pensamento criativo e crítico e em sua formação cidadã. Para os anos iniciais do Ensino Fundamental I, abordar as vivências e as experiências dos alunos e daqueles que estão em seu entorno é fundamental para esse trabalho, em um processo cada vez mais articulado com outras ciências e associado às propostas vinculadas à Política Nacional de Alfabetização – cujo documento base, publicado pelo Ministério da Educação em 2019, prevê o esforço para aumentar a qualidade dos níveis de alfabetização em crianças de todo o Brasil.

A partir da década de 2010, tiveram início as articulações para a elaboração de novas diretrizes curriculares para a Educação Básica. Em 2014, foi instituído o Plano Nacional de Educação (PNE), composto de 20 metas para melhorar a qualidade da Educação Básica, sendo que quatro delas tratam da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). No ano seguinte, teve início a elaboração da BNCC. Pensando nesse contexto, a proposta metodológica do material busca desenvolver, para a faixa escolar em questão, o processo de ensino-aprendizagem com uma atitude socioconstrutivista, porque entendemos que o processo de conhecimento é uma interação que envolve o aluno, o professor e o saber geográfico. A sintonia entre eles é o que permite a construção dos conceitos.

Esta obra apresenta-se alinhada com a Base Nacional Comum Curricular brasileira, organizada a partir do olhar sobre as competências a serem desenvolvidas pelos estudantes. De acordo com essa base: (...) desde as décadas finais do século XX e ao longo deste início do século XXI, o foco no desenvolvimento de competências tem orientado a maioria dos Estados e Municípios brasileiros e diferentes países na construção de seus currículo. É esse também o enfoque adotado nas avaliações internacionais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que coordena o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, na sigla em inglês), que instituiu o Laboratório Latino-americano de Avaliação da Qualidade da Educação para a América Latina (LLECE, na sigla em espanhol).

Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências.

Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 13. Disponível em: http:// basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 ago. 2021.

Ainda de acordo com esse documento: A sociedade contemporânea impõe um olhar inovador e inclusivo a questões centrais do processo educativo: o que aprender, para que aprender, como ensinar, como promover redes de aprendizagem colaborativa e como avaliar o aprendizado.

No novo cenário mundial, reconhecer-se em seu contexto histórico e cultural, comunicar-se, ser criativo, analítico-crítico, participativo, aberto ao novo, colaborativo, resiliente, produtivo e responsável requer muito mais do que o acúmulo de informações. Requer o desenvolvimento de competências para aprender a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais disponível, atuar com discernimento e responsabilidade nos contextos das culturas digitais, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções, conviver e aprender com as diferenças e as diversidades. [...]

Além disso, a escola, como espaço de aprendizagem e de democracia inclusiva, deve se fortalecer na prática coercitiva de não discriminação, não preconceito e respeito às diferenças e diversidades.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 14. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 ago. 2021.

VI

1.1 Política Nacional de Alfabetização (PNA) Os desafios da redução dos níveis de analfabetismo no Brasil ainda são complexos e variáveis, de acordo com cada região do país. De modo geral, em regiões com menor acesso das pessoas às escolas e maior demanda precoce de trabalho entre os jovens, menor são os resultados obtidos nos exames de proficiência realizados por estes.

Há diversos outros motivos que compõem esse quadro. Porém, na maioria dos casos, um caminho mais direcionado ao processo de alfabetização, preocupação da Política Nacional de Alfabetização, nos indica a possibilidade de redução desse problema. De acordo com o documento de mesmo nome, que orienta os rumos dos trabalhos de alfabetização no Brasil, a busca pela melhoria deve ocorrer no campo da ciência cognitiva da leitura.

Na atualidade, de acordo com os dados divulgados na PNA: Segundo os resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), de 2016, 54,73% de mais de 2 milhões de alunos concluintes do 3o ano do ensino fundamental apresentaram desempenho insuficiente no exame de proficiência em leitura.

Desse total, cerca de 450 mil alunos foram classificados no nível 1 da escala de proficiência, o que significa que são incapazes de localizar informação explícita em textos simples de até cinco linhas e de identificar a finalidade de textos como convites, cartazes, receitas e bilhetes.

Em escrita, 33,95% estavam em níveis insuficientes (1, 2 ou 3). Embora o número não seja tão alto em comparação com leitura, percebe-se a gravidade do problema diante da descrição desses níveis: aproximadamente 680 mil alunos de cerca de 8 anos estão nos níveis 1 e 2, o que quer dizer que não conseguem escrever “palavras alfabeticamente” ou as escrevem com desvios ortográficos. Quanto à escrita de textos, ou produzem textos ilegíveis, ou são absolutamente incapazes de escrever um texto curto.

Observando ainda os dados da ANA, 54,46% dos estudantes tiveram desempenho abaixo do adequado em matemática, o que significa que não eram capazes, por exemplo, de calcular adição de duas parcelas com reagrupamento, nem de associar o valor monetário de um conjunto de moedas ao valor de uma cédula.

A comparação dos resultados das edições de 2014 e de 2016 revela uma estagnação no desempenho dos alunos (INEP, 2018a). Além disso, percebe-se que a situação está muito distante daquela estabelecida pela meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE), a saber, alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3o ano do ensino fundamental.

Quando a criança chega ao final do 3o ano do ensino fundamental sem saber ler, ou lendo precariamente, como é o caso de mais da metade dos alunos brasileiros, sua trajetória escolar fica comprometida. Isso se reflete em altas taxas de reprovação, distorção idade-série, abandono e evasão. Segundo o Censo Escolar de 2018, no 3o ano a taxa de reprovação foi de 9,4%, e a de distorção idade-série foi de 12,6%, com aumento significativo nos anos seguintes. No 7o ano, mais de 810 mil alunos matriculados nas redes federal, estadual e municipal estavam com dois anos ou mais de atraso escolar.

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. Brasília : MEC, SEALF, 2019. p. 10.

Estimular o desenvolvimento pleno da leitura e escrita abre portas para o desenvolvimento de outras competências e habilidades nos jovens. Nesse contexto, o combate ao analfabetismo funcional deve estar no foco dos trabalhos dos profissionais dentro das escolas. Ler e escrever em níveis adequados, portanto, permite a progressão dos alunos para outros processos cognitivos.

Além do desenvolvimento da leitura e da escrita de modo autônomo, o documento destaca a importância de desenvolver a capacidade de compreender textos, um objetivo posterior (e complementar) ao trabalho de alfabetização, o qual permitirá que o indivíduo transmita e receba informações com clareza, autonomia e consiga ampliar seus conhecimentos por meio da leitura e de outras formas de comunicação, abrindo portas para novos aprendizados.

A proposta não se limita ao espaço escolar e destaca a importância da prática de leitura e de trabalhos de escrita no ambiente familiar (como ler histórias em conjunto ou mesmo ler em voz alta), buscando, além de promover o desenvolvimento das habilidades já indicadas, estimular o hábito da leitura e do estudo fora do período das aulas, em uma postura que vislumbra um modo de vida no qual a pessoa goste de ler, de aprender e de buscar novos conhecimentos.

Nesse documento, também é encontrada a questão da numeracia e da matemática básica, cujo desenvolvimento das habilidades está associado ao de leitura e de escrita. O raciocínio lógico-matemático, além de fundamental para os desafios dos jovens deste século, também funciona como motor de consolidação dos trabalhos de leitura, de escrita e de interpretação de textos.

VII

Observando ainda os dados da ANA, 54,46% dos estudantes tiveram desempenho abaixo do adequado em Matemática, o que significa que não eram capazes, por exemplo, de calcular adição de duas parcelas com reagrupamento, nem de associar o valor monetário de um conjunto de moedas ao valor de uma cédula.

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. Brasília : MEC, SEALF, 2019. p. 10.

Nesse sentido, os materiais produzidos em outros componentes curriculares, como o das Ciências Humanas, no qual a Geografia se encontra, estão atrelados a esses processos, apresentando, em diferentes momentos e propostas, trabalhos conjuntos que estimulam a complementação do desenvolvimento da alfabetização e de compreensão lógico-matemática.

Neste material, destacamos os pontos em que abordagens desse tipo são possíveis (com orientações e textos de apoio), porém, temos ciência de que o professor, com suas habilidades multidisciplinares e o conhecimento da realidade local, encontrará outros pontos possíveis de articulação, ampliando ainda mais os conteúdos apresentados na obra.

1.2 Categorias de análise em Geografia A seguir, apresentamos algumas categorias de análise geográficas que embasam a coleção.

A Geografia, como uma ciência, busca compreender de maneira integrada as relações entre a natureza e a sociedade, componentes indissociáveis do espaço geográfico. Muitos geógrafos buscam conceituar o espaço geográfico como espaço social em permanente transformação.

Nesta coleção, adotamos o esforço de Milton Santos (2002) em explicitar esse conceito. De acordo com o autor: “O espaço que nos interessa é o espaço humano ou o espaço social, que contém ou é contido por todos esses múltiplos do espaço. Estes são o objeto de disciplinas particulares, como a semiótica, a escultura, a pintura, o urbanismo, a física, a astronomia etc., que os definem de uma forma particular.”

Em Geografia, é pela formação do conceito de lugar que os alunos estabelecem as primeiras referências com o espaço: as relações com a moradia, a escola, a rua, o bairro, ou seja, com os espaços em que se concretizam as experiências. Esse é o foco inicial dos estudos em Geografia na Educação Básica apresentado nesta coleção.

Em relação ao termo paisagem, também nos pautamos de acordo com Milton Santos (1994, p. 61): “Tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de volumes, mas também de cores, movimentos, odores, sons etc.”.

Para a Geografia, a discussão do conceito de região acompanha a evolução teórico-metodológica da ciência geográfica e envolve variáveis naturais e sociais. No entanto, podemos dizer que a região pode ser entendida como um conjunto de elementos próximos, que apresentam certas características naturais e histórico-sociais semelhantes. É preciso olhar o conceito de território considerando duas dimensões: a material e a imaterial. A dimensão material refere-se à área territorial – sua extensão e suas fronteiras – e às paisagens que contém. Já a dimensão imaterial corresponde às estratégias dos sujeitos para a construção de um território, às suas ações e representações espaciais, à disputa de forças com outros sujeitos, às ideologias, aos seus posicionamentos políticos, às suas manifestações e outras formas de imprimir identidade e poder.

O conceito de território é muito utilizado nas áreas de Geografia política e de Geopolítica. Na coleção, ele passa a ser utilizado a partir do volume 4, quando se iniciam os estudos sobre o Brasil e sua divisão administrativa até o nível dos municípios. A discussão sobre o conceito e sua construção por parte dos alunos é mais um importante passo para a formação do conceito de espaço geográfico.

1.2.1 O processo de alfabetização cartográfica Acreditamos que no processo de ensino-aprendizagem a Geografia e a Cartografia são indissociáveis e complementares, de maneira que essa abordagem conjunta se faz presente em todos os volumes e em diferentes unidades.

Muitos autores, como Passini (2007), defendem que “não há possibilidade de se estudar o espaço sem representá-lo, assim como não podemos representar um espaço vazio de informação” (PASSINI, Elza Yasuko. Práticas de ensino de Geografia e estágio supervisionado. São Paulo: Contexto, 2007).

Nas orientações didáticas da BNCC, os princípios e os procedimentos do ensino da Cartografia são apresentados como recursos a serem utilizados pelo professor ao longo do planejamento das aulas e na definição das atividades a serem propostas para os alunos.

VIII

Portanto, a forte integração entre Geografia e Cartografia exige um trabalho permanente do professor no sentido de desenvolver no aluno os papéis de mapeador e de leitor de mapas, por meio da alfabetização cartográfica que tem sido tema de inúmeros trabalhos acadêmicos, tamanha sua importância na formação dos alunos.

Alfabetização cartográfica: a construção do conceito de visão vertical e formação de professores […] A Geografia a ser ensinada nas séries iniciais deve partir da construção de conceitos, tomando como referência o local de vivência da criança: rua, bairro, cidade. Dar preferência ao registro de observação por meio do desenho, para estimulá-la nos princípios da representação cartográfica.

Assim, o professor deve considerar que representar um lugar por meio do desenho exige uma organização mental adequada. Esta será exercitada com a construção gráfica que dará início à alfabetização cartográfica. [...] À medida que a criança consegue ler uma representação cartográfica (mapa) do lugar da sua vivência, estará desenvolvendo as noções do espaço que ela ajudou a produzir como parte do grupo social local.

Isso se verifica porque a linguagem cartográfica, compreendida durante o processo da alfabetização cartográfica, envolve o desenvolvimento das relações espaciais topológicas, projetivas e euclidianas, necessárias e fundamentais para a compreensão da representação gráfica. As relações topológicas são entendidas com reconhecimento das relações de lateralidade (ao lado, atrás, em frente) e noções de direção, enfim, noções espaciais que têm como referência o corpo da criança; e as relações projetivas consideram a compreensão da perspectiva, assim como a explicação das relações euclidianas pelas medidas e distâncias.

Nesse sentido, o processo da alfabetização cartográfica envolve a compreensão e a construção dos seguintes conceitos: visão vertical e oblíqua; lateralidade e orientação; proporção e noções de escala e legenda. A construção dos conceitos de visão vertical e visão oblíqua facilitará a transposição de imagem tridimensional para bidimensional; a lateralidade será trabalhada no sentido de desenvolver noções de orientação favorecendo a localização; a compreensão da proporção ajudará a desenvolver as noções de escala; e finalmente a legenda, com a função de, por meio de símbolos, representar objetos, fenômenos e lugares destacados no mapa, devendo, por essa razão, ser clara e objetiva, no sentido de facilitar a leitura do mapa.

ROMANO, Sonia Maria Munhóes. Alfabetização cartográfica: a construção do conceito de visão vertical e formação de professores. In: CASTELAR, Sonia (Org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. São Paulo: Contexto, 2010. p. 157-158.

Ler o mundo faz parte de um processo que tem início nos primeiros anos da escola básica e não deve ser interrompido.

Ler o mundo e intervir nele é fundamental para a formação do cidadão. Sobre isso, leia o fragmento de Helena Copetti Callai: Consideramos que a leitura do mundo é fundamental para que todos nós, que vivemos em sociedade, possamos exercitar nossa cidadania.

Queremos tratar aqui sobre qual a possibilidade de aprender a ler, aprendendo a ler o mundo; e escrever, aprendendo a escrever o mundo. Para tanto, buscamos refletir sobre o papel da geografia na escola, em especial no ensino fundamental, no momento do processo de alfabetização.

Uma forma de fazer a leitura do mundo é por meio da leitura do espaço, o qual traz em si todas as marcas da vida dos homens. Desse modo, ler o mundo vai muito além da leitura cartográfica, cujas representações refletem as realidades territoriais, por vezes distorcidas por conta das projeções cartográficas adotadas. Fazer a leitura do mundo não é fazer uma leitura apenas do mapa, ou pelo mapa, embora ele seja muito importante. É fazer a leitura do mundo da vida, construído cotidianamente e que expressa tanto as nossas utopias como os limites que nos são postos, sejam eles do âmbito da natureza, sejam do âmbito da sociedade (culturais, políticos, econômicos).

Ler o mundo da vida, ler o espaço e compreender que as paisagens que podemos ver são resultado da vida em sociedade, dos homens na busca da sua sobrevivência e da satisfação das suas necessidades. Em linhas gerais, esse é o papel da geografia na escola. Refletir sobre as possibilidades que representa, no processo de alfabetização, o ensino de geografia, passa a ser importante para quem quer pensar, entender e propor a geografia como um componente curricular significativo. Presente em toda a educação básica, mais do que a definição dos conteúdos com que trabalha, é fundamental que se tenha clareza do que se pretende com o ensino de geografia, de quais objetivos lhe cabem.

Tendo em vista que as reordenações da educação básica (no quadro das políticas públicas para a educação) consideram aspectos significativos de várias ciências, traduzidos em componentes curriculares absorvidos na complexidade da aula de forma integrada, na busca de um objetivo que é o primeiro – aprender a ler e a escrever; considerando também o que efetivamente acontece na sala de aula, realidade que se conhece intermédio de várias publicações, pesquisas, diagnósticos e inclusive da observação direta, particularmente por conta de uma pesquisa realizada (“O ensino de estudos sociais na pré-escola e nas séries iniciais”); levando em conta ainda os avanços da geografia como ciência e sua história como disciplina escolar, buscamos vislumbrar o que é possível fazer com esse componente curricular nos anos iniciais da escolaridade. E isso nos remete a uma questão que poderia ensejar definir o papel da geografia nessa etapa da educação básica.

CALLAI, Helena Copetti. Aprendendo a ler o mundo: a geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Cadernos Cedes, Campinas, v. 25, n.

66, p. 228-229, maio/ago. 2005. Disponível em: www.scielo.br/pdf/ccedes/v25n66/a06v2566.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

IX

2. A prática docente Ser professor é desenvolver um trabalho ao mesmo tempo exigente e gratificante. É participar de um grupo especial de pessoas que, além de mediar saberes e conhecimentos e valorizar as competências dos alunos, ainda tem a possibilidade de participar de um processo educativo que visa à construção de uma sociedade mais justa, com cidadãos atuantes e protagonistas.

Até algum tempo atrás, a imagem do professor era sempre a de um profissional solitário à frente de um grupo de crianças ou jovens. Hoje esta imagem tende a ser superada, pois cada vez mais se entende que o trabalho docente é um trabalho de equipe. O professor faz parte de um coletivo de trabalho pedagógico e administrativo que deve atuar a fim de tornar a escola um local propício às trocas de conhecimentos e, em última instância, à construção de conhecimentos e habilidades.

Neste trabalho construtivo, os alunos devem se sentir acompanhados em todas as atividades.

Ao produzir esta Coleção, julgamos que o trabalho do professor é colocar em prática os projetos pedagógicos, sejam eles voltados ao ensino da Geografia, sejam interdisciplinares, contribuindo desta forma para o processo de desenvolvimento e emancipação dos alunos.

Selecionamos um texto do sociólogo suíço Philippe Perrenoud que destaca as dez “famílias” de competências do professor no século XXI.

Dez novas competências para uma nova profissão É preciso reconhecer que os professores não possuem apenas saberes, mas também competências profissionais que não se reduzem ao domínio dos conteúdos a serem ensinados, e aceitar a ideia de que a evolução exige que todos os professores possuam competências antes reservadas aos inovadores ou àqueles que precisavam lidar com públicos difíceis.

Existe hoje um referencial que identifica cerca de 50 competências cruciais na profissão de educador. Algumas delas são novas ou adquiriram uma crescente importância nos dias de hoje em função das transformações dos sistemas educativos, bem como da profissão e das condições de trabalho dos professores.

Essas competências dividem-se em 10 grandes “famílias”: 1. Organizar e estimular situações de aprendizagem.

2. Gerar a progressão das aprendizagens.

3. Conceber e fazer com que os dispositivos de diferenciação evoluam.

4. Envolver os alunos em suas aprendizagens e no trabalho.

5. Trabalhar em equipe. 6. Participar da gestão da escola.

7. Informar e envolver os pais. 8. Utilizar as novas tecnologias.

9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão.

10. Gerar sua própria formação contínua. Será que essas competências são realmente “novas”? Elas definem a “nova profissão”, esboçada por Meirieu (1990) há mais de 10 anos? Representam uma ruptura ou são “eternas” no seio da profissão de educador?

Em algumas profissões que dependem totalmente das tecnologias, a renovação das competências é evidente. No entanto, isto não acontece na educação escolar: nem o vídeo, nem o computador, nem a multimídia, até hoje, fizeram com que a profissão de professor mudasse. Desse ponto de vista, a aparente continuidade provoca a ruptura. Se surgissem novas competências, não seria para responder a novas possibilidades técnicas, mas devido à transformação da visão ou das condições de exercício da profissão.

As representações e as novas práticas pedagógicas desenvolvem-se de forma progressiva. Em primeiro lugar, são aplicadas em escolas e classes atípicas, muito antes de serem reconhecidas e adotadas pela instituição e pela profissão, ainda que, em cada momento da história de um sistema educativo, observe-se um amplo leque de práticas – e, portanto, de competências – que vão das mais tradicionais às mais inovadoras.

Desse modo, seria exagerado falar de novas competências se isto sugerisse uma “mutação”. Assistimos mais a uma progressiva recomposição do leque de competências de que os professores necessitam para exercer seu ofício de forma eficaz e equitativa. Algumas formas de “dar aula” desaparecem lentamente, enquanto outras assumem uma crescente importância.

Algumas delas, que eram parte integrante da profissão, agora pertencem à tradição, ao passo que outras, reservadas aos militantes, integram-se pouco a pouco à identidade e aos recursos do professor da base. É bastante difícil perceber a novidade, pois as palavras utilizadas para designar as grandes famílias de competências criam uma impressão de familiaridade e, por isso, diversos professores podem, com boa-fé, afirmar que essas competências X

não lhes são estranhas, que já as possuem, embora nem sempre as dominem bem nem as apliquem no dia a dia. Por exemplo, que professor confessaria que não sabe organizar e estimular situações de aprendizagem?

Uma parte do sentimento de familiaridade nasce do fato de que essas questões estão presentes no discurso “moderno” que acompanha as reformas escolares ou que está enraizado nos movimentos pedagógicos e nas ciências da educação. Assim, essas ideias fazem parte da “paisagem pedagógica” e todos “veem mais ou menos” o que é evocado quando se fala de avaliação formativa, de contrato didático, de pedagogia diferenciada.

Se levarmos a sério todas essas competências, poderemos medir melhor o desvio existente entre o fato de saber ministrar um curso frontal ou “lições” – habilidade pedagógica muito comum, porém bastante pobre – e controlar uma ampla gama de situações e procedimentos de aprendizagem, levando em conta a diversidade dos aprendizes. Essas últimas práticas exigem competências muito mais apuradas, provenientes tanto da didática quanto da gestão de classe.

Ante todas as listagens apresentadas como definitivas e fechadas, o movimento espontâneo de um leitor é a resistência, o questionamento da incrível pretensão do autor à exaustividade e ao ordenamento. No entanto, essa resistência, salutar, deixa de lado o mecanismo principal: pensar nas principais evoluções da profissão.

Paradoxalmente, embora seja apresentado como uma ferramenta de análise, um referencial também cumpre uma função de síntese. Considerado em seu conjunto, deixa entrever uma profissão e talvez seu movimento histórico. É neste nível que se impõe o debate.

Para entrar na matéria, parece-me importante colocar e admitir duas considerações prévias, que serão examinadas a seguir. É importante: 1. reconhecer que os professores não possuem apenas saberes, mas também competências profissionais que não se reduzem ao domínio dos conteúdos a serem ensinados; 2. aceitar a ideia de que a profissão muda e sua evolução exige atualmente que todos os professores possuam novas competências, antes reservadas aos inovadores ou aos professores que precisavam lidar com os públicos mais difíceis.

Ninguém duvida de que os professores têm saberes. Será que também têm competências? É claro que tudo depende da definição que damos a esse conceito. Se entendermos por competência a capacidade de agir de uma forma relativamente eficaz em uma família de situações, sem dúvida aceitaremos que os professores possuem competências, mas acrescentaríamos com um pouco de desdém: acalmar a classe, estabelecer uma certa ordem, corrigir provas, dar uma orientação, ajudar um aluno em dificuldade, fazer com que os alunos trabalhem em grupos, explicar de novo uma noção mal compreendida, planejar um curso, dialogar com os pais dos alunos, mobilizá-los em torno de um projeto ou de um enigma, sancionar na medida adequada, conservar o sangue frio... [...]

Se a noção de competências parece-lhes empresarial, tecnocrática, utilitarista, se parece-lhes contrária ao humanismo e ao conhecimento, como é que os professores poderiam reconhecer que exercem numerosas competências para realizar seu trabalho, para fazer aprender ou simplesmente permitir a coexistência e a cooperação em uma classe e em uma instituição?

Felizmente, quando os professores têm formação universitária, mesmo se ela for muito acadêmica, são capazes de aprender a partir da experiência, de refletir e de forjar na prática as competências sem as quais não poderiam sobreviver em uma sala de aula. Embora não garanta uma prática reflexiva, um elevado nível de formação predispõe a ela. O problema é que cada um aprende por si mesmo, sem imaginar que muitas vezes chega, por meio de caminhos incertos e difíceis, às aquisições das ciências sociais e humanas e às habilidades dos pedagogos.

Portanto, devemos enfrentar e analisar a realidade do trabalho educador [...], proceder a uma transposição didática a partir das práticas reais, reequilibrar nesse sentido os programas de formação dos professores, articular as competências identificadas com uma verdadeira cultura básica nas ciências da educação e desenvolvê-las em função de um procedimento clínico e reflexivo de formação em alternância.

Ao nos preocuparmos com as competências, estaremos, acima de tudo, lutando por uma formação profissional dos professores baseada na realidade das práticas.

Contudo, isto também significa ter meios para fazer a profissão evoluir por meio do desenvolvimento de novas competências.

PERRENOUD, Philippe. Dez competências para uma nova profissão. Pátio - Revista pedagógica, Porto Alegre, n. 17, p. 8-12, maio-jul. 2001.

Disponível em: http://penta3.ufrgs.br/MIE-ModIntrod-CD/pdf/etapa2_as_novas_competencias.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

Assim, ser competente significa ser capaz de, ao se defrontar com um problema, ativar e utilizar o conhecimento construído. Ao longo dos cinco volumes da Coleção, as discussões e as atividades propostas facilitam o papel mediador do professor que assume como suas as competências de Perrenoud.

XI

2.1 Interdisciplinaridade Ao longo da Coleção foram criados muitos momentos interdisciplinares, tanto no desenvolvimento do texto principal como na formulação de atividades e seções. Foram mobilizados conhecimentos e conceitos de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Arte, Educação Física e História, tornando claro para os alunos que o conhecimento apresenta muitas dimensões.

Há de se destacar também que auxiliar o aluno a pensar e agir de forma interdisciplinar o torna capaz de entender mais profundamente o mundo em que vivemos. Um problema ambiental, por exemplo, envolve uma série de fatores, causas e consequências e, portanto, deve ser encarado sob diferentes ângulos; assim, pode ser relacionado às ciências da natureza e às ciências humanas.

Posicionar-se como um professor com atitude interdisciplinar requer um esforço inicial que, ao longo do processo de ensino-aprendizagem, se torna gratificante.

A prática da interdisciplinaridade no ensino de Geografia Como a Geografia aborda a interdisciplinaridade no passado e nos dia atuais A interdisciplinaridade adentra na Geografia com o surgimento do pensamento geográfico, pois para poder explicar determinados assuntos que são de caráter da ciência, a necessidade de adentrar em outros campos do conhecimento para explicar fato ou elemento geográfico existentes é condição fundamental. Por exemplo, o trabalho de estudar e descrever portos, rotas e escalas à disposição dos navegadores de tempo pretérito para a realização da atividade comercial, precisava-se levar pessoas com outros conhecimentos juntamente aos da navegação, desenvolvendo, então, o estudo da natureza e a tentativa de explicar os fenômenos existentes. Após, passou a estudar e analisar o homem, mas como ser social e sua relação com os elementos da sociedade e da natureza. Desse modo, a Geografia em sua gênese aborda a interdisciplinaridade adentrando em outras áreas.

Existem também outras áreas do conhecimento que abordam a Geografia, mas de um modo diferente. Por exemplo, a Literatura é um caminho passível de se compreender a geografia através de autores brasileiros consagrados, como: Machado de Assis, Jorge Amado, Erico Verissimo, Graciliano Ramos etc., cujas obras retratam diferentes paisagens do Brasil, em seus aspectos sociais, culturais e naturais, podendo ser importante meio para o entendimento do espaço geográfico como sua construção histórica. A música também aborda e explica alguns elementos geográficos, por exemplo, a música “Planeta Água”, de Guilherme Arantes, que trata sobre questões hídricas, ou a música “Etnia”, de Nação Zumbi, que aborda as questões étnicas na composição da sociedade brasileira.

Vários outros temas podem ser trabalhados com o auxílio das músicas, seja abordando migração, globalização, cultura, meio ambiente ou mesmo capitalismo, consumismo etc. Também outras linguagens vêm sendo utilizadas pela Geografia na pesquisa sobre a construção e organização do espaço geográfico. Nos últimos anos a Geografia vem se utilizando das artes, do cinema, da música, além da literatura como instrumento de análise do espaço geográfico.

A interdisciplinaridade continua seu caminho pela construção e reconstrução do conhecimento totalizante do mundo frente à fragmentação do saber. Na escola, essa noção é materializada em práticas e reflexões, como a integração de conteúdos e a interação entre ensino e pesquisa. Como principal desafio, a interdisciplinaridade busca diluir a fragmentação na educação, que reproduz o mundo de modo fragmentado, fruto das relações de produção e reprodução social. A consciência sobre isso permite pensar a interdisciplinaridade com base no seu próprio limite, em outras palavras, se debruçar, sem idealização de um alcance absoluto da sua missão. Tem sido abraçada por parte dos educadores, visto que tal postura garante a construção do conhecimento de maneira global, rompendo com as fronteiras de cada componente, pois apenas a integração dos conteúdos não seria satisfatória. Conforme Fazenda (2008, p. 97): “Assim se tratarmos de interdisciplinaridade na educação, não podemos permanecer apenas na parte empírica, mas é imperioso que se proceda a uma análise detalhada dos porquês dessa prática histórica e culturalmente contextualizados”.

Já nas séries iniciais do Ensino Fundamental, os professores devem incentivar os alunos a construírem relações entre os diferentes conteúdos presentes nos diversos componentes curriculares, sendo necessário levar em conta no momento da avaliação de uma atividade, ou projeto didático, as aprendizagens realizadas pelos alunos de modo integral. [...]

Portanto, a interdisciplinaridade não deveria ser considerada como uma meta imposta por força da lei, pelo contrário, deve ser sistematizada de modo que haja uma articulação voluntária e coordenada das ações disciplinares orientadas por um interesse comum. Nesse ponto de vista, a interdisciplinaridade só vale se for uma maneira eficaz de atingir metas educacionais previamente estabelecidas e compartilhadas pelos membros da unidade escolar. [...]

SOUZA, Cleanto Fernandes de Souza; RIBEIRO, Jesiel Everson Alves; ALVES, Larissa da Silva Ferreira. A prática da interdisciplinaridade no ensino de geografia. GEOTemas, Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte, Brasil, v. 4, n. 1, p. 63-69, jan./jun. 2014. Disponível em:https://www. sumarios.org/artigo/prática-da-interdisciplinaridade-no-ensino-de-geografia. Acesso em: 1 ago. 2021.

XII

3. Avaliações É importante que a avaliação da aprendizagem faça parte da rotina da sala de aula, devendo ser encarada como um processo contínuo. Ela é um dos elementos complementares do processo de ensino--aprendizagem. Nos volumes, é possível encontrar tanto as avaliações diagnósticas, no início do material, como avaliações ao final de cada bimestre/ unidade, permitindo a avaliação dos conhecimentos adquiridos pelos alunos e também uma autoavaliação, para que eles reflitam sobre ações e posturas que podem contribuir para a melhoria de seus aprendizados. Ao final do volume, há uma sugestão de avaliação associada aos Temas Contemporâneos Transversais, cujos conteúdos e habilidades estão ligados aos aprendizados pensados para todo o ano escolar.

3.1 A avaliação no processo de ensino-aprendizagem A seguir, apresentamos algumas considerações sobre o processo de avaliação transcrevendo o Capítulo Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. A avaliação proposta pelo MEC deve ser ampla, assumir forma processual e possibilitar um constante repensar sobre a ação pedagógica.

Quanto aos processos avaliativos, parte integrante do currículo, há que partir do que determina a LDB em seus artigos 12, 13 e 24, cujos comandos genéricos prescrevem o zelo pela aprendizagem dos alunos, a necessidade de prover os meios e as estratégias para a recuperação daqueles com menor rendimento e consideram a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, bem como os resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. A avaliação do aluno, a ser realizada pelo professor e pela escola, é redimensionadora da ação pedagógica e deve assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica. A avaliação formativa, que ocorre durante todo o processo educacional, busca diagnosticar as potencialidades do aluno e detectar problemas de aprendizagem e de ensino. A intervenção imediata no sentido de sanar dificuldades que alguns estudantes evidenciem é uma garantia para o seu progresso nos estudos. Quanto mais se atrasa essa intervenção, mais complexo se torna o problema de aprendizagem e, consequentemente, mais difícil se torna saná-lo. A avaliação contínua pode assumir várias formas, tais como a observação e o registro das atividades dos alunos, sobretudo nos anos iniciais do Ensino Fundamental, trabalhos individuais, organizados ou não em portfólios, trabalhos coletivos, exercícios em classe e provas, dentre outros. Essa avaliação constitui um instrumento indispensável do professor na busca do sucesso escolar de seus alunos e pode indicar, ainda, a necessidade de atendimento complementar para enfrentar dificuldades específicas, a ser oferecido no mesmo período de aula ou no contraturno, o que requer flexibilidade dos tempos e espaços para aprender na escola e também flexibilidade na atribuição de funções entre o corpo docente. [...]

Considerando que a avaliação implica sempre um julgamento de valor sobre o aproveitamento do aluno, cabe, contudo, alertar que ela envolve frequentemente juízos prévios e não explicitados pelo professor acerca do que o aluno é capaz de aprender. Esses pré-julgamentos, muitas vezes baseados em características que não são de ordem cognitiva e sim social, conduzem o professor a não estimular devidamente certos alunos que, de antemão, ele acredita que não irão corresponder às expectativas de aprendizagem. O resultado é que, por falta de incentivo e atenção docente, tais alunos terminam por confirmar as previsões negativas sobre o seu desempenho. Mas a avaliação não é apenas uma forma de julgamento sobre o processo de aprendizagem do aluno, pois também sinaliza problemas com os métodos, as estratégias e abordagens utilizados pelo professor. Diante de um grande número de problemas na aprendizagem de determinado assunto, o professor deve ser levado a pensar que houve falhas no processo de ensino que precisam ser reparadas.

A avaliação proporciona ainda oportunidade aos alunos de melhor se situarem em vista de seus progressos e dificuldades, e aos pais, de serem informados sobre o desenvolvimento escolar de seus filhos, representando também uma prestação de contas que a escola faz à comunidade que atende. Esse espaço de diálogo com os próprios alunos – e com as suas famílias, no caso de o Ensino Fundamental regular – sobre o processo de aprendizagem e o rendimento escolar que tem consequência importante na trajetória de estudos de cada um, precisa ser cultivado pelos educadores e é muito importante na criação de um ambiente propício à aprendizagem. Além disso, a transparência dos processos avaliativos assegura a possibilidade de discussão dos referidos resultados por parte de pais e alunos, inclusive junto a instâncias superiores à escola, no sentido de preservar os direitos destes, tal como determina o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Os procedimentos de avaliação adotados pelos professores e pela escola serão articulados às avaliações realizadas em nível nacional e às congêneres nos diferentes Estados e Municípios, criadas com o objetivo de subsidiar os sistemas de ensino e as escolas nos esforços de melhoria da qualidade da educação e da aprendizagem dos alunos. A análise do rendimento dos alunos com base nos indicadores produzidos por essas avaliações deve auxiliar os sistemas de ensino e a comunidade escolar a redimensionarem as práticas educativas com vistas ao alcance de melhores resultados BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. p. 123-124. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/julho2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file. Acesso em: 24 jun. 2021.

XIII

3.2 Tipos de avaliação Pensamos que o professor não deve considerar somente os resultados das provas periódicas, geralmente de caráter classificatório, em suas análises sobre os estudantes, mas contemplar diferentes formas de avaliação, realizadas em observações diárias.

Em cada Capítulo da Coleção são oferecidos inúmeros momentos de reflexão, com questões e atividades que envolvem o diagnóstico, a compreensão ou a aplicação dos conteúdos apreendidos. De modo interativo, é possível observar a participação do aluno, seu nível de compreensão e, inclusive, a necessidade de retomar conteúdos e conceitos nos momentos em que se observa menor produtividade. Elas também podem ser aplicadas individualmente, permitindo que você avalie a evolução de cada aluno. Por isso, ao longo da coleção, apresentamos diferentes formas de avaliação destacadas nas seções Investigando os conhecimentos, Vamos lá! e Organizando as descobertas (ver tópico Apresentação dos recursos didáticos da obra).

Também tem grande importância a autoavaliação apresentada nos 3 primeiros volumes da Coleção (mas que pode ser aplicada, caso considere pertinente, aos estudantes do 4º e 5º anos), para que o estudante tenha consciência do que aprendeu e das próprias dificuldades para, assim, aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem.

Ela pode ser realizada ao final de cada unidade, por exemplo, conforme já orientado, ou em momentos que você considerar pertinente.

3.3. Interpretação das avaliações de entrada e orientações gerais sobre a conclusão das unidades Neste momento, apresentamos uma explanação das avaliações diagnósticas (pensadas para indicar informações de caráter qualitativo) e algumas orientações gerais sobre o trabalho com elas em cada volume da Coleção e algumas sugestões sobre possíveis dificuldades dos estudantes, tanto em relação ao processo de responder à avaliação como em algumas conduções sobre deficiências em conteúdos e habilidades, buscando contribuir para a interpretação da situação na qual os alunos se encontram frente ao que já foi trabalhado e aos desafios do ano em que estão. Outras orientações pontuais, em determinadas atividades, também poderão ser encontradas nas laterais do Manual do Professor, nas próprias páginas onde constam tais atividades.

Nesse contexto, portanto, as atividades misturam questões sobre conteúdos e habilidades de diferentes anos escolares e é interessante, antes e durante a aplicação da avaliação, estar atento às habilidades e conhecimentos previstos em anos anteriores, de maneira a poder identificar possíveis defasagens dos estudantes, preparando conteúdos para reduzir esse possível problema: atividades extras, indicação de vídeos, livros, trabalhos práticos individuais e em grupos, tarefas para casa etc.

Volume 3 A avaliação deste volume tanto serve de resgate de informações sobre o que os alunos já dominam em Geografia – conteúdo aprendido nos anos anteriores (como noções sobre o espaço e suas representações, meios de transporte e os diferentes trabalhadores –, bem como funcionam de investigação para saber o que já conhecem e experiências que possuem relacionadas aos temas previstos para este ano escolar, como os direitos das crianças e o uso de recursos naturais. Por meio das respostas, detecte possíveis lacunas no aprendizado ou dificuldades e, se necessário, utilize o tempo desta aula para retomar o desenvolvimento de habilidades previstas para o ano anterior e forneça tarefas para casa que possam ser realizadas com os familiares, complementando o trabalho em sala.

Caso tenham dificuldades em responder questões sobre conteúdos ou relacionadas às habilidades para o 3º ano, indique possibilidades de respostas e explique o tema de maneira introdutória, indicando que aprenderão mais ao longo do ano letivo.

XIV

4. Temas contemporâneos transversais O contexto mundial atual, altamente conectado pelos recursos tecnológicos e pela velocidade das informações, tem exigido dos indivíduos uma formação cada vez mais ampla e preocupada com a cidadania e o mundo profissional, incentivando a construção de uma sociedade menos desigual, aberta à diversidade e democrática.

O trabalho com os temas contemporâneos transversais tem como objetivo contribuir para esse tipo de formação e são encontrados na obra em diferentes pontos, buscando aproximar o contexto do espaço vivido aos conhecimentos desenvolvidos na escola. O Ministério da Educação organiza esses temas em alguns grupos: Meio ambiente; Saúde; Economia; Ciência e Tecnologia; Multiculturalismo; Cidadania e Civismo.

Educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser humano e, quando isso deixa de acontecer, produz alienação e perda do sentido social e individual no viver. É preciso superar as formas de fragmentação do processo pedagógico em que os conteúdos não se relacionam, não se integram e não se interagem.

Nesse sentido, os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) têm a condição de explicitar a ligação entre os diferentes componentes curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Dentre os vários pesquisadores que investigam e discorrem sobre a relevância e responsabilidade da educação, parece ser consenso que, para atingir seus objetivos e finalidades há que se adotar uma postura que considere o contexto escolar, o contexto social, a diversidade e o diálogo.

Os TCTs na BNCC também visam cumprir a legislação que versa sobre a Educação Básica, garantindo aos estudantes os direitos de aprendizagem, pelo acesso a conhecimentos que possibilitem a formação para o trabalho, para a cidadania e para a democracia e que sejam respeitadas as características regionais e locais, da cultura, da economia e da população que frequentam a escola.

Os Temas Contemporâneos Transversais, ou TCTs, estão dispostos em seis macroáreas temáticas, conforme a figura abaixo e são articulados pela Coordenação-Geral de Educação Ambiental e Temas Transversais da Educação Básica, no Ministério da Educação: MEIO AMBIENTE Educação Ambiental

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Educação para o consumo

ECONOMIA Trabalho

Ciência e tecnologia

Educação Financeira

MULTICULTURALISMO Diversidade cultural Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras

Temas Contemporâneos Transversais BNCC

Educação Fiscal

SAÚDE CIDADANIA E CIVISMO Vida familiar e social

Saúde Educação alimentar e nutricional

Educação para o trânsito Educação em Direitos Humanos Direitos da criança e do adolescente Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso

Sendo assim, as propostas podem ser trabalhadas tanto em um ou mais componentes de forma intradisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar, mas sempre transversalmente às áreas de conhecimento.

BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC Propostas de Práticas de Implementação 2019. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em: 10 jul. 2021.

Em cada ano/volume desta coleção, o professor vai encontrar o destaque para um tema contemporâneo, com orientações de trabalho e propostas de abordagens. (veja o tópico Os temas contemportâneos em cada volume).

XV

5. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) A BNCC, documento que norteia este material, apresenta diferentes competências gerais e específicas, além de habilidades, ligadas às Ciências Humanas e à Geografia.

Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas na BNCC devem concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento.

Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

Ao definir essas competências, a BNCC reconhece que a “educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza” (BRASIL, 2013), mostrando-se também alinhada à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 8. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 ago. 2021.

5.1 Quadros de competências e de habilidades Competências Gerais da Educação Básica 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 9. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 ago. 2021.

XVI

A área de Ciências Humanas A área de Ciências Humanas contribui para que os alunos desenvolvam a cognição in situ, ou seja, sem prescindir da contextualização marcada pelas noções de tempo e espaço, conceitos fundamentais da área. Cognição e contexto são, assim, categorias elaboradas conjuntamente, em meio a circunstâncias históricas específicas, nas quais a diversidade humana deve ganhar especial destaque, com vistas ao acolhimento da diferença. O raciocínio espaço-temporal baseia-se na ideia de que o ser humano produz o espaço em que vive, apropriando-se dele em determinada circunstância histórica. A capacidade de identificação dessa circunstância impõe-se como condição para que o ser humano compreenda, interprete e avalie os significados das ações realizadas no passado ou no presente, o que o torna responsável tanto pelo saber produzido quanto pelo controle dos fenômenos naturais e históricos dos quais é agente.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 353. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 4 ago. 2021.

A educação cartográfica é trabalhada ao longo de toda a Coleção. Desde o primeiro ano, ainda que nesse ano não sejam abordadas diretamente as representações cartográficas mais complexas, são construídos conceitos e noções, por meio das relações de vizinhança, produção e leitura de trajetos e elaboração de representações simples, como o desenho da sala de aula, por exemplo. Leia sobre a educação cartográfica no texto a seguir.

Competências específicas de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental 1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.

2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.

3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.

4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.

6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 357. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 ago. 2021.

Competências específicas de Geografia para o Ensino Fundamental 1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.

2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.

3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.

4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.

5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.

6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.

7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 366. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 ago. 2021.

XVII

Geografia – 1º ano UNIDADES TEMÁTICAS

OBJETOS DE CONHECIMENTO

O modo de vida das crianças em diferentes lugares

HABILIDADES (EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

(EF01GE02) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares.

O sujeito e seu lugar no mundo

Situações de convívio em diferentes lugares

(EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações.

(EF01GE04) Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.).

Conexões e escalas

Mundo do trabalho

Ciclos naturais e a vida cotidiana

Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia

(EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras.

(EF01GE06) Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção.

(EF01GE07) Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.

(EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.

Formas de representação e pensamento espacial

Pontos de referência

(EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

(EF01GE10) Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.).

Natureza, ambientes e qualidade de vida

XVIII

Condições de vida nos lugares de vivência

(EF01GE11) Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente.

Geografia – 2º ano UNIDADES TEMÁTICAS

OBJETOS DE CONHECIMENTO

HABILIDADES (EF02GE01) Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.

Convivência e interações entre pessoas na comunidade O sujeito e seu lugar no mundo

(EF02GE02) Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

Riscos e cuidados nos meios de transporte e de comunicação

(EF02GE03) Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.

Experiências da comunidade no tempo e no espaço

(EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

Mudanças e permanências

(EF02GE05) Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.

Conexões e escalas

(EF02GE06) Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais (horário escolar, comercial, sono etc.).

Mundo do trabalho

Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes

(EF02GE07) Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

(EF02GE08) Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

Formas de representação e pensamento espacial

(EF02GE09) Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas Localização, orientação e representação espacial e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

(EF02GE10) Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

Natureza, ambientes e qualidade de vida

Os usos dos recursos naturais: solo e água no campo e na cidade

(EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

XIX

Geografia – 3º ano UNIDADES TEMÁTICAS

OBJETOS DE CONHECIMENTO

HABILIDADES (EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

O sujeito e seu lugar no mundo

A cidade e o campo: aproximações e diferenças

(EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

(EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares.

Conexões e escalas

Mundo do trabalho

Formas de representação e pensamento espacial

Paisagens naturais e antrópicas em transformação

(EF03GE04) Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

Matéria-prima e indústria

(EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.

(EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

Representações cartográficas (EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

Produção, circulação e consumo

(EF03GE08) Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/ descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

(EF03GE09) Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

Natureza, ambientes e qualidade de vida

Impactos das atividades humanas

(EF03GE10) Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia de modo a garantir a manutenção do provimento de água potável.

(EF03GE11) Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

XX

Geografia – 4º ano UNIDADES TEMÁTICAS

OBJETOS DE CONHECIMENTO

Território e diversidade cultural

(EF04GE01) Selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares e/ou da comunidade, elementos de distintas culturas (indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões do país, latino-americanas, europeias, asiáticas etc.), valorizando o que é próprio em cada uma delas e sua contribuição para a formação da cultura local, regional e brasileira.

Processos migratórios no Brasil

(EF04GE02) Descrever processos migratórios e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira.

Instâncias do poder público e canais de participação social

(EF04GE03) Distinguir funções e papéis dos órgãos do poder público municipal e canais de participação social na gestão do Município, incluindo a Câmara de Vereadores e Conselhos Municipais.

Relação campo e cidade

(EF04GE04) Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e da cidade, considerando fluxos econômicos, de informações, de ideias e de pessoas.

Unidades político-administrativas do Brasil

(EF04GE05) Distinguir unidades político-administrativas oficiais nacionais (Distrito, Município, Unidade da Federação e grande região), suas fronteiras e sua hierarquia, localizando seus lugares de vivência.

Territórios étnico-culturais

(EF04GE06) Identificar e descrever territórios étnico-culturais existentes no Brasil, tais como terras indígenas e de comunidades remanescentes de quilombos, reconhecendo a legitimidade da demarcação desses territórios.

Trabalho no campo e na cidade

(EF04GE07) Comparar as características do trabalho no campo e na cidade.

Produção, circulação e consumo

(EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas), circulação e consumo de diferentes produtos.

Sistema de orientação

(EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos nas paisagens rurais e urbanas.

Elementos constitutivos dos mapas

(EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.

Conservação e degradação da natureza

(EF04GE11) Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas.

