Oxe - Edição 01/2015

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Ven d a Proi bi d a

Janeiro / 201 5

ANO VI − Numero 68

5. 000 Exem pl ares

Fran ci sco Morato - São Pau l o

Brasi l

im agem : FreePik - www. freepik. com // fo tomon tagem : Roger Neves

C o m p o r t a m e n to S o ci e d a d e Cu l tu ra

Di stri bu i ção G ratu i ta g raças ao apoi o do com érci o l ocal

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Publicações

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Na confecção deste material gráfico foram utilizados apenas softwares que atendem a licença GNU/GPL.


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::. Diga, Ôxe! ESPECIAL

J a n e i ro - 2 0 1 5

Dr. Jupter

Em novembro de 201 4 iniciamos uma série de entrevistas com artistas e grupos parceiros que, assim como a gente, fazem parte do Fórum Permanente de Cultura da Bacia do Juquery, espaço aberto que propõe discussões focadas na nossa realidade cultural, com questões ligadas à políticas públicas para a cultura nessa região. Nos últimos encontros, os fazedores de cultura decidiram criar um ato artístico, que englobasse atividades culturais dos grupos/artistas que contribuem para a efervescência e discussão cultural da região, e assim nasceu o Comboio das Artes, evento que dura o dia todo e que conta com espetáculos de teatro, shows e exposições de vários artistas das nossas terras. Esse mês, você pode conhecer um pouco mais sobre a Banda Doutor Jupter, fomos pra Mairiporã conversar com Mateus, Ricardo, Dudu e Rodrigo, que falaram sobre a história da banda e todas as dificuldades e alegrias de se trabalhar com música na região. Confere aí!

APRESENTAÇÃO DOS INTEGRANTES DA BANDA: ram muito do início, mas essa evolução é interessante, por- pessoal da ConPoeMa, por ser um coletivo que tem ideias que a gente sempre quis fazer andar, não só compor, mas parecidas com as nossas. Já tivemos até apoio em um proEu sou Ricardo Massonetto, compositor. Arranho vio- concretizar a música. Essa é nossa busca constante. Em Ri- jeto depois dessa parceria. Com as discussões e ações do

Ricardo Massonetto, Mateus Briccio, Dudu Massonetto e Rodrigo formam a banda de indie folk DoutorJupter da cidade de Mairiporã

beirão gravamos 03 CDs autorais como Sociedade Urbana. Quando chegamos por aqui em 2006, até 2011, fazíamos em média 130 shows por ano, todos cover na noite para sobreviver. Em 2011, quando conseguimos lançar nosso 1º álbum, fomos desencanando do cover, por perceber que o público da “balada” não agregava no autoral, e fazendo outras correrias pra pagar as contas. Hoje Doutor Jupter é uma banda estritamente autoral. Ano que vem lançaremos nosso 2º disco, o “Na Varanda” que foi aprovado pelo ProAC Editais e sairá até em vinil. Estamos radiantes! Ôxe!: Como vocês enxergam o cenário musical/cultural de Mairiporã? Doutor Jupter: Vemos algumas regiões que tem uma grande efervescência. A cena cultural de Recife, por exemplo, é interessante demais. A região metropolitana de São Paulo sofre um fenômeno atípico, pois a proximidade com São Paulo, onde temos muitas ofertas culturais, acaba abafando nossa região. Mairiporã é uma cidade que tem muita gente engajada, mas que sofre com essa dificuldade, como as cidades do entorno. Escolher morar aqui, em busca desse sonho chamado música foi uma decisão muito feliz, pois o lugar é altamente inspirador, porém aqui faltam políticas públicas para as artes e cultura. Mas essa realidade está mudando! Está acontecendo o fortalecimento e união de grupos culturais de nossa região. Temos fé que logo teremos espaço para fruição cultural, conseguiremos fazer intercâmbios, com artistas de outros estados passando por aqui e, com essa vivência e efervescência, nossa região também terá uma cena cultural. Ôxe!: Como está sendo participar do Fórum Permanente de Cultura da Bacia do Juquery? Doutor Jupter: Em 2013 começamos um trabalho em Mairiporã, pra mobilizar artistas, coletivos e produtores culturais em geral para buscarmos melhores condições para a cultura daqui. Quando soubemos do Fórum ficamos animados. Foi muito bacana conhecer os grupos que compõem o Fórum de Cultura, a troca de experiências e vivências tem sido muito positivas. Temos grande identificação com o

