Revista Monsaraz Museu Aberto 2018

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Paisagem Cultural

José Calixto Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz

PAISAGEM CULTURAL DE MONSARAZ Monsaraz Museu Aberto impõe-se no panorama cultural do Alentejo pela forma como valoriza um património milenar, valorização que se assume pelas mais diversas formas de arte que podemos encontrar no decorrer da Bienal Cultural.

A preservação da Paisagem Cultural de Monsaraz tem sido uma das missões desta Autarquia ao longo das últimas décadas. Ao património natural junta-se um património histórico e cultural que temos tentado salvaguardar, respeitando a sua autenticidade. Monsaraz, como território repleto de identidade, é o guardião de memórias do passado, mas é também um impulsionador da construção de memórias futuras, conseguidas através da sua capacidade de adaptação e valorização permanente. Monsaraz é um conjunto classificado como Monumento Nacional, onde pontificam diversos monumentos exemplificativos da rica história e do importante património edificado por todos sobejamente admirado, por todos visitado e por todos largamente reconhecido. Olhar para a Paisagem Cultural de Monsaraz permite-nos desvendar os mistérios deixados pelos nossos antepassados durante a ocupação deste território. A história que hoje vivemos e sentimos em Monsaraz é o reflexo do legado da ocupação de diferentes povos. A permanência neste território ascende a épocas remotas, podemos encontrar vestígios dos períodos Neolítico, Calcolítico, Bronze e Ferro. Não nos podemos esquecer da concentração de mais de 150 monumentos megalíticos identificados. Os períodos romano e visigótico também deixaram vestígios, assim como a ocupação islâmica. A vila de Monsaraz foi em tempos o mais importante povoamento do Concelho, sendo sua sede administrativa até meados do século XIX. As suas funções de praça-forte fronteiriça sempre lhe garantiram lugar de destaque na defesa do reino, quer ao longo dos séculos da monarquia, quer durante os muitos conflitos armados com Castela. Monsaraz está repleto de vestígios deixadas pelos que por aqui passaram, e hoje deixa a sua marca em todos os que por aqui passam! Esperamos que esta edição da Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto fique marcada em todos os que nos visitam, possibilitando relembrar o passado, viver o presente e projetar o futuro! Sejam todos bem-vindos a mais uma Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto 2018!

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MUSEU ABERTO

Ana Mendes Godinho Secretária de Estado do Turismo

MONSARAZ, UM TESOURO ABERTO AO MUNDO Monsaraz é um tesouro que está a ser cada vez mais descoberto no Alentejo. Num local único, Monsaraz combina um património de vários séculos, que testemunha a história e a cultura e a beleza natural de um sítio mágico, rodeado pelo Alqueva, o maior lago artificial da Europa, uma obra moderna que é ela própria reflexo da intervenção humana na paisagem. Monsaraz fascina 24 horas por dia, 365 dias por ano. Monsaraz fascina desde o nascer ao pôr-do-sol, pelas pessoas, pelo património único, pelos vinhos e gastronomia inesquecíveis, pelas casas nas ruelas das muralhas, pela praia fluvial que liga as pessoas ao Alqueva. Monsaraz fascina à noite com o seu silêncio e céu escuro –“Dark Sky” - que nos leva a viajar pelo Universo. A Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto é uma iniciativa que põe a descoberto todos estes tesouros que Monsaraz tem guardados: desde a arqueologia ao cante, Património Cultural Imaterial da UNESCO, passando pela dança, pela olaria, pela pintura, pela história, pela herança judaica. É uma mostra que nos abre o apetite para voltar sempre. Monsaraz tem sido cada vez mais colocada no mapa do mundo, graças a uma mobilização exemplar em que a Câmara Municipal tem assumido um papel de motor e parceiro e que, mais uma vez, com este Museu Aberto dá visibilidade e notoriedade a este território extraordinário. Não é por acaso que a CNN considera Monsaraz uma das 12 mais bonitas vilas em colina do mundo. Monsaraz tem tudo. E é única. E é nossa. #CantskipMonsaraz

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«A Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto é uma iniciativa que põe a descoberto todos estes tesouros que Monsaraz tem guardados: desde a arqueologia ao cante, Património Cultural Imaterial da UNESCO, passando pela dança, pela olaria, pela pintura, pela história, pela herança judaica. »