O sujeito e seu lugar no mundo

Conexões e escalas

Mundo do trabalho

Formas de representação e pensamento espacial

Natureza, ambientes e qualidade de vida

HABILIDADES

XXI

Geografia – 5º ano UNIDADES TEMÁTICAS

OBJETOS DE CONHECIMENTO

Dinâmica populacional

(EF05GE01) Descrever e analisar dinâmicas populacionais na Unidade da Federação em que vive, estabelecendo relações entre migrações e condições de infraestrutura.

Diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais

(EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais entre grupos em diferentes territórios.

O sujeito e seu lugar no mundo

Conexões e escalas

HABILIDADES

Território, redes e urbanização

(EF05GE03) Identificar as formas e funções das cidades e analisar as mudanças sociais, econômicas e ambientais provocadas pelo seu crescimento.

(EF05GE04) Reconhecer as características da cidade e analisar as interações entre a cidade e o campo e entre cidades na rede urbana.

(EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e desenvolvimento tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos serviços.

Mundo do trabalho

Trabalho e inovação tecnológica

(EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de transporte e de comunicação.

(EF05GE07) Identificar os diferentes tipos de energia utilizados na produção industrial, agrícola e extrativa e no cotidiano das populações.

Mapas e imagens de satélite

(EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando sequência de fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes.

Representação das cidades e do espaço urbano

(EF05GE09) Estabelecer conexões e hierarquias entre diferentes cidades, utilizando mapas temáticos e representações gráficas.

Qualidade ambiental

(EF05GE10) Reconhecer e comparar atributos da qualidade ambiental e algumas formas de poluição dos cursos de água e dos oceanos (esgotos, efluentes industriais, marés negras etc.).

Diferentes tipos de poluição

(EF05GE11) Identificar e descrever problemas ambientais que ocorrem no entorno da escola e da residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do patrimônio histórico etc.), propondo soluções (inclusive tecnológicas) para esses problemas.

Gestão pública da qualidade de vida

(EF05GE12) Identificar órgãos do poder público e canais de participação social responsáveis por buscar soluções para a melhoria da qualidade de vida (em áreas como meio ambiente, mobilidade, moradia e direito à cidade) e discutir as propostas implementadas por esses órgãos que afetam a comunidade em que vive.

Formas de representação e pensamento espacial

Natureza, ambientes e qualidade de vida

XXII

6. Apresentação dos recursos didáticos da obra 6.1 Seções gerais da coleção

Investigando os conhecimentos

Para começar...

Jornada do saber

Brincando eu aprendo GE

FIA

RA OG

Avaliação diagnóstica apresentada no início de cada volume, permitindo que o professor tenha condições de mapear alguns conhecimentos já dominados pelos estudantes bem como dificuldades relacionadas a conteúdos e habilidades trabalhados em anos anteriores. Com este diagnóstico, o professor pode, se necessário, replanejar as ações, visando suprir determinadas necessidades para atingir os objetivos propostos.

Seção que compõe a abertura das unidades com o objetivo de apresentar o tema a ser estudado e sondar os conhecimentos prévios dos alunos por meio de atividades.

Tem por objetivo trazer conteúdos vinculados aos temas da Unidade de maneira crítica e reflexiva, extrapolando a disciplina de Geografia e interagindo com outras áreas do conhecimento. Preferencialmente, associa textos, imagens e atividades (oral ou em grupo).

Trabalho didático com a temática da Unidade por meio de atividades lúdicas, como jogos, brincadeiras, encenações, criação de histórias, entre outros.

Sugestões de livros, filmes e sites para consulta dos alunos indicadas em boxes ao longo do livro, de modo que possam ampliar o conhecimento sobre os assuntos trabalhados.

Geografia e Arte

Reproduz letras de canções, obras de arte, poemas, entre outros elementos artísticos para serem analisados sob a ótica da Geografia. Contém uma breve contextualização do autor da obra analisada, além de sua fotografia.

Geografia no dia a dia

Proposta de atividade com o objetivo de evidenciar situações de observação/aplicação/descrição/comparação que possam ser encontrados no cotidiano das crianças. (problematizações e resoluções emergentes)

Hora de fazer

Seção com atividades experimentais, como a confecção de croquis, maquetes, representações diversas etc.

XXIII

Vamos experimentar

Atividades

Proposta de projeto interdisciplinar para ser realizado com os alunos, sempre relacionado a algum conteúdo estudado. O objetivo é aprofundar os conhecimentos dos alunos e promover um trabalho que estimule a interação.

Ao final de cada Capítulo, são sugeridas novas atividades que estimulam os alunos a retomar, repensar e ampliar os conteúdos apresentados.

VAMOS LÁ!

Proposta de avaliação formativa que permite verificar se tudo o que foi proposto em relação aos objetivos e conteúdos trabalhados ao longo de cada Capítulo.

Para encerrar...

Atividades ao final de cada Unidade com a proposta de retomar, sistematizar ou ampliar os conteúdos estudados.

Organizando as descobertas

Referências

Proposta de avaliação de resultados presente no final do volume com atividades variadas sobre temas e conteúdos trabalhados ao longo do ano, pode ser aplicada de diferentes maneiras (em sala, tarefa de casa, em grupos, em duplas, individualmente), permitindo uma retomada dos pontos principais e um fechamento dos trabalhos.

Referências bibliográficas que serviram de base para os conteúdos e conceitos trabalhados ao longo de cada volume.

6.2 Outros recursos Ao longo do material é possível encontrar outros recursos.

Atividade em dupla – indica uma atividade a ser realizada em dupla pelos alunos.

Atividade em grupo – indica uma atividade a ser realizada em grupos de três ou de mais alunos.

Atividade oral – indica uma atividade a ser realizada oralmente, em que os alunos possam expressar para os colegas suas opiniões, análises e conclusões.

A B C

Os selos indicam possibilidades de trabalho com Literacia ou com Numeracia previstas na Política Nacional de Alfabetização (PNA).

LITERACIA: é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados à leitura e à escrita, bem como sua prática produtiva. Pode compreender vários níveis: desde o mais básico, como o da literacia emergente, até o mais avançado, em que a pessoa que já é capaz de ler e escrever faz uso produtivo, eficiente e frequente dessas capacidades, empregando-as na aquisição, na transmissão e, por vezes, na produção do conhecimento MORAIS, J. Alfabetizar para a democracia. Porto Alegre: Penso Editora, 2014.

XXIV

NUMERACIA: A literacia numérica diz respeito às habilidades de matemática que permitem resolver problemas da vida cotidiana e lidar com informações matemáticas. O termo “literacia matemática” originou-se do inglês numerical literacy, popularizado como numeracy, e em português se convencionou chamar numeracia

1 2 3

UNESCO. Education for all global monitoring report 2006: literacy for life, 2006.

Acontece , selo que indica assuntos e situações focadas em temas contemporâneos de destaque a fim de ampliar as possibilidades de estudo e de reflexão.

Selo que indica biografia de escritores, poetas, artistas plásticos, entre outras possiblidades.

Giro cartográfico , selo que indica que o conteúdo apresentado está relacionado ao desenvolvimento didático em alfabetização cartográfica.

LÍNGUA PORTUGUESA

CIÊNCIAS

HISTÓRIA

MATEMÁTICA

ARTE

EDUCAÇÃO FÍSICA

Representação com diferentes escalas

Indica que os elementos de uma representação cartográfica ou de uma ilustração não seguem uma mesma escala entre si.

Representação com diferentes escalas e com cores-fantasia

Indica que os elementos de uma representação cartográfica ou de uma ilustração não seguem uma mesma escala entre si. Também indica que as cores utilizadas em uma representação não são reais.

Representação com cores-fantasia

w

Você estuda isso em..., selo que indica um ponto no conteúdo no qual é possível estabelecer relações com outros componentes curriculares, como História, Matemática, Ciências, Língua Portuguesa, Arte e Educação Física.

SINALIZAÇÃO: CONJUNTO DE SINAIS QUE AUXILIAM NA COMUNICAÇÃO.

TRABALHO

Indica que as cores utilizadas em uma representação não são reais.

Glossário: apresenta breve explicação de um termo destacado no texto, de acordo com o contexto no qual está inserido.

Aponta para você, professor, um momento no livro no qual existe uma abordagem voltada aos temas contemporâneos transversais indicados na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), indicando uma possibilidade de ampliação do trabalho.

XXV

6.3 Recursos do Manual do Professor específico O Manual do Professor específico para cada volume está organizado em formato U, com as miniaturas das páginas do Livro do Estudante contendo as respostas das atividades e, nas colunas laterais e inferiores das páginas, orientações ao professor, com estratégias para a abordagem dos conteúdos, aprofundamento de temas específicos, sugestões de novos textos e de novas atividades, sugestões para o trabalho interdisciplinar ou indicação de selo sobre um tema contemporâneo etc.

PNA

Selo que indica situações que podem ser trabalhadas para desenvolver aspectos da Política Nacional de Alfabetização (PNA) como Literacia, Numeracia, Literacia Familiar etc.

Sobre esta Unidade

Aborda os temas que serão trabalhados ao longo da Unidade, assim como, estratégias de trabalho necessárias para o melhor desenvolvimento pedagógico.

Sobre este Capítulo

Aborda os assuntos abordados ao longo do Capítulo, assim como possibilidades pedagógicas para o melhor desenvolvimento pedagógico.

Objetivos

Apresenta em tópicos os objetivos que devem ser alcançados após o estudo da Unidade e/ou do Capítulo.

Habilidades

Indica as habilidades da BNCC que estão contempladas na Unidade, no Capítulo ou na página em que estão indicadas.

EF04GE09

Atividade preparatória

Proposta de atividade que tem como objetivo preparar melhor os alunos para a atividade ou assunto que está sendo trabalhado no momento.

Atividade sugerida

Proposta de atividade que visa ampliar os conhecimentos dos alunos sobre o tema estudado.

Para ampliar

Textos de terceiros com o objetivo de ampliar os conhecimentos do professor sobre determinado tema.

Desenvolvimento pedagógico

Proposta de desenvolvimento pedagógico a fim de ampliar as possibilidades de trabalho em sala de aula.

Conexão com a Base

Trechos da Base Nacional Comum Curricular com o objetivo de auxiliar o professor no trabalho em sala de aula.

Anotações

Trechos disponíveis para o professor realizar anotações que considerar necessárias.

6.4. Visão geral dos conteúdos A seguir, apresentamos uma visão geral dos conteúdos em cada volume desta coleção, organizando-os por unidades.

Orientações mais profundas, com sugestões de encaminhamento de conteúdos durante as aulas e possibilidades de avaliação, podem ser encontradas no manual específico de cada ano, nas páginas em que esses conteúdos aparecem no Livro do Estudante.

Indicamos que, além de uma avaliação diagnóstica inicial (seção Investigando os conhecimentos), ao final de cada capítulo, apresentamos propostas de atividades para verificação do aprendizado com respostas e orientações ao professor. Além disso, também há, ao final de cada unidade, questões para uma avaliação formativa (seção Vamos lá!), também com informações ao professor. Ao final do Livro do Estudante, há uma proposta de avaliação de resultado (seção Organizando os conhecimentos) considerando todas as habilidades previstas para o ano escolar em questão. Nesta parte do material, assim como em cada parte específica dos volumes da obra, será possível encontrar orientações diversas sobre as possibilidades de aplicação e interpretação das avaliações, contribuindo para a reflexão acerca dos aprendizados dos estudantes em cada momento de trabalho.

XXVI

Volume 3 Unidade 1 – Traz o tema da diversidade entre as pessoas, e o capítulo 1 inicia abordando diferentes grupos, como quilombolas, indígenas, ribeirinhos e imigrantes. No capítulo 2, há uma complementação dessa abordagem, na qual se apresenta a importância do respeito e da valorização das diferenças, com exemplos ligados à liberdade de religião e ao acesso dos deficientes a serviços e espaços.

Unidade 2 – A cartografia é o principal elemento da unidade. O capítulo 3 traz conteúdos sobre diferentes representações cartográficas, demonstra a importância das imagens de satélite na elaboração dos mapas e aborda questões ambientais, como o lixo espacial. No capítulo 4, são exploradas as legendas dos mapas: os estudantes são estimulados a lê-las, compreender sua importância e elaborá-las.

Unidade 3 – O termo paisagem geográfica, de fundamental importância nessa etapa escolar, é apresentado aos alunos, permitindo que, no capítulo 5, compreendam quais sãos os elementos formadores dessas paisagens e, no capítulo 6, reflitam sobre as diferentes transformações nas paisagens, que envolvem aspectos naturais e humanos.

Nesses capítulos, a questão ambiental aparece, sempre que possível, estimulando os alunos a refletir sobre práticas da sociedade relacionadas à transformação dos lugares, bem como sobre ações individuais, responsáveis e conscientes.

Unidade 4 – Os recursos naturais recebem ênfase, e o capítulo 7 inicia apresentando sua importância para, em seguida, tratar de seus diferentes tipos. Nesse capítulo, a água recebe tratamento especial, sempre trazendo reflexões sobre posturas dos estudantes para o uso racional dos recursos hídricos. O capítulo 8 dá sequência aos cuidados com a natureza, apresentando os “três erres” (reduzir, reaproveitar e reciclar), bem como outras visões sobre o descarte correto de lixo e a poluição.

7. Organização didática da coleção A coleção está dividida em cinco volumes voltados aos primeiros anos do Ensino Fundamental. Cada volume tem quatro unidades, divididas em capítulos.

No 1º ano: 120 páginas no Livro do Estudante e 168 páginas no Manual do Professor. No Livro do Estudante há as seguintes unidades e capítulos: Unidade 1: Eu, minha história e meu lugar no mundo (Capítulo 1: Eu sou criança; Capítulo 2: À minha volta); Unidade 2: Os lugares e a vizinhança (Capítulo 3: Onde eu vivo; Capítulo 4: Convivendo); Unidade 3: A escola (Capítulo 5: A minha escola; Capítulo 6: O dia a dia na escola); Unidade 4: Eu me cuido (Capítulo 7: Dias e noites; Capítulo 8: Alimentação saudável).

No 2º ano: 136 páginas no Livro do Estudante e 184 páginas no Manual do Professor. No Livro do Estudante há as seguintes unidades e capítulos: Unidade 1: Percebendo e representando os lugares (Capítulo 1: Percebendo os lugares; Capítulo 2: Representando os lugares); Unidade 2: Os bairros (Capítulo 3: O que é um bairro?; Capítulo 4: As pessoas, as comunidades e os bairros); Unidade 3: Conhecendo os lugares (Capítulo 5: Como os locais se modificam?; Capítulo 6: Os lugares se conectam); Unidade 4: Relações entre os seres humanos e a natureza (Capítulo 7: As diferentes atividades realizadas pelas pessoas; Capítulo 8: Impacto das ações humanas na natureza).

No 3º ano: 136 páginas no Livro do Estudante e 184 páginas no Manual do Professor. No Livro do Estudante há as seguintes unidades e capítulos: Unidade 1: Diversidade entre as pessoas (Capítulo 1: Diferentes modos de ser e de viver; Capítulo 2: Respeito às diferenças); Unidade 2: Representações cartográficas e suas características (Capítulo 3: Diferentes representações cartográficas; Capítulo 4: Estudando as representações); Unidade 3: A paisagem em Geografia (Capítulo 5: O que é paisagem?; Capítulo 6: As paisagens se transformam); Unidade 4: Os recursos naturais e os cuidados com a natureza (Capítulo 7: A importância dos recursos naturais; Capítulo 8: Cuidados com a natureza).

No 4º ano: 168 páginas no Livro do Estudante e 216 páginas no Manual do Professor. No Livro do Estudante há as seguintes unidades e capítulos: Unidade 1: O Brasil é uma parte do mundo (Capítulo 1: O Brasil no mundo; Capítulo 2: Os estados e as regiões brasileiras; Capítulo 3: Os municípios); Unidade 2: Brasil, o país da diversidade (Capítulo 4: A diversidade natural do Brasil; Capítulo 5: Um território, muitas culturas); Unidade 3: As cidades (Capítulo 6: As paisagens urbanas; Capítulo 7: O trabalho na cidade); Unidade 4: O campo brasileiro (Capítulo 8: Por que as paisagens no campo são diferentes das paisagens da cidade?; Capítulo 9: Cidade e campo: uma dupla muito unida).

No 5º ano: 160 páginas no Livro do Estudante e 208 páginas no Manual do Professor. No Livro do Estudante há as seguintes unidades e capítulos: Unidade 1: Viva o povo brasileiro! (Capítulo 1: A formação do povo brasileiro; Capítulo 2: Nascer e crescer no Brasil; Capítulo 3: Gente que vai, gente que vem); Unidade 2: Viver na cidade (Capítulo 4: Como nascem e crescem as cidades; Capítulo 5: Rede de cidades); Unidade 3: Circulando pelo Brasil (Capítulo 6: Os sistemas de transporte; Capítulo 7: Integrar para desenvolver); Unidade 4: O trabalho no Brasil (Capítulo 8: A tecnologia e as transformações no trabalho e nas paisagens; Capítulo 9: Energia para o trabalho, energia no dia a dia).

XXVII

8. Plano de desenvolvimento anual comentado Volume 3 Propomos um trabalho com duas aulas de Geografia por semana para este volume. No quadro a seguir, apresentamos o índice e a proposta organizada por aulas e bimestres (considerando um bimestre para cada unidade), página a página.

Tópicos

Conteúdos comentados Avaliação diagnóstica, que também serve de introdução para a ambientação dos estudantes. Contém abordagens relacionadas à PNA.

Investigando os conhecimentos

Páginas 10 e 11

Aula 1e2

Semana 1

Habilidades -----

Unidade 1 (primeiro bimestre) Competências Gerais da Educação Básica 1, 3, 5, 6, 9 e 10 Competências específicas de Ciências Humanas para (EF1) 1, 2, 5 e 6 Competências específicas de Geografia para o Ensino Fundamental 5 e 7 Tópicos

Conteúdos comentados

Páginas

Aula

Semana

Habilidades

Abertura da Unidade 1: Diversidade entre as pessoas

Página dupla de abertura de Unidade com ilustração contendo diferentes pessoas, retratando a diversidade e questões sobre diferenças, respeito, direitos e deveres.

12 e 13

Abertura do capítulo 1: Diferentes modos de ser e viver

Conteúdo sobre diversidade e fotografia com montagem de rostos de pessoas, evidenciando as diferenças físicas.

14

Atividade em sala de aula para comparar aspectos comuns e distintos entre os colegas.

15

As comunidades ribeirinhas

Construção do conceito de ribeirinho, contribuindo para caracterizar o modo de vida desses grupos.

16

As comunidades indígenas

Textos e fotografias sobre as diversidades encontradas entre distintos grupos indígenas.

17

EF03GE02 EF03GE03

Geografia no dia a dia – As comunidades quilombolas

Conteúdo com texto citado e interpretação de informações sobre as comunidades quilombolas.

18

EF03GE02 EF03GE03

Os afrodescendentes

Proposta de trabalho com apresentação sobre o modo de vida e os principais aspectos dos povos afrodescendentes.

19

Os imigrantes

Texto e imagem sobre a influência dos povos imigrantes nos locais onde se instalaram.

20

Geografia e Arte – A mulher negra na sociedade

Trabalho com obra de arte que destaca a situação das mulheres negras na sociedade.

21

Hora de fazer – Álbum da minha história

Página dupla com atividade prática para produção de álbum da história do estudante.

22 e 23

Vivendo em diferentes locais

Fotografias sobre diferentes escolas e caracterização dos modos de vida das pessoas em distintos locais.

24

Brincando eu aprendo Fogo na montanha

Proposta de brincadeira realizada em um local distante de onde os alunos vivem - na Tanzânia -, trabalhando também noções de lateralidade.

25

Atividades

Atividades finais de capítulo que envolvem identificação dos locais retratados em fotografias e os deslocamentos necessários a distintos grupos para conseguirem ser atendidos por serviços ou adquirirem produtos.

XXVIII

EF03GE01 EF03GE02 EF03GE03 EF03GE01 EF03GE02 EF03GE03

3 2

EF03GE01 EF03GE02 EF03GE03 EF03GE02 EF03GE03

4

5

EF03GE03 EF03GE01 3 EF03GE03 EF03GE01 EF03GE02 EF03GE03

6

EF03GE01 EF03GE03 7

EF03GE03 4

26 e 27

8

EF03GE01 EF03GE03

Tópicos Abertura do Capítulo 2 Respeito às diferenças

Conteúdos comentados Abertura de Capítulo com questionamentos sobre uma charge com um cadeirante, cujo tema é os direitos das crianças.

Páginas

Aula

Semana

EF03GE01 EF03GE02 EF03GE03

28 9

Além dos direitos, os deveres Expressar a religião é um direito Os idosos

Pessoas com deficiências

Habilidades

Página que destaca os direitos de todos, como expressar religião 29 e pensamentos diversos, mas também os deveres das pessoas.

EF03GE01 5

Conteúdo que destaca o direito de as pessoas expressarem suas religiões em liberdade; há também um trabalho envolvendo o respeito aos idosos.

30

Atividades que envolvem os direitos dos idosos e promovem a valorização desse grupo.

31

EF03GE01 EF03GE02

Conteúdo que apresenta os diferentes tipos de deficiências das pessoas e os recursos que utilizam para vencer algumas barreiras, como o uso de LIBRAS.

32

EF03GE01 EF03GE02

EF03GE01 EF03GE02 10

11 Sequência do trabalho com o tema dos deficientes e apresentação de outros exemplos, como cadeirantes e rampas de acesso, bengalas e cães guia.

33

Geografia no dia a dia – Sinais em braile

Atividades envolvendo recursos para deficientes, abordando as experiências dos alunos em situações com linguagem em braile.

34

Diferentes grupos

Destaque para fotografias e atividades diversas realizadas por diferentes grupos, como atividades físicas, solicitando ao aluno que pense sobre ações como essas no lugar onde vive.

35

Jornada do saber – Os alimentos nos diferentes locais

Página dupla que trabalha o tema dos alimentos em diferentes locais, envolvendo distintos usos e nomes. Ao final, há uma proposta de trabalho no qual o aluno precisará entrevistar pessoas conhecidas sobre seus gostos e experiências, comparando as respostas e destacando a multiculturalidade.

36

6

EF03GE01 EF03GE02 EF03GE01 EF03GE02

12

EF03GE01 EF03GE02 EF03GE03

EF03GE01 EF03GE02 EF03GE03

13

7 Jornada do saber – Conhecendo mais sobre os grupos de pessoas no lugar onde vivo

Página dupla que trabalha o tema dos alimentos em diferentes locais, envolvendo distintos usos e nomes. Ao final, há uma proposta de trabalho no qual o aluno precisará entrevistar pessoas conhecidas sobre seus gostos e experiências, comparando as respostas e destacando a multiculturalidade

37

14

EF03GE01 EF03GE02 EF03GE03

Atividades

Atividades de final de Capítulo sobre respeito às pessoas e seus direitos, além de destaque para os recursos necessários aos grupos de deficientes

38 e 39

15 e 16 8

EF03GE01 EF03GE02 EF03GE03

Para encerrar...

Atividades sobre os principais grupos tratados na unidade, como 40 e 41 ribeirinhos, indígenas, quilombolas e deficientes.

17 e 18 9

EF03GE01 EF03GE02 EF03GE03

Vamos lá!

Avaliação formativa com atividades que envolvem autoavaliação sobre aprendizados e participação nos trabalhos escolares e 42 e 43 atividade com desenho no qual o aluno poderá registrar algo que aprendeu nesta unidade.

19 e 20 10

EF03GE01 EF03GE02 EF03GE03

XXIX

Unidade 2 (segundo bimestre) Competências gerais da Educação Básica 2 e 5.

Competências específicas de Ciências Humanas para (EF1) 2 e 7 Competências específicas de Geografia para o Ensino Fundamental 3 e 4 Tópicos

Conteúdos comentados

Páginas

Abertura da Unidade 2 Página dupla de abertura de Unidade com fotografia em visão Representações cartográfi- vertical e questionamentos sobre os conhecimentos prévios dos cas e suas características alunos sobre representações cartográficas.

44 e 45

Abertura do Capítulo 3 Diferentes representações cartográficas

Abertura do Capítulo 3 com proposta de comparação entre fotografia área e planta cartográfica.

46

Imagens de satélite

Apresentação de noções sobre imagens de satélite e formas de sua obtenção

47

Atividades com leitura de imagem de satélite com proposta de leitura dos elementos pelos alunos.

48

Aula

Semana

Habilidades EF03GE06 EF03GE07 EF03GE11

21 11

EF03GE06 EF03GE07 EF03GE11 EF03GE06 EF03GE06

22

Das imagens de satélite aos mapas

Apresentação dos processos envolvidos na elaboração de mapas 49 a partir de imagens de satélite.

Hora de fazer - As distorções nas representações do planeta

Página dupla com orientações sobre o material do encarte que trata das distorções nas representações do planeta em uma superfície plana.

50 e 51

23

Jornada do saber – Lixo espacial

Trabalho com o tema do lixo espacial e atividades reflexivas e práticas sobre o descarte desses materiais no espaço sideral.

52

25

Atividade com elaboração de um desenho a partir de representação de uma imagem de satélite.

53

26

EF03GE06 EF03GE11

Geografia e Arte Exposição de Vik Muniz: o tamanho do mundo

Apresentação da obra do artista Vik Muniz com mapa do mundo elaborado a partir de lixo eletrônico, destacando o tema do meio 54 ambiente.

27

EF03GE06 EF03GE11

Atividades

Atividades de final de Capítulo com leitura de elementos para identificação de espaços do campo e da cidade em imagens de satélite, além de trabalhos com caracterização de diferentes tipos de representação.

55 e 56

Atividade com planisfério que trata do tema do meio ambiente.

57

Abertura do Capítulo 4 - Estudando as representações

Início dos trabalhos envolvendo o tema da legenda nas representações.

58

Geografia no dia a dia – Símbolos em recursos digitais

Proposta de trabalho com identificação de ícones comuns em recursos tecnológicos, buscando reforçar a compreensão de que cada símbolo está associado a um significado ou mensagem.

59

Proposta de trabalho com a identificação dos elementos em uma representação por meio da legenda.

60

Atividades de localização espacial em uma representação por meio da leitura das legendas.

61

A distância entre os elementos

Início dos trabalhos sobre a distância entre os elementos em uma representação, visando preparar os alunos para o trabalho futuro com escalas cartográficas.

62

32

EF03GE07

Brincando eu aprendo – Mapa mental

Atividade de elaboração de mapa mental com destaque para a atenção dos estudantes para a distância entre os elementos na representação.

63

33 e 34 17

EF03GE06 EF03GE07

Atividades

Atividades finais de capítulo que estimulam o reforço da noção de distância entre os elementos das representações e o uso e a leitura de legendas.

64 e 65

35

EF03GE06 EF03GE07

Para encerrar...

Atividades que estimulam a construção de legendas e a análise do distanciamento entre elementos em uma representação.

66 , 67 e 68

XXX

EF03GE06 12

13

14

EF03GE06 EF03GE06 EF03GE11

EF03GE06

28 EF03GE06 EF03GE11 EF03GE06 EF03GE07

29 15 30

EF03GE07 EF03GE07

31 16

18 36

EF03GE07

EF03GE06 EF03GE07

Tópicos

Conteúdos comentados

Páginas

Vamos experimentar – Representando o entorno escolar

Página dupla com proposta de atividade em grupo para a produção de representação e legendas dos elementos observados no entorno escolar.

Vamos lá!

Avaliação formativa com atividades que envolvem autoavaliação 71 sobre aprendizados e participação nos trabalhos escolares.

69 e 70

Aula

Semana

Habilidades

37 e 38 19

EF03GE06

39 e 40 20

EF03GE06 EF03GE07

Unidade 3 (terceiro bimestre) Competências gerais da Educação Básica 2 e 7 Competências específicas de Ciências Humanas 2 e 3 Competências específicas de Geografia 1 e 2 Tópicos Abertura da Unidade 3 - A paisagem em Geografia

Conteúdos comentados Abertura com ilustração com paisagens de um mesmo local e diferentes formas de ocupação, estimulando a análise das transformações ocorridas

Páginas 72 e 73

Semana

41 21

Abertura do Capítulo 5 - O Apresentação do conceito de paisagem geográfica seguido de que é paisagem? atividade sobre percepção da paisagem escolar.

74

Elementos naturais da paisagem

Apresentação dos elementos naturais das paisagens contendo fotografias como exemplos.

75

Atividade com elaboração de desenho de uma paisagem com elementos naturais.

76

Elementos construídos das Apresentação dos elementos construídos das paisagens contenpaisagens do fotografias como exemplos.

Aula

Habilidades EF03GE04 EF03GE10 EF03GE11 EF03GE04 EF03GE11

42

EF03GE04 43 EF03GE04 22

77

EF03GE04 44

Atividade com elaboração de desenho de uma paisagem com elementos transformados.

78

Geografia e Arte - As paisagens de Candido Portinari

Trabalho com leitura de paisagem em obra do artista Cândido Portinari.

79

Representações da paisagem

Conteúdo com exemplos de diferentes formas de representação das paisagens, como fotografia e croqui.

80

Identificando os elementos Proposta de trabalho para identificação dos elementos da paisada paisagem gem por meio da leitura de fotografias.

81

Hora de fazer - Mapa do bairro da escola

Página dupla com proposta de trabalho em grupo com mapa do bairro da escola, com destaque para representação de elementos antigos e atuais da paisagem.

82

47 e 48 24

EF03GE04 EF03GE06

Atividades

Atividades finais de Capítulo que retomam questões relacionadas à leitura dos elementos da paisagem.

83 e 84

49

EF03GE04

Abertura do Capítulo 6 - As paisagens se transformam

Apresentação de texto e fotografias para explicação dos processos de transformação das paisagens.

85

Transformação da paisagem por fatores naturais

Conteúdo com exemplos de transformações da paisagem por processos naturais.

86

Transformação da paisagem por fatores históricos

Conteúdo com exemplos de transformações da paisagem por fatores históricos, como a ocupação humana.

87

Paisagens do campo: impactos à natureza

Destaque para atividades realizadas pelas pessoas que impactam o meio ambiente no campo, como o uso de maquinários e corte de árvores.

88

51

Paisagens da cidade: impactos à natureza

Destaque para atividades realizadas pelas pessoas que impactam o meio ambiente na cidade, como a poluição do ar e dos rios.

89

51

Geografia no dia a dia Resistência às transformações da paisagem

Atividade com texto citado (apoiado na proposta de alfabetização, envolvendo a PNA) sobre ações realizadas pelas pessoas em seus trabalhos que resultam em resistência à transformação das paisagens.

90

52

EF03GE04 45

EF03GE04 23

EF03GE04

46 EF03GE11

25 50

EF03GE04 EF03GE10 EF03GE11 EF03GE04 EF03GE11 EF03GE04 EF03GE11 EF03GE11

26

EF03GE11

EF03GE04

XXXI

Tópicos

Conteúdos comentados

Páginas

Aula

Semana

Habilidades

Jornada do saber Geração de energia elétrica

Página dupla com conteúdo sobre o uso da água para geração de energia elétrica e os impactos ao meio ambiente.

91 e 92

53 e 54

27

EF03GE10 EF03GE11

Atividades

Atividades finais de capítulo que buscam retomar questões relacionadas à transformação das paisagens, em especial sobre a destruição dos recursos naturais.

93 e 94

55 e 56 28

EF03GE04 EF03GE11

Para encerrar...

Atividade com representação da paisagem por meio de diferentes estratégias, além de descrição de paisagem por meio de fotografia.

95 e 96

57 e 58 29

EF03GE04 EF03GE11

Vamos lá!

Avaliação formativa com atividades que envolvem autoavaliação 97 sobre aprendizados e participação nos trabalhos escolares.

59 e 60 30

EF03GE04 EF03GE10 EF03GE11

Unidade 4 (quarto bimestre) Competências gerais da Educação Básica 2, 7, 9 e 10 Competências específicas de Ciências Humanas (EF1) 1, 2, 3 e 6 Tópicos Abertura a Unidade 4 - Os recursos naturais e os cuidados com a natureza

Conteúdos comentados

Páginas

Página dupla de abertura de Unidade com atividade com ilustração do planeta em preto e branco para estimular o aluno a identificar os 98 recursos naturais que conhece ou utiliza em seu cotidiano.

Aula

Semana

Habilidades

61 31

Abertura do Capítulo 7 - A Abertura de Capítulo que apresenta a definição de recursos importância dos recursos naturais e formas de obtê-los na natureza. naturais

100

62

Geografia no dia a dia Tipos de água

Texto citado com questionamentos para a compreensão do aluno sobre água doce e salgada.

101

63

Recursos naturais renováveis e não renováveis

Atividades sobre as diferenças entre recursos naturais renováveis 102 e não renováveis.

64

EF03GE05 EF03GE09

Hora de fazer - Pesquisa

Atividade de pesquisa sobre os profissionais que trabalham na exploração dos recursos naturais.

103

65

EF03GE05

Água

Proposta com diversas fotografias para identificação dos usos das águas doce e salgada.

104

O uso da água para higienização

Página que apresenta o uso da água para higienização dos alimentos, do corpo e dos animais.

105

EF03GE05 EF03GE09 EF03GE10

Jornada do saber Inspirações para pensar o nosso consumo

Página com texto citado (estimulando a leitura e interpretação das informações, conforme previsto na PNA) sobre a conservação dos recursos naturais por grupos indígenas e quilombolas.

106

EF03GE05 EF03GE09

Acesso aos recursos naturais

Trabalho com leitura de imagens de satélite para análise das diferenças entre os locais e compreensão das dificuldades de acesso de grupos em áreas menos favorecidas das cidades.

107

Brincando eu aprendo Quebra-cabeça: recursos naturais e agricultura

Proposta de trabalho com quebra-cabeças (utilizando material das páginas de encarte) para estabelecimento de relações entre os recursos naturais e o produto final de cada um.

108

Atividade

Atividade de final de Capítulo que retomam conteúdos relacionados aos recursos naturais e seus tipos.

109

EF03GE05 EF03GE09

Abertura do Capítulo 8: Cuidados com a natureza

Início de Capítulo com ilustrações de ações que evitam desperdí110 cios de recursos naturais.

EF03GE04 EF03GE08 EF03GE09 EF03GE11

Brincando eu aprendo - Bolinhas de sabão

Brincadeira com bolinhas de sabão, visando conscientizar os estudantes sobre brincadeiras com uso de água de modo racional.

111

Lixo é tudo igual?

Conteúdo que retoma noções (já trabalhadas em anos anteriores) de descarte de materiais reciclados.

112

69

EF03GE08 EF03GE09

Os 3 erres: reduzir, reaproveitar e reciclar

Página dupla que apresenta definição e exemplos dos três erres.

113 e 114

70

EF03GE08

XXXII

EF03GE05 EF03GE09 EF03GE10 EF03GE09

32

33 66

EF03GE09 EF03GE10

67 EF03GE05 34 EF03GE09 68

69 35

EF03GE08 EF03GE09

Tópicos

Conteúdos comentados

Páginas

Aula

Semana

Habilidades

Hora de fazer - Criando máscaras com bexigas

Trabalho prático com produção de máscaras a partir de bexigas de festa, visando a reutilização de materiais.

115

Poluição

Definição e explicação dos principais tipos de poluição.

116

Brincando eu aprendo Medindo outro tipo de poluição

Proposta de trabalho com recurso digital no qual o aluno poderá 117 medir os níveis de poluição sonora em diferentes locais.

Jornada do saber

Atividade para identificação dos tipos de poluição encontrados nos lugares frequentados pelos alunos.

118

Geografia e Arte

Trabalho com leitura de canção sobre a água doce e a água salgada e seus usos.

119 e 120

Atividades

Atividades de final de capítulo que retomam diferentes tipos de poluição e formas de economizar os recursos naturais.

121 e 122

Para encerrar...

Atividades sobre os recursos naturais usados pelos estudantes e a identificação de sua origem, relação entre matérias-primas e produto final e poluição.

123 e 124

74

EF03GE05 EF03GE08 EF03GE09

Vamos experimentar – Hora do planeta

Página dupla com apresentação do projeto Hora do planeta e proposta de aplicação na escola e em outros espaços.

125 e 126

75 e 76 38

EF03GE08

77 e 78 39

EF03GE05 EF03GE08 EF03GE09 EF03GE10 EF03GE11

79 e 80 40

EF03GE01 EF03GE02 EF03GE03 EF03GE04 EF03GE05 EF03GE06 EF03GE07 EF03GE08 EF03GE09 EF03GE10 EF03GE11

Vamos lá!

Organizando as descobertas

Avaliação formativa com atividades que envolvem autoavaliação 127 sobre aprendizados e participação nos trabalhos escolares.

Avaliação final com atividades para avaliação dos conteúdos e habilidades trabalhados no ano letivo.

9. A aplicação dos temas contemporâneos transversais

128 e 129

71

EF03GE08 EF03GE09 36

72

EF03GE04 EF03GE11 EF03GE04 EF03GE11 EF03GE09

73 37

EF03GE08 EF03GE09

MEIO AMBIENTE

Volume 3: Tema Meio ambiente As questões ambientais permeiam todos os momentos da vida e os espaços nos quais os alunos vivem. A cada ação que realizamos, o meio ambiente está envolvido, de modo direto ou indireto – seja por meio de um simples consumo de alimentos ou pela extração de grandes volumes de recursos naturais (especialmente a água), os quais utilizamos em nossas moradias, nos deslocamentos, na escola, nos parques etc. O tema é foco deste volume, porém destacamos que ele pode ser encontrado em diferentes pontos ao longo de toda a coleção, e o professor pode eleger a pertinência do aprofundamento em cada momento considerando os objetivos escolares e o contexto local.

Transdisciplinaridade Etapa/ano Tema contemporâneo Componente Unidade temática Objetos de conhecimento

EF1 – 3º ano Meio ambiente Geografia, Ciências, Língua Portuguesa Natureza, ambientes e qualidade de vida Produção, circulação e consumo Impactos das atividades humanas

XXXIII

Habilidades da BNCC

(EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares.

(EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.

(EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo.

(EF03CI10) Identificar os diferentes usos do solo (plantação e extração de materiais, dentre outras possibilidades), reconhecendo a importância do solo para a agricultura e para a vida.

(EF03HI11) Identificar diferenças entre formas de trabalho realizadas na cidade e no campo, considerando também o uso da tecnologia nesses diferentes contextos.

(EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em voz alta, com autonomia e fluência, textos curtos com nível de textualidade adequado.

(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.

(EF35LP12) Recorrer ao dicionário para esclarecer dúvida sobre a escrita de palavras, especialmente no caso de palavras com relações irregulares fonema-grafema.

Habilidades da BNCC

(EF35LP11) Ouvir gravações, canções, textos falados em diferentes variedades linguísticas, identificando características regionais, urbanas e rurais da fala e respeitando as diversas variedades linguísticas como características do uso da língua por diferentes grupos regionais ou diferentes culturas locais, rejeitando preconceitos linguísticos.

(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando compreensão global.

Competências Gerais da 4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital BNCC –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

Competências específicas da BNCC

Linguagens 4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.

Ciências da Natureza 4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.

5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.

8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

Ciências Humanas 3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.

6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

9.1 Prática Na Unidade 1, ao tratar das diferentes comunidades existentes no país, como os ribeirinhos, indígenas e quilombolas, é interessante destacar a relação desses grupos com a natureza, demonstrando que seus modos de vida, em geral, representam uma extração sustentável dos recursos, com impactos mínimos ao meio ambiente. Explique que os ribeirinhos, por exemplo, extraem parte de seus alimentos dos rios, e mantê-los limpos é fundamental para que essas comunidades sobrevivam. O mesmo ocorre com o exemplo da comunidade quilombola, que, além da pesca, também vive da agricultura de subsistência. A degradação dos solos, por exemplo, significa a perda da autonomia desses grupos e, portanto, dificultaria a manutenção do modo de vida que realizam há séculos. Nesse sentido, considerando a pesca (e em alguns casos a caça), o trabalho passa não somente pelas habilidades de Geografia previstas para esse ano, mas XXXIV

também de Ciências, especialmente a EF03CI04. No que concerne às atividades de agricultura, a abordagem pode seguir baseada na habilidade EF03CI10, que trata do uso do solo, destacando sua importância para a vida das pessoas por meio dessas atividades humanas.

Na Unidade 2, o tema do meio ambiente abrange novos contornos, e o trabalho transdisciplinar pode ser iniciado com questionamentos sobre a nossa postura com relação ao lixo espacial, permitindo que reflitam sobre a responsabilidade que temos acerca do que produzimos e descartamos, independentemente do local. Recomenda-se a leitura em voz alta do texto da seção Jornada do saber, trabalhando também habilidades de Língua Portuguesa, especialmente a EF35LP01, com a qual você poderá avaliar a fluência e a compreensão dos alunos. É possível também se aproximar da habilidade EF03HI11, do componente de História, trazendo a questão da tecnologia (tema transversal já trabalhado no 2º ano desta coleção) em relação ao meio ambiente, demonstrando que ela pode ser responsável tanto pela redução dos impactos, como pela ampliação da degradação à natureza. Com essa reflexão, os alunos poderão compreender que a tecnologia é desenvolvida pelas pessoas e está a serviço delas próprias – e, desse modo, os humanos é que são responsáveis pelo direcionamento que darão às questões ambientais. O trabalho pode ser complementado, seguindo as mesmas habilidades, com o material presente na seção Geografia e Arte, destacando a obra de Vik Muniz e refletindo coletivamente sobre a intenção do artista nesse trabalho.

A Unidade 3 tem como foco as paisagens e as transformações ocorridas nelas – o destaque ao tema do meio ambiente está relacionado às transformações realizadas pelas pessoas. É interessante que os trabalhos com a paisagem dos lugares onde vivem os alunos contenham a questão ambiental sempre presente, de modos diversos – ora apoiando-se no desenvolvimento de habilidades (já indicadas) de Geografia, ora de Ciências e, também, de História.

Em relação às habilidades de Língua Portuguesa, destacamos a de produção textual (EF35LP07), fundamental tanto para a descrição/explicação dos elementos das paisagens como para a elaboração de textos coletivos que promovam reflexões sobre as condições ambientais locais.

Essa abordagem para a Unidade 3 é bastante próxima do trabalho a ser realizado na Unidade 4, uma vez que os temas centrais estão pautados nos recursos naturais (e seus usos) e nos cuidados com a natureza. Ao estimular os alunos a buscar palavras no dicionário e produzir coletivamente seu significado (no caso, dos recursos naturais renováveis e não renováveis), realiza-se o trabalho com a habilidade EF35LP12 de Língua Portuguesa. A construção dos conceitos, bem como o trabalho com o quebra-cabeças – especificamente abordando o tema do solo – articula tanto a habilidade EF03CI10 de Ciências quanto a EF03GE09 de Geografia, contribuindo para a compreensão da importância do solo para a manutenção da vida no planeta.

O texto sobre a relação dos quilombolas com a natureza, destacando a exploração dos recursos por esses grupos, além de retomar pontos já trabalhados na Unidade 1 sobre essa comunidade (resgatando habilidades de Ciências e Geografia), também se aproxima de habilidades de Língua Portuguesa, especialmente a EF35LP03, que busca estimular a compreensão das ideias centrais do texto e sua aplicação em respostas sobre essas informações.

O trabalho realizado na seção Geografia e Arte está conectado com habilidades de Língua Portuguesa, especialmente as relacionadas à compreensão textual (EF35LP01) e à identificação de elementos e informações em recursos de áudio, como a canção (EF35LP11). É interessante que o trabalho seja realizado de modo coletivo, permitindo que os alunos compartilhem suas ideias e que seja possível avaliar o nível de compreensão deles.

O trabalho final, que trata do projeto Hora do Planeta, é bastante aberto e pode servir como um fechamento para os trabalhos relacionados ao meio ambiente. No dia proposto, na área externa da escola, por exemplo, é possível realizar uma conversa com os estudantes sobre o que aprenderam em relação ao meio ambiente (retomando habilidades de Geografia e Ciências), fazer a leitura (ou produção) de um texto coletivo (trabalhando habilidades de Língua Portuguesa) sobre o tema, e avaliar como diferentes atividades realizadas pelas pessoas no lugar onde vivem podem impactar o meio ambiente (neste caso, desenvolvendo habilidades de História, entre outras).

10. Sugestões de roteiros de aulas para iniciar o trabalho A seguir, apresentamos sugestões de roteiros para as primeiras aulas sequenciais do material, logo após a aplicação das avaliações diagnósticas (cujas orientações já foram apresentadas), cujas semanas de aplicação e páginas relacionadas ao Livro do Estudante podem ser encontradas no quadro de conteúdos deste manual. Salientamos que, neste espaço, há apenas uma parte das orientações para os trabalhos em sala de aula, e que mais orientações podem ser encontradas em todas as páginas do Manual do Professor que acompanha o Livro do Estudante, incluindo atividades preparatórias, atividades extras e conteúdos referentes às avaliações.

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Volume 3 A aula 3 pode ser iniciada com a descrição das pessoas que aparecem na ilustração da abertura da Unidade 1, destacando suas vestimentas e permitindo que os alunos sejam avaliados por suas falas sobre as características. As informações observadas nessa conversa inicial poderão ser retomadas em diferentes momentos no trabalho com o tema da diversidade. A abertura do Capítulo mostra fotografias de pessoas com variados aspectos físicos, ampliando para os modos de ser e viver das pessoas, preparando-os para o trabalho com o respeito e a valorização das diversidades. Após a leitura conjunta dos textos e conversas sobre as imagens, a aula pode ser finalizada com a atividade sobre as características comuns e distintas entre os colegas da turma.

A aula 4 é destinada ao trabalho com os povos ribeirinhos e indígenas, retomando conteúdos já vistos em anos anteriores (questione-os sobre o que sabem sobre esses grupos), porém ampliando a abordagem e buscando definir o conceito de ribeirinho – essa definição deve ser realizada em conjunto com os estudantes. Peça que leiam o texto em voz alta, estimulando a literacia. Em seguida, pergunte se consideram que todos os indígenas são iguais, informando que, entre os grupos, pode haver diferenças.

A aula 5 complementa o trabalho iniciado na aula anterior, apresentando conteúdos relacionados aos grupos das comunidades quilombolas com a leitura de textos, que pode ser realizada de modo dialogado com os estudantes.

Oriente-os sobre as principais informações presentes no texto bem como sobre a interpretação do que leram. Antes de iniciar o trabalho, no entanto, é possível questioná-los, do mesmo modo como feito quando foram abordados os indígenas e os ribeirinhos, o que se recordam desse grupo, avaliando o que já sabem. Na última parte desta aula, o trabalho está voltado aos grupos de imigrantes e sua contribuição para a cultura de nosso país, como os costumes, as artes, a culinária etc. É possível encerrar a aula orientando o acesso à página do Museu da imigração, permitindo que, por meio da curiosidade, aprendam mais sobre esses grupos.

11. Textos de aprofundamento aos professores 1. Paisagem, o que é Tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de volumes, mas também de cores, movimentos, odores, sons etc.

2. Percepção e conhecimento Nossa visão depende da localização em que se está, se no chão, em um andar baixo ou alto de um edifício, num miradouro estratégico, num avião... A paisagem toma escalas diferentes e assoma diversamente aos nossos olhos, segundo onde estejamos, ampliando-se quanto mais se sobe em altura, porque desse modo desaparecem ou se atenuam os obstáculos à visão, e o horizonte vislumbrado não se rompe.

A dimensão da paisagem é a dimensão da percepção, o que chega aos sentidos. Por isso, o aparelho cognitivo tem importância crucial nessa apreensão, pelo fato de que toda nossa educação, formal ou informal, é feita de forma seletiva, pessoas diferentes apresentam diversas versões do mesmo fato. Por exemplo, coisas que um arquiteto, um artista veem, outros não podem ver ou o fazem de maneira distinta. Isso é válido, também, para profissionais com diferente formação e para o homem comum.