fórum, conseguiremos formar um corredor cultural na região. É possível que a gente converta essa dificuldade de estarmos próximos à capital em um benefício. O primeiro comboio das artes já mostrou toda a diversidade de linguagens artísticas que temos por aqui, quanto mais artistas e produtores, melhor. Estamos começando uma construção que será muito positiva pra todos. Ôxe!: Quantos discos vocês já gravaram? Doutor Jupter: Em 2007 gravamos, nós mesmos, na casa que morávamos juntos, o primeiro EP de Doutor Jupter, chamado DEMO 2007. Em 2009, lançamos um outro EP de 4 músicas, o “Pelo Espaço” que contou com a produção e participação de Edgard Scandurra. Em 2011 viabilizamos a gravação do primeiro disco completo, com o prêmio de um concurso chamado “Vem pro Novo”, promovido pela Caixa. De 2011 pra cá, continuamos compondo e trabalhando no novo álbum que será concretizado agora em 2015. Ôxe!: Como vocês se mantêm? Como o grupo se organiza? Doutor Jupter: Sempre vivemos de música, fazíamos muitos shows covers, mas faz uns 3 anos que temos buscado alternativas de renda, fora tocar na noite. Estamos focados no trabalho da banda e paralelamente o Mateus dá aula, o Dudu e o Rodrigo dão aula e trabalham com Produção Musical e eu, Ricardo, e a Mariana, produtora da banda, temos uma empresa para atuar com projetos culturais, inclusive os da banda, e estamos seguindo. Ôxe!: E pro futuro, qual a perspectiva? Doutor Jupter: Não vamos parar. Fazemos música porque é nosso vício. A gente ama cada construção de um arranjo musical, cada álbum que concebemos. Estamos entrando no futuro agora com esse projeto de 2015, o “Na Varanda”. Torcemos para que ele traga bons resultados pra banda, mas estaremos sempre trilhando nosso caminho na música para sermos felizes e realizados com ela. “Sempre, feliz pra sempre, feliz, sempre pra sempre”. .::

imagem: Mari Moura

lão, bandolim, gaita, mas só me arrisco nos instrumentos para acrescentar ideias nas canções, por isso não sou instrumentista e sim, compositor. Trabalho com música desde 1994, de lá pra cá fomos Sociedade Urbana até 2005 e Doutor Jupter até hoje. Eu sou Mateus Briccio, baterista. Estou desde quando éramos Sociedade Urbana, desde o início. Infelizmente não componho nada, mas estamos juntos. Eu sou o Dudu Massonetto, irmão do Ricardo. Compunha muito quando eu ainda morava com ele, mas agora contribuo mais como baixista da banda. Eu sou Rodrigo, toco guitarra e violão. Fui o último a entrar na banda, e tive a oportunidade de tocar banjo também. Ôxe!: Pra quem não conhece, quem é o Doutor Jupter? Doutor Jupter: Doutor Jupter é um grupo de amigos que enxergaram na música uma oportunidade de externar uma ideologia. Há 17 anos, desde que morávamos em Ribeirão Preto, estamos trabalhando como grupo musical e construindo uma identidade musical. Tentamos fazer canções simples, não inventamos nada muito complexo e optamos por utilizar uma textura não muito convencional. Usamos banjo, bandolim, gaita, sanfona... Sempre queremos brincar com esses instrumentos que nossos avós tocavam e ouviam. Tentamos mantê-los vivos em nossas músicas. As canções têm uma característica interiorana, de um grupo que veio de Ribeirão Preto para a região metropolitana de São Paulo. Doutor Jupter é um grupo sonhador, que tenta cavar um espaço na cena musical. Ôxe!: Uma curiosidade: porque escolheram esse nome para o grupo? Doutor Jupter: Na verdade, não tem muito por quê. Tínhamos um outro projeto em Ribeirão Preto chamado Sociedade Urbana, aí quando decidimos carregar nossos sonhos nas costas e vir pra São Paulo, precisávamos de um novo nome porque o anterior, que era de fato uma homenagem à “Sociedade Alternativa” do Raul e à Legião Urbana, mas não era cover, trazia uma confusão que não era benéfica. O Ricardo já estava cismado com Jupter porque se encantou com todo o significado mitológico da palavra. Quando chegamos a Mairiporã em 2006, um cachorro nos adotou e demos a ele o nome de Jupter, tentamos algumas combinações e então Doutor Jupter estava concretizado. Ôxe!: Quais são as principais influências da banda? Doutor Jupter: Cada um traz suas influências, mas nossa influência mais unânime é, com certeza, Beatles. Quando começamos, ouvíamos muito rock nacional da década de 80. De lá pra cá, conhecemos e ouvimos muitos outros grupos. Gostamos de sons que tragam uma vertente simples, quase folclórica. Gostamos de trabalhos que trazem a naturalidade dos estilos musicais, que sejam cativantes, retrôs e originais. Ôxe!: A banda trabalha com composições próprias apenas ou com músicas de outros artistas conhecidos também? Doutor Jupter: Quando começamos a tocar juntos, por curtição, o Ricardo já queria compor as músicas. Ele compôs antes mesmo de tocar. Claro que as músicas muda-


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::. O que a gente usou nessa edição

Programas Ubuntu 12.04 (ubuntu.com) LibreOffice 3.5.7.2 (pt-br.libreoffice.org) GIMP 2.6.12 (gimp.org) Scribus 1.4.1.svn (scribus.net) Inkscape 0.48.3.1 r9886 (inkscape.org) Mozilla Firefox 22.0 (br.mozdev.org) Audacious 3.4 (audacious-media-player.org)

