Inside
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Crônicas da Redação Ramon Cardoso
ramon@jornalinformante.com.br
No primeiro trimestre de 2019, a Polícia Militar do Estado Rio de Janeiro matou 434 “suspeitos” em confronto. Na verdade, suspeitos para a grande mídia, vagabundos para a grande maioria. Ou seja, como a população de bem, vítima desses marginais, costuma dizer, foram mais de 400 CPFs cancelados com sucesso. Evidente que foi aberta, pelos partidos de esquerda (claro, sempre eles), uma campanha de demonização do governador Wilson Witzel, mas que não foi totalmente comprada pela mídia, que não o ataca diretamente, apenas aponta os números da faxina promovida pela Polícia Militar. É que Witzel, como ex-juiz, é preparado demais e os maiores grupos de comunicação do País não querem... no fundo, não tem estofo nem um mínimo de capacidade intelectual, verdade seja dita, para bater de frente com ele. Teve uma emissora lacradora que bateu no prefeito Marcelo Crivella até o momento que ele falou umas verdades. Aí a referida emissora ficou quieta. O que me causa surpresa nessa história toda é como Witzel não venceu a eleição ao Palácio das Laranjeiras no 1º turno e de lavada. Isso é algo impressionante. Um Estado assolado pela criminalidade e violência cogitava Romário ou Eduardo Ciclovia Superfaturada Paes como governador quando tinham um representante disposto a erradicar a violência que atormenta os fluminenses. Isso não entra na minha cabeça. Aos que acham que essa questão é um caso meramente de polícia, procurem se informar. O roubo de carga é um dos crimes que mais ocorre no Rio. As empresas de transporte de carga dispendem valores enormes com seguros, isso reflete no aumento dos preços dos produtos e, por óbvio, quem paga é o consumidor. Aliás, ele não paga, opta por não comprar, aí a empresa não vende, demite pessoal, gera desemprego... enfim, entramos em um círculo vicioso em que todos saem perdendo. De um tempo para cá, empresas têm evitado as rotas da Baixada Fluminense, optando por estradas do interior do Rio, aumentando seu trajeto e, consequentemente, seus custos. Vamos adiante. Que empresa terá interesse em investir no Estado, diante da barbárie diária? Violência afugenta investimentos. Quem resolver se arriscar a apostar no Rio precisa colocar um alto custo de segurança privada na ponta do lápis e saber que muitos de seus colaboradores faltarão ao trabalho por conta de um acesso bloqueado por uma guerra entre traficantes disputando pontos de venda de drogas. Quanto ao fato da Polícia Militar do Rio ser a que mais mata no mundo, que outra força de segurança enfrenta marginais com armas de guerra? Comparar a Polícia do Rio com a de Oslo, além de ser uma covardia, é de uma desonestidade sem precedentes. O problema da criminalidade está tão enraizado no País, graças à conivência dos órgãos públicos em décadas de descaso, que obviamente a questão não será resolvida com flores, mas com o Estado mostrando que não vai se intimidar. Jair Bolsonaro disse que é contra a reeleição e que não pretende concorrer. Acho algo improvável. Se conseguir implementar sua agenda reformista, é inevitável a busca por um novo mandato, mas se ele realmente optar por não entrar na disputa, Witzel é um ótimo nome, mais um entre os vários nomes que surgem na direita. Se o primeiro resolver o drama do desemprego, o segundo resolve o da violência.
Agenda
SEXTA
Divulgação
Wilson Witzel para presidente
FARROUPILHA, 17 DE MAIO DE 2019
Jacaré Banguela e Wellington Lescano Caverna Comedy Club (República, 445, subsolo), às 22h Los Capellaris Acústico Muinho Café (Mal. Floriano Peixoto, 190), às 20h Rock e Pop Rock com Carol Soul Rock Armazém Retrô Pub (Guerino Tartarotti, 162), às 22h
SÁBADO Paulo Vieira e Arianna Nutt Caverna Comedy Club (República, 445, subsolo), às 22h Inauguração Boteco do Lago Parque dos Pinheiros, das 8h às 23h
Saturday Rock com Dinamite Joe Favorita Beer Store (Ernesto Fetter, 18), às 22h Sabadão com Paulinho Belusso Armazém Retrô Pub (Guerino Tartarotti, 162), às 22h
DOMINGO 3º Café Filosófico Muinho Café (Mal. Floriano Peixoto, 190), às 16h