A percepção é sempre um processo seletivo de apreensão. Se a realidade é apenas uma, cada pessoa a vê de forma diferenciada; dessa forma, a visão pelo homem das coisas materiais é sempre deformada. Nossa tarefa é a de ultrapassar a paisagem como aspecto, para chegar ao seu significado. A percepção não é ainda o conhecimento, que depende de sua interpretação e esta será tanto mais válida quanto mais limitarmos o risco de tomar por verdadeiro o que é só aparência. [...]

5. Paisagem natural, paisagem artificial A paisagem artificial é a paisagem transformada pelo homem, enquanto grosseiramente podemos dizer que a paisagem natural é aquela ainda não mudada pelo esforço humano. Se no passado havia a paisagem natural, hoje essa modalidade de paisagem praticamente não existe mais. Se um lugar não é fisicamente tocado pela força do homem, ele, todavia, é objeto de preocupações e de intenções econômicas ou políticas. Tudo hoje se situa no campo de interesse da história, sendo, desse modo, social.

A paisagem é um conjunto heterogêneo de formas naturais e artificiais; é formada por frações de ambas, seja quanto ao tamanho, volume, cor, utilidade, ou por qualquer outro critério. A paisagem é sempre heterogênea. A vida em sociedade supõe XXXVI

uma multiplicidade de funções e quanto maior o número destas, maior a diversidade de formas e de atores. Quanto mais complexa a vida social, tanto mais nos distanciamos de um mundo natural e nos endereçamos a um mundo artificial.

Se levarmos em conta a sucessão histórica dos modos de produção, nela reconheceremo s as diversas gradações do artifício, com o império do cultural se tornando cada vez mais marcante e significativo. Este parece ser o caminho da evolução.

Hoje, por isso, diante de uma grande cidade como São Paulo, Nova York, Paris, Londres, Buenos Aires, torna-se difícil distinguir o que é natural do que é artificial. A percepção da diferença é cada vez mais árdua e temerária. Sabemos, todavia, que a marcha do mais natural ao mais artificial leva a que tenhamos mais e mais instrumentos de trabalho fixos e cada vez o domínio das técnicas se impõe. Há uma relação entre os instrumentos de trabalho (objetos dos mais diversos tamanhos, que o homem cria para poder produzir) e a paisagem. Há uma grande quantidade desses instrumentos que não são materiais, mas que se elaboram como elementos necessários à produção. Em eras bastante remotas, os instrumentos de trabalho eram um prolongamento do homem, mas, à medida que o tempo passa, vão transformando-se em prolongamentos da terra, próteses ou acréscimos à própria natureza, duráveis ou não.

Os instrumentos de trabalho imóveis tendem a predominar sobre os móveis e a serem a condição de uso destes. Estradas, edifícios, pontes, portos, depósitos etc. são acréscimos à natureza sem os quais a produção é impossível. A cidade é o melhor exemplo dessas adições ao natural.

SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado, fundamentos teórico e metodológico da Geografia. Hucitec. São Paulo 1988.

Algumas abordagens teóricas a respeito do fenômeno migratório A partir da década de 1980, o comportamento da mobilidade espacial da população sofreu importantes transformações nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Aqueles movimentos que tinham, de um modo geral, como características básicas migração para os grandes centros, passaram a ter como destino as cidades médias e serem cada vez mais de curta duração. Por outro lado, os deslocamentos pendulares ganham importância ainda maior, deixando de ser um fenômeno meramente metropolitano. Na esfera dos movimentos internacionais também são observadas mudanças relevantes, com países antes de emigração passando a receber volume significativo de imigrantes, além da criação de uma série de restrições em países tradicionalmente de imigração, caso dos Estados Unidos da América e da Europa Ocidental.

No âmbito brasileiro, é possível identificar que, a partir da década de 1980, os deslocamentos de população iniciam uma fase de mudanças no sentido das correntes principais, com antigos espaços de atração migratória perdendo expressão. Rompese o processo bipolar da distribuição espacial no Brasil, que se mantinha desde o início do Século XX. De modo que surgem novos eixos de deslocamentos envolvendo expressivos contingentes populacionais, onde se destacam: i) a inversão nas correntes principais nos Estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro; ii) a redução da atratividade migratória exercida pelo Estado de São Paulo; iii) o aumento da retenção de população na Região Nordeste; iv) os novos eixos de deslocamentos populacionais em direção às cidades médias no interior do País; v) o aumento da importância dos deslocamentos pendulares; vi) o esgotamento da expansão da fronteira agrícola; e vii) a migração de retorno para o Paraná.

OLVIERA, A. T. R. de. Algumas abordagens teóricas a respeito do fenômeno migratório. In: OLIVEIRA, L.A. P. de.; OLIVEIRA, T. R. de.

Reflexões sobre os deslocamentos populacionais no Brasil. Estudo & Análises: informação demográfica e socioeconômica. IBGE. Rio de Janeiro, 2011. p 11.

Quando o meio ambiente fica doente E quem não tem rede de saneamento? Alguns fazem ligações clandestinas na rede oficial de esgoto, mas a maioria lança os resíduos em bueiros, terrenos, córregos e rios, ficando mais expostos a contaminações. É muita gente usando, abusando e poluindo a água. Ao mesmo tempo, faltam ações governamentais eficientes para diminuir esses conflitos. Então, como pretender que o meio ambiente tenha saúde? No final, nós mesmos é que pagaremos pela sua recuperação, como, por exemplo, pela despoluição do rio Tietê/SP, um dos mais poluídos do Brasil.

As pessoas não podem ser saudáveis, se o seu ambiente também não o for. Nosso sentido visual aguçado traz um grau de exigência que vai além da questão sanitária, tão fundamental para a nossa saúde. Queremos viver num ambiente belo e limpo, o que compreende manter as funções dos ecossistemas em equilíbrio, remover a sujeira ou resíduos nocivos à saúde. O atendimento a estas condições tem um alto custo.

No caso da água, a parte mais dispendiosa no seu cuidado é a construção, operação e manutenção de estações de tratamento para a remoção da cor e turbidez, sabor, odor e eliminação de seres que causam doenças, deixando a água com bom aspecto.

Quanto mais o meio ambiente se degrada, mais perde sua qualidade ou saúde, e mais caro será recuperá-lo. O estudo Águas, Cidades e Florestas, realizado pela ong WWF e pelo Banco Mundial, relata o caso interessante e positivo da cidade de Nova Iorque, que investiu cerca de 1,5 bilhão de dólares em prevenção durante 10 anos, para manter, nos métodos tradicionais, XXXVII

buscando água cada vez mais longe por meio de grandes projetos de engenharia, gerando conflitos pela disputa da água com outras regiões, ou tratando a água para remover metais pesados e outros poluentes, teria gasto 6 vezes mais, ou seja, cerca de 8 bilhões de dólares. [...]

Despejo de efluentes O que acontece, num aquário, quando damos alimento demais aos peixes? No começo, os bichos ficam felizes com tanta comida, mas, depois de algum tempo, a digestão começa a ficar difícil, a barriga estufa e pronto: era uma vez alguns peixes famintos.

Você já imaginou que os rios podem ter essa mesma sensação? A diferença é que, ao invés de um saboroso alimento, os rios estão estufados de tanto lixo e esgoto.

As cidades cresceram sem planejamento e muitas delas, situadas nas margens dos rios, passaram a jogar mais efluentes – água com resíduos domésticos e industriais – do que, normalmente, as águas conseguem degradar.

O sistema público de redes coletoras de esgoto ainda é insuficiente para atender a maior parte da população brasileira e o esgoto coletado, em algumas regiões, ainda carece de tratamento adequado [...]

A consciência de que a água é um recurso limitado e uma das principais matérias-primas na produção industrial, somada a uma legislação ambiental mais rígida e mais aplicada, tem levado muitas indústrias a se comprometerem com a qualidade da água antes de despejarem seus efluentes nos rios. Entretanto, ainda há muitas que se esquecem da importância dos cuidados com a água, ou são responsáveis por acidentes, como o lançamento de poluentes nos ambientes aquáticos. Vazamentos de óleos, vindos até mesmo dos postos de gasolina nos grandes centros urbanos, ou lançamentos de metais pesados são exemplos da falta de cuidado. O Paraíba do Sul, entre tantos rios brasileiros, foi uma das vítimas da contaminação por resíduos tóxicos de uma indústria de papel localizada em Minas Gerais. Várias cidades do Estado do Rio de Janeiro ficaram sem água e os pescadores tiveram suas atividades prejudicadas pela contaminação dos peixes.

Além da qualidade, os produtos tóxicos podem afetar também a quantidade de água disponível para os usos essenciais.

Em alguns casos, a extensão dos rios que atravessam as cidades recebe tantos efluentes domésticos, industriais e lixo, que o rio chega a morrer nesses trechos. [...]

Poluição difusa Diferente da poluição causada pelos efluentes, que pode vir do ralo, da cozinha, do banheiro, a poluição difusa vem de tudo que está no ambiente, de todo o tipo de resíduo não orgânico. Uma embalagem de agrotóxico esquecida no chão, a graxa ou o óleo de um automóvel, o combustível vazando dos postos de gasolina, as garrafas de plástico jogadas por aí, os papéis e outros tipos de lixo que se acumulam nas ruas, as partículas de poeira e de outros materiais que contaminam o ar e refletem na formação da chuva ácida, entre tantas outras formas de poluição causadas pela presença do ser humano, contribuem para formar a poluição difusa num determinado ambiente. Tudo o que acaba sendo levado para dentro de uma represa ou manancial, pela ação do vento, da chuva ou de outro agente, afeta a qualidade da água.

WWF-BRASIL. Cadernos de Educação Ambiental Água para Vida, Água para Todos: Livro das Águas / Andrée de Ridder Vieira texto; Larissa Costa e Samuel Roiphe Barrêto. WWF Brasil. Brasília, 2006.

A cartografia escolar como instrumento de interpretação do espaço Um dos objetivos da Geografia escolar é procurar estabelecer relações entre a sociedade e à natureza, trazendo para sala de aula, para vivência do educando mecanismos necessários para compreensão de como ocorre esta relação. É no espaço, construído e reconstruído pelas ações humanas, onde são reproduzidas todas as formas de manifestações de diversos grupos sociais. Logo, as relações devem ser objetivadas para que se possa compreender o ambiente ao qual estamos inseridos, buscando aproximar da realidade dos educandos os conteúdos a serem trabalhados. Nesse contexto, a educação está presente como uma ferramenta importante e fundamental na formação do educando para a sociedade. Estimular crianças desde os primeiros anos escolares a perceber os lugares que as cercam, procurando inseri-las no contexto em que vivem é uma forma de aproximá-las do mundo em que habitam. Desenvolver a noção de tempo e espaço e a percepção de como está relacionado e em constante transformação, bem como mostrar que quem transforma o espaço é o ser que o ocupa, é fundamental no seu processo de interação com o mundo contemporâneo. A percepção espacial desenvolvida pela criança desde o estudo da sua rua, seu bairro até aquelas de grande complexidade como a sua cidade, são caminhos necessários para que possa compreender o espaço geográfico em que vive. [...]

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Portanto, a Cartografia é um instrumento necessário para a educação e na formação do conhecimento, sendo que, o desenvolvimento e aprendizagem da linguagem cartográfica tornam-se importantes desde o início da escolaridade, contribuindo para que eles venham a compreender como utilizar mapas, o que certamente o possibilitará realizar leituras sobre a representação do espaço geográfico. [...]

A cartografia escolar mostra-se importante no processo de ensino e aprendizagem, tornando-se indispensável no ensino de Geografia, possibilitando elaborar diferentes representações do espaço vivenciado. A partir dela, é possível estabelecer relações entre fenômenos, sejam eles naturais ou sociais, os quais acabam auxiliando no processo de ensino, tanto para o ensino fundamental como o ensino médio. A alfabetização cartográfica é indispensável para formação de educandos pensantes, pois possibilita ler e interpretar o mundo a sua volta, a partir de sua capacidade de visualizar o espaço geográfico e sua organização.

Desta forma, o educando tem a possibilidade de buscar sua autonomia na leitura de diferentes representações e em diferentes escalas, tornando-o um sujeito cognoscitivo, contribuindo para significativas tomadas de decisões.

MACHADO ,Denise Lenise; LENZ ,Ana Carla; BENADUCE, Gilda Maria Cabral. A cartografia escolar como instrumento de interpretação do espaço. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/23762_12532.pdf. Acesso em: 8 ago. 2021.

Estimativas de fluxos migratórios internacionais com base em dados censitários As principais fontes de dados para medidas de migração internacional são registros administrativos, dados de controle de fronteira ou pesquisas de campo, que incluem censos e pesquisas domiciliares de diferentes tipos.

Basicamente, a migração internacional possui dois tipos de medidas: medidas de fluxos e medidas de estoques. Os fluxos representam a quantidade de migrantes chegando ou saindo de um país em determinado período de tempo. [...] Teoricamente, a migração só é possível de ser medida com base em registros administrativos contínuos que computem todos os deslocamentos realizados em uma determinada região. As informações captadas pelos censos, foco da análise desse trabalho, normalmente medem um deslocamento específico do migrante (o último ou o realizado entre duas datas predeterminadas) e, por isso, ao invés de medirem migração, contabilizam o número de migrantes que não reemigraram e que sobreviveram até a data de referência dos censos.

Podemos considerar que os censos são a base de dados mais completa sobre migração existente no Brasil. No caso da migração internacional, os últimos censos contêm informações sobre país estrangeiro de nascimento, o tempo de moradia no Brasil e o país estrangeiro de residência anterior (última etapa migratória), além do país estrangeiro de residência a cinco anos exatos antes da data de referência do censo (informação de data fixa). [...]

O número de migrantes pode ser medido com base nos dados censitários de forma direta ou indireta. As informações consideradas “diretas” são aquelas extraídas das respostas dadas pelos entrevistados às perguntas do questionário. Já as informações “indiretas” são derivadas de respostas a um ou mais quesitos,utilizando-se de uma ou mais fontes de dados.

Um dado obtido de forma direta e que é bastante utilizado para o estudo de migrações internacionais é referente ao país de nascimento. Com base nessa informação, pode-se calcular o estoque acumulado de estrangeiros que viviam no País na data de referência de cada censo. É uma informação útil para a análise das características dos migrantes e da variação dos estoques de estrangeiros em um país. Entretanto, esse quesito possui a limitação de não informar o momento em que se deu a migração e também não computar as migrações de retorno dos naturais do país. Por isso, não fornece o número real de migrantes internacionais de um determinado período e também não pode ser utilizado para o cálculo de saldos migratórios internacionais.

Há um outro quesito que investiga qual era o último país de residência do indivíduo, antes deste ter se mudado para o Brasil. Esse quesito qualifica os migrantes internacionais de “última etapa”. Com base nele, podemos calcular o número de imigrantes internacionais do País no último decênio, independente de terem nascido no exterior ou no Brasil. Para esses indivíduos, também é possível saber a quanto tempo se deu a imigração, dado que há outro quesito que investiga o tempo ininterrupto de residência no País. Isso possibilita situar as migrações temporalmente na década anterior ao censo. A limitação dessa informação é que, caso o imigrante internacional também tenha realizado uma etapa migratória dentro do País na década anterior ao censo, posterior à imigração internacional, o censo não captará a migração internacional desse indivíduo, já que investiga apenas a última etapa migratória.

O outro quesito com o qual se fazem cálculos diretos de migração internacional é o que indaga sobre o local de moradia do indivíduo em uma data fixa anterior à data de referência do censo, que no caso brasileiro é de exatos cinco anos. O chamado migrante internacional de “data fixa” é o indivíduo que, exatamente cinco anos antes da data de referência do censo, residia no exterior, independente de ter ou não realizado outras etapas migratórias nesse período. A partir desse quesito, é possível medir o efeito direto da migração entre um ou mais países e o Brasil, nos cinco anos anteriores ao censo.

A partir das informações diretas de migração descritas acima não é possível estimar o saldo migratório internacional do País, dado que, com base nelas, não sabemos o numero de emigrantes internacionais do período. Até o Censo 2000, apenas pela XXXIX

via indireta era possível realizar estimativas de saldos migratórios internacionais. Esse cálculo consiste em realizar uma estimativa por resíduo. Faz-se isso comparando o tamanho da população esperada do País (fechada à migração internacional) ao final de cada década com aquela que foi efetivamente observada no censo (sob influência da migração internacional). Estimase a população esperada aplicando-se uma função de sobrevivência à população observada no início do período.

A diferença entre a população esperada e a população observada no final do período será atribuída à migração internacional. Para realizar esse procedimento, é preciso que haja ausência de erros de declaração de idade, perfeita cobertura censitária e que se utilize funções de mortalidade e fecundidade adequadas para calcular a função de sobrevivência entre os censos. [...]

Uma limitação das técnicas indiretas é não poder calcular, separadamente, os imigrantes e os emigrantes e, assim, também não é possível estabelecer a origem e o destino dos fluxos migratórios. Além disso, os pressupostos de ausência de erros de declaração de idade e perfeita cobertura censitária devem ser atendidos, além do fato de que a precisão dos resultados depende do uso de funções de sobrevivência (mortalidade) adequadas.

OLIVERIA, Luiz Antonio Pinto; OLIVEIRA, Antonio Tadeu Ribeiro (Orgs.) Estudos e Análises Informação Demográfica e Socioeconômica número 1. Reflexões sobre os Deslocamentos Populacionais no Brasil. IBGE: Rio de Janeiro, 2011. p. 73-74.

Construção e evolução do conceito de paisagem nas diversas correntes geográficas Nesse momento, com a evolução da categoria paisagem, na perspectiva de atingir a um caminho que contemple o anseio em desenvolver o presente artigo, pode-se dizer que a princípio, o nosso maior propósito é de se chegar a uma análise integradora dos elementos que compõem a paisagem, seja nos aspectos naturais, físicos ou humanos. A intenção não é fazer uma análise detalhada a respeito do tema, mas discutir e apresentar as características relacionadas às diferentes abordagens relativas a essa categoria, uma vez que o seu conceito tem sido alvo de muitas interpretações ao longo do tempo.

Foram relacionados vários autores que trabalharam e abordaram, de forma cronológica, o conceito de paisagem geográfica, mas que não terá que ser obrigatória para que a compreensão da categoria seja eficaz. [...]

Nessa mesma perspectiva, acredita-se que os conceitos vão variar de acordo com as perspectivas de análise, da abordagem e das orientações teórico-metodológicas das várias disciplinas e escolas preocupadas com sua compreensão. Então, o conceito poderá variar da abordagem estético-descritiva – aquela baseada nas ideias físico-geográficas sobre os fenômenos naturais em meados do século XIX – até uma abordagem mais científica – remete-se ao desenvolvimento e estabelecimento do conceito de como vem sendo construído desde a influência de outras ciências, definindo-se como ciência da paisagem. É necessário ressaltar que a variação dos conceitos de paisagem também estará atrelada a sua etimologia, que dará a palavra, um significado diferente de acordo com as escolas relacionadas à Geografia. [...]

No século XIX, o estudo da paisagem trabalhou a abordagem descritiva e morfológica que abordava a natureza do ponto de vista de sua fisionomia e funcionalidade. Nesse período, destacam-se grandes trabalhos precursores da época, como Alexander Von Humboldt e Richthofen, que tiveram um papel importante na orientação da geografia alemã. [...]

MACIEL, Ana Beatriz Câmara; LIMA, Zuleide Maria Carvalho. O conceito de paisagem: diversidade de olhares. Disponível em: https:// periodicos.ufrn.br/sociedadeeterritorio/article/view/3505/2818. Acesso em: 12 ago. 2021.

Geografia e Paisagem O conhecimento científico é um conjunto de ideias estabelecidas e conectadas entre si, isto é, organizadas segundo uma ordem lógica. Baseia-se em teorias pré-formuladas e também conduz à construção de novas teorias ou paradigmas. A ciência é analítica, explicativa e propõe questionamentos.

No século XVIII Emanuel Kant propôs a classificação das ciências em duas categorias: as especulativas, apoiadas na razão, e as empíricas, fundamentadas na observação. Entre estas últimas estaria a geografia.

Pertencendo, ao mesmo tempo, ao domínio das ciências da terra e das ciências humanas, a geografia tem por objeto próprio a compreensão dos processos interativos entre natureza e sociedade, produzindo, como resultado, um sistema de relações e de arranjos espaciais que se expressam por unidades paisagísticas identificáveis em todas as escalas de grandeza. Faz uma interpretação dinâmica da realidade e se fundamenta sobre três princípios: os da localização, descrição e comparação.

A geografia trabalha com algumas noções básica tais como posição, orientação, lugar, região espaço, território zonalidade, paisagem, além de outros mais abstratos, como, por exemplo, ecúmeno. Todas são categorias de análise estudadas pela nossa ciência na última – paisagem – aparece com especial destaque porque expressa a organização do espaço e todo seu aspecto multifacetado. [...]

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A paisagem é, pois uma realidade viva e, nesse sentido seria adequado designá-la de tecido ecológico que recobre a superfície das terras emersas.

Desde Humboldt (1769-1859), que foi um estudioso da natureza em seu sentido mais genuíno, o tema está presente nas reflexões dos geógrafos. Com sua visão holística, enfatizando a vegetação como componente mais significativo da paisagem, preparou a introdução do conceito de landschaft muito praticado pela geografia alemã desde o século XIX e que se expressa por uma associação forte o local e seus habitantes.

CONTI, José Bueno. Geografia e Paisagem. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/cienciaenatura/article/download/13218/pdf.

Acesso em: 12 ago. 2021.

A interdisciplinaridade na educação ambiental A natureza é essencial para o ser humano, dela ele retira tudo o que necessita, o homem é parte integrante de um todo e completamente dependente dos recursos naturais. O meio ambiente é formado por elementos naturais (água, vegetação, relevo, clima, etc.) e por elementos antrópicos, (cidades, fábricas, pontes, agricultura etc.). Ele tem a capacidade de agir e modificar o meio em que vive, transformando a natureza em um ambiente artificial. De todos os seres vivos é o único que faz parte de ambos os ambientes, o natural e o artificial.

Com o desenvolvimento das tecnologias e da economia mundial, a intervenção humana na natureza tem se intensificado cada vez mais. Este fato começou a ser observado a partir da revolução industrial em que se acentuou a demanda dos recursos naturais para atender ao sistema político-econômico mundial o qual, se vivencia até os dias atuais. Os resultados foram o aumento da temperatura do planeta, extinção de espécies animais e vegetais, crescimento da desertificação, poluição, desigualdades sociais, vulnerabilidade social, doenças, escassez de água potável, entre outros. São efeitos danosos para o ser humano e para o meio ambiente então, surgiu em todo o mundo a preocupação com a preservação ambiental, que é um fato recente na história da humanidade.

Como ferramenta para a conservação dos recursos naturais, surgiu a educação ambiental, aplicada nos segmentos formais e informais da educação. Utilizada para despertar uma conscientização ambiental quanto a preservação e utilização racional dos recursos naturais pela sociedade. Isto implica à educação formal, no sistema regular de ensino uma mudança de hábitos, o estímulo de valores morais, éticos e solidários orientados pelas legislações vigentes e pelos programas e planejamentos orientados pelo governo para a educação ambiental. Neste contexto, cabe destacar a importância da escola da educação básica para o desenvolvimento de atividades educativas voltadas para a temática ambiental. Sendo esta trabalhada em todos os segmentos da escola, inclusive, no corpo docente. Com isso, é pertinente a cada área do saber conhecer os procedimentos mais adequados para se desenvolver os assuntos relacionados ao meio ambiente em suas disciplinas como a matemática, a biologia, história, geografia, português etc.

Nas áreas do saber, a geografia se insere como instrumento relevante para a abordagem ambiental uma vez que, o espaço geográfico é o seu objeto de estudo e, este é formado pelas relações entre o homem e a natureza. Esta ciência vem contribuir pela sua grade curricular com a preservação ambiental, apresentando em seus conteúdos formas diversas de se trabalhar as questões ambientais. Com isso, os professores de geografia, bem como os professores das demais áreas do saber, devem estar preparados para a realização de atividades que envolvam o meio ambiente.

Desenvolvimento A exploração antrópica sobre os recursos naturais ao longo da história humana tem gerado graves problemas para a natureza. A sociedade atual visa com exclusividade o lucro e o consumo desenfreado, sem levar em consideração as consequências socioambientais.

A problemática ambiental despertou no ser humano a preocupação com o futuro do planeta e das próximas gerações.

Encontrou-se na educação uma ferramenta imprescindível na luta pela preservação do meio ambiente. A Educação Ambiental é uma aliada para o despertar da consciência ambiental na sociedade atual, pois através dela cada pessoa/aluno pode modificar seus hábitos e adquirir novos valores ecológicos na redução da degradação ambiental, melhorando a qualidade de vida. [...]

Dessa forma, a educação ambiental é interdisciplinar e sistêmica, abrange todas as áreas do saber e todos os segmentos da escola, inclusive a comunidade em que está inserida. Ela tem o papel de modificar hábitos, orientar e refletir sobre os problemas ambientais que afetam todo o mundo e a humanidade.

A escola se torna um dos espaços mais importantes para desenvolver práticas de Educação Ambiental porque é um lugar de socialização, construção de conhecimentos, envolvendo toda a comunidade escolar na ação ambiental, promovendo assim, o senso crítico na resolução dos problemas ambientais.

MACHADO, Márcia Kaipers. A interdisciplinaridade na educação ambiental. Disponível em: https://www.ufsm.br/app/uploads/ sites/373/2019/06/Regional_Santa_Maria_2013-8.pdf. Acesso em: 12 ago. 2018 XLI

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O material apresenta diferentes informações sobre o Brasil, incluindo conteúdos relacionados aos aspectos físicos - presentes nos livros dos estudantes.

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O livro apresenta diferentes categorias de trabalho dentro da Geografia, trabalhadas no Livro do Estudante. _______. A natureza do espaço. Técnica e tempo. Razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1997. _______. Por uma geografia nova: da crítica da Geografia a uma Geografia crítica. São Paulo: Edusp, 2002.

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THÉRY, Hervé; MELLO, Neli Aparecida. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: Edusp, 2008.

Livro que aborda diferentes aspectos do Brasil com base na leitura de mapas e gráficos. O conteúdo pode complementar os conhecimentos do professor e, eventualmente, servir de base para o trabalho com os estudantes.

VENTURI, Luis Antonio Bittar. Recurso natural: a construção de um conceito. In: Geousp: Espaço e Tempo, São Paulo, n. 20, p. 9-17, 2006. Disponível: www.geografia.fflch.usp.br/publicacoes/Geousp/Geousp20/Artigo_ Luis.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

VESENTINI, José William (Org.). Geografia e ensino: textos críticos. Campinas: Papirus, 1989. _______. O ensino da Geografia no século XXI. Campinas: Papirus, 2004.

O material apresenta aspectos das demandas e exigências dos estudantes para este novo século, envolvendo diferentes capacidades, como autonomia na busca pela informação e na construção do conhecimento. _______. Repensando a Geografia escolar para o século XXI. São Paulo: Plêiade, 2009.

UNESCO. Education for all global monitoring report 2006: literacy for life, 2006.

VYGOTSKY, Lev Semenovich. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 10. ed. São Paulo: Ícone, 2006.

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universo das

DESCOBERTAS

Geografia

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universo das

DESCOBERTAS

Pedro Rosa

afiaGeografia.

Geogrem Bacharel e Licenciado Editor de Livros Didáticos.

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universo das

DESCOBa ERTAS

1 edição São Paulo, 2021

Geografia

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ANO

Universo das Descobertas Geografia – 3º ano © UDL Educação

Conselho Editorial Alessandro Gerardi, Alessio Fon Melozo, Luis Afonso G. Neira, Luis Matos, William Nakamura

Todos os direitos reservados: UDL Educação Av. Ordem e Progresso, nº 157, sala 803 Várzea da Barra Funda CEP 01141-030 – São Paulo – SP – Brasil Telefone: 55 11 3392 3336 www.udleducacao.com.br contato@udleducacao.com.br

Direção Editorial Alessandro Gerardi Coordenação Editorial Rita de Cássia Rodrigues Edição Fábio Evangelista e Todotipo Editorial Revisão Todotipo Editorial Coordenação de Editoração Eletrônica e Arte Todotipo Editorial

Dados

Internacionais de Catalogação na Publicação Angélica Ilacqua CRB-8/7057

(CIP)

R965u Rosa, Pedro

Universo das descobertas : Geografia : Ensino fundamental : Anos iniciais : 3º ano / Pedro Rosa. –– São Paulo : Universo da Literatura – UDL Educação, 2021.

(Universo das descobertas ; 3)

ISBN 978-65-89871-25-5 (aluno) ISBN 978-65-89871-35-4 (professor)

Ilustrações Ilustracartoon e M10 Editorial Pesquisa Iconográfica e Licenciamento de Textos Tempo Composto Projeto Gráfico e Capa Todotipo Editorial

1. Geografia (Ensino fundamental) I. Título II. Série 21-3259

Cartografia Mario Yoshida

CDD 372.891

Apresentação Olá, aluno.

Você chegou ao 3º ano do Ensino Fundamental e, neste ano irá aprender muito sobre as pessoas do lugar onde vive, começando por alguns grupos muito especiais de nossa sociedade, como os povos indígenas, os ribeirinhos, os quilombolas e os imigrantes. Todos estes foram e continuam sendo fundamentais para a construção de nosso país, o Brasil, ajudando a formar nossa cultura, nossas atividades econômicas, nossas religiões e tantos outros aspectos.

Você descobrirá também como pensar sobre o lugar onde vive por meio do olhar da Geografia, descobrindo sobre o termo paisagem geográfica e seus elementos, bem como suas transformações.

Analisando as ações humanas nas paisagens, você, seus colegas, familiares e professores terão mais condições de evitar ações que prejudiquem o meio ambiente, como reduzir formas de poluição do ar, da água, dos solos etc., além de usar os recursos naturais, como a água, com muita consciência, evitando desperdícios e reutilizando e reciclando materiais. Com os conteúdos que você encontrará ao longo deste livro, isso se tornará mais fácil e prático.

Bom trabalho!

O autor e editores.

CONHEÇA SEU

LIVRO

Abertura de unidade Página dupla com imagem que aborda o tema que será estudado ao longo de cada bimestre. É também um momento de você se expressar respondo as questões da seção Para começar...

Representações cartográficas e suas características

2

Vista aérea de Bruxelas, na Bélgica, em 2020.

ERIC ISSELEE/SHUTTERSTOCK

UNIDADE

Para começar...

1. Você já viu uma representação como essa?

Nesta Unidade, você vai aprender um pouco sobre:

2. O que você identifica nesse local?

· As diferentes formas de representação de um lugar

3. Como a fotografia poderia ser usada para produzir outros tipos de representação?

· Noções cartográficas · Compreender a função de mapa pictórico

3

CAPÍTU LO

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4

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CAPÍTULO

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JUNIÃO

2

CAPÍTULO

Para começar Seção da abertura de unidade com perguntas sobre os assuntos que serão trabalhados ao longo da unidade.

1 Vo cê

Para que as informações de um mapa ou uma representação possam ser lidas e interpretadas, foram criadas as legendas. Em geral, elas ficam fora da área representada, em um canto, onde podemos consultar, quando necessário.

Observe a legenda a seguir, formada por diferentes símbolos.

ERNESTO REGH

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Estudando as representações

M10 EDITORIAL

Teresina (2015)

2 Qu al

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46

Planta do

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Fonte: SEMPLAN. Disponível em: http://semplan.teresina.pi.gov.br/wp-content/uploads/sites/39/2018/09/ MAPA-TUR%C3%8DSTICO-DE-TERESINA-1.jpg. Acesso em: 31 mar. 2021.

1 Quais elementos podem ser identificados na representação acima por meio de sua

legenda?

58

28

Capítulos Ao longo dos capítulos, você vai conhecer diferentes temas estudados pela geografia e aprender muitas coisas!

Investigando os conhecimentos Seção apresentada logo no início do livro que permite avaliar os conhecimentos prévios dos alunos.

Investigando os conhecimentos Bem-vindo ao 3º ano. Muitas coisas novas serão vistas ao longo desse novo ano escolar. Antes de começarmos, vamos rever o que já aprendeu nos anos anteriores e descobrir um pouco sobre o que você estudará a partir de agora.

Para isso, responda às questões propostas a seguir.

1 Você sabe o que são imagens aéreas e o que elas representam?

Sim

Não

Tenho dúvidas

2 Você sabe o que são maquetes? Sabe construir uma?

Sim

Não

Tenho dúvidas

3 Você sabe desenhar uma planta para representar um lugar? Faça uma planta no

espaço a seguir.

Brincando eu aprendo

4 Você conhece os serviços públicos do

DENISIK11/SHUTTERSTOCK

Você aprendeu que podemos usar a água para muitas atividades, como beber e cuidar de nossa higiene. Ela também pode servir para recreação, ou seja, para brincadeiras que realizamos.

Uma brincadeira antiga, mas que ainda podemos realizar é fazer bolinhas de sabão.

Você conhece?

Fazer bolinhas de sabão, além de divertido, utiliza pouquíssima água, ajudando a usar esse recurso de maneira consciente.

E como fazer para brincar disso? Peça ajuda de seu professor ou de um adulto em sua casa e siga as orientações.

ILUSTRACARTOON

Bolinhas de sabão

bairro onde vive?

Sim

Não

• De que maneira eles contribuem para a manutenção e o desenvolvimento do local em que você mora? Converse com os colegas e o professor. a) Registre o nome de um serviço público de seu bairro.

CUSON/SHUTTERSTOCK

1. Em um pequeno pote misture um pouco de água e umas gotas de xampu infantil.

2. Com um canudo, molhe uma das pontas no copo e, na outra ponta, assopre devagar, com ele virado para baixo.

ROHAPPY/SHUTTERSTOCK

3. As bolhas começarão a sair, como na imagem ao lado.

4. Um adulto poderá fazer um arco como esse da imagem, dobrando a ponta de um canudo. Nesse, sairão mais bolhas de uma vez.

5. Enquanto uns fazem as bolinhas, outros podem estourá-las, contando quem consegue mais. Se você estiver em sua casa, e tiver animais de estimação, veja só quem pode brincar também!

10

Brincando eu aprendo Seção que propõe aprender geografia por meio de atividades lúdicas (jogos, brincadeiras etc.).

111

Jornada do saber

A mulher negra na sociedade

Há artistas que retratam certos grupos da sociedade como forma de dar mais visibilidade e expressar seus problemas.

Esses artistas também destacam a importância desses grupos, demonstrando as suas contribuições para a formação de nosso povo.

A seguir, observe a obra de arte da artista Rosana Paulino, que trabalha com questões relacionadas às mulheres negras.

O suco obtido pela moagem da cana-de-açúcar é uma bebida refrescante para os dias de calor. Ele pode ser chamado de garapa ou de caldo de cana, dependendo do local onde as pessoas estão.

COLOA STUDIO/SHUTTERSTOCK

Geografia e Arte

O Brasil é composto de diferentes grupos de pessoas. Além disso, muitas vezes, um mesmo fruto ou outro alimento tem nomes diferentes. Observe as fotografias a seguir.

TUNATURA/SHUTTERSTOCK

Jornada do saber Nesta seção, há uma reflexão sobre diversos assuntos que contribuirão para a formação cidadã.

Os alimentos nos diferentes locais

A mandioca é outro alimento que tem diversos nomes, que variam de acordo com cada região.

Esse alimento também é conhecido como macaxeira ou aipim.

As diferenças nos nomes de um mesmo alimento estão ligadas aos grupos que vivem em cada local e às influências recebidas por eles. Em determinado momento histórico, os grupos adotaram certos nomes para os alimentos.

1. Conversem com os colegas e com o professor e procurem descobrir quais alimentos que vocês conhecem que apresentam outros nomes em outras partes do Brasil.

2. Você acha que as diferenças entre os nomes dos alimentos devem deixar de existir? Por quê?

36

1. Como a obra Parede da memória busca valorizar os grupos retratados?

2. Por que a Arte é uma ferramenta importante para dar voz a grupos como as mulheres negras, que, muitas vezes, sofrem preconceito e discriminação?

Rosana Paulino, São Paulo, 2009.

21

Geografia e arte Proporciona o contato com obras de arte, letras de canções, poemas entre outros elementos artísticos.

Geografia no dia a dia STANISLAV SAMOYLIK/SHUTTERSTOCK

Sinais em braille

1 2 3

Em diferentes locais, é possível encontrar informações em braille, como na fotografia ao lado.

1. Você já entrou em um elevador que continha esse tipo de sinalização?

Geografia no dia a dia Proposta de atividades com situações que possam ser encontrados no cotidiano das crianças.

2. Você já encontrou esse tipo de sinalização em outros locais? Quais?

3. Observe as informações do gráfico e leia com atenção para responder ao que se pede.

TODOTIPOEDITORIAL

Brasil: Índice de pessoas com deficiência física ou mental ( 2021) 7

93

Hora de fazer

A cada 100 brasileiros:

Álbum da minha história

Possuem deficiência física ou mental.

Não possuem deficiência física ou mental

Você e seus colegas têm preferências e características físicas diferentes. Agora, para se conhecerem melhor, que tal montar um álbum contando a sua história?

Fonte: IBGE. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/20551-pessoas-com-deficiencia.html.

Acesso em: 27 maio 2021.

Materiais:

A cada 100 brasileiros... a)

7 não têm deficiência física ou mental.

b)

93 têm deficiência física ou mental.

c)

• cartolina; • lápis para desenho; • lápis e canetas coloridas;

7 têm deficiência física ou mental.

• régua; • tesoura com pontas arredondadas; • cola.

Modo de fazer A. Primeiro, selecione as informações que você quer compartilhar. Para isso, siga o roteiro apresentado ou pense em seu próprio roteiro.

34

• Em qual lugar você nasceu?

• Quem vive com você em sua moradia?

• Como é a sua moradia?

• Em qual rua você mora?

• Que locais você frequenta?

• Que locais você gostaria de conhecer?

• Qual é o seu passatempo favorito?

• O que você gosta de estudar?

• Quais são as suas habilidades?

C. Novamente, dobre no meio as duas metades da cartolina. Você terá as páginas de seu álbum.

ILUSTRACARTOON

B. Monte seu álbum em uma folha de cartolina, dividida em quatro partes.

Esse tipo de folha ajudará a conservar o seu álbum por mais tempo. Dobre a cartolina ao meio e, depois, corte, dividindo-a em duas metades.

D. Agora, escreva o seu nome, sua idade e todas as informações que quiser compartilhar com os amigos. Faça desenhos para deixar o seu álbum bem bonito.

Veja na ilustração ao lado como o álbum deverá ficar.

22

Vamos experimentar Representando o entorno escolar

Hora de fazer Propõe atividades experimentais que ajudam nos seus estudos.

M10 EDITORIAL

Agora que você já sabe um pouco mais sobre as legendas, chegou a hora de produzir uma representação do entorno escolar usando legendas.

A atividade deverá ser desenvolvida em grupo, e cada grupo terá um tema para representar. Os temas serão escolhidos pelo grupo ou indicados pelo professor.

Observe alguns dos temas a seguir e algumas sugestões de ilustrações para a representação.

• Árvores e áreas verdes:

M10 EDITORIAL

• Construções históricas:

69

Vamos experimentar Propõe a realização de experiências relacionadas a algum conteúdo estudado.

Atividades No Capítulo, você aprendeu que há modos de ser e de viver muito diferentes.

Isso pode ser visto em comunidades distintas, como as dos quilombolas, dos ribeirinhos e dos indígenas. Também há diferenças entre quem vive no campo e quem vive na cidade.

1 Observe as fotografias a seguir e responda: A que tipo de local pertencem as

atividades econômicas retratadas?

T PHOTOGRAPHY/SHUTTERSTOCK

a)

b)

Cabrobó, no estado de Pernambuco, 2016.

FABIO COLOMBINI

Atividades Ao final de cada capítulo, são sugeridas novas atividades que estimulam os alunos a retomar, repensar e ampliar os conteúdos apresentados.

São Paulo, no estado de São Paulo, 2017.

2 Agora, pense e discuta com seus colegas sobre produtos e serviços aos quais as

Para encerrar...

pessoas que vivem no campo não têm fácil acesso. Indiquem pelo menos três situações nas quais o morador do campo tenha que se deslocar até a cidade para adquirir o que deseja.

1. Veja o título da reportagem a seguir e responda ao que se pede.

3 Complete as frases usando as palavras do quadro a seguir.

Ribeirinhos recebem lanchas-ambulância no interior do Amazonas

RESPEITADOS

DIVERSOS

DIREITOS

MODO DE VIDA

a) A população brasileira é constituída por

Fonte: Agência EBC, 24 nov. 2020. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/ noticia/2020-11/ribeirinhos-recebem-lanchas-ambulancia-no-interior-do-amazonas.

Acesso em: 31 mar. 2021.

grupos.

b) Cada pessoa tem o seu próprio

.

c) Todo os direitos das pessoas devem ser

.

d) Todos os brasileiros têm

iguais.

Qual a importância das lanchas para esse grupo?

26

2. Escreva pelo menos uma informação a respeito dos grupos a seguir.

• Ribeirinhos

• Quilombolas

• Indígenas

Para encerrar Atividades ao final de cada unidade com a proposta de retomar, sistematizar ou ampliar os conteúdos estudados.

• Imigrantes

40

Vamos lá!

Aprendi

Não aprendi

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

1. No quadro a seguir, avalie o seu aprendizado.

Ainda tenho dúvidas

Sei quem são as pessoas que vivem nas comunidades ribeirinhas?

Sei quem são as pessoas que vivem nas comunidades indígenas?

Sei quem são as pessoas que vivem nas comunidades quilombolas?

Sei quem são os imigrantes que vivem no Brasil?

Vamos lá!

Esta é a seção de atividades que finaliza cada Unidade. É uma oportunidade para avaliar seus conhecimentos a respeito dos conteúdos estudados.

2. Agora, responda às questões propostas a seguir. a) Aprendi a importância de respeitar a todos?

Sim

Não

Tenho dúvidas

b) Respeito os idosos e valorizo o que eles podem me ensinar?

Sim

Não

Tenho dúvidas

3. Reconheço os direitos das pessoas com deficiências?

Sim

Não

Tenho dúvidas

4. Há algo que eu ainda tenho dúvidas sobre o que vi até este momento em Geografia?

42

Organizando as descobertas 1. Qual a importância de manter um rio limpo para a população ribeirinha?

Organizando as descobertas Seção final com atividades para você mostrar o que aprendeu ao longo do ano.

2. Cite algumas dificuldades enfrentadas pelos grupos indígenas e quilombolas no Brasil.

3. Cite algumas atividades realizadas pelas comunidades quilombolas no Brasil e

indique se, onde você vive, as pessoas realizam esses trabalhos.

LÍNGUA PORTUGUESA

CIÊNCIAS

HISTÓRIA

ARTE

EDUCAÇÃO FÍSICA

MATEMÁTICA

4. Pense em alguma ação que um grupo realiza no lugar onde você vive e que ajude a

preservar o meio ambiente. Faça um desenho dela no quadro a seguir.

5. De que maneira as imagens de satélite podem nos ajudar a identificar e analisar

problemas ambientais?

128

A B C

“Você estuda isso em...” – Indica um ponto no conteúdo no qual é possível estabelecer relações com outros componentes curriculares, como História, Matemática, Ciências, Língua Portuguesa, Arte e Educação Física.

1 2 3

Estes selos indicam que os pais ou responsáveis são convidados a participar com os alunos de atividades relacionadas à leitura, à escrita ou ao universo da matemática.

Atividade em dupla Atividade em Grupo Atividade Oral

Giro cartográfico Este ícone indica uma proposta relacionada à percepção e à representação sobre os diferentes locais.

Selo acontece Indica temas e situações do nosso dia a dia que merecem estudo e reflexão.

GE

FIA

RA OG

Sugestões de livros, filmes e sites para consulta dos alunos indicadas em boxes ao longo do livro, de modo que possam ampliar o conhecimento sobre os assuntos trabalhados.

Selo que indica biografia de escritores, poetas, artistas plásticos dentre outras possiblidades.

Sumário Investigando os conhecimentos .................................................. 10

1

UNIDADE

Diversidade entre as pessoas

12

Capítulo 1: Diferentes modos de ser e de viver ................................................................ 14 As comunidades ribeirinhas ........................................................ 16 As comunidades indígenas .......................................................... 17 Geografia no dia a dia - As comunidades quilombolas ........... 18 Os afrodescendentes .................................................................... 19 Os imigrantes ................................................................................ 20 Geografia e Arte – A mulher negra na sociedade ................... 21 Hora de fazer – Álbum da minha história................................. 22 Vivendo em diferentes locais ...................................................... 24 Brincando eu aprendo – Fogo na montanha ............................ 25 Atividades...................................................................................... 26

Capítulo 2: Respeito às diferenças ....................... 28 Além dos direitos, os deveres ..................................................... 29 Expressar a religião é um direito ................................................ 30 Os idosos........................................................................................ 30 Pessoas com deficiências .............................................................. 32 Geografia no dia a dia – Sinais em braille ................................ 34 Diferentes grupos ......................................................................... 35 Jornada do saber – Os alimentos nos diferentes locais ........................................................................... 36 Jornada do saber – Conhecendo mais sobre os grupos de pessoas no lugar onde eu vivo ................................. 37 Atividades...................................................................................... 38 Para encerrar................................................................................. 40 Vamos lá!....................................................................................... 42

2

UNIDADE

Representações cartográficas e suas características

44

Capítulo 3: Diferentes representações cartográficas ........................................................... 46 Imagens de satélite ...................................................................... 47 Das imagens de satélite aos mapas ............................................ 49 Hora de fazer – As distorções nas representações do planeta .......................................................... 50 Jornada do saber – Lixo espacial ................................................ 52 Geografia e Arte – Exposição de Vik Muniz: o tamanho do mundo ................................................................. 54 Atividades...................................................................................... 55

Capítulo 4: Estudando as representações ............. 58 Geografia no dia a dia – Símbolos em recursos digitais ............................................................................ 59 A distância entre os elementos................................................... 62 Brincando eu aprendo – Mapa mental ...................................... 63 Atividades...................................................................................... 64 Para encerrar................................................................................. 66 Vamos experimentar – Representando o entorno escolar ............................................................................. 69 Vamos lá!....................................................................................... 71

3

UNIDADE

A paisagem em Geografia

72

Capítulo 5: O que é paisagem? ............................ 74 Elementos naturais da paisagem ................................................ 75 Elementos construídos da paisagem .......................................... 77 Geografia e Arte – As paisagens de Candido Portinari ........... 79 Representações da paisagem ...................................................... 80 Identificando os elementos da paisagem .................................. 81 Hora de fazer – Mapa do bairro da escola ............................... 82 Atividades...................................................................................... 83

Capítulo 6: As paisagens se transformam........... 85 Transformações da paisagem por fatores naturais................... 86 Transformações da paisagem por fatores históricos ................ 87 Paisagens do campo: impactos à natureza................................ 88 Paisagens da cidade: impactos à natureza ................................ 89 Geografia no dia a dia – Resistência às transformações da paisagem ...................................................... 90 Jornada do saber – Geração de energia elétrica ...................... 91 Atividades...................................................................................... 93 Para encerrar................................................................................. 95 Vamos lá!....................................................................................... 97

4

UNIDADE

Os recursos naturais e os cuidados com a 98 natureza

Capítulo 7: A importância dos recursos naturais......................................................100 Geografia no dia a dia – Tipos de água .................................. 101 Recursos naturais renováveis e não renováveis ...................... 102 Hora de fazer – Pesquisa ........................................................... 103 O uso da água para higienização............................................. 104 Jornada do Saber – Inspirações para pensar o nosso consumo ........................................................................ 106 Acesso aos recursos naturais ..................................................... 107 Brincando eu aprendo – Quebra-cabeça: recursos naturais e agricultura.................................................. 108 Atividade ..................................................................................... 109

Capítulo 8: Cuidados com a natureza ................ 110 Brincando eu aprendo – Bolinhas de sabão ............................ 111 Lixo é tudo igual? ...................................................................... 112 Os 3 erres: Reduzir, Reaproveitar e Reciclar ............................ 113 Hora de fazer – Criando máscaras com bexigas ..................... 115 Poluição ....................................................................................... 116 Brincando eu aprendo – Medindo outro tipo de poluição ... 117 Jornada do Saber ....................................................................... 118 Geografia e Arte ........................................................................ 119 Atividades.................................................................................... 121 Para encerrar............................................................................... 123 Vamos experimentar – Hora do planeta.................................. 125 Vamos lá!..................................................................................... 127 Organizando as descobertas ..................................................... 128

Referências ............................................................ 130 Material complementar ....................................... 131

Investigando os conhecimentos

Realize anotações sobre as respostas deles e, em momentos oportunos, retome as questões como ponto de partida para os trabalhos a serem desenvolvidos, promovendo uma revisão daquilo que já sabem.