A primeira edição do projeto ConPoeMa Recebe trará para Franco da Rocha e Francisco Morato o grupo de teatro de rua “Buraco D'Oráculo”, com apresentações do espetáculo “Ópera do trabalho”, uma oficina de canto e a exibição do filme “Carne e Osso”. As atividades serão GRATUITAS e fazem parte do projeto de circulação do grupo, que foi contemplado pelo prêmio FUNARTE – Artes nas Ruas 2013. Confira abaixo a programação: 31/01 - Sábado Oficina de Canto (18h) e espetáculo teatral “Ópera do Trabalho” (20h) na Praça Caieiras em Franco da Rocha 07/02 – Sábado Espetáculo Teatral “Ópera do Trabalho” (20h) e exibição do filme “Carne e Osso” (21h), em frente a estação de trem da CPTM de Francisco Morato

O ConPoeMa Recebe é uma realização da Associação Cultural ConPoeMa e a edição de janeiro/fevereiro conta com o apoio da Prefeitura de Franco da Rocha. Mais informações: 4488-8524 e www.teatrogirandola.com.br

::. Colaboraram nesta edição: Grupo de teatro Buraco d'Oráculo volta a Franc André Arruda isco (arruda@teatrogirandola.com.br) Morato e Franco da Rocha com seu novo espetáculo. George de Paula (george-140@hotmail.com) ::. Saraval ConPoeMa E o primeiro Sarau ConPoeMa do Jhoyce Milena ano de 2015 já tem data e hora marcada: (joycepoeta@live.com) 14 de fevereiro, a partir das 19h, e Messias Silva acontecerá na Casa de Cultura de (messiasilvarimador@gmail.com) Franco da Rocha (Antiga Biblioteca, em frente a estação de Tamires Santana (tamisantana.wix.com/oficial) trem de Franco). Sim, é isso A Equipe Ôxe! é: Fabia Pierangeli, Mari Moura e Roger Neves (digaoxe@gmail.com)

mesmo, sabadão de carnaval, dia de festa, dia de folia, dia de alegria, dia de compartilhar ideias, sonhos e fantasias. Dia de Saraval ConPoeMa, o nosso sarau de carnaval. Venha cair na folia com a gente! Crie a sua fantasia, coloque sua máscara, prepare sua poesia, sua música, sua coreografia, sua cena, sua história, sua ideia e tudo o mais que quiser compartilhar, nesse espaço que é de todos aqueles que quiserem fazer parte dele. A entrada é gratuita e o único preço que se paga é a alegria da convivência! Mais informações: 4488-8524

::. Roda de conversa no CIC Francisco Morato

No dia 30 de janeiro, sexta-feira, às 18h, acontecerá no CIC Francisco Morato (Rua Tabatinguera, 45, Centro, Francisco Morato) a roda de conversa “Gênero e Sexualidade”, que trará esclarecimentos e reflexões a respeito das identidades transsexuais e travestis, em referência ao dia da visibilidade trans, que é 29/01. A participação na atividade é GRATUITA!!!

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imagem: Mari Moura

::. ConPoeMa Recebe... Buraco D'Oráculo, em Franco e em Morato

Por: Fabia Pierangeli

ra de Vai ter Sarau ConPoeMa na Casa de Cultu poesia! Franco da Rocha. Estique a folia e vá ler uma

::. Fórum Permanente de Cultura da Bacia do Juquery – Encontro Presencial

Desde agosto de 2013 acontecem mensalmente as reuniões do Fórum Permanente de Cultura da Bacia do Juquery. Um grupo de ativistas e produtores culturais que se encontram para discutir a implantação de políticas públicas pra cultura na nossa região. O próximo encontro acontecerá no dia 21 de janeiro, às 19h, no Espaço Girandolá (Av. São Paulo, 965, Vila Suíça, Francisco Morato) e terá como pauta o planejamento de ações para o ano de 2015. Venha somar forças e fazer parte dessa construção!!!

Os trabalhos do Fórum Permanente de Cultura da Bacia do Juquery voltam em 21 de Janeiro.

Encontro no CIC Francisco Morato traz à discu sobre o Dia da Visibilidade Trans para a regiãssão o.

