GEOGRAFIA 2° ANO - MANUAL DO PROFESSOR

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Pedro Rosa Bacharel e Licenciado em Geografia.

Editor deGeogr Livrosafia Didáticos.

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DESCOBERTAS 1a edição São Paulo, 2021

Geografia

MANUAL DO PROFESSOR

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Universo das Descobertas Geografia – 2º ano © UDL Educação

Conselho Editorial Alessandro Gerardi, Alessio Fon Melozo, Luis Afonso G. Neira, Luis Matos, William Nakamura

Todos os direitos reservados: UDL Educação Av. Ordem e Progresso, nº 157, sala 803 Várzea da Barra Funda CEP 01141-030 – São Paulo – SP – Brasil Telefone: 55 11 3392 3336 www.udleducacao.com.br contato@udleducacao.com.br

Direção Editorial Alessandro Gerardi Coordenação Editorial Rita de Cássia Rodrigues Edição Fábio Evangelista e Todotipo Editorial Revisão Todotipo Editorial Coordenação de Editoração Eletrônica e Arte Todotipo Editorial

Dados

Internacionais de Catalogação na Publicação Angélica Ilacqua CRB-8/7057

(CIP)

R965u Rosa, Pedro

Universo das descobertas : Geografia : Ensino fundamental : Anos iniciais : 2º ano / Pedro Rosa. –– São Paulo : Universo da Literatura – UDL Educação, 2021.

(Universo das descobertas ; 2)

ISBN 978-65-89871-24-8 (aluno) ISBN 978-65-89871-34-7 (professor)

Ilustrações Ilustracartoon e M10 Editorial Pesquisa Iconográfica e Licenciamento de Textos Tempo Composto Projeto Gráfico e Capa Todotipo Editorial

1. Geografia (Ensino fundamental) I. Título II. Série 21-3258

Cartografia Mario Yoshida

CDD 372.891

Apresentação Olá, professor!

O atual século apresenta grandes desafios aos estudantes e, consequentemente, aos professores que, além de construir o aprendizado, precisam estar atentos às transformações recentes da sociedade e as novas demandas para o desenvolvimento de indivíduos socialmente responsáveis e preocupados com questões fundamentais à nossa sobrevivência e qualidade de vida, como a preservação da natureza e o respeito às diferenças.

Considerando estes pressupostos, este material é pensado para este contexto e foi produzido para orientá-lo em relação ao trabalho a ser desenvolvido com os estudantes ao longo do Ensino Fundamental I, pensando a Geografia de modo conjunto a outros componentes curriculares, bem como apoiado nos processos de alfabetização, vinculados à Política Nacional de Alfabetização preconizada pelo Ministério da Educação.

Neste material você encontrará orientações gerais da coleção, uma visão geral dos conteúdos e as competências e as habilidades a serem desenvolvidas em cada ano, bem como quadros e informações sobre os diferentes tipos de avaliações (que devem ocorrer ao início do ano, em caráter diagnóstico, ao longo do aprendizado e também, ao final, analisando o que foi apreendido pelo alunos) e sugestões para condução de temas importantes ao ensino e à nossa sociedade, como cidadania, multiculturalismo, tecnologia e meio ambiente.

Há também conteúdos relacionados aos fundamentos da Geografia que serviram de construção para este material, além de sugestões de leitura e de comentários sobre a bibliografia, na qual o aprofundamento dos seus conhecimentos poderá se ampliar. Ao longo das páginas do livro do professor em cada volume, também poderão ser encontradas informações valiosas para o desenvolvimento do trabalho em sala de aula.

Desejamos um ótimo trabalho!

O autor e editores.

CONHEÇA O MANUAL DO PROFESSOR 1.1 Pol

ítica Nac

situações

no, de de seu cotidia mento

pensa ntes ção de difere ento de um ias e as reensão is da cole desenvolvim ar as vivênc s a comp ões gera mundo, no mental I, abord processo aos aluno leituras de Funda ho, em um tização 1. Orientaç possibilitar em suas do Ensino afia deve esse trabal

cativo de Alfabe iniciais de Geogr mental para ade to seja signifi os anos Nacional O ensino à Política ntar a qualid conhecimen ção cidadã. Para seu entorno é funda vinculadas que esse o para aume maneira em sua forma les que estão em ado às propostas prevê o esforç crítico e s e daque as e associ criativo e ção em 2019, lares para dos aluno outras ciênci zes curricu ério da Educa rar experiências articulado com novas diretri pelo Minist para melho mais ação de publicado as de todo o Brasil. de 20 metas cada vez ). No ano para a elabor ento base, composto crianç ular (BNCC articulações Educação (PNE), – cujo docum alfabetização em m Curric início as de nal Comu nal de dos níveis 2010, tiveram o Plano Nacio Base Nacio quesído década de tratam da escolar em faixa A partir da . Em 2014, foi institu que quatro delas a sso de , para Básica , sendo s que o proce desenvolver a Educação da Educação Básica da BNCC. ial busca entendemo entre eles é o que , porque ia a do mater tivista sinton ológic a qualidade início a elaboração A sta metod teve e socioconstrusaber geográfico. seguinte, xto, a propo com uma atitud olhar sor e o m nesse conte a partir do , o profes -aprendizage Pensando e o aluno organizada sso de ensino que envolv brasileira, tão, o proce é uma interação Curricular essa base: tênto itos.

Comum de compe o com Nacional dos conce conhecimen olvimento De acord construção com a Base no desenv seus currículo. É esse estudantes. alinhada permite a XXI, o foco as pelos ução de Econômico do século apresenta-se na constr desenvolvid volvimento deste início Esta obra tes países Nações as a serem e ao longo ração e Desen ização das iros e diferen competênci século XX para a Coope inglês), e da Organ sobre as ípios brasile icano de finais do em s e Munic Organização Latino-amer as décadas sigla da is Estado na atório desde dos (...) o Labor internaciona ção de Alunos (Pisa, a maioria instituiu avaliações orientado nto de Avalia inglês), que cias tem adotado nas Internacional de o desenvolvime espanhol). na sigla em em para o enfoque co, ma m sigla adas a (Unes o Progra E, na també orient coordena a e a Cultur Latina (LLEC ógicas devem estar habilidades, (OCDE), que Educação, a Ciênci a América cimentos, es pedag a ção para de conhe as decisõ habilidades, Unidas para Qualidade da Educa indica que constituição conhecimentos, da o do trae, a BNCC derando a desses Avaliação esse enfoqu s nia e do mund “saber” (consi o a mobilização Ao adotar derand cio da cidada rem as aprendizagen alunos devem s. do que os fazer” (consi na, do pleno exercí assegu competência da indicação clara que devem “saber ações que cotidia cimento de udo, do exas da vida Por meio fortale o sobret compl e, das em: http:// cias para valores) Disponível resolver deman s oferece referên atitudes e 2017. p. 13. tência valores para Brasília: MEC, 01 ago. 2021. atitudes e das compe Versão final. pdf. Acesso em: explicitação BNCC. Curricular. al_site. balho), a na al Comum 518_versaofin definidas ão. Base NacionCC_EI_EF_110 essenciais o que aprenda Educaç tivo: rio ages/BN educa v.br/im processo BRASIL. Ministé omum.mec.go aprendizado. ico, centrais do avaliar o basenacionalc ento: a questões rativa e como criativo, analítico-crít e inclusivo esse docum , ser inovador izagem colabo lo de inforacordo com um olhar comunicar-se do que o acúmu Ainda de redes de aprend ea impõe vez mais e cultural, promover muito mais histórico ação cada contemporân VI ensinar, como e em seu contexto sável requer lidar com a inform A sociedade para resoler, como cimentos tivo e respon saber es, que aprend reconhecer-s nte, produ a aprender, digitais, aplicar conheão e buscar soluçõ der, para o mundial, rativo, resilie s para aprender as No novo cenári ao novo, colabo tência de uma situaç tos das cultur , aberto nto de compesabilidade nos contex identificar os dados participativo r o desenvolvime de to e respon es, ser proativo para Reque s. nimen a coercitiva maçõe discer atuar com omia para tomar decisõ idades. cer na prátic se fortale disponível, divers iva, deve mas, ter auton as diferenças e as inclus proble racia ver asenacionalcom e de democ e aprender . ível em: http://b conviver aprendizagem ças e diversidades p. 14. Dispon espaço de : MEC, 2017. diferen [...] como , às Brasília to a escola e respei Versão final. ago. 2021.

Além disso, , não preconceito Curricular. pdf. Acesso em: 01 al Comum inação Base Nacion 518_versaofinal_site. não discrim Educação. rio da CC_EI_EF_110 BRASIL. Ministév.br/images/BN comum.mec.go

ional

ática, o em Matem ar o adequado abaixo do nem de associ pamento, desempenho as com reagru ntes tiveram dos estuda : MEC, de duas parcel zação. Brasília da ANA, 54,46% de calcular adição a de Alfabeti . ainda os dados s, por exemplo, zação/Secretari de uma cédula Observando al de Alfabeti eram capaze s ao valor Política Nacion ca que não conjunto de moeda nas, no qual ização. PNA que signifi as Huma os de Alfabet ário de um o das Ciênci propostas, trabalh Secretaria ão. valor monet como e . rio da Educaç s curriculares, momentos -matemática Brasil. Ministép. 10. diferentes componente eensão lógico de SEALF, 2019. ntando, em em outros de compr textos e e zidos aprese iais produ processos, ento da alfabetização orientações da realidao, os mater atrelados a esses eis (com volvim cimento são possív Nesse sentid do desen tra, estão s na obra. desse tipo isciplinares e o conhe ementação se encon apresentado abordagens a Geografia estimulam a compl s em que suas habilidades multidmais os conteúdos que os ponto conjuntos ndo ainda sor, com destacamos profes amplia ial, o lação, a de que Neste mater de articu , temos ciênci s possíveis apoio), porém trará outros ponto encon o. de local, sam a coleçã e a socieque emba a natureza Geografia es entre e geográficas geográfico análise em de anális ada as relaçõ ituar o espaço orias de ira integr categorias 1.2 Categ buscam conce er de mane s algumas autor: compreend Muitos geógrafos apresentamo o com o a, busca A seguir, De acord uma ciênci espaço geográfico. esses múlconceito. do afia, como itar esse o por todos ismo, A Geogr ) em explic indissociáveis transformação. m ou é contida pintura, o urban onentes nente Santos (2002social, que conté ura, dade, comp social em perma de Milton tica, a escult espaço o o esforço no ou o ncias com como espaç como a semió huma , adotamos o o, referê ulares iras Nesta coleçã interessa é o espaç disciplinas partic particular.” as prime tizam as de forma s estabelecem os em que se concre o que nos são o objeto o. os aluno “O espaç m de uma espaç Estes que coleçã os o. define os com nesta espaç ito de lugar etc., que , ou seja, tiplos do apresentado (1994, p. 61): “Tudo, ção do conce , a rua, o bairro astronomia ção Básica Santos a física, a io do visível é pela forma na Educa a escola Milton ia, afia afia, domín o com morad como Em Geogr s em Geogr mos de acordo s, sons etc.”. es com a definida dos estudo as relaçõ pode ser entos, odore da ciência m nos pauta foco inicial o espaço: em. Esta gica cores, movim . Esse é o gem, també a, é a paisag mas também de o-metodoló experiências o ao termo paisa dida como ão teóric visão alcanç ser enten volumes, Em relaçã hantes. anha a evoluç a região pode , o que nossa da apenas de o acomp ciais semel nós vemos é forma dizer que ito de regiã e histórico-so A dimensão mateaquilo que vista abarca. Não podemos naturais a são do conce . No entanto, rial erísticas a imaterial. aquilo que são imate afia, a discus is e sociais certas caract sões: a material e Já a dimen Para a Geogr e variáveis natura que apresentam espaciais, contém. os, entações o duas dimen ens que e envolv e considerand iras – e às paisag suas ações e repres manifestações geográfica de elementos próxim às suas território to fronte às rio, de ito os, suas conjun e territó um entos polític olhar o concerial – sua extensão construção de um a ser É preciso a posicionam territo ele passa sujeitos para ideologias, aos seus coleção, -se à área Na dos refere dos munilítica. égias às rial às estrat sujeitos, a até o nível formação a e de Geopo corresponde forças com outros afia polític administrativ e poder. para a de Geogr de e sua divisão importante passo identidade áreas ir Brasil nas à disputa o utilizado s sobre s de imprim é mais um outras forma de território é muito o se iniciam os estudo parte dos alunos ução por O conceito e 4, quand constr volum ito e sua a partir do utilizado sobre o conce e complediscussão geográfico. cípios. A indissociáveis unidades. ito de espaço grafia são ntes ca do conce cartográfi afia e a Carto volumes e em difere representá-lo, etização os m a Geogr o sem ensino de sso de alfab -aprendizage presente em todosse estudar o espaç de ensino Práticas de se faz 1.2.1 O proce ilidade de processo Yasuko. conjunta há possib INI, Elza s que no abordagem que “não s Acreditamo ação” (PASS ira que essa ), defendem o vazio de inform apresentado de mane grafia são .

Passini (2007 des a espaç mentares, da Carto s, como xto, 2007) entar um das ativida ensino ção autore Conte repres s do os defini Muito e na dimentos não podem do. São Paulo: to das aulas ios e os proce assim como estágio supervisiona , os princíp longo do planejamen e BNCC da ao Geografia cas sor ações didáti pelo profes Nas orient serem utilizados os a s. recurs aluno os como stas para serem propo

de Alfa

Os desa betizaç fios da cada regi ão (PN redução A) de trab ão do país . De mod dos níveis alho entr de anal o gera e os jove Há ns, men l, em regi fabetismo no Bras ões cionado diversos outr or são il aind os mot os resu com menor a são de redu ao processo ivos que ltados acesso complex de ção obtidos das compõe alfabetiza desse prob alfabetiza os e variá nos exam pessoas às m esse ção, lema. ção no veis, de esco es de qua De acor preocupa Brasil, proficiên las e maio acordo ção da dro. Porém, Na atua do a busc r dem com com cia reali Política na a pela lidade, anda zados Naciona maioria dos melhoria o documen de acor Segu por este precoce l de do com caso deve ocor to de mes s. concluint ndo os resu mo nom Alfabetizaçã s, um cam os dad ltados rer no es do o os divu inho mais o, e, que da campo Desse lgados orienta nos indica total, cerc3 ano do ensi Avaliação da ciên direna PNA a poss Naciona os rum de loca cia no a de cogn fund ibilid : l da 450 mil os dos lizar infor itiva da alunos amental apre Alfabetização cartazes trabalho ade mação leitura. foram sentaram , rece s de expl (AN desempe A), de 2016 Em escr itas e bilhetes. ícita em texto classificados , 54,7 no níve nho insu ita, s simp leitura, l les de ficiente 3% de mais percebe- 33,95% estavam até cinc 1 da escala de 2 milh 8 anos no exam de prof em níve o linha estão nosse a gravidad e ões iciên de prof s e de desvios e do prob is insuficie níveis iciência de alunos identifica cia, o que orto 1 e 2, lema dian ntes (1, 2 significa em leitu r a final texto curt gráficos. que te da desc ou 3). Emb ra.

Quanto o que quer idade o. dizer de texto são incapaze à escrita rição dess ora o núm Obs s com de texto que não cons ero o conv s que sign ervando aind s, ou prod eguem es níveis: apro não seja tão ites, a ifica escrever ximadam uzem alto em valor mon que não os dados da textos ANA, 54,4 eram capa ilegíveis, “palavras alfab ente 680 mil comparação etár 6% dos zes, com alunos ou são etica A com io de um conj estudant absolutam mente” ou paração de unto de por exemplo, 2018a). es tiver dos resu as escr cerca de de calc moedas ente inca Além am dese evem ular disso, ltados Educaçã pazes com mpenho percebedas ediç ao valor de uma adição de de escr o (PNE duas abai se ões ever ), cédu que a a sabe xo do parcelas de 2014 Qua um e de 2016 la. com reag adequado de mais ndo a criança r, alfabetizar situação está rupamen em matemá todas da chega as crian muito dista revela uma distorção metade dos ao to, nem tica, o esta nte ças, no alunos final do 3 o ano de asso máximo, daquela esta gnação no distorção idade-série, bras ciar o desempe abandono ileiros, sua do ensino belecida até o final fund dos nas idade-série nho dos traje pela met redes fede foi de 12,6 e evasão. Segu tória esco amental sem do 3 o ano alunos a 5 do lar fica (INE %, com ndo o saber ler, do ensino ral, esta Plano Brasil. com Cen aum fund Naciona P, dual e ou lend Ministério municipa ento significa so Escolar de prometida.

SEALF, l de o prec amental.

Isso se 2019. p. da Educação ariam 2018, l estavam tivo reflete 10. . Secre com dois nos anos segu no 3 o ano a em altas ente, como taria de é o caso taxa de intes. No Estimular Alfabetiza taxas de anos ou repr o ção. PNA 7 ano, reprovaç mais de tências ovação o dese mais de Política foi de ão, atraso nvolvim e Nacional 9,4%, e 810 mil trabalho habilidades escolar. ento plen a de de Alfab alunos o da leitu etização/S dos alun s dos profissionos jovens. matricu ecretaria Nesse lara os para nais den context e escrita de Alfab outros tro etização. o, o com abre port Além processo das esco Brasília as para bate desenvol do desenvol s cognitiv las. Ler e : MEC o dese , escrever ao analfab os. nvolvim ção, o ver a capacida vimento da etismo em níve qua ento leitura func is ade conhecim l permitirá de de com e da escr quados, ional deve de outras pree que compeentos esta portanto por meio o indivíduo nder textos, ita de mod , perm r no foco o autô A prop um obje tran da dos ite smit nom leitu osta não a prog tivo no amb ae o, ra e de ressão se limit ient outras receba info posterior (e o documen volvimen e familiar a rma to dest formas complem (como ao espaço aca a de com ções com esco postura to das hab ler importâ clareza, entar) ao unicação que vislu ilidades já histórias em lar e destaca ncia de , abrindo autonom trabalho de conjunto indicadas mbra a importâ ia e cons alfab um mod portas Ness ou mes ncia da para novo iga amp etizao de vida, estimular o das hab e documen mo ler prática liar to, tam háb em ilidades s apre no qua VII de desafios ndizado seus l a pess ito da leitura voz alta), busc leitura e está asso bém é enco s. de oa gost e ciado ntrada de inte dos jovens e de ler, do estudo ando, além trabalhos de ao de a questão dest rpretaçã de prom fora escrita de apre o de text e século, tam leitura e de da over o nder e do período bém func escrita. O numeracia os. dese das de nn buscar aulas, e da mat iona com raciocínio em novos lógico-m emática o mot conhecim uma básica, or de entos. consolida atemático, cujo dese além ção dos nvolvime trabalho de fundame nto s de leitu ntal para os ra, de escrita e

Orientações gerais sobre os pressupostos teóricos-pedagógicos da Coleção.

IX

VIII VI

VII

Tópicos

re) za (quarto bimest

nto anual com

à PNA.

Unidade 1: Tópicos

humanos e a nature es entre os seres 6e7 Geografia 1, 5, Unidade 4 - Relaçõ Aula s específicas de Páginas Competência

entado

Aula

tação dos estudan

serve de introdu ção para tes. Contém abordagens relacionadas

Percebend

10 e 11

1e2

Semana

1

o e representa ndo os lugar Competênc es (primeiro ias específicas bimestre) de

Habilidades

EF02GE02 EF02GE03 EF02GE06 EF02GE08

Geografia Conteúdos Abertura da comentados 2, 3 e 4 Unidade 1: Percebendo e representan- Abertura de Unidade com Páginas fotografia vista do os lugares de área marcad Aula Semana do a por recurso Habilidades mentos dos s digitais, visandoalto e delimitação alunos. avaliar conheci EF02GE04 Abertura do 12 e 13 Capítulo 1: EF02GE08 Percebendo Abertura de os lugares Capítulo com EF02GE09 percepção sobre sala de aula. móveis e objetos EF02GE10 Percebendo em o espaço 2 14 escolar Conteúdo com EF02GE08 imagem do espaço jogando queima 3 EF02GE09 da para trabalha escolar (quadra) e alunos r a percepção EF02GE10 Diferentes pontos Apresen espacial.

15 de vista reconhe tação de diferentes pontos de vista EF02GE08 cimento de letras (vogais e consoan articulada com aproximação EF02GE09 O que eu vejo com a PNA. tes), buscand em cada o ponto de vista 16 Apresentação do que uma EF02GE09 pessoa pode vista. ver em cada EF02GE10 ponto de Dica de site 17 com vídeo sobre dade para desenho diferentes pontos . de vista e ativiEF02GE10 Brincando eu 4 aprendo: 18 Fotografando Trabalho com objetos registro fotográ pontos de vista, fico de objetos EF02GE09 envolvendo recurso em diferentes digital ( celular) Pontos de vista . em dife19 EF02GE08 rentes locais Fotografias com 5 EF02GE09 em uma sala pontos de vista em diferent de cinema. es situações, EF02GE10 como Fotografia com 20 EF02GE08 pontos de vista estádio de futebol, em EF02GE09 e atividade para diferentes situações, como vista.

3 identificação Pontos de vista EF02GE10 de pontos de em nossa moradia Atividade para 21 6 EF02GE08 identificação vista na moradia de objetos em Brincando eu EF02GE09 diferentes pontos do aluno. aprendo de Desenhando EF02GE10 objetos Atividade com 22 registro de objetos EF02GE08 em diferentes As ruas do bairro pontos EF02GE09 de vista. 23 Conteúdo e atividade para identificação espaços de um de pontos de bairro urbano.

EF02GE09 vista de Conteúdo e 24 atividade para 7 identificação espaços de um EF02GE09 de pontos de bairro rural e vista de As imagens de ambiente EF02GE10 aéreas litorâneo.

Conteúdo e 25 atividades para imagens aéreas identificação de pontos de 4 e obtidas por EF02GE09 vista em drones.

Atividades Atividades finais 26 pontos de vista de capítulo com identific EF02GE08 ação de diferent simples sobre por meio de fotografias e EF02GE09 produção textuales o tema.

8 XXVIII 27 EF02GE09 EF02GE10

Habilidades

Semana

EF02GE04 EF02GE05 EF02GE06 EF02GE07 EF02GE08 EF02GE09 EF02GE11

os comentados

Conteúd

Tópicos preto com ilustração em abertura de Unidade identificar as atividades Página dupla de a estimular o aluno e branco visando conhece. econômicas que

4Abertura da Unidade seres Relações entre os humanos e a natureza

do em diferentes períodos atividades realizadas cuja leitura e interpretaConteúdo sobre letra de uma canção, ção previstos na dia com base na a processos de alfabetiza ção está associada

7Abertura do Capítulo As diferentes atividades pessoas realizadas pelas

formas de uso fotografias de diversas Destaque para diferentes s rurais e urbanos. do solo em ambiente o, seus tipos e suas atividade de extrativism Apresentação da características. se ária com fotografia definição de agropecu Apresentação da

PNA.

O solo Extrativismo

102 e 103 61

31

EF02GE04 EF02GE06 EF02GE07 EF02GE11

104

105

62

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106

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64

Agropecuária s

As atividades industriai

Brincando eu aprendo: o Dados com extrativism indígeRelação dos povos nas com a natureza Atividades 8 Abertura do Capítulo ações - Os impactos das humanas na natureza

, texto e 108 de área industrial fotografia aérea Proposta que contémconstrução da noção de indústria. a 65 atividades visando formas de extra- 109 dedados com diferentes Atividade de produçãocom os dados. a tivismo e brincadeir de um grupo indígena,a 110 o modo de vida com Conteúdo que mostra o da natureza e a preocupação 66 destacando a valorizaçã . meio ambiente conservação do o e 111 e 112 agropecuária, extrativism sobre atividades Página dupla com indústria. humana fotografias da ocupação is.

Apresentação de o impactos ambienta verdes, destacand

sobre áreas

122 e 123

74

EF02GE11

Atividades envolvendo temas relacionados às atividades agrope124 e 125 cuárias, de extrativismo e questões ambientais ligadas à água.

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EF02GE04 EF02GE07 EF02GE11

Geografia no dia a dia – Rodízio de água nos bairros

Texto citado e fotografia, com atividades de interpretação sobre o acesso da água nas áreas urbanas, especialmente em locais onde se observa o racionamento do fornecimento.

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73

EF02GE07 EF02GE11 EF02GE04 EF02GE06 EF02GE07

porâneo

38

Avaliação formativa com atividades que envolvem autoavaliação sobre aprendizados e participação nos trabalhos escolares e 128 e 129 atividade com desenho no qual o aluno poderá registrar algo que aprendeu nesta Unidade.

77 e 78 39

EF02GE04 EF02GE05 EF02GE06 EF02GE07 EF02GE08 EF02GE09 EF02GE11

Organizando as descobertas

Avaliação final com atividades para avaliação dos conteúdos e habilidades trabalhados no ano letivo.

79 e 80 40

EF02GE01 EF02GE02 EF02GE03 EF02GE04 EF02GE05 EF02GE06 EF02GE07 EF02GE08 EF02GE09 EF02GE10 EF02GE11

9. A aplicação dos temas contemporâneos transversais

EF02GE04 EF02GE11

34

EF02GE04 EF02GE11

69

No espaço escolar, a tecnologia também tem ganhado espaço, e muitas crianças já demandam o uso de recursos tecnológicos de modo natural – e esse uso ocorre de forma bastante intuitiva. Com base nesse contexto, faz-se necessário que a escola inclua em suas propostas estratégias que visem diferentes orientações aos alunos envolvendo esses recursos, que vão desde o aprendizado apoiado em tecnologias (como lousas eletrônicas, entre inúmeras possibilidades de trabalho) até os cuidados necessários às crianças, considerando a exposição destas diante do enorme universo de informações e práticas saudáveis e não saudáveis (além de perigosas) que ocorrem na internet.

35 EF02GE11

70

EF02GE07 EF02GE11 71 36 72

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Volume 2: Tema Ciência e Tecnologia

Pensando nos diferentes momentos em que a tecnologia pode ser trabalhada em sala de aula, propomos algumas sugestões no quadro a seguir envolvendo habilidades de diferentes componentes curriculares, em uma estratégia transdisciplinar em sala de aula, que está presente em diferentes momentos deste volume. É necessário considerar que são propostas que servem como norte de trabalho, sugestões que podem ser adaptadas, complementadas e reorganizadas de acordo com a realidade escolar, os projetos escolares e os recursos existentes em cada espaço escolar.

EF02GE07 EF02GE11 EF02GE11

lugar no mundo

/ Conexões

e escalas / Mundo

do trabalho

/ Natureza,

ambientes e

ências / Tipos

ças e perman

qualidade de

de trabalho

vida

em

seu e na cidade icação / Mudan e de comun s: solo e água no campo de transporte s naturai conexão entre os nos meios dos recurso seu papel na Riscos e cuidad diferentes / Os usos indicando o de comunicação, sável. de viver de tempos e lugares transporte e respon a e no modo tes meios de te e seu uso com a naturez Comparar diferen a vida e para o ambien hábitos, nas relações identifican(EF02GE03) nos os riscos para tes lugares, e diferenças da BNCC iais) de diferen lugares, e discutir ecer semelhanças Habilidades Reconh cuárias e industr ção e (EF02GE04) lugares. usos (planta (minerais, agrope tes as tes diferen diferen extrativ pessoas em atividades cando seus e do campo.

Descrever as a vida, identifi no da cidade memórias e (EF02GE07) tais. de e da água para os desses usos no cotidia solo ambien fontes do os do os impact pessoais como a importância lidades) e os impact Reconhecer e documentos possibi (EF02GE11) is, entre outras o significado de objetos da materia fontes. de itário. extração família e/ou diferentes compreender Selecionar e no âmbito da r, escolar e comun idade registradas em (EF02HI04) experiência da comun s pessoal, familia ados. própria à e/ou m âmbito descart nos são s da família ados, suas is que remeta histórias e outros Compilar história e documentos pessoa objetos são preservados em que vive, seus signific (EF02HI08) comunidade quais alguns Identificar objetos idade razões pelas existentes na (EF02HI09) tes na comun discutindo as tes formas de trabalho trabalho existen estruturas silábicas comunidade, tes formas de com ou Identificar diferen diferen idas ponto I10) s, conhec os pelas (EF02H entre as palavra de palavras s e importância.os no ambiente causad grafia correta especificidade s, segmentação Identificar impact , ao produzir o texto, em substantivos próprio s sobre (EF02HI11) que tiver dúvida 02LP01) Utilizar em início de frases e o texto sempre ulas em que vive.(EF letras maiúsc exclamação. e voltando para campo da já dominadas, interrogação e ponto de do suas características s e pontuação. gêneros do de das palavra dentre outros breves, manten as palavras, escrita final, ponto so e/ou digital, entre Copiar textos (EF12LP03) , espaçamento s e cartas, em meio impres ssunto/finalidade do texto. fazem parte da vida ição gráfica ir bilhete e o tema/a os objetos que sua distribu Planejar e produza situação comunicativa a, vidro etc.) são feitos idos no passado.

P13) (EF02L em vista alguna, considerando materiais (metais, madeir materiais eram produzde uso cotidiano, tendo vida cotidia que os e com quais de objetos Identificar de são utilizad a construção (EF02CI01) geral. esses objetos materiais para , transparência etc.). de plantas em cotidiana, como o uso de diferentes nção da vida lidade, dureza Propor (EF02CI02) materiais (flexibi e da luz para a manute o, dades desses da água ação, a reflexã r mas proprie importância o a investig Investigar a incluind I05) e resolve s, (EF02C das ciência es, formular gem própria r e testar hipótes recorrer à aborda ar causas, elabora das diferentes áreas. ativa, refleintelectual e ade, para investig nos conhecimentos crítica, signific a curiosidade ções, 2. Exercitar ação e a criativid com base icação de forma e disseminar informa as Gerais da a análise crítica, a imagin s (inclusive tecnológicas) de informação e comun acessar Competênci Básica digitais se comunicar, l e coletiva. criar soluçõe de tecnologias escolares) para e autoria na vida pessoa Educação problemas e ideias, pontos utilizar e criar (incluindo as r e defender o consumo 5. Compreender,diversas práticas sociais as e exercer protagonismopara formular, negocia e nas socioambiental mesmo, dos r problem confiáveis, xiva e ética consciência si imentos, resolve e informações humanos, a relação ao cuidado de produzir conheccom base em fatos, dados promovam os direitos to ético em e posicionamen 7. Argumentar comuns que respeitem s e global, com vista e decisõe âmbito local, regional e digital em l, visual, sonora ir responsável e produz e escrita), corpora planeta. como Libras, em diferentes contextos outros e do otora, ou visual-m e sentimentos – verbal (oral reflexiva ncias, ideias tes linguagens significativa, ções, experiê s e à cooperação. e forma crítica, 3. Utilizar diferen ar e partilhar informa tes linguagens ão de conflito ção e comunicação de as específise express meio das diferen diálogo, à resoluç informa Competênci gens para –, para comunicar por e coletivos. que levem ao tecnologias digitais de es), para se cas de lingua mental sentidos s autorais do as escolar e utilizar olver projeto 6. Compreender s práticas sociais (incluin as e desenv o Ensino Funda diversa s, resolver problem e ética nas ir conhecimento mídias, produz ica

É conhecido o fato de que a tecnologia está cada vez mais presente na vida de todas as pessoas, desde a infância até a terceira idade. Em praticamente todas as atividades realizadas pelas pessoas há uso de tecnologia, seja de modo direto ou indireto, consciente ou inconsciente.

EF02GE11

68

esa

Portugu Ciências, Língua

O sujeito e

Objetos de tos conhecimen

EF02GE11

Vamos lá!

gia

Ciência e Tecnolo Geografia,

e

Component

Unidade temát

EF02GE11

EF02GE04 EF02GE05 EF02GE07 EF02GE11

67

Tema contem

76 127

130 e 131

EF1 – 2º ano

Etapa/ano

37

126

de

iplinarida

Transdisc

Habilidades

Para encerrar...

XXXV

XXXIV

XXXV

XXXIII

XXXIV

XXXII

Apresentação de como os temas contemporâneos transversais de cada volume estão contemplados e como podem ser trabalhados ao longo de cada ano.

XXIX

Sugestão de roteiro de aulas para subsidiar o planejamento e aplicação do livro ao longo do ano letivo

transdisciplinar, potencial de trabalhonesses processos representam um ia da tecnologia de EF02GE01) sobre a influênc adas à habilida dos trabalhos, objetos (relacion ambiente. os alunos, a partir a fabricação de e 4) no meio da relação entre conversas com focadas na Unidad mais próximo permitindo realizar extrativas (estas nte são o ponto o tema da segudas atividades Unidade, certame a do saber com e os impactos apresentar seção Jornad A podem destacados nesta gias escolar. cação, comuni esse ano que as tecnolo Os meios de aspectos, mas os previstos para demonstrando em determinados gia e os conteúd ser trabalhado, qualidade de vida Ciência e Tecnolo fundamental de (melhorando a a internet é ponto e nas paisagens ável). rança ao usar ns e o na vida das pessoas não seja cuidadoso e respons rmação das paisage dos impactos diversos seu uso com a transfo a relação ndo riscos caso ainda de acordo mineração e também oferece ser analisada atividades de habilidade as da pode os o gia o como exempl 4, a tecnolo desenvolviment o na caso, tomand Na Unidade da a busca pelo formas de trabalh ambiente – nesse , pode ser retoma das diferentes fia, espeimpacto ao meio a. Nesse sentido tais derivados ente de Geogra as com a naturez avalia os impactos ambien des do compon povos indígen que ada às habilida nada), relacion mencio EF02HI11 (já e, naturalmente, a real necessionde vive o aluno reflexão sobre comunidade promover uma eitamento de 07. as plantas, permite solução simples, com reaprov habilidade cialmente a EF02GE de água para ndo que uma se aproximar da de abastecimento destaca ante final, e vidas, interess é disponíveis, A atividad momento, gias em nossas is que eles tenham r nadas tecnolo ambiente. Neste o com os materia , ainda, explora dade de determi preservar o meio de uso cotidian Também é possível a vida de todos contribuir para de outros objetos e responsáveis. recursos, pode para o na construção ambientalment importância destas EF02CI02, pensand s e ações práticas que sejam as plantas e a da água para reflexõe a importância e estimulando 5, abordando EF02CI0 de habilida a no planeta.

r o trabalho

aplil, logo após a aulas para inicia iais do materia de roteiros de e páginas s aulas sequenc s de aplicação para as primeira cujas semana es de roteiros . apresentadas), tamos sugestõ ões já foram os deste manual A seguir, apresen (cujas orientaç quadro de conteúd aula, e que es diagnósticas s em sala de encontradas no cação das avaliaçõ do Estudante podem ser ões para os trabalho do Manual do Professor Livro parte das orientaç relacionadas ao todas as páginas vimento há apenas uma dicas de desenol em praticamente neste espaço, obra, extras, que, da es mos longo atividad Salienta adas ao es preparatórias, podem ser encontr te, incluindo atividadavaliações. mais orientações às o Livro do Estudan os referentes que acompanha de apoio e conteúd recursos tecnoló pedagógico, textos e tratando dos a abertura o da fotografia então, siga com sobre a descriçã Volume 2 sobre o tema; noções de os estudantes que possuem o trabalho com conversando com conhecimentos e estimulando Inicie a aula 3 referência visual analisando os a sala de aula da quadra como s, s na imagem, possuem sobre que ão nados recurso tendo a imagem gicos utilizado percepç o espaço escolar, trabalhando a podem usar determi numa proposta do Capítulo 1, de análise, eles ser ampliado para fazer esse tipo trabalho deve os blocos de vogais, para Esse sobre que, ade. trabalho lateralid das crianças. Indique o a aula com o ante e o posicionamento dos pontos de vista, fechand sentido, é interess ação dos estudantes. vista e, nesse estão como na identific dos pontos de eles próprios o de alfabetização ver em cada um associem o que que associada ao process pode do pessoa objetos, permitin ta o que uma A aula 4 apresen de aula com alguns material. casa, porém destaparecida em sala tada no a como tarefa de realizar uma ação amente com a teoria apresen do o trabalho aula ou servir pode fechar a de vista, orientan o visualizando concret controle remoto de cada ponto tem relação com o desenho do desenhos a partir de representação também A atividade com tar o vídeo sobre ncia de apresen enda que as formas camos a importâ que o aluno compre os aparelhos fazendo com s digitais, como ntada. em ser realizado e ou área represe o o uso de recurso pontos de vista objeto os utilizand do , porém e analisem ponto de vista a de trabalho diferentes objetos de dúvidas. a mesma propost m imagens de ções em caso registre informa que A aula 5 segue para que troquem poderão servir e permitindo celulares, os quais foi aprendido revisando o que XXXVII cada um deles,

10. Sugestões

Semana

Atividades

121

EF02GE07

33

113

e atividadas Águas (ANA) 114 Agência Nacional utilizações da Apresentação da reflita sobre as diferentes des para que o aluno . Água no Brasil água em nossa sociedade do o 115 ão pela água, estimulan projeto Cooperaç de água. eis de consumo Apresentação do a dia – ações responsáv Geografia no dia aluno a refletir sobre água sobre os 116 Cooperação pela atividades e poluídos recursos hídricos Conteúdo sobre água. cuidados com a Poluição das águas o uso conscien- 117 de cartazes sobre prática de produção Cuidando Atividade Hora de fazer – te da água. água nas 118 da água s relacionados à principais problema Apresentação dos na A questão da água cidades. os à água nas 119 cidade problemas relacionad ção dos principais Apresenta no A questão da água áreas rurais.

120 de os alunos campo práticas sobre maneiras Conteúdo e atividade Jornada do saber: economizarem água.

Economizando água

Aula

Página dupla com atividades sobre os usos da água e formas de economizá-la, além de tratar do acesso à água em diferentes espaços (urbano e rural).

EF02GE07 EF02GE11

atividades.

Páginas

Seção com obra de arte que mostra a relação dos povos ribeirinhos com a água, destacando sua forte dependência dos rios.

Geografia em ação – Proposta de trabalho prático para regar plantas com economia Regando as plantas de água e reutilização de garrafas plásticas. enquanto economiza água

EF02GE11

32

107

Conteúdos comentados

Geografia e Arte – Os ribeirinhos e sua relação com a água

Para todo início de Coleção é apresentada um roteiro para aplicação das aulas iniciais de cada ano.

Sobre esta Unidade Habilidades E F 0 2 G E 0 4 Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

1

UNIDADE

Para começar...

PERCEBENDO E REPRESENTANDO OS LUGARES

Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

É possível que eles indiquem visões desse tipo por meio de programas de computador ou de aplicativos e também em andares altos em prédios, voos de avião etc.

E F 0 2 G E 0 9 Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

Aproveite para explorar o uso de recursos digitais para observar locais a partir de diferentes pontos de vista. Indique que, a partir desse momento, eles aprofundarão os trabalhos sobre a percepção do espaço vivido e desenvolverão diferentes formas de representação desses lugares.

EF02GE10 Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

Competências específicas de Geografia 2 Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.

3 Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.

· DIFERENTES PERSPECTIVAS DOS OBJETOS

2. O QUE EXISTE NA ÁREA SELECIONADA? sivelmente com um tipo de cultivo.

· REPRESENTAR OS DIFERENTES ESPAÇOS DE VIVÊNCIAS

3. O QUE EXISTE NA ÁREA AO REDOR DELA?

Além de outras áreas verdes, ruas, córrego, casas e algumas construções.

4 Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.

Objetivos • Reforçar os princípios de localização e posição de objetos nos espaços de vivência.

• Trabalhar as diferentes perspectivas dos objetos.

• Aprimorar a habilidade de representação dos espaços de vivência.

Temas Abertura de Unidade sobre os lugares de vivência e percepção dos lugares.

1 aula

Diferenças pontos de vista e diferentes formas de visão

5 aulas

Capítulo 1 Percebendoos lugares Capítulo 2 Representando os lugares

Previsão de aula

Planta, maquete e outras formas 10 aulas de representação Avaliação formativa

Capítulo

2 aulas 18 aulas

13

13

1

CAPÍTULO

EF

PERCEBEN DO OS LUGARES

OBJETOS NA

SALA DE AULA

COMO ESTÃO DISPOSTOS DE AULA? OS OBJETO S E MÓVEIS NA SUA SALA 1 INDIQUE OS A) NO LADO

OBJETOS QUE

DIREITO

B) NO LADO ESQUERDO C) NO FUNDO DA SALA D) NA FRENTE DA SALA E) NO TETO

ESTÃO: As respostas dependem sala de aula.

de como é a

disposição dos

2 AGORA, FIQUE

obejtos em

NO ALGUNS OBJETOS FUNDO DA SALA DE AULA E DESENHE DE SUA SALA Produção artística NO QUADRO DE AULA QUE pessoal.

A SEGUIR VOCÊ CONSEG UE OBSERVA R.

Objetivo

• Aplicar os princípi lização e posição os de locade objetos identificando , as diferen visões sobre tes eles nos espaços .

Atividade

Na sequênc que represen ia, peça a eles tem a posição ses objetos desde desenho apresen acordo com o tado na atividade 2.. Caso a sala de aula uma configu tenha ração desenho apresen diferente do eles que utilizemtado, solicite a uma folha parte. à

Roteiro sugerido de aulas Parte do livro Unidade 1 Percebendo erepresentandoos lugares

Sobre este Habilidades

02GE08 Identificar e elaborar diferent es formas de representação (desenh mentais, maquet os, mapas sentar compon es) para repregem dos lugaresentes da paisade vivência .

EF02GE09 Identificar objetos e lugares de vivência (escola moradia) em imagens aéreas e mapas (visão e vertical) e grafias (visão fotooblíqua).

EF02GE10 Aplicar princípio de localizaç s ão e posição de objetos (referen ciais frente e atrás, espaciais, como esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro fora), por meio de represen e ções espaciai tas da sala de aula e da escola.

preparatória Solicite aos alunos que se posicion em no fundo da sala de sobre a disposiç aula e converse ão dos objetos, como cesto de lixo, armário porta, janelas, cortinas, ventila-, dores, lâmpad as, mesa do fessor etc. pro-

1. VOCÊ JÁ VIU ALGUM LOCAL DO ALTO, COMO O DESSA IMAGEM? Resposta pessoal.

2. Área verde, pos-

Total de aulas 12

O trabalho com a identificação das áreas contribuirá para a leitura da paisagem dos locais, considerando a percepção espacial e a seleção dos elementos a serem analisados.

PARA COMEÇAR...

NESTA UNIDADE, VOCÊ VAI APRENDER UM POUCO SOBRE: · POSIÇÃO DOS OBJETOS

Vamos lá

12

Inicie a conversa questionando os alunos sobre o lugar onde vivem, identificando os elementos da paisagem das ruas próximas, analisando se já viram o lugar do alto e obtendo diferentes pontos de vista, além do frontal.

M10 EDITORIAL

desenvolvime

DIFFERR/SHUTTERSTOCK

8. Plano de

Volume 2

Propomos um trabalho o índice e a proposta organ com duas aulas de Geogr afia por seman izada por aulas a para este e bimestres Tópicos volume. No (considerando quadro a um bimestre Conteúdos para cada unidad seguir, apresentamo comentados Investigando s e), página a os Avaliação diagnós página. conhecimentos Páginas tica, que também ambien

LOUSA

14

Anotações

Essa propost a inicia os trabalhos com os pontos de vista dos objetos nas paisagens, tema ser aprofun dado na Unidade a .

14

O Livro do Estudante é reproduzido na íntegra, em tamanho reduzido. Na lateral e na parte inferior de cada página há orientações para o encaminhamento dos conteúdos, informações sobre a relação deles com a BNCC e a PNA, atividades complementares e sugestões de recurso didático. Esse é o chamado Manual em U.

Sumário 1. Orientações gerais ....................................................................................VI 1.1 Política Nacional de Alfabetização (PNA) ................................................................ VII 1.2 Categorias de análise em Geografia ....................................................................... VIII 1.2.1. O processo de alfabetização cartográfica ............................................................ VIII

2. A prática docente.......................................................................................X 2.1 Interdisciplinaridade ................................................................................................. XII

3. Avaliações .............................................................................................. XIII 3.1 A avaliação no processo de ensino-aprendizagem ................................................ XIII 3.2 Tipos de avaliação .................................................................................................... XIV 3.3 Interpretação das avaliações de entrada e orientações gerais sobre a conclusão das unidades .................................................................................... XIV

4. Temas contemporâneos transversais .................................................... XV 5. A Base Nacional Comum Curricular ...................................................... XVI 5.1 Quadros de competências e de habilidade ............................................................ XVI

6. Apresentação dos recursos didáticos da coleção .............................. XXIII 6.1. Seções gerais da coleção....................................................................................... XXIII 6.2. Outros recursos .....................................................................................................XXIV 6.3. Recursos do Manual do Professor específico ......................................................XXVI 6.4 Visão geral dos conteúdos ....................................................................................XXVI

7. Organização didática da Coleção.......................................................XXVII 8. Plano de desenvolvimento anual comentado .................................XXVIII 9. A aplicação dos temas contemporâneos transversais ....................XXXIV 9.1 Prática................................................................................................................... XXXVI

10. Sugestões de roteiros de aulas para iniciar o trabalho .............. XXXVII 11. Textos de aprofundamento aos professores .............................. XXXVIII 12. Referências ..........................................................................................XLII

1. Orientações gerais da coleção O ensino de Geografia deve possibilitar aos alunos a compreensão de diferentes situações de seu cotidiano, de maneira que esse conhecimento seja significativo em suas leituras de mundo, no desenvolvimento de um pensamento criativo e crítico e em sua formação cidadã. Para os anos iniciais do Ensino Fundamental I, abordar as vivências e as experiências dos alunos e daqueles que estão em seu entorno é fundamental para esse trabalho, em um processo cada vez mais articulado com outras ciências e associado às propostas vinculadas à Política Nacional de Alfabetização – cujo documento base, publicado pelo Ministério da Educação em 2019, prevê o esforço para aumentar a qualidade dos níveis de alfabetização em crianças de todo o Brasil.

A partir da década de 2010, tiveram início as articulações para a elaboração de novas diretrizes curriculares para a Educação Básica. Em 2014, foi instituído o Plano Nacional de Educação (PNE), composto de 20 metas para melhorar a qualidade da Educação Básica, sendo que quatro delas tratam da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). No ano seguinte, teve início a elaboração da BNCC. Pensando nesse contexto, a proposta metodológica do material busca desenvolver, para a faixa escolar em questão, o processo de ensino-aprendizagem com uma atitude socioconstrutivista, porque entendemos que o processo de conhecimento é uma interação que envolve o aluno, o professor e o saber geográfico. A sintonia entre eles é o que permite a construção dos conceitos.

Esta obra apresenta-se alinhada com a Base Nacional Comum Curricular brasileira, organizada a partir do olhar sobre as competências a serem desenvolvidas pelos estudantes. De acordo com essa base: (...) desde as décadas finais do século XX e ao longo deste início do século XXI, o foco no desenvolvimento de competências tem orientado a maioria dos Estados e Municípios brasileiros e diferentes países na construção de seus currículo. É esse também o enfoque adotado nas avaliações internacionais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que coordena o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, na sigla em inglês), que instituiu o Laboratório Latino-americano de Avaliação da Qualidade da Educação para a América Latina (LLECE, na sigla em espanhol).

Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o desenvolvimento de competências.

Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (considerando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as aprendizagens essenciais definidas na BNCC. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 13. Disponível em: http:// basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 ago. 2021.

Ainda de acordo com esse documento: A sociedade contemporânea impõe um olhar inovador e inclusivo a questões centrais do processo educativo: o que aprender, para que aprender, como ensinar, como promover redes de aprendizagem colaborativa e como avaliar o aprendizado.

No novo cenário mundial, reconhecer-se em seu contexto histórico e cultural, comunicar-se, ser criativo, analítico-crítico, participativo, aberto ao novo, colaborativo, resiliente, produtivo e responsável requer muito mais do que o acúmulo de informações. Requer o desenvolvimento de competências para aprender a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais disponível, atuar com discernimento e responsabilidade nos contextos das culturas digitais, aplicar conhecimentos para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo para identificar os dados de uma situação e buscar soluções, conviver e aprender com as diferenças e as diversidades. [...]

Além disso, a escola, como espaço de aprendizagem e de democracia inclusiva, deve se fortalecer na prática coercitiva de não discriminação, não preconceito e respeito às diferenças e diversidades.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 14. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 ago. 2021.

VI

1.1 Política Nacional de Alfabetização (PNA) Os desafios da redução dos níveis de analfabetismo no Brasil ainda são complexos e variáveis, de acordo com cada região do país. De modo geral, em regiões com menor acesso das pessoas às escolas e maior demanda precoce de trabalho entre os jovens, menor são os resultados obtidos nos exames de proficiência realizados por estes.

Há diversos outros motivos que compõem esse quadro. Porém, na maioria dos casos, um caminho mais direcionado ao processo de alfabetização, preocupação da Política Nacional de Alfabetização, nos indica a possibilidade de redução desse problema. De acordo com o documento de mesmo nome, que orienta os rumos dos trabalhos de alfabetização no Brasil, a busca pela melhoria deve ocorrer no campo da ciência cognitiva da leitura.

Na atualidade, de acordo com os dados divulgados na PNA: Segundo os resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), de 2016, 54,73% de mais de 2 milhões de alunos concluintes do 3o ano do ensino fundamental apresentaram desempenho insuficiente no exame de proficiência em leitura.

Desse total, cerca de 450 mil alunos foram classificados no nível 1 da escala de proficiência, o que significa que são incapazes de localizar informação explícita em textos simples de até cinco linhas e de identificar a finalidade de textos como convites, cartazes, receitas e bilhetes.

Em escrita, 33,95% estavam em níveis insuficientes (1, 2 ou 3). Embora o número não seja tão alto em comparação com leitura, percebe-se a gravidade do problema diante da descrição desses níveis: aproximadamente 680 mil alunos de cerca de 8 anos estão nos níveis 1 e 2, o que quer dizer que não conseguem escrever “palavras alfabeticamente” ou as escrevem com desvios ortográficos. Quanto à escrita de textos, ou produzem textos ilegíveis, ou são absolutamente incapazes de escrever um texto curto.

Observando ainda os dados da ANA, 54,46% dos estudantes tiveram desempenho abaixo do adequado em matemática, o que significa que não eram capazes, por exemplo, de calcular adição de duas parcelas com reagrupamento, nem de associar o valor monetário de um conjunto de moedas ao valor de uma cédula.

A comparação dos resultados das edições de 2014 e de 2016 revela uma estagnação no desempenho dos alunos (INEP, 2018a). Além disso, percebe-se que a situação está muito distante daquela estabelecida pela meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE), a saber, alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3o ano do ensino fundamental.

Quando a criança chega ao final do 3o ano do ensino fundamental sem saber ler, ou lendo precariamente, como é o caso de mais da metade dos alunos brasileiros, sua trajetória escolar fica comprometida. Isso se reflete em altas taxas de reprovação, distorção idade-série, abandono e evasão. Segundo o Censo Escolar de 2018, no 3o ano a taxa de reprovação foi de 9,4%, e a de distorção idade-série foi de 12,6%, com aumento significativo nos anos seguintes. No 7o ano, mais de 810 mil alunos matriculados nas redes federal, estadual e municipal estavam com dois anos ou mais de atraso escolar.

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. Brasília : MEC, SEALF, 2019. p. 10.

Estimular o desenvolvimento pleno da leitura e escrita abre portas para o desenvolvimento de outras competências e habilidades nos jovens. Nesse contexto, o combate ao analfabetismo funcional deve estar no foco dos trabalhos dos profissionais dentro das escolas. Ler e escrever em níveis adequados, portanto, permite a progressão dos alunos para outros processos cognitivos.

Além do desenvolvimento da leitura e da escrita de modo autônomo, o documento destaca a importância de desenvolver a capacidade de compreender textos, um objetivo posterior (e complementar) ao trabalho de alfabetização, o qual permitirá que o indivíduo transmita e receba informações com clareza, autonomia e consiga ampliar seus conhecimentos por meio da leitura e de outras formas de comunicação, abrindo portas para novos aprendizados.

A proposta não se limita ao espaço escolar e destaca a importância da prática de leitura e de trabalhos de escrita no ambiente familiar (como ler histórias em conjunto ou mesmo ler em voz alta), buscando, além de promover o desenvolvimento das habilidades já indicadas, estimular o hábito da leitura e do estudo fora do período das aulas, em uma postura que vislumbra um modo de vida no qual a pessoa goste de ler, de aprender e de buscar novos conhecimentos.

Nesse documento, também é encontrada a questão da numeracia e da matemática básica, cujo desenvolvimento das habilidades está associado ao de leitura e de escrita. O raciocínio lógico-matemático, além de fundamental para os desafios dos jovens deste século, também funciona como motor de consolidação dos trabalhos de leitura, de escrita e de interpretação de textos.

VII

Observando ainda os dados da ANA, 54,46% dos estudantes tiveram desempenho abaixo do adequado em Matemática, o que significa que não eram capazes, por exemplo, de calcular adição de duas parcelas com reagrupamento, nem de associar o valor monetário de um conjunto de moedas ao valor de uma cédula.

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Alfabetização. PNA Política Nacional de Alfabetização/Secretaria de Alfabetização. Brasília : MEC, SEALF, 2019. p. 10.

Nesse sentido, os materiais produzidos em outros componentes curriculares, como o das Ciências Humanas, no qual a Geografia se encontra, estão atrelados a esses processos, apresentando, em diferentes momentos e propostas, trabalhos conjuntos que estimulam a complementação do desenvolvimento da alfabetização e de compreensão lógico-matemática.

Neste material, destacamos os pontos em que abordagens desse tipo são possíveis (com orientações e textos de apoio), porém, temos ciência de que o professor, com suas habilidades multidisciplinares e o conhecimento da realidade local, encontrará outros pontos possíveis de articulação, ampliando ainda mais os conteúdos apresentados na obra.

1.2 Categorias de análise em Geografia A seguir, apresentamos algumas categorias de análise geográficas que embasam a coleção.

A Geografia, como uma ciência, busca compreender de maneira integrada as relações entre a natureza e a sociedade, componentes indissociáveis do espaço geográfico. Muitos geógrafos buscam conceituar o espaço geográfico como espaço social em permanente transformação.

Nesta coleção, adotamos o esforço de Milton Santos (2002) em explicitar esse conceito. De acordo com o autor: “O espaço que nos interessa é o espaço humano ou o espaço social, que contém ou é contido por todos esses múltiplos do espaço. Estes são o objeto de disciplinas particulares, como a semiótica, a escultura, a pintura, o urbanismo, a física, a astronomia etc., que os definem de uma forma particular.”

Em Geografia, é pela formação do conceito de lugar que os alunos estabelecem as primeiras referências com o espaço: as relações com a moradia, a escola, a rua, o bairro, ou seja, com os espaços em que se concretizam as experiências. Esse é o foco inicial dos estudos em Geografia na Educação Básica apresentado nesta coleção.

Em relação ao termo paisagem, também nos pautamos de acordo com Milton Santos (1994, p. 61): “Tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de volumes, mas também de cores, movimentos, odores, sons etc.”.

Para a Geografia, a discussão do conceito de região acompanha a evolução teórico-metodológica da ciência geográfica e envolve variáveis naturais e sociais. No entanto, podemos dizer que a região pode ser entendida como um conjunto de elementos próximos, que apresentam certas características naturais e histórico-sociais semelhantes. É preciso olhar o conceito de território considerando duas dimensões: a material e a imaterial. A dimensão material refere-se à área territorial – sua extensão e suas fronteiras – e às paisagens que contém. Já a dimensão imaterial corresponde às estratégias dos sujeitos para a construção de um território, às suas ações e representações espaciais, à disputa de forças com outros sujeitos, às ideologias, aos seus posicionamentos políticos, às suas manifestações e outras formas de imprimir identidade e poder.

O conceito de território é muito utilizado nas áreas de Geografia política e de Geopolítica. Na coleção, ele passa a ser utilizado a partir do volume 4, quando se iniciam os estudos sobre o Brasil e sua divisão administrativa até o nível dos municípios. A discussão sobre o conceito e sua construção por parte dos alunos é mais um importante passo para a formação do conceito de espaço geográfico.

1.2.1 O processo de alfabetização cartográfica Acreditamos que no processo de ensino-aprendizagem a Geografia e a Cartografia são indissociáveis e complementares, de maneira que essa abordagem conjunta se faz presente em todos os volumes e em diferentes unidades.

Muitos autores, como Passini (2007), defendem que “não há possibilidade de se estudar o espaço sem representá-lo, assim como não podemos representar um espaço vazio de informação” (PASSINI, Elza Yasuko. Práticas de ensino de Geografia e estágio supervisionado. São Paulo: Contexto, 2007).

Nas orientações didáticas da BNCC, os princípios e os procedimentos do ensino da Cartografia são apresentados como recursos a serem utilizados pelo professor ao longo do planejamento das aulas e na definição das atividades a serem propostas para os alunos.

VIII

Portanto, a forte integração entre Geografia e Cartografia exige um trabalho permanente do professor no sentido de desenvolver no aluno os papéis de mapeador e de leitor de mapas, por meio da alfabetização cartográfica que tem sido tema de inúmeros trabalhos acadêmicos, tamanha sua importância na formação dos alunos.

Alfabetização cartográfica: a construção do conceito de visão vertical e formação de professores […] A Geografia a ser ensinada nas séries iniciais deve partir da construção de conceitos, tomando como referência o local de vivência da criança: rua, bairro, cidade. Dar preferência ao registro de observação por meio do desenho, para estimulá-la nos princípios da representação cartográfica.

Assim, o professor deve considerar que representar um lugar por meio do desenho exige uma organização mental adequada. Esta será exercitada com a construção gráfica que dará início à alfabetização cartográfica. [...] À medida que a criança consegue ler uma representação cartográfica (mapa) do lugar da sua vivência, estará desenvolvendo as noções do espaço que ela ajudou a produzir como parte do grupo social local.

Isso se verifica porque a linguagem cartográfica, compreendida durante o processo da alfabetização cartográfica, envolve o desenvolvimento das relações espaciais topológicas, projetivas e euclidianas, necessárias e fundamentais para a compreensão da representação gráfica. As relações topológicas são entendidas com reconhecimento das relações de lateralidade (ao lado, atrás, em frente) e noções de direção, enfim, noções espaciais que têm como referência o corpo da criança; e as relações projetivas consideram a compreensão da perspectiva, assim como a explicação das relações euclidianas pelas medidas e distâncias.

Nesse sentido, o processo da alfabetização cartográfica envolve a compreensão e a construção dos seguintes conceitos: visão vertical e oblíqua; lateralidade e orientação; proporção e noções de escala e legenda. A construção dos conceitos de visão vertical e visão oblíqua facilitará a transposição de imagem tridimensional para bidimensional; a lateralidade será trabalhada no sentido de desenvolver noções de orientação favorecendo a localização; a compreensão da proporção ajudará a desenvolver as noções de escala; e finalmente a legenda, com a função de, por meio de símbolos, representar objetos, fenômenos e lugares destacados no mapa, devendo, por essa razão, ser clara e objetiva, no sentido de facilitar a leitura do mapa.