Investigando os conhecimentos Bem-vindo ao 3º ano. Muitas coisas novas serão vistas ao longo desse novo ano escolar. Antes de começarmos, vamos rever o que já aprendeu nos anos anteriores e descobrir um pouco sobre o que você estudará a partir de agora.

Para isso, responda às questões propostas a seguir.

1 Você sabe o que são imagens aéreas e o que elas representam?

Sim

Sim

10

Não

Tenho dúvidas

Espera-se que os alunos concluam que são representações de espaços feitas com diferentes materiais, como os recicláveis.

3 Você sabe desenhar uma planta para representar um lugar? Faça uma planta no

espaço a seguir.

Espera-se que o aluno faça um desenho de um local com algumas ruas e construções.

4 Você conhece os serviços públicos do bairro onde vive? Resposta pessoal.

Sim

Não

• De que maneira eles contribuem para a manutenção e o desenvolvimento do local em que você mora? Converse com os colegas e o professor. a) Registre o nome de um serviço público de seu bairro.

Avaliação Diagnóstica

UFG. Faculdade de Educação.

Glossário Ceale. Disponível em: http://www.ceale.fae.ufmg.br/ app/webroot/glossarioceale/ verbetes/avaliacao-diagnostica.

Acesso em: 12 jul. 2021.

Espera-se que os alunos consigam concluir que são imagens obtidas a partir de satélites artificiais.

Tenho dúvidas

2 Você sabe o que são maquetes? Sabe construir uma?

Entendemos que:

[...] a avaliação diagnóstica pode ser entendida como aquela que verifica se o aluno aprendeu aquilo que lhe foi ensinado, a fim de identificar dificuldades de aprendizagem a serem superadas.

Assim dimensionada, a avaliação diagnóstica ( formativa) tem a função de orientar o ensino, o (re) planejamento do trabalho desenvolvido em sala de aula, com foco na aprendizagem do aluno.

Não

Espera-se que os alunos indiquem serviços como o da imagem, de coleta de lixo, bem como outros relacionados ao contexto onde vivem, destacando a sua importância para a comunidade.

10

Nas atividades 1, 2 e 3,a perspectiva é de desenvolvimento da habilidade , trazendo à tona aspectos da percepção visual do aluno em consonância com os conceitos já abordados.

EF03GE06

Nas atividades 4 e 5, a tratativa é com a habilidade E F 0 3 G E 1 1 , levando os alunos a perceberem e se colocarem de como se dá o seu entendimento de como ações, individuais e coletivas, impactam no desenvolvimento econômico e sustentável das localidades em que moram, sejam elas rurais ou urbanas.

ILUSTRACARTOON

As questões desta seção são direcionadas para que se possa ter uma avaliação diagnóstica do aluno, ou seja, mensurar o que o aluno já sabe, o que ele já aprendeu e de que maneira ele entende e lida com esse aprendizado, assim como traz à tona os conhecimentos prévios e vivências. A avaliação diagnóstica também permite ao professor identificar as dificuldades de aprendizagem do aluno, propiciando a elaboração de estratégias que visem sanar as dificuldades de aprendizado.

As questões, aqui, apresentadas visam retomar conteúdos e habilidades relacionadas, em geral, aos anos anteriores em Geografia, mas também antecipar conteúdos alinhados ao que o aluno já conhece e prepará-lo para a ampliação dos conhecimentos e a tratativa de novos conteúdos/ conceitos.

Na atividade 6, a habilidade é a E F 0 3 G E 0 9 , fomentando a importância de compreender o que abarcar os recursos naturais, de seus usos e da importância de preservação.

5 Você reconhece os principais meios de transporte e suas funções?

Espera-se que os alunos indiquem alguns meios de transporte, sua classificação e Sim Não Tenho dúvidas algumas características, demonstrando o uso que se faz destes no lugar onde vive.

• De que maneira elas são importantes para as atividades econômicas do local em

ILUSTRACARTOON

que você mora?

6 Você sabe quais são as atividades

que as pessoas fazem explorando os recursos da natureza?

Sim

Não

Tenho dúvidas Os alunos podem indicar atividades como agricultura, pecuária e extrativismo.

ILUSTRACARTOON

7 Você sabe o que há no Estatuto da

Criança e do Adolescente? Há diferenças para as crianças do campo e da cidade?

As atividades 7, 8 e 9 fomentam como diferentes elementos podem ser avaliados nesse momento inicial, como os direitos e os deveres que as crianças conhecem (também trabalhados em anos anteriores), características de povos indígenas (que podem servir para identificar possíveis estereótipos sobre esses povos e ser, em momentos oportunos, trabalhados em sala de aula), além dos conhecimentos cartográficos (sobretudo os relacionados à legenda).

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos, caso conheçam, indiquem que é o documento onde se encontram os direitos e deveres das crianças e dos adolescentes.

8 Quais deveres das crianças você conhece?

Resposta pessoal. Os alunos podem indicar: estudar, respeitar a todos – especialmente os idosos – etc.

9 Faça um desenho ou recorte e cole uma imagem que represente características do

povo brasileiro.

Produção artística pessoal. Os alunos podem indicar diferentes pessoas com aspectos físicos variados.

Atente-se à reprodução de possíveis estereótipos. Em situações como essas, converse sobre o tema com os alunos em sala de aula e oriente-os adequadamente em cada caso.

11

Roteiro sugerido de aulas Parte do livro Investigando os conhecimentos

Temas

As atividades 7, 8 e 9, perfazem o entendimento das habilidades E F 0 3 G E 0 1 e E F 0 3 G E 0 2 , trabalhando com a cultura local e as vivências dos alunos, associado com aspectos dos direitos e deveres, bem como da importância do desenvolvimento cultural e social das pessoas e dos locais em que vivem.

Previsão de aula

Com isso, é possível estabelecer de maneira correta as relações entre símbolos/cores/ linhas e seus respectivos significados e os conceitos geográficos, como a paisagem e seus elementos (cujo trabalho está pautado na transformação do termo do senso comum para a construção do conceito ao longo das atividades).

Avaliação diagnóstica com abordagens relacionadas à PNA e conhecimentos 2 aulas específicos de Geografia

Total de aulas

2 aulas

11

Sobre a Unidade Habilidades Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

EF03GE01

1

UNIDADE

Diversidade entre as pessoas

Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

EF03GE02

Reconhecer os diferentes modos de vida das populações tradicionais em distintos lugares.

EF03GE03

Competências específicas de Geografia 5 Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.

Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

7

Objetivos • Conhecer os modos de ser e de viver em diferentes comunidades e em diferentes lugares.

• Relacionar a obtenção dos direitos dos diversos grupos à cidadania.

• Aprender sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

12

Nesta Unidade, você vai aprender um pouco sobre: · As diferentes comunidades e seus modos de ser e de viver · A importância de diferentes culturas na construção social · O exercício pleno da cidadania com seus direitos e deveres

Anotações

Para começar...

Converse com os alunos sobre os VIDA FAMILIAR diferentes modos E SOCIAL de vida das pesDIVERSIDADE CULTURAL soas no lugar onde vivem, tomando exemplos de grupos comuns a esse espaço. Destaque a importância da valorização e do respeito às diferenças para a vida em sociedade, tratando dos direitos e dos deveres de todos.

ANNASUNNY24/SHUTTERSTOCK

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Ao explorar a imagem de abertura da Unidade, converse com os alunos sobre os diferentes grupos de pessoas e seus modos de vida, chamando a atenção para o fato de que elas podem realizar uma mesma atividade, porém de modos diversos. Enfatize que, a despeito de todas as diferenças aparentes, somos todos seres humanos e merecemos respeito.

Para começar...

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS VIDA FAMILIAR E SOCIAL DIVERSIDADE CULTURAL

1. No lugar onde você vive, as pessoas são parecidas? Elas vivem de modos semelhantes ou diferentes? Resposta pessoal.

2. O que é respeitar o outro? Por que é importante respeitar as pessoas? Resposta pessoal.

3. Você conhece seus direitos e seus deveres? Cite dois direitos e dois deveres que você tem.

Resposta pessoal.

Roteiro sugerido de aulas Parte do livro

Temas

Previsão de aula

Unidade 1: Diversidade entre as pessoas Capítulo 1: Diferentes modos de ser e viver

Comunidades ribeirinhas, indígenas, afrodescendentes, europeus 6 aulas e seus descendentes.

Capítulo 2 - Respeito às diferenças

As diferenças entre as pessoas e a importância do respeito às diferenças

10 aulas

Avaliação formativa

2 aulas

Vamos lá

Total de aulas

18 aulas

13

Sobre o Capítulo

1

CAPÍTULO

Habilidades Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

EF03GE01

Diferentes modos de ser e de viver 1. Resposta pessoal. Professor, converse com os alunos sobre os atributos físicos das pessoas na montagem fotográfica, indicando que, apesar das diferenças físicas, todas são seres humanos e devem conviver pacificamente, estimulando a liberdade e o respeito aos direitos de cada uma.

Observe o mosaico de fotografias a seguir.

Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

EF03GE03 Reconhecer os diferentes modos de vida das populações tradicionais em distintos lugares.

ROMAN SAMBORSKYI; ONEINCHPUNCH/SHUTTERSTOCK

EF03GE02

Objetivos • Conhecer os diferentes modos de ser e de viver das comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas.

• Diferenciar os modos de viver no campo e na cidade.

Demonstre a importância da prática do respeito no cotidiano escolar, de modo que os alunos construam a noção de espaço coletivo, de respeito às opiniões alheias, ao direito de fala em sala de aula etc.

Esse conteúdo já foi trabalhado na coleção (recomendamos avaliar o que os alunos já sabem antes de iniciar o trabalho) e, a partir de agora, será retomado e aprofundado, de modo que os alunos extrapolem as características físicas das pessoas (retomadas na página) para os modos de ser e de viver, trabalhados nas páginas seguintes.

A atividade proposta visa contribuir para o desenvolvimento de aspectos relacionados ao Plano Nacional de Alfabetização (PNA).

PNA

14

1 Que mensagem você acha que essa montagem transmite?

Após refletir sobre a montagem, você poderá notar que as pessoas são semelhantes em alguns aspectos e diferentes em outros. Há amigos que são mais parecidos com você e outros, nem tanto. Independentemente das semelhanças e diferenças, todas as pessoas assim como todas as diferenças devem ser respeitadas.

2 Circule de vermelho as semelhanças que podem existir entre as pessoas.

• Cor de pele • Altura

• Peso • Cor do cabelo

• Cor dos olhos

3 Circule de verde as diferenças que podem existir entre as pessoas.

• Olhos castanhos • Olhos azuis

• Cabelo comprido • Cabelo curto

• Pessoas mais altas • Pessoas mais baixas

14

Atividade sugerida Leia o poema a seguir em sala de aula e estimule a produção textual, solicitando aos alunos que expliquem o que compreenderam e participem inventando outros versos, dizendo do que gostam de acordo com o ritmo do poema. Oriente-os a escrever os versos e a falar cada um na sua vez, a fim de construir o respeito à fala do outro, além de estimular o trabalho com a fluência em leitura textual.

Agora, vamos estudar outras características das pessoas. Olhe para seus colegas da sala de aula e pense no jeito de ser de cada um.

1 Em que seus colegas se parecem? Resposta pessoal.

2 Quais são as diferenças entre eles? Resposta pessoal.

3 Reúna-se com um colega da sua sala de aula e respondam às questões do quadro a

seguir.

Eu Que horas você estuda em casa?

Resposta pessoal.

Meu colega Resposta pessoal.

Nesse item vocês são parecidos, iguais ou diferentes?

O aluno deve indicar parecido, igual ou diferente em cada linha.

Qual é sua brincadeira preferida?

Que atividades você realiza no fim de semana?

Nas atividades desta página, oriente os alunos a extrapolar as diferenças físicas, explorando também as diferenças entre os modos de viver no cotidiano, como hábitos, alimentação, cultura etc. Tais reflexões iniciais auxiliarão na condução dos trabalhos da Unidade.

Inicie trabalhando com as diferenças e as semelhanças entre as duplas e, na sequência, extrapole para outros grupos, como adultos e idosos.

Caso identifique situações de bullying, realize as orientações que considerar necessárias.

Habilidades

De que tipo de comida você mais gosta?

E F 0 3 G E 0 1 Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

Quais são seus jogos eletrônicos favoritos?

Qual é o canal da internet de que você mais gosta?

E F 0 3 G E 0 2 Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

Você tem animais de estimação? Se sim, qual(is)?

Qual é sua cor preferida?

Gosta de estudar Geografia?

EF03GE03 Reconhecer os diferentes modos de vida das populações tradicionais em distintos lugares.

Gosta de estudar Língua Portuguesa?

Gosta de estudar Matemática?

Quando as pessoas se respeitam, independentemente de suas diferenças, o ambiente em que convivem se torna tranquilo e agradável.

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Gosto não se discute Gosto não se discute eu gosto de azul, você gosta de laranja, eu gosto de caju, você gosta de pitanga, eu gosto de escuro, você gosta de luar, eu gosto de bosque, você gosta de mar,

eu gosto de seda, você gosta de algodão, eu gosto de cão, você gosta de gato, eu gosto de girassol, você gosta de jasmim.

Mas o que importa é que eu gosto de você e você gosta de mim.

Fonte: MURRAY, Roseana. Quem vê cara não vê coração. São Paulo: Callis, 2013. p. 26.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Atividade preparatória

As comunidades ribeirinhas

Dialogue com os alunos sobre os modos de vida das comunidades ribeirinhas avaliando o conhecimento que já possuem, destacando as semelhanças e as diferenças com o modo de vida local. Ressalte que a conservação da natureza é de importância primordial para essa população. Essa proposta atende às habilidades EF03GE02 e EF03GE03 .

Para compreender o que são as comunidades ribeirinhas, tente responder às seguintes questões: você já ouviu falar no termo ribeira? Sabe o que ele significa?

• Caso não saiba, procure o termo em um dicionário e escreva nas linhas a seguir o que encontrou.

Entre as definições, espera-se que os alunos indiquem que pode se tratar de um pequeno rio ou uma área próxima aos rios.

Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

EF03GE02

CHICO FERREIRA/PULSAR IMAGENS

• Com base nos resultados que encontraram, junto com os colegas e com o professor, criem uma frase que explique quem são as comunidades ribeirinhas. A fotografia ao lado poderá ajudá-los nessa tarefa.

Habilidades

Reconhecer os diferentes modos de vida das populações tradicionais em distintos lugares.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Espera-se que indiquem que pode se tratar daquelas que vivem próximas aos rios.

São Joaquim de Ituquara, no estado do Pará, 2017.

EF03GE03

Desenvolvimento pedagógico PNA Se necessário, oriente os alunos a consultarem o dicionário corretamente. Para conseguir realizar a consulta, eles precisam conhecer a ordem alfabética.

A atividade 1 demanda diferentes processos gerais de compreensão textual, trabalhando a associação de informações e inferências a partir do conteúdo interpretado.

A B C

Em voz alta, leia um trecho da fala de Francisco, morador de uma comunidade ribeirinha localizada em Abaetetuba, no estado do Pará: A comunidade é onde a gente reúne todas as famílias atrás de um objetivo comum [...]. Quer dizer, não se refere a cor, a sexo, a credo religioso.

A gente envolve todo mundo no mesmo projeto e isso nós entendemos como comunidade [...].

Fonte: Edir Augusto Dias Pereira. As encruzilhadas das territorialidades ribeirinhas: transformações no exercício espacial do poder em comunidades ribeirinhas da Amazônia Tocantina Paraense. Tese de doutorado em Geografia, Universidade Federal Fluminense (UFF), 2014. Disponível em: http://uab.capes.gov.br/images/stories/download/pct/ mencoeshonrosas/227947.pdf. Acesso em: 31 mar. 2021.

Professor, converse com os alunos sobre a fala do membro da comunidade ribeirinha, a fim de definir o termo comunidade, indicando a organização das pessoas em torno de objetivos comuns (sempre buscando enfrentar 1 O que Francisco apontou como importante para unir a comunidade? os problemas, dialogando e acordando com todos os membros para encontrarem melhores modos de vida).

2 Você acha importante que as pessoas que vivem em um lugar se reúnam para

conversar a respeito dos problemas comuns e buscar soluções coletivas para eles?

Por quê? Respostas pessoais. Professor, converse com os alunos sobre a importância da participação de todas 16

as pessoas de um lugar para refletir sobre os problemas comuns e ajudar a pensar em propostas de melhorias para a comunidade. A noção de coletividade deve ser destacada nesse momento.

Conexão com a Base De acordo com a BNCC: De maneira geral, na abordagem dos objetos de conhecimento, é necessário garantir o estabelecimento de relações entre conceitos e fatos que possibilitem o conhecimento da dinâmica do meio físico, social, econômico e político. Dessa forma, deve-se garantir aos alunos a compreensão das características naturais e culturais nas diferentes sociedades e lugares do seu entorno, incluindo a noção espaço-tempo. Assim, é imprescindível que os alunos identifiquem a presença e a sociodiversidade de culturas indígenas, afrodescendentes, povos e comunidades tradicionais para compreender suas características socioculturais e suas territorialidades. Do mesmo modo, é necessário que eles diferenciem os lugares de vivência e compreendam a produção das paisagens e a inter-relação entre elas, como o campo/cidade e o urbano/rural, no que tange aos aspectos políticos, sociais, culturais e econômicos.

Fonte: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular, p. 277. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. p. 368. Acesso em: 31 mar. 2021.

16

As comunidades indígenas RENATO SOARES/PULSAR IMAGENS

LUCIOLA ZVARICK /PULSAR IMAGENS

Observe as fotografias a seguir. Quais são as comunidades retratadas nelas?

Crianças da etnia Kayapó da aldeia Moykarakô jogando futebol. São Félix do Xingu, no estado do Pará, 2015.

Converse com os alunos sobre o modo de vida de grupos indígenas, trabalhando as semelhanças e as diferenças com o modo de vida local.

Enfatize que muitos indígenas recebem uma educação escolar específica, que mantém e revitaliza a língua, a cultura e as tradições desses povos.

Essa atividade visa contemplar as habilidades E F 0 3 G E 0 2 e EF03GE03 .

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Crianças brincando no Parque Indígena do Xingu, no estado do Mato Grosso, 2016.

FABIO COLOMBINI

Essas fotografias retratam algumas comunidades indígenas do Brasil. Esses grupos, embora sejam diferentes entre si, têm sua própria forma de organização e, em geral, têm uma relação de respeito com a natureza, conservando-a.

Apesar das diferenças nos modos de vida dos grupos que existem no país, os indígenas têm os mesmos direitos que todos os brasileiros. É importante saber que há crianças indígenas que vivem fora das comunidades, estudando ou morando nas cidades, por exemplo. Assim como toda criança, as indígenas têm o direito de estudar em qualquer escola.

Habilidades EF03GE02 Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

EF03GE03 Reconhecer os diferentes modos de vida das populações tradicionais em distintos lugares.

Crianças da aldeia Kalipety, no bairro de Parelheiros, em São Paulo, no estado de São Paulo, 2017.

As crianças indígenas aprendem diversos ensinamentos nas atividades diárias com os mais velhos, entre eles um muito importante: o respeito às demais pessoas, principalmente os idosos.

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Para ampliar Sobre as escolas indígenas, sugerimos a leitura do material a seguir: HENRIQUES, Ricardo; GESTEIRA, Kleber; GRILLO, Susana; CHAMUSCA, Adelaide.

(Org.). Educação Escolar Indígena: diversidade sociocultural indígena ressignificando a escola. Cadernos Secad 3, Brasília, abr. 2007. Disponível em: http:// pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/bib_cad3_ed_indi_div_esc.pdf. Acesso em: 31 mar. 2021.

A edição trata especialmente dos povos indígenas e sua educação escolar, esclarecendo questões de políticas públicas e apresentando os programas existentes.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Atividade preparatória Converse com os alunos sobre os modos de vida das comunidades quilombolas, demonstrando as semelhanças e as diferenças com o modo de vida local. Informe os estudantes que os africanos tinham modos de vida diferentes dos povos que viviam no Brasil.

Geografia no dia a dia As comunidades quilombolas Leia o fragmento a seguir para saber o que são quilombolas.

Quilombolas são os [...] habitantes de comunidades negras rurais formadas por descendentes de africanos escravizados, que vivem, em sua maioria, da agricultura de subsistência em terras doadas, compradas ou ocupadas há bastante tempo.

Explique que os escravizados que aqui chegaram fizeram um enorme esforço para preservar seu modo de vida, sua religião e suas crenças.

Demonstre que valorizar e respeitar os africanos e os afrodescendentes é, antes de tudo, uma maneira de reconhecer a importância desse grupo na formação do povo brasileiro.

Essa proposta atende às habilidades E F 0 3 G E 0 2 e E F 0 3 G E 0 3 .

Fonte: Fundação Joaquim Nabuco. Quilombolas. Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/ pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=857:quilombolas&catid=51:letra-q.

Acesso em: 31 mar. 2021.

Há inúmeras comunidades quilombolas no Brasil. Entre as principais reivindicações desses grupos está a busca pelo seu direito à terra.

1. Leia em voz alta o texto a seguir, que descreve um pouco do modo de vida atual em uma comunidade quilombola.

A B C

Incra publica relatório de identificação do Território Quilombola de Batateira (estado da Bahia) De acordo com o antropólogo do Serviço de Dendê: fruto obtido de uma árvore Regularização de Territórios Quilombolas do Incra/ chamada dendezeiro e que pode ser usado na produção de azeite.

BA, [...] o RTID é o primeiro passo para garantir Piaçava: fibra da palmeira, usada, a produção extrativista e agrícola e o acesso das por exemplo, para a fabricação de famílias a áreas estratégicas para a pesca [...]. um tipo de vassoura.

A comunidade de Batateira começou a se formar na Ilha de Tinharé no final do séc. XIX, quando o casal Clementina dos Santos (D. Quili) e João Mendes foi para a Fazenda Pimenteira, com o objetivo de trabalhar na extração de piaçava e de dendê. [...] Outra importante atividade é a pesca [...]. O excedente da produção é comercializado em feiras no município baiano de Valença e no povoado de Guarapuá. A agricultura praticada é a de subsistência.

PNA A atividade 1, de leitura de texto sobre identificação do território quilombola busca trabalhar com diferentes processos gerais de compreensão textual, considerando a associação de informações e de inferências a partir do conteúdo interpretado.

Habilidades EF03GE02 Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

EF03GE03 Reconhecer os diferentes modos de vida das populações tradicionais em distintos lugares.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Fonte: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Incra publica relatório de identificação do Território Quilombola de Batateira (BA). INCRA, 29 set. de 2017. Disponível em: https://pib. socioambiental.org/pt/Not%C3%ADcias?id=184962. Acesso em: 31 mar. 2021.

18

Anotações

Os afrodescendentes Além das atividades produtivas, os africanos tinham modos de vida diferentes dos povos que viviam no Brasil. Os africanos de diversas origens que chegaram ao Brasil na condição de escravizados fizeram um enorme esforço para preservar seus valores milenares na religião, na ciência e na filosofia.

Valorizar e respeitar os africanos e os afrodescendentes é, antes de tudo, uma maneira de reconhecer a importância desses grupos na formação do Brasil.

Há diferentes pessoas que se destacam (ou se destacaram) nessa luta, como o ativista brasileiro Abdias do Nascimento (1914-2011). Ele se destacou por sua atuação no combate ao racismo, e pelo conjunto de sua vida e obra foi indicado oficialmente ao Prêmio Nobel da Paz, em 2010. Em 2020, no Brasil, os jornais do país destacaram uma notícia sobre um prefeito quilombola eleito na cidade de Cavalcante, em Goiás.

ACERVO PESSOAL

HISTÓRIA

Representante público quilombola Vilmar Kalunga, eleito em 2020 em Cavalcante, no estado de Goiás.

1. Espera-se que os alunos comentem que os africanos chegaram ao Brasil escravizados e desenvolveram esforços para preservar seu modo de vida etc.

Professor, converse com os alunos sobre a importância das terras onde vive cada um dos grupos quilombolas, demonstrando a relação entre o modo de vida e o lugar que ocupam, contribuindo para o reconhecimento dos direitos desses grupos.

Converse com os colegas sobre as questões apresentadas a seguir.

1 Em quais condições os africanos chegaram ao Brasil? Qual a importância da

terra para os quilombolas?

HISTÓRIA

Trabalhe a interdisciplinaridade com História, apresentando aos alunos o processo de chegada dos grupos africanos nas terras que constituem o território brasileiro, durante o período de colonização e do império.

Em seguida, faça um breve panorama da condição de escravidão (com os choques culturais e religiosos e as condições a que estavam submetidos). Enfatize a importância desses grupos na formação histórica, econômica, social e cultural do Brasil.

Sugerimos a pesquisa (e posterior apresentação aos alunos) de artistas e de intelectuais africanos ou afrodescendentes, a fim de ampliar os conhecimentos sobre o tema. Entre os principais nomes brasileiros, podemos citar: Machado de Assis, Aleijadinho, João Cruz e Sousa, Cartola, Carolina Maria de Jesus, Grande Otelo, Elza Soares, Abdias do Nascimento e Joel Zito de Araújo.

Habilidade Reconhecer os diferentes modos de vida das populações tradicionais em distintos lugares.

EF03GE03

2 Descreva a importância dos africanos e dos afrodescendentes na construção de

lugares e territórios no Brasil.

Espera-se que os alunos expliquem como os grupos escravizados realizavam atividades produtivas, que transformaram e desenvolveram os locais onde se estabeleceram, estimulando uma visão sobre a importância desses grupos na formação do país. Professor, se possível, forneça exemplos da importância desses grupos no lugar onde vocês vivem.

19

Para ampliar Sobre Abdias do Nascimento, recomendamos a leitura de sua biografia e suas produções no portal apresentado a seguir.

Abdias do Nascimento. Disponível em: www.abdias.com.br. Acesso em: 31 mar. 2021.

A seguir, leia algumas definições presentes no Dicionário escolar afro-brasileiro: Afro: elemento vocabular que, na composição de palavras, confere a elas o sentido de origem africana.

Afro-brasileiro: qualitativo do indivíduo brasileiro de origem africana e de tudo que lhe diga respeito. Relativo, ao mesmo tempo, à África e ao Brasil, como o indivíduo brasileiro de ascendência africana.

Afrodescendente: termo modernamente usado no Brasil para designar o indivíduo descendente de africanos, em qualquer grau de mestiçagem.

Fonte: LOPES, Nei. Dicionário escolar afro-brasileiro. São Paulo: Selo Negro, 2006. p. 176.

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Apresente o conteúdo da página e converse com os alunos sobre o conceito de imigração.

Demonstre que os grupos de imigrantes ajudam a transformar os locais onde vivem e destaque sua importância na composição étnica do Brasil e na formação do país.

Se julgar pertinente, é possível abordar os imigrantes no território brasileiro.

Habilidade Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

EF03GE01

Os imigrantes A história do Brasil é marcada por receber muitos imigrantes de diferentes locais do mundo. Essas migrações ocorreram em diferentes momentos durante a formação do nosso país. É possível que no lugar onde você vive existam imigrantes (ou seja, pessoas que vieram de fora do Brasil) ou descendentes deles. Quando se mudam, os imigrantes carregam seus hábitos, seus modos de vida, sua religião etc.

Como você estudou, há muitos bairros onde os imigrantes se instalaram e suas características remanescentes marcam esses locais.

Eles também contribuíram para modificar tais locais, misturando diferentes culturas, construindo espaços religiosos, abrindo comércios exclusivos aos próprios imigrantes etc. Veja a fotografia a seguir.

As pessoas retratadas nessa imagem são descendentes de imigrantes e, mesmo depois de muitos anos morando no Brasil, mantêm certas características culturais, como o uso determinados tipos de roupas em festas e em alguns dias específicos.

Além disso, muitos grupos ainda têm uma culinária baseada em alimentos do país de origem, como o chucrute, de origem alemã, e a polenta, de origem italiana.

Parte dessas culturas foi assimilada pelos brasileiros, como é o caso da polenta, bastante consumida em nosso país.

Descendentes de imigrantes ucranianos em Prudentópolis, no estado do Paraná, 2017.

GE

FIA

RA OG

SITE O Museu da Imigração do Estado de São Paulo é um dos maiores portais sobre a imigração no Brasil. Além de ter um museu para visitação, a página compartilha diversas informações sobre os imigrantes que chegaram ao estado de São Paulo e demais áreas do Brasil.

Disponível em: www.museudaimigracao.org.br. Acesso em: 10 mar. 2021.

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Anotações

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ZIG KOCH/PULSAR IMAGENS

A definição de país ainda não foi apresentada aos alunos, mas é possível trabalhar com a noção que eles já têm acerca do Brasil, por exemplo, como um local onde se fala a Língua Portuguesa.

Geografia e Arte Converse com os alunos e destaque como a Arte pode servir como fator de visibilidade para determinados grupos, como o retratado na imagem da página, construindo as respostas e as reflexões de modo coletivo em sala de aula.

Geografia e Arte A mulher negra na sociedade

ROSANA PAULINO/ACERVO DA ARTISTA

Há artistas que retratam certos grupos da sociedade como forma de dar mais visibilidade e expressar seus problemas.

Esses artistas também destacam a importância desses grupos, demonstrando as suas contribuições para a formação de nosso povo.

A seguir, observe a obra de arte da artista Rosana Paulino, que trabalha com questões relacionadas às mulheres negras.

Explique aos alunos a condição da mulher na sociedade, que muitas vezes sofre com discriminação e preconceito.

1. Entre as possibilidades de reflexão a serem realizadas de modo conjunto com os estudantes, é possível indicar que uma obra com fotografias pessoais, como essa, busca representar e valorizar o grupo retratado, destacando sua participação na sociedade.

Parede da memória (detalhe) (1994-2015), de Rosana Paulino. Tecido, microfibra, fotocópia, linha de algodão e aquarela, 8 cm × 8 cm × 3 cm.

1. Como a obra Parede da memória busca valorizar os grupos retratados?

2. Por que a Arte é uma ferramenta importante para dar voz a grupos como as mulheres negras, que, muitas vezes, sofrem preconceito e discriminação?

Enfatize que, em geral, as mulheres negras são ainda mais privadas de seus direitos, muitas vezes não tendo a oportunidade de ser ouvida ou de se posicionar.

Habilidade Reconhecer os diferentes modos de vida das populações tradicionais em distintos lugares.

EF03GE03

Rosana Paulino nasceu em 1967 e é doutora em Artes Visuais pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).

Sua produção como artista destaca-se pela crítica social. O tema abordado pela artista é a condição da mulher negra na sociedade brasileira, como a dificuldade de acesso a emprego e estudo, além dos diversos tipos de violência sofridos por esse grupo.

CLÁUDIA MELO

A Arte é uma forma de dar voz às minorias, valorizando e tornando-as mais relevantes, além de trazer à tona problemas sociais.

Rosana Paulino, São Paulo, 2009.

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Para ampliar Veja algumas sugestões de leitura sobre a condição das mulheres na sociedade brasileira.

Cadernos PAGU. Campinas: Unicamp. Disponível em: www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=01048333&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 31 mar. 2021 IPEA. Retrato das desigualdades de gênero e raça. Disponível em: www.ipea.gov.br/retrato. Acesso em: 31 mar. 2021.

LEÃO, Izabel. A condição feminina no Brasil hoje. Jornal da USP. 4 abr. 2011. Disponível em: http://espaber.uspnet. usp.br/jorusp/?p=14234. Acesso em: 31 mar. 2021.

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Hora de fazer Atividade preparatória

Hora de fazer

Para encaminhar a atividade, sugerimos que você leia para a turma o livro Os monstros mais medrosos do mundo, de Paula Browne (Rio de Janeiro: Rocco, 2015).

Álbum da minha história Você e seus colegas têm preferências e características físicas diferentes. Agora, para se conhecerem melhor, que tal montar um álbum contando a sua história?

Materiais: • cartolina; • lápis para desenho; • lápis e canetas coloridas;

O livro conta a história de um monstrinho que tem medo de monstros. Para vencer esse medo, ele monta um álbum contando um pouco de sua história, então todos os seus colegas fazem o mesmo.

Modo de fazer A. Primeiro, selecione as informações que você quer compartilhar. Para isso, siga o roteiro apresentado ou pense em seu próprio roteiro.

• Em qual lugar você nasceu?

• Quem vive com você em sua moradia?

• Como é a sua moradia?

• Em qual rua você mora?

• Que locais você frequenta?

Habilidades E F 0 3 G E 0 1 Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

D. Agora, escreva o seu nome, sua idade e todas as informações que quiser compartilhar com os amigos. Faça desenhos para deixar o seu álbum bem bonito.

Veja na ilustração ao lado como o álbum deverá ficar.

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ILUSTRACARTOON

C. Novamente, dobre no meio as duas metades da cartolina. Você terá as páginas de seu álbum.

EF03GE03 Reconhecer os diferentes modos de vida das populações tradicionais em distintos lugares.

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• Que locais você gostaria de conhecer?

• Qual é o seu passatempo favorito?

• O que você gosta de estudar?

• Quais são as suas habilidades?

B. Monte seu álbum em uma folha de cartolina, dividida em quatro partes.

Esse tipo de folha ajudará a conservar o seu álbum por mais tempo. Dobre a cartolina ao meio e, depois, corte, dividindo-a em duas metades.

E F 0 3 G E 0 2 Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

Anotações

• régua; • tesoura com pontas arredondadas; • cola.

ILUSTRACARTOON

E. Depois que seu álbum estiver pronto, compartilhe-o com seus colegas. Descubra mais sobre eles, suas famílias e o que vocês têm em comum e o que têm de diferente.

No final, vocês podem juntar todos os álbuns e montar o álbum dos alunos do 3o ano. Dessa forma, terão informações sobre todos os colegas.

A atividade contribuirá para o envolvimento de cada criança com o grupo. Procure saber sobre os costumes dos familiares de cada criança, qual a origem da família, se algum dos alunos faz parte de um grupo étnico diferente da maioria.

Peça que contem suas histórias, discutindo com o grupo sobre a importância de conhecermos e respeitarmos a história dos outros, chamando a atenção para o fato de que toda história individual é parte da história da humanidade.

• Você também pode escrever um pequeno texto sobre sua história, explicando melhor as imagens.

1. O que você e seus colegas têm em comum?

Resposta pessoal.

2. O que vocês têm de diferente?

Resposta pessoal.

3. As histórias dos colegas são parecidas com as suas? Por quê?

Resposta pessoal.

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Para ampliar Para contribuir com sua formação ao realizar esta atividade, assista ao vídeo indicado a seguir.

ADICHIE, Chimamanda Ngozi. O perigo de uma história única. TED Global 2009.

23 jul. 2009. Disponível em: www.ted.com/talks/chimamanda_adichie_the_ danger_of_a_single_story?language=pt-br. Acesso em: 31 mar. 2021.

A escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie fala sobre o perigo de generalizar as características de um povo.

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Desse modo poderá analisar se as respostas estão coerentes com o conteúdo proposto.

O aprofundamento desses conteúdos e dessas relações se dará mais adiante e de modo gradual, sobretudo nos anos finais do Ensino Fundamental I, conforme sugerido pela BNCC.

Observe, nas fotografias, duas escolas. Elas estão em locais diferentes, certo?

Qual se localiza no campo e qual se localiza na cidade?

EDSON GRANDISOLI/PULSAR IMAGENS

Lembre os alunos de que as pessoas do campo costumam trabalhar no cultivo e na criação de animais, enquanto as pessoas da cidade trabalham mais em áreas de comércio e serviços. A proposta visa atender às habilidades E F 0 3 G E 0 1 e E F 0 3 G E 0 3 , presentes na BNCC.

Vivendo em diferentes locais

JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS

Questione os alunos sobre o lugar onde vivem, solicitando que indiquem se moram no campo ou na cidade.

Questione também sobre os motivos pelos quais chegaram a essa conclusão.

Você aprendeu que há diferentes grupos que formam a população do Brasil, cada um com distintas histórias. Isso se reflete na cultura dessas pessoas.

Outro fator que também influencia o dia a dia das pessoas é o local onde vivem. As crianças da escola rural, por exemplo, estão acostumadas com a vida no campo, que é um local diferente da cidade. Além de brincar em áreas verdes, elas também podem aprender sobre assuntos mais relacionados ao meio rural, como o cultivo de alimentos e os cuidados com os animais.

1 Os tipos de trabalho que você conhece estão mais ligados ao campo ou à cidade?

Pense nas situações apresentadas a seguir. Resposta pessoal.

• Um trabalhador com uma enxada plantando uma bananeira.

• Um motorista de caminhão de transporte de laranja.

Habilidades Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

Todos esses trabalhos são mais comuns no campo.

Agora pense em outras situações: • pessoas trabalhando em escritórios, tanto durante o dia quanto à noite; • vendedores nas ruas e em lojas e médicos em consultórios e hospitais.

EF03GE01

Reconhecer os diferentes modos de vida das populações tradicionais em distintos lugares.

EF03GE03

Eles não costumam estar no mesmo local das pessoas indicadas anteriormente. Essas atividades são mais comuns na cidade.

2 Em sua opinião, as atividades realizadas no campo e na cidade se complementam?

Resposta pessoal. Professor, é possível dialogar sobre as relações entre esses dois espaços, demonstrando a importância de cada um e indicando que estão cada vez mais interligados e conectados, seja pelos meios de transporte, seja pelos meios de comunicação.

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Para ampliar Leia um trecho do artigo a seguir, que explora a relação cidade-campo.

A relação cidade-campo é uma temática complexa, polêmica, instigante e muito relevante na ciência geográfica, uma vez que a distinção e delimitação entre a cidade e o campo tornaram-se uma tarefa mais difícil a partir da acentuação das articulações entre esses espaços. As inúmeras transformações socioespaciais observadas no campo e na cidade são advindas da internacionalização do capital, que engendrou mudanças substanciais na economia brasileira, podendo-se destacar a maior integração socioeconômica entre as regiões do país. A diversificação dos serviços, impulsionada por uma infraestrutura de transportes e de comunicações mais moderna e dinâmica nas cidades e a modernização do campo, que mesmo não tendo ocorrido de forma homogênea, reestruturou-o, intensificaram os fluxos entre esses espaços. Esses fluxos foram possibilitados pela maior presença da técnica e da ciência no processo produtivo e, consequentemente, nas relações que a cidade e o campo estabelecem. Essas relações precisam 24

Brincando eu aprendo

Brincando eu aprendo

DIVERSIDADE CULTURAL

DIVERSIDADE CULTURAL

Além da socialização entre os alunos, as brincadeiras possibilitam o despertar para o conhecimento de novas culturas. “Fogo na montanha”, por exemplo, é uma brincadeira originada em uma comunidade africana.

Fogo na montanha Conheça uma das brincadeiras preferidas das crianças em comunidades da Tanzânia, um país da África, muito distante do Brasil e composto de diferentes grupos de pessoas.

A atividade poderá mostrar aos alunos que, assim como em nossa sociedade, os grupos étnicos existentes não somente na Tanzânia, mas em todo o continente africano, têm suas próprias culturas, que devem ser respeitadas e valorizadas.

Busque conduzir a brincadeira para estimular a cooperação.

1. Inicialmente, escolham um líder. Todos os participantes devem pensar em uma palavra-chave, por exemplo, “escada”.

2. Os participantes devem se organizar em fila, de costas para o líder.

3. Quando o líder grita “fogo na montanha”, todos pulam e respondem “fogo”, mas permanecem de costas.

4. Então, o líder deve pensar em outros locais, como “fogo no rio” e “fogo na estrada”. Os participantes devem gritar “fogo”, mas não pulam.

5. Quando o líder falar “fogo na escada” (que, nesse caso, é a palavra-chave), todos pulam, respondem “fogo” e viram-se para a frente.

6. O participante que errar os movimentos fica uma rodada sem jogar, observando os movimentos dos colegas.

ILUSTRACARTOON

A atividade propõe também: [...] a divulgação e a produção de conhecimento, a formação de atitudes, de posturas e de valores que eduquem cidadãos brasileiros orgulhosos de seu pertencimento étnico racial, sejam estes descendentes de africanos, povos indígenas europeus ou asiáticos.

(CUNHA; FREITAS, 2010, p. 6)

Habilidade EF03GE03 Reconhecer os diferentes modos de vida das populações tradicionais em distintos lugares.

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ser encaradas a partir da superação das visões tradicionalmente associadas ao campo e à cidade, que ora são reconhecidos pela oposição e pela distinção, de maneira dicotômica, e ora são relacionados a uma subordinação, na qual a cidade avança pelo campo, suprimindo suas especificidades e homogeneizando-o, sendo essa homogeneização marcada pela contiguidade espacial e também social que constituiria um continuum rural-urbano.

Fonte: ARAÚJO, Flávia Aparecida Vieira de; SOARES, Beatriz Ribeiro. Relação cidade-campo: desafios e perspectivas. Campo-Território: Revista de Geografia Agrária.

Uberlândia (MG), v. 4, n. 7, p. 201-229, fev. 2009. Disponível em: www.seer.ufu.br/index. php/campoterritorio/article/view/11894/6957. Acesso em: 31 mar. 2021.

Para ampliar Na apostila indicada a seguir, há outras brincadeiras originárias de países do continente africano.

CUNHA, Débora Alfaia da; FREITAS, Cláudio Lopes de.

Oficina de jogos infantis africanos e afro-brasileiros. In: II Semana da Consciência Negra, 2010. Cametá: UFPA/Cutins, 2010. Disponível em: www. geledes.org.br/wp-content/ uploads/2015/11/ApostilaJogos-infantis-africanos-e-afrobrasileiros.pdf. Acesso em: 31 mar. 2021.

25

Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

EF03GE01

No Capítulo, você aprendeu que há modos de ser e de viver muito diferentes.

Isso pode ser visto em comunidades distintas, como as dos quilombolas, dos ribeirinhos e dos indígenas. Também há diferenças entre quem vive no campo e quem vive na cidade.

1 Observe as fotografias a seguir e responda: A que tipo de local pertencem as

atividades econômicas retratadas?

a)

b)

Cabrobó, no estado de Pernambuco, 2016.

FABIO COLOMBINI

Habilidade

Atividades

T PHOTOGRAPHY/SHUTTERSTOCK

Converse com os alunos sobre o lugar onde vivem e questione-os sobre possíveis deslocamentos que determinados grupos fazem do campo à cidade, em busca de serviços e de produtos, de modo que conheçam melhor a dinâmica desse lugar. Essa atividade atende à habilidade E F 0 3 G E 0 1 , presente na BNCC.

São Paulo, no estado de São Paulo, 2017.

Campo.

Cidade.

2 Agora, pense e discuta com seus colegas sobre produtos e serviços aos quais as

pessoas que vivem no campo não têm fácil acesso. Indiquem pelo menos três situações nas quais o morador do campo tenha que se deslocar até a cidade para adquirir o que deseja. Resposta pessoal. Os alunos podem indicar a busca por produtos industrializados,

como roupas, calçados, eletrodomésticos e, em alguns casos, por atendimento médico.

3 Complete as frases usando as palavras do quadro a seguir.

RESPEITADOS

DIVERSOS

DIREITOS

a) A população brasileira é constituída por c) Todo os direitos das pessoas devem ser

26

Anotações

26

diversos

modo de vida

b) Cada pessoa tem o seu próprio d) Todos os brasileiros têm

MODO DE VIDA

direitos

grupos. .

respeitados

. iguais.

A B C

4 Em sua moradia, conte aos familiares o que você sabe sobre os povos indígenas e os

povos quilombolas. Aproveite para descobrir o que eles sabem sobre esses grupos.

Depois, faça um registro do que descobriu nas linhas a seguir.

Resposta pessoal.

A atividade proporciona aos estudantes um momento para recontarem o que foi aprendido em sala de aula a um adulto em ambiente fora da escola.

Forneça uma ou duas páginas impressas com conteúdo sobre algum desses grupos para que possam lê-las em casa em voz alta, ampliando o trabalho. Ao final, peça que registrem nas linhas desta página as informações mais importantes que encontraram nos textos.

No processo de alfabetização, quando se inclui o trabalho com múltiplas linguagens, torna-se possível realizar a integração das áreas do conhecimento ao mesmo tempo em que se promove atividades como recursos para o desenvolvimento de habilidades específicas da alfabetização em Língua Portuguesa. Essas atividades dão significado ao processo de alfabetização, uma vez que integram o que acontece na sala de aula ao que acontece no mundo, e superam a compartimentalização dos conhecimentos.

27

Anotações

Diferentes linguagens para a alfabetização plena - capítulo 7. Instituto Ayrton Senna.

Disponível em: https:// institutoayrtonsenna .org. br / p t - br / g u i a - e du c a c a o integral-na-alfabetizacao/ guia-educacao-integral-naa l f a b e t i z a c a o - mu lt i p l a s linguagens.html. Acesso em: 25 abr. 2021.

Habilidade EF03GE03 Reconhecer os diferentes modos de vida das populações tradicionais em distintos lugares.

27

Sobre o Capítulo

2

CAPÍTULO

Respeito às diferenças

Observe a charge a seguir e responda às questões.

JUNIÃO

Converse com os alunos e recolha depoimentos acerca de possíveis situações em sala de aula e na escola, validando atitudes positivas de respeito e demonstrando os problemas de atitudes relacionados à intolerância ou ao desrespeito.

Habilidades E F 0 3 G E 0 1 Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

EF03GE02 Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

1 Que mensagem a charge transmite? Converse com seus colegas e com o professor

sobre o significado dela e, depois, escreva suas conclusões.

Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares.

EF03GE03

Objetivos • Conhecer os direitos assegurados às crianças e aos adolescentes, aos idosos, às pessoas com deficiência e às gestantes, assimilar a sua importância, e refletir sobre as situações de fragilidade.

• Entender a importância de respeitar as diferenças.

• Identificar e compreender diferentes modos de vida e a importância do respeito e da inclusão a todos os grupos.

A charge apresenta duas crianças, uma delas cadeirante, brincando nas mesmas condições. Ela transmite a mensagem de que todas as crianças têm o direito de brincar e que as dificuldades físicas e psicológicas podem ser superadas.

2 Todas as crianças de sua escola conseguem brincar assim como as duas crianças

representadas na charge? O que é possível fazer para que todos possam brincar nas mesmas condições?

Espera-se que os alunos respondam que, de maneira geral, a escola e a sociedade devem se responsabilizar para fornecer condições para que todos os alunos tenham seus direitos assegurados.

Independentemente das diferenças entre as pessoas, todos os cidadãos têm os mesmos direitos. As crianças, em especial, têm o direito de brincar e de estudar. Esses direitos são assegurados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

São consideradas crianças as pessoas com até 12 anos de idade e adolescentes as pessoas entre 12 e 18 anos de idade.