::. Oficina livre de teatro, em Francisco Morato

Já estão abertas as inscrições para a Oficina Livre de Teatro, para jovens e adultos, que acontecerá durante o ano de 2015, no Espaço Girandolá. As aulas serão ministradas pelo ator e arte educador André Arruda e acontecerão 2 vezes por semana, no período da noite. Para participar da oficina é necessário ser maior de 14 anos. As inscrições podem ser feitas na sede da Associação Cultural ConPoeMa, de segunda a sexta-feira, das 12 às 18h, através do telefone 4488-8524 ou pessoalmente, na Av. São Paulo, 965, Vila Suíça, Francisco Morato/SP. A participação na oficina é GRATUITA. Se você quer fazer teatro, não perca essa oportunidade. .::

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::. Na Faixa

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imagem: Fabia Pierangeli

O informativo Ôxe! é uma iniciativa da Ôxe! Produtora Comunitária que visa propiciar à população de Francisco Morato e região, um veículo de jornalismo cidadão e produção, difusão e divulgação de ideias e informações na área cultural. Todas as informações, ilustrações e imagens são de responsabilidade de seus respectivos autores e obedecem a licença Creative Commons 3.0 Brasil Atribuição-Uso Não-Comercial-Compartilhamento pela mesma Licença (acesse o blog para maiores detalhes), salvo indicações do(a) autor(a) em contrário. Para ver uma cópia desta licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/ ou envie uma carta para Creative Commons, 171 Second Street, Suite 300, San Francisco, California 94105, USA.

imagem : Mari Moura

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Quem quer conhecer mais sobre o teatro pode se inscrever nas oficinas gratuitas do Teatr o Girandolá


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Por: Equipe Ôxe!

imagem: Mari Moura

ço para diálogo, através do Fórum Permanente de Cultura da Bacia do Juquery, que surgiu em agosto de 2013 e que tem como principal objetivo pensar políticas públicas para a cultura em nossa região, num diálogo permanente entre sociedade civil e poder público. Esse fórum conta hoje com representantes, tanto da sociedade civil como do poder público das cidades de Francisco Morato, Franco da Rocha e Mairiporã. Esperamos que em 2015 os caieirenses se aproximem e entrem nessa luta com a gente. imagem: Mari Moura