ROMANO, Sonia Maria Munhóes. Alfabetização cartográfica: a construção do conceito de visão vertical e formação de professores. In: CASTELAR, Sonia (Org.). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. São Paulo: Contexto, 2010. p. 157-158.

Ler o mundo faz parte de um processo que tem início nos primeiros anos da escola básica e não deve ser interrompido.

Ler o mundo e intervir nele é fundamental para a formação do cidadão. Sobre isso, leia o fragmento de Helena Copetti Callai: Consideramos que a leitura do mundo é fundamental para que todos nós, que vivemos em sociedade, possamos exercitar nossa cidadania.

Queremos tratar aqui sobre qual a possibilidade de aprender a ler, aprendendo a ler o mundo; e escrever, aprendendo a escrever o mundo. Para tanto, buscamos refletir sobre o papel da geografia na escola, em especial no ensino fundamental, no momento do processo de alfabetização.

Uma forma de fazer a leitura do mundo é por meio da leitura do espaço, o qual traz em si todas as marcas da vida dos homens. Desse modo, ler o mundo vai muito além da leitura cartográfica, cujas representações refletem as realidades territoriais, por vezes distorcidas por conta das projeções cartográficas adotadas. Fazer a leitura do mundo não é fazer uma leitura apenas do mapa, ou pelo mapa, embora ele seja muito importante. É fazer a leitura do mundo da vida, construído cotidianamente e que expressa tanto as nossas utopias como os limites que nos são postos, sejam eles do âmbito da natureza, sejam do âmbito da sociedade (culturais, políticos, econômicos).

Ler o mundo da vida, ler o espaço e compreender que as paisagens que podemos ver são resultado da vida em sociedade, dos homens na busca da sua sobrevivência e da satisfação das suas necessidades. Em linhas gerais, esse é o papel da geografia na escola. Refletir sobre as possibilidades que representa, no processo de alfabetização, o ensino de geografia, passa a ser importante para quem quer pensar, entender e propor a geografia como um componente curricular significativo. Presente em toda a educação básica, mais do que a definição dos conteúdos com que trabalha, é fundamental que se tenha clareza do que se pretende com o ensino de geografia, de quais objetivos lhe cabem.

Tendo em vista que as reordenações da educação básica (no quadro das políticas públicas para a educação) consideram aspectos significativos de várias ciências, traduzidos em componentes curriculares absorvidos na complexidade da aula de forma integrada, na busca de um objetivo que é o primeiro – aprender a ler e a escrever; considerando também o que efetivamente acontece na sala de aula, realidade que se conhece intermédio de várias publicações, pesquisas, diagnósticos e inclusive da observação direta, particularmente por conta de uma pesquisa realizada (“O ensino de estudos sociais na pré-escola e nas séries iniciais”); levando em conta ainda os avanços da geografia como ciência e sua história como disciplina escolar, buscamos vislumbrar o que é possível fazer com esse componente curricular nos anos iniciais da escolaridade. E isso nos remete a uma questão que poderia ensejar definir o papel da geografia nessa etapa da educação básica.

CALLAI, Helena Copetti. Aprendendo a ler o mundo: a geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Cadernos Cedes, Campinas, v. 25, n.

66, p. 228-229, maio/ago. 2005. Disponível em: www.scielo.br/pdf/ccedes/v25n66/a06v2566.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

IX

2. A prática docente Ser professor é desenvolver um trabalho ao mesmo tempo exigente e gratificante. É participar de um grupo especial de pessoas que, além de mediar saberes e conhecimentos e valorizar as competências dos alunos, ainda tem a possibilidade de participar de um processo educativo que visa à construção de uma sociedade mais justa, com cidadãos atuantes e protagonistas.

Até algum tempo atrás, a imagem do professor era sempre a de um profissional solitário à frente de um grupo de crianças ou jovens. Hoje esta imagem tende a ser superada, pois cada vez mais se entende que o trabalho docente é um trabalho de equipe. O professor faz parte de um coletivo de trabalho pedagógico e administrativo que deve atuar a fim de tornar a escola um local propício às trocas de conhecimentos e, em última instância, à construção de conhecimentos e habilidades.

Neste trabalho construtivo, os alunos devem se sentir acompanhados em todas as atividades.

Ao produzir esta Coleção, julgamos que o trabalho do professor é colocar em prática os projetos pedagógicos, sejam eles voltados ao ensino da Geografia, sejam interdisciplinares, contribuindo desta forma para o processo de desenvolvimento e emancipação dos alunos.

Selecionamos um texto do sociólogo suíço Philippe Perrenoud que destaca as dez “famílias” de competências do professor no século XXI.

Dez novas competências para uma nova profissão É preciso reconhecer que os professores não possuem apenas saberes, mas também competências profissionais que não se reduzem ao domínio dos conteúdos a serem ensinados, e aceitar a ideia de que a evolução exige que todos os professores possuam competências antes reservadas aos inovadores ou àqueles que precisavam lidar com públicos difíceis.

Existe hoje um referencial que identifica cerca de 50 competências cruciais na profissão de educador. Algumas delas são novas ou adquiriram uma crescente importância nos dias de hoje em função das transformações dos sistemas educativos, bem como da profissão e das condições de trabalho dos professores.

Essas competências dividem-se em 10 grandes “famílias”: 1. Organizar e estimular situações de aprendizagem.

2. Gerar a progressão das aprendizagens.

3. Conceber e fazer com que os dispositivos de diferenciação evoluam.

4. Envolver os alunos em suas aprendizagens e no trabalho.

5. Trabalhar em equipe. 6. Participar da gestão da escola.

7. Informar e envolver os pais. 8. Utilizar as novas tecnologias.

9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão.

10. Gerar sua própria formação contínua. Será que essas competências são realmente “novas”? Elas definem a “nova profissão”, esboçada por Meirieu (1990) há mais de 10 anos? Representam uma ruptura ou são “eternas” no seio da profissão de educador?

Em algumas profissões que dependem totalmente das tecnologias, a renovação das competências é evidente. No entanto, isto não acontece na educação escolar: nem o vídeo, nem o computador, nem a multimídia, até hoje, fizeram com que a profissão de professor mudasse. Desse ponto de vista, a aparente continuidade provoca a ruptura. Se surgissem novas competências, não seria para responder a novas possibilidades técnicas, mas devido à transformação da visão ou das condições de exercício da profissão.

As representações e as novas práticas pedagógicas desenvolvem-se de forma progressiva. Em primeiro lugar, são aplicadas em escolas e classes atípicas, muito antes de serem reconhecidas e adotadas pela instituição e pela profissão, ainda que, em cada momento da história de um sistema educativo, observe-se um amplo leque de práticas – e, portanto, de competências – que vão das mais tradicionais às mais inovadoras.

Desse modo, seria exagerado falar de novas competências se isto sugerisse uma “mutação”. Assistimos mais a uma progressiva recomposição do leque de competências de que os professores necessitam para exercer seu ofício de forma eficaz e equitativa. Algumas formas de “dar aula” desaparecem lentamente, enquanto outras assumem uma crescente importância.

Algumas delas, que eram parte integrante da profissão, agora pertencem à tradição, ao passo que outras, reservadas aos militantes, integram-se pouco a pouco à identidade e aos recursos do professor da base. É bastante difícil perceber a novidade, pois as palavras utilizadas para designar as grandes famílias de competências criam uma impressão de familiaridade e, por isso, diversos professores podem, com boa-fé, afirmar que essas competências X

não lhes são estranhas, que já as possuem, embora nem sempre as dominem bem nem as apliquem no dia a dia. Por exemplo, que professor confessaria que não sabe organizar e estimular situações de aprendizagem?

Uma parte do sentimento de familiaridade nasce do fato de que essas questões estão presentes no discurso “moderno” que acompanha as reformas escolares ou que está enraizado nos movimentos pedagógicos e nas ciências da educação. Assim, essas ideias fazem parte da “paisagem pedagógica” e todos “veem mais ou menos” o que é evocado quando se fala de avaliação formativa, de contrato didático, de pedagogia diferenciada.

Se levarmos a sério todas essas competências, poderemos medir melhor o desvio existente entre o fato de saber ministrar um curso frontal ou “lições” – habilidade pedagógica muito comum, porém bastante pobre – e controlar uma ampla gama de situações e procedimentos de aprendizagem, levando em conta a diversidade dos aprendizes. Essas últimas práticas exigem competências muito mais apuradas, provenientes tanto da didática quanto da gestão de classe.

Ante todas as listagens apresentadas como definitivas e fechadas, o movimento espontâneo de um leitor é a resistência, o questionamento da incrível pretensão do autor à exaustividade e ao ordenamento. No entanto, essa resistência, salutar, deixa de lado o mecanismo principal: pensar nas principais evoluções da profissão.

Paradoxalmente, embora seja apresentado como uma ferramenta de análise, um referencial também cumpre uma função de síntese. Considerado em seu conjunto, deixa entrever uma profissão e talvez seu movimento histórico. É neste nível que se impõe o debate.

Para entrar na matéria, parece-me importante colocar e admitir duas considerações prévias, que serão examinadas a seguir. É importante: 1. reconhecer que os professores não possuem apenas saberes, mas também competências profissionais que não se reduzem ao domínio dos conteúdos a serem ensinados; 2. aceitar a ideia de que a profissão muda e sua evolução exige atualmente que todos os professores possuam novas competências, antes reservadas aos inovadores ou aos professores que precisavam lidar com os públicos mais difíceis.

Ninguém duvida de que os professores têm saberes. Será que também têm competências? É claro que tudo depende da definição que damos a esse conceito. Se entendermos por competência a capacidade de agir de uma forma relativamente eficaz em uma família de situações, sem dúvida aceitaremos que os professores possuem competências, mas acrescentaríamos com um pouco de desdém: acalmar a classe, estabelecer uma certa ordem, corrigir provas, dar uma orientação, ajudar um aluno em dificuldade, fazer com que os alunos trabalhem em grupos, explicar de novo uma noção mal compreendida, planejar um curso, dialogar com os pais dos alunos, mobilizá-los em torno de um projeto ou de um enigma, sancionar na medida adequada, conservar o sangue frio... [...]

Se a noção de competências parece-lhes empresarial, tecnocrática, utilitarista, se parece-lhes contrária ao humanismo e ao conhecimento, como é que os professores poderiam reconhecer que exercem numerosas competências para realizar seu trabalho, para fazer aprender ou simplesmente permitir a coexistência e a cooperação em uma classe e em uma instituição?

Felizmente, quando os professores têm formação universitária, mesmo se ela for muito acadêmica, são capazes de aprender a partir da experiência, de refletir e de forjar na prática as competências sem as quais não poderiam sobreviver em uma sala de aula. Embora não garanta uma prática reflexiva, um elevado nível de formação predispõe a ela. O problema é que cada um aprende por si mesmo, sem imaginar que muitas vezes chega, por meio de caminhos incertos e difíceis, às aquisições das ciências sociais e humanas e às habilidades dos pedagogos.

Portanto, devemos enfrentar e analisar a realidade do trabalho educador [...], proceder a uma transposição didática a partir das práticas reais, reequilibrar nesse sentido os programas de formação dos professores, articular as competências identificadas com uma verdadeira cultura básica nas ciências da educação e desenvolvê-las em função de um procedimento clínico e reflexivo de formação em alternância.

Ao nos preocuparmos com as competências, estaremos, acima de tudo, lutando por uma formação profissional dos professores baseada na realidade das práticas.

Contudo, isto também significa ter meios para fazer a profissão evoluir por meio do desenvolvimento de novas competências.

PERRENOUD, Philippe. Dez competências para uma nova profissão. Pátio - Revista pedagógica, Porto Alegre, n. 17, p. 8-12, maio-jul. 2001.

Disponível em: http://penta3.ufrgs.br/MIE-ModIntrod-CD/pdf/etapa2_as_novas_competencias.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

Assim, ser competente significa ser capaz de, ao se defrontar com um problema, ativar e utilizar o conhecimento construído. Ao longo dos cinco volumes da Coleção, as discussões e as atividades propostas facilitam o papel mediador do professor que assume como suas as competências de Perrenoud.

XI

2.1 Interdisciplinaridade Ao longo da Coleção foram criados muitos momentos interdisciplinares, tanto no desenvolvimento do texto principal como na formulação de atividades e seções. Foram mobilizados conhecimentos e conceitos de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Arte, Educação Física e História, tornando claro para os alunos que o conhecimento apresenta muitas dimensões.

Há de se destacar também que auxiliar o aluno a pensar e agir de forma interdisciplinar o torna capaz de entender mais profundamente o mundo em que vivemos. Um problema ambiental, por exemplo, envolve uma série de fatores, causas e consequências e, portanto, deve ser encarado sob diferentes ângulos; assim, pode ser relacionado às ciências da natureza e às ciências humanas.

Posicionar-se como um professor com atitude interdisciplinar requer um esforço inicial que, ao longo do processo de ensino-aprendizagem, se torna gratificante.

A prática da interdisciplinaridade no ensino de Geografia Como a Geografia aborda a interdisciplinaridade no passado e nos dia atuais A interdisciplinaridade adentra na Geografia com o surgimento do pensamento geográfico, pois para poder explicar determinados assuntos que são de caráter da ciência, a necessidade de adentrar em outros campos do conhecimento para explicar fato ou elemento geográfico existentes é condição fundamental. Por exemplo, o trabalho de estudar e descrever portos, rotas e escalas à disposição dos navegadores de tempo pretérito para a realização da atividade comercial, precisava-se levar pessoas com outros conhecimentos juntamente aos da navegação, desenvolvendo, então, o estudo da natureza e a tentativa de explicar os fenômenos existentes. Após, passou a estudar e analisar o homem, mas como ser social e sua relação com os elementos da sociedade e da natureza. Desse modo, a Geografia em sua gênese aborda a interdisciplinaridade adentrando em outras áreas.

Existem também outras áreas do conhecimento que abordam a Geografia, mas de um modo diferente. Por exemplo, a Literatura é um caminho passível de se compreender a geografia através de autores brasileiros consagrados, como: Machado de Assis, Jorge Amado, Erico Verissimo, Graciliano Ramos etc., cujas obras retratam diferentes paisagens do Brasil, em seus aspectos sociais, culturais e naturais, podendo ser importante meio para o entendimento do espaço geográfico como sua construção histórica. A música também aborda e explica alguns elementos geográficos, por exemplo, a música “Planeta Água”, de Guilherme Arantes, que trata sobre questões hídricas, ou a música “Etnia”, de Nação Zumbi, que aborda as questões étnicas na composição da sociedade brasileira.

Vários outros temas podem ser trabalhados com o auxílio das músicas, seja abordando migração, globalização, cultura, meio ambiente ou mesmo capitalismo, consumismo etc. Também outras linguagens vêm sendo utilizadas pela Geografia na pesquisa sobre a construção e organização do espaço geográfico. Nos últimos anos a Geografia vem se utilizando das artes, do cinema, da música, além da literatura como instrumento de análise do espaço geográfico.

A interdisciplinaridade continua seu caminho pela construção e reconstrução do conhecimento totalizante do mundo frente à fragmentação do saber. Na escola, essa noção é materializada em práticas e reflexões, como a integração de conteúdos e a interação entre ensino e pesquisa. Como principal desafio, a interdisciplinaridade busca diluir a fragmentação na educação, que reproduz o mundo de modo fragmentado, fruto das relações de produção e reprodução social. A consciência sobre isso permite pensar a interdisciplinaridade com base no seu próprio limite, em outras palavras, se debruçar, sem idealização de um alcance absoluto da sua missão. Tem sido abraçada por parte dos educadores, visto que tal postura garante a construção do conhecimento de maneira global, rompendo com as fronteiras de cada componente, pois apenas a integração dos conteúdos não seria satisfatória. Conforme Fazenda (2008, p. 97): “Assim se tratarmos de interdisciplinaridade na educação, não podemos permanecer apenas na parte empírica, mas é imperioso que se proceda a uma análise detalhada dos porquês dessa prática histórica e culturalmente contextualizados”.

Já nas séries iniciais do Ensino Fundamental, os professores devem incentivar os alunos a construírem relações entre os diferentes conteúdos presentes nos diversos componentes curriculares, sendo necessário levar em conta no momento da avaliação de uma atividade, ou projeto didático, as aprendizagens realizadas pelos alunos de modo integral. [...]

Portanto, a interdisciplinaridade não deveria ser considerada como uma meta imposta por força da lei, pelo contrário, deve ser sistematizada de modo que haja uma articulação voluntária e coordenada das ações disciplinares orientadas por um interesse comum. Nesse ponto de vista, a interdisciplinaridade só vale se for uma maneira eficaz de atingir metas educacionais previamente estabelecidas e compartilhadas pelos membros da unidade escolar. [...]

SOUZA, Cleanto Fernandes de Souza; RIBEIRO, Jesiel Everson Alves; ALVES, Larissa da Silva Ferreira. A prática da interdisciplinaridade no ensino de geografia. GEOTemas, Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte, Brasil, v. 4, n. 1, p. 63-69, jan./jun. 2014. Disponível em:https://www. sumarios.org/artigo/prática-da-interdisciplinaridade-no-ensino-de-geografia. Acesso em: 1 ago. 2021.

XII

3. Avaliações É importante que a avaliação da aprendizagem faça parte da rotina da sala de aula, devendo ser encarada como um processo contínuo. Ela é um dos elementos complementares do processo de ensino--aprendizagem. Nos volumes, é possível encontrar tanto as avaliações diagnósticas, no início do material, como avaliações ao final de cada bimestre/ Unidade, permitindo a avaliação dos conhecimentos adquiridos pelos alunos e também uma autoavaliação, para que eles reflitam sobre ações e posturas que podem contribuir para a melhoria de seus aprendizados. Ao final do volume, há uma sugestão de avaliação associada aos Temas Contemporâneos Transversais, cujos conteúdos e habilidades estão ligados aos aprendizados pensados para todo o ano escolar.

3.1 A avaliação no processo de ensino-aprendizagem A seguir, apresentamos algumas considerações sobre o processo de avaliação transcrevendo o Capítulo Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. A avaliação proposta pelo MEC deve ser ampla, assumir forma processual e possibilitar um constante repensar sobre a ação pedagógica.

Quanto aos processos avaliativos, parte integrante do currículo, há que partir do que determina a LDB em seus artigos 12, 13 e 24, cujos comandos genéricos prescrevem o zelo pela aprendizagem dos alunos, a necessidade de prover os meios e as estratégias para a recuperação daqueles com menor rendimento e consideram a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, bem como os resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. A avaliação do aluno, a ser realizada pelo professor e pela escola, é redimensionadora da ação pedagógica e deve assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa e diagnóstica. A avaliação formativa, que ocorre durante todo o processo educacional, busca diagnosticar as potencialidades do aluno e detectar problemas de aprendizagem e de ensino. A intervenção imediata no sentido de sanar dificuldades que alguns estudantes evidenciem é uma garantia para o seu progresso nos estudos. Quanto mais se atrasa essa intervenção, mais complexo se torna o problema de aprendizagem e, consequentemente, mais difícil se torna saná-lo. A avaliação contínua pode assumir várias formas, tais como a observação e o registro das atividades dos alunos, sobretudo nos anos iniciais do Ensino Fundamental, trabalhos individuais, organizados ou não em portfólios, trabalhos coletivos, exercícios em classe e provas, dentre outros. Essa avaliação constitui um instrumento indispensável do professor na busca do sucesso escolar de seus alunos e pode indicar, ainda, a necessidade de atendimento complementar para enfrentar dificuldades específicas, a ser oferecido no mesmo período de aula ou no contraturno, o que requer flexibilidade dos tempos e espaços para aprender na escola e também flexibilidade na atribuição de funções entre o corpo docente. [...]

Considerando que a avaliação implica sempre um julgamento de valor sobre o aproveitamento do aluno, cabe, contudo, alertar que ela envolve frequentemente juízos prévios e não explicitados pelo professor acerca do que o aluno é capaz de aprender. Esses pré-julgamentos, muitas vezes baseados em características que não são de ordem cognitiva e sim social, conduzem o professor a não estimular devidamente certos alunos que, de antemão, ele acredita que não irão corresponder às expectativas de aprendizagem. O resultado é que, por falta de incentivo e atenção docente, tais alunos terminam por confirmar as previsões negativas sobre o seu desempenho. Mas a avaliação não é apenas uma forma de julgamento sobre o processo de aprendizagem do aluno, pois também sinaliza problemas com os métodos, as estratégias e abordagens utilizados pelo professor. Diante de um grande número de problemas na aprendizagem de determinado assunto, o professor deve ser levado a pensar que houve falhas no processo de ensino que precisam ser reparadas.

A avaliação proporciona ainda oportunidade aos alunos de melhor se situarem em vista de seus progressos e dificuldades, e aos pais, de serem informados sobre o desenvolvimento escolar de seus filhos, representando também uma prestação de contas que a escola faz à comunidade que atende. Esse espaço de diálogo com os próprios alunos – e com as suas famílias, no caso de o Ensino Fundamental regular – sobre o processo de aprendizagem e o rendimento escolar que tem consequência importante na trajetória de estudos de cada um, precisa ser cultivado pelos educadores e é muito importante na criação de um ambiente propício à aprendizagem. Além disso, a transparência dos processos avaliativos assegura a possibilidade de discussão dos referidos resultados por parte de pais e alunos, inclusive junto a instâncias superiores à escola, no sentido de preservar os direitos destes, tal como determina o Estatuto da Criança e do Adolescente.

Os procedimentos de avaliação adotados pelos professores e pela escola serão articulados às avaliações realizadas em nível nacional e às congêneres nos diferentes Estados e Municípios, criadas com o objetivo de subsidiar os sistemas de ensino e as escolas nos esforços de melhoria da qualidade da educação e da aprendizagem dos alunos. A análise do rendimento dos alunos com base nos indicadores produzidos por essas avaliações deve auxiliar os sistemas de ensino e a comunidade escolar a redimensionarem as práticas educativas com vistas ao alcance de melhores resultados BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. p. 123-124. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/julho2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file. Acesso em: 24 jun. 2021.

XIII

3.2 Tipos de avaliação Pensamos que o professor não deve considerar somente os resultados das provas periódicas, geralmente de caráter classificatório, em suas análises sobre os estudantes, mas contemplar diferentes formas de avaliação, realizadas em observações diárias.

Em cada Capítulo da Coleção são oferecidos inúmeros momentos de reflexão, com questões e atividades que envolvem o diagnóstico, a compreensão ou a aplicação dos conteúdos apreendidos. De modo interativo, é possível observar a participação do aluno, seu nível de compreensão e, inclusive, a necessidade de retomar conteúdos e conceitos nos momentos em que se observa menor produtividade. Elas também podem ser aplicadas individualmente, permitindo que você avalie a evolução de cada aluno. Por isso, ao longo da coleção, apresentamos diferentes formas de avaliação destacadas nas seções Investigando os conhecimentos, Vamos lá! e Organizando as descobertas (ver tópico Apresentação dos recursos didáticos da obra).

Também tem grande importância a autoavaliação apresentada nos 3 primeiros volumes da Coleção (mas que pode ser aplicada, caso considere pertinente, aos estudantes do 4º e 5º anos), para que o estudante tenha consciência do que aprendeu e das próprias dificuldades para, assim, aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem. Ela pode ser realizada ao final de cada Unidade, por exemplo, conforme já orientado, ou em momentos que você considerar pertinente.

3.3. Interpretação das avaliações de entrada e orientações gerais sobre a conclusão das unidades Neste momento, apresentamos uma explanação das avaliações diagnósticas (pensadas para indicar informações de caráter qualitativo) e algumas orientações gerais sobre o trabalho com elas em cada volume da Coleção e algumas sugestões sobre possíveis dificuldades dos estudantes, tanto em relação ao processo de responder à avaliação como em algumas conduções sobre deficiências em conteúdos e habilidades, buscando contribuir para a interpretação da situação na qual os alunos se encontram frente ao que já foi trabalhado e aos desafios do ano em que estão. Outras orientações pontuais, em determinadas atividades, também poderão ser encontradas nas laterais do Manual do Professor, nas próprias páginas onde constam tais atividades.

Nesse contexto, portanto, as atividades misturam questões sobre conteúdos e habilidades de diferentes anos escolares e é interessante, antes e durante a aplicação da avaliação, estar atento às habilidades e conhecimentos previstos em anos anteriores, de maneira a poder identificar possíveis defasagens dos estudantes, preparando conteúdos para reduzir esse possível problema: atividades extras, indicação de vídeos, livros, trabalhos práticos individuais e em grupos, tarefas para casa etc.

Volume 2 A avaliação diagnóstica (seção Investigando os conhecimentos) do volume 2 busca mesclar atividades de escrita e de desenho junto aos estudantes, abordando questões pertinentes à Geografia (algumas, inclusive, já trabalhados no ano anterior), como os profissionais do espaço onde vivem, deslocamentos que realizam até a escola, meios de transporte e de comunicação. Há questões voltadas às regras, que podem ser retomadas nesse momento (início do ano) em diferentes espaços, como a escola. Por meio das respostas apresentadas, observe se há defasagens em relação à leitura e escrita, trabalhando com essas questões, se necessário, antes de iniciar o trabalho com Geografia propriamente dita.

Caso alguns alunos tenham dificuldades em responder alguma questão, forneça exemplos ou peça que outros compartilhem suas respostas, servindo de inspiração ou referência e, em seguida, forneça mais um tempo para que completem seus apontamentos.

XIV

4. Temas contemporâneos transversais O contexto mundial atual, altamente conectado pelos recursos tecnológicos e pela velocidade das informações, tem exigido dos indivíduos uma formação cada vez mais ampla e preocupada com a cidadania e o mundo profissional, incentivando a construção de uma sociedade menos desigual, aberta à diversidade e democrática.

O trabalho com os temas contemporâneos transversais tem como objetivo contribuir para esse tipo de formação e são encontrados na obra em diferentes pontos, buscando aproximar o contexto do espaço vivido aos conhecimentos desenvolvidos na escola. O Ministério da Educação organiza esses temas em alguns grupos: Meio ambiente; Saúde; Economia; Ciência e Tecnologia; Multiculturalismo; Cidadania e Civismo.

Educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser humano e, quando isso deixa de acontecer, produz alienação e perda do sentido social e individual no viver. É preciso superar as formas de fragmentação do processo pedagógico em que os conteúdos não se relacionam, não se integram e não se interagem.

Nesse sentido, os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) têm a condição de explicitar a ligação entre os diferentes componentes curriculares de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Dentre os vários pesquisadores que investigam e discorrem sobre a relevância e responsabilidade da educação, parece ser consenso que, para atingir seus objetivos e finalidades há que se adotar uma postura que considere o contexto escolar, o contexto social, a diversidade e o diálogo.

Os TCTs na BNCC também visam cumprir a legislação que versa sobre a Educação Básica, garantindo aos estudantes os direitos de aprendizagem, pelo acesso a conhecimentos que possibilitem a formação para o trabalho, para a cidadania e para a democracia e que sejam respeitadas as características regionais e locais, da cultura, da economia e da população que frequentam a escola.

Os Temas Contemporâneos Transversais, ou TCTs, estão dispostos em seis macroáreas temáticas, conforme a figura abaixo e são articulados pela Coordenação-Geral de Educação Ambiental e Temas Transversais da Educação Básica, no Ministério da Educação: MEIO AMBIENTE Educação Ambiental

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Educação para o consumo

ECONOMIA Trabalho

Ciência e tecnologia

Educação Financeira

MULTICULTURALISMO Diversidade cultural Educação para valorização do multiculturalismo nas matrizes históricas e culturais brasileiras

Temas Contemporâneos Transversais BNCC

Educação Fiscal

SAÚDE CIDADANIA E CIVISMO Vida familiar e social

Saúde Educação alimentar e nutricional

Educação para o trânsito Educação em Direitos Humanos Direitos da criança e do adolescente Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso

Sendo assim, as propostas podem ser trabalhadas tanto em um ou mais componentes de forma intradisciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar, mas sempre transversalmente às áreas de conhecimento.

BRASIL. Ministério da Educação. Temas contemporâneos transversais na BNCC Propostas de Práticas de Implementação 2019. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acesso em: 10 jul. 2021.

Em cada ano/volume desta coleção, o professor vai encontrar o destaque para um tema contemporâneo, com orientações de trabalho e propostas de abordagens. (veja o tópico Os temas contemportâneos em cada volume).

XV

5. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) A BNCC, documento que norteia este material, apresenta diferentes competências gerais e específicas, além de habilidades, ligadas às Ciências Humanas e à Geografia.

Ao longo da Educação Básica, as aprendizagens essenciais definidas na BNCC devem concorrer para assegurar aos estudantes o desenvolvimento de dez competências gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os direitos de aprendizagem e desenvolvimento.

Na BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

Ao definir essas competências, a BNCC reconhece que a “educação deve afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da natureza” (BRASIL, 2013), mostrando-se também alinhada à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 8. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 ago. 2021.

5.1 Quadros de competências e de habilidades Competências Gerais da Educação Básica 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 9. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 ago. 2021.

XVI

A área de Ciências Humanas A área de Ciências Humanas contribui para que os alunos desenvolvam a cognição in situ, ou seja, sem prescindir da contextualização marcada pelas noções de tempo e espaço, conceitos fundamentais da área. Cognição e contexto são, assim, categorias elaboradas conjuntamente, em meio a circunstâncias históricas específicas, nas quais a diversidade humana deve ganhar especial destaque, com vistas ao acolhimento da diferença. O raciocínio espaço-temporal baseia-se na ideia de que o ser humano produz o espaço em que vive, apropriando-se dele em determinada circunstância histórica. A capacidade de identificação dessa circunstância impõe-se como condição para que o ser humano compreenda, interprete e avalie os significados das ações realizadas no passado ou no presente, o que o torna responsável tanto pelo saber produzido quanto pelo controle dos fenômenos naturais e históricos dos quais é agente.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 353. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 4 ago. 2021.

A educação cartográfica é trabalhada ao longo de toda a Coleção. Desde o primeiro ano, ainda que nesse ano não sejam abordadas diretamente as representações cartográficas mais complexas, são construídos conceitos e noções, por meio das relações de vizinhança, produção e leitura de trajetos e elaboração de representações simples, como o desenho da sala de aula, por exemplo. Leia sobre a educação cartográfica no texto a seguir.

Competências específicas de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental 1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos.

2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.

3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.

4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.

6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 357. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 ago. 2021.

Competências específicas de Geografia para o Ensino Fundamental 1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.

2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.

3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.

4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.

5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.

6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.

7. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília: MEC, 2017. p. 366. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 01 ago. 2021.

XVII

Geografia – 1º ano UNIDADES TEMÁTICAS

OBJETOS DE CONHECIMENTO

O modo de vida das crianças em diferentes lugares

HABILIDADES (EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

(EF01GE02) Identificar semelhanças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares.

O sujeito e seu lugar no mundo

Situações de convívio em diferentes lugares

(EF01GE03) Identificar e relatar semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações.

(EF01GE04) Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.).

Conexões e escalas

Mundo do trabalho

Ciclos naturais e a vida cotidiana

Diferentes tipos de trabalho existentes no seu dia a dia

(EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras.

(EF01GE06) Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção.

(EF01GE07) Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.

(EF01GE08) Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histórias inventadas e brincadeiras.

Formas de representação e pensamento espacial

Pontos de referência

(EF01GE09) Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

(EF01GE10) Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da natureza (chuva, vento, calor etc.).

Natureza, ambientes e qualidade de vida

XVIII

Condições de vida nos lugares de vivência

(EF01GE11) Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente.

Geografia – 2º ano UNIDADES TEMÁTICAS

OBJETOS DE CONHECIMENTO

HABILIDADES (EF02GE01) Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.

Convivência e interações entre pessoas na comunidade O sujeito e seu lugar no mundo

(EF02GE02) Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

Riscos e cuidados nos meios de transporte e de comunicação

(EF02GE03) Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.

Experiências da comunidade no tempo e no espaço

(EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

Mudanças e permanências

(EF02GE05) Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.

Conexões e escalas

(EF02GE06) Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais (horário escolar, comercial, sono etc.).

Mundo do trabalho

Tipos de trabalho em lugares e tempos diferentes

(EF02GE07) Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

(EF02GE08) Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

Formas de representação e pensamento espacial

(EF02GE09) Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas Localização, orientação e representação espacial e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

(EF02GE10) Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

Natureza, ambientes e qualidade de vida

Os usos dos recursos naturais: solo e água no campo e na cidade

(EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

XIX

Geografia – 3º ano UNIDADES TEMÁTICAS

OBJETOS DE CONHECIMENTO

HABILIDADES (EF03GE01) Identificar e comparar aspectos culturais dos grupos sociais de seus lugares de vivência, seja na cidade, seja no campo.

O sujeito e seu lugar no mundo

A cidade e o campo: aproximações e diferenças

(EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.

(EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de vida de povos e comunidades tradicionais em distintos lugares.

Conexões e escalas

Mundo do trabalho

Formas de representação e pensamento espacial

Paisagens naturais e antrópicas em transformação

(EF03GE04) Explicar como os processos naturais e históricos atuam na produção e na mudança das paisagens naturais e antrópicas nos seus lugares de vivência, comparando-os a outros lugares.

Matéria-prima e indústria

(EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em diferentes lugares.

(EF03GE06) Identificar e interpretar imagens bidimensionais e tridimensionais em diferentes tipos de representação cartográfica.

Representações cartográficas (EF03GE07) Reconhecer e elaborar legendas com símbolos de diversos tipos de representações em diferentes escalas cartográficas.

Produção, circulação e consumo

(EF03GE08) Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reúso e reciclagem/ descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no entorno.

(EF03GE09) Investigar os usos dos recursos naturais, com destaque para os usos da água em atividades cotidianas (alimentação, higiene, cultivo de plantas etc.), e discutir os problemas ambientais provocados por esses usos.

Natureza, ambientes e qualidade de vida

Impactos das atividades humanas

(EF03GE10) Identificar os cuidados necessários para utilização da água na agricultura e na geração de energia de modo a garantir a manutenção do provimento de água potável.

(EF03GE11) Comparar impactos das atividades econômicas urbanas e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos provenientes do uso de ferramentas e máquinas.

XX

Geografia – 4º ano UNIDADES TEMÁTICAS

OBJETOS DE CONHECIMENTO

Território e diversidade cultural

(EF04GE01) Selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares e/ou da comunidade, elementos de distintas culturas (indígenas, afro-brasileiras, de outras regiões do país, latino-americanas, europeias, asiáticas etc.), valorizando o que é próprio em cada uma delas e sua contribuição para a formação da cultura local, regional e brasileira.

Processos migratórios no Brasil

(EF04GE02) Descrever processos migratórios e suas contribuições para a formação da sociedade brasileira.

Instâncias do poder público e canais de participação social

(EF04GE03) Distinguir funções e papéis dos órgãos do poder público municipal e canais de participação social na gestão do Município, incluindo a Câmara de Vereadores e Conselhos Municipais.

Relação campo e cidade

(EF04GE04) Reconhecer especificidades e analisar a interdependência do campo e da cidade, considerando fluxos econômicos, de informações, de ideias e de pessoas.

Unidades político-administrativas do Brasil

(EF04GE05) Distinguir unidades político-administrativas oficiais nacionais (Distrito, Município, Unidade da Federação e grande região), suas fronteiras e sua hierarquia, localizando seus lugares de vivência.

Territórios étnico-culturais

(EF04GE06) Identificar e descrever territórios étnico-culturais existentes no Brasil, tais como terras indígenas e de comunidades remanescentes de quilombos, reconhecendo a legitimidade da demarcação desses territórios.

Trabalho no campo e na cidade

(EF04GE07) Comparar as características do trabalho no campo e na cidade.

Produção, circulação e consumo

(EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção (transformação de matérias-primas), circulação e consumo de diferentes produtos.

Sistema de orientação

(EF04GE09) Utilizar as direções cardeais na localização de componentes físicos e humanos nas paisagens rurais e urbanas.

Elementos constitutivos dos mapas

(EF04GE10) Comparar tipos variados de mapas, identificando suas características, elaboradores, finalidades, diferenças e semelhanças.

Conservação e degradação da natureza

(EF04GE11) Identificar as características das paisagens naturais e antrópicas (relevo, cobertura vegetal, rios etc.) no ambiente em que vive, bem como a ação humana na conservação ou degradação dessas áreas.

O sujeito e seu lugar no mundo

Conexões e escalas

Mundo do trabalho

Formas de representação e pensamento espacial

Natureza, ambientes e qualidade de vida

HABILIDADES

XXI

Geografia – 5º ano UNIDADES TEMÁTICAS

OBJETOS DE CONHECIMENTO

Dinâmica populacional

(EF05GE01) Descrever e analisar dinâmicas populacionais na Unidade da Federação em que vive, estabelecendo relações entre migrações e condições de infraestrutura.

Diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais

(EF05GE02) Identificar diferenças étnico-raciais e étnico-culturais e desigualdades sociais entre grupos em diferentes territórios.

O sujeito e seu lugar no mundo

Conexões e escalas

HABILIDADES

Território, redes e urbanização

(EF05GE03) Identificar as formas e funções das cidades e analisar as mudanças sociais, econômicas e ambientais provocadas pelo seu crescimento.

(EF05GE04) Reconhecer as características da cidade e analisar as interações entre a cidade e o campo e entre cidades na rede urbana.

(EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e desenvolvimento tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos serviços.

Mundo do trabalho

Trabalho e inovação tecnológica

(EF05GE06) Identificar e comparar transformações dos meios de transporte e de comunicação.

(EF05GE07) Identificar os diferentes tipos de energia utilizados na produção industrial, agrícola e extrativa e no cotidiano das populações.

Mapas e imagens de satélite

(EF05GE08) Analisar transformações de paisagens nas cidades, comparando sequência de fotografias, fotografias aéreas e imagens de satélite de épocas diferentes.

Representação das cidades e do espaço urbano

(EF05GE09) Estabelecer conexões e hierarquias entre diferentes cidades, utilizando mapas temáticos e representações gráficas.

Qualidade ambiental

(EF05GE10) Reconhecer e comparar atributos da qualidade ambiental e algumas formas de poluição dos cursos de água e dos oceanos (esgotos, efluentes industriais, marés negras etc.).

Diferentes tipos de poluição

(EF05GE11) Identificar e descrever problemas ambientais que ocorrem no entorno da escola e da residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do patrimônio histórico etc.), propondo soluções (inclusive tecnológicas) para esses problemas.

Gestão pública da qualidade de vida

(EF05GE12) Identificar órgãos do poder público e canais de participação social responsáveis por buscar soluções para a melhoria da qualidade de vida (em áreas como meio ambiente, mobilidade, moradia e direito à cidade) e discutir as propostas implementadas por esses órgãos que afetam a comunidade em que vive.

Formas de representação e pensamento espacial

Natureza, ambientes e qualidade de vida

XXII

6. Apresentação dos recursos didáticos da obra 6.1 Seções gerais da coleção

Investigando os conhecimentos

Para começar...

Jornada do saber

Brincando eu aprendo GE

FIA

RA OG

Avaliação diagnóstica apresentada no início de cada volume, permitindo que o professor tenha condições de mapear alguns conhecimentos já dominados pelos estudantes bem como dificuldades relacionadas a conteúdos e habilidades trabalhados em anos anteriores. Com este diagnóstico, o professor pode, se necessário, replanejar as ações, visando suprir determinadas necessidades para atingir os objetivos propostos.

Seção que compõe a abertura das unidades com o objetivo de apresentar o tema a ser estudado e sondar os conhecimentos prévios dos alunos por meio de atividades.

Tem por objetivo trazer conteúdos vinculados aos temas da Unidade de maneira crítica e reflexiva, extrapolando a disciplina de Geografia e interagindo com outras áreas do conhecimento. Preferencialmente, associa textos, imagens e atividades (oral ou em grupo).

Trabalho didático com a temática da Unidade por meio de atividades lúdicas, como jogos, brincadeiras, encenações, criação de histórias, entre outros.

Sugestões de livros, filmes e sites para consulta dos alunos indicadas em boxes ao longo do livro, de modo que possam ampliar o conhecimento sobre os assuntos trabalhados.

Geografia e Arte

Reproduz letras de canções, obras de arte, poemas, entre outros elementos artísticos para serem analisados sob a ótica da Geografia. Contém uma breve contextualização do autor da obra analisada, além de sua fotografia.

Geografia no dia a dia

Proposta de atividade com o objetivo de evidenciar situações de observação/aplicação/descrição/comparação que possam ser encontrados no cotidiano das crianças. (problematizações e resoluções emergentes)

Hora de fazer

Seção com atividades experimentais, como a confecção de croquis, maquetes, representações diversas etc.

XXIII

Vamos experimentar

Atividades

Proposta de projeto interdisciplinar para ser realizado com os alunos, sempre relacionado a algum conteúdo estudado. O objetivo é aprofundar os conhecimentos dos alunos e promover um trabalho que estimule a interação.

Ao final de cada Capítulo, são sugeridas novas atividades que estimulam os alunos a retomar, repensar e ampliar os conteúdos apresentados.

VAMOS LÁ!

Proposta de avaliação formativa que permite verificar se tudo o que foi proposto em relação aos objetivos e conteúdos trabalhados ao longo de cada Capítulo.

Para encerrar...

Atividades ao final de cada Unidade com a proposta de retomar, sistematizar ou ampliar os conteúdos estudados.

Organizando as descobertas

Referências

Proposta de avaliação de resultados presente no final do volume com atividades variadas sobre temas e conteúdos trabalhados ao longo do ano, pode ser aplicada de diferentes maneiras (em sala, tarefa de casa, em grupos, em duplas, individualmente), permitindo uma retomada dos pontos principais e um fechamento dos trabalhos.

Referências bibliográficas que serviram de base para os conteúdos e conceitos trabalhados ao longo de cada volume.

6.2 Outros recursos Ao longo do material é possível encontrar outros recursos.

Atividade em dupla – indica uma atividade a ser realizada em dupla pelos alunos.

Atividade em grupo – indica uma atividade a ser realizada em grupos de três ou de mais alunos.

Atividade oral – indica uma atividade a ser realizada oralmente, em que os alunos possam expressar para os colegas suas opiniões, análises e conclusões.

A B C

Os selos indicam possibilidades de trabalho com Literacia ou com Numeracia previstas na Política Nacional de Alfabetização (PNA).

LITERACIA: é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados à leitura e à escrita, bem como sua prática produtiva. Pode compreender vários níveis: desde o mais básico, como o da literacia emergente, até o mais avançado, em que a pessoa que já é capaz de ler e escrever faz uso produtivo, eficiente e frequente dessas capacidades, empregando-as na aquisição, na transmissão e, por vezes, na produção do conhecimento MORAIS, J. Alfabetizar para a democracia. Porto Alegre: Penso Editora, 2014.

XXIV

NUMERACIA: A literacia numérica diz respeito às habilidades de matemática que permitem resolver problemas da vida cotidiana e lidar com informações matemáticas. O termo “literacia matemática” originou-se do inglês numerical literacy, popularizado como numeracy, e em português se convencionou chamar numeracia

1 2 3

UNESCO. Education for all global monitoring report 2006: literacy for life, 2006.

Acontece , selo que indica assuntos e situações focadas em temas contemporâneos de destaque a fim de ampliar as possibilidades de estudo e de reflexão.

Selo que indica biografia de escritores, poetas, artistas plásticos, entre outras possiblidades.

Giro cartográfico , selo que indica que o conteúdo apresentado está relacionado ao desenvolvimento didático em alfabetização cartográfica.

LÍNGUA PORTUGUESA

CIÊNCIAS

HISTÓRIA

MATEMÁTICA

ARTE

EDUCAÇÃO FÍSICA

Representação com diferentes escalas

Indica que os elementos de uma representação cartográfica ou de uma ilustração não seguem uma mesma escala entre si.

Representação com diferentes escalas e com cores-fantasia

Indica que os elementos de uma representação cartográfica ou de uma ilustração não seguem uma mesma escala entre si. Também indica que as cores utilizadas em uma representação não são reais.

Representação com cores-fantasia

w

Você estuda isso em..., selo que indica um ponto no conteúdo no qual é possível estabelecer relações com outros componentes curriculares, como História, Matemática, Ciências, Língua Portuguesa, Arte e Educação Física.

SINALIZAÇÃO: CONJUNTO DE SINAIS QUE AUXILIAM NA COMUNICAÇÃO.

TRABALHO

Indica que as cores utilizadas em uma representação não são reais.

Glossário: apresenta breve explicação de um termo destacado no texto, de acordo com o contexto no qual está inserido.

Aponta para você, professor, um momento no livro no qual existe uma abordagem voltada aos temas contemporâneos transversais indicados na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), indicando uma possibilidade de ampliação do trabalho.

XXV

6.3 Recursos do Manual do Professor específico O Manual do Professor específico para cada volume está organizado em formato U, com as miniaturas das páginas do Livro do Estudante contendo as respostas das atividades e, nas colunas laterais e inferiores das páginas, orientações ao professor, com estratégias para a abordagem dos conteúdos, aprofundamento de temas específicos, sugestões de novos textos e de novas atividades, sugestões para o trabalho interdisciplinar ou indicação de selo sobre um tema contemporâneo etc.

PNA

Selo que indica situações que podem ser trabalhadas para desenvolver aspectos da Política Nacional de Alfabetização (PNA) como Literacia, Numeracia, Literacia Familiar etc.

Sobre esta Unidade

Aborda os temas que serão trabalhados ao longo da Unidade, assim como, estratégias de trabalho necessárias para o melhor desenvolvimento pedagógico.

Sobre este Capítulo

Aborda os assuntos abordados ao longo do Capítulo, assim como possibilidades pedagógicas para o melhor desenvolvimento pedagógico.

Objetivos

Apresenta em tópicos os objetivos que devem ser alcançados após o estudo da Unidade e/ou do Capítulo.

Habilidades

Indica as habilidades da BNCC que estão contempladas na Unidade, no Capítulo ou na página em que estão indicadas.

EF04GE09

Atividade preparatória

Proposta de atividade que tem como objetivo preparar melhor os alunos para a atividade ou assunto que está sendo trabalhado no momento.

Atividade sugerida

Proposta de atividade que visa ampliar os conhecimentos dos alunos sobre o tema estudado.

Para ampliar

Textos de terceiros com o objetivo de ampliar os conhecimentos do professor sobre determinado tema.

Desenvolvimento pedagógico

Proposta de desenvolvimento pedagógico a fim de ampliar as possibilidades de trabalho em sala de aula.

Conexão com a Base

Trechos da Base Nacional Comum Curricular com o objetivo de auxiliar o professor no trabalho em sala de aula.

Anotações

Trechos disponíveis para o professor realizar anotações que considerar necessárias.

6.4. Visão geral dos conteúdos A seguir, apresentamos uma visão geral dos conteúdos em cada volume desta coleção, organizando-os por unidades. Orientações mais profundas, com sugestões de encaminhamento de conteúdos durante as aulas e possibilidades de avaliação, podem ser encontradas no manual específico de cada ano, nas páginas em que esses conteúdos aparecem no Livro do Estudante.

Indicamos que, além de uma avaliação diagnóstica inicial (seção Investigando os conhecimentos), ao final de cada capítulo, apresentamos propostas de atividades para verificação do aprendizado com respostas e orientações ao professor. Além disso, também há, ao final de cada Unidade, questões para uma avaliação formativa (seção Vamos lá!), também com informações ao professor. Ao final do Livro do Estudante, há uma proposta de avaliação de resultado (seção Organizando os conhecimentos) considerando todas as habilidades previstas para o ano escolar em questão.

XXVI

Nesta parte do material, assim como em cada parte específica dos volumes da obra, será possível encontrar orientações diversas sobre as possibilidades de aplicação e interpretação das avaliações, contribuindo para a reflexão acerca dos aprendizados dos estudantes em cada momento de trabalho.

Volume 2 Unidade 1 – São trabalhadas as noções espaciais e a percepção dos lugares, tendo, no capítulo 1, espaços conhecidos pelos alunos, como a escola, e outros espaços, como as ruas. No capítulo 2, trabalha-se a representação desses locais por meio de maquetes, de plantas e de croquis.

Unidade 2 – Os bairros ganham destaque na Unidade. O capítulo 3 define um bairro, seus aspectos e suas desigualdades. O capítulo 4 complementa a proposta abordando as pessoas que vivem em cada bairro, enfatizando seu modo de vida, seus cuidados com o espaço e seus deslocamentos.

Unidade 3 – A Unidade inicia noções sobre as transformações dos lugares. O capítulo 5 trabalha com a percepção e com a descrição das transformações nesses locais, por meio de fotografia e de reflexões sobre o espaço vivido. O capítulo 6 apresenta as formas de conexão entre os espaços e enfatiza a importância dos meios de transporte e comunicação.

Unidade 4 – Tem como tema central a natureza e sua conservação. No capítulo 7, são apresentados diferentes tipos de atividades, como o extrativismo, a indústria e a agropecuária, bem como a relação dos povos indígenas com o meio ambiente. No capítulo 8, o tema da água recebe maior importância, e são abordados os usos da água, as formas de economizá-la e os problemas envolvendo esse recurso, como acesso e poluição.

7. Organização didática da coleção A coleção está dividida em cinco volumes voltados aos primeiros anos do Ensino Fundamental. Cada volume tem quatro unidades, divididas em capítulos.

No 1º ano: 120 páginas no Livro do Estudante e 168 páginas no Manual do Professor. No Livro do Estudante há as seguintes unidades e capítulos: Unidade 1: Eu, minha história e meu lugar no mundo (Capítulo 1: Eu sou criança; Capítulo 2: À minha volta); Unidade 2: Os lugares e a vizinhança (Capítulo 3: Onde eu vivo; Capítulo 4: Convivendo); Unidade 3: A escola (Capítulo 5: A minha escola; Capítulo 6: O dia a dia na escola); Unidade 4: Eu me cuido (Capítulo 7: Dias e noites; Capítulo 8: Alimentação saudável).

No 2º ano: 136 páginas no Livro do Estudante e 184 páginas no Manual do Professor. No Livro do Estudante há as seguintes unidades e capítulos: Unidade 1: Percebendo e representando os lugares (Capítulo 1: Percebendo os lugares; Capítulo 2: Representando os lugares); Unidade 2: Os bairros (Capítulo 3: O que é um bairro?; Capítulo 4: As pessoas, as comunidades e os bairros); Unidade 3: Conhecendo os lugares (Capítulo 5: Como os locais se modificam?; Capítulo 6: Os lugares se conectam); Unidade 4: Relações entre os seres humanos e a natureza (Capítulo 7: As diferentes atividades realizadas pelas pessoas; Capítulo 8: Impacto das ações humanas na natureza).

No 3º ano: 136 páginas no Livro do Estudante e 184 páginas no Manual do Professor. No Livro do Estudante há as seguintes unidades e capítulos: Unidade 1: Diversidade entre as pessoas (Capítulo 1: Diferentes modos de ser e de viver; Capítulo 2: Respeito às diferenças); Unidade 2: Representações cartográficas e suas características (Capítulo 3: Diferentes representações cartográficas; Capítulo 4: Estudando as representações); Unidade 3: A paisagem em Geografia (Capítulo 5: O que é paisagem?; Capítulo 6: As paisagens se transformam); Unidade 4: Os recursos naturais e os cuidados com a natureza (Capítulo 7: A importância dos recursos naturais; Capítulo 8: Cuidados com a natureza).

No 4º ano: 168 páginas no Livro do Estudante e 216 páginas no Manual do Professor. No Livro do Estudante há as seguintes unidades e capítulos: Unidade 1: O Brasil é uma parte do mundo (Capítulo 1: O Brasil no mundo; Capítulo 2: Os estados e as regiões brasileiras; Capítulo 3: Os municípios); Unidade 2: Brasil, o país da diversidade (Capítulo 4: A diversidade natural do Brasil; Capítulo 5: Um território, muitas culturas); Unidade 3: As cidades (Capítulo 6: As paisagens urbanas; Capítulo 7: O trabalho na cidade); Unidade 4: O campo brasileiro (Capítulo 8: Por que as paisagens no campo são diferentes das paisagens da cidade?; Capítulo 9: Cidade e campo: uma dupla muito unida).

No 5º ano: 160 páginas no Livro do Estudante e 208 páginas no Manual do Professor. No Livro do Estudante há as seguintes unidades e capítulos: Unidade 1: Viva o povo brasileiro! (Capítulo 1: A formação do povo brasileiro; Capítulo 2: Nascer e crescer no Brasil; Capítulo 3: Gente que vai, gente que vem); Unidade 2: Viver na cidade (Capítulo 4: Como nascem e crescem as cidades; Capítulo 5: Rede de cidades); Unidade 3: Circulando pelo Brasil (Capítulo 6: Os sistemas de transporte; Capítulo 7: Integrar para desenvolver); Unidade 4: O trabalho no Brasil (Capítulo 8: A tecnologia e as transformações no trabalho e nas paisagens; Capítulo 9: Energia para o trabalho, energia no dia a dia).

XXVII

8. Plano de desenvolvimento anual comentado Volume 2 Propomos um trabalho com duas aulas de Geografia por semana para este volume. No quadro a seguir, apresentamos o índice e a proposta organizada por aulas e bimestres (considerando um bimestre para cada unidade), página a página.

Tópicos

Conteúdos comentados Avaliação diagnóstica, que também serve de introdução para ambientação dos estudantes. Contém abordagens relacionadas à PNA.

Investigando os conhecimentos

Páginas 10 e 11

Aula 1e2

Semana

Habilidades EF02GE02 EF02GE03 EF02GE06 EF02GE08

1

Unidade 1: Percebendo e representando os lugares (primeiro bimestre) Competências específicas de Geografia 2, 3 e 4 Tópicos

Conteúdos comentados

Páginas

Aula

Semana

Habilidades EF02GE04 EF02GE08 EF02GE09 EF02GE10

Abertura da Unidade 1: Abertura de Unidade com fotografia vista do alto e delimitação Percebendo e representan- de área marcada por recursos digitais, visando avaliar conhecido os lugares mentos dos alunos.

12 e 13

Abertura do Capítulo 1: Percebendo os lugares

Abertura de Capítulo com percepção sobre móveis e objetos em sala de aula.

14

Percebendo o espaço escolar

Conteúdo com imagem do espaço escolar (quadra) e alunos jogando queimada para trabalhar a percepção espacial.

15

EF02GE08 EF02GE09

Diferentes pontos de vista

Apresentação de diferentes pontos de vista articulada com reconhecimento de letras (vogais e consoantes), buscando aproximação com a PNA.

16

EF02GE09 EF02GE10

O que eu vejo em cada ponto de vista

Apresentação do que uma pessoa pode ver em cada ponto de vista.

17

EF02GE10

Dica de site com vídeo sobre diferentes pontos de vista e atividade para desenho.

18

Brincando eu aprendo: Fotografando objetos

Trabalho com registro fotográfico de objetos em diferentes pontos de vista, envolvendo recurso digital ( celular).

19

Pontos de vista em diferentes locais

Fotografias com pontos de vista em diferentes situações, como em uma sala de cinema.

20

Fotografia com pontos de vista em diferentes situações, como estádio de futebol, e atividade para identificação de pontos de vista.

21

Pontos de vista em nossa moradia

Atividade para identificação de objetos em diferentes pontos de vista na moradia do aluno.

22

EF02GE08 EF02GE09

Brincando eu aprendo Desenhando objetos

Atividade com registro de objetos em diferentes pontos de vista.

23

EF02GE09

As ruas do bairro

Conteúdo e atividade para identificação de pontos de vista de espaços de um bairro urbano.

24

Conteúdo e atividade para identificação de pontos de vista de espaços de um bairro rural e de ambiente litorâneo.

25

As imagens aéreas

Conteúdo e atividades para identificação de pontos de vista em imagens aéreas e obtidas por drones.

26

Atividades

Atividades finais de capítulo com identificação de diferentes pontos de vista por meio de fotografias e produção textual simples sobre o tema.

XXVIII

2 3

EF02GE08 EF02GE09 EF02GE10

4 EF02GE09 EF02GE08 EF02GE09 EF02GE10

5

3

EF02GE08 EF02GE09 EF02GE10

6

EF02GE09 EF02GE10

7 4

EF02GE09 EF02GE08 EF02GE09

8 27

EF02GE08 EF02GE09 EF02GE10

EF02GE09 EF02GE10

Tópicos

Conteúdos comentados

Páginas

Aula

Semana

Habilidades EF02GE04 EF02GE08 EF02GE09 EF02GE10

Abertura do Capítulo 2 Representando os lugares

Apresentação de diferentes formas de representação, com destaque para maquetes.

28

Para construir a maquete

Orientações sobre o processo de construção de uma maquete.

29

Representando e descrevendo os caminhos

Início dos trabalhos com representação de trajetos por meio de mapas mentais.

30

EF02GE08 EF02GE09

As características da planta

Apresentação de uma planta cartográfica aos estudantes e suas principais características.

31

EF02GE09 EF02GE10

Produção de uma planta

Apresentação sobre o processo de elaboração de uma planta cartográfica a partir de uma fotografia aérea.

32

EF02GE08 EF02GE09

Brincando eu aprendo - Jogo da memória – Fotografia aérea e planta

Proposta de jogo de memória com recorte do material de encarte para estimular os estudantes a estabelecer relações entre fotos aéreas e sua representação por meio de plantas cartográficas.

33

Jornada do saber - Uma representação diferente

Apresentação de representação tátil voltada para deficientes visuais.

34

5

EF02GE08 EF02GE09

9

EF02GE08 EF02GE09 EF02GE10

10

EF02GE04 EF02GE08 EF02GE10

11 6

35

12

EF02GE04 EF02GE08 EF02GE10

Apresentação do croqui aos estudantes, com suas características. 36

13

EF02GE04

Atividades sobre o croqui, com destaque para uma produção dos alunos.

37

14

Proposta em página dupla para a construção de uma maquete do bairro da escola com peças de blocos de montar - em caso de não haver essas peças, sugere-se sucata.

38

15

Continuação da apresentação de representação tátil voltada para deficientes visuais, com atividade prática.

O croqui

Hora de fazer - Maquete do bairro da escola

7

EF02GE04 EF02GE08 EF02GE09 EF02GE10

8

Atividades

Proposta em página dupla para a construção de uma maquete do bairro da escola envolvendo peças de blocos de montar - em caso de não haver essas peças, sugere-se sucata.

39

16

EF02GE08 EF02GE09 EF02GE10

Atividade de final de Capítulo com ilustração de trajeto para aluno reforçar noções de deslocamento espacial e produção de mapa mental com base em itinerário fornecido pelo professor.

40 e 41

17

EF02GE08 EF02GE09 EF02GE10

Atividades com imagens em situações cotidianas e diferentes tipos de visão.

42

Para encerrar...

18 Elaboração de planta com base na maquete do bairro da escola.

Vamos lá!

9

43

Avaliação formativa com atividades que envolvem autoavaliação sobre aprendizados e participação nos trabalhos escolares e 44 e 45 atividade com desenho no qual o aluno poderá registrar algo que aprendeu nesta Unidade.