28

Atividade sugerida Para demonstrar aos alunos que as crianças não podem trabalhar e que essa prática não é permitida aos menores de 14 anos, salvo na condição de aprendiz, sugerimos a reprodução da canção “Criança não trabalha”, interpretada pelo grupo Palavra Cantada. A atividade proposta desenvolve aspectos da habilidade E F 0 3 G E 0 1 .

Para ampliar Para aprofundar o conhecimento sobre os direitos da criança e do adolescente, sugerimos as leituras indicadas a seguir.

BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 16 jul. 1990. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069. htm. Acesso em: 31 mar. 2021.

28

1. Resposta pessoal. Construa, junto aos alunos, atitudes de respeito e de valorização das diferenças, bem como ações que possam garantir o direito de todos se expressarem sem discriminação, de brincarem etc. Se considerar pertinente, aborde as diferenças entre alunos que vivem no campo e na cidade, apresentando distintos modos de vida e como eles se refletem nas relações escolares. Valorize cada aspecto e promova o respeito coletivo.

Além dos direitos, os deveres

As crianças têm os seus direitos assegurados, assim como os seus deveres. Entre os principais estão o respeito às pessoas que: • são diferentes de você; • pensam diferente de você; • têm religião diferente da sua; • nasceram em locais distantes de onde você nasceu.

Assegurados: garantidos.

1 Como é possível trabalharmos em sala de aula para que todos tenham seus direitos

respeitados?

2 Converse com um colega. Como o modo de vida da sua família se diferencia do modo

de vida de outras famílias que você conhece? Qual a importância de se respeitar o modo de vida de todos? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos, por meio de suas vivências, possam

identificar modos de vida distintos dos de sua família, reconhecendo a importância do respeito recíproco.

3 Ligue os pontos a seguir e descubra um dever das crianças. Escreva o nome desse

dever na linha abaixo.

Organize uma roda de conversa com os alunos, retome o conteúdo do Capítulo anterior e peça que descrevam a charge, orientando-os sobre a mensagem transmitida e dando enfoque à questão da igualdade de direitos.

DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

É importante que os alunos desenvolvam noções democráticas, respeitando opiniões alheias, permitindo que todos se expressem e dialogando na busca por soluções razoáveis para todos.

ILUSTRACARTOON

Desenvolvimento pedagógico Ao tratar do respeito entre as pessoas, apresente aos alunos aspectos culturais do lugar onde vivem – avaliando se compreendem os elementos apresentados – e trabalhe com as diferenças culturais de pessoas de outros locais, enfatizando que o respeito deve existir, inclusive, onde existem diferenças, trabalhando a habilidade E F 0 3 G E 0 1 .

Bom dia!

Habilidade E F 0 3 G E 0 1 Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

Respeitar os idosos.

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UNICEF. ECA 25 anos: avanços e desafios para a infância e adolescência no Brasil, 2015. Disponível em: https://geracaoamanha.org.br/wp-content/ uploads/2018/08/ECA25anosUNICEF.pdf. Acesso em: 31 mar. 2021.

Para aprofundar os conhecimentos sobre os deveres das crianças, sugerimos a consulta ao portal do Ministério Público Federal, apresentado a seguir.

Turminha do MPF. Disponível em: http://turminha.mpf.mp.br/explore/direitosdas-criancas/educacao/escola-e-alunos/quais-sao-os-direitos-e-deveres-dosalunos.Acesso em: 31 mar. 2021.

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Habilidades Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

EF03GE01

EF03GE02 Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

Expressar a religião é um direito

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), todas as crianças são livres para expressar suas crenças e sua religião.

No Brasil, existem inúmeras religiões e todos podem praticá-las e receber assistência religiosa livremente.

Além de presente na legislação brasileira, esse direito está assegurado na Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), elaborada pela Organização das Nações Unidas (ONU). É fundamental que todas as religiões sejam respeitadas e que todas as pessoas, independentemente de sua religião, sejam tratadas de modo igual, podendo expressá-las livremente.

PROCESSO DE

Os idosos

ENVELHECIMENTO, RESPEITO E VALORIZAÇÃO DO IDOSO

Você sabia que os idosos fazem parte de um grupo muito especial de pessoas e que é seu dever respeitá-las? Por lei, os idosos são as pessoas que têm mais de 60 anos de idade.

Além dos direitos de todas as pessoas, os idosos têm assegurado o direito de prioridade, ou seja, têm preferência de atendimento em diferentes locais, como hospitais, bancos, mercados, cartórios, entre outros.

O atendimento preferencial a esse grupo deve obrigatoriamente estar sinalizado, como mostra a imagem ao lado.

Fila de atendimento preferencial em um caixa de supermercado em São Paulo, no estado de São Paulo, 2015. Destaque para a placa de identificação para atendimento preferencial a gestantes, idosos e pessoas com deficiência.

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Conexão com a Base De acordo com a BNCC:

PROCESSO DE ENVELHECIMENTO, RESPEITO E VALORIZAÇÃO DO IDOSO

[...] cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora. Entre esses temas, destacam-se: [...] processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso (Lei no 10.741/2003) [...].

Fonte: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular, p. 277. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. p. 19. Acesso em: 31 mar. 2021.

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FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGENS

Ao abordar o direito à liberdade religiosa, ressalte que esse é um dos direitos humanos. Para aprofundar a discussão, sugerimos a leitura da Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU. Disponível em: www.ohchr. org/EN/UDHR/Documents/ UDHR_Translations/por.pdf.

Acesso em: 31 mar. 2021.

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

1 Você já viu uma placa de sinalização semelhante à da fotografia da página anterior?

Se já viu, em que local?

Respostas pessoais. Espera-se que os alunos indiquem locais como caixas de bancos e de supermercados, laboratórios de análises clínicas e hospitais. Professor, converse com os alunos sobre locais próximos à escola onde eles possam identificar esse tipo de sinalização.

2 Agora, observe essa outra sinalização, representada na fotografia a seguir. Você sabe

ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA

dizer o que ela significa?

Diga a eles que essas vagas também devem estar localizadas em áreas estratégicas, por exemplo, próximo aos elevadores ou às portas de acesso principal, facilitando o acesso ao local.

Trabalhe os diferentes grupos sociais do lugar onde os alunos vivem, demonstrando como as diferenças culturais entre esses grupos foram importantes para formar o espaço em que eles vivem, identificando, comparando e valorizando as diferenças.

Habilidades

São Paulo, 2017.

Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

EF03GE01

Vagas preferenciais para idosos em estacionamento.

Além desses direitos, quando um idoso chega aos 65 anos de idade, ele passa a ter o direito de gratuidade na maioria dos transportes coletivos.

3 No lugar onde você vive, o atendimento prioritário para idosos é respeitado? Em caso

negativo, o que é possível fazer para que isso ocorra?

Respostas pessoais. Espera-se que os alunos respondam que as pessoas devem exigir a sinalização adequada, bem como o respeito desse direito por todos.

Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

EF03GE02

Os idosos são um grupo de pessoas que já contribuíram muito para modificar o espaço onde vivem e para preservar a história do local. As diferentes atividades realizadas por essas pessoas resultam nos locais como os conhecemos hoje.

4 Você sabe dizer como os idosos do lugar onde vivem contribuíram para transformar esse espaço? Resposta variável de acordo com o lugar onde o aluno vive e com as atividades realizadas pelas pessoas que vivem nesse lugar.

5 Em uma roda de conversa, apresentem histórias do lugar onde vivem que tenham

sido contadas pelos seus avós ou por pessoas idosas, demonstrando a importância desse grupo para a preservação da cultura e da memória desse espaço.

Resposta variável de acordo com as histórias que cada aluno conhece e que foram transmitidas por pessoas idosas.

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Para ampliar Sugerimos a leitura do Estatuto do Idoso para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema e informar aos alunos sobre os principais espaços em que os idosos devem ter preferência, orientando-os a respeitar e a fazer valer esse direito.

De acordo com o Estatuto do Idoso, é direito dessas pessoas: [...] o atendimento preferencial imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população. [...] é assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei local, de 5% (cinco por cento) das vagas nos estacionamentos públicos e privados, as quais deverão ser posicionadas de forma a garantir a melhor comodidade ao idoso.

Fonte: BRASIL. Lei no. 10.741, de 1o de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do idoso e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, 3 out. 2003. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.741.htm. Acesso em: 31 mar. 2021.

31

Em sala de aula, caso considere pertinente, é possível promover atividades em dupla nas quais os alunos tenham que apresentar alguma informação ao colega, como o dia do seu aniversário ou o nome de um familiar.

Habilidades Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

EF03GE01

Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

EF03GE02

Alfabeto e números em braille.

O professor Louis Braille (1809-1852) ficou cego quando criança. Ele foi o inventor do método Braille, que ajuda as pessoas cegas a lerem e a estudarem. No Brasil, esse método começou a ser utilizado nas escolas por professores que também eram cegos, mas que aprenderam o método e passaram a ensinar outras pessoas com deficiência visual.

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Para ampliar De acordo com o artigo 2o da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, [...] considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

Fonte: BRASIL. Lei no 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União. Brasília, 7 jul. 2015. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm.

Acesso em: 31 mar. 2021.

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M10 EDITORIAL FERNANDO FAVORETTO

Sugerimos que converse com os alunos em sala de aula e oriente-os sobre quem são as pessoas com deficiência. É possível solicitar aos alunos que pratiquem a sinalização, por exemplo, dos nomes das pessoas em suas moradias, junto aos familiares.

De acordo com as leis brasileiras, devem ser assegurados os direitos das pessoas com deficiências e a promoção da igualdade para esses grupos.

Na escola, por exemplo, as pessoas com deficiências devem receber orientação e tratamento adequados, de modo que possam aprender com os demais colegas.

Alunos com deficiência auditiva ou de fala aprendem a ler e a escrever como os Alfabeto na Língua Brasileira de Sinais. demais alunos, porém também aprendem a se expressar por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Para isso, os professores também devem saber se comunicar por meio dessa língua. Como seria, por exemplo, a palavra ESCOLA em LIBRAS? Os números também podem ser apresentados por meio dos sinais. Descubra, por exemplo, como sinalizar a sua idade usando as informações do quadro ao lado.

Alunos com deficiência visual, por exemplo, podem aprender por meio do braille, um sistema tátil de escrita e de leitura.

Números de 0 a 9 na Língua Brasileira Nesse sistema, os dedos indicadores são de Sinais. utilizados para que eles leiam as palavras e os sinais. Observe as imagens a seguir.

AKG-IMAGES/ALBUM/FOTOARENA

Desenvolvimento pedagógico

Pessoas com deficiências

CSSZ/SHUTTERSTOCK

Sugerimos a leitura completar da Lei Brasileira da Inclusão da Pessoa com Deficiência, a fim de esclarecer possíveis dúvidas, ampliar seus conhecimentos e transmitir informações corretas aos alunos.

Locomover: andar, caminhar, deslocar.

NEW AFRICA/SHUTTERSTOCK

AFRICA STUDIO/SHUTTERSTOCK

As escolas, assim como os demais locais, devem estar adaptadas para receber pessoas com deficiências relacionadas à locomoção. As construções devem prever instalações específicas para que elas possam se deslocar, como rampas acessíveis e elevadores.

O direito de ir e vir também deve ser assegurado às pessoas com deficiência visual. Elas aprendem a se deslocar pelas ruas, por exemplo, com o uso de bengalas ou com a ajuda de cães-guia.

Apresente as situações mostradas nas fotografias aos alunos e destaque as possibilidades de locomoção em áreas urbanas. Questione-os sobre o que conhecem dessas cenas, solicitando que façam uma breve descrição e destaquem alguns problemas, como falta de guias rebaixadas, de pisos especiais etc. Em seguida, peça que contem a todos o que escreveram e trabalhe com o tema a partir do que foi apresentado a eles.

Habilidades

1 Você conhece pessoas com deficiência? Se sim, conte um pouco como é o dia a dia delas.

Resposta pessoal.

Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

EF03GE01

Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

EF03GE02

2 Os direitos dessas pessoas são respeitados? Em caso negativo, o que é preciso ser

feito para que seus direitos sejam respeitados?

Respostas pessoais. Professor, converse com os alunos sobre o tema, verificando se conhecem pessoas com alguma deficiência e avaliando, com os alunos, se os direitos delas são respeitados e se recebem orientações e suporte de modo que tenham condições de igualdade em relação às demais pessoas. Utilize a pergunta final para que os alunos reflitam sobre a importância de todos terem as mesmas oportunidades e de se respeitar os direitos de todos, sem distinção.

3 Como você se sentiria caso seus direitos fossem desrespeitados? Por quê?

Resposta pessoal.

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Conexão com a Base De acordo com a BNCC: A equidade reconhece, aprecia os padrões de sociabilidade das várias culturas que são parte da identidade brasileira. Compreende que todos são diversos, que a diversidade é inerente ao conjunto dos alunos, inclusive no que diz respeito às experiências que trazem para o ambiente escolar e aos modos como aprendem. [...]

Dessa maneira, a equidade reafirma seu compromisso de reverter a situação de exclusão histórica que marginaliza muitos grupos minoritários – como os indígenas e os quilombolas – e as pessoas que não puderam estudar ou completar sua escolaridade na idade própria.

Igualmente, reafirma seu compromisso com os alunos com deficiência, ao reconhecer a necessidade de práticas pedagógicas inclusivas e de diferenciação curricular, conforme estabelecido na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei no 13.146/2015).

Fonte: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular, p. 277. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/ BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. p. 16. Acesso em: 31 mar. 2021.

33

Geografia no dia a dia

Geografia no dia a dia Sinais em braille

1 2 3

Em diferentes locais, é possível encontrar informações em braille, como na fotografia ao lado.

1. Você já entrou em um elevador que continha esse tipo de sinalização?

Atividade sugerida

Resposta pessoal.

Se considerar pertinente, retome questões relacionadas à numeracia, pedindo que os alunos realizem contas simples (como soma e subtração) por meio de sinais em braille que você poderá copiar na lousa.

2. Você já encontrou esse tipo de sinalização em outros locais? Quais?

Resposta pessoal. É possível que indiquem, por exemplo, cabines de telefones públicos com esse recurso.

Como tarefa de casa, é possível orientar os alunos a explicar aos familiares cada um dos números da imagem (elaborando algumas contas, se possível), desenhando sua correspondência em braille – o que estimula a numeracia familiar.

3. Observe as informações do gráfico e leia com atenção para responder ao que se pede.

TODOTIPOEDITORIAL

Brasil: Índice de pessoas com deficiência física ou mental ( 2021)

Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

EF03GE02

34

A cada 100 brasileiros: Possuem deficiência física ou mental.

Não possuem deficiência física ou mental

Fonte: IBGE. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/20551-pessoas-com-deficiencia.html.

Acesso em: 27 maio 2021.

A cada 100 brasileiros... a)

7 não têm deficiência física ou mental.

b)

93 têm deficiência física ou Professor, segundo o IBGE (2010), 6,7% da população brasileira mental. tem algum tipo de deficiência física, mental ou intelectual. Para

c)

X

7 têm deficiência física ou mental.

fins didáticos, o valor foi arrendondado para 7%.

34

Habilidades E F 0 3 G E 0 1 Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

7

93

Trabalhe a leitura e a interpretação dos dados do gráfico com os alunos, destacando, ainda que de modo simplificado, o percentual de brasileiros com algum tipo de deficiência física.

Os valores, extraídos do IBGE, foram arredondados para 7%. A atividade proposta contribui para o desenvolvimento da habilidade E F 0 3 G E 0 2 .

STANISLAV SAMOYLIK/SHUTTERSTOCK

Converse com os alunos, solicitando que compartilhem suas experiências e indiquem em quais locais encontraram elementos de comunicação em braille, aproximando o conteúdo das páginas ao cotidiano deles.

Anotações

Diferentes grupos

JORGE FERNANDES FILHO/SHUTTERSTOCK

DAVID TADEVOSIAN/SHUTTERSTOCK

As pessoas costumam se organizar em grupos, conforme seus modos de vida, suas crenças e seus gostos. Observe as fotografias a seguir.

Praticantes de ioga em Donetsk, cidade da Ucrânia, 2016.

Ciclistas em Jacarezinho, no estado do Paraná, 2019.

Pense no lugar onde você mora e responda às questões a seguir.

1 As pessoas costumam se reunir para praticar algum tipo de atividade? Qual?

Resposta variável de acordo com o lugar onde o aluno vive.

2 Qual é a importância de haver respeito entre diferentes grupos?

O trecho da reportagem a seguir apresenta a história de um grupo musical do estado da Bahia que se tornou famoso mundialmente.

O professor fará a leitura em voz alta do trecho para que você conheça um pouco mais sobre a organização desse importante grupo baiano.

Na atividade 1, a resposta pode variar de acordo com o lugar onde o aluno vive.

Construa com eles a noção de democracia no uso dos espaços, os quais devem contar com normas gerais e horários destinados a todos os grupos.

Na atividade 2, espera-se que os alunos indiquem que o respeito aos diferentes grupos esteja associado à igualdade de direitos entre todas as pessoas.

A atividade 3 visa trabalhar os processos gerais de compreensão da leitura, envolvendo diferentes propostas, como a localização de informações no texto e seu uso para a construção das respostas.

PNA

Habilidades Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

O grupo Olodum foi fundado em 1979, no Centro Histórico de Salvador e celebra 40 anos de história, arte e cultura afro-brasileira. [...]

O bloco afro foi inicialmente criado como opção de lazer para os moradores de Maciel/ Pelourinho, a fim de garantir o direito de brincarem o carnaval de maneira organizada e para mostrar a origem, história e cotidiano da população negra do centro de Salvador

JOA SOUZA/SHUTTERSTOCK

EF03GE01

Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

EF03GE02

Membros do grupo Olodum em rua de Salvador, 2017.

Fonte: FUNDAÇÃO PALMARES. Olodum: 40 anos de história. Disponível em: www.palmares.gov.br/?p=54049. Acesso em: 31 mar. 2021.

Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares.

EF03GE03

3 Por quais motivos o bloco foi criado?

Espera-se que os alunos indiquem que o grupo surgiu como uma proposta de lazer aos moradores locais associada à busca por mostrar a origem dessa população.

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Para ampliar Para saber mais sobre o assunto, consulte as fontes apresentadas a seguir.

BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras), e o artigo 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000.

Diário Oficial da União. Brasília, 23 dez. 2005. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/ decreto/d5626.htm. Acesso em: 31 mar. 2021.

O decreto regulamenta o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação (Derdic). Disponível em: www.pucsp.br/derdic.

Acesso em: 31 mar. 2021.

Essa instituição, mantida pela Fundação São Paulo e vinculada à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), dedica-se ao atendimento de pessoas com deficiência auditiva.

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Jornada do saber

Jornada do saber Os alimentos nos diferentes locais

O Brasil é composto de diferentes grupos de pessoas. Além disso, muitas vezes, um mesmo fruto ou outro alimento tem nomes diferentes. Observe as fotografias a seguir.

TUNATURA/SHUTTERSTOCK

Realize uma pesquisa prévia sobre os nomes dos alimentos em diferentes regiões do Brasil e apresente os nomes aos alunos, verificando se descobrem de que alimento se trata, fornecendo pistas. Extrapole a questão demonstrando a culinária de outras regiões. Desse modo, poderão notar e comparar hábitos alimentares de grupos sociais distantes do lugar onde vivem.

O suco obtido pela moagem da cana-de-açúcar é uma bebida refrescante para os dias de calor. Ele pode ser chamado de garapa ou de caldo de cana, dependendo do local onde as pessoas estão.

Habilidades Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

COLOA STUDIO/SHUTTERSTOCK

EF03GE01

Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

EF03GE02

Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares.

EF03GE03

A mandioca é outro alimento que tem diversos nomes, que variam de acordo com cada região.

Esse alimento também é conhecido como macaxeira ou aipim.

As diferenças nos nomes de um mesmo alimento estão ligadas aos grupos que vivem em cada local e às influências recebidas por eles. Em determinado momento histórico, os grupos adotaram certos nomes para os alimentos.

1. Conversem com os colegas e com o professor e procurem descobrir quais alimentos que vocês conhecem que apresentam outros nomes em outras partes do Brasil.

Resposta pessoal.

2. Você acha que as diferenças entre os nomes dos alimentos devem deixar de existir? Por quê?

Espera-se que os alunos indiquem que não, pois essas variedades representam a diversidade cultural do povo brasileiro.

36

Anotações

36

Jornada do saber

Jornada do saber A B C

Conhecendo mais sobre os grupos de pessoas no lugar onde eu vivo

Para saber um pouco mais sobre os diferentes grupos existentes no lugar onde você mora, faça uma entrevista com três pessoas, que podem ser seus responsáveis ou familiares. Peça a eles que respondam às questões propostas a seguir.

1. Qual é o seu esporte preferido? Em que locais do mundo ele também é praticado?

Respostas pessoais.

2. Que estilo musical você mais gosta? Sabe qual é a origem desse estilo musical?

Respostas pessoais.

3. Qual é a sua comida preferida? Qual é a origem dessa comida?

É possível que as respostas das questões estejam associadas com a atividade 4, sobre aprendizados e experiências com pessoas de mais idade, sendo uma oportunidade para ressaltar a importância desse grupo na sociedade.

Habilidades Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

EF03GE01

Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

EF03GE02

Respostas pessoais.

4. Quais foram as coisas importantes que aprendeu com pessoas mais velhas que você, como seus pais ou avós? Quais histórias do lugar onde vivemos essas pessoas transmitiram a você?

Respostas pessoais.

Após as entrevistas, com a ajuda do professor, apresentem as respostas em sala de aula. Vocês poderão notar a diversidade existente entre as pessoas do lugar onde vivem.

Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares.

EF03GE03

5. O que você considerou ser muito diferente da sua família e seu modo de vida?

Resposta pessoal. Procure selecionar alunos com respostas que demonstrem diferentes aspectos culturais, de modo que a visão dos colegas sobre as diversidades entre os grupos do lugar onde vivem possa ser ampliada.

6. O que você considerou ser muito semelhante à sua família e ao seu modo de vida?

Resposta pessoal.

37

Anotações

37

Atividades

1 Observe as fotografias a seguir. Circule as situações demonstradas nas imagens que

podem trazer alguma dificuldade para um cadeirante.

A

Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

EF03GE02

Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares.

B

VANESSA VOLK/FOTOARENA

Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

EF03GE01

Para viver bem coletivamente, é importante respeitar as diferenças entre as pessoas. Todos têm direitos. As pessoas com deficiência têm direitos específicos assegurados pelas leis brasileiras.

DENNY CESARE/CÓDIGO19/FUTURA PRESS

Habilidades

Atividades

EDUARDO ZAPPIA/PULSAR IMAGENS

Explore as fotografias com os alunos e peça que reflitam se nos lugares que frequentam há acesso adequado aos cadeirantes ou não.

C

E

ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS

D

JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS

EF03GE03

2 Liste as situações da atividade anterior que você considerou inadequadas para a

locomoção de um cadeirante e escreva qual solução você daria para esse problema.

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos sejam capazes de observar as situações que dificultam a vida de pessoas com deficiência e de pensar criticamente sobre elas, notando-as em seu dia a dia e buscando soluções adequadas para tais problemas.

Calçada estreita e com obstáculo no meio da calçada: alargamento da calçada e instalação do objeto em um local que não atrapalhe a passagem de pedestres; ruas de paralelepípedo: instalação de calçadas e passagens, nas ruas, adequada aos cadeirantes. calçada com buracos impedindo um cadeirante de passar: reparação da calçada.

38

Anotações

38

ILUSTRACARTOON ILUSTRACARTOON

3 Observe a ilustração e responda às questões propostas a seguir.

a) Descreva-a com suas palavras.

Cena de um transporte público no qual há pessoas em pé e sentadas. Em uma parte do transporte há uma placa indicativa de assentos destinados a passageiros especiais.

b) Com base na imagem, qual é o direito que não está sendo respeitado?

Com base na imagem da atividade 1, dialogue com os alunos sobre os motivos pelos quais as pessoas com deficiência, idosos, gestantes ou lactantes e pessoas com crianças de colo têm assentos reservados nos meios de transporte.

Explique que essas pessoas se encontram em situação de fragilidade maior do que as demais, e é um ato de cidadania conceder o seu lugar a elas, mesmo que não esteja em um assento prioritário.

Na atividade, os alunos devem observar a imagem e perceber que o direito ao assento preferencial reservado às mulheres gestantes, às pessoas com deficiência e aos idosos está sendo desrespeitado.

Direito ao assento preferencial nos meios de transporte.

4 Pense na quadra poliesportiva de sua escola. Escreva os grupos que a utilizam e

quais atividades são realizadas.

Espera-se que os alunos reconheçam que há alunos de diferentes anos que utilizam a quadra em períodos específicos e realizam atividades diferentes, sob orientação dos professores de Educação Física, por exemplo.

5 Recorte de jornais ou de revistas, a imagem de duas atividades diferentes e que

sejam realizadas por grupos do lugar em que você vive. Cole-as a seguir e depois converse com os colegas sobre a importância do respeito entre esses e outros grupos.

Produção artística pessoal. Os alunos podem buscar imagens de pessoas realizando atividades esportivas ou reunidas para dançar, cantar, realizar apresentações artísticas etc.

Espera-se que possam perceber casos semelhantes em situações de seu cotidiano e, dessa forma, ajudar a fiscalizar se os direitos dessas pessoas estão sendo respeitados.

Habilidades E F 0 3 G E 0 1 Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

39

Anotações

E F 0 3 G E 0 2 Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

E F 0 3 G E 0 3 Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares.

39

Para encerrar...

Com essa proposta é possível estimular os alunos a retomar características de grupos e de comunidades que fazem parte do Brasil. A atividade visa atender à habilidade E F 0 3 G E 0 2 , presente na BNCC.

Para encerrar...

1. Veja o título da reportagem a seguir e responda ao que se pede.

Ribeirinhos recebem lanchas-ambulância no interior do Amazonas Fonte: Agência EBC, 24 nov. 2020. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/ noticia/2020-11/ribeirinhos-recebem-lanchas-ambulancia-no-interior-do-amazonas.

Acesso em: 31 mar. 2021.

Desenvolvimento pedagógico

Qual a importância das lanchas para esse grupo?

Na atividade 2, peça aos alunos que leiam suas respostas em voz alta, na sala de aula, e prestem atenção nas respostas dos colegas.

PNA

Espera-se que os alunos indiquem que parte significativa dos deslocamentos desses grupos nos locais onde vivem é realizada pelos rios.

2. Escreva pelo menos uma informação a respeito dos grupos a seguir.

Assim, além de você poder avaliar se há problemas na compreensão dos alunos, eles serão estimulados a trabalhar a fluência em leitura oral e a interpretação das informações apresentadas pelos colegas, realizando comparações. É preciso lembrar que já estão treinando a escrita, proposta na atividade.

• Ribeirinhos

Habilidades

• Indígenas

E F 0 3 G E 0 1 Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

Primeiros ocupantes das terras onde hoje se localiza o Brasil, desde antes da chegada dos portugueses.

Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

Sugestão de respostas: Vivem próximos aos rios e seu modo de vida é muito dependente desse recurso natural.

• Quilombolas Pessoas que vivem em comunidades formadas nos locais onde existem quilombos.

• Imigrantes Nascidos em locais fora do Brasil, mas que vivem em nosso país, adaptando seu modo de vida à cultura local.

EF03GE02

E F 0 3 G E 0 3 Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares.

40

40

Anotações

Os alunos devem reconhecer os recursos utilizados para garantir a acessibilidade não somente de informação, mas também de locomoção às pessoas com deficiência.

3. Escreva, ao lado de cada fotografia, que recurso é utilizado para suprir a necessidade de pessoas com deficiência.

LJUPCO SMOKOVSKI/SHUTTERSTOCK

a)

NIXX PHOTOGRAPHY/SHUTTERSTOCK

b)

Pessoa cega usando bengala para se deslocar.

JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS

c)

Destaque a importância desses recursos de modo que eles aprendam a respeitar os direitos de todos e se tornem agentes transformadores em sua comunidade.

Escrita em braille, sistema de leitura e escrita

Habilidades

usado por pessoas com deficiência visual.

Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

EF03GE01

Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

EF03GE02

Rampa de acesso utilizada por cadeirantes ou por pessoas com dificuldade de locomoção.

Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares.

EF03GE03

4. Desembaralhe as letras e descubra o nome de um documento importante.

T E O A T S U T

A D

C A N R I A Ç

E

O D

D A O E S L E C T E N

Estatuto da Criança e do Adolescente.

5. Como os diferentes grupos de pessoas podem contribuir para transformar os locais onde vivem? Como deve ser a convivência entre pessoas que pertencem a diferentes grupos?

Espera-se que os alunos indiquem que a variedade dos grupos proporciona um enriquecimento cultural e que devem respeitar os demais, de modo que vivam em paz e em harmonia.

41

Anotações

41

Vamos lá!

Nesta Unidade, trabalhamos diferentes questões relacionadas à diversidade dos grupos sociais brasileiros, com destaque para ribeirinhos, quilombolas, imigrantes e indígenas, além de noções envolvendo o respeito e a valorização das diferenças (destacando pessoas com variados tipos de deficiências).

Vamos lá!

1. No quadro a seguir, avalie o seu aprendizado.

2. Agora, responda às questões propostas a seguir. a) Aprendi a importância de respeitar a todos?

Sim

Sim

Sim

Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares.

42

ILUSTRACARTOON

Tenho dúvidas

Não

Tenho dúvidas

Não

Tenho dúvidas

Espera-se que os alunos indiquem que todos tem os mesmos direitos.

4. Há algo que eu ainda tenho dúvidas sobre o que vi até este momento em Geografia?

Resposta pessoal.

A atividade 4, trabalha com as habilidades E F 0 3 G E 0 1 , EF03GE02 e EF03GE03 .

EF03GE03

Não

Respostas pessoais. Espera-se que os alunos indiquem informações relacionadas à valorização dos idosos.

3. Reconheço os direitos das pessoas com deficiências?

As atividades 2, 3 e 5, trabalha com as habilidades EF03GE01 e EF03GE02 .

Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

Ainda tenho dúvidas

b) Respeito os idosos e valorizo o que eles podem me ensinar?

As atividades 1 e 6, trabalha com a habilidade E F 0 3 G E 0 3 .

EF03GE02

Não aprendi

Sei quem são as pessoas que vivem nas comunidades ribeirinhas?

Sei quem são as pessoas que vivem nas comunidades indígenas?

Sei quem são as pessoas que vivem nas comunidades quilombolas?

Sei quem são os imigrantes que vivem no Brasil?

Além disso, é preciso retomar estratégias de valorização dos idosos em nossa sociedade, reconhecendo seu papel e sua importância. Atente-se para a reprodução de possíveis estereótipos, realizando orientações sempre que necessário.

E F 0 3 G E 0 1 Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

Aprendi

Analise as respostas dos alunos para identificar suas dúvidas, tanto em relação aos conteúdos como em relação às posturas de respeito pela diversidade e pelos direitos de todos os grupos, como os direitos das pessoas com deficiência e das diversas vertentes religiosas.

Habilidades

Respostas pessoais.

42

Anotações

Esteja atento à questão dos objetivos da Unidade, avaliando os alunos individualmente e analisando se atingiram tais objetivos. Se necessário, providencie novos materiais, trabalhos e outras atividades para complementar o aprendizado, garantindo o desenvolvimento das habilidades previstas neste bimestre.

5. Faça um desenho que retrate o direito de locomoção das pessoas.

Atividade com desenho, em que se espera que os alunos indiquem situações nas quais o direito é (ou não é) respeitado. Os alunos podem indicar estradas, ruas, calçadas etc. nas quais o deslocamento seja evidenciado.

6. Imagine um lugar onde viva uma comunidade ribeirinha e faça um desenho desse espaço.

Atividade com desenho, na qual espera-se que os alunos indiquem a presença do rio para essa comunidade.

43

Anotações

43

Sobre a Unidade Habilidades Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

EF03GE06

2

UNIDADE

Representações cartográficas e suas características

Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

EF03GE07

Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

EF03GE11

Competências específicas de Geografia 3 Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.

Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.

4

Objetivos • Conhecer as principais formas de representação dos lugares.

• Exercitar o olhar sobre imagens em duas e em três dimensões.

• Compreender as características do mapa pictórico.

• Entender a importância da legenda.

44

Nesta Unidade, você vai aprender um pouco sobre: · As diferentes formas de representação de um lugar · Noções cartográficas · Compreender a função de mapa pictórico

Anotações

Para começar...

ERIC ISSELEE/SHUTTERSTOCK

Vista aérea de Bruxelas, na Bélgica, em 2020.

Faça a leitura da paisagem retratada com os alunos e destaque os elementos, questionando-os sobre outros tipos de representações cartográficas, buscando estabelecer conexões, enquanto aproveita para avaliar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o tema.

Esses tipos de representação serão trabalhados inicialmente na Unidade e aprofundados ao longo da Coleção.

Na Unidade, é importante que os alunos compreendam a relação entre os dois tipos de representação, de modo que reconheçam a importância da imagem de satélite para a elaboração de mapas.

Para começar...

1. Você já viu uma representação como essa?

Resposta pessoal.

2. O que você identifica nesse local?

Entre as possibilidades: carros, casas, prédios, ruas, árvores etc.

3. Como a fotografia poderia ser usada para produzir outros tipos de representação?

A partir dela, podem ser produzidas plantas, mapas etc.

Roteiro sugerido de aulas Parte do livro

Temas

Unidade 2 - Representações cartoRepresentações cartográficas: gráficas e suas características das imagens de satélites aos Capítulo 3 - Diferentes represenmapas. tações cartográficas Capítulo 4 - Estudando as representações Vamos lá

Previsão de aula 8 aulas

Os diferentes elementos de um mapa.

10 aulas

Avaliação formativa

2 aulas

Total de aulas

20 aulas

45

Sobre o Capítulo

3

CAPÍTULO

Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

EF03GE06

Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

1. Resposta pessoal. Trata-se de uma fotografia aérea, diferente do mapa, ainda que ambos possam representar a mesma área.

Você aprendeu que é possível representar os locais de diferentes maneiras.

Observe a imagem ao lado e, depois, responda às questões propostas.

1 Você já usou um mapa?

Ele se parece com essa imagem? Resposta pessoal.

EF03GE07

Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

EF03GE11

Objetivos • Entender como as imagens de satélite são obtidas, bem como suas características e aplicações.

• Debater sobre o impacto da produção tecnológica que resulta em lixo espacial.

• Comparar imagens de satélite com mapas da mesma área.

ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS

Habilidades

Diferentes representações cartográficas

2 Qual é o tipo de visão que

essa imagem retrata?

Graciosa, distrito do município de Paranavaí, no estado do Paraná, 2017.

Visão vertical. Converse com os alunos para demonstrar que o mapa também pode representar esse tipo de visão.

Agora, observe a planta de um bairro.

A planta, ao lado, pode ser produzida a partir da junção de diferentes fotografias aéreas, do ponto de vista vertical.

O cartógrafo é o profissional responsável por elaborar as plantas e outros documentos cartográficos.

PREFEITURA DO RECIFE

Ao iniciar o Capítulo, retome com os alunos os tipos de representação e os diferentes pontos de vista, de modo que não tenham dúvidas ao prosseguir com o conteúdo agora abordado.

Planta do bairro Arruda, em Recife, no estado de Pernambuco, 2017.

46

Para ampliar A palavra cartografia tem origem na Língua Portuguesa, tendo sido registrada pela primeira vez em 1839 em uma correspondência, indicando a ideia de um traçado de mapas e de cartas.

Hoje entendemos cartografia como a representação geométrica plana, simplificada e convencional de toda a superfície terrestre ou de parte dela, apresentada por meio de mapas, de cartas ou de plantas.

Por meio da cartografia, quaisquer levantamentos (ambientais, socioeconômicos, educacionais, de saúde etc.) podem ser representados espacialmente, retratando a dimensão territorial, facilitando e tornando mais eficaz a sua compreensão.

46

TRABALHO CIÊNCIA E TECNOLOGIA

© GOOGLE EARTH 2017

Uma forma de obter informações a partir do mesmo ponto de vista da fotografia aérea vertical (visão vertical, portanto) é captar imagens da superfície terrestre por meio de satélites artificiais.

Tais satélites são equipamentos eletrônicos lançados no espaço e que, entre outras utilidades, captam imagens da Terra. Observe a fotografia ao lado.

Agora, observe o tipo de imagem que esse aparelho gera: a imagem de satélite. Nesse caso, a imagem é colorida, mas também há satélites que captam imagens apenas em tons de preto e de cinza.

RANDY BEAUDOIN/NASA

Imagens de satélite

Sugerimos que converse com os alunos sobre o trabalho de junção de fotografias aéreas. Leve para a sala de aula uma fotografia aérea vertical recortada em pedaços. Em seguida, peça a eles que juntem os pedaços, como se fosse um quebra-cabeça.

Explique aos alunos a definição de cartografia, ajudando-os a compreender esse modo de representação do espaço e o trabalho do cartógrafo.

Esclareça aos alunos que os satélites artificiais também podem captar imagens em visão oblíqua, mas que para produzir plantas e outras representações geográficas a imagem em visão vertical é mais adequada.

TRABALHO

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Na fotografia, vemos um satélite artificial sendo colocado dentro de uma cápsula para ser lançado ao espaço sideral, usando um foguete.

Represa de Xingó

Habilidade Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

EF03GE06

Área da represa de Xingó, em Piranhas, no estado de Alagoas, 2017.

1 Em que essa imagem de satélite se parece com a fotografia aérea?

Espera-se que os alunos respondam que ambas representam o mesmo tipo de visão, a vertical.

2 Em que essa imagem de satélite se diferencia da fotografia aérea?

Professor, converse com os alunos e comparem juntos as imagens, esclarecendo que as fotografias aéreas representam áreas menores que as imagens de satélite.

47

Não se pode esquecer, no entanto, que os mapas, como meios de representação, traduzem os interesses e os objetivos de quem os propõe, podendo se aproximar ou se afastar da realidade representada. Além disso, enfrentam [...] as limitações e as distorções que inevitavelmente surgem quando da transposição da realidade para o plano.

Todo produto cartográfico é sempre útil e válido para uma determinada aplicação, em um determinado instante do tempo.

Fonte: Atlas geográfico escolar. 8. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2018. p. 16.

47

Habilidade Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

2. Professor, estimule os alunos a pensar nas possibilidades de representação dos elementos em uma planta para, posteriormente, comparar com a imagem da planta no final da página.

O cartógrafo consegue também, com base nas imagens de satélite, produzir outras representações, como as plantas. Observe a imagem de satélite ao lado.

© GOOGLE EARTH 2017

Peça aos alunos que observem os detalhes em cada uma das imagens, destacando que, nas imagens de satélite, os detalhes não são tão visíveis quanto nas fotografias aéreas.

1 Que elementos você consegue identificar na

representação?

Espera-se que os alunos identifiquem elementos como construções, o arruamento ordenado, pequenas áreas com cobertura vegetal e corpos de água (que são parte do lago Paranoá).

EF03GE06

2 De que modo eles poderiam ser

representados por um cartógrafo?

3 Observe a imagem a seguir. É possível

Imagem de satélite de Brasília, no Distrito Federal, 2011.

enxergar os elementos da imagem de satélite na representação?

MARIO YOSHIDA

Brasília: Plano Piloto

Fonte: FRANCISCONI, Jorge Guilherme. Da insustentabilidade do Plano Piloto. MDC – Revista de Arquitetura e Urbanismo.

Disponível em: https://mdc.arq.br/2011/02/17/da-insustentabilidade-do-plano-piloto. Acesso em: 31 mar. 2021.

Espera-se que os alunos respondam que sim, pois os elementos principais (como o arruamento ordenado e os corpos de água) estão representados na imagem de satélite.

48

Para ampliar É necessário explicar e comparar as procedências das fotografias aéreas e das imagens produzidas por satélite.

Atualmente, esses documentos estão muito presentes no cotidiano das pessoas. Nos jornais dos canais de televisão, as previsões do tempo para o dia seguinte são ilustradas por imagens obtidas por satélite e por mapas. Deve-se lembrar que as imagens obtidas por satélite representam espaços muito grandes com poucos detalhes [...].

Uma fotografia aérea mostra espaços menores com muitos detalhes, uma vez que é tirada de um avião que voa mais baixo do que um satélite [...]. É comum ver imagens provenientes de helicópteros em sobrevoos das grandes cidades brasileiras.

Fonte: LESANN, Janine. Geografia no Ensino Fundamental I. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2009.

48

Demonstre aos alunos a produção dos mapas a partir das imagens de satélite e destaque que seu uso pode ser bastante variado, sendo útil tanto nas áreas rurais como nas urbanas.

Se possível, forneça exemplos de usos de mapas no local onde vivem, aproximando o conteúdo das páginas ao cotidiano dos alunos.

Habilidade Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

EF03GE06

METAMORWORKS/SHUTTERSTOCK

RONSTIK/SHUTTERSTOCK

As imagens de satélite permitem que, à distância, tenhamos uma visão expandida de uma área, podendo obter uma representação de uma área maior que em uma planta, o que permite a construção de um mapa.

Por meio delas, é possível descobrir várias informações sobre o que acontece na superfície do planeta, como: saber o tamanho das cidades, identificar o percurso de rios e até detectar problemas relacionados à degradação do meio ambiente.

Quanto mais imagens de satélite juntarmos, maior será a área representada. É possível reunir inúmeras, até chegar a representar todo o planeta, como na representação a seguir.

A partir da imagem, ao lado, é possível produzir diferentes mapas e aplicar inúmeros efeitos visuais, por meio de programas de computadores.

Esses mapas podem ser usados por pessoas que trabalham no Junção de imagens de satélite representando a desenvolvimento de áreas das planisfério terrestre. cidades, como para a demarcação de loteamentos para moradias (como na fotografia da esquerda, abaixo).

Podem ser usados também nas áreas do campo, acompanhando as plantações e controlando os cultivos e colheitas (veja a última fotografia da página).

NASA/GODDARD SPACE FLIGHT CENTER

Das imagens de satélite aos mapas

Mapa com a divisão de área urbana para loteamento de moradias.

Junção de imagens de satélite para controlar os cultivos em uma propriedade.

1 As imagens de satélite e os mapas podem ser úteis tanto no campo como nas cidades? Espera-se que os alunos indiquem que sim.

49

Para ampliar A técnica do sensoriamento remoto vem se constituindo no instrumento imprescindível aos planejadores, ambientalistas e pesquisadores ligados às Ciências da Terra. Ela possibilita a obtenção de informações sobre determinada área e os fenômenos que nela ocorrem.

Fonte: LUCHIARI, Ailton; KAWAKUBO, Fernando S.; MORATO, Rúbia G. Aplicações do sensoriamento remoto na Geografia. In: VENTURI, Luis Antônio Bittar (Org.). Praticando a geografia: técnicas de campo e laboratório. São Paulo: Oficina do Texto, 2005.

49

Hora de fazer

Hora de fazer

Atividade preparatória Para esse trabalho, é importante levar um globo terrestre político e um planisfério político para a sala de aula e deixar os alunos manuseá-los, de modo que possam perceber concretamente as suas características e compará-los.

As distorções nas representações do planeta Entre os problemas relacionados à representação do planeta em uma superfície plana, como uma folha de papel ou a tela de um computador, estão as distorções.

Para compreender melhor como ocorre esse problema de distorção, vocês utilizarão o material de encarte do livro, que se encontra na página 131. Siga as orientações a seguir.

1. Primeiro, separe o material necessário: • folha de papel sulfite; • lápis de cor.

2. Pinte o planisfério de acordo com as cores indicadas na imagem.

O texto citado no item “Para ampliar” contribui para a compreensão das dificuldades de estabelecer relações entre essas duas formas de representação.

3. Cole cada uma das imagens sobre uma cartolina e recorte-a de acordo com a área indicada.

M10 EDITORIAL

• cartolina; • cola; • tesoura com pontas arredondadas;

M10 EDITORIAL

Antes de realizar o trabalho em sala de aula, é interessante montar o globo terrestre, avaliando as possíveis dificuldades que os alunos terão e adiantar formas de contorná-las; assim, poderá orientá-los melhor em sala de aula.

E F 0 3 G E 0 6 Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

4. Escolha um planisfério e junte suas extremidades, conforme as indicações a seguir, deixando o papel com formato arredondado. O outro planisfério deve ser reservado para a próxima etapa da atividade.

50

Para ampliar Ler e interpretar mapas não é tarefa simples, especialmente para as crianças mais novas, que integram a faixa etária dos anos iniciais. Afinal, um mapa é uma representação plana da superfície curva de nosso planeta, em tamanho reduzido, e que mantém as proporções. Além disso, trata-se de um desenho da terra vista de cima (visão vertical) [...]

Representar uma superfície curva numa outra, plana, resulta em deformações, necessariamente. É como querer planificar uma bola de borracha ou qualquer outro objeto esférico.

Fonte: FILIZOLA, Roberto; KOZEL, Salete. Teoria e prática do ensino de Geografia: memórias da Terra. São Paulo: FTD, 2010.

50

M10 EDITORIAL

Habilidade

Nesse momento, poderão ser trabalhadas noções de representação em duas e em três dimensões, visando atender à habilidade E F 0 3 G E 0 6 , presente na BNCC.

M10 EDITORIAL

5. Notem que terá um formato redondo, se parecendo bastante com o formato do planeta Terra.

Habilidade Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

EF03GE06

M10 EDITORIAL

6. Agora, peguem o outro planisfério, recortem as abas para colagem e colem-no em uma folha de papel sulfite.

M10 EDITORIAL

7. Completem os espaços em branco, unindo as linhas e pintando esses espaços.

8. Observem quais foram as áreas que tiveram distorções e pensem em como evitar esse tipo de problema na representação do planisfério.

Conversem com os outros colegas da turma e o professor e verifiquem quais problemas encontraram.

51

Anotações

51

TRABALHO

Jornada do saber

Jornada do saber

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Se possível, solicite uma pesquisa a respeito do lixo espacial, a fim de ampliar o conhecimento dos alunos, possibilitando que eles sejam capazes de perceber que o avanço da tecnologia relacionada às imagens de satélite causa impactos fora do planeta.

Lixo espacial

A persistência das pessoas em busca de conhecimento e a competição entre os países pela liderança tecnológica estimulam a construção de produtos e de equipamentos com novas tecnologias, como os satélites artificiais.

Graças aos satélites que orbitam o planeta Terra, recebemos todos os dias em nossas televisões, smartphones, computadores e tablets as mais variadas informações. Ao mesmo tempo, podemos nos comunicar com pessoas que moram a centenas de quilômetros de Orbitar: realizar nossas casas. movimento circular em torno de algo Embora existam inúmeras vantagens, essas atividades também geram lixo espacial, que corresponde a todo resíduo (fluidos ou objetos) de foguetes e de equipamentos, podendo ser satélites inteiros desativados, que perderam a sua utilidade e ficam soltos no espaço sideral.

Destaque que, apesar de a tecnologia ser muito importante para as nossas vidas, é necessário atentar para seus impactos na natureza.

PNA A atividade 3 visa a prática da leitura em voz alta com um adulto fora do ambiente escolar, estimulando a fluência em leitura oral e diferentes processos gerais de compreensão textual.

Representação de lixo espacial orbitando o planeta Terra.

1. Com o professor e os colegas, pesquisem reportagens sobre o lixo espacial e façam um mural com as informações encontradas. Atividade com produção coletiva de mural.

Habilidades

2. Após a construção do mural, converse com os colegas sobre o lixo espacial acumulado em torno de nosso planeta. Cite pelo menos três situações em que o lixo espacial pode causar algum dano para a vida humana. Aponte uma possível solução para o problema.

Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

EF03GE06

Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL TRABALHO CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Um pequeno número desses objetos pode cair na Terra e provocar acidentes. Esse lixo espacial pode provocar colisões com outros satélites ainda ativos, além de ferir astronautas que estejam em alguma missão no espaço sideral. Uma solução

EF03GE11

possível seria o retorno desses materiais e desses equipamentos ao planeta de modo seguro, para o descarte adequado.

A B C

3. Em casa, façam a leitura do texto da página em voz alta, contando a um familiar ou responsável o que entenderam sobre o problema.

52

Para ampliar Para ampliar seus conhecimentos sobre o tema, sugerimos as leituras apresentadas a seguir.

MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Os perigos do lixo espacial. Revista Superinteressante. 31 out. 2016. Disponível em: https://super.abril.com.br/ tecnologia/os-perigos-do-lixo-espacial/#. Acesso em: 31 mar. 2021.

RINCÓN, Maria Luciana. Se existe tanto lixo espacial ao redor da Terra, como é que não vemos nada? Tecmundo. 14 fev. 2017. Disponível em: www.tecmundo.com.br/ exploracao-espacial/114208-existe-lixo-espacial-redor-terra-nao-vemos-nada.htm.

Acesso em: Acesso em: 31 mar. 2021.

52

ALEJANDRO MIRANDA/ALAMY/FOTOARENA

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Você viu que a imagem de satélite permite a produção de mapas.

1 Agora, observe a imagem de satélite a seguir e represente-a no mapa do quadro abaixo,

© GOOGLE EARTH 2017

pintando com as cores indicadas e dividindo-a em três partes: áreas com vegetação (cor verde), área com construções (cor cinza) e a área com água do mar (azul).

Reproduza o quadro na lousa e realize a atividade com os alunos, delimitando as áreas entre mar e cidade (áreas emersas e imersas), bem como compondo os nomes das áreas na representação, conforme indicado nas respostas.

A atividade vai prepará-los para o trabalho com produção de legendas, mais adiante nesse material, buscando desenvolver as habilidades E F 0 3 G E 0 6 e E F 0 3 G E 0 7 , presentes na BNCC.

Habilidades E F 0 3 G E 0 6 Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

(vegetação) (construções)

ILUSTRACARTOON

Imagem de satélite de Balneário Camboriú, no estado de Santa Catarina, 2017.

E F 0 3 G E 0 7 Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

Desenvolvimento pedagógico (vegetação)

(vegetação) (vegetação)

(vegetação)

(mar)

53

É importante que a diferenciação entre plantas e mapas fique clara aos alunos (se possível, leve outros exemplos de plantas para a sala de aula). A noção de distância entre os elementos será trabalhada no Capítulo 4, e a noção de escala será desenvolvida a partir do quarto ano do Ensino Fundamental.

Para ampliar O que diferencia uma planta de um mapa é a escala, ou seja, a proporção entre o tamanho do espaço real e sua representação no papel. As plantas representam espaços menores com mais detalhes. Os mapas representam alguns elementos espaciais – escolhidos pelos cartógrafos – de espaços grandes e muito grandes.

Fonte: LESANN, Janine. Geografia no Ensino Fundamental I. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2009.

53

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Geografia e Arte

Habilidades

Geografia e Arte

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Exposição de Vik Muniz: o tamanho do mundo

Observe a obra do artista Vik Muniz e, em grupos, respondam às questões a seguir.

MUNIZ, VIK/AUTVIS, BRASIL, 2021.

Aproveite para conversar com os alunos sobre a relação entre o lixo produzido e os hábitos consumistas.

E F 0 3 G E 0 6 Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

E F 0 3 G E 1 1 Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

WWW (mapa-múndi) tríptico (2008), Vik Muniz. Três cópias cromogênicas digitais. 149,20 cm × 101,60 cm (cada imagem).

Representação do planisfério com peças de computador.

1. Com qual representação essa obra se parece? Por quê?

A obra retrata um planisfério, pois é possível identificar o contorno dos continentes.

2. De que material é feita essa obra? É feita com peças de computador.

3. De modo geral, os mapas são usados para nos localizarmos. Note que, na obra, o artista usou peças de sucatas que provavelmente iriam para o lixo.

Nesse caso, qual foi a intenção do artista? Explique.

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que a intenção do artista foi alertar sobre a

Vicente José de Oliveira Muniz (Vik Muniz) nasceu em São Paulo em 1961. É fotógrafo, desenhista e pintor. Em 1983, foi morar em Nova Iorque, onde passou a trabalhar. Por causa de sua formação, utiliza de várias técnicas para compor suas obras.

MARCUS LEONI/FOLHAPRESS

quantidade de lixo produzido pelas peças de computadores que não são mais utilizadas.

Vik Muniz em São Paulo, 2017.

54

Para ampliar Para saber um pouco mais sobre o artista Vik Muniz, consulte a Enciclopédia Itaú Cultural.

Verbete “Vik Muniz” da Enciclopédia Itaú Cultural. Disponível em: http:// enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa9203/vik-muniz. Acesso em: 31 mar. 2021.

54

Espera-se que os alunos associem a extensão da área verde com o campo e a densidade das áreas ocupadas com a cidade.

Atividades No Capítulo, vimos as diferentes formas de representar a superfície da Terra, como a imagem de satélite, o planisfério e o globo terrestre.

1 Observe as imagens de satélite a seguir e indique qual delas representa a parte de

© GOOGLE EARTH 2017

uma cidade e qual representa o campo.

A

Se possível, leve para a sala de aula imagens de satélites de outras áreas do lugar onde vivem ou de seus arredores, como florestas e morros, para enriquecer o olhar dos alunos.

Habilidade Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

EF03GE06

Formosa do Rio Preto, no estado da Bahia, 2017.

© GOOGLE EARTH 2017

Campo.

B

Fortaleza, no estado do Ceará, 2017.

Cidade.

2 Quais elementos presentes nas imagens justificam a sua resposta?

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identifiquem elementos relacionados à cidade, como a concentração de construções e as ruas, e elementos relacionados ao campo, como áreas com vegetação e áreas destinadas a plantações.

55

Anotações

55

3 Observe as ilustrações a seguir. Que tipos de representação são obtidas a partir

dessas técnicas? a)

M10 EDITORIAL

Se considerar pertinente, leve para a sala de aula exemplos de fotografias aéreas e de imagens de satélite para treinar o olhar dos alunos e aproveite para esclarecer as dúvidas que ainda possam ter.

Habilidade Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

EF03GE06

b)

M10 EDITORIAL

Imagem de satélite.

Fotografia aérea.

4 Com base no que você aprendeu neste Capítulo, explique a diferença entre um mapa

e uma planta.

Espera-se que os alunos respondam que os mapas são utilizados para representar áreas maiores, e as plantas representam áreas menores.

56

Anotações

56

5 Imagine que você é um artista, como o paulistano Vik Muniz, e vai produzir uma

ILUSTRACARTOON

obra de arte demonstrando sua preocupação com o meio ambiente. No planisfério a seguir, em que a direção norte está indicada para o lado esquerdo, faça um desenho artístico representando um planeta com muitas árvores, pouco lixo, águas limpas etc.

Retome com os alunos a questão das representações e associe-as com o tema do lixo produzido e os hábitos consumistas, além do impacto ao meio ambiente, estimulando-os a pensar no planeta de modo ambientalmente responsável. É interessante solicitar a atividade como tarefa de casa e pedir que apresentem aos colegas em sala de aula, posteriormente, compartilhando os conhecimentos absorvidos, para que você possa acompanhar as falas e verificar se há compreensões incorretas.

Habilidades E F 0 3 G E 0 6 Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

EF03GE11

A atividade 6 visa a produção textual fora do ambiente escolar, contribuindo tanto para o desenvolvimento da produção escrita na moradia do aluno quanto para a fluência oral em sala de aula.

PNA

A B C

6 Em casa, com seus familiares, escreva um texto no caderno contando como é o seu

desenho. Em sala de aula, apresente o texto e o desenho aos colegas.

57

Anotações

57

Sobre este Capítulo

4

CAPÍTULO

Habilidades Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

EF03GE06

Para que as informações de um mapa ou uma representação possam ser lidas e interpretadas, foram criadas as legendas. Em geral, elas ficam fora da área representada, em um canto, onde podemos consultar, quando necessário.

Observe a legenda a seguir, formada por diferentes símbolos.

Teresina (2015) M10 EDITORIAL

Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

EF03GE07

Estudando as representações

Objetivos • Compreender a importância da legenda e os diferentes elementos que a compõem.

• Desenvolver noções de distâncias entre elementos nas representações da realidade.

Atividade preparatória Explique aos alunos as características de um mapa pictórico (ilustrado) antes de iniciar o Capítulo, garantindo que tenham essa informação consolidada. Questione-os sobre os elementos que eles enxergam no mapa. Se possível, leve um mapa da cidade de Teresina (PI) para comparar um mapa pictórico a um mapa não pictórico.

Fonte: SEMPLAN. Disponível em: http://semplan.teresina.pi.gov.br/wp-content/uploads/sites/39/2018/09/ MAPA-TUR%C3%8DSTICO-DE-TERESINA-1.jpg. Acesso em: 31 mar. 2021.

1 Quais elementos podem ser identificados na representação acima por meio de sua

legenda?

Por meio da legenda do mapa podem ser identificados os seguintes elementos: prefeitura, hospital, teatro, igreja, museu, mercado, livraria, parque e área residencial. Professor, a definição de legenda apresentada aos alunos ainda é pouco profunda. Neste Capítulo, a proposta é dar ênfase a legendas pictóricas e, no volume seguinte desta Coleção, esse trabalho será aprofundado.

58

Em geral, o desenho também pode ser chamado de ilustração ou pictografia. Como característica fundamental deve possuir alguma(s) semelhança(s) física(s) com o fenômeno representado ( formas que estão no mundo real – plano concreto, como [...] um objeto, a natureza), devendo ainda apresentar um baixo nível de abstração. [...]

Fonte: FIORI, Sérgio R.; ALMEIDA, Regina A. Cartografia turística: uma experiência com mapas pictóricos e convencionais. Encontro de Geógrafos da América Latina, 10, Universidade de São Paulo, 20 a 26 de março de 2005. Disponível em: www.observatorio geograficoamericalatina.org.mx/egal10/Nuevastecnologias/Cartografiatematica/07.pdf. Acesso em: 31 mar. 2021.

58

Geografia no dia a dia

Geografia no dia a dia Símbolos em recursos digitais

ILUSTRACARTOON

As legendas das representações podem ser parecidas com ícones que usamos nos computadores e em smartphones, por exemplo. Isso porque cada símbolo apresenta um significado. Veja alguns exemplos de ícones de computador e seus significados.

Telefone / Fazer ligação

Mensagem de texto / SMS ou caixa de e-mail

Localização / GPS

Volume / Aumentar ou abaixar o volume

Home / Primeira página do site ou aplicativo

Microfone / Gravar ou enviar áudio

A proposta visa estimular a percepção dos alunos sobre a relação entre símbolo e significado, tendo como base a educação digital, buscando aproximá-la dos recursos que eles estão acostumados a utilizar em seu cotidiano.

Desenvolvimento pedagógico Esclareça aos alunos que, em geral, eles clicam em ícones para acessar jogos, mas que também há botões dentro dos programas ou jogos específicos para determinada função.

Habilidade

Filmadora / Gravar vídeo

Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

EF03GE07

1. Faça o desenho de alguns ícones de jogos ou de programas que você costuma acessar. Depois, escreva os nomes desses jogos ou as funções dos ícones. Respostas pessoais.

59

Anotações

59

A proposta desta página busca explorar o trabalho com a habilidade E F 0 3 G E 0 7 , presente na BNCC.

M10 EDITORIAL

Observe essa outra representação, identificando seus elementos.

Habilidade E F 0 3 G E 0 7 Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

Antes de solicitar a atividade, converse com os alunos sobre as representações que pretendem criar acerca de cada elemento.

1 Há algum local com um símbolo representado? Qual?

Sim, o correio.

2

Crie uma legenda para identificar alguns elementos dessa imagem. Siga o modelo do Correio, apresentado na representação a seguir.

M10 EDITORIAL

Produção artística pessoal.

60

Para ampliar Sobre o processo de criação das legendas pictóricas: Gombrich [...] aponta-nos a existência do schemata, que são os pontos de partida do vocabulário de um artista, um desenhista, ou uma pessoa comum que elabora uma ilustração. Mesmo as crianças quando desenham uma casa ou pintam um sol amarelo; seja por divertimento ou incentivo de outros a sua volta, estão sempre absorvendo e adaptando padrões e schematas do mundo dos adultos. A assimilação de qualquer nova forma é resultado da apreensão e manipulação de modelos esquemáticos. [...] Gombrich [...] coloca que mesmo o realista (desenhista naturalista) mais

60

Agora, observe a representação a seguir para responder às questões propostas.

M10 EDITORIAL

Uso do solo no distrito de São José do Itavó (2006)

É interessante realizar as atividades junto aos alunos, anotando as respostas na lousa e avaliando se conseguem realizar a leitura das informações.

Habilidade Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

EF03GE07

Fonte: Legislação Municipal de Itaipulândia (PR). Lei nº 845, 27 set. 2006. Disponível em: https://leismunicipais.com.br/a1/pr/i/ itaipulandia/lei-ordinaria/2006/84/845/lei-ordinaria-n-845-2006-dispoe-sobre-o-zoneamento-do-uso-e-ocupacao-do-solo-urbanodo-municipio-de-itaipulandia-e-da-outras-providencias?r=p. Acesso em: 31 mar. 2021.

3 Onde se concentram as indústrias?

As indústrias se concentram na parte superior do mapa, no canto esquerdo.

4 Onde estão as moradias?

As moradias estão bem distribuídas por todo o mapa, ocupando sua parte mais central.

5 Em que parte do mapa estão as áreas de plantações?

As plantações ocupam as áreas periféricas do mapa.

6 Em que parte do mapa está a área comercial?

A área comercial está concentrada no centro do mapa.

7 Com base no que você pôde ver, converse com seus colegas e seu professor sobre a

importância do mapa. Que informações esse mapa transmite?

Professor, converse com os alunos sobre a importância de localização que o mapa apresenta. Mais adiante, serão aprofundados os conteúdos específicos de localização geográfica, como orientação espacial e coordenadas geográficas.

61

atento pode acomodar somente um número limitado de elementos sobre o plano bidimensional; e embora tente disfarçar esta transmissão utilizando algumas técnicas, acabará sempre representando um número reduzido de todas as informações dispostas no espaço.

Fonte: FIORI, Sérgio Ricardo; ALMEIDA, Regina Araújo de. Cartografia turística: uma experiência com mapas pictóricos e convencionais. Encontro de Geógrafos da América Latina, 10, Universidade de São Paulo, 20 a 26 de março de 2005. Disponível em: www.observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal10/Nuevastecnologias/ Cartografiatematica/07.pdf. Acesso em: 31 mar. 2021.

61

Converse com os alunos sobre as noções de distâncias e forneça exemplos com elementos em sala de aula, permitindo que reflitam, a partir desse espaço, com noções concretas sobre as distâncias e como elas podem ser representadas nos mapas.

A distância entre os elementos Você estudou sobre a importância das legendas para as representações.

Agora, que tal rever algumas representações, tendo como preocupação a questão da distância entre os elementos?

Observe a representação a seguir. Localize a escola, que está no centro. Procure ler a legenda, identificando a localização dos outros elementos, como o museu e as moradias dos estudantes.

1

M10 EDITORIAL

A noção completa de escala, utilizando cálculos matemáticos, será abordada mais adiante. Agora, o foco é o desenvolvimento da noção de distância entre os elementos, a fim de preparar os alunos para o trabalho com escalas, futuramente.

2 3 4

Habilidade

5

6

E F 0 3 G E 0 7 Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

Agora, responda às questões propostas a seguir.

1 Entre os alunos que aparecem na representação, quais são os três que estão mais

perto da escola?

Os três alunos que estão mais perto são Pedro, Carolina e Rafael.

2 Quais alunos moram mais longe da escola?

Os alunos que estão mais longe são Mariana, João e Ana.

62

Para ampliar Sobre a noção de escala nos mapas: O mapa é uma representação da superfície terrestre em escala. Ou seja, é um modelo plano e reduzido, que mantém as proporções dos elementos representados. Isso traz consequências no entendimento dos temas mapeados. Isso porque, dependendo da escala adotada, o número e a qualidade dos detalhes ou das informações presentes no mapa podem sofrer mudanças significativas. Compreender essa redução é saber o que significa, por exemplo, a distância de 1,5 centímetro entre São Paulo e Brasília e poder concluir se ela, na realidade, é pequena ou

62

Brincando eu aprendo

Brincando eu aprendo

Acompanhe os alunos na produção da atividade. Selecione alguns deles para apresentar o mapa aos demais.

Mapa mental

M10 EDITORIAL

Agora é hora de produzir um mapa mental com o trajeto de sua moradia até a escola onde estuda. Para isso, utilize uma folha de cartolina e siga as orientações aqui apresentadas.

Nesse momento, as noções de distância entre os elementos podem ser discutidas e avaliadas, de modo que os alunos possam refletir sobre a própria representação e sobre as representações dos colegas.

1. Desenhe as ruas entre a sua moradia e a escola onde você estuda.

2. Faça uma lista com os elementos que pretende representar.

Habilidades

M10 EDITORIAL

M10 EDITORIAL

Pode ser necessário retomar o conceito de mapa mental trabalhado no segundo ano.

3. Escolha um desenho para cada um desses elementos e procure organizá-los quanto à distância entre eles na representação.

M10 EDITORIAL

4. Termine a representação desenhando os elementos que você selecionou.

E F 0 3 G E 0 6 Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

E F 0 3 G E 0 7 Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

5. Ao final, apresente o mapa aos seus colegas, mostrando os principais elementos representados, e peça a eles que verifiquem se a proporção utilizada para representar os elementos está correta.

63

grande, se as localidades estão distantes ou próximas entre si. Evidentemente que não estamos querendo propor um trabalho com o uso da escala, tendo em vista levar a criança dos anos iniciais a desenvolver cálculos com escala cartográfica. Ao contrário, nosso desejo é o de que sejam criadas as melhores condições para que haja a apropriação da noção e do conceito de escala durante a sua escolaridade. [...]

Apenas um trabalho gradativo desenvolve na criança a noção de escala. [...]

Fonte: FILIZOLA, Roberto; KOZEL, Salete. Teoria e prática do ensino de Geografia: memórias da Terra. São Paulo: FTD, 2010.

63

Organize os alunos em grupos e selecione o tema, adequando a proposta ao espaço a ser representado.

Atividades No Capítulo, aprendemos sobre legendas e distâncias entre os elementos em uma representação.

1 Na fotografia a seguir, é possível observar diferentes elementos. No quadro em

branco, faça uma representação dessa área e crie uma legenda. Procure manter a distância correta entre os elementos.

ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS

Se julgar interessante, é possível ampliar a proposta e delimitar uma área do lugar onde a escola se localiza para os alunos representarem, escolhendo o tema e fornecendo fotografias aéreas de visão vertical.

Habilidade Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

EF03GE06

Dianópolis, no estado do Tocantins, 2017.

Produção artística pessoal. Professor, oriente os alunos na produção da representação. É interessante realizar uma leitura coletiva da paisagem retratada pela fotografia aérea, listando os elementos a serem representados.

64

Anotações

64

2 Observe a fotografia a seguir, em visão obliqua. Nela, a distância entre os carros está

representada de forma correta.

ANDRII CHAGOVETS/SHUTTERSTOCK

• Quais desses carros estão mais perto dos carros amarelos? Se necessário, use uma régua para ajudá-lo a responder à questão. verde e vermelho laranja e verde X

branco e azul preto e azul

3 Imagine que você ficará responsável pela organização do cardápio de uma padaria.

Escolha três alimentos ou bebidas e crie uma legenda para esse cardápio, desenhandoos. Siga o exemplo a seguir. Produção artística pessoal. Atividade com desenho relacionada à relação símbolo-significado.

a)

b)

Converse com os alunos sobre as distâncias na fotografia, de modo que retomem o conteúdo. Se julgar pertinente, é possível realizar uma atividade complementar, exibindo fotografias aéreas na sala de aula e solicitando que indiquem a distância entre os elementos usando uma régua.

Converse com os alunos sobre o que gostariam de representar e qual desenho utilizariam, estimulando a compreensão de que o desenho deve lembrar ou trazer informações aproximadas de seu significado.

Habilidades Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

EF03GE06

Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

EF03GE07

Café

c)

d)

65

Anotações

65

Para encerrar...

Para encerrar...

1. Veja os locais retratados nas fotografias e represente-os por meio de legendas pictóricas.

Converse com eles sobre as diferentes possibilidades de representação pictórica para cada local retratado. É possível anotar esses elementos na lousa e, com a ajuda dos alunos, propor alguns desenhos para compor as legendas pictóricas, que poderão servir de referência a eles. A atividade possibilita o trabalho com a habilidade E F 0 3 G E 0 7 , presente na BNCC.

CASSANDRA CURY/PULSAR IMAGENS

a)

b)

Habilidade Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

EF03GE07

HANS VON MANTEUFFEL/PULSAR IMAGENS

Praia em Conde, no estado da Paraíba, 2017.

66

66

Produção artística pessoal.

Aeroporto Internacional do Recife, no estado de Pernambuco, 2016.

c)

Anotações

Produção artística pessoal.

Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, no estado do Mato Grosso do Sul, 2016.

HANS VON MANTEUFFEL/PULSAR IMAGENS

Os alunos terão que representar os locais por meio de legendas pictóricas.

Produção artística pessoal.

2. Observe as distâncias entre os locais e o museu histórico na tabela a seguir.

Local

Distância do museu histórico

Escola Parque Livraria

100 metros 200 metros 400 metros

a) Qual é o local mais próximo do museu histórico?

A escola.

b) Qual é o local mais distante do museu histórico?

As atividades visam resgatar o conteúdo sobre a distância entre os elementos nas representações, preparando os alunos para o trabalho futuro com as escalas, realizando uma leitura correta dos mapas.

Avalie as respostas dos alunos e confira se compreenderam a questão.

Atividade sugerida

A livraria.

ILUSTRACARTOON

3. Agora, observe a representação a seguir. Identifique cada um dos elementos representados, considerando as distâncias indicadas na tabela da atividade 2.

É possível ampliar o trabalho sugerindo a produção de uma representação com a escola e esses dois locais (um mais próximo e outro mais distante), trabalhando a questão das distâncias nos mapas.

Habilidades E F 0 3 G E 0 6 Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

•

Ponto A: Escola.

•

Ponto B: Parque.

•

Ponto C: Livraria.

E F 0 3 G E 0 7 Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

4. Assim como o museu histórico da atividade anterior, também há locais mais próximos e mais distantes de sua escola, certo? Escreva o nome de dois desses locais, sendo que: Resposta pessoal. a) um deve estar bem próximo da sua escola: b) outro deve estar bem distante da sua escola: 67

Anotações

67

5. Nos quadros a seguir, elabore uma representação, por meio de um desenho, para cada elemento indicado. Peça, se necessário, a ajuda de seus familiares ou um responsável para realizar a atividade. Siga o modelo.

A B C

Habilidade

Produções artísticas pessoais.

E F 0 3 G E 0 7 Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

ILUSTRACARTOON

PNA A atividade 5 pode ser realizada em casa pelos alunos, com ajuda dos familiares.

Hospital

b)

a)

Escola

Parque

c)

d)

Indústria

68

Anotações

68

Biblioteca

Vamos experimentar A atividade possibilita o trabalho com as habilidades E F 0 3 G E 0 6 e E F 0 3 G E 0 7 , presentes na BNCC.

Vamos experimentar

Habilidades

Agora que você já sabe um pouco mais sobre as legendas, chegou a hora de produzir uma representação do entorno escolar usando legendas.

A atividade deverá ser desenvolvida em grupo, e cada grupo terá um tema para representar. Os temas serão escolhidos pelo grupo ou indicados pelo professor.

Observe alguns dos temas a seguir e algumas sugestões de ilustrações para a representação.

• Árvores e áreas verdes:

Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

M10 EDITORIAL

Representando o entorno escolar

EF03GE06

Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

EF03GE07

Caso julgue pertinente, use fotografias de outras áreas da cidade onde vive para a realização da atividade.

M10 EDITORIAL

• Construções históricas:

69

Anotações

69

Se possível, solicite aos alunos que façam primeiro um rascunho antes de passar o desenho para a cartolina.

M10 EDITORIAL

• Comércios e serviços:

Ao final, proponha que comparem os trabalhos expostos e questione-os sobre as diferenças nas representações, explorando as diversas percepções do entorno escolar que existam dentro do grupo.

M10 EDITORIAL

• Atividades agrárias:

Vocês poderão fazer a representação em uma folha de cartolina.

Organizem a área a ser representada por meio do desenho de algumas ruas, deixando a escola próxima ao centro.

Escolham os elementos e façam uma representação que servirá de modelo, respeitando as devidas distâncias.

Ao final, organizem um mural com os mapas e apresentem a representação para os demais colegas, indicando os elementos retratados.

70

Anotações

70

Vamos lá!

Vamos lá!

1. No quadro a seguir, avalie o seu aprendizado.

Aprendi

Não aprendi

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

Respostas pessoas.

Ainda tenho dúvidas

Sei o que são as imagens de satélite e para que são usadas?

Sei a diferença entre uma imagem de satélite e uma fotografia aérea?

Sei fazer um mapa mental com caminhos do lugar onde vivo?

A parte de estudo de Cartografia, dentro da Geografia, pode ainda representar dificuldades para os alunos, uma vez que é necessário transpor informações do campo concreto para o abstrato (e vice-versa), junto ao desenvolvimento de noções espaciais.

Sei ler legendas em mapas?

Sei criar legendas para mapas?

2. Agora, responda às questões propostas a seguir.

Respostas pessoas.

a) Você participou dos trabalhos em grupo?

Pouco

Médio

Muito

b) Realizou as tarefas solicitadas pelos professores?

Todas

Nesta Unidade, trabalhamos as diferentes representações cartográficas, com destaque para as imagens de satélite (e sua obtenção), a produção e o uso dos mapas, os mapas mentais, a identificação e produção de legendas em variadas representações, bem como questões ambientais, como o tema do lixo espacial.

Apenas algumas

3. Em quais tipos de representação é importante o uso de legenda?

Espera-se que os alunos indiquem que as legendas são fundamentais para a compreensão de mapas, maquetes, gráficos etc. Eles também podem indicar situações do cotidiano nas quais encontram legendas, como um quadro explicativo na escola.

4. Um mapa com diversos símbolos, mas sem legendas, poderá ser compreendido? Por quê?

Espera-se que os alunos indiquem que não, pois as legendas explicam o significado dos elementos da representação.

71

Habilidades Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

EF03GE06

Desse modo, recomendamos realizar uma conversa e questionar os alunos sobre cada item, avaliando suas falas e, a partir da identificação de possíveis dificuldades, repensar tarefas extras ou retomar alguns pontos, esclarecendo o conteúdo. Assim, será possível garantir que estarão preparados para trabalhar com outros níveis de complexidade acerca de representações do espaço geográfico, cuja ampliação se dará de modo gradativo ao longo dos anos, tanto no Ensino Fundamental 1 como no Ensino Fundamental 2.

As atividades 1 e 2, trabalham com as habilidades EF03GE06 e EF03GE07 .

As atividades 3 e 4, trabalham com a habilidade EF03GE07 .

E F 0 3 G E 0 7 Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

71

Habilidades Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

EF03GE04

3

UNIDADE

A paisagem em Geografia

E F 0 3 G E 1 0 Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia a fim de garantir a manutenção do provimento de água potável.

E F 0 3 G E 1 1 Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

Competências específicas de Geografia Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.

1

Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.

2

Nesta Unidade, você vai aprender um pouco sobre: · As diferentes paisagens e seus elementos · As transformações nas paisagens

Objetivos • Aprofundar o conceito de paisagem.

• Conhecer os elementos que compõem as diferentes paisagens.

• Desenvolver a percepção sobre as transformações da paisagem.

• Compreender a transformação da paisagem considerando agentes naturais e antrópicos.

• Conhecer os impactos da ação humana nas paisagens.

72

Roteiro sugerido de aulas Parte do livro

Temas

Unidade 3 - A paisagem em Geografia

Abertura de Unidade sobre leitura de paisagem.

1 aula

Elementos naturais e culturais das diversas paisagens

8 aulas

Capítulo 5 - O que é paisagem?

As diversas transformações das paiCapítulo 6 - As paisagens se sagens causadas tanto pela natureza transformam quanto pelas ações humanas.

Vamos lá

Avaliação formativa

Total de aulas

Previsão de aula

9 aulas 2 aulas 20 aulas

M10 EDITORIAL

Sobre esta Unidade

M10 EDITORIAL

Para começar...

A paisagem em Geografia, que tem um significado diferente do utilizado no senso comum, será abordada e trabalhada na Unidade.

Serão apresentados o seu conceito, a leitura das paisagens e seus processos de transformação. O aprofundamento dessa proposta se dará, de modo direto e indireto, ao longo do quarto e do quinto anos.

O mesmo local em momentos históricos distintos: no passado (com predominância de elementos da natureza) e em período posterior, com destaque à ocupação humana.

Para começar...

1. Descreva o local retratado nas duas ilustrações. Respostas pessoais.

2. As duas ilustrações representam o mesmo local em tempos diferentes. Quais mudanças você identifica entre elas?

Conexão com a Base De acordo com a BNCC: Nesse período, o desenvolvimento da capacidade de observação e de compreensão dos componentes da paisagem contribui para a articulação do espaço vivido com o tempo vivido. O vivido é aqui considerado como espaço biográfico, que se relaciona com as experiências dos alunos em seus lugares de vivência.

Fonte: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular. p. 307. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_ site.pdf. p. 355. Acesso em: 31 mar. 2021.

73

Sobre este Capítulo

5

CAPÍTULO

A abordagem inicial do Capítulo apresenta perguntas que têm como objetivo a sensibilização para a compreensão desse conceito geográfico (é necessário que os alunos já tenham feito descrições de imagens antes), a ser gradativamente aprofundado nos anos finais do Ensino Fundamental 1. Por se tratar de uma categoria associada à percepção, captada pelos sentidos, as respostas dos alunos podem variar, e é importante que todas sejam respeitadas e compartilhadas entre os colegas, ampliando o desenvolvimento do olhar geográfico sobre o lugar onde vivem.

Ao organizar os alunos em diferentes áreas da escola, é possível obter percepções muito distintas, revelando aspectos também distintos das paisagens. É interessante deixar um grupo em uma área interna e outro em uma área externa, como um pátio, ampliando ainda mais as diferenças nas respostas.

Resposta pessoal. Professor, verifique inicialmente os conhecimentos prévios dos alunos a respeito do termo antes de dar sequência ao texto, no qual consta o conceito geográfico.

1 Você sabe o que significa a palavra paisagem?

Em Geografia, o termo paisagem tem um significado próprio, diferente do uso comum. Milton Santos, um dos mais importantes geógrafos brasileiros, definiu a paisagem como: “tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança”. De acordo com ele, a paisagem também é formada por sons, odores, movimentos e cores.

Em outras palavras, a paisagem, em Geografia, pode ser compreendida como tudo aquilo que chega aos nossos sentidos (visão, audição, tato e olfato). Portanto, a paisagem está associada à percepção que temos do ambiente em que estamos.

O professor vai organizar dois grupos e escolherá duas áreas da escola nas quais cada grupo deverá realizar a atividade. Com os grupos formados, procurem responder às questões a seguir e conversar sobre a percepção que cada um tem do lugar em que estão, a fim de treinar a percepção sobre a paisagem.

Professor, leve os alunos para a área externa da escola e conduza as questões, orientando-os sobre o conceito de 2 O que vocês enxergam no lugar em que estão? paisagem e esclarecendo possíveis dúvidas que surgirem.

Resposta pessoal. Por se tratar de uma área externa da escola, é possível que os alunos indiquem árvores, quadra, muros, entre outros elementos.

3 Há cheiros ou odores nesse lugar?

Resposta pessoal. Os alunos podem indicar se há algum mau cheiro no lugar ou até mesmo algum tipo de cheiro proveniente da cozinha da escola ou de algum lugar externo, como uma indústria.

4 O ambiente está quente ou frio? Venta muito ou pouco?

Respostas pessoais.

5 Há muito barulho nesse lugar ou é silencioso? Quais sons vocês percebem?

Habilidades Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

EF03GE04

Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

EF03GE11

Objetivos • Construir o conceito de paisagem.

• Diferenciar os elementos que compõem as paisagens.

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O que é paisagem?

Resposta pessoal e variável de acordo com a localização dos alunos.

6 Após a atividade, em sala de aula, comparem as respostas dos grupos: as percepções

nas diferentes áreas da escola são as mesmas? Quais são as diferenças?

Respostas variáveis de acordo com a localização dos alunos ao realizar a atividade.

74

Anotações

Habilidade

Elementos naturais da paisagem

Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

EF03GE04

A

ANDRE DIB/PULSAR IMAGENS

Os elementos da paisagem considerados naturais são aqueles criados pela natureza, sem a ação do ser humano, como é o caso de rios e áreas verdes (onde há matas, florestas etc.).

Observe as fotografias a seguir.

B

MARCOS AMEND/PULSAR IMAGENS

Paisagem natural no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, em Barreirinhas, no estado do Maranhão, 2017.

Paisagem natural do Parque Nacional de Anavilhanas no Rio Negro, em Novo Airão, no estado do Amazonas, 2017.

1 Quais elementos naturais você consegue observar na paisagem da fotografia A? E na

paisagem da fotografia B? \Na primeira imagem, é possível observar a areia das dunas e a água das lagoas. Na segunda imagem, é possível observar parte da floresta e do rio, com suas ilhas fluviais. Professor, informe aos alunos que é possível exercitar a

Realize as atividades com os alunos em sala de aula e amplie o trabalho, questionando-os sobre o ar, perguntando se consideram ser um elemento natural, avaliando suas respostas e construindo essa noção com eles.

Em seguida, solicite que pensem no lugar onde vivem e indiquem os elementos naturais que verificam, anotando na lousa as respostas e avaliando conjuntamente se estão corretos, preparando-os para o trabalho na página seguinte, sobre os elementos construídos da paisagem.

A leitura dos elementos da paisagem está pautada na concepção do termo apresentada pelo geógrafo Milton Santos:

leitura das paisagens por meio de diferentes representações, como as fotografias.

2 Quais desses elementos também podem ser observados na imagem de abertura da

Unidade? É possível indicar areia, água e áreas verdes. Destaque que o ar também é um elemento natural: ainda que nestas imagens não possa ser observado, sabemos que está presente.

75

Anotações

A paisagem artificial é a paisagem transformada pelo homem, enquanto grosseiramente podemos dizer que a paisagem natural é aquela ainda não mudada pelo esforço humano. Se no passado havia a paisagem natural, hoje essa modalidade de paisagem praticamente não existe mais. Se um lugar não é fisicamente tocado pela força do homem, ele, todavia, é objeto de preocupações e de intenções econômicas ou políticas. Tudo hoje se situa no campo de interesse da história, sendo, desse modo, social.

Fonte: SANTOS, Milton.

Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teórico e metodológico da Geografia.

6. ed. São Paulo: Edusp, 2007.

75

A atividade 3 possibilita o desenvolvimento da habilidade E F 0 3 G E 0 4 , trabalhando elementos naturais da paisagem e associando-os à sua representação.

Complete o trabalho construindo uma descrição coletiva de uma paisagem com muitos elementos naturais no espaço onde os alunos vivem.

Veja a descrição da paisagem a seguir e sublinhe as palavras que indicam elementos naturais. Depois, crie um desenho dessa paisagem, contendo esses elementos.

3

“Na praia, o mar tinha uma cor azulada muito bonita e a areia era bastante fina. Perto dali, era possível ver uma grande área gramada, com algumas árvores próximas ao rio e morros ao fundo.”

Produção artística pessoal.

A paisagem descrita se refere a um local fictício e foi elaborado exclusivamente para a realização da atividade proposta.

Habilidade Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

EF03GE04

76

Anotações

76

Forneça um tempo para que os alunos realizem a atividade e oriente-os sobre as diferenças entre os elementos naturais e os transformados/construídos pelas pessoas, ligando o conteúdo da página à construção do trabalho iniciado na página anterior.

Elementos construídos da paisagem

ROGÉRIO REIS/PULSAR IMAGENS

Há paisagens em que existem mais elementos construídos e transformados pelos seres humanos, como os prédios, as casas e as indústrias, do que elementos naturais, como áreas verdes e rios. Em geral, essas paisagens podem ser encontradas nas cidades.

Observe a fotografia a seguir.

Desenvolvimento pedagógico É preciso também avaliar se compreenderam o conteúdo e realizar correções, se necessário.

Questione-os sobre o lugar onde vivem, perguntando sobre os elementos transformados desse lugar, anotando-os na lousa, em uma outra coluna. Ao final, oriente-os para que façam registros no caderno.

Comente com os alunos que vias (pavimentadas ou não), postes e semáforos também são elementos da paisagem.

Paisagem transformada pelos seres humanos, em Anápolis, no estado de Goiás, 2015.

1

Quais elementos construídos pelos seres humanos você consegue observar nela?

X

ruas

árvores

X

postes de luz

X

prédios

água

X

igreja

X

moradias

ar

X

comércios

X

carro

morros

X

ônibus

grama

Habilidade Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

EF03GE04

77

Anotações

77

A atividade proposta visa o desenvolvimento da habilidade E F 0 3 G E 0 4 , trabalhando elementos construídos da paisagem.

P N A O trabalho de sublinhar palavras no texto estimula o aluno a buscar por informações explícitas, bem como a associá-las à sua representação.

Leia a descrição de paisagem apresentada a seguir e sublinhe as palavras que indicam elementos construídos. Depois, crie um desenho dessa paisagem, contendo esses elementos.

2

“A rua era bastante larga, com muitos postes de iluminação e nenhuma árvore. Era possível observar muitas lojas, além de casas e prédios.”

Complete o trabalho propondo uma descrição coletiva de uma paisagem com muitos elementos construídos no espaço onde os alunos vivem.

A paisagem descrita se refere a um local fictício e foi elaborado exclusivamente para a realização da atividade proposta.

Habilidade Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

EF03GE04

78

Anotações

78

Geografia e Arte

Geografia e Arte REPRODUÇÃO AUTORIZADA POR JOÃO CANDIDO PORTINARI/ IMAGEM DO ACERVO DO PROJETO PORTINARI

As paisagens de Candido Portinari

Observe o quadro ao lado. É uma obra de arte chamada Brodósqui, de 1942, de Candido Portinari. Converse com os colegas sobre a paisagem representada, tentando descrevê-la.

Brodósqui (1942), de Candido Portinari. Óleo sobre tela, 46 cm × 55,5 cm. Coleção Roberto Marinho, Rio de Janeiro.

Candido Portinari nasceu perto de Brodowski, em 1903, em uma fazenda de café, no estado de São Paulo. Em sua obra, o tema recorrente é a história e o modo de vida dos brasileiros.

Ficou famoso por ter retratado o sofrimento brasileiro, mas também pintou quadros que representavam um Brasil mais lúdico. É o que podemos ver na obra Brodósqui, na qual o artista retrata a paisagem do lugar onde nasceu, em que predominavam as brincadeiras das crianças.

Essa obra faz parte de um período em que Portinari deu preferência ao resgate de momentos de sua infância. Candido Portinari faleceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1962.

Candido Portinari em seu estúdio no Rio de Janeiro.

Lúdico: relacionado ao divertimento, às brincadeiras.

REPRODUÇÃO AUTORIZADA POR JOÃO CANDIDO PORTINARI/IMAGEM DO ACERVO DO PROJETO PORTINARI

1. Discutam sobre qual é o tipo de paisagem apresentada: é da cidade ou do campo?

Que transformações foram realizadas pelo ser humano nesse local? Expliquem as respostas de vocês.

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Para ampliar Para saber um pouco mais sobre o artista Candido Portinari, consulte as páginas indicadas a seguir.

Verbete “Candido Portinari” da Enciclopédia Itaú Cultural. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa10686/candidoportinari. Acesso em: 10 mar. 2021.

Projeto Portinari. Disponível em: www.portinari.org.br. Acesso em: 10 mar.

2021.

Para iniciar o trabalho com a obra, pergunte aos alunos o que observam na paisagem representada. É importante que descrevam a paisagem indicando os elementos transformados (como a estrada de terra) e os elementos que a caracterizem como ambiente do campo (poucas construções, área verde, entre outros).

Outro ponto que pode ser explorado é o desenvolvimento da atividade retratada na pintura: a brincadeira de empinar pipa. Questione-os sobre o conhecimento que os alunos têm dessa brincadeira, se também brincam disso ou se observam essa atividade nas ruas do lugar onde vivem.

Dessa forma, poderão se projetar em um cenário semelhante, considerando a paisagem do lugar onde estão inseridos. Esta atividade visa atender à habilidade E F 0 3 G E 0 4 , presente na BNCC. Como atividade para casa, recomendamos solicitar a produção do desenho de uma paisagem de um lugar marcante da infância deles, na qual brincam (ou brincavam), a fim de estimular o trabalho com representação dos elementos da paisagem do espaço vivido. Junto aos desenhos, eles podem colar fotos ou imagens desse lugar.

Se julgar conveniente, é possível explorar outras obras do artista, como O lavrador de café, Futebol e Rio Tietê. Apresenteas aos alunos em sala de aula e trabalhe a leitura das paisagens.

Habilidade Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

EF03GE04

79

Oriente os alunos sobre o termo paisagem, deixando claro que a ideia de paisagem como sendo, necessariamente, um local bonito, como popularmente é veiculado em mídias, não cabe em Geografia, cuja definição conceitual é diferente.

Representações da paisagem Você aprendeu que as paisagens podem ser representadas de diferentes modos.

Agora, observe outras formas de representação da paisagem.

1 Qual é o tipo de representação utilizada

ao lado?

Fotografia em visão frontal.

construídos pelo ser humano?

Predomínio de elementos naturais.

3 Qual é o tipo de representação utilizada a seguir. © NIEMEYER, OSCAR/AUTVIS, BRASIL, 2017.

Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

Cachoeira do Landi no Parque Estadual da Serra dos Pireneus, em Pirenópolis, no estado de Goiás, 2018.

2 Nessa representação, há o predomínio de elementos naturais ou de elementos

Habilidade EF03GE04

ANDRÉ DIB/PULSAR IMAGENS

Se possível, leve para a sala de aula fotografias de diferentes locais para repetir o exercício de identificar o predomínio de elementos naturais ou construídos pelo ser humano.

Croqui.

4 Nessa representação, há predomínio de elementos naturais ou de elementos

construídos pelo ser humano?

Predomínio de elementos construídos pelos seres humanos.

80

Para ampliar Leia a seguir definições de “croqui”.

Croqui: esboço preliminar ou experimental de um acidente topográfico ou de um conjunto de acidentes.

Croqui cartográfico: mapa feito por meio de levantamentos com pouco ou nenhum controle. As informações são, em geral, insuficientes.

FONTE: OLIVEIRA, Cêurio de. Dicionário cartográfico. 4. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.

Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv66318.pdf. Acesso em: 10 mar. 2021.

80

Nesse momento, será abordada a leitura das paisagens da cidade e do campo, a fim de preparar os alunos para o trabalho, ainda na Unidade, com a habilidade E F 0 3 G E 1 1 , presente na BNCC.

Identificando os elementos da paisagem Os elementos que identificamos na leitura das paisagens podem revelar muita coisa sobre os locais representados.

Por meio da leitura da paisagem e da identificação de seus elementos, conseguimos indicar se o local é, por exemplo, uma cidade ou um campo.

1 Em dupla, observem cada uma dessas fotografias. Indiquem o tipo de área representada

GERSON GERLOFF/PULSAR IMAGENS

DANIEL CYMBALISTA/FOTOARENA

(cidade ou campo) e os elementos que fizeram vocês chegarem a essa conclusão.

Fotografia de São Paulo, no estado de São Paulo, 2017.

Fotografia de Dona Francisca, no estado do Rio Grande do Sul, 2014.. Área de campo. A grande quantidade de árvores e a área

permite chegar a essa conclusão.

de lavoura permitem chegar a essa conclusão.

ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS

TALES AZZI/PULSAR IMAGENS

Área de cidade. A grande quantidade de veículos na via

Fotografia de Novo Airão, no estado do Amazonas, 2017.

Fotografia de Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, 2017.

Nesse terceiro ano, será abordada a noção de cidade e de campo, enquanto o aprofundamento do tema, com os conceitos de área urbana e rural, será feito no quarto ano.

Se considerar pertinente, é possível solicitar aos alunos que apresentem alguma dessas paisagens como se estivessem explicando para uma pessoa que não a conhecesse.

Espera-se que os alunos consigam estabelecer relações entre os elementos identificados na paisagem e o tipo de área representada.

Faça a correção da atividade e, se possível, converse com eles sobre os elementos predominantes no entorno escolar, pedindo que identifiquem se é uma área de cidade ou de campo e trabalhando a leitura da paisagem.

Área de campo. O rio, os barcos e as casas permitem

Área de cidade. A grande quantidade de construções

Habilidade

chegar a essa conclusão.

permite chegar a essa conclusão.

E F 0 3 G E 1 1 Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

81

Conexão com a Base De acordo com a BNCC: Estudar Geografia é uma oportunidade para compreender o mundo em que se vive, na medida em que esse componente curricular aborda as ações humanas construídas nas distintas sociedades existentes nas diversas regiões do planeta. Ao mesmo tempo, a educação geográfica contribui para a formação do conceito de identidade, expresso de diferentes formas: na compreensão perceptiva da paisagem, que ganha significado à medida que, ao observá-la, nota-se a vivência dos indivíduos e da coletividade; nas relações com os lugares vividos; nos costumes que resgatam a nossa memória social; na identidade cultural; e na consciência de que somos sujeitos da história, distintos uns dos outros e, por isso, convictos das nossas diferenças.

Fonte: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular, p. 277. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. p. 359. Acesso em: 10 mar. 2021.

81

Hora de fazer Oriente os alunos a observar a paisagem externa da escola e a fazer um levantamento dos elementos mais antigos e mais novos presentes na paisagem.

Hora de fazer Mapa do bairro da escola O professor vai dividir a turma em grupos para construírem um mapa que represente a área externa de sua escola. Para isso, você e seus colegas vão precisar dos materiais apresentados a seguir.

Eles devem ser capazes de identificar as mudanças ocasionadas pela inserção de novos elementos e de como tais mudanças afetaram a vida das pessoas que vivem e circulam nessa área. Esse tipo de atividade possibilita o trabalho com as habilidades E F 0 3 G E 0 4 e E F 0 3 G E 0 6 , presentes na BNCC.

Materiais: • folhas de papel kraft; • lápis preto; • borracha;

• giz de cera; • canetinhas coloridas; • tinta guache de diversas cores.

Como fazer Trabalhem com o registro dos elementos mais antigos do bairro da escola.

Esses elementos são aqueles que existem há muito tempo nesse lugar. Podem ser prédios antigos, monumentos históricos, rios, árvores, entre outros.

Nesse mesmo mapa, representem também os elementos mais recentes da paisagem, como prédios e casas mais novas, comércios abertos etc.

Aproveitem para produzir legendas para o mapa, indicando quais são os elementos antigos e quais são os mais recentes.

Outras informações podem ser inseridas na legenda, como alguns símbolos, identificando alguns locais.

Observem alguns exemplos de como ficaria o mapa montado por vocês.

Habilidades

M10 EDITORIAL

E F 0 3 G E 0 4 Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

EF03GE06

Solicite aos alunos que apresentem os mapas e promova um debate sobre as mudanças ocorridas na área.

Caso tenham dúvidas na localização, é possível retomar conteúdos relacionados aos mapas mentais, trabalhando deslocamentos e, consequentemente, a localização dos elementos.

82

Ao terminarem o mapa, discuta com os colegas como foram essas mudanças.