fizeram entender e aceitar a nossa condição de artista e produtor de uma região formada por cidades dormitórios. Os encontros, aos poucos, foram escancarando a dificuldade que tínhamos em manter os trabalhos de grupo, em dar continuidade em nossas propostas artísticas e o quanto era necessário buscarmos por profissionalização. Começamos a entender que ser profissional da arte não é só receber cachê pela apresentação, que é muito mais do que isso... Que pra nos tornarmos profissionais seria preciso estudar, seria preciso entender o “mercado”, seria preciso aprender a gerenciar nossas próprias carreiras, aprender a escrever projetos, a fazer planilhas, a apresentar propostas. O cenário artístico daquela época era formado, em sua maioria, por grupos recém-formados e inexperientes, que se esvaiam facilmente ao se depararem com qualquer tipo de dificuldade, por grupos e artistas que se apegavam as dificuldades para darem as mais variadas desculpas e dizer “não dá mais”. O que mais se ouvia naquele tempo era “não deu pra fazer porque não tivemos apoio”. Não foi fácil, e não aconteceu de maneira tão simples como pode parecer aqui nesse texto, mas aos poucos fomos nos dando conta de que em vez de ficar esperando apoio, que nós mesmos poderíamos e deveríamos nos apoiar e criativamente encontrar estratégias pra burlar uma situação que tinha tudo pra se perpetuar. Talvez, esses encontros, as conversas e discussões levantadas, as não poucas brigas, tenham sido o início de um processo de empoderamento social, pelo qual acreditamos que ainda estamos passando. Hoje, quase 8 anos depois daquele primeiro encontro, conseguimos vislumbrar um cenário bastante diferente, com grupos que se fortaleceram e superaram uma série de adversidades, pra continuarem tocando seus projetos e desenvolvendo suas pesquisas estéticas. Hoje, temos alguns grupos que aos poucos vão se tornando referência na região e que comprovam que a persistência e principalmente a continuidade das ações, abrem caminhos. Só pra citar alguns exemplos, temos: O Mandruvá, banda de rock que tem uma belíssima produção autoral, que canta a nossa periferia e que em 2014 completou 11 anos de (r)existência; o Grupo Pandora de Teatro, com 10 anos de estrada, com um mega projeto de pesquisa focado na região de Perus e que certamente inspira a trajetória dos grupos de teatro que vem surgindo nos últimos anos; a banda Doutor Jupter, que adotou a cidade de Mairiporã como seu pólo de criação desde 2006, o Teatro Girandolá, que vai se encaminhando para seu oitavo ano de atuação e que tomou para si a responsabilidade de criar um programa de formação de público para as artes nas cidades de Francisco Morato e Franco da Rocha; o Odisseia das Flores, grupo de rap que atua desde 2006, formado só por mulheres, que já é uma referência dentro do universo do hip hop nacional; a Associação Cultural do Véio, que mantém suas portas abertas há quase 7 anos, difundindo principalmente a cultura negra em Franco da Rocha; esse próprio Informativo Ôxe! que segue para seu sexto ano de publicação e distribuição, e que tanta gente apostou que não passaria do primeiro ano; a galera do Audiozumb que há 4 anos produz rock de protesto e se envolve na organização de eventos e projetos em Franco da Rocha, a Associação ConPoeMa, ainda um bebê, indo para seu terceiro aninho, mas que chegou pra juntar coletivos e artistas que já estão há quase uma década na estrada; o Espaço Eco's, bar e esO Comboio das Artes foi uma das ações do Fórum Permanente da Bacia do Juquery e em 2015 vai circular por mais cidades da região. paço cultural, que há 2 anos vem abrindo suas portas pra acolher os artistas locais; e tantos outros artistas indepenque entenderam que antes de tudo, é preciso resistir, Desse encontro, muitos outros vieram e aos poucos, o re- dentes, para daí sim, transformar. Hoje, temos um importante espaclamismo foi dando lugar a uma série de reflexões que nos Esse período pelo qual estamos passando, final de um ano e início de outro, culturalmente é marcado por um intenso sentimento de reflexão. E é óbvio que não seria diferente com a gente, a equipe que viabiliza a produção desse informativo que você tem em mãos. Confessamos que esse final/início de ano, tem nos trazido um sem fim de questionamentos, de reflexões, um olhar que se volta pra trás, tentando entender que caminhos e escolhas nos trouxeram até esse ponto no qual nos encontramos hoje e o que essa trajetória prospecta para os nossos próximos passos nessa estrada. Confessamos também que pra gente é impossível olhar, tanto pra trás, como pra frente, sem levar em consideração o lugar onde a gente está, onde a gente atua, nossa região, mais precisamente para as cidades de Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras e Mairiporã. Sim, escolhemos esse mês de janeiro pra dar continuidade à retrospectiva iniciada na edição de dezembro... mas, dessa vez, faremos uma retrospectiva de longo prazo, abrangendo outros coletivos e atores sociais, que há quase uma década vem atuando e buscando formas, estratégias e alternativas pra mudar o panorama cultural, e mais especificamente artístico, na nossa região. No ano de 2007, aconteceu no CIC Francisco Morato o primeiro Fórum de Cultura, idealizado, organizado e produzido pela sociedade civil em nossa região. Pode parecer pouco, mas hoje, olhando pra trás, identificamos que aquele foi um primeiro, pequeno, mas importante passo dado. Esse encontro, que reuniu cerca de 70 pessoas em uma tarde de domingo, fria e chuvosa, foi um pequeno “start” pra muitos acontecimentos que vieram depois. Esse foi um primeiro encontro, repleto de lamúrias e desabafos, onde pudemos, junto de nossos pares, produtores culturais e artistas locais, reclamar muito sobre o quanto era difícil produzir cultura e arte em nossa cidade e região, sobre o quanto éramos desvalorizados, desrespeitados e desconsiderados pelos poderes públicos locais, sobre o quanto não conseguíamos acessar e atrair o público e sobre tantas outras coisas, que naquele momento nos afligia. Sim, foi isso mesmo, um encontro onde o que reinou foi a reclamação, numa quase que “Terapia Comunitária”, onde escancaramos todas as nossas feridas. E como esse momento foi importante! Expor as feridas nos fez olhar pra elas e entender que pra curá-las ou transformá-las, não adiantava só ficar reclamando e se lamentando. Naquele dia, naquela primeira “Terapia Comunitária”, meio que instintivamente, entendemos que se quiséssemos algum tipo de mudança, que ela teria que começar por nós mesmos.

A banda de rock independente de Mairiporã, Doutor Jupter, conquistou recursos junto ao ProAC e em 2015 vai gravar um novo disco.

Mas, como começamos falando no início, o intuito desse texto era olhar pra trás, pra entender o presente e tentar vislumbrar o que nos reserva, na área da cultura, esse ano de 2015. Pra isso, decidimos colocar aqui, as conquistas alcançadas por alguns grupos independentes que representarão investimento financeiro, por meio de recursos públicos, pra nossa região. Foram 4 as iniciativas da nossa região que em 2014 idealizaram e apresentaram seus projetos a editais de chamamento público do governo federal e estadual, conquistando recursos que viabilizarão ações que enriquecerão cultural e artisticamente a nossa região em 2015. Ao todo, essas 4 iniciativas juntas, atraíram pra nossa região R$ 360.000,00 em investimentos públicos para a área da cultura e desenvolverão projetos nas áreas de música, sarau, festival e artes integradas. As iniciativas são: Doutor Jupter, Sarau Cultural de Caieiras, Informativo Ôxe! e Teatro Girandolá. Doutor Jupter é uma banda de Indie Rock, que faz um Folk Moderno, formada por músicos que nasceram e cresceram em Ribeirão Preto, interior de São Paulo e que em 2006 decidiram “tentar a vida na cidade de São Paulo”, mas como viver em São Paulo é custoso, se estabeleceram em Mairiporã. De início, mesmo morando em Mairiporã, o foco da banda era a cidade de São Paulo, porém, com o passar do tempo e com o amadurecimento do trabalho, a banda decidiu investir mais pesado na criação autoral e isso, quase que automaticamente, fez o foco de atuação se voltar para a região onde estavam vivendo. Hoje, a banda continua atuando na cidade de São Paulo e também em muitas cidades do interior, mas grande parte de sua atuação está focada na cidade de Mairiporã e na região onde ela está inserida. Para 2015, a banda Doutor Jupter foi contemplada com o projeto “Na Varanda”, pelo edital nº 03/2014 – Gravação de disco e circulação de espetáculo de canção, do ProAC, Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, com um prêmio no valor de R$ 80.000,00, que viabilizará a gravação do segundo CD, a produção de um documentário sobre o processo de gravação e apresentações do show de lançamento do novo disco pelas cidades de Mairiporã, Francisco Morato, Caieiras, Franco da Rocha e Cajamar, com distribuição de CDs gratuitos nesses shows.