19 e 20 10

EF02GE09 EF02GE08 EF02GE09 EF02GE10 EF02GE04 EF02GE08 EF02GE09 EF02GE10

XXIX

Unidade 2 - Os bairros (segundo bimestre) Competências específicas de Geografia 5 e 7 Tópicos

Abertura da Unidade 2 Os bairros

Conteúdos comentados Página dupla de abertura de Unidade com imagem em preto e branco para o aluno identificar elementos comuns do espaço vivido, além de questões sobre as ruas dos bairros que frequenta.

Páginas

Aula

Semana

46 e 47 21 11

Abertura do Capítulo 3 - O Apresentação de um bairro e algumas de suas características. que é um bairro?

48

Geografia no dia a dia - O surgimento dos bairros

Conteúdo e texto citado que traz o relato de uma pessoa idosa sobre as transformações ocorridas em um bairro.

49

As desigualdades nos bairros

Apresentação de diferenças sociais e econômicas observadas em 50 diferentes bairros.

O que são e quais são os serviços públicos

Apresentação dos serviços públicos, sua importância para a população e questionamentos sobre esses serviços onde o aluno 51 vive.

As ruas que formam os bairros

Conteúdo sobre diferentes paisagens encontradas nas ruas dos bairros.

52

Bairros tradicionais

Apresentação do conceito de bairro tradicional e alguns exemplos desse tipo de bairro.

53

Conteúdo sobre comunidades quilombolas e ribeirinhas.

54

Geografia e Arte

Apresentação das artes indígenas com bonecos de cerâmica.

55

Atividades

Atividade de final de Capítulo com recorte e colagem de paisagem de áreas residenciais, comerciais, industriais etc. e atividade 56 e 57 com foto de bairro tradicional e atividades sobre serviços públicos.

Abertura do Capítulo 4 As pessoas, as comunidades e os bairros

Conteúdo e atividade com desenho sobre atividades realizadas pelo aluno no bairro onde vive.

As pessoas do bairro e suas diferentes histórias

Apresentação da noção de migrantes e as suas contribuições nos bairros onde passam a viver.

59

Geografia no dia a dia – Os brasileiros também migram para outros lugares?

Conteúdo com foto e texto citado sobre brasileiros que migram para outros países, trabalhando leitura de texto (apoiada na PNA).

60

Brincando eu aprendo - O morador mais antigo do lugar onde vivemos

Atividade prática de entrevista com questões sobre o bairro, que busca encontrar o morador mais antigo e ouvir seu relato sobre o local.

61

Cuidados com os bairros

Conteúdos e atividades relacionados aos cuidados que o setor público e os indivíduos devem ter para conservar e melhorar o lugar onde vivem.

62

Jornada do saber Qualidade de vida nos bairros: a água

Proposta com texto citado envolvendo a qualidade da água em área ocupada por comunidade ribeirinha – também traz questões propostas na PNA.

63

XXX

EF02GE01 EF02GE02 EF02GE04 EF02GE08 EF02GE09 EF02GE11 EF02GE01 EF02GE02 EF02GE04 EF02GE01 EF02GE02

22

EF02GE02 EF02GE04 23 12

EF02GE04 EF02GE02 EF02GE04

24

EF02GE01 EF02GE02 25

Comunidades

Habilidades

13

EF02GE01 EF02GE02

26

EF02GE02

27 e 28 14

EF02GE01 EF02GE02 EF02GE04

15

EF02GE01 EF02GE02 EF02GE04 EF02GE08 EF02GE09 EF02GE11

58 29

EF02GE01 EF02GE02 EF02GE04 15

EF02GE01

30 EF02GE01 EF02GE02 EF02GE04 31 16 32

EF02GE04 EF02GE08 EF02GE11 EF02GE11

Tópicos

Conteúdos comentados

Páginas

Aula

Semana

Habilidades

Hora de fazer – Representando uma área de um bairro: maquete

Página dupla com atividade prática de representação em maquete de uma área do bairro (residencial, comercial ou indus- 64 e 65 trial) a ser escolhida pelos alunos.

33

Hora de fazer – Representando uma área de um bairro: planta

Atividade prática ligada à seção anterior, na qual a área representada pela maquete servirá de base para a produção de uma planta cartográfica.

66

34

EF02GE08 EF02GE09

Cuidando da natureza no meu bairro

Conteúdo com muitas questões reflexivas sobre a situação do espaço onde o aluno vive, envolvendo questões como descarte de lixo, circulação de veículos, áreas verdes etc.

67

35

EF02GE04

Atividades

Atividades finais de capítulo sobre migração e os motivos pelos quais as pessoas realizam esse tipo de deslocamento e atividade com identificação da área de um bairro por meio de foto e 68 e 69 indicação de suas características; atividade com desenho das áreas de um bairro.

Para encerrar...

Atividades com ilustrações para identificação de características de diferentes áreas de um bairro e comparação com o lugar onde vive o aluno e a atividades com texto e fotografias sobre os problemas dos bairros.

70 e 71

Geografia em ação – Museu da pessoa

Página dupla com texto citado relativo à migração, estimulando a leitura dos estudantes e diferentes processos de alfabetização previstos na PNA.

72 e 73

Vamos lá!

Avaliação formativa com atividades que envolvem autoavaliação sobre aprendizados e participação nos trabalhos escolares e 74 e 75 atividade com desenho no qual o aluno poderá registrar algo que aprendeu nesta Unidade.

EF02GE08 EF02GE09 17

18 36

EF02GE02 EF02GE09

37

EF02GE04 EF02GE08 EF02GE09 EF02GE11

19 38

EF02GE01 EF02GE02 EF02GE04

39 e 40 20

EF02GE01 EF02GE02 EF02GE04 EF02GE08 EF02GE09 EF02GE11

Unidade 3 - Conhecendo os lugares (terceiro bimestre) Competências específicas de Geografia 4, 5 e 6 Tópicos

Conteúdos comentados

Páginas

Aula

Semana

Habilidades EF02GE03 EF02GE04 EF02GE05 EF02GE08 EF02GE11

Abertura da Unidade 3 Conhecendo os lugares

Página dupla de abertura de Unidade com fotografias de um mesmo lugar em períodos distintos, visando estimular a análise de mudanças ocorridas.

76 e 77

Abertura do Capítulo 5 - Como os locais se modificam?

Conteúdo inicial sobre a transformação dos lugares e atividade com representação de local por desenhos em dois momentos distintos a partir de texto citado.

78

Descrevendo as transformações

Conteúdo e atividade de pesquisa com textos antigos sobre os bairros onde vivem os alunos e estímulo à descrição textual do 79 que encontraram, visando estimular propostas ligadas à alfabetização, previstas na PNA.

Descrevendo e comparando locais por meio de fotografias

Página que trabalha a comparação de um mesmo local com base em fotografias de períodos distintos, analisando as transformações.

80

42

EF02GE05

Brincando eu aprendo - Escolhendo como transformar os locais

Proposta de registro em desenho de um local em um período futuro considerando a conservação do meio ambiente.

81

43

EF02GE11

Representando o lugar onde eu vivo

Trabalho de produção de desenhos do espaço vivido pelos alunos por meio de mapas mentais, destacando as transformações apresentadas.

41 21

EF02GE04 EF02GE05 EF02GE11

EF02GE05

22 82

44

EF02GE05 EF02GE08

XXXI

Tópicos

Conteúdos comentados

Páginas

Diferentes elementos da paisagem

Conteúdo com textos, fotos e atividade visando a análise de elementos do passado e outros, mais recentes, nas paisagens.

Grandes e pequenas transformações

Análise de diferentes tipos de transformações nas paisagens, considerando seus impactos em diferentes níveis.

Hora de fazer

Página dupla com texto citado (envolvendo elementos relacionados à alfabetização previstos na PNA) sobre poluição, contendo 85 e 86 atividades de interpretação textual e reflexões sobre novas transformações possíveis no local.

Atividade

Atividades finais de capítulo de comparação de fotografias, destacando a análise do local sob o ponto de vista da poluição.

Aula

Semana

Habilidades EF02GE04 EF02GE05

83 45

Abertura do Capítulo 6: Os Apresentação do tema do Capítulo envolvendo texto, foto e lugares se conectam atividade sobre meios de comunicação e transportes.

84

EF02GE05 23

46

EF02GE04

87

47 e 48 24

EF02GE04 EF02GE05 EF02GE08 EF02GE11

88

49

EF02GE03 25

Os meios de transporte não são iguais

Texto de apresentação dos meios de transporte, suas características e diferenças.

89

50

EF02GE03

Geografia no dia a dia – Meios de transporte no lugar onde vivo

Texto citado e atividades que envolvem a transformação dos lugares por conta dos meios de transporte e seus impactos na vida das pessoas.

90

51

EF02GE03

Segurança e sinalização no trânsito

Apresentação de conteúdos relacionados ao trânsito de pessoas e veículos, com destaque para a segurança de todos, como a faixa de pedestres.

Meios de comunicação e suas funções

Conteúdo e atividade para identificação dos meios de comunica92 ção individuais e em massa.

Os meios de comunicação no lugar onde vivo

Atividade com questões relacionadas ao lugar vivido pelo aluno e suas experiências com meios de comunicação.

93

Jornada do saber – Dia da internet segura

Página dupla com texto e atividade sobre os riscos e cuidados necessários ao acessar a internet.

94 e 95

54

Geografia no dia a dia - Elevador

Trabalho envolvendo o elevador, ampliando noções sobre meios de transporte e indicando os cuidados em sua utilização.

96

56

Atividades

Atividades de final de capítulo ligadas ao transporte de produtos 97 consumidos pelos estudantes.

57

Para encerrar...

Atividades com temas relacionados aos cuidados com o lugar onde se vive, leitura de gráfico sobre meios de transporte e meios de comunicação.

Vamos lá!

Avaliação formativa com atividades que envolvem autoavaliação sobre aprendizados e participação nos trabalhos escolares e 100 e 101 Atividade com desenho no qual o aluno poderá registrar algo que aprendeu nesta Unidade.

26 91

52

EF02GE03

EF02GE03 53

XXXII

27

EF02GE03

EF02GE03

28

EF02GE03

EF02GE03 29

98 e 99

58

EF02GE04 EF02GE05

59 e 60 30

EF02GE03 EF02GE04 EF02GE05 EF02GE08 EF02GE11

Unidade 4 - Relações entre os seres humanos e a natureza (quarto bimestre) Competências específicas de Geografia 1, 5, 6 e 7 Tópicos

Abertura da Unidade 4 Relações entre os seres humanos e a natureza

Conteúdos comentados

Página dupla de abertura de Unidade com ilustração em preto e branco visando estimular o aluno a identificar as atividades econômicas que conhece.

Páginas

Aula

Semana

102 e 103 61 31

Habilidades EF02GE04 EF02GE05 EF02GE06 EF02GE07 EF02GE08 EF02GE09 EF02GE11 EF02GE04 EF02GE06 EF02GE07 EF02GE11

Abertura do Capítulo 7 As diferentes atividades realizadas pelas pessoas

Conteúdo sobre atividades realizadas em diferentes períodos do dia com base na letra de uma canção, cuja leitura e interpretação está associada a processos de alfabetização previstos na PNA.

104

O solo

Destaque para diferentes fotografias de diversas formas de uso do solo em ambientes rurais e urbanos.

105

62

EF02GE07 EF02GE11

Extrativismo

Apresentação da atividade de extrativismo, seus tipos e suas características.

106

63

EF02GE07 EF02GE11

Agropecuária

Apresentação da definição de agropecuária com fotografias e atividades.

107

As atividades industriais

Proposta que contém fotografia aérea de área industrial, texto e atividades visando a construção da noção de indústria.

108

Brincando eu aprendo: Dados com extrativismo

Atividade de produção dedados com diferentes formas de extrativismo e brincadeira com os dados.

109

Relação dos povos indígenas com a natureza

Conteúdo que mostra o modo de vida de um grupo indígena, destacando a valorização da natureza e a preocupação com a conservação do meio ambiente.

110

Atividades

Página dupla com atividades sobre agropecuária, extrativismo e indústria.

111 e 112

EF02GE04 EF02GE06 EF02GE07

Abertura do Capítulo 8 - Os impactos das ações humanas na natureza

Apresentação de fotografias da ocupação humana sobre áreas verdes, destacando impactos ambientais.

113

EF02GE04 EF02GE05 EF02GE07 EF02GE11

Água no Brasil

Apresentação da Agência Nacional das Águas (ANA) e atividades para que o aluno reflita sobre as diferentes utilizações da água em nossa sociedade.

114

Geografia no dia a dia – Cooperação pela água

Apresentação do projeto Cooperação pela água, estimulando o aluno a refletir sobre ações responsáveis de consumo de água.

115

68

EF02GE11

Poluição das águas

Conteúdo sobre recursos hídricos poluídos e atividades sobre os cuidados com a água.

116

69

EF02GE04 EF02GE11

Hora de fazer – Cuidando da água

Atividade prática de produção de cartazes sobre o uso consciente da água.

117

A questão da água na cidade

Apresentação dos principais problemas relacionados à água nas cidades.

118

A questão da água no campo

Apresentação dos principais problemas relacionados à água nas áreas rurais.

119

Jornada do saber: Economizando água

Conteúdo e atividade sobre maneiras práticas de os alunos economizarem água.

120

32

EF02GE11

64 EF02GE07 EF02GE11 65

EF02GE07

33 66

67 34

EF02GE07 EF02GE11

EF02GE04 EF02GE11

35 70

EF02GE11 EF02GE07 EF02GE11

71 36 72

EF02GE07 EF02GE11 EF02GE11

XXXIII

Tópicos

Conteúdos comentados

Páginas

Aula

Semana

Habilidades

Geografia e Arte – Os ribeirinhos e sua relação com a água

Seção com obra de arte que mostra a relação dos povos ribeirinhos com a água, destacando sua forte dependência dos rios.

Atividades

Página dupla com atividades sobre os usos da água e formas de economizá-la, além de tratar do acesso à água em diferentes espaços (urbano e rural).

122 e 123

74

EF02GE11

Para encerrar...

Atividades envolvendo temas relacionados às atividades agrope124 e 125 cuárias, de extrativismo e questões ambientais ligadas à água.

75

EF02GE04 EF02GE07 EF02GE11

Geografia no dia a dia – Rodízio de água nos bairros

Texto citado e fotografia, com atividades de interpretação sobre o acesso da água nas áreas urbanas, especialmente em locais onde se observa o racionamento do fornecimento.

Geografia em ação – Proposta de trabalho prático para regar plantas com economia Regando as plantas de água e reutilização de garrafas plásticas. enquanto economiza água

Vamos lá!

Organizando as descobertas

121

37

126

9. A aplicação dos temas contemporâneos transversais Volume 2: Tema Ciência e Tecnologia

38

EF02GE11

76 127

Avaliação formativa com atividades que envolvem autoavaliação sobre aprendizados e participação nos trabalhos escolares e 128 e 129 atividade com desenho no qual o aluno poderá registrar algo que aprendeu nesta Unidade.

Avaliação final com atividades para avaliação dos conteúdos e habilidades trabalhados no ano letivo.

EF02GE04 EF02GE11

73

130 e 131

EF02GE11

77 e 78 39

EF02GE04 EF02GE05 EF02GE06 EF02GE07 EF02GE08 EF02GE09 EF02GE11

79 e 80 40

EF02GE01 EF02GE02 EF02GE03 EF02GE04 EF02GE05 EF02GE06 EF02GE07 EF02GE08 EF02GE09 EF02GE10 EF02GE11

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

É conhecido o fato de que a tecnologia está cada vez mais presente na vida de todas as pessoas, desde a infância até a terceira idade. Em praticamente todas as atividades realizadas pelas pessoas há uso de tecnologia, seja de modo direto ou indireto, consciente ou inconsciente.

No espaço escolar, a tecnologia também tem ganhado espaço, e muitas crianças já demandam o uso de recursos tecnológicos de modo natural – e esse uso ocorre de forma bastante intuitiva. Com base nesse contexto, faz-se necessário que a escola inclua em suas propostas estratégias que visem diferentes orientações aos alunos envolvendo esses recursos, que vão desde o aprendizado apoiado em tecnologias (como lousas eletrônicas, entre inúmeras possibilidades de trabalho) até os cuidados necessários às crianças, considerando a exposição destas diante do enorme universo de informações e práticas saudáveis e não saudáveis (além de perigosas) que ocorrem na internet.

Pensando nos diferentes momentos em que a tecnologia pode ser trabalhada em sala de aula, propomos algumas sugestões no quadro a seguir envolvendo habilidades de diferentes componentes curriculares, em uma estratégia transdisciplinar em sala de aula, que está presente em diferentes momentos deste volume. É necessário considerar que são propostas que servem como norte de trabalho, sugestões que podem ser adaptadas, complementadas e reorganizadas de acordo com a realidade escolar, os projetos escolares e os recursos existentes em cada espaço escolar.

XXXIV

Transdisciplinaridade Etapa/ano Tema contemporâneo Componente Unidade temática Objetos de conhecimentos Habilidades da BNCC

EF1 – 2º ano Ciência e Tecnologia Geografia, Ciências, Língua Portuguesa O sujeito e seu lugar no mundo / Conexões e escalas / Mundo do trabalho / Natureza, ambientes e qualidade de vida Riscos e cuidados nos meios de transporte e de comunicação / Mudanças e permanências / Tipos de trabalho em tempos e lugares diferentes / Os usos dos recursos naturais: solo e água no campo e na cidade (EF02GE03) Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.

(EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

(EF02GE07) Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

(EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

(EF02HI04) Selecionar e compreender o significado de objetos e documentos pessoais como fontes de memórias e histórias nos âmbitos pessoal, familiar, escolar e comunitário.

(EF02HI08) Compilar histórias da família e/ou da comunidade registradas em diferentes fontes.

(EF02HI09) Identificar objetos e documentos pessoais que remetam à própria experiência no âmbito da família e/ou da comunidade, discutindo as razões pelas quais alguns objetos são preservados e outros são descartados.

(EF02HI10) Identificar diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive, seus significados, suas especificidades e importância.

(EF02HI11) Identificar impactos no ambiente causados pelas diferentes formas de trabalho existentes na comunidade em que vive.(EF02LP01) Utilizar, ao produzir o texto, grafia correta de palavras conhecidas ou com estruturas silábicas já dominadas, letras maiúsculas em início de frases e em substantivos próprios, segmentação entre as palavras, ponto final, ponto de interrogação e ponto de exclamação.

(EF12LP03) Copiar textos breves, mantendo suas características e voltando para o texto sempre que tiver dúvidas sobre sua distribuição gráfica, espaçamento entre as palavras, escrita das palavras e pontuação.

(EF02LP13) Planejar e produzir bilhetes e cartas, em meio impresso e/ou digital, dentre outros gêneros do campo da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.

(EF02CI01) Identificar de que materiais (metais, madeira, vidro etc.) são feitos os objetos que fazem parte da vida cotidiana, como esses objetos são utilizados e com quais materiais eram produzidos no passado.

(EF02CI02) Propor o uso de diferentes materiais para a construção de objetos de uso cotidiano, tendo em vista algumas propriedades desses materiais (flexibilidade, dureza, transparência etc.).

(EF02CI05) Investigar a importância da água e da luz para a manutenção da vida de plantas em geral.

Competências Gerais da 2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, Educação Básica a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

Competências específicas de linguagens para o Ensino Fundamental

3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.

6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos.

XXXV

Competências específicas de Ciências da Natureza para o Ensino Fundamental 1

3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.

4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.

8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

Competências Específicas de Ciências Humanas para o Ensino Fundamental 1

2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo.

3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social.

6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.

9.1 Prática A Unidade 1 deste volume, em sua abertura, apresenta uma fotografia aérea com um tratamento de imagem em que é possível detectar uma área, convidando o aluno a pensar no uso da tecnologia e no reconhecimento de recursos semelhantes em seu cotidiano. O desenvolvimento de noções espaciais, neste momento, pode receber apoio de ferramentas tecnológicas, possibilitando o exercício com diferentes pontos de vista. A proposta de fotografar objetos incentiva a manipulação de celulares ou câmeras, envolvendo o aprendizado da tecnologia e combinando diferentes possibilidades de trabalho a partir da obtenção de distintas imagens. A seleção dos objetos a serem fotografados pode estar articulada ao componente de História: inicialmente, o aluno pode contar a importância (para ele e seus familiares) do objeto selecionado para o registro, envolvendo diferentes habilidades, como EF02HI04, EF02HI08 e EF02HI09.

Ao trabalhar as imagens aéreas, é interessante questionar os alunos sobre as possíveis experiências que possuem com essas visões. Eles poderão revelar e compartilhar informações como viagens que realizaram de avião, mirantes que tenham visitado, imagens que reconhecem em jogos de videogame e outros aspectos que podem ser explorados.

Caso indiquem programas de computador com imagens de satélite, explore esses recursos na sala de informática da escola (ou em alguma tarefa de casa), solicitando, por exemplo, que busquem imagens que retratam impactos ambientais – envolvendo habilidades tanto do componente de Geografia (que aparecem em unidades mais adiante neste volume) como de História (EF02HI11).

Na Unidade 2, ao trabalhar a história das ruas, dos bairros, das comunidades etc., diferentes habilidades do componente de História podem atuar colaborativamente, especialmente aquelas relacionadas à Unidade temática A comunidade e seus registros e ao Objeto do conhecimento A noção do “Eu” e do “Outro”: comunidade, convivências e interações entre pessoas, cujos recursos tecnológicos podem servir para diferentes funções, como pesquisas de imagens, fotos, informações, bem como trabalhos de leitura e anotação (EF12LP03 e EF02LP13) e o registro das conclusões (EF02LP01) –nesses casos, envolvendo habilidades (respectivamente indicadas) de Língua Portuguesa, contribuindo também para o processo de alfabetização dos estudantes.

Na Unidade 3, as tecnologias podem ser trabalhadas considerando seu uso na transformação dos lugares, em um trabalho articulado com a habilidade EF02HI10, do componente de História, na qual os estudantes identifiquem as diferentes formas de trabalho no espaço vivido e diferentes tipos de tecnologia estão envolvidos. É interessante que esse trabalho traga o conteúdo do material para o local, buscando conexões entre o que é trabalhado em sala de aula e o que o aluno vive, enxerga e compreende em seu dia a dia. Nesse contexto, a identificação de materiais e XXXVI

a fabricação de objetos (relacionadas à habilidade EF02GE01) representam um potencial de trabalho transdisciplinar, permitindo realizar conversas com os alunos, a partir dos trabalhos, sobre a influência da tecnologia nesses processos e os impactos das atividades extrativas (estas focadas na Unidade 4) no meio ambiente.

Os meios de comunicação, destacados nesta Unidade, certamente são o ponto mais próximo da relação entre Ciência e Tecnologia e os conteúdos previstos para esse ano escolar. A seção Jornada do saber com o tema da segurança ao usar a internet é ponto fundamental de ser trabalhado, demonstrando que as tecnologias podem apresentar impactos diversos na vida das pessoas e nas paisagens (melhorando a qualidade de vida em determinados aspectos, mas também oferecendo riscos caso seu uso não seja cuidadoso e responsável).

Na Unidade 4, a tecnologia pode ser analisada ainda de acordo com a transformação das paisagens e o impacto ao meio ambiente – nesse caso, tomando como exemplos as atividades de mineração e a relação dos povos indígenas com a natureza. Nesse sentido, pode ser retomada a busca pelo desenvolvimento da habilidade EF02HI11 (já mencionada), que avalia os impactos ambientais derivados das diferentes formas de trabalho na comunidade onde vive o aluno e, naturalmente, relacionada às habilidades do componente de Geografia, especialmente a EF02GE07.

A atividade final, de abastecimento de água para as plantas, permite promover uma reflexão sobre a real necessidade de determinadas tecnologias em nossas vidas, destacando que uma solução simples, com reaproveitamento de recursos, pode contribuir para preservar o meio ambiente. Neste momento, é interessante se aproximar da habilidade EF02CI02, pensando na construção de outros objetos de uso cotidiano com os materiais que eles tenham disponíveis, e estimulando reflexões e ações práticas que sejam ambientalmente responsáveis. Também é possível, ainda, explorar a habilidade EF02CI05, abordando a importância da água para as plantas e a importância destas para a vida de todos no planeta.

10. Sugestões de roteiros de aulas para iniciar o trabalho A seguir, apresentamos sugestões de roteiros para as primeiras aulas sequenciais do material, logo após a aplicação das avaliações diagnósticas (cujas orientações já foram apresentadas), cujas semanas de aplicação e páginas relacionadas ao Livro do Estudante podem ser encontradas no quadro de conteúdos deste manual.

Salientamos que, neste espaço, há apenas uma parte das orientações para os trabalhos em sala de aula, e que mais orientações podem ser encontradas ao longo da obra, em praticamente todas as páginas do Manual do Professor que acompanha o Livro do Estudante, incluindo atividades preparatórias, atividades extras, dicas de desenolvimento pedagógico, textos de apoio e conteúdos referentes às avaliações.

Volume 2 Inicie a aula 3 conversando com os estudantes sobre a descrição da fotografia e tratando dos recursos tecnológicos utilizados na imagem, analisando os conhecimentos que possuem sobre o tema; então, siga com a abertura do Capítulo 1, trabalhando a percepção que possuem sobre a sala de aula e estimulando o trabalho com noções de lateralidade. Esse trabalho deve ser ampliado para o espaço escolar, tendo a imagem da quadra como referência visual e o posicionamento das crianças. Indique que, para fazer esse tipo de análise, eles podem usar determinados recursos, como na identificação dos pontos de vista, fechando a aula com o trabalho sobre os blocos de vogais, numa proposta associada ao processo de alfabetização dos estudantes.

A aula 4 apresenta o que uma pessoa pode ver em cada um dos pontos de vista e, nesse sentido, é interessante realizar uma ação parecida em sala de aula com alguns objetos, permitindo que associem o que eles próprios estão visualizando concretamente com a teoria apresentada no material.

A atividade com o desenho do controle remoto pode fechar a aula ou servir como tarefa de casa, porém destacamos a importância de apresentar o vídeo sobre desenhos a partir de cada ponto de vista, orientando o trabalho a ser realizado e fazendo com que o aluno compreenda que as formas de representação também tem relação com o ponto de vista do objeto ou área representada.

A aula 5 segue a mesma proposta de trabalho, porém utilizando o uso de recursos digitais, como os aparelhos celulares, os quais poderão servir para que registrem imagens de diferentes objetos e analisem os pontos de vista em cada um deles, revisando o que foi aprendido e permitindo que troquem informações em caso de dúvidas.

XXXVII

11. Textos de aprofundamento aos professores A água é um excelente recurso pedagógico para ilustrar questões relacionadas ao meio ambiente, sua importância, estado atual e preservação. Além disso, os alunos em seus lugares de vivência podem, por exemplo, identificar quando a água de rios e córregos está poluída ou com fortes odores. A associação entre os assuntos tratados e a vivência do aluno são de vital importância para melhor compreensão de diversos fenômenos.

Água para a vida. Água para todos.

Espelho d´água A ONU – Organização das Nações Unidas escolheu o período de 2005 a 2015 como a Década Internacional da Água, com o lema: “Água, fonte de Vida”. O ano de 2003 também foi um marco para o tema, sendo considerado o Ano Internacional da Água Doce. É um convite para parar e refletir sobre de que água estamos falando. Reflexo, água e reflexão se misturam, para tentarmos entender por que tanto se discute sobre o assunto.

Falamos de um elemento natural, cuja falta impede a vida na Terra; de um bem universal e de direito de todos; de um elemento sem cor, sem cheiro e sem sabor, mas que pode inspirar artistas, músicos e poetas; de um meio de purificação e renovação da alma como acreditam os índios e os sacerdotes; do fluído do útero materno que germina as sementes de nossas vidas e de um bem econômico que garante o desenvolvimento e o progresso.

Há muitas definições para a água. Convidamos cada um a se debruçar sobre um lago, sobre um rio ou uma fonte. Que imagem nós vemos refletida? Reflexo, do latim reflectere, significa “voltar para trás”, uma tomada de consciência. Como cada um vê e sente o elemento água em sua vida e de que forma se relaciona com ele?

O tema da campanha da ong WWF-Brasil e de nossa missão Água para a Vida, Água para Todos é um desafio para resgatar nossa ligação com a Terra, rever nossas ações individuais e coletivas e compartilhar reflexões com os demais integrantes do Planeta Azul.

A superfície da Terra é dominada, em 75%, pelas águas. Os 25% restantes são terras emersas, ou seja, acima da água.

Tamanha abundância de água cria condições essenciais para a vida e mantém o equilíbrio da natureza.

Quem pensa que tanta água está disponível para o consumo humano está enganado, pois somente 2,7% é de água doce e grande parte está congelada ou embaixo da superfície do solo. [...]

A água de fácil acesso, dos rios, lagos e represas, representa muito pouco do total de água doce disponível. Mas água doce também não significa água potável. Para isso a água precisa ser de boa qualidade, estar livre de contaminação e de qualquer substância tóxica. Acredita-se que menos de 1% de toda a água doce do Planeta está em condições potáveis. [...] O problema se agrava, quando a quantidade de água doce, de que também necessita a própria natureza, tem múltiplos usos, sendo utilizada, ao mesmo tempo, por todos os habitantes do planeta e muitas vezes de forma pouco sustentável.

Só a agricultura consome 70% da água doce mundial. A irrigação sem tecnologia gera grandes desperdícios e, considerando-se a pecuária, os pastos e a água para os rebanhos, o consumo é ainda maior. Essas atividades, juntas, também geram outros impactos, como a remoção de grandes áreas de vegetação e das matas ciliares, que protegem os rios e o solo, e causam a poluição das águas pelo despejo dos agrotóxicos.

Estaríamos em melhor situação, se houvesse bom uso e boa gestão dos recursos hídricos. Afinal, o pior hábito é o desperdício e o desconhecimento. Muitos ainda pensam: “Tem muita água, então, para que economizar?” [...]

De onde vem e para onde vai a água que usamos?

A água que chega até nós, ou que é utilizada de alguma forma, também retorna para a natureza. Captada de um córrego, rio, lago ou reservatório e levada até uma ETA– Estação de Tratamento de Água para se tornar potável, fica armazenada em reservatórios, de onde será distribuída por meio das redes adutoras para as nossas torneiras.

A maior parte da população urbana é abastecida por este processo. No meio rural, muitas comunidades têm que se virar para obtenção da água, individual ou coletivamente.

Toda água utilizada em casa transforma-se em esgoto ou efluente, devendo ser direcionada por meio de uma rede oficial coletora para uma ETE – Estação de Tratamento de Esgoto. [...]. Na estação, o esgoto tratado se transforma em água, sendo devolvida aos rios em condições de não prejudicá-los, incluindo peixes e outros organismos aquáticos. [...]

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A Crise da Água, apontada pelos técnicos e cientistas, será enfrentada por todos, mas serão as populações mais pobres as mais sujeitas a contaminações diretas, pois continuarão a usar os córregos e rios, muitas vezes poluídos, para higiene e abastecimento de água.

Segundo a UNESCO, na metade deste século, pelo menos dois bilhões de pessoas, em 48 países, sofrerão com a falta de água. Os habitantes de Israel e da Palestina já vivem esta realidade. O que pensar sobre a situação dos brasileiros nos próximos anos?

WWF-BRASIL. Cadernos de Educação Ambiental Água para Vida, Água para Todos: Livro das Águas / Andrée de Ridder Vieira texto:; Larissa Costa e Samuel Roiphe Barrêto coordenação – Brasília: WWF-Brasil, 2006

Os impactos ambientais rurais, causados, sobretudo, pela exploração descontrolada de recursos naturais e por atividades agrícolas praticadas de maneira incorreta, também são abordados em diversos momentos da Coleção. Do mesmo modo, é sempre importante salientar a importância da produção agrícola para a sociedade como um todo, uma vez que, sem os avanços no campo seria inviável a produção de alimentos para milhões e milhões de seres humanos. Desse modo, se faz necessário a busca do equilíbrio entre a produção de alimentos e a preservação do meio ambiente. O texto a seguir busca apresentar as diversas formas pelas quais ocorrem problemas ambientais no meio rural.

Os problemas ambientais rurais As atividades agrárias têm-se mostrado crescentemente como fortes depredadoras dos recursos naturais. É incontestável a necessidade crescente de produção de alimentos que possam atender ao crescimento do consumo pela população que cada dia mais vive em cidades. Para suprir tais necessidades, a tendência tem sido a de recorrer a tecnologias cada dia mais sofisticadas. Nesse processo de aperfeiçoamento técnico e na procura de aumento da produtividade por hectare e por trabalhador visando aumentar a lucratividade, o ambiente natural está cada dia mais sendo alterado, chegando em algumas áreas do Brasil e do mundo a verdadeira degradação ambiental.

As atividades agrícolas chamadas modernas são cada vez mais avançadas tecnologicamente, empregando baixa quantidade de mão de obra e utilizando maquinarias, adubos químicos, inseticidas e herbicidas. Esse modelo de produção agrícola intensificou-se principalmente nas décadas que sucederam à Segunda Guerra Mundial. É um modelo dos países industrializados, como Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha, Rússia e Ucrânia. A produção agrícola mecanizada, em face das exigências de grandes investimentos nos insumos (máquinas, adubos, controladores de praga), é mais vantajosa quando praticada em grandes extensões de terras e com o cultivo do tipo monocultura.

A agricultura tecnificada é extremamente especializada, tanto na mão de obra quanto na seleção das espécies cultivadas e das regiões ou áreas de produção.

Assim, nos Estados Unidos, o sul da região formada pelas bacias dos rios Mississippi, Missouri e Ohio especializou- -se em algodão; a parte central e norte da mesma região especializou-se em milho; e o norte-nordeste ficou com o trigo. O modelo americano de manejo agrícola observa-se também na Rússia, na Ucrânia, nas planícies e terrenos planos do norte da Europa (França, Alemanha e Inglaterra), no norte da Itália, no Sul e Sudeste do Brasil, nas planícies da bacia do Prata, sobretudo na Argentina, e em outras regiões menos extensas.

As monoculturas estendem-se principalmente pelos terrenos planos (planície) ou em planaltos com relevo suave. Em áreas muito inclinadas, a utilização de máquinas modernas enfrenta muitas dificuldades. A monocultura mecanizada tem a vantagem do aumento da produção e da taxa de produtividade, mas, em contrapartida, provoca grandes danos na fauna, na flora e no solo.

O cultivo de espécie vegetal única (soja, trigo, algodão, milho, entre outras) em grandes extensões de terras favorece o desenvolvimento de grande quantidade de pequenas espécies animais invasoras, as pragas que se alimentam desses produtos. É o caso da lagarta da soja, do besouro-bicudo do algodão e de bactérias, o ácaro dos mamoeiros, o cancro-cítrico dos laranjais e as diversas pragas dos cafezais, dos fungos que atacam o trigo e o milho e das pragas que infestam os canaviais. Já o cultivo de várias espécies, ou seja, a policultura, implica competitividade entre elas e elimina a possibilidade da disseminação de pragas. Nas monoculturas, as pragas proliferam rapidamente, em dois ou três dias uma plantação de soja ou de algodão pode ser totalmente dizimada. Para evitar isso, utilizam-se cada vez mais os inseticidas e fungicidas químicos, que podem ser altamente prejudiciais à saúde do homem.

O cultivo mecanizado é obrigatoriamente acompanhado do uso de fertilizantes químicos, e para controle das chamadas “ervas daninhas”, ou do “mato”, que nascem e crescem mais rapidamente que as espécies plantadas, aplicam-se os herbicidas, tão tóxicos quanto os venenos aplicados para controlar os insetos e fungos.

A aplicação frequente de quantidades cada vez maiores desses produtos químicos, genericamente chamados de insumos agrícolas, contamina o solo. Além disso, eles são transportados pela chuva para os riachos e rios, afetando, desse modo, a XXXIX

qualidade das águas que alimentam o gado, abastecem as cidades e abrigam os peixes. O veneno afeta a fauna, e os pássaros e os peixes desaparecem rapidamente das áreas de monocultura, favorecendo a proliferação de pragas, lagartas, mosquitos e insetos em geral. A impregnação do solo com venenos e adubos químicos tende a torná-lo estéril pela eliminação da vida microbiana. O solo é um elemento vivo da natureza; sua contaminação o torna progressivamente sem vida e menos produtivo.

A agricultura mecanizada necessita do preparo da terra para o plantio. Isto significa a aração ou o tombamento para revolver a terra e a gradeação para deixá-la nivelada para o plantio. Esse procedimento técnico é praticado na passagem do período seco para a estação chuvosa. No Brasil, com a chegada das primeiras chuvas de verão, que geralmente são muito intensas, o impacto é muito acentuado, causando normalmente forte erosão. [...]

Esses exemplos são excelentes indicadores do quanto as monoculturas extensivas degradam o ambiente, pois além da erosão dos solos contribuem para o assoreamento dos cursos de água e deterioram a quantidade das águas dos rios e córregos com os detritos sólidos do solo e com os venenos usados no controle das pragas.

Algumas técnicas vêm sendo empregadas para reduzir os impactos ambientais como: plantio direto, terraceamento e curvas de nível, cultivo de forrageiras entre ruas nas plantações perenes como café, cacau, laranja, entre outros.

Nas áreas de fronteiras agrícolas, ou seja, nas regiões de expansão das terras de cultivo e de pastagens, como ocorre na região Centro-Oeste e amazônica do Brasil, nos cerrados e na floresta amazônica, os problemas ambientais se acentuam.

Até a década de 70, tanto a vegetação de cerrados como a floresta tropical da Amazônia estavam muito pouco modificadas pela ação das atividades humanas. Nos cerrados praticava-se a pecuária bovina extensiva e a agricultura de subsistência.

Na floresta amazônica, durante séculos, praticaram-se a coleta e o extrativismo de castanha-do-pará, borracha, guaraná, essências vegetais, madeiras, caça e pesca de subsistência. Estímulos fiscais de diferentes naturezas, implementados pela política desenvolvimentista, principalmente a partir da década de 70, e a tentativa de ocupação de todo o território nacional desencadearam uma vigorosa migração do Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil para as regiões Centro- -Oeste e Amazônica.

Associados aos incentivos fiscais, criaram-se facilidades de penetração, com a abertura de uma rede rodoviária, como as rodovias Transamazônica, Cuiabá-Santarém, Belém-Brasília, Cuiabá-Porto Velho, Porto Velho-Manaus, entre outras, construídas para servir de eixo de colonização tanto do Centro-Oeste como da Amazônia. Havia também a preocupação em absorver o excedente de mão de obra rural liberado pela mecanização da agricultura de soja e trigo, no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, e pela erradicação dos cafezais do norte do Paraná e São Paulo, substituídos por soja, cana- -de-açúcar e pastagens. Isso tudo induziu à migração para Rondônia e Mato Grosso. A região Nordeste, que se tem caracterizado por pobreza crônica e exportação de mão de obra não qualificada para os grandes centros urbanos do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte), viu sua população induzida a transferir-se para o sul do Pará, ao longo da rodovia Transamazônica. Nessa área cada família recebeu do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) um lote de terra para cultivo e uma casa nas agrovilas.

Progressivamente, as florestas deram lugar a culturas de ciclo curto, como arroz, feijão, milho e mandioca. No eixo da rodovia Transamazônica também se introduziu o cultivo de pimenta-do-reino e cacau. Em Rondônia e no norte do Mato Grosso, introduziram-se o café e o cacau, além dos tradicionais cultivos brasileiros (milho, arroz, feijão, mandioca). Nessas regiões, após alguns anos, os solos só dão sustento ao capim, em face das sucessivas queimadas anuais para limpeza do terreno, efetuadas no mês de agosto (mais seco). As chuvas fortes e prolongadas de verão causam intensa erosão superficial, eliminando em menos de uma década as camadas férteis do solo.

O cultivo do cacau na Amazônia não foi implementado como no sul da Bahia, onde se encontra no interior da floresta. O cultivo em plantações homogêneas (monocultura) favoreceu a expansão de fungos conhecidos popularmente como “vassoura-de-bruxa”, que atacam a planta e os frutos e obrigam à eliminação dos cacaueiros. As plantações de café também não deram bons resultados. Temperaturas elevadas, muita umidade e chuvas fortes são os fatores responsáveis pela perda acelerada da fertilidade do solo e pela erosão, com a consequente baixa produtividade e rápida deterioração das plantações. Desse modo, a floresta amazônica, que já foi devastada em aproximadamente 10% de sua área em vinte anos, vai-se transformando em extensas pastagens de baixa produtividade e com baixo número de cabeças por hectare.

O ritmo da deterioração ambiental e do desperdício de recursos naturais na Amazônia segue a receita: desmatamento total da área a ser ocupada/queimada após a retirada das espécies de madeira de valor comercial/ eliminação da fauna pela caça e pelo fogo/ prática anual de queimadas das mesmas áreas anteriormente desmatadas. Os solos desprotegidos contra as queimadas e expostos às chuvas fortes do verão ficam rapidamente estéreis e em menos de dez anos de cultivo tornam-se praticamente improdutivos.

A investida desenvolvimentista na Amazônia nas últimas três décadas foi um grande fracasso. Havia nessa política dois grandes objetivos: integração da Amazônia ao país e solução da crise social do excedente de mão de obra do Sul-Sudeste e do Nordeste do país. Para isso o governo criou a Sudam, a Zona Franca de Manaus, o Banco da Amazônia, o Projeto Radam, a rede viária com estradas de longo percurso e a política de assentamento de colonos pelo Incra e por empresas privadas. Após mais de vinte anos dessa prática, conclui-se que nenhum dos objetivos iniciais foi alcançado. A Amazônia tem várias frentes XL

de ocupação, todas em precárias condições de desenvolvimento. A pretensa solução do problema social da população de baixa renda e de baixo grau de formação cultural não ocorreu; a população foi muito mais vítima do que beneficiária. Os problemas de produtividade, nível de renda, educação e saúde continuaram sendo os mais agudos do Brasil. A degradação ambiental, com volumoso desperdício de recursos naturais, é generalizada por todas as frentes de assentamentos de colonos. Não se deve pretender que a mais vasta área de floresta tropical do planeta seja preservada totalmente como santuário ecológico, mas também não se deve incentivar a continuação de práticas agro econômicas predatórias. É preciso encontrar um caminho de desenvolvimento regional que contemple os interesses do homem amazônico, do país como um todo e da conservação e preservação ambiental. Para a Amazônia o desenvolvimento autossustentável parece ser o caminho a ser trilhado no presente e no futuro.

ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Os problemas ambientais urbanos e industriais. In: ______ (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2008. p. 225-231. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem?

O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem?

A avaliação da aprendizagem escolar se faz presente na vida de todos nós que, de alguma forma, estamos comprometidos com atos e práticas educativas. Pais, educadores, educandos, gestores das atividades educativas públicas e particulares, administradores da educação, todos, estamos comprometidos com esse fenômeno que cada vez mais ocupa espaço em nossas preocupações educativas.

O que desejamos é uma melhor qualidade de vida. No caso deste texto, compreendo e exponho a avaliação da aprendizagem como um recurso pedagógico útil e necessário para auxiliar cada educador e cada educando na busca e na construção de si mesmo e do seu melhor modo de ser na vida.

A avaliação da aprendizagem não é e não pode continuar sendo a tirana da prática educativa, que ameaça e submete a todos. Chega de confundir avaliação da aprendizagem com exames. A avaliação da aprendizagem, por ser avaliação, é amorosa, inclusiva, dinâmica e construtiva, diversa dos exames, que não são amorosos, são excludentes, não são construtivos, mas classificatórios. A avaliação inclui, traz para dentro; os exames selecionam, excluem, marginalizam.

No que se segue, apresento aos leitores alguns entendimentos básicos para compreender e praticar a avaliação da aprendizagem como avaliação e não, equivocadamente, como exames.

Antes de mais nada, uma disposição psicológica necessária ao avaliador O ato de avaliar, devido a estar a serviço da obtenção do melhor resultado possível, antes de mais nada, implica a disposição de acolher. Isso significa a possibilidade de tomar uma situação da forma como se apresenta, seja ela satisfatória ou insatisfatória, agradável ou desagradável, bonita ou feia. Ela é assim, nada mais. Acolhê-la como está é o ponto de partida para se fazer qualquer coisa que possa ser feita com ela. Avaliar um educando implica, antes de mais nada, acolhe-lo no seu ser e no seu modo de ser, como está, para, a partir daí, decidir o que fazer.

A disposição de acolher está no sujeito do avaliador, e não no objeto da avaliação. O avaliador é o adulto da relação de avaliação, por isso ele deve possuir a disposição de acolher. Ele é o detentor dessa disposição. E, sem ela, não há avaliação. Não é possível avaliar um objeto, uma pessoa ou uma ação, caso ela seja recusada ou excluída, desde o início, ou mesmo julgada previamente.

Que mais se pode fazer com um objeto, ação ou pessoa que foram recusados, desde o primeiro momento? Nada, com certeza!

Imaginemos um médico que não tenha a disposição para acolher o seu cliente, no estado em que está; um empresário que não tenha a disposição para acolher a sua empresa na situação em que está; um pai ou uma mãe que não tenha a disposição para acolher um filho ou uma filha em alguma situação embaraçosa em que se encontra. Ou imaginemos cada um de nós, sem disposição para nos acolhermos a nós mesmos no estado em que estamos. As doenças, muitas vezes, não podem mais sofrer qualquer intervenção curativa adequada devido ao fato de que a pessoa, por vergonha, por medo social ou por qualquer outra razão, não pode acolher o seu próprio estado pessoal, protelando o momento de procurar ajuda, chegando ao extremo de ‘já não ter muito mais o que fazer!’.

A disposição para acolher é, pois, o ponto de partida para qualquer prática de avaliação. É um estado psicológico oposto ao estado de exclusão, que tem na sua base o julgamento prévio. O julgamento prévio está sempre na defesa ou no ataque, nunca no acolhimento. A disposição para julgar previamente não serve a uma prática de avaliação, porque exclui.

Para ter essa disposição para acolher, importa estar atento a ela. Não nascemos naturalmente com ela, mas sim a construímos, a desenvolvemos, estando atentos ao modo como recebemos as coisas. Se antes de ouvirmos ou vermos alguma coisa já estamos julgando, positiva ou negativamente, com certeza, não somos capazes de acolher. A avaliação só nos propiciará condições para a obtenção de uma melhor qualidade de vida se estiver assentada sobre a disposição para acolher, pois é a partir daí que podemos construir qualquer coisa que seja.

LUCKESI, Cipriano Carlos. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem? Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1421320/ mod_resource/content/1/O_ato_de_avaliar_a_aprendizagem_Luckesi.pdf. Acesso em: 10 ago. 2021.

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12. Referências bibliográficas AB’SABER, Aziz Nacib. Os domínios da natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007.

O material apresenta diferentes informações sobre aspectos naturais do Brasil, incluindo conteúdos presentes no Livro do Estudante.

AGB. Boletim Paulista de Geografia, n. 87, dez. 2007.

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O material destaca importantes informações sobre o processo de compreensão da cartografia e seus elementos. _______. Novos rumos da cartografia escolar: currículo, linguagens e tecnologia. São Paulo: Contexto, 2011. _______; PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1989.

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O livro apresenta diferentes categorias de trabalho dentro da Geografia, trabalhadas no Livro do Estudante. _______. A natureza do espaço. Técnica e tempo. Razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1997. _______. Por uma geografia nova: da crítica da Geografia a uma Geografia crítica. São Paulo: Edusp, 2002.

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THÉRY, Hervé; MELLO, Neli Aparecida. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território. São Paulo: Edusp, 2008.

Livro que aborda diferentes aspectos do Brasil com base na leitura de mapas e gráficos. O conteúdo pode complementar os conhecimentos do professor e, eventualmente, servir de base para o trabalho com os estudantes.

VENTURI, Luis Antonio Bittar. Recurso natural: a construção de um conceito. In: Geousp: Espaço e Tempo, São Paulo, n. 20, p. 9-17, 2006. Disponível: www.geografia.fflch.usp.br/publicacoes/Geousp/Geousp20/Artigo_ Luis.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

VESENTINI, José William (Org.). Geografia e ensino: textos críticos. Campinas: Papirus, 1989. _______. O ensino da Geografia no século XXI. Campinas: Papirus, 2004.

O material apresenta aspectos das demandas e exigências dos estudantes para este novo século, envolvendo diferentes capacidades, como autonomia na busca pela informação e na construção do conhecimento. _______. Repensando a Geografia escolar para o século XXI. São Paulo: Plêiade, 2009.

UNESCO. Education for all global monitoring report 2006: literacy for life, 2006.

VYGOTSKY, Lev Semenovich. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 10. ed. São Paulo: Ícone, 2006.

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1

O

ANO

universo das

DESCOBERTAS

Geografia

2

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universo das

DESCOBERTAS

Pedro Rosa Bacharel e Licenciado em Geografia.

Editor de Geogr Livrosafia Didáticos.

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universo das

DESCOBERTAS 1a edição São Paulo, 2021 Geografia

4

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ANO

Universo das Descobertas Geografia – 2º ano © UDL Educação

Conselho Editorial Alessandro Gerardi, Alessio Fon Melozo, Luis Afonso G. Neira, Luis Matos, William Nakamura

Todos os direitos reservados: UDL Educação Av. Ordem e Progresso, nº 157, sala 803 Várzea da Barra Funda CEP 01141-030 – São Paulo – SP – Brasil Telefone: 55 11 3392 3336 www.udleducacao.com.br contato@udleducacao.com.br

Direção Editorial Alessandro Gerardi Coordenação Editorial Rita de Cássia Rodrigues Edição Fábio Evangelista e Todotipo Editorial Revisão Todotipo Editorial Coordenação de Editoração Eletrônica e Arte Todotipo Editorial

Dados

Internacionais de Catalogação na Publicação Angélica Ilacqua CRB-8/7057

(CIP)

R965u Rosa, Pedro

Universo das descobertas : Geografia : Ensino fundamental : Anos iniciais : 2º ano / Pedro Rosa. –– São Paulo : Universo da Literatura – UDL Educação, 2021.

(Universo das descobertas ; 2)

ISBN 978-65-89871-24-8 (aluno) ISBN 978-65-89871-34-7 (professor)

Ilustrações Ilustracartoon e M10 Editorial Pesquisa Iconográfica e Licenciamento de Textos Tempo Composto Projeto Gráfico e Capa Todotipo Editorial

1. Geografia (Ensino fundamental) I. Título II. Série 21-3258

Cartografia Mario Yoshida

CDD 372.891

APRESENTAÇÃO OLÁ, ALUNO. NESTE 2º ANO, DO ENSINO FUNDAMENTAL, VOCÊ IRÁ TREINAR AINDA MAIS O SEU OLHAR SOBRE OS LUGARES ONDE VIVE, DESCOBRINDO O QUE SE OBSERVA A PARTIR DE CADA PONTO DE VISTA E DESCOBRINDO DIFERENTES MANEIRAS DE REPRESENTAR ESTES LOCAIS, COMO OS CROQUIS, MAPAS MENTAIS, PLANTAS CARTOGRÁFICAS E ATÉ MESMO A CONSTRUÇÃO DE MAQUETES. SÃO MUITOS DESAFIOS, PORÉM COM A ORIENTAÇÃO DOS PROFESSORES E APOIO DOS COLEGAS, VOCÊ PODERÁ SUPERÁ-LOS. SEUS FAMILIARES PODEM CONTRIBUIR EM DIFERENTES MOMENTOS, APOIANDO-O EM TAREFAS DE CASA, PESQUISAS NA INTERNET, LEITURAS E OUTRAS ATIVIDADES. ELES TAMBÉM PODERÃO CONTAR COISAS SOBRE O BAIRRO ONDE VOCÊS VIVEM, FAZENDO COM QUE VOCÊ DESCUBRA INFORMAÇÕES NOVAS SOBRE ESTES LUGARES. COM ESTES TRABALHOS, VOCÊ DESCOBRIRÁ QUE AS RUAS E OS BAIRROS ESTÃO SEMPRE SE TRANSFORMANDO E QUE TODOS SÃO RESPONSÁVEIS POR ESSAS AÇÕES, AJUDANDO A PRESERVAR OS LOCAIS E DEIXANDO-OS SEMPRE LIMPOS E ORGANIZADOS PARA TODOS. DESSE MODO, VOCÊ E SEUS COLEGAS PODERÃO CONTRIBUIR PARA CONSERVAR O MEIO AMBIENTE E OS RECURSOS DA NATUREZA QUE USAMOS EM NOSSO DIA A DIA, COMO A ÁGUA. BOA SORTE NOS TRABALHOS! O AUTOR E EDITORES

CONHEÇA SEU

LIVRO

ABERTURA DE UNIDADE PÁGINA DUPLA COM IMAGEM QUE ABORDA O TEMA QUE SERÁ ESTUDADO AO LONGO DE CADA BIMESTRE. É TAMBÉM UM MOMENTO DE VOCÊ SE EXPRESSAR RESPONDO AS QUESTÕES DA SEÇÃO PARA COMEÇAR...

PERCEBENDO E REPRESENTANDO OS LUGARES

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1

UNIDADE

PARA COMEÇAR...

NESTA UNIDADE, VOCÊ VAI APRENDER UM POUCO SOBRE: · POSIÇÃO DOS OBJETOS

1. VOCÊ JÁ VIU ALGUM LOCAL DO ALTO, COMO O DESSA IMAGEM?

· DIFERENTES PERSPECTIVAS DOS OBJETOS

2. O QUE EXISTE NA ÁREA SELECIONADA?

· REPRESENTAR OS DIFERENTES ESPAÇOS DE VIVÊNCIAS

3. O QUE EXISTE NA ÁREA AO REDOR DELA?

6

PARA COMEÇAR SEÇÃO DA ABERTURA DE UNIDADE COM PERGUNTAS SOBRE OS ASSUNTOS QUE SERÃO TRABALHADOS AO LONGO DA UNIDADE.

CAPÍTU LO

Você já estudou que as ações realizadas pelos seres humanos em suas diferentes atividades do dia a dia modificam os lugares.

Entre as modificações realizadas, algumas podem degradar a natureza, isto é, provocar problemas no solo, na água ou em outro elemento que a compõe.

1 Compare as duas fotografias a seguir. Em sua opinião, parte da natureza foi degradada

com a ocupação humana? Se a sua resposta foi sim, de que modo?

a)

GEORGE

GERSON

BAIRRO O NOME DO 1. QUAL É OLA? ?

DE SUA ESC DA ESCOLA SMO BAIRRO DESSE RA NO ME E O NOME 2. VOCÊ MO IQU IND , RAR SE NÃO MO A BAIRRO. LOCALIZA ONDE SE É O BAIRRO ESTUDA? 3. COMO QUE VOCÊ RUAS ESCOLA EM ENTRE AS ELHANÇA EM SEM A RRO UM E E AS DO BAI 4. INDIQU S VIZINHOS DOS BAIRRO UDA? EST Ê QUE VOC

Impactos das ações humanas na natureza

RUDY/SH UTTE

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VIVEMOS EM QUE ESPAÇO S TIPOS DE DADO AO E DIVERSO O NOME EM RUAS IST EX BAIRRO É LE ALGUNS GERAL, NE AS, COMO DE MODO PARECID PODEM ÕES. AS MUITO TAMBÉM CONSTRUÇ M TER RU IOS, MAS S S, TODO OS PODE COMÉRC IO IRR OS ÉD BA PR UC OS SAS E PO CASAS E S, CA ICA DE S TO R, FÁBR CONJUN S DE LAZE AS, ÁREA AÇ PR R TE .

O ÓXIMOS MUITO PR RETRATAD O BAIRRO OBSERVE .

AO LADO EM AG NO RAM NA IM OS QUE MO OUTROS HÁ ALUN ESCOLA E BAIRRO DA ENTES. MESMO OS DIFER EM BAIRR M RA O PERIFERIA QUE MO UM POUC OBLÍQUA DA NHECER IA EM VISÃO RIA, NO ESTADO DO AS FOTOGRAF MA SU PARA CO , OS DE SANTA IRR DA CIDADE DO SUL, 2017.

BRE OS BA S, SO ICA IS MA RIO GRANDE CTERÍST AS CARA GUIR. RUAS E SU TÕES A SE ÀS QUES RESPONDA

8

CAPÍTULO

As pe de vário ssoas de dife rentes s mod lugare os.

Os mei s se co munica de prod os de tran m e se sporte utos. conect auxilia Já os m no am m eios de desloca pessoa comun mento s.

Conect icação de pe Obser criar ar: ssoas pe rmitem ve a im e ligação que no agem . s com a segu unique ir e, de mos co pois, re m outr sponda as às ques tões pr oposta s.

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2 É re co

88

Ubatuba, no estado de São Paulo, 1940.

b)

© GOOGLE EARTH 2017

3

CAPÍTULO

Os lug ares s e cone ctam

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO/GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

UM O QUE É BAIRRO?

Ubatuba, no estado de São Paulo, 2017.

2 Qual é a importância de conservar a natureza quando os seres humanos a ocupam?

113 48

CAPÍTULOS AO LONGO DOS CAPÍTULOS, VOCÊ VAI CONHECER DIFERENTES TEMAS ESTUDADOS PELA GEOGRAFIA E APRENDER MUITAS COISAS!

INVESTIGANDO OS CONHECIMENTOS SEÇÃO APRESENTADA LOGO NO INÍCIO DO LIVRO QUE PERMITE AVALIAR OS CONHECIMENTOS PRÉVIOS DOS ALUNOS.

INVESTIGANDO OS CONHECIMENTOS VOCÊ JÁ ESTÁ NO 2º ANO NA ESCOLA. E JÁ APRENDEU MUITA COISA ATÉ AQUI. MAS AINDA VAI APRENDER MUITAS OUTRAS COISAS. ESTE ANO TAMBÉM SERÁ MUITO PRODUTIVO. VAMOS COMEÇAR? 1 VOCÊ JÁ APRENDEU DIVERSOS CONTEÚDOS SOBRE GEOGRAFIA. QUE TAL ESCREVER

UMA FRASE SOBRE ALGO QUE MAIS GOSTOU DE TER APRENDIDO EM GEOGRAFIA? ESCREVA UMA FRASE NO ESPAÇO A SEGUIR.

2 AGORA, RECORTE DE REVISTAS, JORNAIS OU LIVROS JÁ USADOS, UMA IMAGEM DE

ALGO DE QUE VOCÊ SE LEMBROU E, DEPOIS, CONTE AOS COLEGAS.

BRINCANDO EU APRENDO FOTOGRAFANDO OBJETOS CHEGOU A HORA DE FOTOGRAFAR OS OBJETOS EM DIFERENTES PONTOS DE VISTA. 1. REÚNA-SE COM UM COLEGA. 2. ESCOLHAM OBJETOS A SEREM FOTOGRAFADOS. 3. COM UMA MÁQUINA FOTOGRÁFICA OU COM A CÂMERA DE UM SMARTPHONE, REALIZEM FOTOGRAFIAS DE CADA UM DOS OBJETOS: • COM A VISÃO FRONTAL; • COM A VISÃO OBLÍQUA; • COM A VISÃO VERTICAL.