Vocês acham que elas melhoraram o local para quem vive nele? Respostas pessoais.

82

Anotações

Complemente a atividade conversando com os alunos sobre o nível de transformação da paisagem pelo ser humano que cada uma das fotografias apresenta, a fim de introduzir a ideia de que essas transformações são históricas.

Atividades No Capítulo, vimos o que são as paisagens, quais são os seus elementos e como elas podem ser representadas.

1 Nas fotografias a seguir, indique se na paisagem representada há predominância de CESAR DINIZ/PULSAR IMAGENS

elementos naturais ou de elementos transformados pelo ser humano.

A

Predominância de elementos transformados pelo ser

Comente que as paisagens com predomínio de elementos naturais também sofrem transformações ao longo do tempo.

Habilidade

humano.

Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

EF03GE04

CARLA VILLELA/FUTURA PRESS

Fotografia de Vila Velha, no estado do Espírito Santo, 2016.

B

Predominância de elementos naturais.

MARCOS AMEND/PULSAR IMAGENS

Fotografia do Parque Nacional Chapada dos Veadeiros, em Alto Paraíso de Goiás, no estado de Goiás..

C

Predominância de elementos naturais.

Fotografia de Bonito, no estado do Mato Grosso do Sul, 2016.

83

Anotações

83

Professor, na atividade, é possível destacar o papel dos sentidos na percepção da paisagem. Lembre os alunos da atividade que fizeram na área externa da escola, buscando reconhecer os elementos da paisagem e perceber quais são os recursos que utilizamos para essa percepção.

2 Observe a ilustração e identifique quais dos elementos presentes na paisagem

podem ser percebidos com os sentidos indicados a seguir.

M10 EDITORIAL

Relembre os alunos de que a paisagem é percebida principalmente pela visão, mas também podemos ter percepções por meio de outros sentidos, como audição, tato e olfato.

A combinação dessas percepções influencia na lembrança que carregamos de determinada paisagem.

Habilidade E F 0 3 G E 0 4 Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

a) Audição

b) Tato

Barulho de crianças brincando e cachorro latindo.

Vento.

c) Olfato

Cheiro dos alimentos vendidos nas barracas (milho-verde e pipoca).

d) Visão

Bancos da praça, barracas de alimentos, pessoas, animais, árvores e gramado.

3 Ainda observando a ilustração da atividade anterior, desenhe um elemento natural e

um elemento construído pelo ser humano nessa paisagem.

Elemento natural Árvores, gramado etc.

84

Anotações

84

Elemento construído Barracas, brinquedos, rua etc.

6

CAPÍTULO

Sobre este Capítulo

As paisagens se transformam

Juntamente com os alunos, realize uma discussão sobre os tipos de transformação que podem ocorrer nas paisagens (por processos naturais ou históricos), preparando-os para as propostas das páginas seguintes.

Vale do Anhangabaú, no estado de São Paulo, 1966.

Habilidades Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

EF03GE04

ANTONIO SALAVERRY/SHUTTERSTOCK

ARQUIVO/ESTADÃO CONTEÚDO

Ao longo do tempo, as paisagens passam por transformações. Em duplas, observem as fotografias a seguir, que retratam a paisagem do Vale do Anhangabaú, localizado no centro da cidade de São Paulo, no estado de São Paulo, em dois momentos distintos.

Note que a fotografia mais antiga está em preto e branco e a mais atual, colorida. Isso porque as primeiras fotos não eram coloridas, pois esse era um recurso tecnológico ainda não disponível.

Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia a fim de garantir a manutenção do provimento de água potável.

EF03GE10

E F 0 3 G E 1 1 Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

Vale do Anhangabaú, no estado de São Paulo, 2020.

Objetivos

Agora, respondam às questões propostas a seguir.

1 Como é a paisagem da primeira fotografia?

Resposta pessoal. Rua com veículos, poucas árvores e prédios ao fundo.

2 Como é a paisagem da segunda fotografia?

Resposta pessoal. Rua somente para pedestres, algumas árvores e prédios ao fundo.

3 Com base nas paisagens representadas, quais elementos foram transformados?

A rua se transformou em passagem somente de pedestres, com mais áreas verdes, além de novos prédios mais modernos.

85

Após o trabalho em duplas com a leitura das paisagens retratadas nas fotografias, destacando a questão das fotos coloridas e em preto e branco, peça que compartilhem algumas respostas, a fim de complementar a visão dos colegas.

• Entender os impactos das ações humanas na natureza em diferentes paisagens.

• Entender os impactos à natureza atrelados às ações humanas em diferentes paisagens.

• Explorar o que leva o ser humano a transformar a paisagem.

• Relacionar o desenvolvimento dos lugares com a transformação da paisagem.

É possível questioná-los sobre os elementos naturais e construídos em cada uma das representações, sendo estes pré-requisitos para o trabalho com o Capítulo.

85

Nesse momento, o foco da abordagem continua sobre a leitura da paisagem associada ao processo de descrição, no qual há identificação dos elementos e a discussão dos processos que a construíram e transformaram.

AMBIENTE

JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS

Deslizamento em estrada na Ilha Gran Canaria, na Espanha, 2017.

Os deslizamentos de terras, como vimos nas fotografias acima, transformam rapidamente as paisagens.

O deslizamento ocorre quando há um movimento de parte do solo para uma área mais baixa. Eles ocorrem com maior frequência em áreas de morros, onde as árvores e plantas foram retiradas. Esse solo pode invadir áreas de moradias ou de estradas, causando acidentes.

Agora, observe as fotografias a seguir. a)

Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

São Lourenço do Piauí, no estado do Piauí. Mudança da paisagem do período chuvoso (à esquerda) para o período de seca (à direita). Fotografias de 2015.

1 Qual é a diferença entre as paisagens retratadas nas fotografias a e b, propiciada

pelas chuvas?

Espera-se que os alunos indiquem que a fotografia que apresenta as áreas verdes está relacionada à ocorrência de chuvas e que a fotografia que retrata a área seca está relacionada à ausência de chuvas.

EF03GE04

Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

EF03GE11

b)

FABIO COLOMBINI

Se julgar pertinente, converse com os alunos sobre o lugar onde moram. Questione se é perto de alguma encosta de morro e qual a importância de preservar a vegetação da área, considerando, além da questão ambiental, os riscos para as pessoas que vivem ali.

Habilidades

Deslizamento em Ritápolis, estado de Minas Gerais, 2018.

86

Para ampliar Num trabalho de alfabetização geográfica devemos criar as condições para que as crianças leiam e interpretem a paisagem. Sendo assim, é importante desenvolver um trabalho em sala de aula que caminhe para além das sensações e percepções que cotidianamente captamos. Faz-se necessário incorporar ao seu estudo a ideia de que as paisagens são construídas. Nesse sentido as paisagens guardam as marcas do passado; seus elementos podem nos revelar características da sociedade, aspectos de seu modo de vida e até de mudanças ocorridas ao longo do tempo.

Fonte: FILIZOLA, Roberto; KOZEL, Salete. Teoria e prática do ensino de Geografia: memórias da Terra. São Paulo: FTD, 2010.

86

FABIO COLOMBINI

É importante salientar aos alunos que o deslizamento de terras pode ser um processo acelerado pelas ações humanas. O desmatamento e a ocupação de encostas de morros retiram a proteção natural dessas áreas, aumentando o risco de deslizamentos.

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Você já aprendeu que as paisagens se transformam ao longo do tempo. Há diferentes maneiras de isso acontecer.

A transformação da paisagem pode estar relacionada a elementos naturais, PRESERVAÇÃO como a chuva. Observe as fotografias a seguir.

DO MEIO THOMAS DEKIERE/SHUTTERSTOCK

Uma abordagem mais profunda, relacionada à compreensão do conjunto dos elementos físicos, biológicos e sociais, será realizada mais adiante, conforme as habilidades propostas pela BNCC.

Transformações da paisagem por fatores naturais

Faça a leitura das paisagens com os alunos, destacando as diferenças entre elas e as transformações ocorridas.

Avalie se desenvolvem a noção de transformações por fatores históricos.

Transformações da paisagem por fatores históricos As paisagens também podem ser transformadas pelo ser humano. A ocupação humana nos locais é um fator muito importante e forte nesse processo.

Observe as fotografias a seguir, que retratam a transformação da paisagem na Ilha do Frade, no estado do Espírito Santo. Por meio do texto da legenda, é possível descobrir o ano de cada registro, identificando qual é a mais antiga e qual é a mais atual.

REPRODUÇÃO/PREFEITURA DE VITÓRIA

Caso julgue interessante, leve para a sala de aula fotografias de locais cuja paisagem se transformou ao longo do tempo.

Habilidades Vista da Ilha do Frade, no estado do Espírito Santo, 1972.

Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

GOOGLE EARTH

EF03GE04

Vista da Ilha do Frade, no estado do Espírito Santo, 2017.

E F 0 3 G E 1 1 Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

Note que, na primeira fotografia, não há construções e, na segunda, a paisagem foi transformada pela ocupação humana, construções em diferentes partes da ilha, tanto próximas ao mar quanto na parte interior.

1 Com base nos exemplos que você viu até esse momento, pense no lugar onde você

mora e em seu entorno. Como as pessoas estão transformando essa paisagem? Essa transformação é semelhante àquela que ocorreu nas paisagens representadas pelas fotografias da página?

Professor, converse com os alunos sobre o lugar onde vivem, identificando a porção referente à cidade e avaliando que transformações têm ocorrido nos últimos anos.

87

Para ampliar Defende-se que, em muitos casos, a paisagem deve ser encarada não apenas como um objeto de estudo, refletido e interpretado intelectualmente, mas como uma forma de vivência na sua plena positividade do cotidiano das pessoas, conforme também coloca Dardel [...], ao pregar que “a paisagem não se refere à essência, ao que é visto, mas representa a inserção do homem no mundo, a manifestação de seu ser para com os outros, base de seu ser social”. Nesse sentido, quem sabe perceber uma paisagem consegue entender seu valor, perceber a importância dela em sua vida, criar vínculo afetivo com ela e, consequentemente, defender a sua perpetuação. [...]

Fonte: SCHIER, Raul Alfredo. Trajetórias do conceito de paisagem na Geografia. In: RA’E GA: o espaço geográfico em análise. Curitiba: UFPR, n. 7, p. 79-85, 2003. Disponível em: http://revistas.ufpr.br/raega/article/viewFile/3353/2689. Acesso em: 31 mar. 2021

87

Explore as fotografias e destaque que as atividades econômicas retratadas em cada imagem impactam diretamente a paisagem rural, e que se não forem controladas podem trazer graves consequências.

1 Quais problemas estão sendo retratados?

a)

Dentre os impactos, é possível citar a contaminação, a redução de flora e de fauna e a possibilidade de migração de animais para outros locais. Eles afetam a cadeia alimentar e podem aumentar o número de doenças relacionadas aos vetores, como mosquitos.

As definições de flora e fauna apresentadas nesse momento foram simplificadas.

Degradação causada por queimada para plantio de novas culturas ou abertura de área para pasto. Professor, oriente os alunos sobre a possibilidade de haver queimadas espontâneas (sem ação humana), ocasionadas em áreas

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Organize uma roda de conversa, na qual os alunos possam expressar o que pensam a respeito dos impactos relacionados às atividades apresentadas.

ANDRE DIB/PULSAR IMAGENS

E F 0 3 G E 1 1 Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

Por meio do trabalho, as transformações que o ser humano realiza nas paisagens do campo podem impactar negativamente de diferentes maneiras. Observe as fotografias a seguir e responda ao que se pede.

muito secas e de temperaturas elevadas.

Mâncio Lima, no estado do Acre, 2017.

b)

ALEX TAUBER/PULSAR IMAGENS

Habilidade

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Paisagens do campo: impactos à natureza

Desmatamento por corte de árvores visando explorar a madeira.

Lençóis Paulista, no estado de São Paulo, 2016.

c)

ADRIANO KIRIHARA/PULSAR IMAGENS

A proposta presente nesta página visa atender à habilidade E F 0 3 G E 1 1 , presente na BNCC.

Contaminação do solo e das águas pelo uso de agrotóxicos. Professor, converse com os alunos sobre o uso de agrotóxicos, indicando que se trata de produtos destinados a exterminar pragas em plantações. Porém, como resultado, contaminam o solo e, com as chuvas (que levam o produto aos rios) ou a penetração nas camadas inferiores do solo, atingem e contaminam os corpos de água.

Ribeirão Branco, no estado de São Paulo, 2019.

2 Converse com os colegas sobre as transformações nas

paisagens do campo relacionadas a essas ações e respondam: Como a flora e a fauna local podem ser afetadas?

Flora:relacionado às árvores, áreas verdes etc.

Fauna: relacionado aos animais.

Resposta pessoal.

3 Como o trabalho das pessoas e as ações humanas impactam a natureza e transformam a paisagem do campo? Espera-se que os alunos apontem diferentes tipos de poluição, desmatamento etc., transformando, de modo negativo, a paisagem.

88

Atividade sugerida Caso julgue pertinente, amplie a discussão para outras questões, como a utilização de máquinas cada vez mais sofisticadas, que aceleram a transformação desses locais (em muitos casos, degradando a natureza) e a necessidade do ser humano de ocupar e de transformar o lugar onde vive.

88

Paisagens da cidade: impactos à natureza

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

As transformações da paisagem pela ocupação humana nas áreas de cidades também podem afetar a natureza.

BY ANTHONY WALLACE / AFP

Observe as paisagens a seguir, prestando atenção ao ar atmosférico.

Hong Kong, na China. Fotografias de 2018.

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos indiquem que se trata da poluição causada por veículos e por 1 Em sua opinião, o que causou essa transformação? indústrias. Se necessário, construa essa noção com eles, realizando a leitura da paisagem.

2 Agora, observe a paisagem da fotografia a seguir, prestando atenção em outro APINUT JOEYTHONGSRI/SHUTTERSTOCK

elemento: a água. Você sabe dizer qual é o problema apresentado e qual é a sua causa?

Converse com os alunos sobre como a vida nas cidades pode causar grandes impactos na natureza, não apenas devido às atividades econômicas, mas também pelo próprio modo de vida de determinada parcela da população.

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Discuta com eles algumas formas de minimizar esses impactos e mudanças abruptas na paisagem. A proposta visa atender à habilidade E F 0 3 G E 1 1 , presente na BNCC.

Habilidade Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

EF03GE11

Espera-se que os alunos indiquem que se trata da poluição das águas pelo descarte de lixo. Se necessário, construa essa noção com eles, realizando a leitura da paisagem.

3 Caso você more na cidade, responda: Como as ações humanas podem impactar o

meio ambiente e transformar a paisagem?

Espera-se que os alunos, com base no que foi construído por meio das atividades anteriores, respondam que diferentes tipos de poluição (hídrica, sonora e atmosférica), corte de árvores, acúmulo de lixo etc. transformam a paisagem, degradando o meio ambiente.

89

Para ampliar A relação entre paisagem e produção está em que cada forma produtiva necessita de um tipo de instrumento de trabalho.

Se os instrumentos de trabalho estão ligados ao processo direto da produção, isto é, à produção propriamente dita, também o estão à circulação, distribuição e consumo. A paisagem se organiza segundo os níveis destes, na medida em que as exigências de espaço variam em função dos processos próprios a cada produção e ao nível de capital, tecnologia e organização correspondentes. Por essa razão, a paisagem urbana é mais heterogênea, já que a cidade abarca diversos tipos e níveis de produção. Cada instrumento de trabalho tem uma localização específica, que obedece à lógica da produção nesses quatro momentos acima mencionados [...].

Fonte: SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teórico e metodológico da Geografia. 6. ed. São Paulo: Edusp, 2007. p. 23.

89

Geografia no dia a dia

Geografia no dia a dia

Converse com os alunos sobre os problemas enfrentados pelas pessoas que precisam ter seus comércios fechados por conta de transformações relacionadas à tecnologia, demonstrando questões relacionadas ao desemprego.

Resistência às transformações da paisagem Você já viu que as pessoas transformam as paisagens, seja na cidade, seja no campo. Mas você já se perguntou por que isso ocorre?

As pessoas transformam as paisagens por meio dos trabalhos que realizam para a sua sobrevivência.

Esses trabalhos vão se modificando ao longo do tempo, conforme outras mudanças também ocorrem, como a utilização cada vez maior de computadores e da internet.

Leia o trecho da reportagem a seguir em voz alta.

Habilidade Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

1. No passado, por exemplo, as bancas de jornal eram muito comuns e, hoje, com a internet, os jornais e as revistas também são eletrônicos e muitas bancas de jornal deixaram de existir. Esse trabalho estimula a inferência da resposta do aluno a partir da leitura textual e de sua interpretação.

EF03GE04

A B C

Há quase 50 anos, a Banca do Jaime II ainda resiste ao tempo, apesar de ter que se reinventar e, hoje, vender outros produtos. Trata-se de um comércio tradicional de família e que passou de pai para filho. [...] É a banca de jornal mais antiga em funcionamento no município de Itanhaém. [...]

Entre as principais mudanças que ocorreram no ramo, Gilson cita a internet, já que muitos leitores passaram a ler jornais e revistas de forma virtual. Além disso, a distribuidora de revistas, que antes funcionava em Itanhaém, não existe mais.

Atualmente, a distribuidora está localizada em Peruíbe.

Atividades de leitura e comprensão de texto são fundamentais para o desenvolvimento de aspectos relacionados ao PNA. PNA

Fonte: MARTINS, Nayara. 50 anos de história: Banca do Jaime II é a mais antiga em Itanhaém. In: Diário do Litoral, 23 nov. 2020. Disponível em: www.diariodolitoral.com.br/itanhaem/50-anos-de-historiabanca-do-jaime-ii-e-a-mais-antiga-em-itanhaem/139849. Acesso em: 31 mar. 2021.

1. Como o uso da internet passou a contribuir para a transformação desse local?

2. Onde você vive, há locais como a banca de jornal, que estão deixando de existir por conta do uso da internet?

GE

FIA

RA OG

LIVRO

• Como as paisagens mudam?

Maria Naíse de Oliveira Peixoto, Cleber Marques de Castro e Vânia Nunes Morgado.

Brasília: Instituto Alfa e Beto, 2018.

Algumas crianças viajam ao interior e percebem as grandes mudanças de paisagem.

90

2. Além da banca de jornal, os alunos podem citar alguns comércios ou lojas de prestação de serviços que passaram a atuar de maneira on-line. Esta atividade busca estimular o aluno a estabelecer relações entre o conteúdo textual e os conhecimentos que tem acerca do espaço onde vive.

Para ampliar Para Santiago Buitoni (2010): [...] estudar a relação entre natureza e sociedade tendo como categoria de análise a paisagem é de extrema importância, pois através da paisagem é possível compreender, em parte, a complexidade do espaço geográfico em um determinado momento do processo. Ela é o resultado da vida das pessoas, dos processos produtivos e da transformação da natureza. A paisagem mostra a história da comunidade de um determinado lugar e deve ser sempre discutida e registrada.

Fonte: SANTIAGO BUITONI, Marísia Margarida (Coord.). Geografia: Ensino Fundamental. Coleção Explorando o Ensino, v. 22. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2010.

90

Jornada do saber TRABALHO CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Jornada do saber Geração de energia elétrica

DIVULGAÇÃO/ITAIPU

Você sabe o que é uma usina hidrelétrica?

As usinas hidrelétricas (a palavra hidro está relacionada à água) são construções realizadas pelo poder público com o objetivo de produzir a energia elétrica que abastece diferentes locais, como moradias, lojas, indústrias e escritórios.

Essas usinas usam a força da água, que fica presa em uma área (chamada reservatório) e vai sendo liberada aos poucos, fazendo girar motores para a produção dessa energia.

A quantidade de energia produzida nessas usinas costuma ser muito grande. A usina hidrelétrica de Itaipu, por exemplo, localizada na cidade de Foz do Iguaçu, no estado do Paraná, é uma das maiores do mundo.

Para se ter uma ideia, a energia produzida em um ano, somente por essa usina, é capaz de atender o consumo de energia elétrica de todo o Brasil por mais de dois meses!

Veja outras curiosidades sobre a capacidade de produção de energia elétrica de Itaipu na imagem apresentada a seguir.

Indique aos estudantes que 98,6 milhões de MWh é a quantidade de energia produzida pela hidrelétrica de Itaipu em um ano.

Faça a leitura de cada informação no infográfico, destacando cidades e países, além do mundo, demonstrando a grandiosidade desta hidrelétrica.

A proposta visa atender as habilidades E F 0 3 G E 1 0 e E F 0 3 G E 1 1 , presentes na BNCC.

Habilidades E F 0 3 G E 1 0 Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia a fim de garantir a manutenção do provimento de água potável.

E F 0 3 G E 1 1 Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

Solicite aos alunos que leiam os conteúdos presentes na imagem (esclarecendo quaisquer dúvidas) e converse com eles sobre as transformações ocorridas na paisagem após a construção da usina hidrelétrica.

TRABALHO

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-12/usina-de-itaipu-quebra-propriorecorde-de-geracao-de-energia-eletrica 91

Anotações

Explique que a geração de energia hidrelétrica requer desenvolvimento tecnológico, além de máquinas e de equipamentos para a construção das usinas, ao mesmo tempo que a produção dessas máquinas e desses equipamentos demanda energia elétrica.

91

Na atividade 1, explique que o volume de água após a construção da barragem da usina se torna significativamente menor em alguns pontos, impactando a oferta de água para as populações que vivem nessa região.

Em outros, o maior volume de água pode ter demandado uma alteração no modo de vida, como a busca por novas áreas para cultivo ou para moradia.

Ressalte também que a produção de energia elétrica pelas hidrelétricas é considerada uma maneira de gerar energia limpa, ou seja, que não emite gases para a atmosfera.

© GOOGLE EARTH 2017

Para auxiliar na compreensão dos alunos, faça a leitura em voz alta do texto da página e da seguinte, realizando pausas e avaliando a interpretação da turma.

A energia hidrelétrica é uma fonte de energia renovável, ou PRESERVAÇÃO DO MEIO seja, o material utilizado para produzi-la não se esgota e pode AMBIENTE ser sempre reutilizado. Outra vantagem é que esse tipo de energia não emite poluentes.

Apesar disso, esse processo não está livre de causar impactos ao meio ambiente e pode modificar o acesso da água às pessoas que vivem nesse local.

A construção de uma usina necessita de um represamento de águas e da inundação de áreas no entorno dos rios para a construção de barragens, causando grandes mudanças na paisagem.

Barragem: no caso das A instalação de uma usina hidrelétrica também afeta usinas, construção que a vida dos animais silvestres que vivem nestas áreas, impede que toda a água obrigando-os a se deslocarem para viver em outro local. do rio passe de uma vez pela área onde houve a Muitas vezes, as próprias empresas responsáveis pela construção. instalação da usina são obrigadas a adotar medidas que Inundação: no caso das usinas, quando a visem a preservação da fauna e flora nativas. água do rio é barrada e Observe a quantidade de água e de construções transborda. antes e depois da instalação de uma usina hidrelétrica nas imagens de satélite a seguir. © GOOGLE EARTH 2017

Desenvolvimento pedagógico

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Porém, a construção de hidrelétricas gera outros impactos, como a degradação das áreas inundadas (inclusive das águas, que têm sua composição alterada pela decomposição da flora que ficou submersa) e a destruição da fauna e da flora locais.

Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia a fim de garantir a manutenção do provimento de água potável.

EF03GE10

Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

EF03GE11

92

Imagem de satélite do rio Xingu, no estado do Pará, antes da implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, 2010.

Imagem de satélite do rio Xingu, no estado do Pará, depois da implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, 2016.

Observe que após a implantação da usina hidrelétrica houve aumento da área inundada, aumento de construções e aumento da profundidade do leito do rio (algo que pode ser observado pelo tom azul mais escuro da água). Se por um lado a usina causa impactos, por outro lado ela gera energia elétrica que é fundamental para o desenvolvimento econômico da região.

Valorize a troca de conhecimentos entre os alunos caso alguém já tenha visto pessoalmente uma usina hidrelétrica. Caso tenha alguma usina hidrelétrica na região em que moram, descreva a paisagem do antes e depois.

1. Como você acha que ficou o acesso à água para as populações localizadas após a barragem da usina?

92

Para ampliar Vídeo educativo sobre a importância e funcionamento de usinas hidrelétricas.

Como funciona uma usina hidrelétrica?

Disponível em: www.youtube.com/watch?v=70HHYP396xo. Acesso em: 31 mar. 2021.

A atividade possibilita trabalhar as habilidades E F 0 3 G E 0 4 e E F 0 3 G E 1 1 , presentes na BNCC.

Atividades

Habilidades

No Capítulo, aprendemos como as paisagens se transformam e a importância dos fatores naturais e históricos nessas transformações.

DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS

1 Observe a fotografia ao lado e responda

ao que se pede. a) Descreva o que pode acontecer a determinado local se a prática representada na fotografia, com o uso de máquinas como essa motosserra, ocorrer com frequência.

A proposta visa estimular a produção textual, cujas respostas podem ser lidas em sala de aula aos Paragominas, no estado do Pará, 2014. demais alunos, estimulando também a fluência em leitura oral. A imagem mostra uma pessoa manuseando uma motosserra, equipamento utilizado para a derrubada de árvores. Caso essa prática ocorra de modo intensivo, com o tempo, haverá forte alteração da paisagem, relacionada ao processo de desmatamento. Retome a ideia de que o desmatamento em áreas de morros pode intensificar os problemas de deslizamentos.

E F 0 3 G E 0 4 Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

E F 0 3 G E 1 1 Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

b) É possível associar práticas como as da fotografia com quais atividades econômicas?

Em geral, a retirada de madeira da natureza pode ser associada à fabricação de móveis, à materiais para a construção civil, à produção de papel etc.

2 Observe a charge a seguir e responda: Qual mensagem você acha que o autor quis ARIONAURO

transmitir?

Construa uma resposta com a turma, demonstrando que os impactos ambientais relacionados aos desmatamentos não estão associados somente às pessoas, mas também aos demais seres vivos, como os animais, ampliando o trabalho para além de uma visão utilitarista dos recursos naturais ou a partir somente do ponto de vista dos seres humanos.

93

Anotações

93

DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS

1902. São Paulo, no estado de São Paulo, 1902.

2017. Palmas, no estado do Tocantins, 2017.

ERICH SACCO/SHUTTERSTOCK

Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

EF03GE04

que correspondem ao período posterior a elas.

GUILHERME GAENSLY/FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL, RIO DE JANEIRO, RJ

Habilidade

3 Associe as fotografias da coluna da esquerda, que são mais antigas, às fotografias

MARC FERREZ/ACERVO PARTICULAR

Na atividade o aluno deverá perceber as transformações nos locais representados. Ela possibilita o trabalho com a habilidade E F 0 3 G E 0 4 , presente na BNCC.

Rio de Janeiro, no estado do Rio de

2020. São Paulo, no estado de São Paulo, 2020.

1996. Palmas, no estado do Tocantins, 1996.

2018. Rio de Janeiro, no estado do Rio de

DELMIRO JUNIOR/SHUTTERSTOCK

DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS

1889. Janeiro, 1889.

Janeiro, 2018.

4 Descreva as transformações que mais chamam a atenção em cada um dos locais

retratados.

Os alunos podem fazer diversas indicações, porém é interessante que destaquem o aumento do número de elementos construídos nas paisagens.

94

Anotações

94

Para encerrar...

Para encerrar...

A B C

1. O bairro do Brás está localizado na cidade de São Paulo. Leia em voz alta o trecho do livro Nas ruas do Brás, de Drauzio Varella, que retrata um pouco esse local.

Paralelepípedo: tipo de pedra utilizada para cobrir as ruas de terra.

No passado era bastante comum, mas hoje em dia o asfalto tornou-se o material mais usado para esse fim.

O Brás era um bairro cinzento, com ruas de paralelepípedo e poucos automóveis. Ao meio-dia as sirenes anunciavam a hora do almoço nas fábricas. Como não existiam prédios, de toda parte viam-se chaminés e as torres da igreja de Santo Antônio apontando para o céu.

Fonte: VARELLA, Drauzio. Nas ruas do Brás. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000. p. 25-27.

a) Imagine como seria a paisagem do local retratado no trecho do livro e represente-a, por meio de um desenho, no quadro a seguir.

Leia o trecho do texto sobre as ruas do Brás junto com os alunos, destacando os elementos relevantes.

O aluno deverá tentar representar a paisagem descrita no texto e perceber quais são os elementos que a compõem, comparando-a com o lugar onde vive. A atividade possibilita o trabalho com a habilidade E F 0 3 G E 0 4 , presente na BNCC.

Habilidade E F 0 3 G E 0 4 Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

Produção artística pessoal.

b) Identifique se a paisagem retratada no texto se refere à cidade ou ao campo.

Justifique sua resposta.

Trata-se de uma paisagem com elementos típicos da cidade (mesmo sendo um bairro sem prédios), como fábricas, ruas de paralelepípedos.

95

Anotações

95

Estimule os alunos a pensar que podem ser agentes de transformação do lugar onde vivem, melhorando-o.

2. Leia o trecho da canção a seguir e responda ao que se pede.

Se esta rua, se esta rua fosse minha Eu mandava, eu mandava ladrilhar

Na fotografia, espera-se que os alunos associem tal atividade ao desenvolvimento local, mas também entendam como o fato pode impactar o meio ambiente, como em relação à água e à impermeabilização do solo. A atividade visa contemplar o trabalho com a habilidade E F 0 3 G E 1 1 , presente na BNCC.

Domínio Público. Cantiga popular “Se essa rua fosse minha”.

Ladrilhar: revestir com ladrilhos (cerâmica, azulejo, porcelana etc.).

a) Que transformação o autor da canção faria na rua?

Ladrilhar a rua.

b) Se você pudesse realizar uma transformação em sua rua, o que faria nela?

Resposta pessoal.

RUBENS CHAVES/PULSAR IMAGENS

3. Descreva a paisagem que aparece na fotografia a seguir.

Habilidade E F 0 3 G E 1 1 Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

Salvador, no estado da Bahia, em 2017.

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos apontem que, nessa fotografia, há inúmeras edificações, em sua maioria prédios, e um complexo viário ao lado de um rio que provavelmente teve seu curso modificado para atender às obras realizadas em seu entorno.

96

Anotações

96

Vamos lá!

Vamos lá!

1. No quadro a seguir, avalie o seu aprendizado.

Aprendi

Não aprendi

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

Respostas pessoais.

Ainda tenho dúvidas

Sei quais são os elementos naturais das paisagens?

Sei quais são os elementos transformados das paisagens?

As questões do quadro servirão para avaliar a compreensão dos alunos sobre o aprendizado acerca do conceito de paisagem geográfica, que será bastante utilizado a partir desse momento.

Consigo desenhar uma paisagem com todos os seus elementos?

Sei que a paisagem se transforma?

Caso detecte que os alunos tenham dúvidas, é interessante realizar uma revisão dos conteúdos. As questões que seguem após o quadro permitem uma análise sobre o impacto da Geografia trabalhada na escola em relação ao cotidiano dos alunos.

Conheço formas naturais de transformação da paisagem?

Conheço formas de transformação da paisagem ocorridas pelas atividades humanas?

2. Agora, responda às questões propostas a seguir.

Respostas pessoais.

a) Reconheço mudanças na paisagem no lugar onde vivo?

Sim

Não

Não sei dizer

b) Conheço os elementos naturais e transformados nas paisagens dos lugares em que vivo?

Sim

Não

Nesta Unidade, apresentamos o conceito de paisagem e seus elementos, destacando seus diferentes modos de transformação – tendo como referência as mudanças provocadas por ações naturais ou históricas. Esses conteúdos foram trabalhados de modo articulado com temas ambientais, envolvendo a poluição das águas e do ar, principalmente.

Não sei dizer

97

Habilidades

Peça que respondam às questões, compartilhando as respostas com a turma e fornecendo exemplos, de maneira que se construa a noção da importância desse aprendizado para ampliar o conhecimento do lugar onde vivem.

As atividades 1 e 2, da seção Vamos lá! trabalham com as habilidades E F 0 3 G E 0 4 , EF03GE10 e EF03GE11 .

Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

EF03GE04

E F 0 3 G E 1 0 Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia a fim de garantir a manutenção do provimento de água potável.

Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

EF03GE11

97

Sobre esta Unidade

4

UNIDADE

Habilidades Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

EF03GE04

Os recursos naturais e os cuidados com a natureza

E F 0 3 G E 0 5 Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.

M10 EDITORIAL

E F 0 3 G E 0 8 Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reuso e reciclagem/ descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

EF03GE09

Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia a fim de garantir a manutenção do provimento de água potável.

Nesta Unidade, você vai aprender um pouco sobre: · Recursos naturais e seus tipos · A importância dos recursos naturais para o planeta · Os usos adequados dos recursos naturais

EF03GE10

Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

EF03GE11

98

Competências específicas de Geografia Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.

6

Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

7

Objetivos EDUCAÇÃO AMBIENTAL

• Conceituar recursos naturais e conhecer seus diferentes tipos.

• Diferenciar os recursos naturais renováveis dos não renováveis.

• Entender a importância da água como um recurso natural presente no cotidiano.

• Entender a relação entre o uso dos recursos e o impacto na natureza.

Para começar...

Explore a ilustração para abrir uma roda de conversa a respeito dos recursos naturais encontrados no cotidiano, orientando-os sobre aqueles presentes na imagem, bem como avaliando seus conhecimentos sobre o tema e buscando promover a interdisciplinaridade com Ciências.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Explique que se trata de uma ilustração artística sem representar a realidade como ela é, de fato.

Para começar...

Resposta pessoal.

CIÊNCIAS

1. Que recursos naturais você utiliza no seu dia a dia?

2. Pinte com lápis de cor os recursos naturais presentes na ilustração com cores bem bonitas. O professor poderá ajudá-lo no trabalho de identificação deles.

Produção pessoal. Os alunos podem pintar recursos como o solo, os animais, as árvores, a água e o sol.

3. Você produz muito lixo?

Resposta pessoal.

Roteiro sugerido de aulas Parte do livro

Temas

Previsão de aula

Unidade 4 - Os recursos naturais Abertura de Unidade sobre a im1 aula e os cuidados com a natureza portância dos recursos naturais.

Capítulo 7 - A importância dos recursos naturais Capítulo 8: Cuidados com a natureza Vamos lá!

Organizando as descobertas

A água e recursos naturais reno7 aulas váveis e não renováveis.

Poluição, lixo e a importância da reciclagem.

8 aulas

Avaliação formativa

2 aulas

Avaliação de resultados

Total de aulas

2 aulas 20 aulas

99

Sobre este Capítulo

7

CAPÍTULO

Caso julgue pertinente, comente que, além dos combustíveis, também se extraem do petróleo matérias-primas para o asfalto, garrafas de plástico, borracha, tecidos sintéticos, entre outros.

Habilidades E F 0 3 G E 0 5 Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.

E F 0 3 G E 0 9 Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia a fim de garantir a manutenção do provimento de água potável.

1 Você sabe dizer o que são recursos naturais? Resposta pessoal.

Recursos naturais são os elementos que encontramos na natureza e que podem ser utilizados pelos seres humanos em diversas situações no dia a dia.

Podem ser usados para a hidratação, como a água que bebemos, permitindo a vida em nosso planeta.

Também podem ser usados para outras atividades cotidianas, como a madeira que cortamos para construir casas e fazer móveis.

O lápis é obtido pela extração da madeira e do grafite, ambos recursos naturais.

Os combustíveis utilizados nos meios de transporte também são produzidos a partir da extração de recursos naturais. Podem ser obtidos pelo processamento do Petróleo: tipo de óleo petróleo, por exemplo. utilizado na produção Todos esses produtos são de combustíveis, como a transformados a partir dos gasolina e o diesel. recursos extraídos da natureza, por meio do trabalho das pessoas.

Os alimentos que consumimos, como frutas, verduras e legumes, são obtidos por meio da agricultura que é realizada utilizando o solo e a água – O lápis e a gasolina são produzidos a partir da extração e recursos naturais importantes. transformação de recursos naturais.

Entre todos os recursos naturais há um que é considerado importante, não apenas para os seres humanos, mas para todos os seres vivos. Trata-se da água.

EF03GE10

Objetivos • Construir o conceito de recursos naturais e identificar a sua presença no cotidiano, bem como detectar as diferenças entre os renováveis e não renováveis.

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Para ampliar A discussão sobre os recursos naturais apresentada aos alunos é sucinta e visa atender a essa faixa escolar e aos objetivos presentes na BNCC para esse ano.

A seguir, apresentamos uma definição mais completa.

Recurso natural pode ser definido como qualquer elemento ou aspecto da natureza que esteja em demanda, seja passível de uso ou esteja sendo usado direta ou indiretamente pelo homem como forma de satisfação de suas necessidades físicas e culturais, em determinado tempo e espaço. Os recursos naturais são componentes da paisagem geográfica, materiais ou não, que ainda não sofreram importantes transformações pelo trabalho humano e cuja própria gênese independe do homem, mas aos quais foram

ILUSTRACARTOON

Na sequência, mostre que os recursos naturais estão presentes em vários momentos do cotidiano das pessoas.

A importância dos recursos naturais

ILUSTRACARTOON

Converse com os alunos para avaliar se eles sabem o que são recursos naturais e ofereça subsídios para que iniciem o processo de construção do conceito. É necessário que eles já compreendam processos de transformação das paisagens.

Geografia no dia a dia

Geografia no dia a dia Tipos de água Nem toda água que existe no planeta serve para nosso consumo. Boa parte dela não serve nem mesmo para regar as plantas. Veja o trecho do texto a seguir, que explica essa questão.

Quando falamos sobre água, muitas vezes nos referimos apenas àquela que sai da torneira das nossas casas ou à que bebemos. No entanto, de acordo com as suas características, a água pode se dividir em diferentes classificações. [...] Água salina ou salgada: [...] É o caso da água do mar. Esse tipo é comum no planeta e representa 97,5% do total. Possui uma grande quantidade de sais [...].

Nessas condições, a água não pode ser consumida pelas pessoas. [...] Água doce: [...] Embora o nome possa remeter ao açúcar, o termo se refere apenas à ausência ou à baixa concentração de sal. É a água encontrada em rios, lagos e ribeiras. Para ser consumida, em geral, precisa passar por um processo de tratamento.

Esse é o tipo de água apropriado para o consumo humano, a agricultura, a pecuária, a indústria. Só cerca de 2% da água encontrada em nosso planeta é doce.

Fonte: COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DE SÃO PAULO (CETESB), 20 mar. 2017. Disponível em: https://cetesb.sp.gov.br/blog/2017/03/20/conheca-os-diferentes-tipos-de-agua.

Acesso em: 31 mar. 2021

DROGATNEV/SHUTTERSTOCK

BRGFX/SHUTTERSTOCK

Destaque também a limitação de água doce no planeta, apresentando a questão das porcentagens (se necessário, dê um exemplo, concreto, indicando que se toda água do mundo coubesse em cem copos de água, somente dois seriam de água doce).

A atividade 1 estimula os estudantes a analisar os conteúdos do texto apresentado (trabalhando os processos gerais de compreensão de leitura) e relacioná-los com outras informações, como é o caso das imagens apresentadas.

Como tarefa de casa, solicite aos estudantes que relatem para um familiar ou responsável informações sobre o que aprenderam em relação à água salina e doce, reforçando o conteúdo aprendido e estimulando a recontar o texto lido em sala de aula.

PNA

1. Qual das imagens indica água doce e qual indica água salgada? a) b)

Água doce.

Por meio do texto citado e das atividades, trabalhe a questão das águas doce e salgada, além dos diferentes usos que podem ser feitos da água doce, destacando a importância desse recurso na vida de todos.

Água salgada.

2. Com base no que você aprendeu, escreva um poema curto em seu caderno que mostre a importância dos recursos naturais na vida dos seres humanos. Resposta pessoal.

101

O trabalho com poema reforça esse ponto e pode ser indicado como tarefa para casa. A proposta visa atender à habilidade E F 0 3 G E 0 9 , presente na BNCC.

Habilidade atribuídos, historicamente, valores econômicos, sociais e culturais. Portanto, só podem ser compreendidos a partir da relação homem-natureza.

Se, por um lado, os recursos naturais ocorrem e distribuem-se no estrato geográfico segundo uma combinação de processos naturais, por outro, sua apropriação ocorre segundo valores sociais. Dessa interação sociedade-natureza decorrem determinadas formas de organização social sobre o território, influenciadas tanto pelos processos naturais que determinam a ocorrência (ou a não ocorrência) e a distribuição territorial dos recursos, como pelos valores sociais vigentes no contexto da apropriação, sendo que quanto mais valorizado é um recurso, maior sua mobilidade sobre o território.

Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

EF03GE09

Fonte: VENTURI, Luis Antônio Bittar. Recurso Natural: a construção de um conceito.

GEOUSP – Espaço e Tempo, São Paulo, n. 20, 2006, p. 9-17. Disponível em: www.revistas.usp. br/geousp/article/view/74004/77663. Acesso em: 31 mar. 2021.

101

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Oriente a pesquisa dos estudantes no dicionário e trabalhe a definição dos recursos naturais juntamente com os alunos.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Recursos naturais renováveis e não renováveis Os recursos naturais existentes na natureza podem ser classificados em renováveis e em não renováveis. Você sabe a diferença entre eles?

Para descobrir essa resposta, vamos contar com a ajuda de um dicionário.

Em sala de aula, é interessante realizar uma atividade sobre os recursos que eles consomem, separando-os em uma tabela na lousa, indicando se são renováveis ou não renováveis, realizando correções sobre o que compreenderam.

1 Procure o termo renovar em um dicionário e anote a definição nas linhas a seguir.

Entre as definições, é possível que indiquem: algo que se inicia novamente ou que ocorre mais de uma vez.

2 Agora, com a ajuda do professor, pense nos recursos naturais e proponha uma

definição para cada classificação a seguir.

Recursos naturais renováveis:

Trabalhe a interdisciplinaridade com Ciências destacando que o Sol, o ar (ainda que não esteja visível na fotografia, mas que sabemos que existe e que podemos notar sua existência pelos sentidos, retomando a noção de paisagem), o solo e a água são elementos fundamentais à sobrevivência das pessoas e são considerados recursos renováveis.

São aqueles que podem ser renovados depois de utilizados. Essa reposição pode ocorrer naturalmente ou por meio de ações humanas.

Recursos naturais não renováveis: São aqueles que não podem ser renovados pela natureza ou pelos seres humanos depois de utilizados.

IAKOV KALININ/SHUTTERSTOCK

O Sol, a água e o ar são considerados recursos renováveis.

Desenvolvimento pedagógico

Sol e ar.

PARILOV/SHUTTERSTOCK

O petróleo, o carvão mineral, o ouro e o minério de ferro são exemplos de recursos naturais não renováveis.

CARLOS GARCIA RAWLINS/REUTERS/ FOTOARENA

É possível iniciar uma conversa sobre os cuidados que devemos ter com os recursos naturais renováveis, relacionados à conservação da natureza, tema que será foco do próximo Capítulo, intitulado Cuidados com a natureza. Avalie os conhecimentos apresentados pelos alunos e sua compreensão sobre os conteúdos vistos até este momento.

CIÊNCIAS

Petróleo.

Mina de carvão mineral.

102

Habilidades Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.

EF03GE05

Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

EF03GE09

102

Conexão com a Base De acordo com a BNCC: Ao estudar Ciências, as pessoas aprendem a respeito de si mesmas, da diversidade e dos processos de evolução e manutenção da vida, do mundo material – com os seus recursos naturais, suas transformações e fontes de energia –, do nosso planeta no Sistema Solar e no Universo e da aplicação dos conhecimentos científicos nas várias esferas da vida humana. Essas aprendizagens, entre outras, possibilitam que os alunos compreendam, expliquem e intervenham no mundo em que vivem.

Fonte: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular, p. 277. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. p.

325. Acesso em: 31 mar. 2021.

Hora de fazer

Hora de fazer Pesquisa Reúna-se com os colegas e pesquisem sobre os profissionais que trabalham diretamente na exploração de recursos naturais.

A turma deve se organizar em grupos e combinar quantos profissionais cada grupo vai pesquisar. Por exemplo, se vocês formarem quatro grupos e se cada grupo buscar por, pelo menos, dois profissionais, vocês terão oito fichas informativas que deverão ser reunidas em uma caixa e deixadas em um local acessível para consulta.

Para melhor organização, combinem com antecedência quais serão os profissionais que cada grupo vai pesquisar.

Após a pesquisa, construa fichas informativas descrevendo a profissão, o tipo de material extraído da natureza e quais produtos podem ser fabricados com esses materiais.

Faça uma ilustração ou procure imagens que possam representar os profissionais que você pesquisou ou o que pode ser produzido com base no material extraído por eles.

O roteiro a seguir mostra como vocês podem construir suas fichas.

Certifique-se de que os alunos tenham acesso às informações necessárias por meio de livros, notícias de jornal, enciclopédias e sites. Nessa proposta será possível trabalhar a habilidade E F 0 3 G E 0 5 , presente na BNCC.

Habilidade Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.

EF03GE05

Profissão: seringueiro.

O que faz: extrai o látex das árvores seringueiras.

Material extraído: o látex é utilizado para a fabricação de borracha natural e é encontrado em árvores como a seringueira.

ILUSTRACARTOON

Produtos fabricados: luvas de borracha, pneus.

Professor, a construção das fichas informativas poderá fazer parte de um material de consulta para os alunos, proporcionando uma forma de estudo mais ativa do que o usual.

103

Anotações

103

Ao tratar da higienização dos alimentos e da questão de saúde associada ao consumo de alimentos que não foram limpos de maneira correta, estimula-se o trabalho interdisciplinar em sala de aula.

Habilidades Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.

EF03GE05

E F 0 3 G E 0 9 Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia a fim de garantir a manutenção do provimento de água potável.

EF03GE10

104

CIÊNCIAS

LEMANILO/SHUTTERSTOCK

A água também pode ser utilizada para lavar os alimentos que consumimos. Veja a imagem a seguir.

Ao lavar bem os alimentos, evitamos diferentes tipos de doenças. Porém, é importante que isso seja feito de modo consciente. As frutas podem ser lavadas todas de uma vez.

Mas há alimentos que precisamos deixar de molho em uma bacia. Aproveite para lavá-los nela, enxaguando depois. Assim, se consome muito menos água do que se lavarmos um a um, em água corrente, ou seja, com a torneira aberta o tempo todo.

1 Você já adota essa prática em sua moradia, evitando o desperdício de água?

Resposta pessoal.

Quando realizamos trabalhos escolares com pintura ou quando brincamos na terra, por exemplo, nossas mãos ficam sujas. Para limpá-las, precisamos de água. Às vezes, ficamos muito tempo com a torneira aberta até que as mãos fiquem limpas.

2 Para ajudar na redução do consumo de água, você

pode utilizar um objeto como esse da fotografia. Você sabe qual é?

KRYUCHKA YAROSLAV/SHUTTERSTOCK

Converse com eles, por meio das atividades e de outras questões, solicitando que indiquem atitudes relacionadas ao consumo consciente.

O uso da água para higienização

Esponja. As buchas também podem ser utilizadas.

O sabão também ajuda a deixar nossas mãos limpinhas. Mas é importante usar somente o necessário, evitando seu desperdício também.

Se você utiliza mais sabão do que o necessário para lavar as mãos, repense seu uso e ajude a conservar o meio ambiente!

Para cuidar de nossos animais de estimação, a água também é necessária, mas é possível e fundamental economizá-la.

Para lavar um cachorro por exemplo, é possível usar uma bacia, como na fotografia, assim evitamos o desperdício de água de uma mangueira enquanto o ensaboamos.

3 Cite um ou dois outros usos da água associados à nossa higienização.

Os alunos podem indicar escovar os dentes (já apresentado anteriormente) ou tomar banho (que será trabalhado mais adiante).