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100.000,00, possibilitará a realização de uma série de atividades artísticas, abertas à comunidade e oferecidas gratuitamente, durante 6 meses, quando o CEU Francisco Morato for inaugurado. Vale ressaltar que o Teatro Girandolá, ao lado de outras iniciativas, integra a Associação Cultural ConPoeMa e que portanto, essas conquistas, já fazem parte da curta, mas já intensa história da Associação. Há 10 anos, esse cenário, onde a própria sociedade civil se organiza e sai em busca de recursos pra viabilizar projetos que serão desenvolvidos pela e com a comunidade, parecia praticamente impossível em nossa região. Mas hoje, aí está ele e isso é uma grande conquista. Conquista, que revela, antes de tudo, amadurecimento. Um amadurecimento que é fruto de um árduo exercício de empoderamento social, de se entender como artista/cidadão, agente transformador e político. De entender que é preciso criticar sim, mas que as críticas precisam ter embasamento e mais do que isso, precisam propor alternativas. Ao longo dessa última década pudemos aprender, ao lado de tantos outros artistas e parceiros de lutas que só reclamar não basta, que é preciso refletir sobre aquilo que se quer mudar, mergulhando no problema de corpo e alma, pra encontrar e propor alternativas e soluções. Aprendemos que política não é campo restrito dos políticos, ou melhor, aprendemos que todos nós Outra iniciativa que conquistou recursos e vai ser apoiada pelo estado somos a política e que pra vermos a mudança que quereem 2015 é o Sarau Cultural de Caieiras. mos, precisamos encarar de frente esse desafio que é pensar políticas públicas numa parceria efetiva entre poder público O Informativo Ôxe! , é esse informativo que você tem e sociedade civil. em mãos, publicado e distribuído desde 2009 e foi contemplado no edital nº 46/2014 – Publicação de conteúdo cultural, do ProAC, Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, com um prêmio no valor de R$ 50.000,00, que viabilizará a publicação de 10 edições do Ôxe!, com ampliação da tiragem de 5 para 10 mil exemplares, o que possibilitará uma melhor distribuição pelas cidades de Francisco Morato e Franco da Rocha. O Teatro Girandolá, grupo de teatro que nasceu em Francisco Morato no ano de 2007, foi contemplado em 2 editais, um do governo estadual e outro do governo federal. O edital nº 07/2014 – Festivais de Arte II, conquistado em parceria com a Ôxe! Produtora Comunitária, através do O festival Oxandolá [In]Festa, em comemoração aos aniversários do ProAC, Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado Informativo Ôxe! e Teatro Girandolá, também será apoiado em 2015 da Cultura, com um prêmio no valor de R$ 90.000,00, viabilizará a realização de mais uma edição do Festival de Artes Integradas Oxandolá [In]Festa, nas cidades de E que os próximos 10 anos tragam novas aprendizagens e Francisco Morato e Franco da Rocha. E o prêmio do edital novos cenários. Feliz 2015, 2016, 2017... Que possamos Funarte de Ocupação dos CEUs das Artes, no valor de R$ seguir evoluindo, que possamos seguir dando as mãos, que O Sarau Cultural de Caieiras acontece desde 2013 no do por um grupo formado por artistas, educadores, jornalistas e profissionais da saúde mental, que acreditam que o desenvolvimento do protagonismo social e a convivência são ferramentas para a melhoria da qualidade de vida e consequentemente para a promoção da saúde. A programação de 2015 foi contemplado no edital nº 31/2014 – Saraus Culturais, do ProAC, Programa de Ação Cultural da Secretaria de Estado da Cultura, com um prêmio no valor de R$ 40.000,00, que viabilizará a realização dos Saraus, durante todo o ano, na cidade de Caieiras.

imagem: Mari Moura

imagem: Divulgação - Sarau Cultural de Caieiras

Porco a Pá – Arte e Convivência, foi idealizado e é produzi-

"Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror." Charles Chaplin

possamos continuar nos apoiando. 2015 só está começando, mas já promete ser um ano bastante agitado na área da cultura em nossa região. Fique ligado nas próximas edições e acompanhe a agenda dos projetos aqui citados e de outros acontecimentos culturais na nossa região. Até a próxima edição!!! .::