3 VOCÊ É NOVO NESTA ESCOLA? HÁ ALUNOS NOVOS? 4 VOCÊ SE LEMBRA DE ALGUMA REGRA DE CONVIVÊNCIA DO ESPAÇO ESCOLAR?

5 VOCÊ SABE SE HÁ NOVOS FUNCIONÁRIOS NA ESCOLA? O QUE ELES FAZEM?

5. AO FINAL, COMPAREM OS DESENHOS QUE VOCÊS FIZERAM COM AS FOTOGRAFIAS. FICARAM SEMELHANTES?

10

M10 EDITORIAL

4. ESCOLHAM UM DOS OBJETOS FOTOGRAFADOS E, EM UMA FOLHA AVULSA DE PAPEL SULFITE, DESENHEM-NO NAS TRÊS VISÕES: FRONTAL, VERTICAL E OBLÍQUA.

BRINCANDO EU APRENDO SEÇÃO QUE PROPÕE APRENDER GEOGRAFIA POR MEIO DE ATIVIDADES LÚDICAS (JOGOS, BRINCADEIRAS ETC.).

19

JORNADA DO SABER

1. QUAIS SERIAM AS CENAS QUE AS BONECAS FABRICADAS POR SEUS FAMILIARES REPRESENTARIAM?

FAUNA: RELACIONADO AOS ANIMAIS. FLORA: RELACIONADO ÀS ÁRVORES, ÁREAS VERDES ETC.

55

VOCÊ SABIA QUE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL TÊM UM JEITO ESPECIAL DE OBSERVAR O MUNDO? ESSAS PESSOAS USAM OUTROS SENTIDOS PARA COMPREENDER TUDO O QUE AS CERCA. A AUDIÇÃO, O OLFATO E O TATO SÃO A PORTA DE ENTRADA PARA AS INFORMAÇÕES QUE ELAS RECEBEM. UM DESSES SENTIDOS, O TATO, POR EXEMPLO, TEM UM PAPEL FUNDAMENTAL NA EDUCAÇÃO DESSAS PESSOAS. POR MEIO DAS MÃOS ELAS RECONHECEM AS ESCRITAS, AS REPRESENTAÇÕES DOS LOCAIS, AS PESSOAS...

VOCÊ PODE ESTAR PENSANDO… COMO ASSIM, COM AS MÃOS? ISSO MESMO, COM AS MÃOS! O BRAILE É UM SISTEMA DE ESCRITA TÁTIL, QUE FOI DESENVOLVIDO ESPECIALMENTE PARA AS PESSOAS QUE NÃO CONSEGUEM ENXERGAR. O BRAILE CONSISTE EM PONTINHOS EM RELEVO SOBRE UM PAPEL OU OUTRA SUPERFÍCIE. CADA CONJUNTO DE PONTINHOS TEM UM SIGNIFICADO, QUE PODE SER UMA LETRA OU UM NÚMERO, POR EXEMPLO. OUTRA FORMA QUE GARANTE ACESSO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL À EDUCAÇÃO SÃO AS REPRESENTAÇÕES TÁTEIS. NESSAS REPRESENTAÇÕES, AS TEXTURAS SÃO MUITO IMPORTANTES, POIS POR MEIO DELAS AS PESSOAS FAZEM A LEITURA DOS LOCAIS. MAPA TÁTIL DO METRÔ DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2017.

34

GEOGRAFIA E ARTE PROPORCIONA O CONTATO COM OBRAS DE ARTE, LETRAS DE CANÇÕES, POEMAS ENTRE OUTROS ELEMENTOS ARTÍSTICOS.

LUCIANA WHITAKER/PULSAR IMAGENS

ARTE

OS INDÍGENAS TAMBÉM FAZEM PARTE DE GRUPOS QUE VIVEM EM COMUNIDADES. OS POVOS KARAJÁ, POR EXEMPLO, HABITAM AS MARGENS DE UM RIO CHAMADO ARAGUAIA. PARA OS KARAJÁ, AS BONECAS DE CERÂMICA REPRESENTAM SEU MODO DE VIDA E SUAS ATIVIDADES DO DIA A DIA. AS BONECAS RITXOKO, COMO SÃO CHAMADAS, TÊM SUA IMPORTÂNCIA RECONHECIDA EM TODO O BONECAS DE CERÂMICA KARAJÁ, 2015.

BRASIL. ELAS NÃO SÃO APENAS OBJETOS DE CERÂMICA COM A FUNÇÃO DE ENFEITAR, MAS OBJETOS QUE EXPRESSAM A CULTURA DESSE GRUPO INDÍGENA. CADA UMA DAS BONECAS REPRESENTA UM INTEGRANTE DESSE GRUPO, DESDE CRIANÇAS ATÉ ADULTOS E IDOSOS. POR MEIO DESSA BRINCADEIRA COM AS BONECAS, AS CRIANÇAS APRENDEM OS VALORES DE SEU POVO E DEMONSTRAM A SUA RELAÇÃO COM A NATUREZA, BUSCANDO PRESERVAR OS RIOS, A FAUNA E A FLORA.

MARIO FRIEDLANDER/PULSAR IMAGENS

GEOGRAFIA E

JORNADA DO SABER NESTA SEÇÃO, HÁ UMA REFLEXÃO SOBRE DIVERSOS ASSUNTOS QUE CONTRIBUIRÃO PARA A FORMAÇÃO CIDADÃ.

UMA REPRESENTAÇÃO DIFERENTE

GEOGRAFIA NO DIA A DIA PROPOSTA DE ATIVIDADES COM SITUAÇÕES QUE POSSAM SER ENCONTRADOS NO COTIDIANO DAS CRIANÇAS.

Geografia no dia a dia

A cada dez brasileiros que sonham em morar e trabalhar em outro país, nove escolhem os Estados Unidos. Existe uma tendência natural no Brasil a identificar os EUA como uma nação que oferece uma vida com mais qualidade e melhores oportunidades profissionais, e a tendência é que o fluxo migratório Brasil-EUA se intensifique ainda mais nos próximos anos [...].

Os Estados Unidos são uma nação construída por imigrantes, e que vão precisar cada vez mais de mão de obra estrangeira para continuar crescendo como em décadas anteriores. Sem dúvidas, o brasileiro que deseja trabalhar [...] nos EUA nos próximos anos encontrará excelentes oportunidades profissionais [...].

HORA DE FAZER MAQUETE DO BAIRRO DA ESCOLA AGORA É A SUA VEZ DE CONSTRUIR UMA MAQUETE DO BAIRRO DA ESCOLA. COM AJUDA DO PROFESSOR, TODOS OS ALUNOS VÃO ACESSAR A INTERNET E LOCALIZAR SITES OU APLICATIVOS NOS QUAIS SEJA POSSÍVEL VISUALIZAR IMAGENS DAS RUAS DO BAIRRO OU REALIZAR UMA CAMINHADA VIRTUAL.

Fonte: Portal Brazilian Times. Disponível em: www.braziliantimes.com/imigracao/2020/12/03/numerode-brasileiros-que-conseguem-o-green-card-bate-recorde.html. Acesso em: 28 fev. 2021.

M-SUR/SHUTTERSTOCK

Não são apenas pessoas que vivem em outros países que vêm morar no Brasil.

O inverso também ocorre, ou seja, pessoas que saem do Brasil em busca de uma vida melhor em outros países.

Também existe grande número de brasileiros que migram para outra cidade ou estado dentro do próprio Brasil, em busca de melhores Rodoviária de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, 2015. condições de vida.

Em geral, os ônibus são usados para migrações dentro do próprio Brasil ou para países vizinhos.

Leia o texto a seguir, sobre brasileiros que decidem morar em outro país e, depois, responda ao que se pede.

FERNANDO BUENO/TYBA

Os brasileiros também migram para outros lugares?

EM SEGUIDA, LEIAM AS INSTRUÇÕES A SEGUIR. 1. NA CAMINHADA, SE ATENTEM A PAISAGEM, IDENTIFIQUEM OS PRINCIPAIS ELEMENTOS DA VIZINHANÇA.

1. Qual é o país mais escolhido pelos brasileiros para migrar?

60

2. SE NECESSÁRIO, PEÇAM AUXÍLIO AO PROFESSOR OU A UM FAMILIAR. ANOTEM ESSAS INFORMAÇÕES NO CADERNO. 3. SELECIONEM OS PRINCIPAIS ELEMENTOS QUE SERÃO REPRESENTADOS NA MAQUETE.

ILUSTRACAROON

4. PARA ESSA MAQUETE, EM VEZ DE MATERIAIS COMO CAIXAS VAZIAS DE PASTA DE DENTES, VOCÊS DEVERÃO USAR PEÇAS DE BRINQUEDOS DE MONTAR, PARECIDAS COM ESSAS DA IMAGEM A SEGUIR.

38

Vamos experimentar

HORA DE FAZER PROPÕE ATIVIDADES EXPERIMENTAIS QUE AJUDAM NOS SEUS ESTUDOS. DENIS POGOSTIN/SHUTTERSTOCK

1. Separe uma garrafa plástica pequena, como a da imagem. Não é necessário que a garrafa tenha tampa.

2. Peça a um adulto que faça um furo na parte de baixo dessa garrafa. Esse furo precisa ser bem pequeno e pode ser feito com uma agulha.

3. Encha a garrafa com água e deixe-a destampada.

4. Agora é só enterrar a parte de baixo da garrafa em uma horta ou no vaso de terra. Veja como ficará na imagem ao lado.

5. Por meio do pequeno furo, a água vai sair bem devagar, somente o necessário para que a planta sobreviva, o que economizará bastante água. Quando a água acabar, é só retirar da terra, encher de água novamente e recolocar no mesmo lugar!

6. Caso seja uma planta muito pequena e delicada, vocês podem utilizar um borrifador para regá-la, como é feito na imagem ao lado.

MARWA ELSAYED/SHUTTERSTOCK

Você aprendeu que a água pode ser usada para diferentes usos, entre eles, para regar as plantas.

Uma forma muito interessante e prática de regar as plantas, evitando desperdícios, é usando uma garrafa plástica descartável. Veja como fazer.

ILUSTRACARTOON

Regando as plantas enquanto economiza água

127

VAMOS EXPERIMENTAR PROPÕE A REALIZAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS RELACIONADAS A ALGUM CONTEÚDO ESTUDADO.

ATIVIDADES AO FINAL DE CADA CAPÍTULO, SÃO SUGERIDAS NOVAS ATIVIDADES QUE ESTIMULAM OS ALUNOS A RETOMAR, REPENSAR E AMPLIAR OS CONTEÚDOS APRESENTADOS.

ATIVIDADES É NECESSÁRIO TREINAR NOSSO OLHAR PARA PERCEBERMOS MELHOR OS LUGARES ONDE ESTAMOS, COMO A NOSSA MORADIA OU A ESCOLA. OS PONTOS DE VISTA NOS AJUDAM A TREINAR ESSE OLHAR. 1 OBSERVE AS FOTOGRAFIAS A SEGUIR E COM A AJUDA DO SEU PROFESSOR,

IDENTIFIQUE O PONTO DE VISTA DE CADA UMA: DZIUREK/SHUTTERSTOCK

A) VISÃO DO JUIZ DE VÔLEI OLHANDO OS ATLETAS NA QUADRA.

JACOB LUND/SHUTTERSTOCK

B) VISÃO DO NADADOR AO OLHAR DIRETAMENTE PARA BAIXO.

PARA ENCERRAR...

NDAB CREATIVITY/SHUTTERSTOCK

1. VOCÊ JÁ BRINCOU DE FUTEBOL DE BOTÃO, UM JOGO COMO ESSE DA FOTOGRAFIA? QUANDO ESTÃO BRINCANDO, OS JOGADORES TÊM QUAIS VISÕES DOS BOTÕES, DOS GOLS E DA BOLA? JO GALVAO/SHUTTERSTOCK

C) VISÃO DO TENISTA AO OLHAR DIRETAMENTE PARA SEU ADVERSÁRIO.

27

MARIDAV/SHUTTERSTOCK

2. QUANDO TIRAMOS UMA FOTOGRAFIA NO ESPELHO, COMO NA IMAGEM A SEGUIR, QUAL TIPO DE VISÃO OBTEMOS?

LESZEK GLASNER/SHUTTERSTOCK

3. ESSES ESTUDANTES TIRARAM UMA FOTOGRAFIA COM UM CABO QUE PERMITE CAPTAR UMA IMAGEM DO ALTO E DE LADO. VOCÊ JÁ TIROU UMA FOTOGRAFIA ASSIM? QUAL SERÁ O PONTO DE VISTA?

PARA ENCERRAR ATIVIDADES AO FINAL DE CADA UNIDADE COM A PROPOSTA DE RETOMAR, SISTEMATIZAR OU AMPLIAR OS CONTEÚDOS ESTUDADOS.

42

Vamos lá!

1. Avalie o seu aprendizado no quadro a seguir.

Aprendi

Não aprendi

Ainda tenho duvidas

Sei quais são as atividades que costumam ser realizadas durante o dia?

Sei quais são as atividades que costumam ser realizadas durante a noite?

Conheço os diferentes tipos de extrativismo?

VAMOS LÁ!

ESTA É A SEÇÃO DE ATIVIDADES QUE FINALIZA CADA UNIDADE. É UMA OPORTUNIDADE PARA AVALIAR SEUS CONHECIMENTOS A RESPEITO DOS CONTEÚDOS ESTUDADOS.

Sei o que é agricultura?

Sei o que é pecuária?

Sei qual é a importância da água na vida de todos?

2. Você sabe economizar água? Pesquise uma imagem que demonstre essa medida de economia. Recorte-a e cole-a no espaço a seguir.

128

ORGANIZANDO AS DESCOBERTAS SEÇÃO FINAL COM ATIVIDADES PARA VOCÊ MOSTRAR O QUE APRENDEU AO LONGO DO ANO.

Organizando as descobertas 1. Consigo identificar objetos a partir de diferentes pontos de vista?

Sim

Não

2. Observe as imagens a seguir e indique os pontos de vistas.

b)

ALEXEI_TM/SHUTTERSTOCK

TN92/SHUTTERSTOCK

a)

3. Sei construir maquetes de diferentes espaços?

Sim

LÍNGUA PORTUGUESA

CIÊNCIAS

HISTÓRIA

ARTE

EDUCAÇÃO FÍSICA

MATEMÁTICA

Não

4. Sei o que é um bairro?

Sim

Não

5. Escreva um pequeno texo sobre a história do seu bairro.

“VOCÊ ESTUDA ISSO EM...” – INDICA UM PONTO NO CONTEÚDO NO QUAL É POSSÍVEL ESTABELECER RELAÇÕES COM OUTROS COMPONENTES CURRICULARES, COMO HISTÓRIA, MATEMÁTICA, CIÊNCIAS, LÍNGUA PORTUGUESA, ARTE E EDUCAÇÃO FÍSICA.

6. Conheço os cuidados necessários no trânsito?

Sim

Não

130

A B C

1 2 3

ESTES SELOS INDICAM QUE OS PAIS OU RESPONSÁVEIS SÃO CONVIDADOS A PARTICIPAR COM OS ALUNOS DE ATIVIDADES RELACIONADAS À LEITURA, À ESCRITA OU AO UNIVERSO DA MATEMÁTICA.

ATIVIDADE EM DUPLA ATIVIDADE EM GRUPO ATIVIDADE ORAL

GIRO CARTOGRÁFICO ESTE ÍCONE INDICA UMA PROPOSTA RELACIONADA À PERCEPÇÃO E À REPRESENTAÇÃO SOBRE OS DIFERENTES LOCAIS. SELO ACONTECE INDICA TEMAS E SITUAÇÕES DO NOSSO DIA A DIA QUE MERECEM ESTUDO E REFLEXÃO.

GE

FIA

RA OG

SUGESTÕES DE LIVROS, FILMES E SITES PARA CONSULTA DOS ALUNOS INDICADAS EM BOXES AO LONGO DO LIVRO, DE MODO QUE POSSAM AMPLIAR O CONHECIMENTO SOBRE OS ASSUNTOS TRABALHADOS. SELO QUE INDICA BIOGRAFIA DE ESCRITORES, POETAS, ARTISTAS PLÁSTICOS DENTRE OUTRAS POSSIBLIDADES.

SUMÁRIO INVESTIGANDO OS CONHECIMENTOS ....................................... 10

1

UNIDADE

PERCEBENDO E REPRESENTANDO OS LUGARES

12

CAPÍTULO 1: PERCEBENDO OS LUGARES ............ 14 OBJETOS NA SALA DE AULA....................................................... 14 PERCEBENDO O ESPAÇO ESCOLAR ............................................. 15 DIFERENTES PONTOS DE VISTA ................................................... 16 O QUE EU VEJO EM CADA TIPO DE PONTO DE VISTA? .......... 17 BRINCANDO EU APRENDO – FOTOGRAFANDO OBJETOS........ 19 PONTOS DE VISTA EM DIFERENTES LOCAIS .............................. 20 PONTOS DE VISTA EM NOSSA MORADIA .................................. 22 BRINCANDO EU APRENDO – DESENHANDO OBJETOS............. 23 AS RUAS DO BAIRRO ................................................................... 24 AS IMAGENS AÉREAS ................................................................... 26 ATIVIDADES ................................................................................... 27

CAPÍTULO 2: REPRESENTANDO OS LUGARES .........28 PARA CONSTRUIR A MAQUETE .................................................. 29 REPRESENTANDO E DESCREVENDO OS CAMINHOS ................. 30 AS CARACTERÍSTICAS DA PLANTA.............................................. 31 PRODUÇÃO DE UMA PLANTA ................................................... 32 BRINCANDO EU APRENDO – JOGO DA MEMÓRIA – FOTOGRAFIA AÉREA E PLANTA .................................................. 33 JORNADA DO SABER – UMA REPRESENTAÇÃO DIFERENTE .... 34 O CROQUI...................................................................................... 36 HORA DE FAZER – MAQUETE DO BAIRRO DA ESCOLA ........... 38 ATIVIDADES ................................................................................... 40 PARA ENCERRAR... ...................................................................... 42 VAMOS LÁ! ................................................................................... 44

2

UNIDADE

OS BAIRROS

46

CAPÍTULO 3: O QUE É UM BAIRRO? .................... 48 GEOGRAFIA NO DIA A DIA – O SURGIMENTO DOS BAIRROS .....49 AS DESIGUALDADES NOS BAIRROS ............................................ 50 O QUE SÃO E QUAIS SÃO OS SERVIÇOS PÚBLICOS? ................ 51 AS RUAS QUE FORMAM OS BAIRROS ........................................ 52 BAIRROS TRADICIONAIS .............................................................. 53 COMUNIDADES ............................................................................. 54 GEOGRAFIA E ARTE...................................................................... 55 ATIVIDADES ................................................................................... 56

CAPÍTULO 4: AS PESSOAS, AS COMUNIDADES E OS BAIRROS.................................58 AS PESSOAS SE DESLOCAM PELOS BAIRROS ............................. 58 AS PESSOAS DO BAIRRO E SUAS DIFERENTES HISTÓRIAS ....... 59 GEOGRAFIA NO DIA A DIA – OS BRASILEIROS TAMBÉM MIGRAM PARA OUTROS LUGARES? ........................................... 60 BRINCANDO EU APRENDO – O MORADOR MAIS ANTIGO DO LUGAR ONDE VIVEMOS ........................................................ 61 CUIDADOS COM OS BAIRROS ..................................................... 62 JORNADA DO SABER – QUALIDADE DE VIDA NOS BAIRROS: A ÁGUA ........................................................................ 63 HORA DE FAZER – REPRESENTANDO UMA ÁREA DE UM BAIRRO: MAQUETE ...................................................................... 64 HORA DE FAZER – REPRESENTANDO UMA ÁREA DE UM BAIRRO: PLANTA .......................................................................... 66 CUIDANDO DA NATUREZA NO MEU BAIRRO ........................... 67 ATIVIDADES ................................................................................... 68 PARA ENCERRAR... ...................................................................... 70 GEOGRAFIA EM AÇÃO – MUSEU DA PESSOA ........................... 72 VAMOS LÁ! ................................................................................... 74

3

UNIDADE

CONHECENDO OS LUGARES

76

CAPÍTULO 5: COMO OS LOCAIS SE MODIFICAM? .....78 DESCREVENDO AS TRANSFORMAÇÕES ..................................... 79 DESCREVENDO E COMPARANDO LOCAIS POR MEIO DE FOTOGRAFIAS............................................................... 80 BRINCANDO EU APRENDO – ESCOLHENDO COMO TRANSFORMAR OS LOCAIS ......................................................... 81 REPRESENTANDO O LUGAR ONDE EU VIVO ............................. 82 DIFERENTES ELEMENTOS DA PAISAGEM ................................... 83 GRANDES E PEQUENAS TRANFORMAÇÕES ............................... 84 HORA DE FAZER ........................................................................... 85 ATIVIDADE..................................................................................... 87

CAPÍTULO 6: OS LUGARES SE CONECTAM..............88 OS MEIOS DE TRANSPORTES NÃO SÃO IGUAIS ....................... 89 GEOGRAFIA NO DIA A DIA – MEIOS DE TRANSPORTE NO LUGAR ONDE VIVO ...................................................................... 90 SEGURANÇA E SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO.............................. 91 MEIOS DE COMUNICAÇÃO E SUAS FUNÇÕES ........................... 92 OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NO LUGAR ONDE VIVO .......... 93 JORNADA DO SABER – DIA DA INTERNET SEGURA ................. 94 GEOGRAFIA NO DIA A DIA - ELEVADOR ................................... 96 ATIVIDADES ................................................................................... 97 PARA ENCERRAR... ...................................................................... 98 VAMOS LÁ! ................................................................................. 100

4

UNIDADE

RELAÇÕES ENTRE OS SERES HUMANOS E A NATUREZA

102

CAPÍTULO 7: AS DIFERENTES ATIVIDADES REALIZADAS PELAS PESSOAS ............................ 104 O SOLO ........................................................................................ 105 EXTRATIVISMO ............................................................................ 106 AGROPECUÁRIA.......................................................................... 107 AS ATIVIDADES INDUSTRIAIS .................................................... 108 BRINCANDO EU APRENDO – DADOS COM ATIVIDADES EXTRATIVAS ............................................................................... 109 RELAÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS COM A NATUREZA ......... 110 ATIVIDADES ................................................................................. 111

CAPÍTULO 8: IMPACTO DAS AÇÕES HUMANAS NA NATUREZA ......................................................... 113 ÀGUA NO BRASIL ....................................................................... 114 GEOGRAFIA NO DIA A DIA – COOPERAÇÃO PELA ÁGUA ..... 115 POLUIÇÃO DAS ÁGUAS ............................................................. 116 HORA DE FAZER – CUIDANDO DA ÁGUA .............................. 117 A QUESTÃO DA ÁGUA NA CIDADE.......................................... 118 A QUESTÃO DA ÁGUA NO CAMPO ......................................... 119 JORNADA DO SABER – ECONOMIZANDO ÁGUA ................... 120 GEOGRAFIA E ARTE – OS RIBEIRINHOS E SUA RELAÇÃO COM A ÁGUA ............................................................................. 121 ATIVIDADES ................................................................................. 122 PARA ENCERRAR... .................................................................... 124 GEOGRAFIA NO DIA A DIA – RODÍZIO DE ÁGUA NOS BAIRROS.............................................................................................. 126 GEOGRAFIA EM AÇÃO – REGANDO AS PLANTAS ENQUANTO ECONOMIZA ÁGUA .............................................. 127 VAMOS LÁ ................................................................................... 128 ORGANIZANDO AS DESCOBERTAS ........................................... 130

REFERÊNCIAS......................................................... 132 MATERIAL COMPLEMENTAR .................................. 133

Investigando os conhecimentos A Avaliação Diagnóstica proposta visa avaliar os conteúdos com que os alunos já tiveram contato no ano anterior, bem como as habilidades desenvolvidas, além de já abordar alguns conteúdos que serão desenvolvidos ao longo deste ano escolar.

Aproveite as questões trabalhadas a fim de retomar as regras na escola, inserindo novas orientações caso necessário.

O trabalho com os possíveis funcionários novos na escola, tanto professores quanto funcionários administrativos, permite avaliar os conhecimentos que os alunos possuem sobre as profissões, conteúdo a ser retomado e ampliado neste ano escolar.

As questões relacionadas aos caminhos e meios de transporte, bem como à distância do espaço escolar, visam identificar os meios de transporte que os alunos conhecem e usam, os caminhos e pontos de referência que conhecem, bem como a identificação das diferenças entre ruas e bairros e as características desses espaços, permitindo que o trabalho deste ano escolar esteja planejado e pautado nas contribuições que eles trazem neste momento.

A atividade 1 desenvolve aspectos relacionados ao PNA. e com possibilidades de desenvolvimento das habilidades EF02GE01 , EF02GE04 E EF02GE11 .

A atividade 2, trabalha com as habilidades E F 0 2 G E 0 6 e EF02GE07 .

A atividade 3, trabalha com a habilidade E F 0 2 G E 0 1 .

A atividade 4, trabalha com a habilidade E F 0 2 G E 0 4 .

A atividade 5 possibilita o trabalho com a habilidade EF02GE06 .

10

INVESTIGANDO OS CONHECIMENTOS VOCÊ JÁ ESTÁ NO 2º ANO NA ESCOLA. E JÁ APRENDEU MUITA COISA ATÉ AQUI. MAS AINDA VAI APRENDER MUITAS OUTRAS COISAS. ESTE ANO TAMBÉM SERÁ MUITO PRODUTIVO. VAMOS COMEÇAR? 1 VOCÊ JÁ APRENDEU DIVERSOS CONTEÚDOS SOBRE GEOGRAFIA. QUE TAL ESCREVER

UMA FRASE SOBRE ALGO QUE MAIS GOSTOU DE TER APRENDIDO EM GEOGRAFIA? ESCREVA UMA FRASE NO ESPAÇO A SEGUIR. Resposta pessoal.

2 AGORA, RECORTE DE REVISTAS, JORNAIS OU LIVROS JÁ USADOS, UMA IMAGEM DE

ALGO DE QUE VOCÊ SE LEMBROU E, DEPOIS, CONTE AOS COLEGAS. Resposta pessoal.

3 VOCÊ É NOVO NESTA ESCOLA? HÁ ALUNOS NOVOS? Resposta pessoal.

4 VOCÊ SE LEMBRA DE ALGUMA REGRA DE CONVIVÊNCIA DO ESPAÇO ESCOLAR? Resposta pessoal.

5 VOCÊ SABE SE HÁ NOVOS FUNCIONÁRIOS NA ESCOLA? O QUE ELES FAZEM? Resposta pessoal.

10

Avaliação Diagnóstica Um conjunto expressivo da literatura denomina diagnóstica a avaliação realizada no início de determinado momento da escolaridade, visando à apreensão de aprendizagens relativas a processos e/ou percursos anteriores. Nessa acepção, a avaliação diagnóstica tem o objetivo de auxiliar no delineamento de pontos de partida de processos de ensino. [...]

Para ser qualificada como diagnóstica, uma avaliação precisa privilegiar os processos de ensino e aprendizagem e não a indicação de notas, classificações ou hierarquizações. À avaliação diagnóstica caberia contribuir para a identificação de

O trabalho com o uso de recursos eletrônicos trata dos meios de comunicação e permite que você avalie a relação dos estudantes com esses recursos, preparando as aulas com base no conhecimento e nas experiências deles, orientando para o uso saudável, responsável e seguro da internet.

6 QUAL CAMINHO VOCÊ FAZ PARA CHEGAR ATÉ A ESCOLA? POR ONDE VOCÊ PASSA?

FAÇA UM X NAS OPÇÕES QUE CONSTAM EM SEU CAMINHO. E ESCREVA UM OUTRO ITEM DE SEU CAMINHO. Respostas pessoais.

A) ( ) PADARIA OU SUPERMERCADO

B) ( ) PARQUE OU PRAÇA

C) ( ) FARMÁCIA OU HOSPITAL

D) ( ) BIBLIOTECA OU LIVRARIA

E) ( ) FEIRA LIVRE

F) __________________________

7 ESSE CAMINHO É PARECIDO COM O DOS COLEGAS? CONVERSEM PARA DESCOBRIR. Resposta pessoal.

8 VOCÊ USA CELULAR OU COMPUTADOR? ACESSA A INTERNET? FAÇA UM DESENHO

A avaliação sobre a leitura e escrita de frases pelos alunos permite identificar possíveis deficiências no processo de aprendizagem de literacia, associados aos conteúdos de Geografia. Caso identifique algum problema, organize estratégias de trabalho que visem solucionar tais questões.

PNA

REPRESENTANDO O USO QUE VOCÊ FAZ DESSES APARELHOS. Produção artística pessoal.

As atividades 6 e 7 desenvolvem aspectos das habilidades E F 0 2 G E 0 8 e E F 0 2 G E 0 9 . A atividade 8 trabalha a habilidade EF02GE03 .

Análise de resultados

11

habilidades e/ou competências que o aluno já domina, auxiliando na apreensão daquilo que precisa ser ensinado.

Para análise dos resultados, primeiramente, é preciso que você avalie se a não execução ou execução insatisfatória de uma questão se deu por razões que não têm relação com o nível de conhecimento do aluno. Pode haver, por exemplo, dificuldade de compreensão oral de orientações ou de compreensão leitora. Esses dados devem ser levados em conta para cada aluno separadamente e, desse modo, reorientar estratégias de ensino e aprendizagem que você formulou.

Fonte: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Faculdade de Educação. Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (CEALE). Disponível em: www.ceale.fae.ufmg.br/app/ webroot/glossarioceale/verbetes/avaliacao-diagnostica. Acesso em: 20 mar. 2021.

Roteiro sugerido de aulas Parte do livro Investigando os conhecimentos

Temas

Previsão de aula

Avaliação diagnóstica com abordagens relacionadas à PNA e conhecimentos 2 aulas específicos de Geografia

Total de aulas

2 aulas

11

Sobre esta Unidade Habilidades Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE04

1

UNIDADE

PERCEBENDO E REPRESENTANDO OS LUGARES

Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

EF02GE09

Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

EF02GE10

Competências específicas de Geografia Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.

2

Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.

3

12

NESTA UNIDADE, VOCÊ VAI APRENDER UM POUCO SOBRE: · POSIÇÃO DOS OBJETOS · DIFERENTES PERSPECTIVAS DOS OBJETOS · REPRESENTAR OS DIFERENTES ESPAÇOS DE VIVÊNCIAS

4 Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.

Objetivos • Reforçar os princípios de localização e posição de objetos nos espaços de vivência.

• Trabalhar as diferentes perspectivas dos objetos.

• Aprimorar a habilidade de representação dos espaços de vivência.

DIFFERR/SHUTTERSTOCK DIFFERR/SHUTTERSTOCK

Para começar...

Inicie a conversa questionando os alunos sobre o lugar onde vivem, identificando os elementos da paisagem das ruas próximas, analisando se já viram o lugar do alto e obtendo diferentes pontos de vista, além do frontal. É possível que eles indiquem visões desse tipo por meio de programas de computador ou de aplicativos e também em andares altos em prédios, voos de avião etc.

Aproveite para explorar o uso de recursos digitais para observar locais a partir de diferentes pontos de vista. Indique que, a partir desse momento, eles aprofundarão os trabalhos sobre a percepção do espaço vivido e desenvolverão diferentes formas de representação desses lugares.

O trabalho com a identificação das áreas contribuirá para a leitura da paisagem dos locais, considerando a percepção espacial e a seleção dos elementos a serem analisados.

PARA COMEÇAR...

1. VOCÊ JÁ VIU ALGUM LOCAL DO ALTO, COMO O DESSA IMAGEM? Resposta pessoal.

2. Área verde, pos-

2. O QUE EXISTE NA ÁREA SELECIONADA? sivelmente com um tipo de cultivo.

3. O QUE EXISTE NA ÁREA AO REDOR DELA?

Além de outras áreas verdes, ruas, córrego, casas e algumas construções.

Roteiro sugerido de aulas Parte do livro

Temas

Unidade 1 Percebendo erepresentandoos lugares

Abertura de Unidade sobre os lugares de vivência e percepção dos lugares.

1 aula

Capítulo 1 Percebendoos lugares

Diferenças pontos de vista e diferentes formas de visão

5 aulas

Capítulo 2 Representando os lugares

Planta, maquete e outras formas 10 aulas de representação

Vamos lá

Avaliação formativa

Total de aulas

Previsão de aula

2 aulas 18 aulas

13

Sobre este Capítulo

1

CAPÍTULO

Habilidades Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

EF02GE09

Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

PERCEBENDO OS LUGARES

OBJETOS NA SALA DE AULA COMO ESTÃO DISPOSTOS OS OBJETOS E MÓVEIS NA SUA SALA DE AULA? 1 INDIQUE OS OBJETOS QUE ESTÃO: As respostas dependem de como é a disposição dos obejtos em sala de aula.

A) NO LADO DIREITO

B) NO LADO ESQUERDO C) NO FUNDO DA SALA

EF02GE10

D) NA FRENTE DA SALA E) NO TETO 2 AGORA, FIQUE NO FUNDO DA SALA DE AULA E DESENHE NO QUADRO A SEGUIR

ALGUNS OBJETOS DE SUA SALA DE AULA QUE VOCÊ CONSEGUE OBSERVAR. M10 EDITORIAL

Produção artística pessoal.

Objetivo • Aplicar os princípios de localização e posição de objetos, identificando as diferentes visões sobre eles nos espaços.

LOUSA

Atividade preparatória Solicite aos alunos que se posicionem no fundo da sala de aula e converse sobre a disposição dos objetos, como cesto de lixo, armário, porta, janelas, cortinas, ventiladores, lâmpadas, mesa do professor etc.

Na sequência, peça a eles que representem a posição desses objetos de acordo com o desenho apresentado na atividade 2. Caso a sala de aula tenha uma configuração diferente do desenho apresentado, solicite a eles que utilizem uma folha à parte.

Essa proposta inicia os trabalhos com os pontos de vista dos objetos nas paisagens, tema a ser aprofundado na Unidade.

14

14

Anotações

Atividade preparatória

PERCEBENDO O ESPAÇO ESCOLAR

M10 EDITORIAL

NO JOGO DE QUEIMADA, A POSIÇÃO DE CADA JOGADOR É MUITO IMPORTANTE, POIS ELA PODE AJUDAR A DEFINIR UMA ESTRATÉGIA. QUANDO A BOLA ESTÁ COM O TIME ADVERSÁRIO, É PRECISO FICAR LONGE PARA NÃO SER QUEIMADO. QUANDO UM JOGADOR ESTÁ COM A BOLA, ELE DEVE FICAR O MAIS PERTO POSSÍVEL DO GRUPO ADVERSÁRIO. VEJA A POSIÇÃO DOS JOGADORES NA IMAGEM E RESPONDA:

CAMILA

MARINA

SILVIA

QUEIMADA: BRINCADEIRA DISPUTADA POR DOIS TIMES EM QUE CADA JOGADA DA BOLA É PARA ACERTAR (QUEIMAR) A PESSOA DO OUTRO TIME.

LUAN

JOAQUIM

ESTRATÉGIA: CRIAR E APLICAR OS MEIOS DISPONÍVEIS PARA POSSIBILITAR CONDIÇÕES FAVORÁVEIS PARA ALCANÇAR UM OBJETIVO.

AMANDA PEDRO CRISTINA

CAIO

FERNANDA

SELMA

O tema tem como objetivo retomar as noções de lateralidade para aprofundá-las nos próximos tópicos. Primeiro, solicite aos alunos que conhecem a brincadeira que expliquem as regras para a classe.

Em seguida, enfatize as regras para que todos saibam como funciona.

Reforce que a localização de cada aluno no espaço da quadra é estratégica, e trabalhe as questões de posicionamento em sala de aula.

Desenvolvimento pedagógico Se considerar pertinente, leve os alunos à quadra e realize a atividade, parando o jogo em algumas jogadas e questionando os alunos sobre seu posicionamento em relação aos demais.

FELIPE

1 AS CRIANÇAS ESTÃO BRINCANDO DE QUEIMADA. VOCÊ JÁ BRINCOU ASSIM? SE SIM,

ONDE BRINCOU? Resposta pessoal.

2 QUEM ESTÁ COM A BOLA? Pedro.

3 QUEM ESTÁ NA FRENTE DE PEDRO? Amanda.

4 QUEM ESTÁ À ESQUERDA DE SELMA? Fernanda.

Se considerar interessante, informe aos alunos que a brincadeira queimada recebe diferentes nomes de região para região, tais como barra bola, bola queimada, mata-mata, mata-soldado, queimado, carimba etc.

5 QUEM ESTÁ À DIREITA DE MARINA? Camila.

6 QUEM ESTÁ NA FRENTE DE AMANDA? Pedro.

15

Habilidades Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

E F 0 2 G E 0 9 Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

EF02GE10

15

Atividade preparatória

Na página seguinte, eles aprenderão a observar os objetos a partir das diferentes visões, com a ajuda de uma ilustração de uma criança como observadora, complementando essa abordagem.

Desse modo, será mais fácil a diferenciação entre os pontos de vista vertical e frontal, que, por vezes, podem gerar uma imagem semelhante, no caso de uma caixa de papelão, por exemplo.

DEPENDENDO DE NOSSA POSIÇÃO, DO LOCAL QUE ESTAMOS POSICIONADO, ENXERGAMOS OS OBJETOS DE FORMA DIFERENTE. VAMOS TOMAR COMO EXEMPLO OS NÚMEROS, AS VOGAIS E AS CONSOANTES QUE VOCÊ ESTÁ APRENDENDO. QUANDO VOCÊ, POR EXEMPLO, ESCREVE NA LOUSA DA SALA DE AULA, PARA FAZER UMA ATIVIDADE DE MATEMÁTICA, VOCÊ ENXERGA OS NÚMEROS DE FRENTE, OU SEJA, TEM VISÃO FRONTAL. RIDO/SHUTTERSTOCK

Assim, os alunos podem manipulá-los e observar os diferentes pontos de vista, compondo uma resposta coletiva para a atividade ao final da página.

DIFERENTES PONTOS DE VISTA

PORÉM, QUANDO VOCÊ BRINCA COM BLOCOS DE MONTAR COM AS LETRAS, COMO ESSES DA IMAGEM, A SEGUIR É POSSÍVEL VÊ-LOS A PARTIR DE DOIS OUTROS PONTOS DE VISTA: VISÃO OBLÍQUA, VISTA DE CIMA E DE LADO. JOSEPPERIANES/SHUTTERSTOCK

Para essa atividade, recomendamos levar para a sala de aula blocos com as letras do alfabeto, distribuindo algumas letras para os alunos.

Atividade sugerida

Solicite aos alunos que identifiquem o objeto e o ponto de vista. Essa atividade é uma maneira de praticar os diferentes tipos de pontos de vista e aprofundar a habilidade E F 0 2 G E 0 9 .

Por meio dessa atividade, também é possível avaliar os alunos sobre a compreensão do princípio alfabético (relacionado à literacia), processo apontado no documento de Política Nacional de Alfabetização (PNA), publicado pelo Ministério da Educação em 2019. Para saber mais, acesse: http://alfabetizacao.mec.gov.br.

Acesso em: 28 fev. 2021.

A OUTRA É A VISÃO VERTICAL (VISTA DE CIMA), OU SEJA, QUANDO VOCÊ VÊ OS BLOCOS DE CIMA. VIKTORIJA REUTA/SHUTTERSTOCK

É possível ampliar o trabalho promovendo o manuseio de outros objetos, como xícara, dado, tubos, pirâmides etc., nas diferentes visões (frontal, oblíqua e vertical).

16

PNA

16

Trabalhe com princípios de localização por meio da imagem do alfabeto, questionando os alunos, por exemplo, sobre as letras, estimulando o desenvolvimento do letramento junto à habilidade E F 0 2 G E 1 0 . Algumas perguntas possíveis são: qual letra está à direita da letra M? E à esquerda? E em cima? E embaixo? Estas são vogais ou consoantes?

Habilidades E F 0 2 G E 0 9 Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

E F 0 2 G E 1 0 Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

Leia o texto com os estudantes e peça que expliquem o que enxergam em cada uma das imagens. Avalie o que compreenderam sobre cada um dos pontos de vista representados. É possível levar uma caixa para a sala de aula e realizar essa atividade de forma prática.

O QUE EU VEJO EM CADA TIPO DE PONTO DE VISTA? M10 EDITORIAL

NA VISÃO FRONTAL, EU VEJO A PARTE DA FRENTE DOS OBJETOS.

M10 EDITORIAL

NA VISÃO OBLÍQUA, EU VEJO A PARTE DE CIMA DOS OBJETOS E PELO MENOS UMA DAS LATERAIS.

M10 EDITORIAL

NA VISÃO VERTICAL, EU VEJO SOMENTE A PARTE DE CIMA DOS OBJETOS.

17

Anotações

17

As atividades trabalham a habilidade E F 0 2 G E 0 9 e visam permitir que os alunos discutam sobre cada ponto de vista que têm do objeto e reflitam sobre a representação desse objeto, proposta que será aprofundada adiante.

TATIANA POPOVA/ SHUTTERSTOCK

1 QUAL É O PONTO DE VISTA DE QUEM OLHA ESSE OBJETO? Vertical. Quando está sobre um móvel e o observamos diretamente de cima.

QUANDO ESTAMOS SEGURANDO O CONTROLE, PARA MUDAR O CANAL DA TELEVISÃO, POR EXEMPLO, COMO A IMAGEM A SEGUIR. 2 QUAL É A VISÃO QUE TEMOS DELE? Oblíqua.

Se possível, apresente o vídeo indicado aos estudantes ou peça que o vejam em suas moradias, antes de solicitar a atividade. Ele poderá ajudá-los no trabalho de transposição das informações captadas pelo olhar para a representação por meio de desenhos.

Caso considere interessante, é possível solicitar a atividade como tarefa de casa, na qual eles possam representar um controle remoto que tenham em sua moradia.

3 QUAL PONTO DE VISTA NÃO FOI REPRESENTADO? Frontal.

4 FAÇA UM DESENHO REPRESENTANDO O CONTROLE REMOTO A PARTIR DO PONTO DE

VISTA QUE NÃO FOI REPRESENTADO. Atividade com desenho de visão frontal do controle remoto.

GE

RA OG

FIA

Se necessário, utilize um controle remoto em sala de aula e/ou busque reproduzir como seria uma visão vertical dele na lousa, orientando a produção dos alunos.

SITE DESENHANDO OBJETOS COM DIFERENTES PONTOS DE VISTA

• CANAL EUREKA MÍDIA: PONTOS DE VISTA

DISPONÍVEL EM: WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=RKRHGR1FJCS&FEATURE=YOUTU.BE. ACESSO EM: 28 FEV. 2021.

O VÍDEO MOSTRA ALGUNS PONTOS DE VISTA DE UM CARRINHO E VAI AJUDÁ-LO A APRENDER A DESENHAR OS OBJETOS A PARTIR DE DIFERENTES PONTOS DE VISTA.

18

Habilidade Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

EF02GE09

18

BOHBEH/SHUTTERSTOCK

O desenho inicia os trabalhos com representação, que serão retomados a partir do próximo Capítulo, que tem como título “Representando os lugares”. Ao produzir a representação, os alunos evoluem na construção do conceito do ponto de vista escolhido.

OBSERVE A IMAGEM DE UM CONTROLE REMOTO, COMO SE ELE ESTIVESSE SOBRE UMA MESA, E RESPONDA:

Anotações

Brincando eu aprendo

BRINCANDO EU APRENDO FOTOGRAFANDO OBJETOS CHEGOU A HORA DE FOTOGRAFAR OS OBJETOS EM DIFERENTES PONTOS DE VISTA. 1. REÚNA-SE COM UM COLEGA. 2. ESCOLHAM OBJETOS A SEREM FOTOGRAFADOS. 3. COM UMA MÁQUINA FOTOGRÁFICA OU COM A CÂMERA DE UM SMARTPHONE, REALIZEM FOTOGRAFIAS DE CADA UM DOS OBJETOS: • COM A VISÃO FRONTAL; • COM A VISÃO OBLÍQUA; • COM A VISÃO VERTICAL. 4. ESCOLHAM UM DOS OBJETOS FOTOGRAFADOS E, EM UMA FOLHA AVULSA DE PAPEL SULFITE, DESENHEM-NO NAS TRÊS VISÕES: FRONTAL, VERTICAL E OBLÍQUA. 5. AO FINAL, COMPAREM OS DESENHOS QUE VOCÊS FIZERAM COM AS FOTOGRAFIAS. FICARAM SEMELHANTES?

Auxilie a organização da turma em duplas e separe os objetos que serão fotografados.

Demonstre aos alunos como fotografar nas três visões.

Se possível, utilize objetos encontrados em outros ambientes da escola, não apenas na sala de aula, para diversificar os objetos que serão trabalhados na atividade.

Habilidades Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

EF02GE09

M10 EDITORIAL

Nesta atividade, os alunos farão desenhos e depois devem compará-los com as fotografias dos objetos.

Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

EF02GE10

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Anotações

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PONTOS DE VISTA EM DIFERENTES LOCAIS PARA ENTENDER MELHOR OS PONTOS DE VISTA, VAMOS IMAGINAR ALGUMAS SITUAÇÕES EM DIFERENTES LOCAIS. EM UMA SALA DE CINEMA, QUAL É O PONTO DE VISTA DE QUEM ESTÁ SENTADO EM UMA DAS POLTRONAS? ANOTE A RESPOSTA NA TELA. ILUSTACARTOON

Trabalhe com os estudantes os pontos de vista em diferentes locais, tendo como referência a sala de cinema − solicite que comentem as experiências deles − e as pessoas em paraquedas, destacando as características de cada ponto de vista e estabelecendo relações com o trabalho da página anterior.

Ponto de vista frontal.

Habilidades Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

EF02GE09

ANDI DUFF/ALAMY/FOTOARENA

Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

EF02GE10

HÁ MUITAS PESSOAS QUE GOSTAM DE ESPORTES RADICAIS, COMO SALTAR COM PARAQUEDAS. VEJA OS PARAQUEDISTAS DA FOTOGRAFIA A SEGUIR. QUAL É O PONTO DE VISTA QUE ELES TÊM LÁ DE CIMA, QUANDO OLHAM DIRETAMENTE PARA BAIXO? Ponto de vista vertical.

PARAQUEDISTAS EM GRUYÈRES, NA SUIÇA, 2016.

20

Anotações

20

Habilidades

STEFAN CONSTANTIN 22/SHUTTERSTOCK

QUANDO VAMOS, POR EXEMPLO, AO ESTÁDIO VER UM JOGO DE FUTEBOL E NOS SENTAMOS NA PARTE MAIS ALTA, OBSERVANDO TODOS OS JOGADORES DE CIMA E DE LADO, COMO NA FOTOGRAFIA A SEGUIR, QUE PONTO DE VISTA TEMOS? Ponto de vista oblíquo.

E F 0 2 G E 0 9 Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

VISTA DA ARENA NACIONAL EM BUCARESTE, ROMÊNIA, 2021.

1 QUANDO VOCÊ ESTÁ NA ESCOLA, SEJA NA SALA DE AULA, NO PÁTIO OU EM OUTROS

LOCAIS, QUAIS PONTOS DE VISTA ENXERGA? ESCREVA OS NOMES DOS LOCAIS E OS TIPOS DE VISÃO QUE TEM A PARTIR DE CADA UM. LOCAL

GE

EF02GE10 Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

Dê sequência ao trabalho com os pontos de vista a partir da fotografia do estádio de futebol, solicitando aos alunos que pensem em outras situações que possam ter vivido enxergando a partir desse ponto de vista.

TIPO DE VISÃO

Resposta pessoal. Organize os alunos de modo que possam olhar a sala de aula e a escola a partir de diferentes pontos de vista. Se possível, realize uma caminhada por esses locais.

FIA

RA OG

OBJETO OBSERVADO

Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

Retome a questão do espaço escolar e realize a atividade 1.

Indique os locais e avalie se eles identificam o ponto de vista em cada área.

LIVRO

• SOLTEI O PUM NA ESCOLA. BLANDINA FRANCO. SÃO PAULO: COMPANHIA DAS LETRINHAS, 2012.

O PUM É UM CACHORRO CARISMÁTICO QUE FOI VISITAR O SEU DONO E CAUSOU A MAIOR CONFUSÃO NA ESCOLA. POR MEIO DAS ILUSTRAÇÕES DA ESCOLA, VOCÊ PODERÁ VER ESSE LOCAL A PARTIR DE DIFERENTES PONTOS DE VISTA. 21

Anotações

21

Para a atividade, peça aos alunos que registrem os cômodos, de modo que as descrições possam ser verificadas em sala de aula e corrigidas, caso necessário. Essa atividade trabalha com as habilidades E F 0 2 G E 0 8 e E F 0 2 G E 0 9 , presentes na BNCC.

PONTOS DE VISTA EM NOSSA MORADIA AGORA QUE VOCÊ JÁ IDENTIFICOU OS PONTOS DE VISTA EM DIFERENTES LOCAIS, É HORA DE FAZER ISSO EM SUA MORADIA. 1 ESCOLHA UM CÔMODO DE SUA MORADIA, FIQUE DE PÉ NO CENTRO DELE E COMPLETE

O QUE SE PEDE A SEGUIR. A) ESCREVA O NOME DO CÔMODO QUE VOCÊ ESCOLHEU:

Habilidades Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

M10 EDITORIAL

B) NA VISÃO FRONTAL, EU VEJO:

Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

EF02GE09

M10 EDITORIAL

C) NA VISÃO VERTICAL, EU VEJO:

M10 EDITORIAL

D) NA VISÃO OBLÍQUA, EU VEJO:

22

Anotações

22

Brincando eu aprendo

BRINCANDO EU APRENDO

Essa atividade trabalha com a habilidade E F 0 2 G E 0 9 .

Oriente os alunos quanto à formação das duplas e o posicionamento dos objetos.

DESENHANDO OBJETOS FORME DUPLA COM UM COLEGA.

M10 EDITORIAL

1. O PROFESSOR VAI SEPARAR ALGUNS OBJETOS NA SALA DE AULA E DEIXAR EM ALGUM LOCAL, COMO NA IMAGEM A SEGUIR.

Em ao menos uma ocasião, distribua o objeto solicitado na atividade 4 a partir do ponto de vista vertical, preparando os alunos para trabalhos futuros com mapas, fotografias aéreas ou imagens de satélites.

Habilidade E F 0 2 G E 0 9 Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

2. VOCÊ E UM COLEGA TERÃO DE IDENTIFICAR O TIPO DE VISÃO QUE TÊM DO OBJETO, SEGUINDO AS INSTRUÇÕES DO PROFESSOR. NO CASO DA IMAGEM ACIMA, ELE INDICOU QUE A DUPLA FICASSE SENTADA NA CADEIRA E OBSERVASSE O OBJETO DESSA POSIÇÃO. 3. EM QUAL PONTO DE VISTA AS CRIANÇAS ESTÃO OBSERVANDO OS MATERIAIS ESCOLARES? Vertical.

4. ANOTE O NOME DO OBJETO E O PONTO DE VISTA DO QUAL VOCÊS O ESTÃO VISUALIZANDO. Professor, distribua objetos em sala de aula para que os alunos indiquem o respectivo ponto de vista.

NOME DO OBJETO

PONTO DE VISTA

23

Para ampliar O processo de desenvolvimento da estrutura do pensamento ocorre, em primeiro lugar, quando a criança descobre aos poucos que os signos são distintos das coisas; essa descoberta acaba por levar a interiorizar cada vez mais o pensamento. Em seguida, a relação estabelecida entre a diferenciação dos signos e das coisas, junto com a interiorização do pensamento, leva a criança, pouco a pouco, a conceber o pensamento simbólico.

A tomada de consciência inicia-se subordinada a fatores sociais; é o contato com o outro e a prática da discussão que forçam a criança a confrontar as suas opiniões entrando algumas vezes em contradições com suas hipóteses ou verdades, contribuindo para o desenvolvimento dos processos do próprio pensamento.

Fonte: RUFINO, Sonia Maria Vanzella Castellar. A percepção do espaço e a distinção entre o objeto e seu nome. Cadernos CEDES, Campinas, v. 39, n. 93, 1996, p. 88-96. Disponível em: http://cev.org.br/biblioteca/a-percepcao-espaco-e-distincao-entre-o-objeto-seu-nome.

Acesso em: 28 fev. 2021.

23

Habilidades Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

EF02GE09

AS RUAS DO BAIRRO IMAGINE COMO SERIA CONHECER AS RUAS E O BAIRRO ONDE MORAMOS A PARTIR DESSES DIFERENTES PONTOS DE VISTA. VEJA A FOTOGRAFIA A SEGUIR. ELA FOI REGISTRADA A PARTIR DO PONTO DE VISTA OBLÍQUO. RUBENS CHAVES/PULSAR IMAGENS

Neste momento, seguem mais exemplos de pontos de vista de áreas fora da escola, como ruas de bairros em áreas urbanas, rurais e no litoral.

Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

EF02GE10

AVENIDA PAULISTA, CIDADE DE SÃO PAULO, 2017.

GUSTAVO FRAZAO/SHUTTERSTOCK

AGORA VEJA ESSA OUTRA FOTOGRAFIA COM PRÉDIOS, RUAS E ÁREAS VERDES.

AVENIDA PAULISTA, CIDADE DE SÃO PAULO, 2018.

1 A FOTOGRAFIA ACIMA FOI REGISTRADA A PARTIR DE QUAL PONTO DE VISTA? Vertical.

24

Anotações

24

MOGI DAS CRUZES, EM SÃO PAULO, 2020.

GUILHERMESPENGLER/SHUTTERSTOCK

BW PRESS/SHUTTERSTOCK

E NÃO É SOMENTE NAS CIDADES QUE PODEMOS VER OS LOCAIS A PARTIR DE DIFERENTES PONTOS DE VISTA. VEJA OS EXEMPLOS, REPRESENTADOS NAS FOTOGRAFIAS A SEGUIR.

PORTO DE GALINHAS, EM PERNAMBUCO, 2019.

2 AS FOTOGRAFIAS FORAM REGISTRADAS A PARTIR DE QUAL PONTO DE VISTA? Oblíquo.

MADU OLIVEIRA/SHUTTERSTOCK

QUANDO ESTAMOS CAMINHANDO PELA RUA, OBSERVANDO OS DIFERENTES LOCAIS, AS PESSOAS, AS LOJAS ETC. VEMOS TUDO A PARTIR DO PONTO DE VISTA FRONTAL, COMO NA FOTOGRAFIA A SEGUIR:

Nessas atividades, que têm como base imagens de diferentes ruas, deve ser trabalhada a transposição das informações em diferentes visões, demonstrando as diferentes formas de representar os lugares em que o aluno vive, seja no campo ou na cidade. É importante que o aluno entenda que o ponto de vista está relacionado à posição do observador em relação ao objeto ou ao lugar observado.

A atividade atende à habilidade E F 0 2 G E 0 9 , presente na BNCC.

Habilidade Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

EF02GE09

AVENIDA PAULISTA, NA CIDADE DE SÃO PAULO, 2018.

ANDRE NERY/SHUTTERSTOCK

AGORA, VEJA ESTA OUTRA FOTOGRAFIA, DE UMA ÁREA RURAL:

PLANTAÇÃO DE CAFÉ.

3 QUE VISÃO TEM O HOMEM NA FOTOGRAFIA? Visão frontal.

25

Anotações

25

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

A proposta nesse momento é estabelecer o mesmo tipo de raciocínio de visão dos objetos no espaço concreto. Retome o conteúdo, se necessário.

AS IMAGENS AÉREAS SÃO TIRADAS DO ALTO, COMO SE FOSSEM FEITAS POR UM HELICÓPTERO, POR EXEMPLO. ELAS PODEM TER UMA VISÃO VERTICAL OU OBLÍQUA. OBSERVE CADA UMA DAS FORMAS DE OBTER ESSAS IMAGENS NAS ILUSTRAÇÕES A SEGUIR.

M10 EDITORIAL

Reforce que a visão oblíqua é aquela que temos dos espaços quando olhamos do alto e um pouco de lado, enxergando a parte superior e pelo menos uma das laterais, e que a visão vertical é aquela na qual é possível enxergar somente a parte superior.

Estimule os alunos a lerem em voz alta a proposta apoiada na literacia, promovendo a interpretação do título da notícia junto a um colega, localizando informação no título e, posteriormente, realizando a atividade. A proposta busca trabalhar diferentes processos gerais de compreensão textual, como a localização de informações, a inferência e a associação.

PNA

1 LEIA EM VOZ ALTA O TÍTULO DA REPORTAGEM DE UM JORNAL ELETRÔNICO.

CONVERSE COM OS COLEGAS PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES A SEGUIR:

Cientistas usam drones com câmeras inclinadas para monitorar gado no pasto DISPONÍVEL EM: HTTPS://FORBES.COM.BR/FORBES-TECH/2021/02/CIENTISTAS-USAM-DRONES-COM-CAMERASINCLINADAS-PARA-MONITORAR-GADO. ACESSO EM: 1º MAR. 2021

• COM BASE NO TÍTULO DA REPORTAGEM, RESPONDA: OS DRONES ESTÃO FAZENDO

Habilidades Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

FOTOGRAFIAS EM: Por se tratar de um drone com câmera inclinada, a fotografia está sendo feita em visão oblíqua.

EF02GE08

Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

AS IMAGENS AÉREAS

M10 EDITORIAL

Converse com os alunos sobre o processo de captura das imagens aéreas, lembrando-os do trabalho com o registro de imagens com os smartphones.

VISÃO VERTICAL

VISÃO OBLÍQUA

VISÃO FRONTAL

26

EF02GE09

Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

EF02GE10

26

Atividade sugerida Se possível, ao trabalhar imagens mais adiante neste material, com pontos de vista variados, estimule a identificação do ponto de vista de cada um deles, estimulando a inferência de respostas sobre cada imagem e buscando trabalhar a habilidade E F 0 2 G E 1 0 no processo de representação de um espaço concreto.

É NECESSÁRIO TREINAR NOSSO OLHAR PARA PERCEBERMOS MELHOR OS LUGARES ONDE ESTAMOS, COMO A NOSSA MORADIA OU A ESCOLA. OS PONTOS DE VISTA NOS AJUDAM A TREINAR ESSE OLHAR.

Na atividade, os alunos deverão ser capazes de fazer a leitura das fotografias a partir de diferentes visões. O processo de descrição desenvolve aspectos relacionados às habilidades E F 0 2 G E 0 9 e E F 0 2 G E 1 0 , presentes na BNCC.

1 OBSERVE AS FOTOGRAFIAS A SEGUIR E COM A AJUDA DO SEU PROFESSOR,

Habilidades

ATIVIDADES

IDENTIFIQUE O PONTO DE VISTA DE CADA UMA:

Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

EF02GE09

DZIUREK/SHUTTERSTOCK

A) VISÃO DO JUIZ DE VÔLEI OLHANDO OS ATLETAS NA QUADRA. Visão oblíqua.

Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

EF02GE10

JACOB LUND/SHUTTERSTOCK

B) VISÃO DO NADADOR AO OLHAR DIRETAMENTE PARA BAIXO.

