Revista iMasters #21 - Fevereiro

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Foto: Shutterstock | Syda Productions.

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adotar os recursos de fabricação digital, impressão 3D e Espaços Maker, porém precisam ser capacitadas para operar a tecnologia e aplicá-la ao curriculum e a projetos acadêmicos. STEAM – Ciências, tecnologia, engenharia, artes e matemática O desafio é manter o envolvimento dos alunos. Uma vez engajados, os estudantes se tornam melhor capacitados para descobrir seus talentos e desenvolver os recursos mentais que precisam para pensar criticamente. Mas manter o engajamento pode ser um desafio, especialmente no Ensino Fundamental, quando as informações e as experiências com professores não geram motivação nos estudantes. O impacto é medido pelo envolvimento do aluno e o desenvolvimento dos projetos. Os estudantes que se envolvem estarão mais preparados para os cursos de graduação e desenvolverão uma maior confiança para superar desafios, especialmente em atividades relacionadas a ciências, artes e matérias exatas. iMasters #21 Fevereiro 2017

Habilidades para o século 21 Habilidades de aprendizagem e inovação: pensamento crítico e resolução criativa de problemas, colaboração e comunicação, inovação e criatividade; Habilidades de alfabetização na era digital: alfabetização em informação e alfabetização midiática; Habilidades para a carreira e para a vida: adaptabilidade e flexibilidade, iniciativa e atitude autodirecionada, liderança e responsabilidade. Dessa forma, possibilitar que os estudantes entendam o objetivo do ensino, seja através das tecnologias ou mediante formação socioemocional, é fundamental para engajamento, motivação e realização das tarefas e projetos. Fazer cálculos matemáticos, ler capítulos de livros didáticos e executar outras atividades escolares podem não ser encaradas como punição ou ações sem utilidade, pois a metodologia baseada na relevância dos conteúdos reforça um proces-

so natural em que só é possível a aquisição de novas informações quando se tem um ponto de referência nas próprias experiências e conhecimentos, e quando os alunos conseguem fazer a ligação entre o que é novo e o que é familiar. Por fim, o pleno desenvolvimento das habilidades para a vida real e as competências socioemocionais podem ser suportadas pela tecnologia de fabricação digital, em particular a modelagem e a impressão 3D, inseridas dentro da cultura “Maker” ou cultura do “faça-você-mesmo” com o consequente alcance do sucesso pessoal e profissional, além da sensação de autorrealização, tão importantes para o alcance da felicidade.

André Skortzaru é empreendedor, maker, advogado e co-fundador da 3D Criar, startup especializada na implementação de Espaços Maker e no desenvolvimento de objetos educacionais com a fabricação digital e tecnologias emergentes.

andre.skortzaru@3dcriar.com.br


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