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ENTENDA O QUE É O PROAC

O Programa de Ação Cultural (ou ProAC) é um programa da Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Estado de São Paulo que visa incentivar a produção cultural no estado através da ampliação e diversificação da produção artística, da criação de novos espaços culturais, da preservação do patrimônio histórico e do aumento das formas de circulação de bens culturais em todo o estado. É um programa aberto a todos que realizam atividades culturais no Estado de São Paulo e, basicamente, quem propõem projetos ao ProAC precisa ser residente no estado a pelo menos dois anos, não estar em débito com o estado e (dependendo do edital ou programa) ter uma representação jurídica (empresa ou instituição com um CNPJ em dia). Na prática, o ProAC se divide em dois modos: ICMS (no qual se consegue abatimento no ICMS para empresas que apoiam projetos culturais) e o Editais (no qual os produtores culturais inscrevem projetos para receberem apoio financeiro). Nos dois casos, porém, é necessário que a pessoa ou instituição interessada escreva um projeto que será avaliado por uma comissão e, se aprovado, receberá recursos diretamente (Editais) ou indiretamente (ICMS). Para saber mais sobre esse programa e acompanhar quando eles estão abertos para inscrição, acesse o portal da Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo (www.cultura.sp.gov.br). .::


Por: Messias Silva

O meu neto, o Universo a protegê-lo o meu neto; é embalado pelo Sol, a Lua, o mar, as estrelas, o meu neto.

“ N u n ca an t

imagem: FreeImages - www.freeimages.com

O meu neto, tem força, energia o meu neto; a luz nos contagia, o meu neto.

O meu neto, comigo adora brincar o meu neto; quando me vê corre a me encontrar, o Luan meu neto. .:: OFERECIMENTOS: ELIVÉLTON NASCIMENTO SILVA, O PAI DO MEU NETO

imagem: Agência Brasil - agenciabrasil.ebc.com.br

O meu neto, contente deixa o meu ser o meu neto; alegre o vejo crescer, o meu neto. O meu neto, a mim presente o meu neto; Deus me deu de presente, o meu neto.

ntes uitos maeunifnesintaguém m s, ça ra id v muitas e se d isas se esVgejo-a morreram, masGnreovequGeral durou dezpesu-co as tr u o a, u ág o. Além da m a saúde, qouerfôidleag que a imagindiaavs,a.eAnela os trabalhadeoresasírem a, id co am às a : m a v s te ta is ta a se m en , m o a u n rr a rg fe a e e el as d u as q su it que na a justiça, o que serviu nharam ram muitas vozes, mu bemcanuua E er . eu . paz, ara o que se seguiu ruas.. écimo sétimo dia d aro que ip im mento p sas. O darta-feira útil. .. É cltava pra ês d n la is o v o p o to lo is v ca s , o er Havíam verno, assumir o pod izar os mimaaginquávamos que alilgoo. es timar o dgívo ida nacional, nacionnalstituição acontecer, mas não aqu tear a e escrever uma nova cominou os a idéia, riqnucianpdaois m u r te cê o v Só pra bancos boock! Foi o que ilu reciso dibeças dos p via face mentos daqui, e nem pndial, mas amanheceude asestacatais estavam em.. . frPenareteaconteci foi de repercussão mu icipou da diretores to, fincadas em bambu diram o zer que po internacional part ao Planaltilha! Uns meninos invoamba pra ru g um o no Brasil. cia a Bas, disseram que tinha b mado. Lá a to v alto ta n revoluçã ela eleiçãaotincogira to- Ptoladno lado. O prédio–, esotas vmaeninos meteu q a e u q ia b sa Já se a corrupção o do na garo – acredite! com fraundíve,eiqsuedos três poderesd, uqziudeo a draenmtr um canivete entaferre ujadisseram: O dos os ento econômico fora re fria com ganta da presiden .. . Tanto é que, no crescim s negativos. O povo soalorização negócio é o seguinteou. número taxas de juros e a desvra de con- outro dia, ela renunci m as altas o. A situação ficou fo . Eclodiu do ocorridoSerforahua rc ce a es iõ ri el in lá p áv s. As o velmente diversa s de redo sa a revolta foi inevit orte putrole e ento da tarifa do transptos traba- compreensico na atos digno ano nos e ngdlóicriioa. .. Por mais qucae línpãtiono aum no sacrifício de direi m blico e pugnância nenhuma profecia apoormador a d li lhistas. houvesse e em catástrofes transf o bia comen sa o ã -s n fa ia ta íd m d Até a s. Toda noite a presi raram cara,s daeu ele ano. .: : u q com o caopronunciamento.. . Queb zia um

Por: George de

O meu neto, no colo dorme o meu neto; Tatiane mamãe o adorna, o meu neto. O meu neto, é vivo, inteligente o meu neto; a alegria da gente, o meu neto.