104

Anotações

EPICSTOCKMEDIA/SHUTTERSTOCK

Por meio dos exemplos apresentados, os alunos serão estimulados a pensar sobre ações de economia de água e o consumo consciente desse recurso em ações comuns, tanto na escola como nas moradias dos alunos. Mais adiante, outras ações serão abordadas, complementando esse trabalho.

A proposta desta página visa atender às habilidades E F 0 3 G E 0 9 e E F 0 3 G E 1 0 , presentes na BNCC.

Outros usos da água 1 Observe as fotografias a seguir e indique os usos que as pessoas estão fazendo desse

recurso.

Habilidades

b)

CEGLI/SHUTTERSTOCK

CESAR DINIZ/PULSAR IMAGENS

a)

Consumo humano (hidratação).

d) DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS

CASSANDRA CURY/PULSAR IMAGENS

c)

Transporte.

Lazer.

E F 0 3 G E 0 9 Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

E F 0 3 G E 1 0 Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia a fim de garantir a manutenção do provimento de água potável.

Higiene pessoal.

DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS

Além das situações apresentadas, a água também pode ser utilizada em outras situações muito importantes em nossa vida.

Uma delas é na produção de alimentos. Observe a fotografia ao lado.

2 Das situações retratadas, quais

podem ser realizadas usando água salgada?

Transporte e lazer.

Irrigação em Petrolina, no estado de Pernambuco, 2015.

As plantações precisam de água para crescer e fornecer os alimentos necessários aos seres vivos.

105

Conexão com a Base De acordo com a BNCC: Nos anos iniciais, as crianças já se envolvem com uma série de objetos, materiais e fenômenos, em sua vivência diária e na relação com o entorno. [...]

Espera-se também que os alunos possam reconhecer a importância, por exemplo, da água, em seus diferentes estados, para a agricultura, o clima, a preservação do solo, a geração de energia elétrica, a qualidade do ar atmosférico e o equilíbrio dos ecossistemas.

Fonte: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular, p. 277. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/ BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 31 mar. 2021.

105

Jornada do saber

Isso demonstra que essas posturas podem servir de inspiração para ações dos alunos em seu dia a dia, contribuindo para uma formação cidadã e ambientalmente responsável.

Jornada do saber

Inspirações para pensar o nosso consumo

Existem muitos povos indígenas que realizam atividades extrativas, como a pesca e a colheita de frutos. Você já aprendeu sobre essas atividades em Geografia.

Tais grupos, por exemplo, sabem que não podem realizar desmatamentos, pois, nesse caso, no futuro não poderão obter frutas e outros recursos.

Eles também sabem que não podem realizar a pesca em alguns períodos do ano, pois permitem que os peixes se reproduzam e que sempre exista uma quantidade suficiente para todos.

Outro grupo também conhecido pelos cuidados com o meio ambiente ao realizar suas atividades de agricultura e de extrativismo, entre outras, são os quilombolas. Veja o trecho da notícia a seguir.

Habilidades

Quilombolas contribuem para a preservação de florestas, diz estudo

Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.

EF03GE05

E F 0 3 G E 0 9 Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

“A gente trabalha juntando tudo que cai no chão, sem precisar cortar nada e sem prejudicar a natureza. Quanto às nossas atividades de agricultura, cada família recebe um pedaço de terra e faz a ‘roça’ deles em duas partes. Quando eles acham que um pedaço de terra está ‘cansado’, eles trocam de área, sem precisar derrubar a mata [...]”, disse Nilza [...], moradora da comunidade quilombola de Jauari.

Fonte: CARVALHO, Eduardo. Quilombolas contribuem para a preservação de florestas, diz estudo, Portal G1, 11 nov. 2011. Disponível em: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/11/quilombolas-contribuem-parapreservacao-de-florestas-diz-estudo.html. Acesso em: 31 mar. 2021.

Além dos cuidados que citamos anteriormente, muitos outros também são observados, como o plantio sem produtos químicos, obedecendo aos períodos naturais de cultivo e de colheita.

As águas dos rios, usadas, por exemplo, para beber e para a agricultura, também são motivos de muita preocupação para todos.

Você pode se inspirar nesses grupos e consumir os recursos naturais de modo consciente, para reduzir o uso e a extração deles.

106

Anotações

106

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

EDUARDO ZAPPIA/PULSAR IMAGENS

Converse com os estudantes apresentando o trecho do texto e a visão de diferentes grupos que vivem em maior harmonia com o meio ambiente, conservando-o e utilizando os recursos de maneira menos expressiva.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Professor, ajude os alunos a interpretar as imagens. Com eles, observe os elementos que caracterizam um bairro de alto padrão com um de baixo padrão, como ruas arborizadas, casas maiores e espaçadas e piscinas. Esse conteúdo já foi trabalhado no segundo ano, em Geografia. Se necessário, retome essas informações. Nos bairros de baixo padrão, as ruas são estreitas, há ausência de árvores, as casas são menores e muitas delas não têm telhas.

Acesso aos recursos naturais

1 Em geral, nas áreas mais ricas as pessoas têm maior acesso a serviços como

fornecimento de água e de energia elétrica. Você concorda com tal afirmação?

© GOOGLE EARTH 2017

Observe as imagens de satélite e compare-as, avaliando a diferença entre os tipos de construções. Para esse trabalho, lembrem-se de que há desigualdades de acesso aos recursos públicos entre grupos mais pobres e mais ricos.

Organize uma roda de conversa em sala de aula e discuta com os alunos o fato de o acesso aos recursos naturais se dar de modo desigual em diferentes locais, retomando, por exemplo, o tema do acesso desigual aos serviços públicos, já trabalhado em Geografia no segundo ano.

Na sequência, utilizando as questões propostas, peça que reflitam sobre o lugar onde vivem e pergunte se acreditam que todos nesse lugar têm as mesmas condições de uso desses recursos.

© GOOGLE EARTH 2017

Bairro Horto Florestal, em Salvador, no estado da Bahia, 2017.

Habilidade E F 0 3 G E 0 5 Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.

Bairro Mata Escura, em Salvador, no estado da Bahia, 2017.

2 Vocês acham que todas as pessoas que moram nesses locais têm a mesma facilidade

para usar os recursos naturais? Por quê?

Espera-se que os alunos indiquem maiores dificuldades de acesso e de uso de recursos na área retratada pelo bairro soteropolitano de Mata Escura, devido às condições econômicas desse grupo e à infraestrutura local.

107

Conexão com a base De acordo com a BNCC: Ao utilizar corretamente os conceitos geográficos, mobilizando o pensamento espacial e aplicando procedimentos de pesquisa e análise das informações geográficas, os alunos podem reconhecer: a desigualdade dos usos dos recursos naturais pela população mundial [...].

Fonte: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular, p. 277. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. p.

361. Acesso em: 31 mar. 2021.

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Brincando eu aprendo A brincadeira EDUCAÇÃO apresentada visa AMBIENTAL proporcionar o trabalho com a habilidade E F 0 3 G E 0 9 , presente na BNCC.

Habilidade Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

EF03GE09

Brincando eu aprendo

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Quebra-cabeça: recursos naturais e agricultura Vá até as páginas 133 e 135. Lá você encontrará um encarte em cada página.

No primeiro, há um quebra-cabeça a ser montado. Trata-se da imagem de um recurso natural. No segundo, há outro que mostra uma cultura que surgiu a partir do uso desse recurso natural.

Destaque as páginas e cole uma cartolina no verso. Depois, recorte e embaralhe as peças e, com um colega, montem os quebra-cabeças. Após a montagem, respondam às questões a seguir.

1. Qual é o recurso natural apresentado?

Solo.

2. Esse recurso é renovável ou não renovável?

Renovável.

3. Qual alimento foi produzido a partir desse recurso?

A banana.

4. Além do solo, qual recurso foi utilizado para cultivar a bananeira? Água.

5. De que maneira podemos evitar a degradação desse solo?

Evitando o descarte de lixo em locais inadequados, a utilização de produtos agrotóxicos que agridam o solo, entre outras possibilidades.

108

Conexão com a Base De acordo com a BNCC: A unidade temática Matéria e energia contempla o estudo de materiais e suas transformações, fontes e tipos de energia utilizados na vida em geral, na perspectiva de construir conhecimento sobre a natureza da matéria e dos diferentes usos da energia.

Dessa maneira, nessa unidade estão envolvidos estudos referentes à ocorrência, à utilização e ao processamento de recursos naturais e energéticos empregados na geração de diferentes tipos de energia e na produção e uso consciente de materiais diversos. Discute-se, também, a perspectiva histórica da apropriação humana desses recursos, com base, por exemplo, na identificação do uso de materiais em diferentes ambientes e épocas e sua relação com a sociedade e a tecnologia.

Fonte: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular, p. 277. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 31 mar. 2021.

108

Na atividade, os alunos deverão pensar os usos que fazem dos recursos naturais renováveis, como a água, o sol ou alguns alimentos, organizando-os em alguma sequência, se possível cronológica, na qual demonstrem seus usos.

Atividade Os recursos naturais são importantes, porque deles tiramos o que é necessário para nossa vida. Eles podem ser renováveis ou não renováveis.

1 Escolha alguns recursos naturais renováveis e desenhe uma história em quadrinhos

na qual você demonstre sua utilização em seu dia a dia. Utilize os quadros a seguir para desenhar. Produções artísticas pessoais.

É possível sugerir, por exemplo, que a história narre um dia com as atividades do cotidiano deles, como tomar banho, higienizar os dentes, beber água, nadar etc.

Habilidades Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.

EF03GE05

Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

EF03GE09

109

Anotações

109

Sobre este Capítulo

8

CAPÍTULO

Para este Capítulo, é necessário que os EDUCAÇÃO alunos já reconheçam PARA O CONSUMO os recursos naturais.

Explique que usar os recursos naturais de maneira consciente significa utilizá-los sem exageros nem desperdícios, conservando-os para que possam ser renovados (no caso dos recursos renováveis) e utilizados por gerações futuras.

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Se julgar pertinente, é possível tratar também dos resíduos do consumo e dos problemas acarretados ao meio ambiente.

Cuidados com a natureza

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE EDUCAÇÃO PARA O CONSUMO

Independentemente de os recursos naturais serem renováveis ou não, é importante que todos utilizem esses recursos de maneira consciente.

1 Converse com os colegas e tentem responder à seguinte questão: O que significa usar

os recursos naturais de maneira consciente?

Professor, peça aos alunos que exponham o que compreendem a respeito de consumo consciente dos recursos naturais.

Não realizar consumo de coisas desnecessárias e evitar desperdícios são maneiras de conservar a natureza e garantir que, no futuro, outras pessoas também tenham acesso aos recursos naturais.

2 Observe as ilustrações a seguir e indique as ações que podemos realizar para evitar o

desperdício e o consumo desnecessário. No quadro em branco, desenhe uma ação em sua moradia que pode ajudar nessa proposta.

a)

b)

Habilidades Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

E F 0 3 G E 0 8 Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

Fechar a torneira ao lavar a louça.

c)

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

EF03GE04

Ao fazer compras, não utilizar sacolas descartáveis.

Os alunos podem indicar diferentes ações, como varrer a casa ao invés de usar aspirador de pó.

110

EF03GE09

E F 0 3 G E 1 1 Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

110

Objetivos • Aprofundar o debate sobre o consumo consciente dos recursos naturais e cuidados com a separação do lixo.

• Conhecer formas de reduzir, de reaproveitar e de reciclar.

• Relacionar o uso dos recursos naturais com a poluição e com a preservação da natureza.

Brincando eu aprendo

Brincando eu aprendo Bolinhas de sabão

DENISIK11/SHUTTERSTOCK

Você aprendeu que podemos usar a água para muitas atividades, como beber e cuidar de nossa higiene. Ela também pode servir para recreação, ou seja, para brincadeiras que realizamos.

Uma brincadeira antiga, mas que ainda podemos realizar é fazer bolinhas de sabão.

Você conhece?

Fazer bolinhas de sabão, além de divertido, utiliza pouquíssima água, ajudando a usar esse recurso de maneira consciente.

E como fazer para brincar disso? Peça ajuda de seu professor ou de um adulto em sua casa e siga as orientações.

CUSON/SHUTTERSTOCK

1. Em um pequeno pote misture um pouco de água e umas gotas de xampu infantil.

2. Com um canudo, molhe uma das pontas no copo e, na outra ponta, assopre devagar, com ele virado para baixo.

Trabalhe a questão do consumo consciente por meio da brincadeira, demonstrando que a água também serve para recreação, mas que devemos usar em poucas quantidades, como nesse caso, que exige apenas um copo, com o qual é possível se divertir.

Habilidades ROHAPPY/SHUTTERSTOCK

3. As bolhas começarão a sair, como na imagem ao lado.

4. Um adulto poderá fazer um arco como esse da imagem, dobrando a ponta de um canudo. Nesse, sairão mais bolhas de uma vez.

5. Enquanto uns fazem as bolinhas, outros podem estourá-las, contando quem consegue mais. Se você estiver em sua casa, e tiver animais de estimação, veja só quem pode brincar também!

111

Anotações

A atividade pode ser realizada tanto na escola como na casa dos alunos. Oriente-os para sempre ter um adulto por perto, sobretudo no momento da preparação, utilizando água e xampu infantil (indicando não utilizar outros produtos, que podem causar alergias ou outros problemas). Os adultos também orientam as crianças para não ingerirem, em hipótese alguma, o produto.

E F 0 3 G E 0 8 Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

E F 0 3 G E 0 9 Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

111

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Lixeiras para descarte de lixo reciclável.

Dessa forma, é possível conversar com os alunos sobre a importância de separar os materiais e realizar esse tipo de ação dentro da própria escola, destacando a contribuição ao meio ambiente e demonstrando que há pessoas que trabalham somente com materiais recicláveis.

SERGEY ZHUKOV/SHUTTERSTOCK

PICSFIVE/SHUTTERSTOCK

Veja os materiais que podem ser reciclados:

Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

EF03GE09

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MARIYANA M/SHUTTERSTOCK

Metais.

1 Você sabe como separar estes materiais em cada uma das lixeiras?

Resposta pessoal. A questão visa promover uma reflexão nos alunos sobre a possibilidade de separação de lixo em diferentes espaços, tanto na escola como em sua moradia, visando demonstrar que há possibilidades de separação para melhor destinação desses materiais.

RA OG

FIA

Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

EF03GE08

Vidros.

GE

Habilidades

Plásticos.

Papéis.

É interessante estimulá-los a realizar esse tipo de ação também em sua moradia, solicitando a participação dos pais.

Demonstre que pilhas e baterias são extremamente prejudiciais ao meio ambiente e que não devem ser descartadas no solo ou em lixo comum.

LUCIANA WHITAKER/PULSAR IMAGENS

Você sabia que nem todo lixo precisa ser descartado? Parte do nosso lixo pode ser reaproveitada e reutilizada.

Você já viu lixeiras como as da fotografia ao lado?

ROMAN SAMOKHIN/SHUTTERSTOCK

Em alguns locais, há equipes de profissionais que se responsabilizam em coletar esses materiais semanalmente.

Lixo é tudo igual?

IVASCHENKO ROMAN/SHUTTERSTOCK

Caso a escola não realize separação de lixo reciclável, converse com a coordenação sobre essa possibilidade.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

SITE

• Aprendendo a reciclar com as crianças Disponível em: www.youtube.com/watch?v=3brNhR5G-wQ. Acesso em: 31 mar. 2021.

Esse site apresenta dicas das próprias crianças sobre reciclagem e reaproveitamento de materiais.

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Anotações

1 Veja a imagem ao lado. Ela mostra o tempo considerado suficiente para um banho. Quanto tempo é? 5 minutos.

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SHOPPLAYWOOD/SHUTTERSTOCK

Trata-se de uma proposta consciente acerca do uso dos recursos naturais. É uma forma de pensar no que consumimos no dia a dia e de tentar melhorar nossa postura diante do uso Reduzir Reaproveitar Reciclar desses recursos.

Reduzir: essa prática sugere que, antes de utilizarmos qualquer recurso ou produto, pensemos em seu uso e se ele realmente é necessário. Por exemplo: banhos demorados desperdiçam água e energia elétrica que, como você já viu, em muitos casos precisa de água para sua geração.

5

Desenvolvimento pedagógico

ILUSTRACARTOON

Reutilizar: boa parte daquilo que utilizamos pode ser reutilizado, ou seja, pode ser usado novamente.

Aproveitando o exemplo anterior, do banho: enquanto esperamos o chuveiro esquentar, uma parte da água vai pelo ralo, sem uso. É possível aproveitar essa água para lavar o boxe ou mesmo deixar um balde para captar essa água, que pode ser utilizada para regar plantas ou na máquina de lavar roupas.

2 Há outras ações que podem ser realizadas usando

a ideia da reutilização. Veja a imagem ao lado. Você consegue adivinhar qual é?

Balanço de brinquedo para crianças.

Proliferar: reproduzir-se, multiplicar-se rapidamente; espalhar-se.

ALEXANDRO ARTESA/SHUTTERSTOCK

Como você viu, nós também podemos reutilizar materiais como pneu para brincar, feito com pneu velho, fazendo, por exemplo, um balanço. Onde você vive, se houver um pneu velho e uma árvore com troncos resistentes é possível pedir a um adulto que faça um para você. É importante fazer furos na parte de baixo do pneu para evitar o acúmulo de água e a proliferação de doenças.

O pneu é um material bastante resistente e pode ser reutilizado para fazer outras coisas, como bancos, mesas e outros móveis e objetos. Eles também podem ser reciclados para fazer solas de sapato e tapetes de borracha, entre outros.

Conheça o que é a reciclagem na página a seguir.

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Anotações

Oriente os estudantes sobre EDUCAÇÃO as práticas dos PARA O CONSUMO três erres, trabalhando com base nos exemplos dessas páginas e destacando possibilidades conforme a realidade local, aproximando o conteúdo ao modo de vida deles, permitindo que esses conhecimentos se concretizem em ações realizadas em seu dia a dia.

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

SUZ7/SHUTTERSTOCK

Os 3 erres: Reduzir, Reaproveitar e Reciclar

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE EDUCAÇÃO PARA O CONSUMO

É possível promover uma roda de conversa com os alunos indagando sobre outras formas de evitar o desperdício da água, como utilizar um copo na hora de escovar os dentes, não deixar a torneira aberta enquanto ensaboa a louça, juntar as roupas sujas para lavar na máquina em menos vezes, entre outros.

Pergunte como os alunos poderiam reutilizar o material escolar. Comente que, em geral, quanto mais cuidado tiverem com os objetos, maior durabilidade eles terão.

Habilidade Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

EF03GE08

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Habilidade Reciclar: é uma forma de colaborar com a diminuição da utilização de nossos recursos. Essa alternativa é válida para os casos em que não é possível reutilizar algum produto ou reduzir o consumo. É importante lembrar que, para o processo de fabricação de produtos reciclados, também são consumidos recursos naturais.

Veja no exemplo a seguir como funciona o processo de reciclagem do alumínio, material usado nas latinhas de bebidas.

9. Mais uma vez, as embalagens de alumínio são distribuídas nos pontos de venda (farmácia, supermercados, salões de beleza etc.).

Explique o processo de reciclagem (conceito cada vez mais frequente na atualidade) aos alunos lendo o texto e solicitando que observem as imagens, avaliando se indicam dúvidas.

8. As bobinas são usadas para fazer novas embalagens de alumínio.

1. O consumidor compra as embalagens de alumínio nos pontos de venda.

2. Depois de usados, os resíduos de alumínio são levados aos postos de coleta ou vendidos aos sucateiros.

7. As placas passam por um processo chamado laminação e se transformam em bobinas de alumínio.

6. O metal é então encaminhado à fundição, onde é transformado em grandes placas.

3. Os resíduos de alumínio são encaminhados a Centros de Processamento para uma pré-limpeza.

4. Os resíduos são prensados em 5. Em seguida, os resíduos de alumínio chegam no Centro fardos para facilitar o transporte. de Reciclagem, onde passam por um novo processo de limpeza e, em fornos especiais, voltam a ser metal líquido.

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Atividade sugerida Caso a escola disponha de projetor, sugerimos que exiba aos alunos o vídeo apresentado a seguir.

Plástico transforma: etapas da reciclagem. Brasil: Associação Brasileira da Indústria do Plástico e Braskem, 2016. (1min32s). Disponível em: www. plasticotransforma.com.br/etapas-do-processo-de-reciclagem-do-plastico.

Acesso em: 31 mar. 2021.

O vídeo, produzido pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIP) e pela empresa privada Braskem, mostra de forma concisa e didática as etapas da reciclagem do material plástico.

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M10 EDITORIAL

Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

EF03GE08

Hora de fazer Oriente a produção da atividade com as crianças, se possível, após uma festa de aniversário na escola, demonstrando como é possível reutilizar os materiais, dando novos usos.

Hora de fazer Criando máscaras com bexigas Sabe aquelas bexigas de festas de aniversário? Quando acaba a festa, o que fazer com elas?

Saiba que é possível dar um novo uso, reutilizando-as para produzir máscaras. Veja como fazer uma.

Estimule-os a produzir, também em casa, as máscaras, junto aos irmãos ou familiares, estimulando o desenvolvimento da habilidade E F 0 3 G E 0 8 .

PNA

Materiais: • tinta guache; • tesoura com pontas arredondadas; • elástico para máscara.

Modo de fazer 1. Passe cola na bexiga ainda cheia e cole jornais, deixando-a bem firme.

Habilidade ILUSTRACARTOON

• bexigas cheias; • jornal; • cola;

2. Espere um dia para secar bem.

3. Com uma tesoura, corte a bexiga ao meio.

ILUSTRACARTOON

4. Faça o desenho da máscara e novos recortes se necessário, por exemplo, contornando as orelhas.

E F 0 3 G E 0 8 Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

6. Agora é só pintar com as cores que preferir. Depois de secar, prenda o elástico. Você pode fazer como esse exemplo da imagem ao lado!

A B C

ILUSTRACARTOON

5. Faça os buracos dos olhos, recortandoos com a tesoura e pinte tudo de branco.

Você pode criar diferentes máscaras com o auxílio de seus familiares ou responsável!

Depois, criem histórias e divirtam-se apresentado para a família e outros amigos.

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Anotações

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Se julgar pertinente, o momento também é oportuno para trabalhar com a poluição visual, aquela causada pelo excesso de informação visual, como letreiros, anúncios publicitários, placas, faixas e outros tipos de propaganda.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

E F 0 3 G E 0 9 Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

Professor, organize os alunos em duplas e peça que indiquem o tipo de poluição que, na opinião deles, está retratado em cada fotografia, compartilhando as informações com os demais alunos da sala de aula.

1 Reúna-se com um colega e observem as fotografias a seguir. Depois, descubram qual é

o tipo de poluição que está representado em cada fotografia.

a) Poluição das águas.

CESAR DINIZ/PULSAR IMAGENS

Habilidade

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Poluir o meio ambiente é torná-lo sujo ou impróprio para utilizarmos os seus recursos ou vivermos em uma determinada área.

Boa parte da poluição é causada pelas ações realizadas pelas pessoas.

Você sabia que há diferentes tipos de poluição e que elas podem estar associadas a diferentes elementos naturais?

Baía de Guanabara, em São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro, 2015.

b) Poluição do ar.

A.PAES/SHUTTERSTOCK

É um tipo de poluição muito presente em bairros comerciais.

Se possível, apresente exemplos do lugar onde os alunos vivem ou leve fotografias de jornais, revistas ou da internet, que retratem esse tipo de poluição.

Poluição

Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, 2020.

A poluição do ar é causada pela fumaça de veículos e de indústrias, além de outros fatores. Esse tipo de poluição é bastante frequente nas grandes cidades.

Também pode ocorrer em áreas que tenham sofrido incêndios, como na fotografia anterior. Nesse caso, pode ocorrer tanto nas cidades, como nas áreas de florestas.

A poluição das águas é comum tanto em áreas urbanas como em áreas rurais. Pode ocorrer por conta do lixo despejado nas margens dos rios, dos lagos e de outros corpos de água e pelo despejo de resíduos industriais e dos esgotos de moradias.

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Anotações

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Brincando eu aprendo

Brincando eu aprendo A poluição sonora ocorre quando há excesso de ruído e de sons produzidos pelas pessoas ao realizarem diferentes atividades, tanto no campo como na cidade. Esse tipo de poluição pode ser provocado por motores de veículos como motocicletas, caminhões e tratores, e por outras máquinas, como a britadeira, muito comum em áreas de construção.

A poluição sonora também pode ser provocada Decibél: unidade de medida que por pessoas que escutam músicas em volume alto, serve, entre outras coisas, para causando incômodo à comunidade. Para medir os identificar a altura de sons e ruídos. ruídos que causam poluição sonora é utilizado um aparelho bastante sensível ao som que indica a altura do som em decibéis.

Você também pode descobrir a poluição sonora dos locais. Para tal, você e seus colegas podem usar um decibelímetro ou aplicativos de smartphones feitos para essa função. Formem grupos e façam diferentes medições. É importante que meçam em diferentes períodos do dia. Anotem os valores encontrados no quadro a seguir.

Local

Horário

Valor em decibéis

AZJA/SHUTTERSTOCK

Medindo outro tipo de poluição

Converse com os estudantes, apresentando esse tipo de poluição e demonstrando que eles podem brincar com smartphones (oriente o uso de algum aplicativo para uso comum, se possível) enquanto avaliam a poluição sonora nos locais. Assim, podem fazer comparações, analisar as paisagens e identificar os impactos das atividades sociais e econômicas humanas em cada local, estimulando o trabalho com diferentes habilidades da BNCC, como E F 0 3 G E 0 4 e EF03GE11 .

Se possível, estimule também a comparação entre ambientes com predominância de elementos naturais e construídos.

Habilidades Após os registros, respondam às questões propostas a seguir.

1. Houve algum período ou horário do dia em que o som era mais alto ou mais baixo? Por que você acha que isso ocorre?

Espera-se que indiquem que em horários noturnos o som seja mais baixo, devido às atividades mais comuns nestes períodos, porém pode haver variações.

Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

EF03GE11

2. Como você ou seus colegas se sentiram nos locais com maior poluição sonora?

Espera-se que indiquem que o elevado volume incomoda as pessoas, demonstrando como somos afetados por esse tipo de poluição. Destaque que os animais também sofrem com esse problema.

E F 0 3 G E 0 4 Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

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Para ampliar Níveis de ruído Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o nível de ruído recomendável para a audição é de até 50 decibéis (dB).

Veja exemplos de níveis médios de ruídos em decibéis.

• 90 dB: caminhão pequeno acelerando • 15 dB: cochichar • 30 dB: jardim tranquilo • 100 dB: britadeira • 60 dB: barulho de escritório • 110 dB: concerto de rock • 75 dB: liquidificador • 120 dB: avião a jato • 85 dB: rua com trânsito intenso • 140 dB: limite da audição [...]

Fonte: Senado Federal. Disponível em: www.senado.gov.br/noticias/jornal/cidadania/PoluicaoSonora/not03.htm. Acesso em: 31 mar. 2021.

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Jornada do saber As atividades permitem diversos tipos de trabalhos, envolvendo o espaço vivido dos estudantes, bem como a reflexão, por meio da imaginação, podendo estimular o desenvolvimento de diferentes habilidades, como E F 0 3 G E 0 8 , EF03GE09 e EF03GE11 .

Peça que realizem os registros dos locais junto aos familiares, como tarefa de casa, e, em sala de aula, indique que apresentem os problemas, indicando possíveis soluções, preparando-os para o trabalho com a atividade de produção de uma história que resolva os problemas encontrados.

Jornada do saber

1. Pense no lugar em que você vive, em lugares nos quais costuma passar ou visitar, e nos quais há problemas de poluição. Anote-os no quadro a seguir.

Nome da rua ou local

3. Nas linhas a seguir, crie um texto que conte uma história que resolva o problema da poluição desse local. Pense em um título bastante chamativo, que demonstre bem a sua história e chame a atenção do leitor para o problema.

Produção pessoal.

Habilidades Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

EF03GE08

Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

EF03GE11

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Tipo de poluição

2. Escolha um desses locais e, com um adulto, tire uma fotografia dele. A proposta é produzir um cartaz explicando o problema e o tipo de poluição observado.

Caso não possa tirar fotos, faça um desenho da paisagem. Em sala de aula, apresente o cartaz aos colegas e veja a apresentação deles.

A proposta da atividade 3 visa atender às habilidades E F 0 3 G E 0 9 e E F 0 3 G E 1 1 , presentes na BNCC.

E F 0 3 G E 0 9 Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

A B C

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Anotações

Geografia e Arte Se possível, reproduza em sala de aula a canção “A grande história da água”, interpretada pelo grupo Palavra Cantada. É possível encontrá-la na internet.

Geografia e Arte Leia em voz alta e com atenção a letra da canção a seguir.

A B C

A grande história da água Natureza é vida, vida que há em nós que há em nossos pais e nossos avós.

Natureza é mais que plantas e animais, é pura vibração que se refaz.

PNA Trabalhe a interdisciplinaridade com Língua Portuguesa apontando para a estrutura da canção em estrofes e em versos, promovendo a leitura compartilhada, em que cada aluno possa ler um pequeno trecho ou até mesmo frase, assim como a leitura dialogada, oportunizando diferentes perguntas, fomentando a compreensão do texto e a precisão de leitura.

Água corre, vem molhar as florestas e oceanos. Água corre, vem molhar o planeta aonde moramos. Água cai do céu é chuva, cai na pedra é cacho-ei-ra. Água cai nas mãos e lava, quando abrimos a tor-nei-ra.

Se a água é do mar, a lua que atrai.

Na onda vai e vem, no rio ela só vai.

E quando chega em mim, me sinto muito bem.

Eu quase viro peixe, vou nadar também.

Eu quase viro peixe, vou nadar também.

Explore a interdisciplinaridade com Ciências abordando o significado do verso “é pura vibração que se refaz”.

Fonte: Paulo Tatit, Sandra Peres e Luiz Tatit. A grande história.. Palavra Cantada.

Disponível em: http://palavracantada.com.br/cifra/a-grande-historia-da-agua.

Acesso em: 12 jul. 2021.

LÍNGUA PORTUGUESA

Agora, faça os exercícios a seguir com um colega.

1. Converse com o colega sobre o verso “é pura vibração que se refaz”.

O que os autores quiseram dizer com esse trecho?

CIÊNCIAS

Espera-se que os alunos respondam que os autores se referem à capacidade que a natureza tem de se renovar.

Essa capacidade garante que, por meio de um ciclo, elementos da natureza possam ser renovados, como é o caso de alguns recursos naturais.

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Anotações

Habilidade E F 0 3 G E 0 9 Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

Atividade sugerida

Peça aos alunos que contem a história da canção a um membro da família, estimulando o trabalho apoiado na literacia familiar.

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Utilize esse momento para conversar sobre os diversos locais nos quais encontramos esse recurso e sobre a influência que ele exerce em nossa vida.

Essa proposta visa trabalhar a habilidade E F 0 3 G E 0 9 , presente na BNCC.

2. Em sua opinião, qual mensagem a música transmite?

Resposta pessoal. Espera-se que indiquem a importância da água para todos.

3. Agora, converse com os colegas e com o professor sobre a relação do ser humano com os recursos naturais. Indiquem quais são as situações que nos tornam dependentes dos recursos naturais e quais as providências que devemos tomar para não degradar a natureza.

JONATHAN CARIAS/FUTURA PRESS

Explore a letra da música de forma que os alunos possam perceber por meio do trabalho com a atividade 3, a relação que o ser humano tem com os recursos naturais, destacando em especial a dependência da água doce.

Habilidade Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

EF03GE09

Show da dupla Palavra Cantada em Santo André, no estado de São Paulo, 2015.

A dupla musical Palavra Cantada foi fundada pelos músicos Sandra Peres e Paulo Tatit em 1994.

Sandra é musicista, formada pela Faculdade de Música do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, e Paulo é arquiteto por formação e músico autodidata.

As músicas compostas pelos dois têm como Autodidata: que objetivo atingir o público infantil, tratando de aprende sozinho, assuntos importantes, como o meio ambiente, sem professores. utilizando uma linguagem poética e ao mesmo tempo inteligente.

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Anotações

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A atividade possibilita o trabalho com as habilidades E F 0 3 G E 0 8 e E F 0 3 G E 0 9 , presentes na BNCC.

Atividades

Habilidades

Os recursos naturais renováveis e não renováveis devem ser utilizados de maneira consciente e seu descarte deve ocorrer de modo adequado.

1 Observe a imagem a seguir e descreva de que forma o tipo de poluição pode

ILUSTRACARTOON

impactar a vida dos seres vivos.

O lixo descartado pelas pessoas pode impactar a vida dos animais que vivem nesse local ou atraindo animais que transmitem doenças, além de poluir a área onde houve descarte.

E F 0 3 G E 0 8 Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

EF03GE09

2 Observe as imagens a seguir. Escreva um texto explicando qual mensagem você acha

que cada uma delas transmite.

ILUSTRACARTOON

a) Espera-se que os alunos indiquem o problema do descarte de lixo nas águas, evitando a poluição.

ILUSTRACARTOON

b)

Espera-se que os alunos indiquem que se trata de uma mensagem sobre a poluição do ar no planeta.

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Anotações

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3 Observe as cenas a seguir. Circule com um lápis de cor as situações que ajudam na

a)

b)

c)

d)

ILUSTRACARTOON

conservação da natureza. Já as que degradam a natureza devem ser marcadas com um X. No quadro em branco, desenhe uma situação representando a conservação da natureza.

ILUSTRACARTOON

Na atividade, é possível discutir com os alunos acerca do uso consciente da água e sobre a utilização de outros recursos naturais de forma responsável, visando contemplar o trabalho com a habilidade E F 0 3 G E 0 8 , presente na BNCC.

E F 0 3 G E 0 8 Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/ descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

ILUSTRACARTOON

Habilidade

Resposta pessoal com produção de desenho de situação que indique conservação da natureza.

4 Com base nas ilustrações acima, descreva as situações que não contribuem para a

conservação da natureza e escreva quais são as consequências que cada uma pode trazer para o nosso planeta.

As situações que não contribuem são: luz acesa durante o dia, pois gera o desperdício de energia elétrica e, como consequência, o desperdício da água que é utilizada para sua produção. Em alguns locais, essa água pode até ser potável.

122

Anotações

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Para encerrar...

Para encerrar...

A atividade possibilita o trabalho com a habilidade E F 0 3 G E 0 5 , presente na BNCC. Caso seja necessário, proponha uma pesquisa sobre os tipos de recursos naturais e atividades necessárias para a fabricação de determinado produto.

1. Indique três itens que você utiliza em seu dia a dia. Relacione-os ao tipo de atividade econômica a que esses itens estão ligados e ao profissional que extrai o recurso necessário para a produção desse item. Depois, indique se é um recurso renovável ou não renovável.

Item

Atividade econômica

Profissional

Tipo de recurso

Cadeira

Indústria de móveis

Madeireiro

Renovável

A atividade também proporciona o trabalho com a habilidade E F 0 3 G E 0 5 , presente na BNCC.

Resposta pessoal.

Habilidade

2. Observe as fotografias a seguir e indique, nas fotografias da direita, os produtos originados das matérias-primas à esquerda. b)

DANIEL CYMBALISTA/PULSAR IMAGENS

FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

a)

E F 0 3 G E 0 5 Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.

Cana-de-açúcar.

Etanol.

d)

ANAKEN2012/SHUTTERSTOCK

LUCA ATALLA/PULSAR IMAGENS

c)

Petróleo.

Garrafa PET. 123

Anotações

123

A atividade visa contemplar a habilidade E F 0 3 G E 0 9 , presente na BNCC.

Converse com os alunos para conscientizá-los sobre o uso dos recursos naturais, buscando torná-los propagadores do consumo consciente.

Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

EF03GE09

c)

Sugestão de legenda: sempre que possível, não utilizar transporte movido a algum tipo de combustível.

b)

Sugestão de legenda: não desperdiçar água.

d) Produções artísticas e respostas pessoais.

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e)

c)

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

a)

ILUSTRACARTOON

Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reuso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

EF03GE08

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X

4. Veja a seguir exemplos para diminuir o consumo de recursos naturais.

Discuta com os colegas sobre outras atitudes que também podem contribuir com a conservação do planeta. Depois, desenhe mais duas situações nos quadros em branco. Lembre-se de escrever uma legenda para todas as situações retratadas.

Habilidades

Anotações

b)

ILUSTRACARTOON

Com essa atividade, é possível trabalhar a habilidade E F 0 3 G E 0 8 , presente na BNCC.

X

ILUSTRACARTOON

a)

ILUSTRACARTOON

3. Marque com um X as situações que prejudicam a qualidade da água, tornando-a imprópria para o consumo.

Sugestão de legenda: reciclar os resíduos gerados por você e por sua família.

Vamos experimentar Explique aos alunos o que é o projeto e sua importância, destacando que ele costuma ocorrer durante o início da noite, quando, em geral, há mais luzes acesas.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Vamos experimentar

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Hora do planeta Você já ouviu falar na hora do planeta? Trata-se de uma ação que ocorre em todo o mundo, na qual as pessoas procuram reduzir o impacto ambiental.

Os cientistas consideram que o planeta está aumentando suas temperaturas muito além do esperado. Isso ocorre devido a diversos fatores, como a poluição e o consumo exagerado de recursos naturais.

Por esse motivo, foi criada a hora do planeta.

Em um dia do ano, todas as pessoas, estando em suas casas, em seus trabalhos ou em outros locais, ficam por uma hora com as luzes apagadas. Os aparelhos eletrônicos também podem ser desligados.

Além de chamar a atenção para o problema do consumismo, a ação também ajuda a economizar energia.

Mas, na escola, pode ser realizado em outro horário, pois o importante é contribuir dentro das possibilidades de cada um.

CIÊNCIAS

© TON KOENE/ZUMAPRESS.COM/GLOW IMAGES

Pense em alguma atividade para que realizem na área externa da escola (de preferência em um dia não chuvoso) e, se possível, relacionada com os cuidados com o meio ambiente.

Estimule-os a realizar a atividade em suas moradias.

ILUSTRACARTOON

Você também pode participar junto aos colegas, em sua escola. Que tal pensarem em uma programação para realizarem nesse período?

Todos podem dar ideias e vocês decidem qual é a mais interessante.

Lembrem-se de que as luzes precisarão estar desligadas, assim como os aparelhos eletroeletrônicos.

Por exemplo, é possível realizar uma atividade esportiva ao ar livre, no pátio da escola, como essa da ilustração.

Com essa seção, é possível trabalhar com a habilidade E F 0 3 G E 0 8 , presente na BNCC.

Habilidade Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reuso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

EF03GE08

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Anotações

Para saber mais sobre o projeto e possíveis ações a serem realizadas, acesse: www.wwf.org.br/participe/ horadoplaneta. Acesso em: 31 mar. 2021.

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A proposta possibilita o trabalho interdisciplinar com Ciências, visando algumas formas de cuidados com a natureza, por meio de ações que visem o estímulo à redução de consumo.

Essa ação também pode ser realizada em sua moradia, com seus familiares.

Pensem em um dia para a realização e uma atividade para fazerem juntos. Depois, crie um registro do que fizeram, por meio de um desenho no quadro a seguir.

A B C

Produções artísticas pessoais.

Habilidade E F 0 3 G E 0 8 Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reuso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

1. Quais são os tipos de poluição que você conheceu na Unidade?

Poluição do ar, das águas e sonora.

2. Em seu caderno, faça um desenho que represente uma ação relacionada à “Hora do planeta”.

Atividade com desenho, que permite avaliar a representação de ações e cenários relacionados à consciência ambiental.

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Anotações

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Vamos lá!

Vamos lá!

Aprendi

Não aprendi

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

Respostas pessoais.

ILUSTRACARTOON

1. No quadro a seguir, avalie o que você aprendeu.

Ainda tenho dúvidas

Sei a importância dos recursos naturais em minha vida?

É interessante pedir que realizem como tarefa de casa (junto às demais questões, que estão ligadas às atitudes responsáveis em relação ao meio ambiente), a fim de que reflitam sobre o que aprenderam e sua aplicabilidade em suas vidas.

Sei quais são os recursos naturais renováveis?

Sei quais são os recursos naturais não renováveis?

Sei a importância da água para a vida de todos?

Avalie as respostas em sala de aula, relembrando-os dos trabalhos realizados ao longo do ano e qual o impacto desses conhecimentos na sociedade.

Conheço os diferentes tipos de poluição?

2. Veja também se você realiza atitudes para cuidar do meio ambiente e do lugar onde vive, por meio das questões apresentadas a seguir. a) Sei como contribuir para reduzir a poluição?

Sim

Não

Respostas pessoais.

Tenho dúvidas

b) Evito o desperdício da água nas atividades que realizo?

Sim

Não

Tenho dúvidas

Assim, é possível destacar a importância da Geografia para a melhoria dos lugares onde vivem, bem como de preservação do meio ambiente, impactando toda uma cadeia de seres vivos.

A atividade 1 trabalha com as habilidades E F 0 3 G E 0 5 , EF03GE08 , EF03GE09 e EF03GE10 .

3. Eu consigo praticar os três erres em diferentes momentos do meu dia?

Converse com os colegas e o professor.

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Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

EF03GE08

Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

EF03GE09

Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia a fim de garantir a manutenção do provimento de água potável.

EF03GE10

Nesta Unidade, destacamos os recursos naturais, suas diferenças e seus diversos usos pela sociedade, tendo o tema do meio ambiente e da consciência ambiental como pontos centrais de trabalho. O recurso da água está presente em diversas abordagens, demonstrando seu uso para diferentes fins, como hidratação, higienização e produção de alimentos.

A atividade 2 trabalha com as habilidades E F 0 3 G E 0 9 e EF03GE10 .

A atividade 3 trabalha com as habilidades E F 0 3 G E 0 8 , EF03GE09 e EF03GE10 .

Habilidades E F 0 3 G E 0 5 Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.

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Organizando as descobertas As atividades visam avaliar parte dos conteúdos trabalhados no volume, bem como identificar o desenvolvimento de algumas habilidades previstas na BNCC para este ano em Geografia, tendo como foco o tema transversal Meio ambiente.

Avalie as respostas e promova uma retomada dos trabalhos, realizando um fechamento, se possível com algum trabalho que contemple, sobretudo, questões relacionadas ao meio ambiente.

Organizando as descobertas 1. Qual a importância de manter um rio limpo para a população ribeirinha?

O rio é o recurso natural de onde essa população extrai boa parte de seu sustento, como alimentos e água para hidratação e para higienização, além de transporte. Destaque questões com o tema ambiental na atividade, foco do tema deste volume, demonstrando a importância da conservação da água nestes e também em outros locais. A atividade aborda assuntos trabalhados no Capítulo 1, além de destacar aspectos da habilidade EF03GE09.

2. Cite algumas dificuldades enfrentadas pelos grupos indígenas e quilombolas no Brasil.

Os alunos devem indicar dificuldades em obtenção de seus direitos, como o reconhecimento de áreas próprias e liberdade para realizar seu modo de vida. É interessante que os alunos citem a manutenção das florestas e de diferentes áreas ambientais para que esses grupos possam extrair recursos para sua sobrevivência, resgatando o tema do meio ambiente. A atividade aborda assuntos trabalhados no Capítulo 1, além de destacar aspectos da habilidade EF03GE03.

3. Cite algumas atividades realizadas pelas comunidades quilombolas no Brasil e

indique se, onde você vive, as pessoas realizam esses trabalhos.

Os alunos devem indicar, por exemplo, agricultura, pesca e extrativismo e avaliar se são atividades comuns

Habilidades Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

onde vivem. A atividade aborda assuntos trabalhados no Capítulo 1, além de destacar aspectos da

EF03GE01

habilidade EF03GE01.

4. Pense em alguma ação que um grupo realiza no lugar onde você vive e que ajude a

preservar o meio ambiente. Faça um desenho dela no quadro a seguir.

Por meio de desenho, a atividade permite avaliar a influência de diferentes grupos na cultura local, com destaque para o meio ambiente, tema do volume. A atividade aborda assuntos trabalhados no Capítulo 2, além de destacar aspectos das habilidades EF03GE02, EF03GE09, EF03GE10 e EF03GE11.

Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

EF03GE02

Reconhecer os diferentes modos de vida das populações tradicionais em distintos lugares.

EF03GE03

E F 0 3 G E 0 4 Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.

EF03GE05

128

5. De que maneira as imagens de satélite podem nos ajudar a identificar e analisar

problemas ambientais?

Os alunos podem fornecer o exemplo da construção de barragens para usina hidrelétrica ou a derrubada de árvores para ocupação de moradias e de construções, ambas presentes no volume. Recomenda-se corrigir a atividade em sala e orientar sobre possíveis usos de imagens de satélite ou de fotografias aéreas na promoção da manutenção do meio ambiente. A atividade aborda assuntos trabalhados no Capítulo 6, além de destacar aspectos das habilidades EF03GE06, EF03GE09, EF03GE10 e EF03GE11.

128

Anotações

Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

EF03GE06

THOMAS DEKIERE/SHUTTERSTOCK

6. Explique o que ocorreu nesta paisagem e se essa

transformação da paisagem foi lenta ou rápida.

Deslizamentos de terra transformam rapidamente a paisagem e são caracterizados pelo movimento de parte do solo para uma área mais baixa do terreno. Retome o tema com os alunos e destaque questões de problemas ambientais como o desmatamento, que pode agravar esse processo. A atividade aborda assuntos trabalhados no Capítulo 6, além de destacar aspectos da habilidade EF03GE04.

7. Como o trabalho realizado pelos quilombolas contribui para a conservação do meio

ambiente?

Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

EF03GE07

Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

EF03GE08

Espera-se que os alunos indiquem que os quilombolas podem realizar atividades extrativas sem o desmatamento, por exemplo, ou que suas técnicas de plantio respeitam o tempo de descanso do solo, entre outras indicações presentes no volume. Retome a questão ambiental, destacando a relação dos povos e das comunidades tradicionais com a natureza. A atividade aborda assuntos trabalhados no Capítulo 7, além de destacar aspectos das habilidades EF03GE03 e EF03GE05.

8. Cite um problema relacionado ao lixo em nosso planeta e outro fora dele, no espaço sideral.

Os alunos podem indicar diferentes tipos de poluição atreladas ao lixo, bem como a questão do lixo espacial, tratados no volume. A atividade visa avaliar os conhecimentos dos alunos sobre questões ambientais relacionadas ao lixo, além de abordar assuntos trabalhados no Capítulo 3, destacando aspectos das habilidades EF03GE08, EF03GE09, EF03GE10 e EF03GE11.

9. Quais são os três erres e como são importantes para a natureza?

Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

EF03GE09

Reduzir, reciclar e reaproveitar. Por meio dessas ações, é possível reduzir o consumo de recursos naturais e conservar o meio ambiente. A atividade aborda assuntos trabalhados no Capítulo 8, além de destacar aspectos das habilidades EF03GE02, EF03GE09 e EF03GE10.

10. Desenhe uma legenda que represente algum tipo de poluição a ser usada em um mapa.

Os alunos podem desenhar fumaça de escapamentos, lixo, rio poluído, entre outros elementos que indiquem diferentes tipos de poluição ambiental. A atividade aborda assuntos trabalhados no Capítulo 8, além de destacar aspectos das habilidades EF03GE07, EF03GE08 e EF03GE11.

E F 0 3 G E 1 0 Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia a fim de garantir a manutenção do provimento de água potável.

Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

EF03GE11

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Anotações

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Anotações

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Material complementar M10 EDITORIAL

Distorção: representação do planeta Páginas 50 e 51

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Anotações

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ILUSTRACARTOON

Quebra-cabeça: recursos naturais e agricultura – página 108

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Anotações

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ILUSTRACARTOON

Quebra-cabeça: recursos naturais e agricultura – página 108

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Anotações

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136

ISBN 978-65-89871-35-4