NDAB CREATIVITY/SHUTTERSTOCK

Visão vertical.

C) VISÃO DO TENISTA AO OLHAR DIRETAMENTE PARA SEU ADVERSÁRIO. Visão frontal.

27

Anotações

27

Sobre este Capítulo

2

CAPÍTULO

Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE04

Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

EF02GE10

Objetivo • Trabalhar as diferentes formas de representação dos elementos nos espaços, reforçando noções de lateralidade.

OS LUGARES PODEM SER REPRESENTADOS DE DIFERENTES MANEIRAS. A MAQUETE É UMA DESSAS FORMAS DE REPRESENTAÇÃO. OBSERVE ALGUMAS MAQUETES A SEGUIR. VEJA QUE OS ESPAÇOS REPRESENTADOS ESTÃO EM TAMANHO REDUZIDO. AGORA QUE VOCÊ JÁ SABE O QUE É UMA MAQUETE E PARA QUE ELA SERVE, CONVERSE COM O PROFESSOR E OS COLEGAS E RESPONDA ÀS QUESTÕES. 1 QUAIS LOCAIS AS MAQUETES A SEGUIR REPRESENTAM?

A)

Maquete de área com moradias e diferentes tipos de construção.

B)

Maquete de área com poucas construções, semelhante a uma casa no campo ou sítio.

C)

RENATO COBUCCI/HOJE EM DIA/ FUTURA PRESS

Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

EF02GE09

MAQUETE: ENTENDE-SE COMO A REPRESENTAÇÃO DE UM LUGAR EM MINIATURA.

LUIS LIMA JR/FOTOARENA

Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

REPRESENTANDO OS LUGARES

FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

Habilidades

Maquete de prédio.

2 COMO SÃO CONSTRUÍDAS AS MAQUETES? Converse com os alunos sobre a produção das maquetes, indicando que as imagens aéreas são fundamentais para fazer esse tipo de representação. Explique também que as maquetes tentam representar o espaço, buscando ser o máximo possível fiéis à realidade, mantendo a posição e a proporção dos objetos (uns em relação aos outros).

3 QUE MATERIAIS PODEM SER USADOS NA CONSTRUÇÃO DE MAQUETES?

Neste Capítulo, inicia-se o trabalho com a representação dos lugares, dando sequência ao Capítulo anterior. Agora, no entanto, o enfoque está na identificação e percepção dos espaços.

Leve os alunos a identificarem que diversos materiais podem ser utilizados na elaboração de uma maquete: caixas de vários tamanhos, canudinhos de papel, materiais descartáveis diversos, tintas, papéis variados e coloridos como papelão, cartolina, papel crepom, palitos de sorvete, palitos de dente, cola, canetinhas coloridas, lápis de cor etc. O momento é oportuno para ir preparando os alunos para os próximos tópicos do Capítulo.

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Conexão com a Base De acordo com a BNCC, Espera-se que, no decorrer do Ensino Fundamental, os alunos tenham domínio da leitura e elaboração de mapas e gráficos, iniciando-se na alfabetização cartográfica. Fotografias, mapas, esquemas, desenhos, imagens de satélites, audiovisuais, gráficos, entre outras alternativas, são frequentemente utilizados no componente curricular. Quanto mais diversificado for o trabalho com linguagens, maior o repertório construído pelos alunos, ampliando a produção de sentidos na leitura de mundo. Compreender as particularidades de cada linguagem, em suas potencialidades e em suas limitações, conduz ao reconhecimento dos produtos dessas linguagens não como verdades, mas como possibilidades.

Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. p. 363.

28

PARA CONSTRUIR A MAQUETE

ANDRÉ DIB/PULSAR IMAGENS

PARA CONSTRUIR UMA MAQUETE, PODEMOS USAR UMA IMAGEM DO ESPAÇO DO LUGAR QUE QUEREMOS REPRESENTAR. POR MEIO DA IMAGEM, PODEMOS OBSERVAR A LOCALIZAÇÃO DOS ELEMENTOS A SEREM REPRESENTADOS. OBSERVE A FOTOGRAFIA A SEGUIR, QUE REGISTRA A CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASÍLIA. DEPOIS, VEJA ESSE ESPAÇO REPRESENTADO NA MAQUETE.

Converse com os alunos sobre os elementos representados na maquete, demonstrando a importância da proporção e comparando com a fotografia.

Desenvolvimento pedagógico Caso a escola disponha de uma maquete, leve-a para a sala de aula e mostre aos alunos os elementos representados nela, ampliando o trabalho já apresentado nestas páginas e permitindo que você avalie se eles possuem dificuldades na compreensão do tema.

Habilidades

FOTOGRAFIA DA CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASÍLIA, NO DISTRITO FEDERAL, 2014.

GUINALZ/FOTOARENA/FOLHAPRESS

E F 0 2 G E 0 8 Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

E F 0 2 G E 0 9 Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

MAQUETE DA CATEDRAL METROPOLITANA DE BRASÍLIA, NO DISTRITO FEDERAL, 2014.

1 EM SUA OPINIÃO, OS ELEMENTOS DA FOTOGRAFIA FORAM BEM REPRESENTADOS NA

MAQUETE? Resposta pessoal.

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De acordo com o geógrafo Luiz Fernando Urbanck: A maquete enquanto metodologia de ensino forma uma interação dos alunos com a espacialidade (simulada), mas isso permite fazer análises que antes eram abstratas, e que na maquete se tornam visíveis, e aproximam os saberes dos alunos com os conteúdos geográficos. E o aluno, no papel de construtor da maquete, se vê como o real agente manipulador do espaço que está estudando [...].

Fonte: URBANCK, Luiz Fernando. Maquetes com recurso didático no ensino de Geografia: relato de experiência no Colégio Estadual Teotônio Vilela, em Campina do Simão-PR. In: Encontro Nacional de Ensino de Geografia, 8, 2015. Anais eletrônicos.

Catalão: Universidade Federal de Goiás, 2015. Disponível em: www.falaprofessor2015.agb.org.br/resources/anais/5/1441069848_ ARQUIVO_MAQUETESCOMORECURSODIDATICONOENSINODEGEOGRAFIARELATODEEXPERIENCIANOCOLEGIOESTADUALTEOTONIOVILELA. pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

29

Habilidades Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

REPRESENTANDO E DESCREVENDO OS CAMINHOS

EF02GE08

M10 EDITORIAL

E F 0 2 G E 0 9 Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

TAMBÉM PODEMOS REPRESENTAR OS MAPA MENTAL OU MAPA DA MENTE: CAMINHOS ENTRE OS LUGARES ONDE VIVEMOS. É UM TIPO DE ESQUEMA, É POSSÍVEL, POR EXEMPLO, CRIAR UM MAPA DE DIAGRAMA, EM QUE SE COLOCA AS IDEIAS DE MENTAL DE DIFERENTES TRAJETOS. MANEIRA A ORGANIZÁ-LAS. VEJA UM TRAJETO DA ESCOLA ATÉ O JARDIM BOTÂNICO, POR EXEMPLO. OS PONTOS DE REFERÊNCIA QUE O ALUNO USOU FORAM O MERCADO, UM RIO E UM CAMPO DE FUTEBOL.

Entregue um mapa simplificado do bairro, no qual estejam destacados diferentes pontos de referência. Com papel cartão ou cartolina e a turma organizada em grupos de 4 ou 5, conforme a quantidade de alunos da turma, solicite aos grupos que realizem a produção do mapa mental, orientando os grupos para que conversem sobre os pontos de referência nos quais se basearão para construí-lo.

Esclareça aos alunos sobre a importância de selecionarem os principais pontos, demonstrando que o mapa mental é uma forma de representação espacial seletiva (nesse caso, que vai incluir tanto elementos abstratos observados no mapa de referência quanto concretos, que os alunos conhecem).

Ao final, será possível verificar pelas representações criadas que, apesar de parte deles passarem pelas mesmas ruas, os elementos retratados foram diferentes. É possível orientá-los sobre a importância das cores como auxílio da leitura do mapa mental. Ressalte que a atribuição de cores é cultural.

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1 O PROFESSOR VAI MOSTRAR UM MAPA DO BAIRRO DA ESCOLA. DEPOIS DE

LOCALIZAREM A ESCOLA, ELE INDICARÁ UM LOCAL E VOCÊS DEVERÃO PENSAR COMO SE DESLOCAR ATÉ LÁ. EM UMA FOLHA DE PAPEL CARTÃO OU EM UMA CARTOLINA, FAÇAM UM DESENHO REPRESENTANDO O TRAJETO, INDICANDO ALGUNS PONTOS DE REFERÊNCIA. É POSSÍVEL INSERIR OUTROS PONTOS QUE NÃO ESTEJAM NO MAPA, MAS QUE VOCÊS CONHEÇAM OU QUE COSTUMAM USAR COMO REFERÊNCIA. 2

DEPOIS, AINDA EM GRUPO E COM A AJUDA DO PROFESSOR, PRODUZAM UM PEQUENO TEXTO QUE EXPLIQUE O CAMINHO FEITO, ORIENTANDO O DESLOCAMENTO DAS PESSOAS.

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É comum que alguns grupos indígenas, por exemplo, representem os corpos d’água na cor amarela, diferentemente de outros grupos, que, geralmente, representam-nos na cor azul.

A atividade 2 tem a perspectiva de estimular os alunos em relação ao progresso do nível de produção escrita, contribuindo com a ampliação de vocabulário e a melhora no nível de produção escrita, seguindo importantes orientações do documento de Política Nacional de Alfabetização (PNA).

PNA

Trata-se de um novo momento de apresentação das formas de representação espacial. O foco é a identificação dos elementos e dos lugares de vivência, trabalhando as visões vertical e oblíqua e as diferentes formas de representação, conforme indicado nas habilidades E F 0 2 G E 0 9 e E F 0 2 G E 1 0 , presentes na BNCC.

AS CARACTERÍSTICAS DA PLANTA

M10 EDITORIAL

OUTRA FORMA DE REPRESENTAÇÃO É POR MEIO DE PLANTAS. UMA PLANTA REPRESENTA A REALIDADE PELA VISÃO VERTICAL. ELA É GERADA A PARTIR DE UMA FOTOGRAFIA AÉREA VERTICAL, POR EXEMPLO. OBSERVE A PLANTA A SEGUIR.

É necessário apresentar o conteúdo aos alunos, demonstrando que se trata de uma representação sob o ponto de vista vertical, elaborada, sobretudo, com base em imagens aéreas. O título pode ser explorado, apontando que é possível representar qualquer espaço ou elemento selecionado pelo autor da representação. Se julgar pertinente, leve outros exemplos de plantas simplificadas para a sala de aula e, em uma roda de conversa, apresente-as aos alunos. Os elementos do mapa e seus usos serão aprofundados gradativamente nesta Coleção.

Habilidades E F 0 2 G E 0 9 Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

EF02GE10

31

Para ampliar [...] Cartografia é o conjunto de estudos e operações lógico-matemáticas, técnicas e artes que constrói mapas, cartas, plantas e outras formas de representação, através de observações diretas, investigações de documentos e levantamento de dados. Sendo assim a cartografia é considerada uma ciência, pela representação precisa e utilização dos seus produtos como documentos sobre o espaço representado; uma técnica, por combinar metodologias e ferramentas para elaboração das representações; e uma arte, por utilizar diferentes formas de desenho e manifestações gráficas.

Fonte: DIAS, Tielle Soares. Cartografia nas séries iniciais do Ensino Fundamental: para ler além das convenções. In: Encontro Nacional de Prática de Ensino em Geografia, 10, 2009. Anais eletrônicos. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2009. Disponível em: www.agb.org.br/XENPEG/artigos/GT/GT6/tc6%20%28999%29.pdf. Acesso em: 28 mar. 2021.

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Habilidades E F 0 2 G E 0 8 Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

O PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE UMA PLANTA PODE SER INICIADO COM UMA FOTOGRAFIA AÉREA. A PARTIR DELA, É POSSÍVEL IDENTIFICAR AS PRINCIPAIS ÁREAS A SEREM REPRESENTADAS.

FOTOGRAFIA AÉREA DE ÁREA RURAL EM IBIÚNA, NO ESTADO DE SÃO PAULO, 2017.

1 OBSERVE A IMAGEM ACIMA E PINTE A PLANTA A SEGUIR. UTILIZE A COR VERDE PARA

PINTAR AS ÁREAS COM VEGETAÇÃO, A COR MARROM PARA AS ESTRADAS DE TERRA E A COR CINZA PARA AS CONSTRUÇÕES.

Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

EF02GE09

verde

Desenvolvimento pedagógico Caso os alunos apresentem dificuldades em associar as informações para a produção de uma planta, é possível buscar outras fotografias e esboçar, na lousa, uma planta desse registro, reforçando o conteúdo desta página. Essa atividade pode ser realizada na sala de informática da escola ou com retroprojetores, com a exibição de diversas fotografias de representação de plantas de diferentes locais.

EDSON GRANDISOLI

Oriente os alunos a fazer a associação dos elementos da fotografia aérea com as cores que os representarão.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

PRODUÇÃO DE UMA PLANTA

marrom

M10 EDITORIAL

CIÊNCIA E TECNOLIGIA

cinza

cinza

• QUAIS SÃO OS ELEMENTOS QUE ESTÃO REPRESENTADOS? Espera-se que o aluno, a partir de todo o conteúdo abordado, consiga identificar na imagem a representação de construções, ruas de terra, áreas com plantações e áreas de solo para cultivo.

32

Para ampliar O aluno da escola fundamental, para chegar à representação do espaço com a finalidade de realizar estudos geográficos, precisa se dar conta dos problemas que os cartógrafos encontraram ao elaborar os mapas. Não se trata de voltar séculos na técnica de representação da Terra, mas de permitir ao aluno deparar-se com problemas com os quais até hoje os cartógrafos se defrontam [...]. Geralmente, o aluno não tem domínio do todo espacial e usa pontos de referência elementares para a localização e a orientação. A passagem para o domínio de referenciais geográficos e a elaboração de mapas iniciais deve ser gradativa e pode realizar-se por meio de atividades que o levem a vivenciar técnicas de representação espacial.

Fonte: ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, 2009.

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Brincando eu aprendo

BRINCANDO EU APRENDO JOGO DA MEMÓRIA – FOTOGRAFIA AÉREA E PLANTA VOCÊ LEMBRA QUAL É A DIFERENÇA ENTRE UMA FOTOGRAFIA AÉREA VERTICAL E UMA PLANTA? FOTOGRAFIA AÉREA VERTICAL É UMA FOTOGRAFIA TIRADA DO ALTO, GERALMENTE, DE UMA CÂMERA SITUADA NA PARTE INFERIOR DE UM AVIÃO E COM A VISÃO VERTICAL. A PLANTA É UMA REPRESENTAÇÃO COM O MESMO PONTO DE VISTA, PORÉM É ELABORADA POR UM ESPECIALISTA. ELA PODE SER FEITA À MÃO OU EM UM PROGRAMA DE COMPUTADOR ESPECÍFICO. PARA MELHORAR SEU OLHAR EM RELAÇÃO A ESSES DOIS TIPOS DE REPRESENTAÇÃO, VAMOS BRINCAR DE JOGO DA MEMÓRIA! MATERIAIS:

Nessa atividade, a ser realizada em duplas, os alunos vão treinar o olhar da visão vertical, associando fotografias aéreas verticais à sua representação espacial, por meio de uma planta simplificada.

Procure focar a atenção dos alunos para o conteúdo do jogo e promover o desenvolvimento da memória visual, evitando fomentar a competitividade.

Habilidades Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

• CARTAS DO MATERIAL COMPLEMENTAR, DAS PÁGINAS 133 E 135; • TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS; • CARTOLINA E COLA.

COMO JOGAR 1. RECORTEM AS PEÇAS DAS PÁGINAS 133 E 135 E COLEM-NAS EM UMA CARTOLINA OU EM UMA FOLHA DE PAPEL-CARTÃO.

Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

EF02GE09

2. EM SEGUIDA, RECORTEM TODAS AS PEÇAS DO JOGO QUE MOSTRAM IMAGENS DO MESMO LOCAL REPRESENTADO DE DUAS FORMAS DIFERENTES: FOTOGRAFIA AÉREA E PLANTA. 3. ORGANIZEM AS PEÇAS VIRADAS PARA BAIXO.

Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

EF02GE10

4. DECIDAM QUEM COMEÇA A BRINCADEIRA. CADA JOGADOR DEVE DESVIRAR DUAS PEÇAS POR VEZ. 5. O OBJETIVO É FORMAR PARES JUNTANDO A PEÇA DA FOTOGRAFIA AÉREA COM A RESPECTIVA PEÇA DA PLANTA, QUE REPRESENTE O MESMO LOCAL. • SE O JOGADOR, EM SUA VEZ, NÃO FORMAR O PAR CORRETO, ELE DEVE VIRAR AS CARTAS PARA BAIXO NOVAMENTE E PASSAR A VEZ PARA OUTRO JOGADOR. • GANHA O JOGO QUEM CONSEGUIR REUNIR O MAIOR NÚMERO DE PARES! 33

Anotações

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EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

JORNADA DO SABER

Jornada do saber

Os alunos devem se tornar capazes de reconhecer semelhanças e diferenças nos modos de viver de pessoas em diferentes lugares e em diferentes situações.

Essa discussão está atrelada ao desenvolvimento da habilidade E F 0 2 G E 0 4 , entre outras.

Habilidades E F 0 2 G E 0 4 Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

E F 0 2 G E 0 8 Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

E F 0 2 G E 1 0 Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

UMA REPRESENTAÇÃO DIFERENTE VOCÊ SABIA QUE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL TÊM UM JEITO ESPECIAL DE OBSERVAR O MUNDO? ESSAS PESSOAS USAM OUTROS SENTIDOS PARA COMPREENDER TUDO O QUE AS CERCA. A AUDIÇÃO, O OLFATO E O TATO SÃO A PORTA DE ENTRADA PARA AS INFORMAÇÕES QUE ELAS RECEBEM. UM DESSES SENTIDOS, O TATO, POR EXEMPLO, TEM UM PAPEL FUNDAMENTAL NA EDUCAÇÃO DESSAS PESSOAS. POR MEIO DAS MÃOS ELAS RECONHECEM AS ESCRITAS, AS REPRESENTAÇÕES DOS LOCAIS, AS PESSOAS...

VOCÊ PODE ESTAR PENSANDO… COMO ASSIM, COM AS MÃOS? ISSO MESMO, COM AS MÃOS! O BRAILE É UM SISTEMA DE ESCRITA TÁTIL, QUE FOI DESENVOLVIDO ESPECIALMENTE PARA AS PESSOAS QUE NÃO CONSEGUEM ENXERGAR. O BRAILE CONSISTE EM PONTINHOS EM RELEVO SOBRE UM PAPEL OU OUTRA SUPERFÍCIE. CADA CONJUNTO DE PONTINHOS TEM UM SIGNIFICADO, QUE PODE SER UMA LETRA OU UM NÚMERO, POR EXEMPLO. OUTRA FORMA QUE GARANTE ACESSO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL À EDUCAÇÃO SÃO AS REPRESENTAÇÕES TÁTEIS. NESSAS REPRESENTAÇÕES, AS TEXTURAS SÃO MUITO IMPORTANTES, POIS POR MEIO DELAS AS PESSOAS FAZEM A LEITURA DOS LOCAIS. MAPA TÁTIL DO METRÔ DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2017.

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Para ampliar [...] a educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem.

Fonte: BRASIL. Lei no 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União. Brasília, DF, 7 jul. 2015. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20152018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 28 fev. 2021.

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LUCIANA WHITAKER/PULSAR IMAGENS

Leve para a sala de aula o tema contemporâneo transversal “Educação em Direitos Humanos”, promovendo uma discussão a respeito dos direitos da pessoa com algum tipo de deficiência e dos direitos da criança e do adolescente.

Contudo, é importante que os alunos compreendam que todo e qualquer cidadão vive sob a regência de direitos e deveres.

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Ofereça aos alunos materiais com diferentes texturas para que percebam as diferenças entre cada material e possam definir qual se encaixará melhor na produção do mapa tátil.

LIXA PARA PAREDE PARA REPRESENTAR O CHÃO.

FELTRO PARA A LOUSA.

Desenvolvimento pedagógico Ao finalizar a confecção e a experiência com o manuseio do mapa, organize a avaliação por meio de uma roda de conversa.

ANNA

KANATE/SHUTTERSTOCK

YANIN KONGURAI/SHUTTERSTOCK

ZCW/SHUTTERSTOCK

NESSA ATIVIDADE, VAMOS TRATAR ESPECIALMENTE DE UM DESSES SENTIDOS: O TATO! O TATO PERMITE QUE PESSOAS COM BAIXA VISÃO OU COM DEFICIÊNCIA VISUAL CONSIGAM LER UTILIZANDO AS MÃOS. QUE TAL MONTAR UM MAPA TÁTIL DA SUA PRÓPRIA SALA DE AULA? DEFINA UM MATERIAL PARA CADA ELEMENTO A SER REPRESENTADO. ASSIM, CADA OBJETO OU ELEMENTO DA SALA TERÁ DE TER UM MATERIAL DIFERENTE. VEJA ALGUNS EXEMPLOS REPRESENTADOS NAS FOTOGRAFIAS A SEGUIR:

FOLHAS OU PLACAS COLORIDAS DE PAPEL EVA PARA AS CARTEIRAS E PARA A MESA DO PROFESSOR.

PALITOS DE SORVETE PARA PORTAS E JANELAS.

É importante que o trabalho seja encarado com seriedade por parte dos alunos, de modo que consigam perceber-se no lugar do outro, de vivenciar a empatia, compreendendo o modo de vida das pessoas com deficiência visual.

Habilidades Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE04

ILUSTRACAROON

COPIE O DESENHO DA SALA DE AULA EM UMA FOLHA DE PAPEL SULFITE OU EM PAPEL VEGETAL E COMECE A MONTAGEM. DEPOIS DE PRONTO, VOCÊ E OS COLEGAS PODEM EXPERIMENTAR MANUSEAR ESSE DESENHO, TENTANDO COMPREENDER COMO UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL PERCEBE AS INFORMAÇÕES AO SEU REDOR. NÃO SE ESQUEÇA DE VENDAR SEUS OLHOS!

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Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

E F 0 2 G E 1 0 Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

Para ampliar As mais diferentes informações disponíveis ao ser humano são transmitidas principalmente através dos sons e dos signos gráficos, sendo a linguagem o meio de comunicação fundamental. A linguagem oral é apreendida através da audição. A representação gráfica dessa linguagem surgiu a partir da necessidade de organizar, guardar e divulgar a informação e, assim como a forma escrita, é detectada pela visão. O canal visual é o mais importante para o homem; tem um caráter abrangente e sintético e é, sem dúvida, o mais eficaz na transmissão das ideias. Os demais sentidos – tátil, auditivo, olfativo e gustativo – são complementares.

A pessoa com deficiência visual, para a apreensão da linguagem gráfica, conta apenas com a audição e o tato e com alguma visão residual, se possível. […]

Fonte: ALMEIDA, Regina Araújo de. A cartografia tátil no ensino de Geografia: teoria e prática. In: ALMEIDA, Rosângela Doin de (org.).

Cartografia escolar. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2010.

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Habilidade Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

O CROQUI

EF02GE04

É possível, antes de apresentar o conteúdo da página, questionar os estudantes sobre o significado da palavra “croqui” e realizar uma busca pela sua definição no dicionário (que pode ser digital, estimulando o uso de recursos digitais), preparando-os para o tema previsto neste momento. Contudo, conclua com os alunos que croqui, aqui, se refere, em geral, a um desenho simplificado, feito à mão que traz representação de alguns elementos de um lugar.

STUDIO ALINE FERNANDES/SHUTTERSTOCK

Atividade preparatória

O CROQUI TAMBÉM É UMA FORMA DE REPRESENTAÇÃO DOS LOCAIS, PORÉM, DIFERENTE DE OUTRAS, COMO OS MAPAS. OBSERVE O CROQUI A SEGUIR, QUE MOSTRA A IGREJA DA PAMPULHA, LOCALIZADA JUNTO À LAGOA DE MESMO NOME, EM BELO HORIZONTE, NO ESTADO DE MINAS GERAIS. PODEMOS VER A IGREJA NA PARTE CENTRAL DO CROQUI.

CROQUI DA IGREJA DA PAMPULHA.

GALINAZI/SHUTTERSTOCK

OS CROQUIS PODEM TAMBÉM SER COLORIDOS, COMO ESTE A SEGUIR.

1 PINTE O CROQUI DA IGREJA DA PAMPULHA. DIFERENCIE AS CORES NA IDENTIFICAÇÃO

DOS ELEMENTOS. Atividade para colorir o croqui, identificando seus elementos.

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Para ampliar O croqui é uma: [...] representação gráfica, sem as técnicas e os rigores da elaboração dos mapas pelo cartógrafo, porém essa liberdade também tem seus limites, as informações são simplificadas, mas devem ser fidedignas. A generalização, intrínseca ao processo de elaboração cartográfica, deve ser feita dentro de parâmetros aceitáveis, e por ser uma simplificação tem o objetivo de esclarecer o tema sem obviamente esgotá-lo, mas resguardando o mais relevante para a compreensão do tema tratado.

Fonte: MORONE, Rosemeire. O uso de croquis cartográficos no Ensino Médio. Tese (Doutorado em Geografia Física) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. p. 50. Disponível em: www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde30072008-120320/publico/TESE_ROSEMEIRE_MORONE.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

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2 COMO SÃO OS LOCAIS RETRATADOS NOS CROQUIS? O primeiro croqui possui uma lagoa e construções, como uma igreja. Já o segundo croqui mostra uma praia, montanhas e o sol ao fundo.

3 VAMOS TREINAR ESSE TIPO DE REPRESENTAÇÃO? DESENHE UM CROQUI DE ALGUM

LOCAL QUE VOCÊ COSTUMA FREQUENTAR. Produção artística pessoal.

Acompanhe o aluno na execução da atividade, garantindo que ele faça o desenho em um lugar seguro.

A produção de um croqui permite que o aluno treine a percepção da paisagem e a organização dos elementos espaciais, ampliando a visão do conjunto, em vez de elementos isolados.

Oriente os alunos para que produzam croquis legíveis e os mais precisos possíveis, selecionando poucos elementos, considerados os mais importantes. A atividade trabalha a habilidade E F 0 2 G E 0 8 , presente na BNCC.

Habilidade E F 0 2 G E 0 8 Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

4 AGORA, RESPONDA: COMO ESTÃO DISPOSTOS OS ELEMENTOS REPRESENTADOS EM

SEU CROQUI? Resposta pessoal.

37

Anotações

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Hora de fazer Para a construção da maquete do bairro onde fica a escola, é necessário organizar os alunos em grupos e realizar a atividade na sala de informática da escola ou orientar o trabalho em casa, junto aos familiares, estimulando o trabalho com recursos digitais.

Caso a escola não tenha sala de informática ou os alunos tenham dificuldade de acesso em casa, é possível tentar promover uma caminhada para conhecer a vizinhança e fornecer imagens aéreas que servirão de referência para organizar os elementos a serem representados.

Nesse caso, separe imagens aéreas oblíquas e verticais previamente para que os alunos possam identificar os principais elementos a serem representados.

Caso não consiga imagens do entorno escolar, é possível selecionar e visitar algum espaço conhecido por todos na cidade. É necessário também organizar a separação das peças do brinquedo a serem utilizadas com os alunos. Há muitas escolas com essas peças à disposição, mas eles também podem trazer de casa.

HORA DE FAZER MAQUETE DO BAIRRO DA ESCOLA

M-SUR/SHUTTERSTOCK

AGORA É A SUA VEZ DE CONSTRUIR UMA MAQUETE DO BAIRRO DA ESCOLA. COM AJUDA DO PROFESSOR, TODOS OS ALUNOS VÃO ACESSAR A INTERNET E LOCALIZAR SITES OU APLICATIVOS NOS QUAIS SEJA POSSÍVEL VISUALIZAR IMAGENS DAS RUAS DO BAIRRO OU REALIZAR UMA CAMINHADA VIRTUAL. EM SEGUIDA, LEIAM AS INSTRUÇÕES A SEGUIR. 1. NA CAMINHADA, SE ATENTEM A PAISAGEM, IDENTIFIQUEM OS PRINCIPAIS ELEMENTOS DA VIZINHANÇA. 2. SE NECESSÁRIO, PEÇAM AUXÍLIO AO PROFESSOR OU A UM FAMILIAR. ANOTEM ESSAS INFORMAÇÕES NO CADERNO. 3. SELECIONEM OS PRINCIPAIS ELEMENTOS QUE SERÃO REPRESENTADOS NA MAQUETE.

ILUSTRACAROON

4. PARA ESSA MAQUETE, EM VEZ DE MATERIAIS COMO CAIXAS VAZIAS DE PASTA DE DENTES, VOCÊS DEVERÃO USAR PEÇAS DE BRINQUEDOS DE MONTAR, PARECIDAS COM ESSAS DA IMAGEM A SEGUIR.

Habilidades Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

EF02GE09

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38

Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

EF02GE10

Cada aluno do grupo deve ficar responsável por um elemento a ser representado. Se as peças usadas forem muito grandes, a maquete pode apresentar dimensões maiores, ficando disposta no chão. Relembre os alunos da importância de manter as proporções nas três dimensões.

Se julgar pertinente, é possível padronizar alguns tamanhos, orientando e acompanhando a montagem e o uso de cada peça.

5. ESCOLHAM UMA PLACA PARA SER A BASE, COMO ESTA:

ILUSTRACAROON

BASE.

6. DECIDAM COMO CADA ELEMENTO SERÁ REPRESENTADO, CONFORME OS EXEMPLOS A SEGUIR.

ILUSTRACAROON

CASAS TÉRREAS SERÃO PEÇAS PEQUENAS COM QUATRO ENCAIXES.

Desenvolvimento pedagógico

CARROS SERÃO PEÇAS COM DOIS ENCAIXES. ILUSTRACAROON

Caso verifique dificuldades em realizar a maquete com esses materiais, avalie a possibilidade de utilizar sucatas.

ILUSTRACAROON

PRÉDIOS SERÃO PEÇAS COM MAIS ENCAIXES, COMO REPRESENTADO NA IMAGEM A SEGUIR. É POSSÍVEL ENCAIXAR UMAS SOBRE AS OUTRAS, DE ACORDO COM A ALTURA DELES.

ALEX ZABUSIK/SHUTTERSTOCK

7. DEPOIS QUE A MAQUETE ESTIVER PRONTA, OBSERVEM-NA DO PONTO DE VISTA OBLÍQUO E, DEPOIS, DO VERTICAL. Essa atividade propõe a transposição de

elementos de imagens oblíquas e verticais para uma maquete em três dimensões, considerando uma visita virtual ao bairro onde fica a escola.

Ao final, no passo 7, esse trabalho é aprofundado, uma vez que os alunos trabalharão o ponto de vista do espaço representado em três dimensões (visão oblíqua da maquete) e em duas dimensões (visão vertical da maquete), facilitando a internalização desse processo, útil na leitura e na construção de mapas.

39

Para ampliar A dinâmica das maquetes permite a realização de aulas altamente produtivas, agradáveis, na qual ocorre a interação entre os alunos para com alunos e entre os alunos para com o professor, a troca de conhecimento é simultânea, tanto no como fazer a maquete, mas também qual seu significado. Tais concepções possibilitam que as crianças e os jovens formem raciocínios geográficos e desenvolvam a “consciência espacial” (Filizola, 2009).

Fonte: URBANCK, Luiz Fernando. Maquetes com recurso didático no ensino de Geografia: relato de experiência no Colégio Estadual Teotônio Vilela, em Campina do Simão-PR. In: Encontro Nacional de Ensino de Geografia, 8, 2015. Anais eletrônicos. Catalão: Universidade Federal de Goiás, 2015. Disponível em: www.falaprofessor2015.agb.org.br/resources/anais/5/1441069848_ARQUIVO_ MAQUETESCOMORECURSODIDATICONOENSINODEGEOGRAFIARELATODEEXPERIENCIANOCOLEGIOESTADUALTEOTONIOVILELA. pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

39

Atividades Na atividade 1, o aluno poderá, por meio da ilustração, localizar elementos e locais considerando referências espaciais, atendendo especialmente à habilidade E F 0 2 G E 0 9 , presente na BNCC.

Habilidades

ATIVIDADES COMO JÁ VIMOS, HÁ DIFERENTES MANEIRAS DE REPRESENTAR OS LOCAIS. ALGUMAS DELAS SÃO: AS MAQUETES, AS FOTOGRAFIAS AÉREAS, AS PLANTAS E OS CROQUIS. 1 REALIZE A ATIVIDADE A SEGUIR, COMPLETANDO AS OS BALÕES.

A) SUELI SAIU PARA IR À LIVRARIA. OBSERVE O CAMINHO QUE ELA FEZ SEGUINDO A LINHA VERMELHA E, DEPOIS, IDENTIFIQUE A LOCALIZAÇÃO DA LIVRARIA E DA FARMÁCIA.

Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

EF02GE09

B) FAÇA ESSE TRAJETO COM UM PINO, COMO OS DE JOGOS DE TABULEIRO, QUE INDICAM CADA JOGADOR. CASO PREFIRA, VOCÊ TAMBÉM PODE UTILIZAR MATERIAIS A SEREM DESCARTADOS, COMO GARRAFINHAS DE IOGURTE OU TAMPAS DE GARRAFAS PET.

Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

EF02GE10

ILUSTRACARTOON

C) SUELI SAIU DE SUA CASA E VIROU À DIREITA, ATRAVESSOU A RUA E PAROU EM FRENTE À FARMÁCIA. DEPOIS VIROU À ESQUERDA, ATRAVESSOU NA FAIXA DE PEDESTRES, CAMINHOU POUCOS METROS E, FINALMENTE, CHEGOU À LIVRARIA, À SUA ESQUERDA.

40

Anotações

40

2

PARA REALIZAR A ATIVIDADE, VOCÊ CONTARÁ COM A AJUDA DO PROFESSOR. ELE VAI CONTAR COMO É O PERCURSO QUE FAZ DE CASA ATÉ A ESCOLA. VOCÊ PRECISARÁ REPRESENTAR ESSE PERCURSO POR MEIO DE UM DESENHO PARECIDO COM O DA PÁGINA ANTERIOR. NÃO SE ESQUEÇA DE REPRESENTAR OS PRINCIPAIS PONTOS DE REFERÊNCIA. VOCÊ PODE COMPLEMENTAR ESSE DESENHO COM OUTROS ELEMENTOS, COMO ÁRVORES, PASSARINHOS, E TAMBÉM PODE DESENHAR O PRÓPRIO PROFESSOR. Produção artística pessoal.

Na atividade 2, serão contempladas as habilidades E F 0 2 G E 0 8 e E F 0 2 G E 0 9 , presentes na BNCC. O aluno precisará construir uma representação do trajeto, além de elaborar referências que estejam atreladas aos princípios de localização e de posição de objetos.

Para a atividade, você deverá indicar o trajeto que os alunos deverão representar no mapa.

Pense previamente em um trajeto simples, porém com elementos próximos ao entorno escolar, no qual eles possam se referenciar espacialmente, aproximando-os do conteúdo trabalhado e misturando conhecimentos empíricos deles com a formação do pensamento espacial abstrato.

Observe quais são os procedimentos que eles seguem e as decisões que tomam no decorrer da execução da atividade. Avalie se as ações estão atreladas ao que aprenderam no Capítulo e elenque quais intervenções você poderá fazer para ajudá-los a avançar.

41

Anotações

41

Para encerrar...

PARA ENCERRAR...

1. VOCÊ JÁ BRINCOU DE FUTEBOL DE BOTÃO, UM JOGO COMO ESSE DA FOTOGRAFIA? QUANDO ESTÃO BRINCANDO, OS JOGADORES TÊM QUAIS VISÕES DOS BOTÕES, DOS GOLS E DA BOLA? Os jogadores podem obter diferentes tipos de visões: frontal, oblíqua e vertical.

JO GALVAO/SHUTTERSTOCK

Nas atividades, o aluno poderá, por meio das imagens, avaliar o ponto de vista dos elementos considerando referenciais espaciais, atendendo à habilidade E F 0 2 G E 0 9 , presente na BNCC. Ao tratar do jogo de futebol de botão, é possível mostrar aos alunos que os jogadores podem observar o campo por diferentes tipos de visões enquanto jogam.

2. QUANDO TIRAMOS UMA FOTOGRAFIA NO ESPELHO, COMO NA IMAGEM A SEGUIR, QUAL TIPO DE VISÃO OBTEMOS? Visão frontal.

MARIDAV/SHUTTERSTOCK

Se considerar pertinente, é possível pedir aos alunos que brinquem em sala de aula, levando seus jogos, e exercitem as visões. Neste sentido, organize os grupos, garantindo que todos possam vivenciar a experiência. É possível pedir que façam um registro de imagens com smartphones, de um familiar ou responsável, ou se utilizando de um tablet, em um espelho, demonstrando o ponto de vista frontal.

3. ESSES ESTUDANTES TIRARAM UMA FOTOGRAFIA COM UM CABO QUE PERMITE CAPTAR UMA IMAGEM DO ALTO E DE LADO. VOCÊ JÁ TIROU UMA FOTOGRAFIA ASSIM? QUAL SERÁ O PONTO DE VISTA? LESZEK GLASNER/SHUTTERSTOCK

Visão oblíqua.

Do mesmo modo, o trabalho com imagens a partir do acessório para selfies pode servir para o trabalho com visões oblíquas.

Habilidade Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

EF02GE09

42

Conexão com a Base De acordo com a BNCC, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, o estudo da Geografia: [...] permite atribuir sentidos às dinâmicas das relações entre pessoas e grupos sociais, e desses com a natureza, nas atividades de trabalho e lazer. É importante, na faixa etária associada a essa fase do Ensino Fundamental, o desenvolvimento da capacidade de leitura por meio de fotos, desenhos, plantas, maquetes e as mais diversas representações. Assim, os alunos desenvolvem a percepção e o domínio do espaço.

Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov. br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. p. 367.

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4. AGORA, VOCÊ E OS COLEGAS VÃO USAR A MAQUETE DO BAIRRO DA ESCOLA QUE CONSTRUÍRAM PARA MAIS UMA ATIVIDADE! OBSERVE A MAQUETE E ELABORE UMA PLANTA COM BASE NELA, DESENHANDO CADA PEÇA EM SEU LOCAL CORRETO. NÃO SE ESQUEÇA DE NENHUM DETALHE. Produção artística pessoal. O desenho dependerá do resultado da maquete construída pelos alunos.

A atividade 4 busca trabalhar com representações por meio de plantas geradas a partir da maquete da escola, reforçando conteúdos já trabalhados na Unidade e permitindo que você avalie possíveis dificuldades dos alunos, realizando novas orientações sobre o conteúdo.

Habilidades Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

EF02GE09

Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

EF02GE10

43

Para ampliar Acerca da noção de espaço: Para trabalhar cartografia no ensino de Geografia necessita-se trabalhar um dos temas próprios dos estudos geográficos: a noção de espaço. É [...] uma habilidade do ser humano, a qual se desenvolve através da relação do sujeito com o meio. A assimilação dessa noção constitui tendência natural de quem se relaciona com o meio e com os demais, no entanto isso não significa que o tema não deva ser trabalhado e desenvolvido em sala de aula. A noção de espaço é composta de um conjunto de ideias e imagens que se internalizam no indivíduo através da vivência no espaço, que permite criar representações.

Fonte: DIAS, Tielle Soares. Cartografia nas séries iniciais do Ensino Fundamental: para ler além das convenções. In: Encontro Nacional de Prática de Ensino em Geografia, 10, 2009. Anais eletrônicos. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2009. Disponível em: www.agb.org.br/XENPEG/artigos/GT/GT6/tc6%20%28999%29.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

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Nesta Unidade, foram trabalhadas noções relacionadas à percepção dos objetos e lugares, tendo como base o espaço conhecido pelos alunos, especialmente a escola e suas moradias. A identificação dos pontos de vista serve como base para o trabalho com representações, como a fotografia aérea, os mapas, as plantas, as maquetes, entre outros.

VAMOS LÁ!

1. AVALIE O QUE VOCÊ APRENDEU A SEGUIR.

APRENDI

Avalie se os objetivos foram alcançados, como identificar diferentes pontos de vista e representar os espaços de vivência.

A avaliação proposta aborda tanto os conteúdos aprendidos pelos estudantes como também as posturas em sala de aula.

A atividade 1, trabalha com as habilidades E F 0 2 G E 0 8 e E F 0 2 G E 0 9 . A atividade 2, possibilita o desenvolvimento das habilidades E F 0 2 G E 0 8 , E F 0 2 G E 0 9 e EF02GE10 .

A atividade 3, trabalha com as habilidades E F 0 2 G E 0 8 e E F 0 2 G E 0 9 . As atividades 4 e 5, trabalham com a habilidade EF02GE09 .

44

NÃO APRENDI

AINDA TENHO DÚVIDAS

SEI IDENTIFICAR DIFERENTES PONTOS DE VISTA DE OBJETOS? SEI FAZER UMA MAQUETE DA SALA DE AULA? SEI O QUE É UMA MAQUETE TÁTIL E QUAL É SUA IMPORTÂNCIA? SEI RECONHECER UMA FOTOGRÁFIA ÁEREA? CONSIGO ELABORAR UMA PLANTA?

É importante que as atividades avaliativas (além de outras que você pode elaborar), sejam aplicadas individualmente.

Se necessário, faça novas orientações aos alunos sobre como agir nos momentos em que encontram dificuldades e também sobre como adotar posturas participativas nos trabalhos, colaborando com o projeto e com os demais colegas.

Acompanhe a resolução dos alunos e, se necessário, oriente a realização da atividade em trios, permitindo que conversem e troquem ideias sobre as respostas.

Aproveite para retomar cada um dos tipos de representação trabalhados na Unidade.

Resposta pessoal.

ILUSTRACARTOON

Vamos lá!

2. FAÇA UM DESENHO OU COLAGEM QUE REPRESENTE ALGO QUE VOCÊ APRENDEU AO LONGO DA PRIMEIRA UNIDADE. Produção artística pessoal.

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Para ampliar Com base em estudos conduzidos por Broadfoot (1988) pode-se concluir que os registros de acompanhamento dos alunos devem favorecer o exercício de duas das funções principais da avaliação formativa: a. A função de diagnosticar o progresso do aluno, registrando e apreciando seus pontos fortes e fracos de forma contínua, como parte do processo interativo em

Habilidades 3. LEIA AS PERGUNTAS E RESPONDA COM SIM OU NÃO. Respostas pessoais.

Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE04

A) REALIZEI AS ATIVIDADES SOLICITADAS EM SALA DE AULA? ( ) SIM

( ) NÃO

B) TIVE DIFICULDADE EM ALGUMA TAREFA? QUAL? ( ) SIM

( ) NÃO

Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

C) PEDI AJUDA AO PROFESSOR? ( ) SIM

( ) NÃO

D) EM TRABALHOS COLETIVOS, CONSEGUI DIVIDIR AS TAREFAS COM OS COLEGAS? ( ) SIM

( ) NÃO

4. QUAIS SÃO AS VISÕES DOS OBJETOS A SEGUIR? B) HAPPYAPRILBOY/SHUTTERSTOCK

KIBRI_HO/SHUTTERSTOCK

A)

E F 0 2 G E 0 9 Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

E F 0 2 G E 1 0 Aplicar princípios de localização e posição de objetos (referenciais espaciais, como frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora), por meio de representações espaciais da sala de aula e da escola.

Atente-se os objetivos apresentados no início desta Unidade, avaliando se eles atendem aos propósitos, realizando novas intervenções de trabalho, se necessário.

MAXAR TECHNOLOGIES/GOOGLE EARTH

5. QUE TIPO DE REPRESENTAÇÃO APRESENTA A FOTOGRAFIA A SEGUIR?

CIDADE DE BELÉM, PARÁ, 2021.

Imagem de satélite.

45

sala de aula, de modo a oferecer orientação ao aluno enquanto ele aprende; b. A função de encorajar o estudante, fornecendo feedbacks positivos que orientem seus processos cognitivos, favoreçam sua autoavaliação e seu en­volvimento e responsabilização pessoal no desenvolvimento de tarefas que o levarão a uma aprendizagem efetiva.

Fonte: GREGO, Sonia Maria Duarte. A avaliação formativa: ressignificando concepções e processos. Avaliação Educacional e Escolar. Unesp. Disponível em: https://acervodigital.unesp.br/ bitstream/123456789/65810/1/u1_d29_v3_t05.pdf. Acesso em: 20 mar. 2021.

45

Sobre esta Unidade Os conteúdos desta Unidade estão relacionados aos bairros e a dinâmica econômica e social existente neles.

2

UNIDADE

Também são destacados a moradia e a escola. É interessante que os alunos desenvolvam o olhar sobre os lugares que frequentam, identificando os elementos dos bairros, suas características e problemas.

OS BAIRROS

Habilidades Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.

EF02GE01

E F 0 2 G E 0 2 Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE04

Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

NESTA UNIDADE, VOCÊ VAI APRENDER UM POUCO SOBRE: · LOCALIZAÇÃO E POSIÇÃO DOS OBJETOS · DIFERENTES PERSPECTIVAS DOS OBJETOS

Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

EF02GE09

Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

· REPRESENTAR OS DIFERENTES ESPAÇOS DE VIVÊNCIAS

EF02GE11

Competências específicas de Geografia Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos 5

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de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia de qualquer natureza.

Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

7

Objetivos • Compreender os bairros e suas diferenças.

• Relacionar a história do bairro com os seus costumes, suas tradições e seus fluxos de migrações.

• Conhecer comunidades e povos com modos de vida diferentes.

M10 EDITORIAL

M10 EDITORIAL

Para começar... É possível iniciar os trabalhos de sensibilização com os alunos por meio da atividade, orientando-os a colorir os elementos que eles recordam existir no bairro escolar ou no bairro onde vivem.

Questione-os sobre os cuidados com as ruas por onde passam ou vivem, analisando o descarte de lixo, se recolhem as fezes dos animais ao passear, se conservam as plantas e árvores ou se não as destroem etc.

As questões de abertura da Unidade nortearão o conteúdo relacionado ao bairro e às pessoas que vivem nele. É possível retomar essas questões, que exploram o conhecimento prévio dos alunos sobre o bairro, sempre que considerar necessário.

PARA COMEÇAR...

1. COMO É O BAIRRO ONDE VOCÊ MORA?

Respostas pessoais.

2. COMO SÃO AS RUAS DO SEU BAIRRO? SÃO PARECIDAS COM AS RUAS DE OUTROS BAIRROS? 3. COMO VOCÊ CUIDA DAS RUAS DO SEU BAIRRO? 4. NESSA IMAGEM, PINTE OS ELEMENTOS QUE VOCÊ ENCONTRA NAS RUAS DOS BAIRROS ONDE MORA E ESTUDA.

Uma definição simplificada das áreas de um bairro está presente no início do Capítulo 3, e pode ser apresentada aos alunos.

Se julgar necessário, trabalhe com os alunos a noção progressiva dos espaços, desde moradia e rua até quarteirão e bairro, orientando-os no processo de compreensão dessas áreas.

Para ampliar De acordo com o IBGE, bairro é um termo utilizado para definir divisões intramunicipais, cujos limites são definidos por cada município.

Bairros são subdivisões intraurbanas legalmente estabelecidas por meio de leis ordinárias das Câmaras Municipais e sancionadas pelo Prefeito.

Já os municípios são [...] as unidades autônomas de menor hierarquia dentro da organização político-administrativa do Brasil.

Fonte: IBGE. Notas metodológicas. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/apps/snig/v1/notas_metodologicas.html?loc=0. Acesso em: 26 jul. 2021.

47

3

CAPÍTULO

Habilidades Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.

EF02GE01

E F 0 2 G E 0 2 Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

E F 0 2 G E 0 4 Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

Objetivos • Identificar elementos que diferenciam os bairros e a história dos grupos que ocupam esses locais.

• Entender a importância dos serviços públicos para a população.

Inicie o Capítulo conversando com os alunos sobre o bairro onde a escola está localizada e falando das características do entorno. Pergunte a eles se moram perto ou longe da escola, e questione os alunos que moram em bairros mais distantes sobre as diferenças entre seu bairro e o bairro da escola. A conversa inicial dará subsídios para que eles respondam às questões presentes no texto da página e iniciem o processo de reconhecimento das características de diferentes bairros, a fim de estimular comparações entre hábitos e modos de vida das populações. É interessante anotar na lousa o nome do bairro da escola e os dos bairros vizinhos antes de iniciar a atividade, de maneira que os alunos possam reconhecer esses nomes ao longo do trabalho.

O QUE É UM BAIRRO?

BAIRRO É O NOME DADO AO ESPAÇO EM QUE VIVEMOS. DE MODO GERAL, NELE EXISTEM RUAS E DIVERSOS TIPOS DE CONSTRUÇÕES. OS BAIRROS PODEM TER RUAS MUITO PARECIDAS, COMO ALGUNS CONJUNTOS DE CASAS E POUCOS COMÉRCIOS, MAS TAMBÉM PODEM TER PRAÇAS, ÁREAS DE LAZER, FÁBRICAS, CASAS E PRÉDIOS, TODOS MUITO PRÓXIMOS. OBSERVE O BAIRRO RETRATADO NA IMAGEM AO LADO. HÁ ALUNOS QUE MORAM NO MESMO BAIRRO DA ESCOLA E OUTROS QUE MORAM EM BAIRROS DIFERENTES. PARA CONHECER UM POUCO MAIS SOBRE OS BAIRROS, SUAS FOTOGRAFIA EM VISÃO OBLÍQUA DA PERIFERIA RUAS E SUAS CARACTERÍSTICAS, DA CIDADE DE SANTA MARIA, NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, 2017.

RESPONDA ÀS QUESTÕES A SEGUIR. Resposta variável de acordo com o bairro onde a escola se localiza.

1. QUAL É O NOME DO BAIRRO DE SUA ESCOLA? 2. VOCÊ MORA NO MESMO BAIRRO DA ESCOLA? SE NÃO MORAR, INDIQUE O NOME DESSE BAIRRO. 3. COMO É O BAIRRO ONDE SE LOCALIZA A ESCOLA EM QUE VOCÊ ESTUDA?

Resposta variável de acordo com o bairro onde a escola se localiza.

4. INDIQUE UMA SEMELHANÇA ENTRE AS RUAS DOS BAIRROS VIZINHOS E AS DO BAIRRO EM QUE VOCÊ ESTUDA?

Resposta variável de acordo com o bairro onde a escola se localiza.

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Roteiro sugerido de aulas Parte do livro

Temas

Unidade 2 Os bairros

Abertura de Unidade com trabalho sobre características do bairro em que o aluno mora

1 aula

Capítulo 3 O que é um bairro?

Características e elementos que formam o bairro

7 aulas

Capítulo 4 As pessoas, as comunidades e os bairros Vamos lá!

Previsão de aula

As pessoas que moram no bairro 11 aulas e cuidados com o bairro Avaliação formativa

Total de aulas 48

Resposta pessoal.

1 aula 20 aulas

GERSON GERLOFF/PULSAR IMAGENS

Sobre este Capítulo

GEOGRAFIA NO DIA A DIA

PROCESSO DE ENVELHECIMENTO, RESPEITO E VALORIZAÇÃO DO IDOSO

O SURGIMENTO DOS BAIRROS CADA BAIRRO TEM UMA FORMAÇÃO DIFERENTE, OU SEJA, SURGIU DE MANEIRA ÚNICA E, EM GERAL, COMEÇAM COM POUCAS MORADIAS E, COM O TEMPO, NOVAS PESSOAS VÃO CHEGANDO. DESSA FORMA, O BAIRRO VAI CRESCENDO E OUTRAS MORADIAS VÃO APARECENDO, ASSIM COMO COMÉRCIOS, POSTOS DE SAÚDE ETC. LEIA EM VOZ ALTA O DEPOIMENTO DE UMA IDOSA DE 91 ANOS DE IDADE RELATANDO SOBRE O BAIRRO ONDE MORA.

Destaque a importância das histórias orais, transmitidas de geração a geração.

Ressalte que os idosos (os que viveram sempre no mesmo bairro ou que viveram nele grande parte de suas vidas) detêm informações importantes sobre a história, a formação e a transformação do bairro ao longo do tempo.

Valorize esses conhecimentos, demonstrando o valor dessas pessoas para a sociedade.

Oriente os alunos para que conversem com os familiares (estimulando, além da literacia, a literacia familiar), recontando a história que ouviram em sala de aula e, em seguida, fazendo algumas perguntas, descobrindo como surgiu o bairro onde vivem e quais transformações ocorreram ao longo do tempo.

[...] VI ESSE BAIRRO CRESCER. VIM PRA CÁ QUANDO ERA CRIANÇA, EM 1934.

SAÍ COM MINHA FAMÍLIA DO BRÁS, ONDE JÁ TINHA ENERGIA ELÉTRICA E ÁGUA ENCANADA, PARA MORAR NO TATUAPÉ. NA ÉPOCA, DAVAM 500 TELHAS E 1 000 TIJOLOS PARA QUEM COMPRASSE UM TERRENO AQUI. FICAMOS TRÊS ANOS USANDO VELAS E TIRANDO ÁGUA DE POÇOS. DO TATUAPÉ, DAVA PARA VER O CEMITÉRIO DA QUARTA PARADA, NO ÁGUA RASA. TÍNHAMOS MEDO DAS LUZES DO CEMITÉRIO. QUANDO ANOITECIA, EU NEM OLHAVA EM DIREÇÃO A ELE. AGORA, COM TANTO PRÉDIO, NÃO DÁ MAIS PARA VER NADA. O AR ERA PURO E ÍAMOS BUSCAR PÃO NA PADARIA [...]. ELES AINDA TÊM O MELHOR PÃO DA CIDADE. ANTIGAMENTE, QUANDO EU DIZIA QUE MORAVA NO TATUAPÉ, AS PESSOAS FAZIAM POUCO CASO. HOJE, FICAM ADMIRADAS, FALAM QUE QUERIAM MORAR AQUI. É UM BAIRRO VALORIZADO.

Ao final, é possível realizar uma roda de conversa levantando informações sobre o bairro onde cada um mora, avaliando semelhanças e diferenças.

LÚCIA BERTA, 91 ANOS. FONTE: LÁ ONDE EU MORO: VEJA RELATOS DE QUEM VIVE NOS BAIRROS DO TATUAPÉ E MOOCA. FOLHA DE S. PAULO, 3 ABR. 2016. DISPONÍVEL EM: HTTP://ESPECIAL.FOLHA.UOL.COM.BR/2016/MORAR/ TATUAPE-MOOCA/2016/04/1756668-LA-ONDE-EU-MORO-VEJA-RELATOS-DE-QUEM-VIVE-NOS-BAIRROSDE-TATUAPE-E-MOOCA.SHTML. ACESSO EM: 28 FEV. 2021.

1. CONVERSE COM OS COLEGAS E RESPONDAM: DE QUE MODO O BAIRRO CITADO NO TEXTO FOI TRANSFORMADO? MODIFICAÇÕES COMO ESSAS TAMBÉM OCORRERAM NO BAIRRO EM QUE VOCÊ VIVE? COMO OS IDOSOS NOS AJUDAM NESTE RECONHECIMENTO? 49

Anotações

PROCESSO DE ENVELHECIMENTO, RESPEITO E VALORIZAÇÃO DO IDOSO

Anote os principais pontos na lousa, separando aspectos positivos e negativos de cada bairro, questionando os próprios alunos sobre ações viáveis para possíveis melhorias. Essa proposta visa analisar as mudanças e as permanências de um mesmo lugar ao longo do tempo, por meio de histórias orais.

Habilidades Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.

EF02GE01

E F 0 2 G E 0 2 Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

49

Destaque as diferenças econômicas existentes entre bairros ou mesmo entre áreas de um mesmo bairro, nas quais o processo de surgimento ou de transformação ajuda a demonstrar os contrastes entre as populações.

Habilidades Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

EF02GE02

E F 0 2 G E 0 4 Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

HÁ BAIRROS COM ÁREAS MAIS RICAS, COM CASAS GRANDES E MUITO LUXUOSAS, MAS TAMBÉM HÁ BAIRROS COM MORADIAS MUITO POBRES. ESSAS DIFERENÇAS TAMBÉM PODEM EXISTIR DENTRO DE UM MESMO BAIRRO. OBSERVE A PAISAGEM RETRATADA AO LADO. ESSE É O BAIRRO DO MORUMBI, EM SÃO PAULO. QUE DIFERENÇAS VOCÊ VÊ ENTRE AS MORADIAS? NA FOTO, É POSSÍVEL NOTAR GRANDES DIFERENÇAS: HÁ PRÉDIOS LUXUOSOS AO FUNDO, ALGUNS BAIRRO EM SÃO PAULO. COM VARANDA E SACADA. EM GERAL, OS APARTAMENTOS DESSES PRÉDIOS CONTAM COM ÁREAS DE LAZER, CHURRASQUEIRA, ACADEMIA ETC. PORÉM, NA FRENTE, É POSSÍVEL NOTAR A PRESENÇA DE MORADIAS POBRES. NESSAS ÁREAS HÁ CASAS MUITO SIMPLES, NAS QUAIS AS DIFICULDADES ECONÔMICAS DAS PESSOAS NÃO PERMITEM NEM QUE AS PAREDES TENHAM PINTURA. ESSAS DESIGUALDADES EXISTEM EM DIFERENTES LOCAIS DO MUNDO. OBSERVE A FOTOGRAFIA AO LADO, DE UM BAIRRO NA ÍNDIA, UM PAÍS MUITO DISTANTE DO BRASIL. EM GERAL, NAS ÁREAS MAIS POBRES, O ACESSO AOS SERVIÇOS PÚBLICOS É MAIS DIFÍCIL.

ÍNDIA, 2016.

1 HÁ DESIGUALDADES COMO ESSAS NAS RUAS DO BAIRRO ONDE VOCÊ VIVE? E ENTRE OS

BAIRROS VIZINHOS? DIGA O QUE VOCÊ SABE SOBRE ESSAS ÁREAS. 50

Anotações

50

PEETEEKAY/SHUTTERSTOCK

Assim, é possível trabalhar tanto as questões dos modos de vida como os desafios e as dificuldades enfrentadas por essas pessoas, demonstrando, junto ao conteúdo da página seguinte, as desigualdades de acesso aos serviços públicos.

CELSO DINIZ/SHUTTERSTOCK

As desigualdades podem estar atreladas às dificuldades econômicas pelas quais passam grupos de migrantes ou mesmo sobre as comunidades que vivem nesses lugares.

AS DESIGUALDADES NOS BAIRROS

Converse com os alunos sobre os exemplos indicados nas fotografias e outros relacionados a serviços que você constate serem problemáticos no bairro escolar e nos bairros vizinhos.

O QUE SÃO E QUAIS SÃO OS SERVIÇOS PÚBLICOS? SANEAMENTO BÁSICO: DIFERENTES SERVIÇOS, ENTRE OS QUAIS ESTÃO O ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL E A REDE DE ESGOTO.