om.br ciabrasil. ebc.c Brasil - agen

O MEU NETO

...” s í a p e t s e d a e s n a h i s tó r i

cia im agem : Agên

5

Paula

J a n e i ro - 2 0 1 5


imagem: Reprodução - avaaz.org

Você sabia que existe um CEU das Artes em Francisco Morato? Um espaço onde toda a família pode chegar, fazer um pic nic, brincar com os filhos, os jovens podem andar de skate, de bicicleta e todos podem usufruir dele da maneira como desejarem. O CEU e todos os projetos que serão desenvolvidos nele, visam melhorar a qualidade de vida de seus frequentadores. O CEU Francisco Morato foi construído no bairro Jd. Vassouras, uma das regiões mais vulneráveis da cidade. E a melhor parte é que a própria comunidade fará a gestão do espaço, através de um grupo gestor formado por moradores da comunidade, entidades sociais e culturais e representantes da prefeitura. Desde abril do ano passado, está acontecendo o processo de mobilização da comunidade do entorno, por meio de oficinas, reuniões, ocupações artísticas e muito diálogo, que vem colaborando para que a comunidade se fortaleça, reconhecendo sua identidade, e se orgulhando de possuir o melhor espaço para lazer da região. O CEU é um espaço que abriga ações nas área de assistência social, cultura e esporte num mesmo lugar. Por entender que a inauguração do CEU das Artes e dos Esportes de Página da petição online que você pode Francisco Morato trará mais inúmeros encontrar em avaaz.org, além desta, uma benefícios para a comunidade do en- versão física da petição está circulando petorno do CEU e também para toda a los bairros atendidos pelo CEU das Artes população de Francisco Morato e região, o grupo gestor, constituído a partir das reuniões de mobilização, vem dialogando e buscando formas que possam contribuir com a inauguração do equipamento, uma delas foi a criação de uma moção de apoio à inauguração do CEU, que você pode assinar, e dessa forma colaborar para que o equipamento comece a funcionar. Procure no google: “avaaz CEU das Artes”, acesse o primeiro link que aparecer e assine a petição de apoio a inauguração do CEU das Artes de Francisco Morato. Acesse também blogduoxe.org.br e confira outras novidades sobre o CEU das Artes, lá tem vídeos, fotos e por lá você pode acompanhar todas as ações realizadas em prol do CEU. .::

Em 201 5 estaremos novamente oferecendo o que há de melhor para você que deseja adquirir sua habilitação. Venha conhecer nossas instalações e conferir nossos preços!

Por: André Arruda contam que certa vez após atentar-se para o fato de que todos os seus problemas tanto de ordem material quanto os principais terem sido sempre solucionados com maior facilidade durante seus sonhos nessa mesma noite serenamente e até quase feliz aprontou-se e logo depois colocou-se para dormir e nunca mais voltar a acordar .::

"O terrorismo é a guerra do pobre e a guerra é o terrorismo do rico." Leon Uris

Aperte o Play na Poesia

Por: Jhoyce Milena

A cada dia que passa, vemos que a poesia está evoluindo, e no tempo contemporâneo, novos estilos de ver o mundo são descobertos. Existem muitos poetas escondidos por Morato e região, ou até mesmo no Brasil. Essa é a hora de mostrar o seu potencial, tirar os escritos da gaveta, mostrar o seu olhar poético para os nossos colegas, que possuem o mesmo sonho em comum: "Ter o reconhecimento profissional". Que a poesia brote, cada vez mais nos corações! Nunca desista de escrever... “Escribir, és una manera de vivir...” - Vargas Llosa * No grupo podem participar poetas de todas as idades, e você pode convidar outras pessoas. * Compartilhe o seu olhar, para essa nova sociedade. * Conquiste novas amizades. * Publique novidades da Literatura brasileira * Lançamento de Obras * Eventos culturais O maior objetivo do grupo, é Página da petição online que você pode que todos os participantes desen- encontrar , além desta, uma volvam um diálogo poético, e versão físicaemdaavaaz.org petição está circulando petambém crie debates, a fim de que los bairros atendidos pelo CEU das Artes possa respeitar uns aos outros. Criar uma forte corrente cultural, que apoie todos os eventos realizados para a população. E despertar o interesse nas pessoas de conhecer a Literatura, e principalmente, participar de eventos culturais pela cidade. Para participar, é só procurar o grupo no facebook pelo nome: "Poetas do Brasil" ou pelo link: www.facebook.com/groups/792649694142064/ Lembre-se! A sua participação nos projetos sociais faz toda a diferença. Dúvidas: Entre em contato com a administradora do grupo pelo email: joycepoeta@live.com .::

imagem: Reprodução - facebook.com

Por: Mari Moura

a o e n c o n t ro d a s ol u ç ã o e t e rn a

6 imagem: FreeImages - www.freeimages.com

O CEU das Artes precisa do seu apoio!

imagem: Mari Moura

J a n e i ro - 2 0 1 5



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