LUCIANA WHITAKER/PULSAR IMAGENS

LUCA LACAZ RUIZ/PULSAR IMAGENS

SERVIÇOS PÚBLICOS SÃO AQUELES OFERECIDOS PELO GOVERNO AOS MORADORES DE CADA BAIRRO. ESSES SERVIÇOS ESTÃO RELACIONADOS AOS DIREITOS DAS PESSOAS, COMO EDUCAÇÃO, SAÚDE, SANEAMENTO BÁSICO, TRANSPORTE E LAZER.

ZIG KOCH/OPÇÃO BRASIL IMAGENS

OBRAS DE SANEAMENTO BÁSICO EM IGARATÁ, NO ESTADO DE SÃO PAULO, 2016.

LUCIANA WHITAKER/PULSARIMAGENS

COLETA DE LIXO EM IMBITUBA, NO ESTADO DE SANTA CATARINA, 2016.

VACINACAO DE IDOSOS ACIMA DE 96 ANOS CONTRA COVID-19 NO CENTRO MUNICIPAL DE SAUDE PINDARO DE CARVALHO RODRIGUES NA GAVEA.

FORNECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS, NO ESTADO DO PARANÁ, 2015.

1 COMO É A QUALIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS NO BAIRRO ONDE VOCÊ MORA? Resposta pessoal.

2 EM SUA OPINIÃO, HÁ DESIGUALDADES ENTRE OS SERVIÇOS EM DIFERENTES LOCAIS?

QUAIS SERVIÇOS PÚBLICOS PODERIAM MELHORAR?

Resposta pessoal.

51

Conexão com a Base De acordo com a BNCC: No Ensino Fundamental – Anos iniciais, as crianças devem ser desafiadas a reconhecer e a comparar as realidades de diversos lugares de vivência, assim como suas semelhanças e diferenças socioespaciais, e a identificar a presença ou ausência de equipamentos públicos e serviços básicos essenciais (como transporte, segurança, saúde e educação).

Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site. pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. p. 364.

Destaque elementos relacionados às áreas de segurança, transportes, saúde e educação.

Explique que os serviços públicos são direitos da população, custeados por meio de impostos e taxas que todos pagam aos órgãos públicos.

Demonstre que os serviços essenciais estão diretamente relacionados à qualidade de vida da população. Ressalte que nem todos os bairros recebem os serviços com a mesma qualidade, e que as desigualdades podem ser observadas não somente entre bairros distantes, como também em bairros vizinhos.

Se julgar conveniente, promova uma saída com os alunos pelo entorno escolar, observando o bairro, anotando os problemas encontrados e fazendo uma reflexão, em sala de aula, sobre possíveis ações públicas e individuais que poderiam trazer melhorias.

Por meio dessa atividade, eles poderão se conscientizar dos direitos que têm em relação ao setor público, mas que também devem contribuir para a preservação dos bairros com ações individuais, como descartar o lixo em locais adequados, usar e cuidar adequadamente dos equipamentos públicos, como áreas de lazer e postes de sinalização, não escrever nas paredes das escolas ou de outras construções etc.

Habilidade E F 0 2 G E 0 4 Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

51

AS RUAS QUE FORMAM OS BAIRROS APESAR DE TEREM ELEMENTOS PARECIDOS, CADA BAIRRO APRESENTA CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS. 1 OBSERVE AS FOTOGRAFIAS COM A PAISAGEM DE DIFERENTES RUAS, EM DIFERENTES

Ressalte que a maioria dos bairros é mista, ou seja, que há áreas diversas nas quais existem diferentes tipos de ruas, construções, funções e características.

Bairro misto é aquele que tem ruas com diferentes características e funções, envolvendo moradias, comércios e serviços, além de fábricas, áreas de lazer etc.

Habilidades Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

CABRAL CORREIA/SHUTTERSTOCK

ÁREA DE LAZER EM HOLAMBRA, SÃO PAULO, 2018. AS PESSOAS APROVEITAM PARA DESCANSAR, PRATICAR ESPORTES E REALIZAR ATIVIDADES FÍSICAS.

RUA COM MORADIAS EM GUARAMIRANGA, CEARÁ, 2020. NOTE QUE NÃO HÁ GRANDE FLUXO DE CARROS OU DE PESSOAS PASSANDO PELA RUA. MAILA FACCHINI/SHUTTERSTOCK

Informe-os que as características apresentadas são mais gerais e que pode haver divergências, por exemplo, pode existir uma rua residencial com grande movimento durante todos os períodos do dia.

DENI WILLIAMS/SHUTTERSTOCK

BAIRROS E RESPONDA: OS BAIRROS SÃO PARECIDOS OU DIFERENTES? APRESENTAM ALGO EM COMUM OU NÃO?

Direcione a conversa para o trabalho com o espaço conhecido dos alunos, tendo as ruas da escola e dos bairros onde vivem como referência.

JOA SOUZA/SHUTTERSTOCK

Oriente os alunos na leitura das imagens, destacando os elementos predominantes que caracterizam as ruas dos bairros representados. Essa leitura pode ser feita em uma roda de conversa.

RUA COM MUITOS COMÉRCIOS E GRANDE MOVIMENTO DE PESSOAS EM PORTO ALEGRE, NO RIO GRANDE DO SUL, 2020. RUAS COMERCIAIS COSTUMAM TER UM GRANDE MOVIMENTO DE PESSOAS DURANTE O DIA E FICAM MAIS VAZIAS À NOITE.

RUA NO POLO INDUSTRIAL DE CAMAÇARI, ONDE HÁ MUITO TRÂNSITO DE CAMINHÕES E CARROS, NO ESTADO DA BAHIA, 2015.

EF02GE02

Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

2 AS RUAS DO BAIRRO ONDE VOCÊ MORA SE PARECEM COM ALGUMA DAS

FOTOGRAFIAS? COMO É O MOVIMENTO DE PESSOAS NESSE LUGAR? E AS RUAS DO BAIRRO ONDE ESTÁ LOCALIZADA SUA ESCOLA?

Resposta variável de acordo com os bairros onde o aluno mora e estuda.

52

EF02GE04

52

Anotações

Nesse momento, é trabalhada a noção de ocupação espacial a partir de diferentes processos, destacando os enfoques históricos e culturais.

BAIRROS TRADICIONAIS

BAIRRO LIBERDADE, NA CIDADE DE SALVADOR, BAHIA, 2017.

Caso eles não dominem termos como “descendentes” ou “africanos”, explique o significado e verifique se compreenderam o conteúdo.

RUBENS CHAVES/PULSAR IMAGENS

BAIRRO ITAPUÃ, NA CIDADE DE SALVADOR, BAHIA, 2017.

1 NO BAIRRO ONDE VOCÊ VIVE, HÁ ELEMENTOS CONSIDERADOS TRADICIONAIS? Resposta variável de acordo com o lugar onde o aluno vive.

53

Esclareça aos alunos que os descendentes são aqueles que têm origem em um parente ou em um grupo familiar comum.

Exemplifique, elucidando que eles são descendentes de seus pais e de seus avós, e assim sucessivamente.

Desenvolvimento pedagógico

IGREJA NO BAIRRO PLATAFORMA, NA CIDADE DE SALVADOR, BAHIA, 2017.

JÁ ITAPUÃ É UM ANTIGO BAIRRO, LOCALIZADO PERTO DA PRAIA, E, NO PASSADO, A PESCA FOI UMA IMPORTANTE ATIVIDADE ECONÔMICA DESSE LOCAL.

Anotações

Após a apresentação dos bairros, forneça exemplos relacionados à cultura dos bairros próximos à escola, de modo que os alunos tenham condições de responder à pergunta final.

ROMILDO DE JESUS/FUTURA PRESS

ROMILDO DE JESUS/FUTURA PRESS

ALGUNS BAIRROS SÃO MUITO CONHECIDOS POR DETERMINADA CARACTERÍSTICA OU PELA MAIOR PRESENÇA DE CERTO GRUPO DE PESSOAS OU DE ATIVIDADES ECONÔMICAS. ESSES BAIRROS SÃO POPULARMENTE CHAMADOS DE TRADICIONAIS. VEJA ALGUNS BAIRROS TRADICIONAIS DE SALVADOR, NA BAHIA, RETRATADOS NAS FOTOGRAFIAS. NO BAIRRO LIBERDADE, HÁ MUITAS PESSOAS DESCENDENTES DE AFRICANOS, O QUE INFLUENCIA FORTEMENTE O MODO DE VIDA, A CULINÁRIA E A RELIGIÃO DOS MORADORES. O BAIRRO PLATAFORMA ESTÁ MAIS DISTANTE DO CENTRO DA CIDADE, PRÓXIMO À FERROVIA, E CONCENTRA A POPULAÇÃO OPERÁRIA.

Se julgar oportuno, leve um mapa-múndi ou globo terrestre com a divisão dos continentes para a sala de aula e mostre as terras que compõem o continente africano, explicando que as pessoas que nascem nesse continente são chamadas de africanos.

O momento pode ser propício para sondar os conhecimentos dos alunos acerca da vinda dos povos africanos para as terras que hoje correspondem ao Brasil e de suas contribuições culturais para o povo brasileiro.

Habilidades E F 0 2 G E 0 1 Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.

Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

EF02GE02

53

Explique aos alunos quais são as comunidades retratadas nas fotografias e a importância de se respeitar esses grupos, valorizando sua cultura e apoiando a garantia e a preservação de seus direitos.

ALÉM DOS BAIRROS, HÁ AS COMUNIDADES, QUE SÃO GRUPOS DE PESSOAS COM A MESMA HISTÓRIA OU CULTURA QUE VIVEM EM UM MESMO LUGAR. OBSERVE, NAS FOTOGRAFIAS A SEGUIR, EXEMPLOS DE GRUPOS QUE FORMAM ALGUMAS COMUNIDADES. ANDRE DIB/PULSAR IMAGENS

COMUNIDADE QUILOMBOLA KALUNGA, EM CAVALCANTE, NO ESTADO DE GOIÁS, 2016.

TALES AZZI/PULSAR IMAGENS

É necessário destacar que, mesmo entre os grupos, há diferenças nos modos de viver, demonstrando, por exemplo, que nem todos os indígenas vivem do mesmo modo, assim como os ribeirinhos ou os quilombolas.

COMUNIDADES

Converse com os alunos e explique que:

1 NO LUGAR ONDE VOCÊ VIVE, HÁ COMUNIDADES OU GRUPOS DENOMINADOS

TRADICIONAIS? SE SIM, QUAIS SÃO AS SUAS CARACTERÍSTICAS? Resposta variável de acordo com o lugar onde o aluno vive.

RA OG

FIA

Fonte: INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA (INCRA).

Quilombolas. Disponível em: www.incra.gov.br/estrutura-fundiaria/quilombolas.

Acesso em: 28 fev. 2021.

COMUNIDADE RIBEIRINHA DO TIRIRICA, EM NOVO AIRÃO, NO ESTADO DO AMAZONAS, 2017.

GE

As comunidades quilombolas são grupos étnicos – predominantemente constituídos pela população negra rural ou urbana – que se autodefinem a partir das relações com a terra, o parentesco, o território, a ancestralidade e as tradições e práticas culturais próprias. Estima-se que em todo o país existam mais de três mil comunidades quilombolas.

SITE

• TEM ÍNDIO NO FUTEBOL. DISPONÍVEL EM: HTTPS://MIRIM.ORG/TEM-INDIO-NO-FUTEBOL. ACESSO EM: 28 FEV. 2021. O PORTAL MOSTRA COMO O FUTEBOL É UM ESPORTE POPULAR TAMBÉM ENTRE AS CRIANÇAS DE COMUNIDADES INDÍGENAS. 54

Habilidades Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.

EF02GE01

Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

EF02GE02

Para ampliar De acordo com o Decreto no 6.040, de 7 de fevereiro de 2007, I – Povos e comunidades tradicionais: grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição; […]

Fonte: BRASIL. Lei no 6.040, de 7 de fevereiro de 2007. Institui a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. Diário Oficial da União. Brasília, 8 fev. 2007. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2007/decreto/d6040.htm. Acesso em: 28 fev. 2021.

54

Geografia e Arte

ARTE

OS INDÍGENAS TAMBÉM FAZEM PARTE DE GRUPOS QUE VIVEM EM COMUNIDADES. OS POVOS KARAJÁ, POR EXEMPLO, HABITAM AS MARGENS DE UM RIO CHAMADO ARAGUAIA. PARA OS KARAJÁ, AS BONECAS DE CERÂMICA REPRESENTAM SEU MODO DE VIDA E SUAS ATIVIDADES DO DIA A DIA. AS BONECAS RITXOKO, COMO SÃO CHAMADAS, TÊM SUA IMPORTÂNCIA RECONHECIDA EM TODO O BONECAS DE CERÂMICA KARAJÁ, 2015.

BRASIL. ELAS NÃO SÃO APENAS OBJETOS DE CERÂMICA COM A FUNÇÃO DE ENFEITAR, MAS OBJETOS QUE EXPRESSAM A CULTURA DESSE GRUPO INDÍGENA. CADA UMA DAS BONECAS REPRESENTA UM INTEGRANTE DESSE GRUPO, DESDE CRIANÇAS ATÉ ADULTOS E IDOSOS. POR MEIO DESSA BRINCADEIRA COM AS BONECAS, AS CRIANÇAS APRENDEM OS VALORES DE SEU POVO E DEMONSTRAM A SUA RELAÇÃO COM A NATUREZA, BUSCANDO PRESERVAR OS RIOS, A FAUNA E A FLORA. 1. QUAIS SERIAM AS CENAS QUE AS BONECAS FABRICADAS POR SEUS FAMILIARES REPRESENTARIAM? Resposta pessoal.

MARIO FRIEDLANDER/PULSAR IMAGENS

GEOGRAFIA E

Estimule a leitura em voz alta, permitindo que os alunos leiam individualmente ou de modo coletivo, conforme o desenvolvimento dos alunos da turma. Em seguida, peça que recontem a você, assim como para a turma, o que leram, avaliando a compreensão deles, e promova um debate em sala de aula a respeito das diferenças entre a tradição indígena e as de outros grupos. Especifique a etnia do povo em questão e, se possível, pesquisem juntos sobre o grupo para evitar generalizações dos povos indígenas, desconsiderando as diferenças entre cada grupo.

PNA

O modo de fazer as bonecas de cerâmica dos Karajá é considerado patrimônio cultural imaterial brasileiro. A atividade possibilita o trabalho com a habilidade E F 0 2 G E 0 2 , presente na BNCC.

Habilidade Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

EF02GE02

FAUNA: RELACIONADO AOS ANIMAIS. FLORA: RELACIONADO ÀS ÁRVORES, ÁREAS VERDES ETC.

55

Para ampliar O projeto Bonecas Karajá: Arte, Memória e Identidade Indígena no Araguaia, iniciado em 2009, vem sendo supervisionado pelo Departamento de Patrimônio Imaterial – DPI/Iphan e coordenado pela Superintendência do Iphan em Goiás, que privilegiou o estudo dos aspectos imateriais das bonecas Karajá. […]

Fonte: INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN). Bonecas Karajá: Novo Patrimônio Cultural Brasileiro.

25 jan. 2012. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/1190/bonecas-karaja-novo-patrimonio-cultural-brasileiro. Acesso em: 28 fev. 2021. Para saber mais sobre o tema, sugerimos que consulte o artigo Bonecas de cerâmica revelam patrimônio imaterial dos Karajá, 17 abr. 2006. Disponível em: www.labjor.unicamp.br/midiaciencia/article.php3?id_article=215. Acesso em: 28 fev. 2021.

55

Atividades Na atividade, os alunos vão precisar justificar a escolha da imagem para representar cada área do bairro utilizando o conhecimento que adquiriram ao longo do Capítulo, bem como o conhecimento e a vivência que já tinham a respeito desse assunto.

ATIVIDADES VOCÊ VIU QUE AS RUAS DOS BAIRROS PODEM SER MUITO DIVERSAS. CADA BAIRRO TEM SUA HISTÓRIA E SUAS PRÓPRIAS CARACTERÍSTICAS. 1 PESQUISE NA INTERNET, EM REVISTAS, LIVROS OU JORNAIS, IMAGENS DE RUAS QUE

REPRESENTEM CADA UMA DAS ÁREAS DE UM BAIRRO: RESIDENCIAL, COMERCIAL E INDUSTRIAL, ALÉM DE UMA ÁREA VERDE, COMO UM PARQUE OU UMA PRAÇA. RECORTE-AS E COLE-AS NO ESPAÇO A SEGUIR E, DEPOIS, CONTE AOS COLEGAS QUAIS FORAM OS ELEMENTOS QUE VOCÊ OBSERVOU PARA CLASSIFICAR CADA ÁREA.

Cuide para que os alunos argumentem com justificativas coerentes e bem elaboradas.

A atividade visa contemplar a habilidade E F 0 2 G E 0 4 , presente na BNCC.

Produções artísticas pessoais.

ÁREA RESIDENCIAL

ÁREA COMERCIAL

ÁREA INDUSTRIAL

ÁREA VERDE

A atividade 1 é um importante momento de avaliação, pois as escolhas feitas pelos alunos mostram a compreensão do tema.

Para ampliar a atividade, leve para a sala de aula imagens de bairros mistos e pergunte aos alunos como eles classificariam cada uma de suas áreas.

Habilidade E F 0 2 G E 0 4 Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

56

Anotações

56

2 OBSERVE AS CARACTERÍSTICAS DO BAIRRO RETRATADO NA FOTOGRAFIA A SEGUIR. E

POR QUE ELE É CONSIDERADO UM BAIRRO TRADICIONAL. CONTE PARA O PROFESSOR. VITORMARIGO/SHUTTERSTOCK

Resposta pessoal.

Se possível, organize uma visita ao bairro e elabore um roteiro que ajude os alunos a explorá-lo.

A atividade possibilita o trabalho com as habilidades E F 0 2 G E 0 1 e E F 0 2 G E 0 2 , presentes na BNCC.

VISTA DO CONVENTO DE SANTA TERESA, NO BAIRRO DE SANTA TERESA, NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. 3 OBSERVE A CENA E MARQUE COM UM X OS ELEMENTOS QUE REPRESENTAM OS SERVIÇOS PÚBLICOS OFERECIDOS EM SEU BAIRRO. Resposta de acordo com o bairro do aluno.

M10 EDITORIAL

Na atividade 2, possível retomar o tema dos bairros tradicionais e tentar verificar, por analogia, se no lugar de moradia dos alunos existe um bairro próximo que seja considerado como tal.

ESCOLA

Cuide para que os alunos respondam com argumentos coerentes e bem elaborados. As atividades 3 e 4 contemplam a habilidade E F 0 2 G E 0 4 , presente na BNCC.

POSTO DE SAÚDE

Habilidades

TRANSPORTE COLETIVO

E F 0 2 G E 0 1 Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.

Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

E F 0 2 G E 0 4 Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE02

ÁREA DE LAZER

COLETA DE LIXO

4 INDIQUE DUAS CONSEQUÊNCIAS QUE A FALTA DE UM SERVIÇO TRAZ PARA UMA

COMUNIDADE? \Resposta pessoal. Apesar de a resposta ser pessoal, aproveite o momento para discutir sobre os problemas que a \falta de alguns serviços públicos no bairro pode acarretar para o cotidiano e para a saúde das pessoas. A habilidade EF02GE04, presente na BNCC, pode ser trabalhada na questão.

57

Anotações

57

Sobre este Capítulo

4

CAPÍTULO

Inicie o Capítulo conversando com os alunos sobre a função das ruas nos bairros, resultando numa reflexão sobre a importância dos deslocamentos para nossas atividades diárias.

Habilidades Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.

EF02GE01

E F 0 2 G E 0 2 Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

As pessoas se deslocam pelos bairros Você já viu que cada comunidade ou bairro tem a sua história e as suas particularidades. O modo de viver nesse espaço está associado às pessoas que moram em cada lugar.

Além das pessoas que moram, há as que transitam pelos bairros, e elas também podem exercer influência nesses lugares.

Nas áreas industriais ou comerciais, por exemplo, há muitos indivíduos que trabalham ali durante o dia, mas que, de noite, deslocam-se para as suas moradias, que ficam em outros bairros.

1 Você frequenta uma lanchonete ou um parque em um bairro diferente de onde você

mora? Pense em alguma atividade que você faz em outro bairro e registre-a, no quadro a seguir, por meio de um desenho.

E F 0 2 G E 0 4 Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

Produção artística pessoal. O desenho estimula o aluno a pensar em seu modo de vida nos lugares e a avaliar como essa ação está ligada à cultura ou ao modo de vida local.

E F 0 2 G E 0 8 Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

EF02GE09

Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

EF02GE11

Objetivos • Conhecer a história do bairro a partir das migrações e da sua população.

• Aprimorar habilidades de representação do espaço.

58

As pessoas, as comunidades e os bairros

58

Anotações

As pessoas do bairro e suas diferentes histórias

Se possível, indique exemplos desse tipo de migração no lugar onde os alunos vivem, a partir dos exemplos da página, que tratam de imigrantes, pessoas oriundas de outros países que vieram para o Brasil.

DIVERSIDADE CULTURAL

DIVERSIDADE CULTURAL

Parte da população do bairro onde moramos pode ser composta de migrantes. Migrantes são pessoas que moram em um lugar diferente daquele que nasceram, ou seja, que se mudaram em algum momento da vida.

Em alguns casos, essas pessoas fazem isso em busca de melhores condições de vida, como melhores empregos ou moradias.

O bairro da Liberdade, na cidade de São Paulo (SP), é um exemplo de bairro de japoneses que migraram ao Brasil. É um bairro tradicional da cultura oriental. Nele, encontramos não só elementos da cultura japonesa, mas também da chinesa, da coreana, entre outros.

Há muitos outros bairros marcados pelos migrantes. Conhecer essa característica pode ser importante para entender o bairro.

Isso ocorre porque os migrantes trazem a cultura e o modo de vida de seus lugares de nascimento para os locais para onde migraram.

Observe nas fotografias alguns bairros brasileiros marcados pela presença de população migrante.

Explique aos alunos que há tipos diferentes de migração, que podem ser dentro do país ou para outros países, conteúdo a ser aprofundado em momentos posteriores do Ensino Fundamental 1.

Habilidades Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.

RUBENS CHAVES/PULSAR IMAGENS

MARCIA MINILLO/OLHAR IMAGEM

EF02GE01

Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

EF02GE02

Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE04

Igreja ortodoxa no bairro Bigorrilho, em Curitiba, no estado do Paraná, 2014. Esse bairro ficou conhecido por ser o lugar onde os ucranianos se estabeleceram na cidade.

Salão de cabeleireiros bolivianos no bairro do Brás, em São Paulo, no estado de São Paulo, 2016.

59

Para ampliar A história da imigração no Brasil inicia-se com os portugueses no contexto da colonização, visando à apropriação militar e econômica da terra, à implantação de grande lavoura de exportação a qual deu origem ao tráfico de escravos africanos, movimento migratório forçado que perdurou por três séculos (até 1850) e introduziu na colônia cerca de 4 milhões de cativos; esse movimento cunhou a sociedade escravocrata que marca a sociedade brasileira deixando profundos e importantes traços em sua cultura posterior à Abolição, em 1888.

Fonte: PATARRA, Neide Lopes. Brasil: país de imigração? Revista eletrônica de estudos urbanos e regionais – e-metropolis, Rio de Janeiro, a. 3, n. 9, p. 8, jun. 2012. Disponível em: http://emetropolis.net/system/edicoes/arquivo_pdfs/000/000/008/original/emetropolis_n09.pdf?1447896326.

Acesso em: 28 fev. 2021.

59

Geografia no dia a dia Os brasileiros também migram para outros lugares?

Não são apenas pessoas que vivem em outros países que vêm morar no Brasil.

O inverso também ocorre, ou seja, pessoas que saem do Brasil em busca de uma vida melhor em outros países.

Também existe grande número de brasileiros que migram para outra cidade ou estado dentro do próprio Brasil, em busca de melhores Rodoviária de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, 2015. condições de vida.

Em geral, os ônibus são usados para migrações dentro do próprio Brasil ou para países vizinhos.

Leia o texto a seguir, sobre brasileiros que decidem morar em outro país e, depois, responda ao que se pede.

Com base no texto, os alunos poderão compreender que os deslocamentos populacionais são dinâmicos e estabelecem diferentes fluxos, inclusive com brasileiros indo morar em outros países e formando bairros com características de nossa cultura em diferentes lugares do mundo. As atividades propostas na página buscam estimular o trabalho com os processos gerais de compreensão de texto, localizando informações, relacionando ideias e avaliando conteúdos.

A cada dez brasileiros que sonham em morar e trabalhar em outro país, nove escolhem os Estados Unidos. Existe uma tendência natural no Brasil a identificar os EUA como uma nação que oferece uma vida com mais qualidade e melhores oportunidades profissionais, e a tendência é que o fluxo migratório Brasil-EUA se intensifique ainda mais nos próximos anos [...].

Os Estados Unidos são uma nação construída por imigrantes, e que vão precisar cada vez mais de mão de obra estrangeira para continuar crescendo como em décadas anteriores. Sem dúvidas, o brasileiro que deseja trabalhar [...] nos EUA nos próximos anos encontrará excelentes oportunidades profissionais [...].

Habilidade E F 0 2 G E 0 1 Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.

Fonte: Portal Brazilian Times. Disponível em: www.braziliantimes.com/imigracao/2020/12/03/numerode-brasileiros-que-conseguem-o-green-card-bate-recorde.html. Acesso em: 28 fev. 2021.

1. Qual é o país mais escolhido pelos brasileiros para migrar?

60

Para ampliar Caso considere pertinente para o trabalho, indicamos a leitura a seguir.

IEA-USP. Estudos Avançados: Dossiê Migração, São Paulo, v. 20, n. 57, maio/ago. 2006.

Disponível em: www.scielo.br/scielo.php?pid=0103-401420060002&script=sci_issuetoc. Acesso em: 10 mar. 2021.

Esse volume da revista Estudos Avançados, do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, apresenta artigos sobre os diferentes processos de migração ocorridos no Brasil, como migrações internacionais e grupos fronteiriços entre Brasil, Paraguai, Bolívia, Colômbia, Peru, Venezuela e Guianas.

60

FERNANDO BUENO/TYBA

PNA Aqui, a proposta se volta para os migrantes brasileiros, ou seja, cidadãos do Brasil que se deslocam de seu lugar de residência para morar em outro lugar, dentro ou fora do país. Peça aos alunos que façam a leitura silenciosa do texto e, em seguida, digam o que compreenderam, avaliando a leitura deles e suas argumentações.

Brincando eu aprendo

Brincando eu aprendo O morador mais antigo do lugar onde vivemos Para conhecer melhor as pessoas que moram em seu bairro ou em áreas vizinhas, programe-se para realizar uma entrevista.

Converse com sua família e seus vizinhos para descobrir quem é o morador mais antigo que conhecem e que tenha migrado para o seu bairro.

Marque uma visita a essa pessoa, acompanhado de um adulto de sua família.

Antes de se encontrar com o morador escolhido, faça um roteiro com perguntas que o ajudem a descobrir um pouco mais sobre a história do lugar onde você vive e sobre a história de deslocamento dessa pessoa.

Materiais: • papel em branco e outro, com o roteiro anotado; • lápis e borracha; • prancheta; • se possível, um gravador ou um smartphone que faça gravações de voz.

Veja algumas sugestões para o roteiro de sua entrevista. Se preferir, elabore mais perguntas que possam ajudar a descobrir a história de seu bairro.

Roteiro para a entrevista

Por meio das histórias orais, os alunos poderão compreender que não são apenas espectadores da formação do bairro, mas que podem contribuir para a sua transformação positiva, sendo cidadãos atuantes no espaço onde vivem.

Converse com os alunos sobre outras possibilidades de perguntas e oriente-os a realizar as entrevistas sempre acompanhados de um responsável.

Mais uma vez, retome a questão do depoimento dos idosos como fonte de conhecimento sobre a história dos locais e dos bairros, estimulando a valorização desse grupo.

Habilidades Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.

EF02GE01

1. Qual é o seu nome?

2. Onde você nasceu?

3. Por que você escolheu este bairro para morar?

4. Qual foi o motivo que o levou a se mudar?

5. Como era o nosso bairro quando você chegou aqui?

6. Como você acha que ajudou a modificar o nosso bairro?

Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

EF02GE02

E F 0 2 G E 0 4 Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

61

Anotações

61

Se necessário, leve para a sala de aula notícias de jornais ou revistas locais para que os alunos observem as ações, mas é interessante, inicialmente, solicitar que falem sobre suas experiências.

Oriente a leitura em sala de aula dos textos, estimulando a fluência em leitura oral, a localização de dados e o compartilhamento de informações.

PNA

Cuidados com os bairros Há trabalhadores do serviço público que ajudam a cuidar das ruas dos bairros onde vivemos, como recolher o lixo das lixeiras das ruas, reformar pontos de ônibus, cortar a grama em praças e parques etc.

Observe a imagem ao lado para responder à questão a seguir.

FABYANA MOTA/D.A PRESS

A proposta trabalha o entorno da moradia ou escola por meio de uma representação e de produção textual, atendendo, ao mesmo tempo, às habilidades E F 0 2 G E 0 4 e E F 0 2 G E 0 8 , presentes na BNCC. Por meio da atividade, os alunos poderão representar componentes da paisagem, refletindo sobre as ações públicas de cuidados com a natureza.

Plantio de árvore em João Pessoa, Paraíba, 2021.

1 O que esses trabalhadores estão fazendo? Como a população se beneficiará dessa ação?

Plantando uma muda de árvore. Espera-se que os alunos indiquem diferentes benefícios, uma vez que a árvore vai fornecer sombra e embelezamento para o local, além de atrair pássaros e dar frutos, caso seja uma árvore frutífera.

2 Faça um desenho demonstrando como estará esse local depois de alguns anos.

Atividade com desenho. Espera-se que os alunos desenhem uma rua com uma árvore.

É possível conversar com os alunos sobre os problemas encontrados no bairro, destacando que não é somente o poder público que pode realizar transformações e indicando que a preservação dos espaços também cabe a cada cidadão.

Habilidades Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE04

E F 0 2 G E 0 8 Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

EF02GE11

62

3 Onde você mora ou perto da escola há alguma ação pública melhorando o lugar?

Qual? Faça um desenho dessa ação no seu caderno. Em seguida, escreva um texto explicando seu desenho. Em sala de aula, leia o texto produzido em voz alta, contando aos colegas o seu trabalho.

Resposta pessoal. Atividade com desenho no caderno e produção textual.

62

Anotações

SAÚDE PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Jornada do saber Qualidade de vida nos bairros: a água

Jornada do saber

SAÚDE PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Em duplas, façam a leitura em voz alta do trecho da reportagem a seguir.

Cada aluno deve ler um parágrafo do texto.

Estudo revela que falta de água potável está causando doenças entre ribeirinhos de Rondônia Ribeirinho: aquele que mora ou vive próximo aos rios.

Incidência: ocorrência.

A unidade de saúde [...] Walter Bártolo diagnosticou, Água não potável: água através de estudos, que boa parte das incidências de inadequada para beber. doenças nas comunidades ribeirinhas entre Guajará-Mirim Patologia: relacionado às (Rondônia) e Pimenteiras do Oeste (Rondônia) está sendo doenças.

Parasitose: doença causada causada pela falta de saneamento básico e o consumo de por vermes que se instalam água não potável. em nosso organismo.

A equipe de saúde chegou a esta conclusão depois de visitar várias comunidades ribeirinhas, entre agosto de 2016 e março de 2017, quando ocorreu a última viagem de atendimento na região de fronteira com a Bolívia.

De acordo com a coordenação do barco hospital, que atualmente está [...] às margens do Rio Mamoré, em Guajará-Mirim, as maiores vítimas das doenças são ribeirinhos, quilombolas e indígenas.

Durante os atendimentos realizados, foi identificado que as patologias que mais afetam os pacientes são as de tratamento simples, porém são mais comuns parasitose, diarreia, dores estomacais, gripes e também há muitos casos de doenças respiratórias. [...]

Fonte: Junior Freitas. Estudo revela que falta de água potável está causando doenças entre ribeirinhos de Rondônia. Portal G1, 7 jun. 2017. Disponível em: http://g1.globo.com/ro/guajara-mirim-regiao/noticia/estudo-revelaque-falta-de-agua-potavel-esta-causando-doencas-entre-ribeirinhos-de-rondonia.ghtml. Acesso em: 28 fev. 2021.

1. Após a leitura em dupla dessa reportagem, converse com os demais colegas sobre as condições de saneamento básico da região onde mora a população ribeirinha que foi apresentada no texto.

2. Em duplas, organizem em uma folha à parte uma lista de ações e de providências que podem colaborar com o desenvolvimento da qualidade de vida dessas pessoas. Com o professor e a turma, organizem um mural na sala de aula para compartilhar as conclusões.

A leitura do texto permite que os alunos se aproximem mais das questões sociais de nosso país, percebendose parte dessa sociedade e como sujeitos ativos capazes de compreendê-la, assim como cidadão atuante na resolução de problemas sociais da região em que moram.

Anotações

63

PNA Organize as duplas para a leitura do texto sobre as comunidades ribeirinhas.

Se necessário, oriente pausas estratégicas a cada parágrafo que possibilitem a construção dos sentidos do texto. Durante essas pausas, chame a atenção dos alunos para informações que possam ajudá-los a inferir questões que estão presentes no texto, mas que não estão explícitas.

Verifique se todos conhecem os termos utilizados no texto e esclareça possíveis dúvidas. Se necessário, relembre os alunos da definição de saneamento básico, presente no Capítulo 3, “O que é um bairro?”.

Aprofunde a temática, relacionando a qualidade da água no lugar onde vivem os ribeirinhos e verificando se há casos de pessoas com problemas de saúde relacionados ao consumo de água imprópria. Essa proposta atende à habilidade E F 0 2 G E 1 1 , presente na BNCC.

Habilidade EF02GE11 Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

Aproveite a leitura coletiva proposta para desenvolver e aprofundar aspectos relacionados à aplicação do Plano Nacional de Alfabetização, por meio de diversas perguntas que possibilitem desenvolver a curiosidade, fomentar o compartilhamento de conhecimentos prévios, promovendo a compreensão oral.

63 PNA

Hora de fazer Oriente os alunos quanto à escolha de uma área de um bairro fictício para a produção da maquete.

Hora de fazer Representando uma área de um bairro: maquete Agora que você já conhece como são formados os bairros, é hora de fazer uma maquete de uma área de um bairro.

A utilização da caixa de papelão é fundamental para que eles possam construir a planta dessa área, proposta indicada na página 66.

Materiais: • • • • • • • • • •

Acompanhe-os na seleção dos materiais, na confecção dos desenhos e na pintura, observando e orientando-os sobre noções de proporção entre os elementos a serem representados, formatos e cores.

Habilidades

M10 EDITORIAL

E F 0 2 G E 0 8 Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

caixa de papelão para limitar a área a ser representada; tinta guache; lápis e canetas coloridas; embalagens e caixas diversas, como caixas de leite e de sabonete; tesoura com pontas arredondadas; cola; palitos; folhas de papel vegetal; folhas de papel canson preto; diferentes tipos de papel, de diversas cores.

E F 0 2 G E 0 9 Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

64

Conexão com a Base De acordo com a BNCC: É nessa fase que os alunos começam a desenvolver procedimentos de investigação em Ciências Humanas, como a pesquisa sobre diferentes fontes documentais, a observação e o registro – de paisagens, fatos, acontecimentos e depoimentos – e o estabelecimento de comparações. [...] É importante também que os alunos percebam as relações com o meio ambiente e a ação dos seres humanos com o mundo que os cerca, refletindo sobre os significados dessas relações.

Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/ BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. p. 355.

64

Atividade sugerida Modo de fazer

Depois de finalizada, é possível, por exemplo, pedir aos alunos que observem a maquete dos colegas para verificar se reconhecem o tipo de área do bairro ou os elementos representados, ampliando o trabalho com o tema em sala de aula.

M10 EDITORIAL

1. Pense na área a ser representada. Pode ser uma área residencial, comercial ou industrial de um bairro. O professor poderá contribuir com informações para que você possa decidir qual área prefere representar.

2. Forre o fundo da caixa de papelão com papel preto.

3. Em uma folha à parte, faça um desenho das ruas na visão vertical.

Caso deseje, é possível acrescentar outros elementos, como um rio, representando o seu percurso.

Observe essa área residencial de um bairro.

M10 EDITORIAL

4. Com o desenho pronto, selecione os elementos que pretende representar na maquete. Por exemplo: árvores, casas, prédios, pontes, praças, indústrias, comércios (lojas, supermercados, farmácia) etc.

Produza esses elementos com as caixas ou as embalagens, pintando-as.

5. Depois, cole todos os elementos produzidos para a maquete na caixa de papelão. Você pode colorir as ruas, os rios e as demais áreas.

65

Anotações

65

Hora de fazer Acompanhe os alunos na elaboração da planta, orientando-os nos processos, esclarecendo possíveis dúvidas, intervindo no sentido de que a atividade se realize de maneira compreensível para todos.

Hora de fazer Representando uma área de um bairro: planta Com base na maquete que você criou, conforme as indicações nas páginas 64 e 65, faça agora a planta dessa área do bairro. Para isso, basta seguir as instruções listadas a seguir.

1. Prenda a folha de papel vegetal em cima da caixa de papelão onde a maquete foi construída.

M10 EDITORIAL

Avalie a produção deles e a transposição das informações para a planta, indicando correções, se for o caso.

A atividade estimula o desenvolvimento da capacidade de abstração dos alunos sobre os espaços não conhecidos e também sobre os espaços vividos.

2. Na visão vertical, desenhe as áreas ocupadas pelas ruas, pelos rios e por outros elementos, separando os espaços.

M10 EDITORIAL

Na ausência de papel vegetal, use plástico transparente cristal (comumente usado para forrar mesa) serve para o trabalho.

Habilidades

3. Após fazer a planta, pinte-a com as cores que considera mais adequadas a cada área. Por exemplo: você pode pintar de azul os rios, de cinza as áreas asfaltadas e de marrom os telhados das moradias ou as áreas com terra. Veja como pode ficar a planta da área residencial do bairro.

Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

M10 EDITORIAL

EF02GE08

E F 0 2 G E 0 9 Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

4. Ao final, destaque as moradias ou outros locais.

66

Anotações

66

Resgate o conteúdo da conversa com os alunos sobre os problemas encontrados no bairro da escola, conforme a proposta da página 62.

SAÚDE

Cuidando da natureza no meu bairro

SAÚDE PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Na atividade realizada na página 62, ao representar os problemas do bairro em que se localiza a escola, você conseguiu identificar alguns problemas relacionados ao meio ambiente? Se sim, quais?

Caso não tenha notado nenhum problema, reflita sobre a conservação da natureza no bairro em que está a escola.

Responda às perguntas a seguir sobre o bairro da sua escola para ajudá-lo a pensar em possíveis problemas.

1 Há muitas árvores no local? Se houver, elas são bem cuidadas?

Resposta pessoal.

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Promova um debate para refletir sobre cada uma das perguntas, incentivando a construção coletiva do olhar crítico.

Habilidade Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE04

2 Nas praças e nas áreas verdes há lixeiras ou o lixo está espalhado pelo chão?

Resposta pessoal.

3 Existem rios ou córregos no local? Eles estão poluídos?

Atividade sugerida

Resposta pessoal.

Como atividade sugerida, é possível apresentar aos alunos o vídeo a seguir, sobre a importância de jogar o lixo em locais adequados, como a lixeira: https://www.youtube. com/watch?v=7S6I77HhYL0.

Acesso em: 22 abr. 2021.

4 Há muitos veículos circulando pelo bairro? Resposta pessoal.

( ) SIM

( ) NÃO

5 Você sabe onde o lixo é descartado? Desenhe para representar.

Produção artística pessoal.

6 Há coleta seletiva de lixo no bairro? Se sim, conte para o professor e os colegas como

ela é feita. Resposta pessoal.

67

Anotações

67

Leve para a sala de aula notícias de jornal que possam embasar a conversa e aproximar os alunos dessa realidade.

Muitos migram em busca de trabalho, de melhores condições de vida, de estudo etc. É possível conversar com os alunos sobre as condições de vida no bairro onde vivem, verificando, por exemplo, se há motivos para as pessoas migrarem.

Em relação aos migrantes que estão no bairro onde vivem, os pontos devem ser discutidos a fim de despertar o respeito e a empatia dos alunos em relação à cultura e às pessoas oriundas de outros lugares. A atividade proporcionará o trabalho com a habilidade E F 0 2 G E 0 2 , presente na BNCC.

Atividades Os bairros são formados por diferentes grupos de pessoas. Algumas vivem no bairro por muitos anos ou por toda a vida. Outras se mudam para outros bairros e são novas no local. É necessário cuidar bem do bairro onde moramos e dos outros bairros que frequentamos.

1 Na representação a seguir, podemos observar na

representação de uma xilogravura uma família de migrantes sertanejos que saíram de seu lugar de nascimento em direção a outra localidade.

ARQUIVO DO ARTISTA

Explore os elementos da xilogravura e organize um debate de ideias a respeito dos motivos que podem ocasionar a saída de pessoas de seu lugar de origem.

Migrantes sertanejos: pessoas que saíram do sertão, seu lugar de nascimento, em direção a outros locais.

Xilogravura: gravura realizada em relevo sobre uma tábua de madeira.

Habilidade E F 0 2 G E 0 2 Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

Mudança de sertanejo, 2014, de J. Borges. Xilogravura, 0,66 cm × 0,48 cm.

Converse com os colegas sobre as situações que levam uma pessoa a sair de seu lugar de nascimento. Em seguida, faça uma representação no caderno, na folha de papel-cartão ou cartolina, de pelo menos uma dessas situações.

68

Anotações

68

Produção artística pessoal. Se possível, promova uma exposição no mural da sala de aula, compartilhando as impressões pessoais e levando-os a compreender os motivos que levam uma pessoa a sair de seu lugar de origem.

Pode ser que na turma tenha alguma criança com este histórico familiar e poderá compartilha com a turma. O momento é oportuno para promover respeito ao turno de fala e desenvolver a empatia e o respeito.

Aproveite as questões da página para retomar o conteúdo visto no Capítulo e reforçar que há muitos bairros com características mistas.

JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS

Observe a fotografia a seguir e, depois, responda às questões.

Desenvolvimento pedagógico

Bairro em Taubaté, no estado de São Paulo, 2017.

2 Qual área de um bairro você observa na fotografia? Área residencial.

3 Quais características ajudaram a determinar a área do bairro retratado na imagem?

Os alunos devem fazer referência aos tipos de construção e aos tipos de uso das construções.

Peça aos estudantes que descrevam os desenhos realizados na atividade 4 e vá criando um novo desenho na lousa.

Nele, coloque as características apresentadas e componha também cada área do bairro que não foi mencionada por eles, avaliando a compreensão deles enquanto realiza esse trabalho conjunto.

Habilidades Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

EF02GE02

4 Que áreas comuns em bairros não foram retratadas na imagem? Faça dois desenhos

representando essas áreas nos quadros a seguir.

Produção artística pessoal com desenho de áreas industriais e comerciais do bairro.

E F 0 2 G E 0 9 Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

69

Anotações

69

Para encerrar...

Conduza a atividade a fim de direcionar o olhar dos alunos para os elementos que caracterizam cada área de um bairro.

Comente que cada bairro tem diferentes áreas e características peculiares.

Para encerrar...

1. Observe as imagens a seguir. Elas retratam áreas de alguns bairros.

Identifique o tipo de bairro e indique como é o movimento de pessoas nessas áreas. a)

Área industrial, na qual o movimento das pessoas está mais relacionado aos horários de entrada e saída das fábricas.

Oriente o olhar dos alunos nesses pontos para que passem a observar as imagens com o objetivo de descobrir algo sobre o local que cada uma retrata. A atividade possibilita o trabalho com a habilidade E F 0 2 G E 0 4 , além de desenvolver o raciocínio geográfico a partir de analogias, de distribuição e de diferenciação.

OR DIT

IAL

0E

M1

b) Área comercial, na qual há grande movimento durante o dia e menor durante a noite.

Habilidades Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE04

OR DIT

IAL

0E

M1

Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

c) Área residencial, na qual há maior movimento pela manhã, quando as pessoas saem de casa para trabalhar ou estudar, e à noite, quando retornam às suas moradias.

0

M1

70

Anotações

70

R ITO ED

IAL

Explore as fotografias retomando o conteúdo do Capítulo 3 sobre a importância dos serviços públicos e sua relação com a qualidade de vida das pessoas, destacando também a contribuição dos hábitos individuais para a manutenção de um meio ambiente em que seja agradável viver.

SAÚDE

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

2. Observe as fotografias a seguir e identifique os tipos de problema existentes nos locais retratados. Depois, indique qual deles está relacionado com o trecho da notícia a seguir.

Alguns moradores da rua Anapoliana, no bairro de Jardim Fragoso, [...] estão sofrendo com o acúmulo de lixo que atrapalha [...] a circulação de pessoas na via.

Fonte: Diário de Pernambuco. Disponível em: www.diariodepernambuco.com.br/noticia/vidaurbana/2020/12/ moradores-de-jardim-fragoso-sofrem-com-o-acumulo-de-lixo-nas-ruas.html. Acesso em: 28 fev. 2021.

LUCIANA WHITAKER/PULSAR IMAGENS

a)

b)

Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, 2017.

Curitiba, no estado do Paraná, 2015.

Lixo acumulado nas ruas. Este problema está relacionado ao trecho da notícia.

Rio poluído.

LUCIANA WHITAKER/PULSAR IMAGENS

c)

LUCIANA WHITAKER/PULSAR IMAGENS

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

d)

GERSON GERLOFF/PULSAR IMAGENS

SAÚDE

Habilidades Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

São Gonçalo, no estado do Rio de Janeiro, 2016.

Esgoto a céu aberto.

Oriente os alunos na produção da notícia, trabalhando a produção textual e demonstrando a importância desse tipo de comunicação para a disseminação das informações e a reflexão sobre os problemas locais.

Santa Maria, no estado do Rio Grande do Sul, 2016.

Queimada de lixo doméstico.

3. Escreva uma notícia que indique os problemas relacionados à natureza que você encontra nas ruas do bairro onde vive.

E F 0 2 G E 0 9 Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

Resposta variável de acordo com a proposta pensada pelo aluno.

71

EF02GE11 Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

Anotações

71

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Vamos experimentar

Vamos experimentar Organize a atividade de modo que todos os alunos possam visitar o site do Museu da Pessoa. Caso o acesso aos computadores seja restrito, reserve um momento em que vocês possam explorá-lo coletivamente.

Museu da Pessoa

Meu nome completo é Cosme Degenar Drumond e eu nasci no Rio de Janeiro, capital, em primeiro de novembro de 1947. Sou filho de Irene Degenar Drumond e João Barbosa Drumond. Essa família começa com a minha avó por parte de mãe, que veio de Trieste, na Itália, para o Brasil. E aqui se casou com um pecuarista do Espírito Santo e ficou morando próximo a Cachoeiro de Itapemirim, na cidade de Jerônimo Monteiro. E ela teve 17 filhos e adotou mais quatro. Então ela criou 21 filhos. Minha mãe se casou com um funcionário do meu avô, que trabalhava no sítio dele, e foi para o Rio, que é o meu pai. O meu pai, João Barbosa Drumond, era funcionário da antiga Marinha da Aviação Naval, que funcionava na Ilha do Governador.

Meu pai era o que se chamava de Barnabé da aviação, ele era mecânico de aviões. Então ele se casou, trouxe a minha mãe para o Rio de Janeiro, foi morar numa vila, que era Próprio Nacional, onde eu nasci, lá no Galeão, na Ilha do Governador, no Rio. E assim a família cresceu, eu tive quatro irmãos.

Habilidades Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.

EF02GE01

E F 0 2 G E 0 2 Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

72

Cosme Degenar Drumond (agachado, à esquerda), com o amigo Aloísio Ferreira e a vizinha Atala Ferreira, em frente à Casa de Cosme, no Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, 1964.

72

Anotações

NANCY DRUMOND/MUSEU DA PESSOA

O Museu da Pessoa é um museu virtual que reúne histórias contadas por gente de todas as partes do mundo. Surgiu em 1991, quando a internet ainda não era algo tão comum.

Nesse museu, podemos encontrar diferentes relatos organizados em um ambiente virtual, ou seja, é um museu a que temos acesso somente pela internet.

Não é necessário ir até ele para conhecer seu acervo. Para visitar esse museu, basta ter um computador com acesso à internet. Com isso, você vai conhecer diversas histórias, como a do senhor Cosme Degenar Drumond, nascido na cidade do Rio de Janeiro. Leia a história dele a seguir.

PNA Realize a leitura coletiva (em voz alta) do texto e chame a atenção dos alunos para a importância dos relatos das pessoas idosas e de como elas são fundamentais para recuperarmos a nossa história, para entendermos a nossa identidade cultural. Peça-lhes que identifiquem quais informações podem contribuir para conhecermos um pouco mais sobre a história do lugar onde vivemos.

EF02GE04

Acervo: coleção de objetos, obras, documentos etc., que pertence a um museu ou a um colecionador.

Atividade sugerida São duas irmãs atualmente vivas, mas tive mais um irmão Taifeiro: militar que e uma irmã que faleceram. E a minha vida, da minha família, exerce uma função resumidamente foi assim que se constituiu. específica, como cozinheiro, No Galeão existiam várias vilas: existia a vila dos barnabés, motorista, barbeiro, copeiro, que era a vila dos civis; a vila dos oficiais, que eram os mensageiro, entre outros. oficiais da Marinha; a vila dos sargentos; e a vila dos cabos e taifeiros. Isso tudo passou pra Aeronáutica em 1941,que é onde eu guardo mais lembranças disso, porque eu nasci em 47. Em 47 nasci na vila dos barnabés, e foi quando meu pai já estava sob domínio da Aeronáutica, mas nos anos 50 ele passava a me levar para o Campo dos Afonsos, para o Parque de Material Aeronáutico, onde eu via todo o trabalho dele. Eu tinha sete, oito, nove anos, por aí. Na vila nós tínhamos um grupo de amigos muito forte, porque não havia uma distinção de “eu sou filho de oficial, você é filho de sargento, o outro é filho de civil”, não havia isso, nós éramos um grupo homogêneo, não importava de que classe fosse ali daquela vila. A gente saía, andava muito de bicicleta, aquela bicicleta pesada.

Meu pai achava que eu tinha que servir uma das Forças Armadas. Naquela época tinha muito disso, você tinha que passar por uma Força Armada pra aprender a ter responsabilidade, como eles diziam. E eu fui servir como soldado na Aeronáutica. Os meus colegas foram pra Escola Preparatória de Cadete, e eu fui servir como soldado.

Porque eu não queria ser militar, eu não queria fazer carreira. E quando eu estava servindo na Aeronáutica, eu estudava à noite. Eu estudava na Tijuca, eu fazia um curso de redação no Instituto Universal Brasileiro, e quando eu terminei esse curso foi aberto um concurso pra Aeronáutica, isso já lá na frente, nos anos 70. [...]

Fonte: Museu da Pessoa. Correio Aéreo Nacional e ECT: Aproximando o Brasil. 4 nov. 2013.

Disponível em: https://acervo.museudapessoa.org/pt/intro-conte-sua-historia.

Acesso em: 28 fev. 2021.

Solicite aos alunos que pesquisem outras histórias no site do museu (na escola ou em casa, com familiares) e contem o que leram, estimulando a literacia e a literacia familiar, bem como articulando essas histórias ao tema trabalhado neste boxe. Essa atividade explora diferentes habilidades, como EF02GE01 , EF02GE02 e EF02GE04 .

Habilidades Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.

EF02GE01

Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

EF02GE02

E F 0 2 G E 0 4 Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

Essa e muitas outras histórias podem ser encontradas no site do museu. Por meio da história de pessoas como o senhor Cosme podemos descobrir também um pouco da história do lugar em que vivemos.

1. Com base em relatos como o do senhor Cosme, reúna-se com os colegas e entrevistem alguém que conheçam. Vocês podem gravar a entrevista e elaborar cartazes mostrando fotografias da pessoa entrevistada (de quando ela chegou a seu bairro e também as fotografias atuais). No dia agendado pelo professor, apresentem a história dessa pessoa para a classe.

Resposta pessoal.

73

Para ampliar Comente com os alunos que: • Uma boa história é bem diferente de um bom relatório. História bem contada tem clima, tensão, ritmo, revelações.

Tente não contar o fato de um jeito linear, previsível e sem emoção.

• Antes de contar a história, confirme se ela tem começo, meio e fim. Geralmente, o começo introduz o assunto; o meio desenvolve a história; e o final apresenta alguma conclusão.

• Perguntas descritivas e de movimento ajudam a contar uma história, por exemplo: Como era tal lugar? O que você fez depois que saiu de casa?

Fonte: Museu da Pessoa. Disponível em: https://acervo.museudapessoa.org/pt/intro-conte-sua-historia. Acesso em: 28 fev. 2021.

73

Vamos lá!

Vamos lá!

1. Avalie o seu aprendizado no quadro a seguir.

Aprendi

2. Agora, indique sua participação nas diferentes atividades:

Avalie as respostas dos estudantes e forneça trabalhos extras caso eles tenham apresentado dificuldades na compreensão dos elementos indicados na tabela. É importante acompanhar a resolução e o desenvolvimento das habilidades previstas para esta Unidade.

A atividade 1, trabalha com as habilidades E F 0 2 G E 0 1 , EF02GE02 , EF02GE03 e EF02GE04 .

A atividade 2, trabalha com as habilidades E F 0 2 G E 0 1 e EF02GE02 .

A atividade 3, tem possibilidade de desenvolvimento das habilidades E F 0 2 G E 0 1 , E F 0 2 G E 0 2 e EF02GE04 .

A atividade 4, tem possibilidade de desenvolvimento das habilidade E F 0 2 G E 0 1 , E F 0 2 G E 0 2 e EF02GE04 .

74

Ainda tenho dúvidas

Não aprendi

Aprendi sobre as ruas dos bairros?

Conheci a história de alguns bairros?

Descobri alguns dos serviços públicos dos bairros?

Aprendi a cuidar melhor das ruas do bairro em que moro e dos que frequento?

Atente-se para os objetivos da Unidade ao realizar as atividades (de modo individual), como a identificação das características dos bairros e a organização social por meio das histórias dos bairros, bem como os serviços públicos e a qualidade destes.

Ao detectar possíveis dificuldades, solicite que os alunos exponham oralmente as respostas fornecidas. Diante do resultado, verifique a possibilidade de realizar o redirecionamento das estratégias de trabalho, bem como de promover ações de recuperação das possíveis deficiências de aprendizado.

Resposta pessoal.

ILUSTRACARTOON

Nesta Unidade, os bairros recebem destaque e são trabalhados aspectos relacionados a construções, ocupação humana, cuidados com a natureza, desigualdades socioeconômicas, comunidades tradicionais e modos de vida − demonstrando a ligação entre os elementos de cada local e a cultura das pessoas.

Resposta pessoal.

a) Participei das atividades em grupo, contribuindo da melhor forma possível?

Sim

Não

b) Sei contar a história do bairro onde vivo para outra pessoa?

Sim

Não

c) Conheço algumas das pessoas que ajudaram a formar o bairro onde eu vivo?

Sim

Não

3. Tive dificuldade em algum trabalho individual? Qual?

Resposta pessoal.

4. Tive dificuldade em algum trabalho em grupo? Qual?

Resposta pessoal.

74

Anotações

A atividade 5, tem possibilidade de desenvolvimento das habilidades E F 0 2 G E 0 1 , EF02GE02 , EF02GE04 , EF02GE08 e EF02GE09 .

5. Faça um desenho que represente algo que você aprendeu ao longo da Unidade 2.

Produção artística pessoal.

A atividade 6, trabalha com a habilidade E F 0 2 G E 0 4 .

A atividade 7, trabalha com a habilidade E F 0 2 G E 0 4 e EF02GE11 .

Habilidades 6. Quais são os serviços públicos mostrados nas fotografias a seguir?

Campo Verde, Mato Grosso, 2018.

b)

CESAR DINIZ/PULSAR IMAGENS

LUCIANA WHITAKER/PULSAR IMAGENS

a)

Naviraí, Santa Catarina, 2018

Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

JOA SOUZA/SHUTTERSTOCK

7. Qual é o serviço público que está faltando na rua mostrada na fotografia?

Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

Salvador, Bahia, 2021.

Varrição e coleta de lixo.

75

Anotações

Comparar costumes e tradições de diferentes populações inseridas no bairro ou comunidade em que vive, reconhecendo a importância do respeito às diferenças.

EF02GE02

EF02GE04

Saúde.

Saúde.

E F 0 2 G E 0 1 Descrever a história das migrações no bairro ou comunidade em que vive.

E F 0 2 G E 0 9 Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

EF02GE11

75

Sobre esta Unidade

3

UNIDADE

Conhecendo os lugares

FELIPE AUGUSTO FIDANZA

Nesta Unidade, há continuidade sobre a importância do olhar sobre os lugares, ampliando a proposta para o trabalho com as transformações que ocorrem nestes espaços, bem como suas formas de integração, especialmente por meio dos sistemas de transporte e comunicações.

Como proposta principal de trabalho, os alunos serão estimulados a descrever e representar transformações nas paisagens.

Habilidades E F 0 2 G E 0 3 Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.

Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE04

Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.

EF02GE05

E F 0 2 G E 0 8 Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE11 Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

Nesta Unidade, você vai aprender um pouco sobre: · Os diferentes tipos de paisagens e suas transformações · Os meios de comunicação e as diferentes formas de se comunicar · Os meios de transportes e a sua importância

Competências específicas de Geografia Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.

4

Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.

5

Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental 6

76

e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.

Passado e presente em Manaus, no estado do Amazonas.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

KARINA TENGAN E RAFAEL SCHIMIDT

7

Objetivos • Entender o que é paisagem, suas transformações e a importância de preservá-la.

• Conhecer os meios de comunicação e de transportes e sua importância no dia a dia.

Para começar...

Reconhecer semelhanças e diferenças por meio de imagens e nos lugares de vivência será importante para o desenvolvimento de trabalhos nos próximos volumes, relacionados à leitura e transformação da paisagem (conceito fundamental em Geografia).

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Para começar...

1. Os alunos devem indicar que houve aumento na ocupação das áreas próximas ao rio. As ruas foram pavimentadas e receberam

1. Que mudanças podemos notar ao comparar as fotografias? estrutura de iluminação. O rio, atualmente, está poluído e não há mais embarcações.

2. Descreva alguma transformação que ocorreu no lugar onde você vive. Resposta pessoal.

As atividades do início desta Unidade permitirão, além de avaliar a visão que os alunos possuem sobre as paisagens, associá-las a questões existentes no espaço vivido por eles.

Roteiro sugerido de aulas Parte do livro

Temas

Previsão de aula

Unidade 3 Conhecendo os lugares

Abertura de Unidade com trabalho de observação e comparação 1 aula entre paisagens

Capítulo 5 Como os locais se modificam?

Mudanças na paisagem

8 aulas

Capítulo 6 Os lugares se conectam

Meios de transporte e de comunicação

10 aulas

Avaliação formativa

1 aula

Vamos lá

Total de aulas

20 aulas

77

Sobre este Capítulo

5

CAPÍTULO

Habilidades Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE04

Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.

EF02GE05

Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

EF02GE11

Objetivos • Iniciar a compreensão do conceito de paisagem.

• Compreender as principais razões pelas quais os lugares se transformam.

• Identificar diferenças e semelhanças dos lugares em períodos distintos.

• Compreender a importância de preservar o meio ambiente.

Como os locais se modificam?

Conforme as pessoas vão ocupando os lugares e vivendo, algumas transformações vão ocorrendo, de acordo com sua maneira de viver.

Além das modificações realizadas pelos seres humanos nos locais, há aquelas que são decorrentes de fenômenos naturais.

Veja exemplos de mudanças nos locais lendo o texto a seguir.

Mas acontece todo tempo Nossa cidade há de se transformar acompanhando o desenvolvimento Onde não havia nada Agora passa uma rua, Uma avenida uma casa

Ah! Parece que foi ontem.

Tudo isso era chão e terra, não havia tantos carros e prédios, as pessoas andavam de carroça, tudo era diferente.

Aqui nessa mesma praça, há muito tempo...

Você não deve se lembrar

Fonte: Secretaria de Educação. Prefeitura Municipal de Indaiatuba. Disponível em: www.educmunicipal.indaiatuba. sp.gov.br/shared/upload/z_outros/files/minha_li%C3%A7%C3%A3o/fundamental/luiz_carlos/3%C2%BA_ ano-_emeb_prof_luiz_carlos_batista_(2)_30a05.pdf. Acesso em: 1º mar. 2021.

1 No quadro a, faça um desenho de como era esse local no passado. No quadro b, faça

um desenho de como é esse local hoje.

a)

Atividade com desenho representando a paisagem em momentos distintos e retratando suas transformações.

b)

Ao final do Capítulo, é importante que o aluno seja capaz de analisar mudanças e permanências no lugar onde 78 vive, relacionadas à passagem do tempo. Essa análise também será explorada por meio de representações de outros locais.

P N A Peça aos alunos que leiam em voz alta o texto, estimulando a fluência oral, e, a partir do trabalho com a interpretação das informações (considerando diferentes processos gerais de compreensão textual), oriente a associação entre o texto e o desenho da paisagem a ser produzido. A atividade 2 busca o estabelecimento de relações entre o espaço conhecido e as informações do local apresentado no texto.

Para ampliar [...] Deve-se notar que a habilidade de reconhecer semelhanças e diferenças pode ser aplicada às mais diversas áreas do conhecimento. É por isso que o ensino nas primeiras séries é chamado de FUNDAMENTAL, uma vez que constrói os fundamentos do conhecimento, formados pelo conjunto das habilidades e conceitos de ordem geral; o objetivo das diversas disciplinas curriculares é aplicar esses conhecimentos gerais a situações específicas. [...]

78

Descrevendo as transformações

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Como você já viu, o lugar em que você vive também está em constante transformação.

Em grupos, procurem textos antigos que falem dos bairros do município onde vivem. Busquem, também, fotografias antigas. O professor poderá ajudálos nessa tarefa.

Com base nos textos e nas imagens, selecionem um bairro e escrevam um texto coletivo, buscando responder às questões a seguir.

1 Escreva o nome do bairro analisado.

Respostas pessoais, de acordo com a escolha do aluno.

A proposta visa atender à habilidade E F 0 2 G E 0 5 , buscando levar o aluno a avaliar as mudanças e as permanências no bairro onde vive, ao longo do tempo.

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Para essa tarefa, organize os alunos em grupos para pesquisar um bairro específico da cidade onde vivem.

Forneça imagens antigas desse bairro ou oriente a pesquisa deles, a fim de auxiliá-los na realização do trabalho.

2 Que elementos foram modificados pelas pessoas?

3 Por que você acha que houve tais modificações?

4 Houve danos e impactos ao meio ambiente, como a retirada de áreas verdes ou a

poluição de um rio?

Ressalte a importância de respeitar e de conservar ao máximo os recursos naturais, para que sejam utilizados pelas pessoas do lugar.

5 Ainda há construções ou elementos antigos nesse local?

Após a análise dos alunos, oriente-os sobre os textos a serem produzidos coletivamente, se necessário, construindo com eles e estimulando os demais grupos a participar com contribuições.

Habilidade Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.

EF02GE05

79

Na fase de ANÁLISE, as ações são: confrontar (identificar as características dos elementos observados para compará-los); comparar (ou seja, verificar o que é igual, diferente, se os elementos observados apresentam, entre si, uma relação de ordem ou de quantidade); classificar (organizar os elementos em categorias ou classes); ordenar (segundo um ou mais critérios); refletir (tomar consciência, pensar relações existentes entre os elementos observados em separado e globalmente); compreender (pegar para si, procurar entender as relações observadas, apropriar-se de seu significado); e conhecer ( formar uma imagem mental, a mais completa possível, das relações existentes entre o[s] elemento[s] observado[s]).

Fonte: LESANN, Janine. Geografia no Ensino Fundamental I. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2009. p. 69-70.

79

Habilidade

Observe, a seguir, duas fotografias de uma mesma área na cidade do Rio de Janeiro em épocas distintas.

1 Na fotografia atual, como você descreveria essa paisagem? Você consegue imaginar Professor, fomente a discussão mostrando como era esse local antes da ocupação humana? primeiro a diferenciação de cores (o verde em contraste com o cinza/branco da cidade). Em seguida, discuta as diferenças de formato com as estruturas construídas pelo ser humano apresentando formas mais quadradas/retangulares e bem definidas; em contraste, mostre o morro ao fundo, com formas curvas. Ressalte também as diferenças de volume dos prédios, dos morros e das árvores no primeiro plano.

Área com ocupação humana no Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, 2013.

2 Agora, observe a fotografia mais antiga. É o mesmo local? A descrição dessa

paisagem seria igual à descrição da fotografia anterior?

Professor, discuta a predominância da vegetação na paisagem, com a orla à vista e a ausência de alteração humana.

COLEÇÃO PARTICULAR

EF02GE05 Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.

Descrevendo e comparando locais por meio de fotografias

EDUARDO ZAPPIA/PULSAR IMAGEM

Nas atividades, estimule a leitura do local retratado nas imagens a partir do momento presente e, em seguida, do passado, a fim de impulsionar os alunos a pensarem sobre as transformações ocorridas no lugar onde vivem, imaginando como era no passado, proposta a ser realizada nas páginas seguintes.

Área antes da ocupação humana no Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, 1885.

3 Comparando as duas fotografias, quais transformações ocorreram nesse local?

Espera-se que os alunos indiquem que o local foi transformado por meio da construção de prédios, casas e outros elementos, como torres.

GE

FIA

RA OG

SITE

• Pontos de Vista – Memória Rocinha http://memoriarocinha.com.br/pontos-de-vista. Acesso em: 28 fev. 2021.

Para conhecer mais sobre as transformações ocorridas no Rio de Janeiro ao longo dos anos, acesse o link indicado. Nele, você encontra fotografias da cidade em épocas passadas.

80

Para ampliar Milton Santos, no livro Metamorfoses do espaço habitado, afirma que a “paisagem não é dada para todo o sempre, é objeto de mudança”. Indica também que: Tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de volumes, mas também de cores, movimentos, odores, sons etc. [...]

A dimensão da paisagem é a dimensão da percepção, o que chega aos sentidos. Por isso, o aparelho cognitivo tem importância crucial nessa apreensão, pelo fato de que toda nossa educação, formal ou informal, é feita de forma seletiva, pessoas diferentes apresentam diversas versões do mesmo fato. Por exemplo, coisas que um arquiteto, um artista veem, outros não podem ver ou o fazem de maneira distinta. Isso é válido, também, para profissionais com diferente formação e para o homem comum.

Fonte: SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teóricos e metodológicos da Geografia. 6. ed. São Paulo: Edusp, 2007.

80

Brincando eu aprendo

Brincando eu aprendo Escolhendo como transformar os locais

a)

M10 EDITORIAL

Observe a imagem, que retrata um local com poucas moradias, um rio limpo, árvores e criação de animais.

No quadro b, faça um desenho desse local depois de alguns anos, sendo ocupado por mais pessoas e demonstrando uma transformação expressiva.

Busque mostrar as mudanças, tentando preservar o meio ambiente e mantendo os rios limpos e as árvores intactas. b)

O objetivo da atividade é incentivar a observação e a comparação, estimulando o pensamento sobre a responsabilidade ambiental com os locais.

Ao final da atividade, converse com os alunos sobre as transformações representadas nas imagens e, caso considere pertinente, compare-as com o lugar onde vivem, avaliando possíveis semelhanças e diferenças. Explore a habilidade E F 0 2 G E 1 1 , presente na BNCC.

Habilidade Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

EF02GE11

c) Descreva as alterações que você representou e os elementos que manteve idênticos nas duas representações.

Resposta variável de acordo com o desenho de cada aluno, porém espera-se que os alunos indiquem elementos naturais, como as árvores e o rio.

2. Cite um elemento que representou uma mudança expressiva na imagem b.

Resposta variável de acordo com o desenho de cada aluno, contudo espera-se que o aluno cite alguma transformação expressiva, como por exemplo a indicação de prédio, viadutos etc.

81

Anotações

81

Sugerimos conversar com os alunos sobre as mudanças ocorridas no lugar representado no passado por meio da fotografia ou de relatos e os novos elementos transformados ou inseridos.

Representando o lugar onde eu vivo Agora é hora de representar as mudanças ocorridas no lugar onde você mora por meio de mapas mentais.

1 Selecione fotografias ou imagens antigas, de revistas, jornais ou reproduzidas da

internet, do lugar onde você mora e produza um mapa mental das ruas, destacando os elementos antigos.

Indique que é necessário representarem também as permanências nesse lugar no mapa mental do período atual.

A ideia é trabalhar duas habilidades presentes na BNCC, EF02GE05 e EF02GE08 .

Produção artística pessoal.

Pode ser necessário retomar questões já trabalhadas, reforçando conteúdos e mesclando habilidades.

Se possível, peça aos alunos que realizem uma caminhada pelo lugar a ser representado, a fim de observar os elementos para registrá-los posteriormente.

2 Agora, desenhe um mapa mental com as mesmas ruas representadas na atividade 1 nos

dias de hoje, apresentando novos elementos. Não se esqueça de registrar os elementos antigos que ainda existem no período atual.

Produção artística pessoal.

Habilidades Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.

E F 0 2 G E 0 8 Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE05

82

Para ampliar Desenho de edificação. Um trabalho pelas ruas do bairro ou por outro lugar selecionado possibilita o registro, por meio do desenho e da história do local, de suas edificações. Ao desenhar, os alunos registram traços característicos e mudanças nas formas e nos materiais utilizados nas construções.

O desenho de paisagem. O desenho espontâneo de uma paisagem no ensino de Geografia permite, de início, avaliar o conceito de paisagem da criança. [...]

Desenhar a paisagem, desde as primeiras séries até a universidade, possibilita o desenvolvimento da sensibilidade por meio da visão.

Fonte: PONTUSCHKA, Nídia Nacib; CACETE, Núria Hanglei; PAGANELLI, Tomoko Iyda. Para ensinar e aprender Geografia. 3. ed.

São Paulo: Cortez, 2015.

82

Oriente-os para que, na apresentação, indiquem informações como data de construção do local, características gerais e estado de conservação.

Ao final das apresentações, eles podem analisar qual é a construção mais antiga entre elas. Destaque a importância de cuidar bem desses locais, preservando a memória do local.

Vista aérea oblíqua do centro histórico de Manaus, no estado do Amazonas, 2017. Próximo à praça, o Teatro Amazonas, inaugurado no ano de 1896.

RAFAEL S DE SOUSA/SHUTTERSTOCK

No lugar em que vivemos e em outros locais, há elementos considerados do passado e elementos considerados do presente.

Entre os elementos do passado estão morros, rios ou até mesmo construções mais antigas, como museus históricos e alguns teatros (como é possível observar na fotografia ao lado).

Já os elementos do presente são mais atuais, construídos ou transformados há pouco tempo, como prédios modernos altíssimos (arranha-céus).

Os atuais arranha-céus são construções recentes, pois contam com maior conhecimento das pessoas para que possam ser construídos com segurança. A maioria se destaca nesses locais e até mesmo serve como ponto de referência.

Veja um exemplo na fotografia ao lado e busque identificá-lo.

TALES AZZI/PULSAR IMAGENS

Diferentes elementos da paisagem

Organize os alunos em grupos e indique os bairros que cada um deve pesquisar. A pesquisa pode ser feita em casa, com a ajuda dos responsáveis ou familiares, ou mesmo na escola.

Habilidades E F 0 2 G E 0 4 Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE05 Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.

No centro da imagem, arranha-céu em Balneário Camboriú, município do litoral do estado de Santa Catarina.

1 Em grupos, façam uma pesquisa para descobrir qual é a construção mais antiga de

um bairro da cidade onde vivem. Você pode também usar imagens para ilustrar.

Registrem informações desse local e, no dia escolhido pelo professor, façam uma apresentação em sala de aula, contando o que encontraram.

Atividade com pesquisa e apresentação.

83

Para ampliar Os objetos são passíveis, pois, de uma datação, têm idades. Pela datação dos objetos de uma paisagem deveríamos poder reconhecer a sua idade (ou as suas idades). Mas isso nem sempre é possível, já que, muitas vezes, os objetos antigos são suprimidos da paisagem. Quem desembarca em São Paulo reconhece a história dos objetos presentes, mas não a história da cidade. Na velha Europa, os traços do passado são mais visíveis; é toda uma diferença de ritmos. Mas em todos os casos não há paisagem indiferenciada de um ponto de vista histórico, exceto a de uma cidade porventura inaugurada ontem. A paisagem tem, pois, um movimento que pode ser mais ou menos rápido. As formas não nascem apenas das possibilidades técnicas de uma época, mas dependem, também, das condições econômicas, políticas, culturais etc.

Fonte: SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teóricos e metodológicos da Geografia. 6. ed. São Paulo: Edusp, 2007.

83

E F 0 2 G E 0 5 Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.

a)

SUR/SHUTTERSTOCK

Devido ao barulho, às máquinas e à grande mudança visual, transformações como demolições são mais facilmente notadas por nós.

PORAVUTE SIRIPHIROON/SHUTTERSTOCK

Habilidade

Em alguns locais, certas construções mais antigas são demolidas e, em seu lugar, surgem novas construções, como edifícios ou indústrias. Essas transformações ao lado, são mais simples de notar.

Há, também, transformações mais leves, em construções antigas que permanecem, mas são modificadas.

Há construções que passam por grandes reformas e ajudam a modificar todas as ruas ao redor.

No entanto, outras reformas pouco podem influenciar as alterações no entorno.

Veja o exemplo a seguir. Trata-se da reforma de um grande estádio de futebol, no Rio de Janeiro.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Um local que recebe uma nova pintura ou uma reforma simples pode ser mais difícil de ser notado por nós. Nesses casos, é possível que você passe por vários dias pela construção sem notar essa alteração.

b)

Transformação da paisagem nos arredores do estádio do Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, entre 2008 (fotografia a) e 2015 (fotografia b).

1 De acordo com o que vemos nas fotografias, como o estádio foi transformado?

Espera-se que os alunos percebam as mudanças na estrutura do estádio do Maracanã, especialmente na cobertura.

2 Você observa grandes alterações também no entorno do estádio? Se sim, quais?

Os alunos podem indicar alterações na vegetação do entorno, porém também podem responder que as construções parecem pouco alteradas.

84

Anotações

84

LUCIANA WHITAKER/PULSAR IMAGENS

Estimule-os a pensar sobre o nível de transformação no espaço vivido, tomando como base exemplos locais, por meio de uma conversa em sala de aula.

Grandes e pequenas transformações

RENATA MELLO/PULSAR IMAGENS

Ao explorar as fotografias, trabalhe a habilidade E F 0 2 G E 0 5 e solicite aos alunos que identifiquem os elementos da paisagem que mudaram.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Hora de fazer

O professor fará a leitura em voz alta da reportagem a seguir sobre a poluição de um rio no município de Cacoal, no estado de Rondônia.

MAGDA OLIVEIRA/G1

Moradores fazem caminhada para mostrar poluição do rio Pirarara em Cacoal A Associação Comunitária do Bairro Floresta (Ascobaflor) promoveu, nesta quinta-feira (7), a primeira caminhada ecológica em defesa do rio Pirarara. As pessoas que participaram da ação, chamada de “Reviver Pirarara”, entraram na mata e caminharam às margens do rio [...], mostrando a atual situação de poluição.

Poluição no rio Pirarara em Cacoal, no estado de A professora Sônia Maria da Rondônia, 2010.

Silva participou do evento. [...]

“Nosso objetivo com essa caminhada é conscientizar a população de Cacoal de como se deve cuidar da natureza. Nós estamos vendo um rio onde já tomamos banho, fizemos piqueniques, trazíamos as crianças e jovens, e hoje nós não podemos fazer isso. Fizemos a caminhada e não podemos saciar nossa sede com a água do rio, pois está poluída”, lamentou Sônia.

Durante a caminhada foi possível observar o baixo nível da água, grande quantidade de lixo e um odor forte de esgoto, que era exalado da água preta do rio. E era esse choque de realidade que a ação queria proporcionar nas pessoas que participaram.

“Queremos conscientizar a população de Cacoal sobre a preservação. Esse é um problema de todos e a ideia principal é conscientização de não jogar lixo, de não degradar, pois precisamos de água para nossa sobrevivência”, disse um dos organizadores, Sandro Coelho. [...]

Faça a leitura em voz alta (apoiado na proposta de literacia) e peça aos alunos que recontem o que foi falado, avaliando o que compreenderam a partir dessa leitura. Se necessário, complemente com informações do texto que eles possam ter omitido em suas falas. A atividade proposta nesta seção permite o trabalho com a habilidade E F 0 2 G E 0 4 e incentiva o protagonismo juvenil. Apesar de muito jovens, os alunos já são capazes de perceber as necessidades do lugar onde vivem e podem colaborar positivamente com ele.

PNA

Hora de fazer

Habilidade E F 0 2 G E 0 4 Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

No contexto no qual foi utilizado, o termo “preservação” está colocado como não destruição, como defesa contra a poluição do rio Pirarara. Porém, o termo adequado a ser utilizado é “conservação”.

Fonte: Magda Oliveira. Moradores fazem caminhada para mostrar poluição do rio Pirarara em Cacoal. Portal G1, 7 set. 2017. Disponível em: https://g1.globo.com/ro/cacoal-e-zona-da-mata/noticia/ moradores-fazem-caminhada-para-mostrar-poluicao-do-rio-pirarara-em-cacoal.ghtml.

Acesso em: 28 fev. 2021.

85

A conservação está associada ao uso sustentável de um recurso natural, enquanto a preservação é a manutenção de um recurso natural por meio da privação de seu uso.

Conexão com a Base Segundo a BNCC, As Ciências Humanas devem, assim, estimular uma formação ética, elemento fundamental para a formação das novas gerações, auxiliando os alunos a construir um sentido de responsabilidade para valorizar: os direitos humanos; o respeito ao meio ambiente e à própria coletividade; o fortalecimento de valores sociais, tais como a solidariedade, a participação e o protagonismo voltados para o bem comum [...].

Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. p. 354.

85

Caso não seja possível realizar o trabalho em um espaço aberto, procure uma situação do ambiente escolar que proporcione a reflexão sobre transformações do lugar por conta da ação do ser humano.

Exemplo: como ficaria o pátio da escola se todos colaborassem com a limpeza no horário do lanche?

1. A professora Sônia Maria da Silva faz um comentário a respeito da situação em que o rio Pirarara se encontra. Sobre esse trecho da reportagem, responda: Por que a população não consegue mais realizar as mesmas atividades nas margens do rio?

A população não consegue realizar atividades às margens do rio porque o mau cheiro e a sujeira não permitem. Além disso, a falta de tratamento da água do rio Pirarara pode ocasionar o surgimento de doenças ligadas à falta de saneamento básico.

Habilidade

2. Como a população de Cacoal pode colaborar para recuperar o rio da

Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE04

cidade?

A população pode descartar lixo no local adequado, e não nas margens do rio, e solicitar aos governantes da cidade que a rede de tratamento de esgotos atenda toda a cidade, colaborando, dessa forma, para a conservação do rio Pirarara.

É interessante solicitar aos alunos que contem o que aprenderam nesse texto aos familiares − estimulando a literacia familiar − e realizar uma conversa em sala de aula posteriormente, avaliando se há outros conteúdos apresentados pelos familiares que possam ser abordados em sala.

PNA

Após ler a reportagem sobre a poluição do rio em Cacoal e responder às questões, reúna-se com os colegas e pesquisem uma área próxima da escola onde vocês estudam que tenha sofrido alteração por falta de cuidados com o meio ambiente.

Organizem-se, com os professores, para fazer uma visita a esse local e pensem em uma forma de ajudar em sua recuperação, assim como fez a associação comunitária do bairro Floresta, em Cacoal, que organizou uma caminhada para a conscientização da população sobre o descarte de lixo próximo ao rio. Agora, responda à questão sobre o local que vocês visitaram.

3. Qual foi o local escolhido? Que ações podem ser tomadas para que o local não seja degradado?

Resposta variável de acordo com o local visitado. Espera-se que os alunos citem ações para contribuir com a melhoria de um espaço: criação de cartazes alertando para a situação, de um jornal com notícias sobre o meio ambiente, de panfletos com sugestões para a preservação do meio ambiente e assim por diante.

86

Anotações

86

Atividade

A proposta é comparar dois locais distintos e o modo como se dá a relação deles com o meio ambiente.

Os locais estão sempre se transformando e neles encontramos elementos muito antigos e elementos mais novos.

Essas transformações podem ocorrer por ações realizadas pelos seres humanos ou pela própria natureza.

Mostre a importância da conservação dos elementos naturais, pois isso proporciona também melhor qualidade de vida às pessoas.

Habilidades MARIO ANGELO/FOLHAPRESS

A

TALES AZZI/PULSAR IMAGENS

1 Observe as fotografias e converse com os colegas sobre as questões a seguir.

B

E F 0 2 G E 0 4 Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE05 Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.

Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

Vista aérea de Santa Cruz Cabrália, no estado da Bahia, 2017.

Trecho poluído do rio Tietê, em Pirapora do Bom Jesus, no estado de São Paulo, 2017.

a) Como é o local retratado na primeira (A) fotografia?

Uma igreja na parte alta, com a cidade na parte baixa e o mar ao fundo.

b) Como é o local retratado na segunda (B) fotografia?

Trecho de rio bastante poluído.

c) Qual a diferença entre esses dois locais, considerando a natureza?

Na primeira fotografia, a natureza apresenta-se conservada. Na segunda fotografia, a natureza foi bastante degradada.

d) De que maneira é possível realizar melhorias na natureza do local retratado na segunda (B) fotografia?

EF02GE11 Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

Resposta pessoal.

87

Anotações

87

Sobre este Capítulo

6

CAPÍTULO

Habilidade Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.

EF02GE03

• Conhecer e comparar os diferentes meios de comunicação e de transporte, reconhecendo sua influência na vida cotidiana.

As pessoas de diferentes lugares se comunicam e se conectam Conectar: de vários modos. criar ligação.

Os meios de transporte auxiliam no deslocamento de pessoas e de produtos.

Já os meios de comunicação permitem que nos comuniquemos com outras pessoas.

Observe a imagem a seguir e, depois, responda às questões propostas.

GEORGE RUDY/SHUTTERSTOCK

Objetivo

Os lugares se conectam

Neste Capítulo, teremos como foco os meios de transporte e de comunicação.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

É importante que os alunos iniciem a construção de ambos os conceitos e reflitam sobre a importância desses meios no lugar onde vivem.

Trabalhe com as informações da fotografia e das atividades, destacando os riscos de se utilizar os meios de comunicação enquanto se conduz um veículo, em uma proposta que contribui, também, para a educação no trânsito.

1 A pessoa da fotografia está utilizando um meio de transporte e um de comunicação Sim. Ela está usando um telefone celular (comunicação) ao mesmo tempo? Quais são eles? e o carro (transporte). Ressalte aos alunos que a pessoa retratada na fotografia está como passageira, no banco de trás.

2 É recomendado utilizar um meio de comunicação enquanto se utiliza um meio de transporte? Espera-se que os alunos indiquem que é permitido, desde que não seja o motorista e que, em determinados casos, como no uso de GPS, este deve ser manipulado com o carro desligado e, durante a movimentação, servir somente como instrumento de consulta visual.

88

Anotações

88

Os meios de transporte não são iguais

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

Os meios de transporte servem para deslocar pessoas e mercadorias de um local para outro. Existem vários tipos de meios de transporte. Veja alguns exemplos a seguir: • aéreos: que se deslocam pelo ar; O helicóptero é um meio de transporte rápido para distâncias curtas. Em situações de emergência, como para Helicóptero levar uma pessoa a um hospital, o helicóptero também pode ser usado.

Os aviões são meios de transporte rápidos.

Os modelos de grande porte são indicados para Avião grandes distâncias.

• terrestres: que se deslocam pela terra; A charrete é um meio de transporte antigo e, atualmente, é mais comum encontrá-la no campo.

Carro Charrete O carro é um meio de transporte bastante utilizado pelas pessoas, assim como os ônibus e as motocicletas.

Os caminhões são responsáveis, Bicicleta principalmente, pelo transporte Caminhão de produtos, matérias-primas, mudanças, animais etc.

A bicicleta tem sido cada vez mais utilizada pelas pessoas. Atualmente, há cidades nas quais as bicicletas são o principal meio de transporte.

• aquáticos: que se deslocam pela água.

Navio Barcos e catamarãs são transportes para poucas pessoas. Podem ser usados para o trabalho de pesca, deslocamento e turismo.

Os navios e as balsas são transportes maiores que os barcos e, em geral, carregam muitas pessoas ou Balsa grande quantidade de mercadorias. Algumas ilhas só podem ser acessadas por meio de balsas.

89

Converse com os alunos sobre a função dos meios de transporte e verifique se compreenderam a classificação apresentada. Essa proposta atende à habilidade E F 0 2 G E 0 3 , presente na BNCC. Explore outros meios de transporte, dando exemplos em sala de aula, e peça aos alunos que os classifiquem entre aéreos, terrestres ou aquáticos.

Explore algumas características gerais dos meios de transporte, considerando a realidade dos alunos e os transportes que utilizam cotidianamente.

Em geral, os deslocamentos aéreos costumam ser mais rápidos, porém mais caros.

Os terrestres costumam ser mais velozes que os aquáticos, porém menos velozes que os aéreos.

O custo do transporte varia bastante de acordo com o meio utilizado e a distância de um ponto a outro. O transporte de navegação é o mais lento, porém costuma ser mais econômico.

Habilidade Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.

EF02GE03

Anotações

89

Converse com os alunos sobre EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO os meios de transporte que utilizam ou conhecem no lugar onde vivem.

VIDA FAMILIAR E SOCIAL

Geografia no dia a dia Meios de transporte no lugar onde vivo

Organize os exemplos apresentados pelos alunos em uma lista na lousa, orientando-os na resolução das atividades.

Vamos pensar um pouco sobre os meios de transporte do lugar onde você vive.

1. Relacione os meios de transporte existentes no seu município. Escreva o nome deles, o uso que as pessoas fazem e se transportam muitas ou poucas pessoas.

Depois, proponha uma conversa para informá-los sobre as diferenças entre os meios de transporte individuais e coletivos. É possível ampliar a conversa abordando a poluição causada pelos meios de transporte.

Respostas pessoais.

Os meios de transporte impactam diretamente a vida das pessoas, transformando os bairros, suas ruas e outras áreas. Leia a seguir um trecho de uma entrevista com a historiadora Mary Del Priore.

O boxe destaca as modificações resultantes da chegada de novos meios de transporte nos locais, permitindo que o aluno faça esse tipo de análise no lugar em que vive, aproximando o conteúdo trabalhado do espaço vivido.

Mary del Priore começa a entrevista pontuando que o século XX foi marcado pelas rápidas transformações no setor dos transportes. Ela cita o exemplo da chegada da aviação comercial na década de [19]30, que revolucionou o turismo.

Uma viagem para a Europa ou para os Estados Unidos, que poderia demorar semanas de navio, passou a ser feita em apenas alguns dias.

Fonte: EBC. Na trilha da História, 9 dez. 2020. Disponível em: https://radios.ebc.com.br/na-trilha-dahistoria/2020/12/na-trilha-da-historia-discute-evolucao-dos-transportes-da-comunicacao.

Acesso em: 28 fev. 2021.

Explore elementos com ele, destacando, por exemplo, a inauguração de uma estação de trem ou metrô ou uma nova linha de ônibus.

2. De acordo com a notícia, como a chegada dos aviões modificou a vida das pessoas?

O avião reduziu o tempo de deslocamento das pessoas.

3. Qual tipo de meio de transporte as pessoas deixaram de usar? E qual passaram a usar?

Habilidade Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.

Deixaram de usar meio de transporte aquático e passaram a usar aéreo.

EF02GE03

Anotações

90

VIDA FAMILIAR E SOCIAL EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO

4. No lugar onde você vive, há algum meio de transporte que tenha mudado o modo como as pessoas se deslocam?

Resposta pessoal.

90

VIDA FAMILIAR E SOCIAL EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO

Segurança e sinalização de trânsito

Os semáforos indicam quando pedestres ou veículos devem parar ou seguir.

A faixa de pedestre (ou faixa de segurança) indica o local correto para atravessarmos a rua quando estivermos a pé.

AUGUSTO DAUSTER/FOTOARENA

MARCOS AMEND/PULSAR IMAGENS

ALEXANDRE TOKITAKA/PULSAR IMAGENS

Para organizar os deslocamentos, os veículos e os Pedestre: pessoa que pedestres devem obedecer às leis de trânsito e às se desloca a pé. sinalizações de cada local.

As placas, os semáforos e as faixas de pedestre organizam os deslocamentos com segurança. Essas informações estão presentes nos caminhos que percorremos entre nossa casa e a escola, por exemplo.

Observe alguns exemplos de sinalização no trânsito.

Os bancos preferenciais em transportes públicos, como ônibus e trens, indicam a preferência para pessoas com deficiência, idosos, gestantes ou pessoas com crianças de colo.

não conhece o significado? Pergunte a um familiar ou responsável, ou ao professor sobre as sinalizações e indique a função delas.

Atividade preparatória Converse com os alunos sobre os EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO principais tipos de sinalização que existem no lugar onde vivem, questionando-os também sobre aquelas sinalizações que eles não conhecem, ampliando o trabalho e aproximando da realidade local.

VIDA FAMILIAR E SOCIAL

Se necessário, peça que expliquem como é essa sinalização, ou registrem fotografias para serem compartilhadas em sala de aula.

Resposta pessoal.

FIA

GE

Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.

EF02GE03

Tome como exemplo situações cotidianas ocorridas no caminho realizado até a escola ou em outros espaços que os alunos frequentam.

1 Quais sinalizações você encontra nos trajetos que costuma percorrer diariamente e

RA OG

Habilidade

SITE

• Senninha. Bicicletas, motos e acessórios de segurança.

Disponível em: www.youtube.com/watch?v=k7M068M4z3A. Acesso em: 28 fev. 2021.

Vídeo que mostra locais adequados para andar de bicicleta e acessórios de segurança que devemos usar para nos proteger.

91

Uma pesquisa na internet na sala de informática pode ajudar a descobrir as informações que não conhecem.

Evidencie a importância de estar atento à sinalização de trânsito e respeitá-la, como medida de segurança para si mesmo e para os demais.

Desenvolvimento pedagógico É possível complementar a atividade solicitando aos alunos que desenhem alguns tipos de sinalização, como placas de trânsito, compartilhando com os colegas por meio de apresentações, a fim de aprofundar o tema e iniciar, mesmo que de modo breve, os trabalhos com símbolos e seus significados. Eles serão aprofundados mais adiante na parte de alfabetização cartográfica, com as legendas dos mapas.

Se julgar pertinente, use um tempo da aula para realizar um jogo de forca com os alunos, apresentando placas de sinalização por meio de cartazes ou um retroprojetor, no qual eles deverão adivinhar a informação principal em cada tipo de sinalização.

91

a)

b)

Realiza e recebe ligações, acessa a internet, envia e recebe e-mails e conecta-se às redes sociais.

Possui, em geral, textos com notícias sobre atualidades do país e do mundo.

individual

c)

d)

Acessa a internet, envia e recebe

Realiza e recebe ligações telefônicas.

e-mails, conecta-se às redes sociais etc.

e)

de massa

f)

Habilidade Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.

EF02GE03

Transmite noticiários, esportes e programas

Envia mensagens em papel a um

de entretenimento, entre outros.

destinatário.

2 Agora, observe novamente os meios de comunicação acima e indique quais são os

tipos de linguagem utilizados neles.

Jornal impresso: linguagem escrita e por meio de imagens; telefone fixo: linguagem oral; televisão: linguagem oral,

92 escrita e por meio de imagem; smartphone: linguagem oral, escrita e por meio de imagem; notebook: linguagem

oral, escrita e por meio de imagem; carta: linguagem escrita.

Anotações

92

LUIS LOURO/SHUTTERSTOCK

seguida, escreva a função de comunicação de cada um.

GUTEKSK7/SHUTTERSTOCK

Além disso, explique como a tecnologia é importante para o desenvolvimento desses meios e como, graças a ela, hoje nos informamos sobre os acontecimentos praticamente em tempo real. Por meio dessa atividade, contemplamos a habilidade E F 0 2 G E 0 3 , presente na BNCC.

1 Ligue os meios de comunicação a seguir a seus tipos (individual ou de massa). Em

FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

Ressalte a importância dos meios de comunicação para que as pessoas estabeleçam contato entre si e se informem.

VIDA FAMILIAR E SOCIAL TRABALHO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Os meios de comunicação possibilitam a troca de informações entre as pessoas. Há diversos tipos de meios de comunicação, desde os mais antigos até os mais modernos, como aqueles que se conectam à internet.

LUCIANA WHITAKER/ PULSAR IMAGENS

Explique que os meios de comunicação individuais são aqueles utilizados para comunicação interpessoal, e os de massa são os que transmitem informações com o propósito de atingir o maior número de pessoas possível, com temas de interesse geral.

Meios de comunicação e suas funções

PROSTOCK-STUDIO/ SHUTTERSTOCK

Converse com os alunos sobre as funções dos meios de comunicação e os tipos de linguagem existentes: oral, escrita, por imagens ou mista.

NENOV BROTHERS IMAGES/ SHUTTERSTOCK

VIDA FAMILIAR E SOCIAL TRABALHO CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Os meios de comunicação no lugar onde vivo

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

1 Quais são os principais meios de comunicação que existem em sua moradia? E em sua

Atividade preparatória

escola? Desenhe para representá-los.

Converse com os alunos antes de solicitar que realizem as questões sobre os meios de comunicação. Essa proposta atende à habilidade E F 0 2 G E 0 3 , presente na BNCC.

Produção artística pessoal.

Promova a realização coletiva de uma lista na lousa com os meios que eles utilizam, de modo que eles possam tê-la como referência no momento de responder. Peçam que registrem a lista no caderno.

2 Por que você e as pessoas à sua volta utilizam esses meios de comunicação?

Converse com o professor e os colegas.

Resposta pessoal.

3 Que cuidados você costuma ter ao utilizar cada um desses meios de comunicação?

Converse com o professor e os colegas. Resposta pessoal.

4 Pense no lugar onde você vive e cite um comércio e um serviço que utilizam

aparelhos ligados à linha telefônica ou à internet.

Resposta pessoal. Os alunos podem citar locais que carregam créditos em aparelhos telefônicos e comércios que utilizam máquinas que recebem pagamentos em cartão, por exemplo.

5 Como esse comércio realizar as suas atividades sem utilizar esses aparelhos

conectados à internet?

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos reflitam sobre a importância dos meios de comunicação no lugar onde vivem e os benefícios que proporcionam no dia a dia.

93

Anotações

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Com a lista pronta, converse sobre a importância dos meios de comunicação e sobre o uso correto desses meios, evidenciando, especialmente, a necessidade de se ter cuidado no uso da internet. O momento é oportuno para esclarecer que a internet é a rede que interliga computadores por todo o mundo. Por meio do endereço eletrônico (e-mail) as pessoas podem receber e enviar mensagens. Atualmente, o WhatsApp é um aplicativo muito difundido, que permite comunicação por meio de mensagens e também por áudio e vídeo simultaneamente.

Habilidade E F 0 2 G E 0 3 Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.

93

Jornada do saber Leia o texto junto com os TRABALHO, alunos e, por CIÊNCIA E TECNOLOGIA meio de um EDUCAÇÃO PARA O CONSUMO diálogo, aborEDUCAÇÃO de as atitudes EM DIREITOS HUMANOS corretas ao se utilizar a internet. Essa proposta atende à habilidade E F 0 2 G E 0 3 , presente na BNCC. VIDA FAMILIAR E SOCIAL

Também é recomendável conversar sobre segurança pessoal, como apenas acessar sites conhecidos e com acompanhamento e supervisão dos responsáveis, utilizar um antivírus confiável, evitar vídeos impróprios, evitar registrar o local onde estão no momento, assim como seus destinos e rotinas etc.

Dia da internet segura Hoje em dia, muitas pessoas usam a internet, uma Preconceito: opinião imensa rede de informações. Estamos conectados boa formada devido ao parte do tempo e podemos interagir com pessoas de desconhecimento de um assunto, podendo levar diversos locais. Por isso, precisamos pensar como usá-la à intolerância. com segurança.

Intolerância: o não respeito às diferenças Cada um de nós pode contribuir para usar a internet entre as pessoas, de forma saudável e tornar-se responsável por ela. Uma podendo levar à maneira de fazer isso é verificar se uma notícia que você violência.

Privacidade: vida recebeu, por exemplo, é verdadeira e não faz falsas particular. Também pode acusações às pessoas. Esse tipo de postura ajuda a evitar ser definida como o direito de ficar só ou de o preconceito e a intolerância. não querer compartilhar Na internet, também podem ocorrer vazamentos de aspectos da vida mensagens e de fotos pessoais. Isso leva à invasão de pessoal. privacidade das pessoas, que muitas vezes não querem expor suas vidas na rede. É muito importante pensar em como usar a internet de forma segura. Por isso, é preciso sensibilizar e educar as pessoas para que façam boas escolhas no uso dessa ferramenta.

ILUSTRACARTOON

Entre elas, pode-se citar: não perpetuar informações sem conhecer sua veracidade, não expor imagens e informações de colegas sem autorização ou com más intenções etc.

Jornada do saber

VIDA FAMILIAR E SOCIAL TRABALHO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA EDUCAÇÃO PARA O CONSUMO EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

94

Para ampliar Consulte dicas e orientações quanto ao uso da internet na obra indicada a seguir.

CUNHA, Juliana; NEJM, Rodrigo (org.). Diálogo Virtual 2.0: Preocupado com o que acontece na internet? Quer conversar? 4. ed. Salvador: SaferNet Brasil, 2015. Disponível em: https:// new.safernet.org.br/sites/default/files/content_files/Di%C3%A1logo_Virtual_Low_Web_ SN_Unicef_PFDC_CGI.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

94

1. Com os colegas e o professor, reúnam-se e conversem sobre:

Enfatize que jamais se deve fornecer informações pessoais, como nome, idade e endereço, para pessoas desconhecidas e em páginas duvidosas.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Há diferentes instituições preocupadas em proteger seus dados e suas informações.

A preocupação é tão grande que diferentes grupos se organizam e promovem uma vez ao ano o Dia Mundial da Internet Segura.

O objetivo é conscientizar a população para o uso cada vez mais responsável da rede.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

a) atitudes adequadas ao utilizar a internet; b) maneiras de se utilizar a internet de forma segura.

2. Escrevam o que vocês definiram.

Estimule a discussão com os alunos, sugerindo a leitura de blogs que possam ser interessantes ou formas

Saliente também que algumas redes sociais podem não ser adequadas à idade dos alunos.

Habilidade

de manter contato com pessoas distantes. Auxilie os alunos na elaboração do texto, atuando como escrita,

Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.

EF02GE03

registrando o texto na lousa e depois indicando que escrevam no livro.

Aproveite o tema sobre a leitura de blogs para desenvolver e aprofundar aspectos relacionados ao Plano Nacional de Alfabetização, promovendo a compreensão de textos e enunciados com o professor realizando a leitura.

PNA

Pronto! Agora, vocês já podem utilizar a internet de maneira mais segura.

95

Anotações

95

Geografia no dia a dia Elevador

Observe a fotografia, ao lado, e procure identificar algum meio de transporte nela.

Os elevadores também são considerados um meio de transporte.

Ainda que não levem as pessoas a grandes distâncias, como carros e aviões, eles são muito importantes em nossa vida. Imagine ter de subir e descer os muitos andares de um prédio todos os dias pela escada? Bastante cansativo, não é mesmo?

Os elevadores são muito seguros, porém é importante seguir algumas regras para evitar acidentes.

A questão das regras em diferentes locais pode ser retomada nesse momento, demonstrando-se que elas existem em muitos espaços e que é importante estar sempre atento para que todos estejam seguros nas mais variadas atividades que realizam no dia a dia.

• Não pular nos elevadores.

• Esperar abrir totalmente as portas para sair ou entrar.

• Cuidar para não deixar cair objetos no chão, principalmente próximo às portas.

• Respeitar o número máximo de passageiros.

• Não apertar botões em andares em que não for descer.

• Não apertar botões nem girar chaves dos quais você não conheça a função.

1. No quadro a seguir, faça a representação, por meio de um desenho, de alguma dessas regras. Depois, descubra se alguma delas aparece em cartazes nos elevadores que você ou seus colegas costumam frequentar.

Produção artística pessoal.

96

Anotações

96

DIVERSIDADE CULTURAL SAÚDE E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PHOTOGRAPHEE.EU/SHUTTERSTOCK

Converse com os estudantes e solicite a leitura da fotografia, avaliando se identificam que o meio de transporte em questão é o elevador – tal exercício amplia o trabalho com a habilidade E F 0 2 G E 0 3 . Em seguida, peça que compartilhem experiências que tenham tido ao usar elevadores e trabalhe a questão dos cuidados em sua utilização. Destaque a segurança dos elevadores e demonstre que, seguindo todas as regras, os riscos de acidentes são muito baixos.

DIVERSIDADE CULTURAL SAÚDE E PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Atividades Com o desenvolvimento da Ciência e os avanços tecnológicos, é possível que pessoas de diferentes lugares do mundo possam estar conectadas, seja pelos meios de transportes ou pelos meios de comunicação.

1 Em duplas, façam uma lista com os nomes de oito produtos utilizados em seu dia a

dia. Observem a embalagem e vejam o local no qual cada um foi fabricado. Reúnam as informações e preencham a tabela a seguir, indicando o possível meio de transporte utilizado para que cada produto chegue às suas moradias. Respostas pessoais.

Produto

Local de fabricação

Possível meio de transporte

Para atender melhor à proposta, solicite aos alunos que tragam para a escola algumas embalagens de produtos utilizados no cotidiano. Oriente-os a encontrar a informação sobre o local de fabricação. Essa proposta atende à habilidade E F 0 2 G E 0 3 , presente na BNCC. Após o preenchimento da tabela, selecione alguns produtos de origens distintas para promover uma discussão sobre os meios de transporte provavelmente utilizados no trajeto do local de produção ao consumidor, resgatando o conteúdo sobre a velocidade e o custo deles.

Habilidade Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.

EF02GE03

2 Em sua opinião, a maior parte dos produtos que você consome é produzida perto

ou longe de onde você mora? Com base na sua resposta, indique a importância dos meios de transporte.

Espera-se que os alunos respondam que os meios de transporte são importantes não apenas no deslocamento de pessoas, mas também de produtos, de modo que compreendam a importância desses meios na vida deles.

97

Anotações

97

Para encerrar...

Para encerrar...

1. Observe as imagens a seguir e escreva como as ações das pessoas estão transformando o local e a vida dos moradores destes locais. b)

c)

O rio ficará poluído, prejudicando a natureza e a vida dos seres vivos em seu entorno.

M10 EDITORIAL

Realize a atividade sobre o gráfico (estimulando o trabalho com numeracia) de modo coletivo em sala de aula, indicando que cada barra é equivalente a um número de pessoas que pode ser mostrado na “linha” horizontal. Por exemplo: 4 pessoas viajam de trem, uma de patins.

A área próxima à praça ficará mais limpa, evitando mau cheiro e animais como ratos e outros que podem transmitir doenças, como ratos.

TODOTIPOEDITORIAL

Meio de transporte para ir à escola Pessoas

4 3 2 1

Habilidades

0

Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

Patins

Bicicleta

Trem

EF02GE04

Carro

Ônibus

A pé

Fonte: Dados fictícios para fins didáticos.

a) Apenas

1

professor vai de patins para a escola.

2 professores que vão de bicicleta para a escola. É o mesmo número b) Há de pessoas que vão de carro .

c) A maioria dos professores vai de

Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.

EF02GE05

trem

para a escola, totalizando 4 pessoas.

d) A quantidade de professores que usa ônibus para ir à escola é a mesma 3 pessoas. daqueles que vão a pé, totalizando e) Há mais professores utilizando bicicleta para ir à escola do que 98

98

Com o descarte consciente do lixo, podemos conservar a natureza e diminuir a quantidade de dejetos nos aterros sanitários.

2. O gráfico mostra como alguns professores vão para uma escola. Observe-o e complete as frases corretamente.

Sugira que construam outros gráficos em suas residências, fornecendo exemplos de dados que podem utilizar e indicando o apoio de familiares para a realização da atividade. Assim, há o estímulo ao trabalho com numeracia no ambiente familiar.

Anotações

M10 EDITORIAL

a) ILUSTRACARTOON

Debata com os alunos o que cada ação demonstrada nas imagens pode acarretar a esses lugares. Essa proposta visa atender às habilidades E F 0 2 G E 0 4 e EF02GE05 .

patins

.

As atividades da página visam atender à habilidade E F 0 2 G E 0 3 , presente na BNCC. Se julgar pertinente, converse com os alunos sobre a importância de cada um dos meios de comunicação e de transporte apresentados, demonstrando os motivos pelos quais, apesar do avanço tecnológico, alguns não foram completamente substituídos.

3. Qual é a outra forma de se comunicar, mais moderna, que é semelhante à carta?

Espera-se que os alunos associem a carta ao envio do e-mail ou o WhatsApp.

c)

MARK AND ANNA PHOTOGRAPHY/SHUTTERSTOCK

b)

MAURICIO SIMONETTI/PULSAR IMAGENS

a)

DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS

4. Observe as fotografias e identifique o tipo de meio de transporte, desenhando no quadro ao lado um meio de transporte do mesmo grupo.

Produção artística pessoal.

A carta e o e-mail têm uma estrutura textual parecida, porém a forma como são enviados é diferente. A carta depende da ação física de uma pessoa que realiza a entrega, enquanto o e-mail requer o uso da internet.

Produção artística pessoal.

Caso os alunos não conheçam o formato, nem saibam como enviar um e-mail, aproveite o momento para uma atividade coletiva na internet, e também possibilite o manuseio de uma carta.

Produção artística pessoal.

Apresente-os às características do e-mail e proponha uma produção textual e uma troca de e-mails entre os colegas de classe.

Habilidade Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.

EF02GE03

99

Anotações

99

Vamos lá!

Vamos lá!

1. Avalie o seu aprendizado no quadro a seguir.

Aprendi

2. Indique a sua participação nas diferentes atividades: Sim

Não

b) Obedeço às sinalizações de trânsito que já conheço?

A atividade 3, trabalha com a habilidade E F 0 2 G E 0 3 .

Sim

Não

c) Consigo observar as mudanças na paisagem no lugar onde vivo?

A atividade 4, tem possibilidade de desenvolvimento das habilidade E F 0 2 G E 0 3 , E F 0 2 G E 0 4 , EF02GE05 , EF02GE08 e EF02GE11 .

Sim

Não

Ainda tenho dificuldades

3. Escreva suas dúvidas sobre os meios de transporte ou de comunicação.

Resposta pessoal.

A atividade 5, trabalha com a habilidade E F 0 2 G E 0 5 .

A atividade 6, trabalha com a habilidade E F 0 2 G E 0 4 .

100

Respostas pessoais.

a) Estou atento aos cuidados que preciso ter ao usar a internet?

As atividades 1 e 2, trabalham com as habilidades EF02GE03 e EF02GE05 .

Anotações

Ainda tenho dúvidas

Não aprendi

Sei identificar na paisagem elementos antigos e atuais do lugar onde vivo?

Conheço ações que podem ajudar a cuidar dos lugares?

Sei identificar os meios de transporte e sua importância?

Sei identificar os meios de comunicação e sua importância?

Além dos conteúdos e das habilidades, eles devem estar atentos às posturas que assumem visando cuidar dos lugares e do meio ambiente.

A atividade 7, trabalha com a habilidade E F 0 2 G E 0 3 .

Respostas pessoais.

ILUSTRACARTOON

Nesta Unidade, há ênfase na transformação dos locais, abordada tanto por meio de leitura e comparação de fotografias quanto por estímulo à reflexão acerca do espaço conhecido pelos estudantes, identificando suas transformações e seus impactos na natureza e na vida das pessoas. Também são trabalhadas noções relacionadas aos meios de comunicação e transporte, demonstrando como estes também são responsáveis pela dinâmica em cada espaço e importantes para a sociedade.

100

Habilidades 4. Faça uma colagem que represente algo que você aprendeu ao longo da Unidade 2.

Comparar diferentes meios de transporte e de comunicação, indicando o seu papel na conexão entre lugares, e discutir os riscos para a vida e para o ambiente e seu uso responsável.

EF02GE03

Produção artística pessoal.

E F 0 2 G E 0 4 Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

HANS VON MANTEUFFEL/PULSAT IMAGENS

5. Observe a fotografia e circule de vermelho os elementos antigos e em verde os elementos novos. Verde para este prédio e para os postes novos.

Vermelho para as casas e postes antigos.

EF02GE05 Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.

Recife, Pernambuco, 2020.

DAVID FADUL/SHUTTERSTOCK

6. Como podemos cuidar do lugar retratado na fotografia?

Espera-se que os alunos façam referência aos cuidados com o descarte de lixo e a preservação de objetos públicos, por exemplo.

Praça no município de Amargosa, Bahia, 2021.

JAIR FERREIRA BELAFACCE/SHUTTERSTOCK

7. Este meio de transporte é importante? Por quê?

Espera-se que os alunos indiquem a importância do ônibus coletivo nos deslocamentos urbanos e rurais, como o transporte destinado ao trabalho, ao estudo, a atendimentos médicos etc.

Cascavel, Paraná, 2020.

101

Anotações

E F 0 2 G E 0 8 Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE11 Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

Por meio das atividades, é possível retomar parte dos conteúdos desta Unidade com os estudantes e avaliar se possuem dúvidas.

Avalie, ao aplicar as avaliações individuais se os estudantes entenderam como as paisagens se transformam e se identificam as características dos principais meios de transporte e comunicação (entre os principais objetivos desta Unidade).

Algumas questões, como as atividades 5 e 6 podem ser aplicadas em duplas, caso considere viável.

101

Sobre esta Unidade O tema central desta Unidade, como já apresentado no Manual do Professor, é o meio ambiente e a conservação da natureza por meio das ações e atitudes que podem ser adotadas no dia a dia.

4

UNIDADE

Relações entre os seres humanos e a natureza

Ao final do trabalho, é necessário que eles identifiquem atividades relacionadas à exploração dos recursos, especialmente da água e sejam capazes de propor ações de redução e conservação dos recursos utilizados em seu cotidiano.

Habilidades E F 0 2 G E 0 4 Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE05 Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.

Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais (horário escolar, comercial, sono etc.).

EF02GE06

Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

EF02GE07

Nesta Unidade, você vai aprender um pouco sobre: · A água, usos e importância para os seres vivos

Identificar e elaborar diferentes formas de representação (desenhos, mapas mentais, maquetes) para representar componentes da paisagem dos lugares de vivência.

EF02GE08

Identificar objetos e lugares de vivência (escola e moradia) em imagens aéreas e mapas (visão vertical) e fotografias (visão oblíqua).

EF02GE09

Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

EF02GE11

102

· A conservação do solo

Competências específicas de Geografia Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.

1

5 Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções (inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.

Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza.

6

M10 EDITORIAL

7 Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

Objetivos • Conhecer as atividades relacionadas ao uso do solo.

• Explicar os usos da água no cotidiano e nas diferentes atividades.

• Apreender a importância da conservação do solo e dos recursos hídricos.

Para começar...

Converse com os alunos sobre as questões iniciais e explique de modo sucinto as atividades econômicas de destaque no Capítulo (extrativistas, agropecuárias e industriais).

Para começar...

Respostas pessoais.

1. Quais atividades econômicas existem no lugar onde você vive? Explique aos alunos o que são atividades

econômicas, por exemplo, comércio e serviços.

2. Como as atividades econômicas modificam o lugar onde você vive?

3. O que você faz para ajudar a conservar o meio ambiente?

Roteiro sugerido de aulas Parte do livro

Temas

Unidade 4 Relações entre os Abertura de Unidade com trabalho sobre as atividaseres humanos e a natureza des econômicas e preservação do meio ambiente

Previsão de aula 1 aula

Capítulo 7 As diferentes ativi- Atividades diurnas e atividades noturnas.

5 aulas dades realizadas pelas pessoas Extrativismo, agropecuária e atividades industriais Capítulo 8 Impacto das ações humanas na natureza Vamos lá!

A água, sua importância e seus diversos usos.

10 aulas

Avaliação formativa

2 aulas

Organizando as descobertas Avaliação de resultados

Total de aulas

Solicite aos alunos que completem a ilustração da página, pintando-a, o que vai ajudá-los a fixar esses conteúdos.

Oriente-os a procurar por cenas que indiquem a degradação do meio ambiente (rio poluído na cidade e área desmatada no campo), tema a ser trabalhado no Capítulo 8. Essa proposta inicial tem como foco as habilidades E F 0 2 G E 0 7 e E F 0 2 G E 1 1 , presentes na BNCC. Os conceitos de espaço e de paisagem, fundamentais em Geografia, serão efetivamente trabalhados nos próximos volumes; entretanto, é importante preparar o aluno para a compreensão desses conceitos, indicando que o lugar onde ele vive é resultado de inúmeras transformações, compostas por elementos naturais e artificiais.

2 aulas 20 aulas

103

Sobre este Capítulo Habilidades Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE04

Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais (horário escolar, comercial, sono etc.).

EF02GE06

Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

EF02GE07

Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

EF02GE11

7

CAPÍTULO

As diferentes atividades realizadas pelas pessoas

Certas tarefas são realizadas durante o dia, outras à noite, e muitas durante o dia e a noite.

A seguir, leia a letra de uma canção que fala sobre o dia e a noite.

O dia e a noite todo o dia toda hora O dia me acorda Têm lições para aprender Abrindo a janela sua cara contente vem me despertar A noite tão bela enfeita a janela Demoro um pouquinho, e bem estrelas boiando no ar sua estrelas ar devagarinho com suas eu abro meus braços pro dia chegar Eu fico quietinho, eu quero um carinho, Lá fora o tempo está cheio de pressa e a noite me abraça prá eu poder corre atrás de todo mundo sonhar que sempre tem muita coisa prá fazer Todo dia o dia vem, A noite também A vida, é uma grande escola onde adultos e crianças, Fonte: Bia Bedran. O dia e a noite. Disponível em: www.youtube.com/watch?v=UpPAi6iwVWw. Acesso em: 1º mar. 2021.

Objetivo • Entender a importância do solo e de sua preservação, bem como das atividades relacionadas à exploração de recursos.

1 O seu dia a dia é parecido com o da autora Bia Bedran? Por quê?

Respostas pessoais. Espera-se que os alunos respondam que possuem uma rotina próxima à retratada na canção, indicando a realização de diferentes atividades durante o dia, como brincar e estudar, e, durante à noite, atividades

Faça a leitura da canrelacionadas ao descanso. A atividade desenvolve aspectos da habilidade (EF02GE06). ção “O dia e a noite” em sala de aula e, em uma roda de conversa, trabalhe a interpretação dela preparando os alunos para as reflexões sobre as atividades realizadas durante o dia e as 104 realizadas durante a noite, propostas nas páginas 111 e 112.

Se a escola possuir recursos, reproduza a canção de Bia Bedran, disponível em sites de reprodução de áudios e de vídeos.

PNA

Para ampliar De acordo com Milton Santos: A paisagem artificial é a paisagem transformada pelo homem, enquanto grosseiramente podemos dizer que a paisagem natural é aquela ainda não mudada pelo esforço humano. Se no passado havia a paisagem natural, hoje essa modalidade de paisagem praticamente não existe mais. Se um lugar não é fisicamente tocado pela força do homem, ele, todavia, é objeto de preocupações e de intenções econômicas ou políticas. Tudo hoje se situa no campo de interesse da história, sendo, desse modo, social.

A paisagem é um conjunto heterogêneo de formas naturais e artificiais; é formada por frações de ambas, seja quanto ao tamanho, volume, cor, utilidade, ou por qualquer outro critério. A paisagem é sempre heterogênea. A vida em sociedade supõe uma multiplicidade de funções e quanto maior o número destas, maior a diversidade de formas e de atores. Quanto mais complexa a vida social, tanto mais nos distanciamos de um mundo natural e nos endereçamos a um mundo artificial. [...]

104

Analise as imagens com os alunos, ressaltando que não se deve ter plantação nem criação de animais em solo contaminado.

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

O solo

O solo é um elemento natural muito importante para os seres humanos. É nele que vive grande parte dos seres vivos e é dele que retiramos a maior parte dos recursos necessários para a nossa sobrevivência.

1 Observe as fotografias. Como o solo está sendo utilizado em cada um dos locais

retratados?

JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS

b) CESAR DINIZ/PULSAR IMAGENS

a)

Ibiúna, no estado de São Paulo, 2017.

Socorro, no estado de São Paulo, 2015.

Plantação.

Saliente que, para a construção de moradias e de indústrias, é necessário que o solo tenha a devida sustentação, e também é importante que as construções sejam feitas de forma adequada para evitar a poluição tanto do solo como dos rios. Essa proposta visa explorar a habilidade EF02GE11 .

Habilidades

Criação de animais.

Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

EF02GE07

ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS

d) ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS

c)

Sete Lagoas, no estado de Minas Gerais, 2017.

Moradia.

Arapongas, no estado do Paraná, 2017.

Indústria.

2 Onde você mora, como o solo é utilizado? Qual é a importância dele para a vida das

pessoas que vivem nesse local?

Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

EF02GE11

Respostas pessoais. Espera-se que os alunos forneçam informações relacionadas à importância vital do solo para a sobrevivência humana.

105

A paisagem não é dada para todo o sempre, é objeto de mudança. É um resultado de adições e de subtrações sucessivas. É uma espécie de marca da história do trabalho, das técnicas. Por isso, ela própria é parcialmente trabalho morto, já que é formada por elementos naturais e artificiais. A natureza natural não é trabalho. Já o seu oposto, a natureza artificial, resulta de trabalho vivo sobre trabalho morto. Quando a quantidade de técnica é grande sobre a natureza, o trabalho se dá sobre o trabalho. É o caso das cidades, sobretudo as grandes. As casas, a rua, os rios canalizados, o metrô etc. são resultados do trabalho corporificado em objetos culturais.

Não faz mal repetir: suscetível a mudanças irregulares ao longo do tempo, a paisagem é um conjunto de formas heterogêneas, de idades diferentes, pedaços de tempos históricos representativos das diversas maneiras de produzir as coisas, de construir o espaço. [...]

O espaço seria um conjunto de objetos e de relações que se realizam sobre estes objetos; não entre estes especificamente, mas para as quais eles servem de intermediários. Os objetos ajudam a concretizar uma série de relações. O espaço é resultado da ação dos homens sobre o próprio espaço, intermediados pelos objetos, naturais e artificiais.

Fonte: SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teóricos e metodológicos da Geografia. 6. ed. São Paulo: Edusp, 2007.

105

Converse com os alunos sobre o impacto das atividades extrativas no meio ambiente, analisando a fotografia e tirando exemplos do lugar onde eles vivem.

Destaque que muitas atividades extrativas, além do desmatamento, também podem degradar os rios e as fontes hídricas do local, por despejo inadequado de lixo ou de resíduos do processo de extração, por exemplo.

O tema da água e da poluição será trabalhado de modo mais aprofundado no Capítulo 8. Essa proposta visa explorar a habilidade E F 0 2 G E 1 1 , presente na BNCC.

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Extrativismo

Extrativismo é o nome dado à atividade realizada pelos seres Extrair: retirar. humanos que extrai diretamente da natureza recursos para consumo próprio, para serem usados em indústrias ou, ainda, para serem comercializados.

No extrativismo, os produtos não são cultivados ou criados pelos seres humanos, como no caso de uma horta ou de um rebanho. Eles já existem na natureza e os seres humanos apenas os retiram dela.

Há diferentes tipos de extrativismo. São eles: • extrativismo animal: relacionado à pesca e à caça; • extrativismo vegetal: relacionado aos produtos vegetais, como sementes, óleos e madeira; • extrativismo mineral: relacionado aos recursos existentes em camadas mais profundas do solo, como ferro e ouro e até mesmo alguns tipos de sal.

Há atividades extrativas que podem explorar uma grande área, transformando intensamente o local. Observe a fotografia a seguir e note como o solo está sendo removido.

CAIO PEDERNEIRAS/SHUTTERSTOCK

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Desenvolvimento pedagógico Retome o conceito de extrativismo e verifique se os alunos compreenderam os diferentes tipos de extrativismo.

Certifique-se de que não estão confundindo atividades extrativas com atividades agropecuárias, e destaque a importância do trabalho dos seres humanos na transformação dos lugares, um dos focos da Unidade.

Habilidades Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

EF02GE07

Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

EF02GE11

106

Área aberta para extração mineral de sal em Galinhos, no estado do Rio Grande do Norte, 2017.

1 Como a atividade extrativa se diferencia da agricultura e da pecuária? Converse com o professor e os colegas para identificar. Espera-se que os alunos compreendam que na atividade extrativa há a exploração dos recursos sem o cultivo agropecuário ou a criação de animais, ambos realizados pelas pessoas.

106

Atividade sugerida Solicite aos alunos que pesquisem na internet imagens dos diferentes tipos de extrativismo. Peça a eles que identifiquem na legenda o tipo de extrativismo representado na fotografia pesquisada.

Converse com os alunos e explore as fotografias para construir os conceitos apresentados.

FORTALECIMENTO DE VALORES SOCIAIS

FORTALECIMENTO DE VALORES SOCIAIS

Agropecuária

Plantação de hortaliças em Ibiúna, no estado de São Paulo, 2017.

GERSON GERLOFF/PULSAR IMAGENS

CESAR DINIZ/PULSAR IMAGENS

Agropecuária é o termo utilizado para definir atividades de: • agricultura: ligada ao cultivo do solo para produzir alimentos e outros produtos; • pecuária: ligada à criação de animais.

Observe as duas atividades nas fotografias a seguir.

Peça aos alunos que diferenciem essas atividades da atividade de extrativismo, de modo que os termos fiquem claros para todos.

Oportunize uma reflexão sobre o cotidiano, avaliando os produtos que consomem provenientes da agropecuária.

Solicite também que pensem sobre o lugar onde vivem, verificando se reconhecem esse tipo de atividade em alguma área.

Criação de gado em Cacequi, no estado do Rio Grande do Sul, 2017.

1 Pense nos produtos que você consumiu nos últimos dias: quais deles estão ligados à

agricultura?

Resposta pessoal.

2 E quais deles estão ligados à pecuária?

Nos ambientes rurais, os alunos provavelmente apresentarão exemplos, porém, nos ambientes urbanos, especialmente nas grandes cidades, a ocorrência da atividade será mais improvável. Essa proposta visa explorar a habilidade E F 0 2 G E 1 1 , presente na BNCC.

Resposta pessoal.

Desenvolvimento pedagógico GE

FIA

RA OG

SITE

• Agropecuária Aprenda com o personagem Chico Bento mais um pouco sobre a agropecuária nesta divertida animação, chamada “Na roça é diferente”. No episódio, ele recebe seu primo da cidade e mostra como é a vida no campo.

Disponível em: www.youtube.com/watch?v=Bfx_E3zvnjc&t=22s. Acesso em: 28 fev. 2021.

107

Anotações

Aproveite esse momento para iniciar uma conversa sobre atividades predominantes no campo, introduzindo o tema para que, pouco a pouco, eles consigam realizar comparações com as cidades.

Questione-os sobre o lugar onde vivem, analisando de modo conjunto se há atividades como essas nas proximidades e como é o modo de vidas das pessoas que as realizam.

Habilidade Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

EF02GE11

107

Essa proposta visa atender à habilidade E F 0 2 G E 1 1 , presente na BNCC. Em diálogo com os alunos, dê exemplos de indústrias existentes na região onde vivem, destacando como elas impactam o meio ambiente – se o degradam ou se apresentam preocupações ambientais.

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Se possível, sugerimos levar os alunos para conhecer uma indústria, preferencialmente local, que cumpra protocolos de conservação ambiental, a fim de despertar neles a noção de que é possível produzir industrialmente conservando a natureza preservando o meio ambiente.

Habilidades Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

EF02GE07

Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

EF02GE11

ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS

1 Você reconhece uma área parecida com a retratada na fotografia a seguir?

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos indiquem que a imagem retrata uma área industrial de um bairro.

Arapongas, no estado do Paraná, 2017.

2 Qual era a visão do fotógrafo ao tirar a fotografia? Marque com um X a resposta correta. Professor, pode ser necessário, antes de realizar essa atividade, relembrar com os alunos os tipos de visão.

X

108

Oblíqua

Frontal

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que o solo 3 Como o solo está sendo utilizado? está servindo como base para toda a estrutura industrial construída e a infraestrutura necessária.

As atividades industriais transformam os recursos da natureza em produtos a serem consumidos pelas pessoas.

Os produtos podem ser simples e de uso diário, como sapatos, roupas, móveis e materiais escolares, ou mais sofisticados, como tratores, carros, televisores ou computadores.

4 Entre os produtos que você utiliza, quais foram produzidos por atividades industriais?

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos indiquem produtos industriais utilizados no cotidiano.

5 Pense nas indústrias existentes no lugar onde você vive ou próximas a esse lugar: elas

realizam alguma ação que degrada o meio ambiente? Se sim, que ação?

Resposta variável de acordo com o lugar onde o aluno vive.

108

Anotações

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

As atividades industriais

Brincando eu aprendo

Brincando eu aprendo Dados com atividades extrativas

ILUSTRACARTOON

Nessa atividade, sugerimos que você construa dados gigantes com imagens de diferentes atividades extrativas.

Materiais: • caixa de papelão quadrada de tamanho grande; • papel para encapar a caixa; • cola ou fita adesiva; • folhas de papel sulfite; • lápis de cor ou recortes com imagens de atividades extrativas.

Siga as orientações.

1.Encape a caixa de papelão, deixando-a bem firme. Ela será seu dado gigante.

2.Recorte seis imagens com diferentes atividades extrativas e cole-as em cada parte de seu dado gigante, junto aos números.. Também é possível fazer desenhos em folhas de sulfite e colá-los.

3.Com o dado gigante pronto, é só brincar com os colegas.

Em grupos, joguem o dado gigante para cima e tentem adivinhar qual é a atividade extrativa que vai sair.

1. Quais atividades extrativas foram representadas nos dados gigantes dos colegas?

Resposta variável.

A atividade visa contemplar a habilidade E F 0 2 G E 0 7 , presente na BNCC. Organize os alunos para a produção, indicando os materiais necessários e sua manipulação. Após a produção, reúna-os em grupos e indique a realização da brincadeira.

Como sugestão de imagens, pode haver atividades como caça, pesca, coleta de frutas, garimpo em busca de ouro e pedras preciosas, extração de minérios etc.

Habilidade Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

EF02GE07

PNA Junto aos desenhos das atividades, é possível manter os números no dado, estimulando trabalhos pautados na numeracia e questionando os alunos sobre a atividade correspondente a cada número, trabalhando com os conceitos de contagem e de associação numérica.

109

Conexão com a Base De acordo com a BNCC: É nessa fase que os alunos começam a desenvolver procedimentos de investigação em Ciências Humanas, como a pesquisa sobre diferentes fontes documentais, a observação e o registro – de paisagens, fatos, acontecimentos e depoimentos – e o estabelecimento de comparações. Esses procedimentos são fundamentais para que compreendam a si mesmos e àqueles que estão em seu entorno, suas histórias de vida e as diferenças dos grupos sociais com os quais se relacionam.

Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. p. 355.

109

Relação dos povos indígenas com a natureza

Muitos povos indígenas são conhecidos pela relação de preocupação e de conservação para com a natureza.

Cada grupo indígena usa o solo e a água à sua maneira, mas todos acreditam ser importante usar os recursos sem esgotá-los e sem degradar o meio ambiente.

Além de explorar a natureza para a produção de alimentos, é das matas que retiram os elementos com os quais produzem seus medicamentos e seus Objetos indígenas em Parelheiros, em São Paulo, no estado de São utensílios domésticos e de Paulo, 2017. Artesanatos são produtos feitos manualmente. uso diário.

Alguns povos indígenas são conhecidos pela forte Lenda: história contada ligação que têm com algum elemento da natureza, como oralmente, que pode reunir fatos verdadeiros o povo Karajá. e imaginários e que Segundo a lenda, esse povo teria surgido do fundo de revela informações um rio. Chegando à superfície, passou a viver próximo ao sobre um povo. rio, mantendo com ele uma forte relação.

Certifique-se de explicar aos alunos o conceito de lenda, apresentando outros exemplos existentes entre os povos brasileiros, se possível da cultura local ou regional.

No Brasil, temos algumas lendas tradicionais, como as do curupira, da mula sem cabeça e do saci-pererê.

Habilidades Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

EF02GE07

Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE DIVERSIDADE CULTURAL

ROSA GAUDITANO/STUDIO R

EF02GE11

Indígenas da etnia Karajá, 2013.

110

Conexão com a Base De acordo com a BNCC, entre as competências específicas para as Ciências Humanas no Ensino Fundamental, estão: Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural.

Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_ site.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. p. 357.

110

FABIO COLOMBINI

Promova uma conversa com os DIVERSIDADE alunos sobre os CULTURAL cuidados que muitos povos indígenas têm com a natureza.

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

A atividade visa contemplar o trabalho com as habilidades EF02GE04 , EF02GE06 e EF02GE07 , presentes na BNCC. Leia o texto da atividade, explore as ilustrações e converse com os alunos sobre o trabalho no sítio de Ubiraci.

Atividades As pessoas realizam diferentes atividades. Algumas delas ocorrem com mais frequência durante o dia, e outras, durante a noite.

Algumas dessas atividades recebem nomes específicos, como a agricultura, o extrativismo e as atividades industriais.

Espera-se que eles associem cada tipo de produção às atividades realizadas e revelem percepção de que, na maioria das vezes, as pessoas usam o dia para trabalhar e a noite para descansar.

1 Observe as cenas a seguir e pinte as palavras que se relacionam com cada tipo de

atividade. Para isso, use as cores sugeridas nas palavras.

Industrial

Extrativista animal

Pecuária

Agricultura

Peça aos estudantes, como tarefa de casa, que contem aos familiares como é o dia de Ubiraci, estimulando que recontem a história que aprenderam em sala de aula e reforcem os conteúdos apresentados nestas páginas.

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

PNA

Habilidades

Ele retorna e cultiva milho para vender ao mercado municipal.

Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE04

ILUSTRACARTOON

Ubiraci mora em um sítio próximo a Paulo Afonso, na Bahia. Nesse sítio, ele acorda bem cedo e vai pescar no rio.

Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais (horário escolar, comercial, sono etc.).

E F 0 2 G E 0 7 Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

EF02GE06

Após o trabalho, Ubiraci descansa, ouvindo música e lendo um livro.

111

Anotações

111

2 Das atividades que você aprendeu, há alguma que Ubiraci não realizou? Se houver,

quais?

Sim, a industrial e a pecuária.

3 Quais atividades feitas por Ubiraci foram realizadas de dia e quais foram realizadas

à noite?

De dia, ele pesca e cultiva milho. De noite, ele descansa ouvindo música e lendo livros.

Em seguida, realize cada um dos itens da atividade de modo coletivo, fornecendo um tempo para que desenhem e escrevam, após a conversa.

Se possível, proponha uma pesquisa sobre as diferentes matérias-primas usadas para a fabricação de produtos industrializados. Esta atividade visa contemplar a habilidade E F 0 2 G E 0 7 , presente na BNCC.

Agricultura

Pecuária

5 Leia o trecho da notícia a seguir.

Encontrar matéria-prima também não é tarefa fácil para uma empresa de Itaquaquecetuba.

A fábrica usa aço para fazer peças de veículos, mas até o papelão para embalar os produtos está em falta.

Fonte: Portal G1. Falta de matéria-prima e insumos são alguns dos desafios das indústrias do Alto Tietê, 17 dez. 2020.

Disponível em: https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2020/12/17/falta-de-materia-prima-e-insumos-saoalguns-dos-desafios-das-industrias-do-alto-tiete.ghtml. Acesso em: 28 fev. 2021.

Habilidade

a) Faça, em uma folha de papel sulfite, um desenho representando o produto final produzido pela empresa. Atividade com desenho, na qual os alunos devem desenhar um carro.

E F 0 2 G E 0 7 Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

b) Qual material a empresa usa para embalar os produtos? Qual é a matéria-prima desse material?

Papelão. Assim como o papel, o papelão é produzido a partir da madeira extraída das árvores.

c) Qual material a empresa usa para fazer as peças de veículos?

Aço.

112

Para ampliar O artigo do portal Povos Indígenas no Brasil trata da relação dos povos indígenas com o meio ambiente e das diferentes concepções de natureza, além de abordar a relação desses povos com as empresas exploradoras.

INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Povos Indígenas no Brasil. Índios e meio ambiente. Disponível em: https://pib.socioambiental.org/pt/%C3%8Dndios_ e_o_meio_ambiente. Acesso em: 28 fev. 2021.

112

MAKS NARODENKO/ SHUTTERSTOCK

NECHAEVKON/SHUTTERSTOCK

HONG VO/SHUTTERSTOCK

Realize a leitura da notícia com os alunos, destacando cada um dos produtos/elementos retratados e conversando para avaliar se compreendem o texto e se há duvidas.

GREGORY GERBER/ SHUTTERSTOCK

4 Ligue os produtos a seguir ao tipo de atividade.

DONATAS1205/ SHUTTERSTOCK

Além dos produtos apresentados na atividade 4, converse com os alunos sobre outros tipos de produtos oriundos da agricultura e da pecuária, destacando aqueles relacionados ao lugar onde vocês vivem.

Assim, eles poderão ampliar seu repertório em relação a esse tipo de informação.

Sobre este Capítulo

8

CAPÍTULO

Habilidades

Impactos das ações humanas na natureza

E F 0 2 G E 0 4 Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

EF02GE05 Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.

Você já estudou que as ações realizadas pelos seres humanos em suas diferentes atividades do dia a dia modificam os lugares.

Entre as modificações realizadas, algumas podem degradar a natureza, isto é, provocar problemas no solo, na água ou em outro elemento que a compõe.

Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais ( horário escolar, comercial, sono etc.).

EF02GE06

1 Compare as duas fotografias a seguir. Em sua opinião, parte da natureza foi degradada

com a ocupação humana? Se a sua resposta foi sim, de que modo?

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos respondam que a ocupação humana se deu sobre áreas verdes, degradando a natureza.

Ubatuba, no estado de São Paulo, 1940.

b)

© GOOGLE EARTH 2017

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO/GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

a)

Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

EF02GE07

Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

EF02GE11

Objetivo

Ubatuba, no estado de São Paulo, 2017.

2 Qual é a importância de conservar a natureza quando os seres humanos a ocupam?

Espera-se que os alunos indiquem a dependência das pessoas em relação aos elementos naturais, fundamentais para a sobrevivência e também para a qualidade de vida.

• Conhecer as diferentes formas de utilizar a água e entender a importância dos recursos hídricos.

Explore com os alunos as questões relacionadas à poluição das águas e do ar. Permita que eles se posicionem sobre as questões, fazendo as devidas mediações para a compreensão adequada.

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

113

Conexão com a Base De acordo com a BNCC, entre as competências específicas para as Ciências Humanas no Ensino Fundamental, estão: Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural. [...] destacam-se as noções relativas à percepção do meio físico natural e de seus recursos. Com isso, os alunos podem reconhecer de que forma as diferentes comunidades transformam a natureza, tanto em relação às inúmeras possibilidades de uso ao transformá-la em recursos quanto aos impactos socioambientais delas provenientes.

Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021. p. 364.

113

A pesquisa proposta pode ser realizada em duplas, na sala de informática da escola ou mesmo como tarefa de casa, sendo corrigida e complementada, se necessário, em sala de aula.

Sugerimos realizar uma conversa com os alunos sobre CIÊNCIAS o tema da água de modo interdisciplinar com Ciências, ampliando o trabalho para abordar questões sobre uma visão utilitarista e imediata desse recurso, bem como os cuidados com a água no lugar onde vivem.

Enfatize que a água é um elemento fundamental em diversos fenômenos que ocorrem no planeta, como as chuvas, as marés, as cheias dos rios etc.

Água no Brasil A água é tão importante que, em nosso país, o Brasil, há uma agência criada somente para cuidar desse recurso natural.

Trata-se da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Veja o que esse órgão diz sobre o uso desse recurso.

No Brasil, a água é utilizada principalmente para irrigação, abastecimento, fins industriais, geração de energia, [...] aquicultura, navegação, turismo e lazer. Cada uso tem particularidades ligadas à quantidade ou à qualidade da água, e altera as condições naturais das águas superficiais e subterrâneas.

Fonte: ANA. Disponível em: www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/gestao-das-aguas/usosda-agua#:~:text=No%20Brasil%2C%20a%20%C3%A1gua%20%C3%A9,%2C%20 navega%C3%A7%C3%A3o%2C%20turismo%20e%20lazer. Acesso em: 28 fev. 2021.

1 Você já imaginava todos esses usos da água? Faça uma pesquisa para descobrir os

usos que não conhecia, descrevendo-os nas linhas a seguir.

Oriente os estudantes sobre os usos que desconhecem: irrigação é a água usada na agricultura, para as plantações.

O abastecimento está relacionado à água que chega às torneiras em casas, prédios, comércios etc. Nas indústrias,

Essa visão será importante em trabalhos futuros, quando serão abordadas as transformações causadas pelos seres humanos na paisagem.

Habilidades

a água pode ser usada de diferentes modos, como na limpeza dos alimentos. A água também pode ser fonte de geração de energia. Aquicultura é o nome dado à criação de peixes e outros animais aquáticos, como camarões. A ANA também é responsável pelo controle das águas por onde passam as embarcações brasileiras.

2 Faça um desenho que represente um novo uso da água que você tenha

descoberto nessa pesquisa.

Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE04

Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

CIÊNCIAS

Produção artística pessoal.

EF02GE11

114

Para ampliar [...] o tema água deve estar presente no contexto educacional, tanto na educação formal como na não formal, com enfoque na ética e na formação do cidadão consciente do lugar que ocupa no mundo, num mundo real, dinâmico, que parte do local e se relaciona com o global, onde todas as coisas podem tomar parte de um processo maior, de um sistema integrado. Assim, segundo Compiani (2007), é possível sair do paradigma da causalidade tão enraizado no ensino de ciências e praticar um ensino mais contextualizado, situar espaço-temporalmente os fenômenos, ou seja, levar em conta seu aspecto histórico e assim compreender a complexidade do contexto e causalidade de um fenômeno.

Fonte: BACCI, Denise de la C.; PATACA, Ermelinda M. Educação para a água. Estudos Avançados. São Paulo, v. 22, n. 63, 2008. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142008000200014. Acesso em: 14 mar. 2021.

114

Geografia no dia a dia

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE EDUCAÇÃO PARA O CONSUMO

Como resolver o problema dessa desigualdade?

Há pelo menos dois caminhos a serem realizados. Em primeiro lugar, é importante que os governantes que administram os serviços públicos (você já aprendeu sobre esses serviços) construam redes de tratamento e distribuição de água.

Esses serviços estão dentro dos diferentes serviços de saneamento básico.

Uma segunda medida é uma ação de cada pessoa. Trata-se da economia de água em nossas moradias, na escola e nos demais locais que frequentamos.

Ações simples, como evitar deixar torneiras abertas sem necessidade, podem fazer muita diferença.

Quando você economiza água, ajuda outras pessoas a receberem esse recurso tão importante para todos.

Em todo o mundo, as pessoas estão se organizando com um objetivo comum: oferecer água a todas as pessoas do planeta. Esse projeto se chama “Cooperação Espera-se que os estudantes indiquem ações individuais que possam realizar pela água”. em suas moradias, na escola e nos demais lugares que frequentam.

1. De que maneira você pode colaborar com esse projeto? Converse com os colegas e o professor para definirem as melhores possibilidades.

IVAN MATEEV/SHUTTERSTOCK

Cooperação pela água O acesso à água é um direito das pessoas, afinal, sem ela ninguém consegue sobreviver. Ela é um direito também para as pessoas que vivem da agricultura e, portanto, precisam da água para o cultivo.

Apesar disso, em todo o mundo, o acesso à água limpa e potável é muito desigual.

Pessoa coletando água de um rio em local onde Há locais em que as pessoas obtêm não há rede de fornecimento de água. água facilmente, por meio das torneiras de filtros, pias e chuveiros das moradias.

Porém, há locais em que as pessoas precisam se deslocar para conseguir água.

Converse com os alunos sobre EDUCAÇÃO a importância da PARA O CONSUMO água, indicando que se trata de um recurso natural que é de direito de todas as pessoas, e questione-os sobre as atividades que realizam no cotidiano utilizando esse recurso.

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Assim, é possível estimular uma análise sobre as ações que podem realizar para reduzir esse consumo ou evitar o desperdício.

Desenvolvimento pedagógico Se possível, tome alguns exemplos de usos de água do bairro e da escola, demonstrando como ações localizadas, muitas vezes, pouco divulgadas, podem e devem ser realizadas em diferentes espaços.

Habilidade Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

EF02GE11

115

Para ampliar – sugestão de leitura O comprometimento da qualidade da água para fins de abastecimento doméstico é decorrente de poluição causada por diferentes fontes, tais como efluentes domésticos, efluentes industriais e deflúvio superficial urbano e agrícola. Os efluentes domésticos, por exemplo, são constituídos basicamente por contaminantes orgânicos, nutrientes e microrganismos, que podem ser patogênicos. A contaminação por efluentes industriais é decorrente das matérias-primas e dos processos industriais utilizados, podendo ser complexa, devido à natureza, concentração e volume dos resíduos produzidos. [...] Os poluentes resultantes do deflúvio superficial agrícola são constituídos de sedimentos, nutrientes, agroquímicos e dejetos animais.

Fonte: MERTEN, Gustavo H.; MINELLA, Jean P. Qualidade da água em bacias hidrográficas rurais: um desafio atual para a sobrevivência futura. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável. Porto Alegre, v. 3, n. 4, out./dez. 2002. Disponível em: http://taquari.emater. tche.br/docs/agroeco/revista/ano3_n4/artigo2.pdf. Acesso em: 14 mar. 2021.

115

Por meio da leitura das fotografias, leve os alunos a perceber que as águas estão poluídas.

SAÚDE

A fotografia b permite refletir sobre deveres dos órgãos governamentais voltadas aos serviços públicos essenciais, como o tratamento do esgoto antes de despejá-lo nos rios e em outros corpos d’água.

Poluição das águas

Para que possamos sempre desfrutar da água, esse recurso natural tão importante, é fundamental conservá-la, mantendo os rios e os lagos limpos e bem cuidados. Muitos desses rios percorrem grandes distâncias com suas águas limpas e despoluídas.

No entanto, boa parte dessas águas, ao chegar às cidades, por exemplo, sofre algumas modificações, ocorrendo algo semelhante ao que vemos nessas fotografias. Observe-as. a)

Questões relacionadas ao desperdício de água e ao uso consciente serão trabalhadas mais adiante.

Pessoas que vivem próximo a rios e utilizam a água deles para beber e produzir alimentos, por exemplo, são diretamente impactadas pela poluição.

Rio Camurugipe, em Salvador, no estado da Bahia, 2020.

fotografias ou se recebe algum tipo de tratamento para sua limpeza?

CIÊNCIAS

Resposta pessoal. Converse com os alunos sobre os problemas de saúde decorrentes do consumo de água imprópria e a importância de se consumir água devidamente tratada.

RA OG

FIA

O consumo de água apropriada pode ser trabalhado de modo interdisciplinar com Ciências. E, se julgar pertinente, é possível pesquisar se há tratamento no lugar onde vivem e apresentar informações mais específicas aos alunos.

b)

1 Qual foi a transformação ocorrida? Você acha que essas águas estão sendo bem cuidadas? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos indiquem o despejo de esgoto e lixo nos rios, demonstrando que as águas não estão recebendo cuidados adequados.

2 De que maneira você acha que é possível solucionar os problemas apresentados nas fotografias? Resposta pessoal. É possível indicar conscientização da população quanto ao lixo e tratamento das águas de esgotos, entre outras possibilidades.

3 Você sabe dizer se a água que você consome se parece com essas das

GE

Enfatize que os cuidados que temos com as fontes hídricas podem afetar a qualidade da água que consumimos.

Igarapé São Raimundo, em Manaus, no estado do Amazonas, 2015.

JOA SOUZA/SHUTTERSTOCK

Destaque a importância de sempre recolhermos o lixo que produzimos em parques, praças, praias etc., e de descartá-lo em local adequado.

SAÚDE PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

LIVRO

• Guardiões da água do planeta Rachel Biderman e Sandra Marcondes. São Paulo: Anubis, 2009.

Esse livro trata dos problemas e das possíveis soluções relacionados à água no planeta.

116

Habilidades Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE04

E F 0 2 G E 1 1 Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

116

Hora de fazer

Hora de fazer Cuidando da água Agora que você já aprendeu um pouco sobre a importância da água na vida dos seres humanos, faça uma pesquisa em livros, revistas, jornais, anúncios publicitários ou na internet, ou consultando um familiar ou adulto de sua convivência, sobre como podemos cuidar desse recurso para continuar a usá-lo e não o tornar impróprio para o consumo.

Reúna-se com alguns colegas e montem um cartaz informativo sobre o uso consciente da água. Pensem em situações que ajudem na manutenção da qualidade da água e na conservação do meio ambiente.

Caprichem na produção, colocando imagens ou fazendo ilustrações e escrevendo textos e chamadas de apoio à conservação desse recurso! Vejam alguns exemplos de cartazes.

ILUSTRACARTOON

Além disso, contribua para que se organizem de forma independente, buscando proporcionar o máximo de autonomia possível em suas ações, contribuindo para que sejam protagonistas em seu processo de aprendizagem.

Para o trabalho com o vídeo, é possível gravar uma tomada, com todos os alunos segurando seus cartazes em sala de aula.

O trabalho está apoiado em um gênero textual facilmente reconhecido e comumente utilizado nos anos inicias, o cartaz. Ressalte aos alunos que o cartaz tem uma linguagem simples, direta e objetiva e se utiliza de de linguagem verbal e não verbal. A atividade propicia o desenvolvimento de vocabulário, a compreensão e interpretação de textos e a produção escrita.

PNA

ILUSTRACARTOON

A B C 1 2 3

Oriente os alunos na pesquisa sobre o uso consciente e a conservação da água. Incentiveos a buscar boas soluções para o problema. A atividade visa contemplar a habilidade E F 0 2 G E 1 1 , presente na BNCC. PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Depois que os cartazes estiverem prontos, é possível fazer um vídeo com todos os alunos, apresentando as principais ações que vocês retrataram, a fim de poder divulgar entre seus amigos e familiares, alertando-os para os cuidados que devemos ter com a água.

117

Anotações

Alguns alunos podem apresentar alguns cartazes com falas rápidas e todos podem produzir uma fala conjunta com uma frase de efeito ao final.

Há diversas possibilidades; explore-as de acordo com as pesquisas dos alunos e a viabilidade do projeto na escola.

Habilidade Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

EF02GE11

117

Outra possibilidade de desenvolvimento da temática com os alunos e apresentar alguns exemplos de enchentes em diferentes locais do país e também em áreas próximas ao lugar onde vivem.

Discutam sobre a ocupação humana em locais inapropriados, se possível, ampliando o tema para além das áreas de várzea e destacando os motivos que levam as pessoas a ocupar essas áreas.

Habilidades Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

A cidade, ao contrário do campo, é um local onde há grande concentração de pessoas. Nas cidades, o consumo de água costuma ser bastante elevado, o que pode ocasionar, em muitos casos, problemas quanto ao fornecimento desse recurso.

Além do abastecimento para moradias, escolas e comércios, a água também é utilizada nas indústrias, consideradas grandes responsáveis pelo consumo desse recurso natural.

Parte da água fornecida nas cidades fica em reservatórios como esse da fotografia, no qual o recurso vai sendo captado e enviado às residências e aos estabelecimentos comerciais e industriais.

A ANA controla o fornecimento e o tratamento da água. Esses cuidados ocorrem tanto antes de chegar às moradias, no fornecimento, como depois, quando a água é enviada pelos ralos e descargas, e em seguida tratada, ficando limpa para voltar aos rios, lagos e lençóis freáticos.

Além disso, à medida que a A água captada da represa Billings é fornecida para população aumenta, novas áreas um grande número de pessoas que vive em diferentes locais. Quando há poucas chuvas, os reservatórios podem ser ocupadas. podem ficar com pouca água, resultando em problemas Muitas dessas áreas são de fornecimento. próximas aos rios, o que representa um risco à disponibilidade da água, uma vez que o consumo e a poluição também aumentam.

Há pessoas que, sem opções melhores, constroem suas moradias em áreas muito baixas e próximas aos rios.

Quando chove forte, a quantidade de água é tão grande que o rio transborda e a água invade a moradia das pessoas, Equipamento de limpeza das águas na lagoa Rodrigo de colocando em risco a vida de Freitas, no Rio de Janeiro, 2016. muitas famílias.

118

EF02GE07

Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

EF02GE11

118

Anotações

DELFIM MARTINS/TYBA

Caso não existam locais próximos com esse problema, selecione previamente notícias de jornais, revistas ou da internet para levar à sala de aula, compartilhar com os alunos e abrirem uma roda de conversa para que todos consigam se colocar e até de perceberem pequenas ações cidadãs que possam promover a conscientização da sociedade e, se possível, adequação no local em que vivem.

A questão da água na cidade

LAZYLLAMA/SHUTTERSTOCK

É importante destacar que, um dos motivos de os rios no Brasil se tornarem poluídos se dá por causa do despejo de esgoto sem tratamento e, muitas vezes, ao despejo industrial clandestino, e que esse processo tem sido mais rápido que os de tratamento da água e despoluição.

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

1 Você conhece algum caso de enchente próximo ao lugar onde vive? Se sim, como isso

afeta a vida das pessoas?

2 Como a limpeza dos rios e das lagoas, como nas fotografias da página 118, pode melhorar a vida das pessoas? A limpeza das águas permite o fornecimento de água com maior qualidade, reduzindo problemas relacionados à doenças pelo consumo de recursos hídricos não potáveis.

3 No local em que você vive há algum caso atual descuido com o meio ambiente que

tenha sido causado por causa da ação humana? Resposta pessoal.

A questão da água no campo

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

LUCIANA WHITAKER/PULSAR IMAGENS

Os problemas de fornecimento de água não são exclusivos das cidades e também podem ocorrer no campo.

Os serviços públicos também podem ser desiguais nessas áreas. Em muitos locais, o fornecimento não é realizado pelo poder público e as pessoas optam por explorar água por meio de poços, como o da fotografia a seguir.

Na atividade 1, esclareça para os alunos que o uso do solo precisa ser feito de modo adequado, devido ao seu impacto nas fontes hídricas.

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Oportunize o trabalho interdisciplinar com Ciências, comentando que a água retirada de poços ou dos rios precisa de tratamento antes de ser consumida.

Informe que uma maneira de tratar a água é por meio da fervura, pois o calor mata os microrganismos.

PNA Explique aos alunos alguns termos que possam ser desconhecidos deles, como pragas, lavouras e dejetos, fomentando o desenvolvimento de vocabulário.

Habilidades Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

EF02GE07

Além disso, a agricultura e a pecuária podem degradar os rios localizados no campo.

Isso ocorre porque substâncias poluentes despejadas no solo são carregadas pelas águas das chuvas até os rios e outras fontes hídricas, reduzindo a qualidade da água nesses locais.

4 Que ações relacionadas às atividades agropecuárias podem reduzir a poluição dos recursos hídricos? Evitar o uso de elementos poluentes nessas atividades pode reduzir a poluição das águas.

Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

EF02GE11

119

Para ampliar Por que tenho de ferver a água?

Você talvez tenha de ferver a água porque há algo nela que pode fazer com que você adoeça ou pelo fato de não ser seguro beber a água sem antes fervê-la.

Fonte: DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA DE CONNECTICUT. Ferver água em casa. 22 abr. 2010. Disponível em: https://portal.ct.gov/-/media/Departments-and-Agencies/DPH/dph/ drinking_water/pdf/WaterBoilFAQBrazilianPortuguesepdf.pdf. Acesso em: 28 fev. 2021.

119

Jornada do saber Converse com os alunos sobre o quanto desperdiçamos água inconscientemente e a nossa responsabilidade na economia desse recurso.

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Pense em seu dia a dia, em como a água faz parte de sua vida e como seria difícil viver sem esse recurso. Agora, observe a quantidade de água que utilizamos ao realizar nossas atividades diárias.

LUSTRACARTOON LUSTRACARTOON

Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

Lavar o quintal por 15 minutos gasta até 279 litros de água. Na maioria das vezes, apenas varrer já deixa tudo bem limpinho. Se necessário, você pode usar um balde de água, evitando desperdícios.

1. Com base nas informações, escreva três dessas situações de economia de água praticadas por você. Depois, encontre uma forma de colaborar com a economia de água em sua casa e, desse modo, conservar esse recurso natural.

Resposta pessoal.

120

Anotações

120

LUSTRACARTOON

Ao utilizar a descarga do vaso sanitário durante 6 segundos, o volume de água utilizado pode chegar a 14 litros. Algumas descargas contam com dois botões; o botão menor dispensa menos água. Use-o sempre que possível!

Lavar a louça com a torneira aberta pela metade por 15 minutos pode gastar até 117 litros de água. Em sua moradia, atente-se para o uso que as pessoas fazem da água nessa atividade e converse com elas sobre uma possível medida de economia, como ensaboar toda a louça de uma vez.

Habilidade EF02GE11

Ao escovar os dentes durante 5 minutos com a torneira aberta, são gastos 12 litros. Para essa atividade, nós podemos utilizar a água de apenas um copo.

Pode parecer pouco, porém, com um pouco de treino, conseguimos reduzir bastante esse consumo!

LUSTRACARTOON

Um banho de 15 minutos gasta 135 litros de água. Já um banho de 5 minutos gasta 45 litros. Calcule o tempo que você demora no chuveiro e tente sempre ser o mais rápido possível. Além disso, abra a torneira somente o necessário.

É possível, por exemplo, pedir aos alunos que calculem seu gasto de água, somando banho, escovação etc.

Oriente-os a buscar soluções para o desperdício e incentive-os a se sentir responsáveis pela água que utilizam.

A seção trabalha a habilidade E F 0 2 G E 1 1 , presente na BNCC.

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Economizando água

LUSTRACARTOON

Oportunize uma conversa sobre a quantidade de água utilizada em cada atividade descrita na página.

Jornada do saber

Geografia e Arte

Geografia e Arte Os ribeirinhos e sua relação com a água

Reflita com os alunos sobre os cuidados que essa DIVERSIDADE CULTURAL comunidade provavelmente tem com o rio.

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE DIVERSIDADE CULTURAL COLEÇÃO DO ARTISTA

A obra ao lado retrata a vida de uma comunidade ribeirinha, ou seja, que vive às margens de um rio, que, nesse caso, é o rio Paraná.

Ponte José Maurício Joppert sob rio Paraná, Navio Epitácio Pessoa e Ribeirinhos (2017), de Josinaldo Ferreira Barbosa. Acrílico sobre tela, 60 cm × 40 cm.

Destaque a relação de respeito que os ribeirinhos têm com o rio, pois sabem que dependem dele para o sustento de suas famílias. A atividade possibilita trabalhar com as habilidades E F 0 2 G E 0 4 e E F 0 2 G E 1 1 , presentes na BNCC.

Habilidades

1. Observe a obra de arte acima e indique os tipos de atividades retratadas.

Você acha que as pessoas da imagem dependem do rio para sobreviver?

Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE04

É possível observar que a população ribeirinha do local retratado tira seu sustento das atividades desenvolvidas no entorno do rio, como a pesca e a navegação para transporte de pessoas e de mercadorias, \o que revela o modo de vida dessa população.

EF02GE11 Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

Josinaldo Ferreira Barbosa nasceu em 27 de Fluvial: fevereiro de 1951, em Remanso, na Bahia. Filho relacionado às de um navegador fluvial, acompanhou o pai em águas de um rio. suas mudanças de cidade, sem nunca ter ficado distante dos rios.

Desde criança já gostava muito de fazer desenhos e, quando adulto, largou outros trabalhos para se dedicar à arte. Um de seus temas mais frequentes é o rio São Francisco.

O artista retrata a relação que o povo ribeirinho tem com o rio.

Em seus quadros, elementos como barcos, pescadores e marinheiros estão sempre presentes.

121

Anotações

121

Neste Capítulo, estudamos um pouco sobre os impactos das ações humanas na natureza e a nossa relação com a água, o solo; na cidade e no campo.

1 Complete o texto a seguir com as palavras do quadro.

natural

Habilidade Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

água

A

EF02GE11

economizá-la

vivos

lagos

, é necessário manter os

limpos.

2 Observe os pares de imagens e analise quais delas representam uma situação de

desperdício de água. Marque-as com um X.

a)

b)

ILUSTRACARTOON

ILUSTRACARTOON

X

3 Indique, marcando com um X, de que maneira as

crianças estão utilizando a água.

X

122

122

água

. É preciso pensar no fato de que ela

X

Anotações

lagos

muito importante para a

economizá-la

pode acabar e que, além de e

rios

natural

é um recurso

sobrevivência dos seres

rios

vivos

Irrigação

Produção de energia

Lazer

Aquicultura

ILUSTRACARTOON

Se considerar adequado, elas podem ser produzidas em duplas ou como tarefa de casa.

Corrija-as em sala de aula para avaliar possíveis dificuldades dos alunos.

Atividades

ILUSTRACARTOON

As atividades da seção visam atender à habilidade E F 0 2 G E 1 1 , presente na BNCC.

ILUSTRACARTOON

Desenvolvimento pedagógico

Na atividade, leve os alunos a desenvolver o senso crítico, refletindo sobre situações que permeiam nosso cotidiano e que muitas vezes não nos damos conta de que podem levar ao desperdício.

4 Além das situações apresentadas na atividade 2, pense em pelo menos mais uma

situação em que ocorra desperdício de água. Faça um desenho para representar essa situação e, nas linhas a seguir, escreva uma frase de alerta quanto ao uso inadequado da água.

Produção artística pessoal.

Estimule-os a encontrar novas situações além das estudadas anteriormente. A frase de alerta possibilitará o trabalho com a escrita. Auxilie-os a sintetizar suas ideias a respeito da situação em uma única frase.

Peça aos alunos que conversem sobre os processos de distribuição de água na cidade e no campo.

Depois, explique que, de modo geral, nas cidades o fornecimento de água ocorre por meio da captação de empresas destinadas a esse processo, que tratam a água antes de a fornecerem às pessoas.

5 Observe as fotografias a seguir, e converse com os colegas: como vocês acham que ocorre a distribuição de água nestes locais? Respostas pessoais.

Zona rural em Itaetê, no estado da Bahia, 2016.

b)

DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS

JOÃO PRUDENTE/OPÇÃO BRASIL IMAGENS

a)

No campo, além desse processo, também ocorre a retirada direta de água de rios, poços e cisternas pela própria população, e o tratamento do recurso fica a cargo das próprias pessoas.

Destaque que o fornecimento de água é um serviço público essencial nas cidades, que faz parte do saneamento básico.

Teresina, no estado do Piauí, 2015.

123

Habilidades Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

EF02GE07

Anotações

Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

EF02GE11

123

Para encerrar...

Retome o conteúdo com os alunos e peça a eles que forneçam exemplos dessas atividades, verificando o que apreenderam.

Para encerrar...

1. Explique, com suas palavras, o que é a agropecuária, indicando exemplos dessa atividade.

O termo “agropecuária” é utilizado para definir as atividades de pecuária e de agricultura. Por exemplo: criação de porcos (pecuária) e cultivo de tomates (agricultura).

Se for necessário, liste alguns tipos de atividades econômicas para ajudá-los na escolha de bons exemplos. A atividade contempla o trabalho com as habilidades E F 0 2 G E 0 7 e E F 0 2 G E 1 1 , presentes na BNCC.

2. Relacione as imagens ao tipo de atividade correspondente. a)

ILUSTRACARTOON

Indústria

Habilidades E F 0 2 G E 0 7 Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

ILUSTRACARTOON

b)

EF02GE11 Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

Extrativismo

c)

ILUSTRACARTOON

Agricultura

d)

ILUSTRACARTOON

Pecuária

124

Anotações

124

Oriente-os sobre o uso do solo destinado às plantações e à criação de animais, demonstrando que existe uma forma adequada de realizar essas atividades, evitando o desmatamento e a degradação do meio ambiente. A atividade proporciona o trabalho com a habilidade E F 0 2 G E 0 4 , presente na BNCC.

3. Qual é o tipo de atividade indicada no trecho da canção a seguir? Se realizado em grandes áreas, como o meio ambiente pode ser afetado?

Extrativismo: desmatamento.

Um dia, chegaram uns homens, procurando árvores pra cortar; cortavam e levavam pra vender.

Hélio Ziskind. Álbum O gigante da floresta, A história do incêndio do Jequitibá de Carangola.

Gravadora MCD, 2000. Disponível em: www.letras.com/helio-ziskind/387549. Acesso em: 28 fev. 2021.

CESAR DINIZ/PULSAR IMAGENS

4. Imagine um dia com chuva forte. O que você acha que acontecerá com o rio que aparece nesta fotografia? Explique.

Destaque que, se os rios estiverem entre as margens asfaltadas não permitem o escoamento da água, ou seja, não permitem que a água da chuva penetre no solo, gerando o acúmulo da água e causando enchentes. A atividade proporciona o trabalho com a habilidade E F 0 2 G E 1 1 .

Habilidades

Córrego em Juazeiro, no estado da Bahia, 2016.

As características da fotografia indicam que o rio está poluído, assim, a vazão da água não será a mesma que seria se ele estivesse livre de dejetos.

125

E F 0 2 G E 0 4 Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE11 Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

Anotações

125

Explique aos alunos que o termo contingenciamento, no texto, traz a ideia de regular/ racionar o fornecimento de água.

Geografia no dia a dia Rodízio de água nos bairros O acesso à água é um direito das pessoas, afinal, sem ela ninguém consegue sobreviver. Leia em voz alta o texto a seguir.

A proposta visa resgatar o trabalho já iniciado com os alunos sobre a questão do acesso à água e, nesse momento, apresentamos um caso comum em algumas cidades brasileiras (e do mundo também) e, possivelmente, cada vez mais presente nos centros urbanos.

Por meio das reflexões propostas, junto ao estímulo da literacia em sala de aula, eles terão condições de analisar as consequências do uso inadequado da água e dos impactos das ações humanas no meio ambiente, estimulando o desenvolvimento da habilidade E F 0 2 G E 1 1 , presente na BNCC.

Cidades fazem rodízio de água no interior de SP com baixa nos reservatórios As fortes chuvas no início de dezembro ainda não foram suficientes para afastar o risco de rodízio ou racionamento de água nos próximos meses nos municípios do interior paulista, e o alerta está mantido para a região. Há regiões com Racionamento: divisão em quantidades menores, no caso baixos níveis nos reservatórios. [...] da água, a distribuição de modo Bauru, no centro do estado, enfrenta um mais econômico entre os locais.

Rodízio: no caso da água, racionamento desde outubro – em alguns bairros, alternar dias com e sem o em sistema 24h/72h, ou seja, um dia com água, fornecimento de água três dias sem [...].

Atibaia [...] implementou em outubro um plano de contingenciamento que prevê a interrupção do fornecimento em alguns bairros às quartas, às sextas e aos domingos, das 21h às 6h [...].

Fonte: Folha de S.Paulo. Cidades fazem rodízio de água no interior de SP com baixa nos reservatórios, 11 dez. 2020. Disponível em: www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2020/12/cidades-fazemrodizio-de-agua-no-interior-de-sp-com-baixa-nos-reservatorios.shtml. Acesso em: 28 fev. 2021.

Habilidade EF02GE11 Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

Registre as respostas em seu caderno.

1. De acordo com o texto, por que os reservatórios de água estão muito baixos? Por conta da falta de chuvas em alguns períodos do ano.

2. Caso o fornecimento de água onde você vive fosse interrompido entre as 21h e as 6h, como sua vida seria afetada? Resposta pessoal que estimula a reflexão do aluno sobre o problema de interrupção diária de água em determinados horários.

3. Como seria se a água, em sua casa, chegasse em um dia e faltasse em três?

Resposta pessoal que amplia a reflexão sobre o problema, exigindo que os alunos pensem sobre como estocar água em suas moradias.

É possível solicitar aos alunos que releiam o texto em casa para os familiares, reforçando os conteúdos trabalhados e estimulando a literacia familiar. Além disso, também é possível propor a realização das atividades 2 e 3 como tarefa de casa.

PNA

126

126

Anotações

RUBENS CARDIA/FOLHAPRESS

Desenvolvimento pedagógico

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Vamos experimentar

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Vamos experimentar Trabalhe a questão da água de modo interdisciplinar com o componente curricular Ciências, destacando que há diferentes maneiras de economizar água, nesse caso, utilizando materiais comuns e facilmente encontrados em nossas moradias.

DENIS POGOSTIN/SHUTTERSTOCK

1. Separe uma garrafa plástica pequena, como a da imagem. Não é necessário que a garrafa tenha tampa.

2. Peça a um adulto que faça um furo na parte de baixo dessa garrafa. Esse furo precisa ser bem pequeno e pode ser feito com uma agulha.

3. Encha a garrafa com água e deixe-a destampada.

4. Agora é só enterrar a parte de baixo da garrafa em uma horta ou no vaso de terra. Veja como ficará na imagem ao lado.

5. Por meio do pequeno furo, a água vai sair bem devagar, somente o necessário para que a planta sobreviva, o que economizará bastante água. Quando a água acabar, é só retirar da terra, encher de água novamente e recolocar no mesmo lugar!

6. Caso seja uma planta muito pequena e delicada, vocês podem utilizar um borrifador para regá-la, como é feito na imagem ao lado.

É possível realizar a atividade em sala de aula e utilizar na escola, caso exista uma horta ou uma área verde, bem como indicar como proposta de trabalho em casa, para ser realizado junto a um adulto. A proposta está ligada à habilidade E F 0 2 G E 1 1 , presente na BNCC.

Habilidade MARWA ELSAYED/SHUTTERSTOCK

Você aprendeu que a água pode ser usada para diferentes usos, entre eles, para regar as plantas.

Uma forma muito interessante e prática de regar as plantas, evitando desperdícios, é usando uma garrafa plástica descartável. Veja como fazer.

ILUSTRACARTOON

Regando as plantas enquanto economiza água

EF02GE11 Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

127

Para ampliar Caso tenha dúvidas em relação à construção da composteira, consulte o link a seguir.

Aprenda a fazer uma composteira caseira.

Disponível em: www.akatu.org.br/noticia/aprenda-a-fazer-uma-composteiracaseira. Acesso em: 14 mar. 2021.

127

Vamos lá!

Nesta Unidade, há destaque para as atividades econômicas realizadas pelas sociedades, como o extrativismo, a agropecuária e a indústria. Há a preocupação em demonstrar como elas são importantes, mas também capazes de impactar fortemente o meio ambiente, buscando despertar nos estudantes a consciência ambiental.

Vamos lá!

1. Avalie o seu aprendizado no quadro a seguir.

Aprendi

A atividade 1, trabalha com as habilidades E F 0 2 G E 0 6 , EF02GE07 e EF02GE11 .

As atividades 2, 3, 5, 6, 7 trabalham com a habilidade EF02GE11 .

A atividade 4, tem possibilidade de desenvolvimento das habilidade E F 0 2 G E 0 4 , E F 0 2 G E 0 5 e EF02GE11 .

A atividade 8, trabalha com as habilidades E F 0 2 G E 0 6 e EF02GE11 .

128

Não aprendi

Ainda tenho duvidas

Sei quais são as atividades que costumam ser realizadas durante o dia?

Sei quais são as atividades que costumam ser realizadas durante a noite?

A avaliação dos conhecimentos dos alunos para esta Unidade tem como objetivo identificar se eles reconhecem as diferentes atividades econômicas, como extrativismo e agropecuária, bem como os diversos modos de uso da água e sua importância para a sobrevivência de todos.

Assim como a importância sobre as diversas maneiras de conservar a água e demais recursos naturais, com posturas ambientalmente responsáveis.

Analise as respostas dos estudantes e, se considerar necessário, realize uma revisão do conteúdo, assegurando que todos apreendam os pontos principais desta Unidade. Além disso, avalie também as posturas dos estudantes, estimulando a socialização das respostas, de maneira que possam trocar informações sobre sua realidade e as ações que realizam para cuidar do lugar onde vivem, tendo o meio ambiente como foco do trabalho.

Respostas pessoais.

Conheço os diferentes tipos de extrativismo?

Sei o que é agricultura?

Sei o que é pecuária?

Sei qual é a importância da água na vida de todos?

2. Você sabe economizar água? Pesquise uma imagem que demonstre essa medida de economia. Recorte-a e cole-a no espaço a seguir.

Resposta pessoal sobre ações relacionadas à economia de água.

128

Anotações

3. Você sempre joga lixo em local adequado, evitando sujar as ruas e os rios?

Desenhe a sua ação.

Produção artística pessoal.

4. Em que tema você teve mais dificuldade em resolver a tarefa? Converse com o professor e os colegas. Resposta pessoal.

5. Escreva três exemplos de utilidade da água de acordo com o que foi estudado.

Os alunos podem indicar uso para hidratação, plantio, higienização, navegação, lazer etc.

6. Pesquise em revistas, jornais e na internet, imagens que demonstre um exemplo de como as pessoas podem economizar água.

7. Quanto tempo costuma durar o seu banho? É possível reduzir esse tempo?

8. Escreva no espaço a seguir algo que você aprendeu ao longo desta Unidade 2.

Se necessário, volte e olhe as páginas da Unidade 4.

O aluno poderá trazer os temas ambientais sobre bairro em que ele mora, destacando a importância de preservamos o meio ambiente.

A atividade 5 pode ser realizada, inicialmente, de modo individual e sua correção pode ser feita em conjunto, permitindo que as respostas dos alunos sirvam de referência para a correção de outros, que porventura tenham apresentado dificuldades. O mesmo pode ocorrer após a pesquisa dos estudantes, na atividade 6, visando avaliar se eles identificar diferentes maneiras de conservação dos recursos hídricos, reforçando os cuidados com o meio ambiente.

A atividade 8 permite retomar diferentes aprendizados dos alunos, cuja correção coletiva (após realização individual) permitirá que os alunos socializem as respostas, indicando se também aprenderam os mesmos conteúdos que os demais, reforçando o desenvolvimento de diferentes habilidades. Caso note dificuldades em algum ponto, é possível retomá-lo com exemplos, releituras, novas propostas de atividades ou trabalhos que podem ser solicitados em grupos e para casa.

6. O aluno poderá colar diversas imagens, como de banhos curtos, escovar os dentes com a torneira fechada, utilizar descarga que utiliza menos água, lavar a louça com a torneira fechada enquanto ensaboa, lavar pisos e calçadas com água no balde em vez de mangueira etc.

7. Resposta pessoal. Nessa atividade, é possível retomar a questão do tempo que as pessoas utilizam para o banho, trabalhada nesta Unidade, além de outras atividades que envolvam água e sua economia.

129

Habilidades Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

EF02GE04

EF02GE05

Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.

EF02GE06

Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais ( horário escolar, comercial, sono etc.).

E F 0 2 G E 0 7 Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

E F 0 2 G E 1 1 Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

129

Organizando as descobertas

É possível propor tarefas para casa ou de pesquisas pra realização junto aos familiares, reforçando a proposta final, que visa garantir que todos os alunos apresentem o desenvolvimento adequado das habilidades previstas para o ano escolar.

Organizando as descobertas 1. Consigo identificar objetos a partir de diferentes pontos de vista?

Sim

2. Observe as imagens a seguir e indique os pontos de vistas.

b)

(de cima) vertical

ALEXEI_TM/SHUTTERSTOCK

a)

PNA

A atividade 1, trabalha com as habilidades E F 0 2 G E 0 9 e EF02GE10 .

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos se recordem dos trabalhos envolvendo os três pontos de vista: vertical, frontal e oblíquo (e suas características principais).

Não

TN92/SHUTTERSTOCK

As atividades permitem que os alunos analisem seu aprendizado envolvendo todos os conteúdos presentes nas Unidades do livro. Recomendamos recolher os livros e analisar o conjunto de respostas, identificando se dificuldades e se estas estão concentradas em algum ponto específicos das abordagens, permitindo que seja realizada uma atividade de otimização de revisão desses pontos.

frontal

3. Sei construir maquetes de diferentes espaços?

Sim

Não

4. Sei o que é um bairro?

Sim

Não

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos indiquem processos que realizaram para a construção de maquetes.

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos indiquem que se trata do espaço onde vivemos e que são formados pelas ruas, casas, lojas e outras construções, além das pessoas.

5. Escreva um pequeno texo sobre a história do seu bairro.

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos indiquem aspectos relacionados à formação do bairro, sua população,

A atividades 2, trabalha com a habilidade E F 0 2 G E 0 9 .

cultura etc.

A atividade 3, trabalha com a habilidade E F 0 2 G E 0 8 .

A atividade 4, trabalha com a habilidade E F 0 2 G E 0 1 .

A atividades 5, trabalha com as habilidades E F 0 2 G E 0 1 e EF02GE02 .

As atividades 6, 7 e 8, trabalham com a habilidade EF02GE03 .

A atividade 9, trabalha com as habilidades E F 0 2 G E 0 6 e EF02GE07 .

A atividade 10, trabalha com a habilidade E F 0 2 G E 1 1 .

A atividade 11, trabalha com as habilidades E F 0 2 G E 0 4 e EF02GE11 .

130

6. Conheço os cuidados necessários no trânsito?

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos saibam identificar principais elementos de sinalização e segurança no trânsito, Sim Não como semáforos, placas e faixas de segurança.

130

Anotações

7. Qual é o meio de comunicação mais utilizado na escola. Cole uma imagem para

representar.

Resposta variável de acordo com cada contexto escolar, podendo ser aparelhos celulares, computador, telefones fixos etc.

8. Desembaralhe as palavras dos quadros a seguir e descubra o nome de 3 meios de

transporte.

U B I S Ô N

V A I Ã O

Ônibus

Avião

M R T E Trem

Habilidades

9. Quais são os os tipos de extrativismo que aprendi?

E F 0 2 G E 0 4 Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes lugares.

Espera se que os alunos indiquem, uma das opções já estudadas: extrativismo vegetal, animal ou mineral.

10. Uso a água com responsabilidade?

Sim

Não

Em uma roda de conversa, em sala de aula, é interessante relembrar os trabalhos realizados pelos alunos ao longo do ano, solicitando que exponham suas experiências, permitindo que sejam avaliados os objetivos propostos em cada uma das Unidades, retomando informações e orientando-os, sempre que houver dúvida, compreensão incompleta ou desenvolvimento baixo de determinada habilidade prevista para o ano escolar.

Analisar mudanças e permanências, comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes tempos.

EF02GE05

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos conheçam ações relacionadas ao uso consciente deste recurso.

11. Sei identificar se um rio está sujo por conta do lixo jogado nele, como nas imagens a

seguir? Converse com os colegas e o professor. Depois, anote a sua conclusão.

Relacionar o dia e a noite a diferentes tipos de atividades sociais ( horário escolar, comercial, sono etc.).

ILUSTRACARTOON

EF02GE06

Descrever as atividades extrativas (minerais, agropecuárias e industriais) de diferentes lugares, identificando os impactos ambientais.

EF02GE07

Espera-se que os alunos indiquem que os rios considerados sujos acumulam elementos em suas margens, como pneus, latas e outros lixos descartados de modo incorreto.

131

Anotações

E F 0 2 G E 1 1 Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da cidade e do campo.

131

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SEGURA, Eduardo Alberto das Chagas. A interdisciplinaridade como perspectiva. Curitiba: CRV, 2013.

132

Anotações

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CESAR DINIZ/PULSAR IMAGENS

TALES AZZI/PULSAR IMAGENS

ZIG KOCH/PULSAR IMAGENS

ERNESTO REGHRAN/PULSAR IMAGENS

INÁCIO TEIXEIRA/PULSAR IMAGENS

SERGIO RANALLI/PULSAR IMAGENS

SERGIO RANALLI/PULSAR IMAGENS

EDSON GRANDISOLI/PULSAR IMAGENS

MATERIAL COMPLEMENTAR JOGO DA MEMÓRIA – FOTOGRAFIA AÉREA E PLANTA – PÁGINA 33

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Anotações

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134

M10 EDITORIAL

M10 EDITORIAL

M10 EDITORIAL

M10 EDITORIAL

M10 EDITORIAL

M10 EDITORIAL

M10 EDITORIAL

M10 EDITORIAL

JOGO DA MEMÓRIA – FOTOGRAFIA AÉREA E PLANTA – PÁGINA 33

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Anotações

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ISBN 978-65-89871-34-7