Paisagem Cultural

Nuno Pinto Presidente da Junta de Freguesia de Monsaraz

MONSARAZ MUSEU ABERTO, UM MARCO CULTURAL DO ALENTEJO

Monsaraz Museu Aberto é um dos mais antigos certames culturais do Alentejo e que mais marcou o panorama cultural e artístico da região. Com mais de 30 anos de existência já faz parte do imaginário cultural da Vila de Monsaraz, Património Nacional e recentemente eleita como uma das 7 maravilhas de Portugal. Acarinhado desde o primeiro dia pela população da Vila, o evento tem trazido até ao nosso concelhos grandes nomes do espetáculo, da arte e da cultura nacional e internacional, num verdadeiro serviço público cultural. Graças à visão estratégica e inovadora do Município de Reguengos de Monsaraz o certame tem-se adaptado à mudança dos tempos, tendo sido capaz de crescer, amadurecer e reinventar-se a si próprio para continuar atual e moderno. O Monsaraz Museu Aberto funde-se com a Vila, criando como o seu nome indica um museu aberto, onde o património construído, o cante, a paisagem cultural e a cultura se alinham na perfeição.

«O Monsaraz Museu Aberto funde-se com a Vila, criando como o seu nome indica um museu aberto, onde o património construído, o cante, a paisagem cultural e a cultura se alinham na perfeição. »

Pelo empenho que toda a equipa organizadora coloca em cada edição acredito que iremos ter um dos melhores eventos de sempre, no qual destaco a Festa do Cante verdadeira exaltação ao cante alentejano Património Cultural Imaterial UNESCO e que é tão nosso. Convido todos a nos visitarem e a desfrutarem deste território tão cheio de saberes, tradições e emoções.

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MUSEU ABERTO

Roberto Grilo Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo

LIGAR O PASSADO E O FUTURO 2018- ANO EUROPEU DO PATRIMÓNIO CULTURAL «“Monsaraz Museu Aberto” está alinhado com os princípios orientadores do Ano Europeu do Património Cultural, ao promover a diversidade, ao reconhecer a importância do Património Cultural no desenvolvimento social e económico e as oportunidades e desafios que o mesmo encerra. »

A Vila alentejana de Monsaraz rende-se à Cultura neste ano de 2018, declarado pela Comissão Europeia como o Ano Europeu do Património Cultural. Monsaraz assume-se como um autêntico Museu Aberto, mostrando desde 1986, o que de melhor se faz na cultura e nas artes do espetáculo, numa programação cultural impar e de reconhecida qualidade. “Monsaraz Museu Aberto” está alinhado com os princípios orientadores do Ano Europeu do Património Cultural, ao promover a diversidade, ao reconhecer a importância do Património Cultural no desenvolvimento social e económico e as oportunidades e desafios que o mesmo encerra. Neste ano de 2018 deve celebrar-se a criatividade a partir da memória, ligando o passado com o presente e o futuro, mobilizando jovens, reavivando e reforçando a ligação das pessoas e das comunidades, com o seu património, as suas tradições, os seus saberes e os seus lugares. A paisagem cultural envolvente de Monsaraz é um imenso palco, um território com grande potencial e rico em recursos patrimoniais e naturais. Esta Bienal celebra-se hoje com caraterísticas muito diferentes de há 30 anos, promovendo a ligação do passado ao presente e apostando no futuro. Encontraremos os velhos monumentos megalíticos, as escavações arqueológicas, os museus, as exposições, a música, a dança, a História. Mas, o ALENTEJO de HOJE está diferente, mais internacionalizado, fruto de uma gestão territorial integrada, de uma boa adequação dos Fundos da União Europeia, aliando a identidade à inovação, apostando no Turismo Rural de grande qualidade, nas hortas biológicas, na nova agricultura, nas energias renováveis, na gastronomia de excelência, com destaque para o vinho e o azeite, no projeto Lago de Alqueva. No céu de ALQUEVA, um dos Melhores Céus do Mundo, no Observatório Dark Sky, desenvolvem-se atividades como a observação astronómica, sensações e sabores incríveis como relaxar ao pôr do sol, degustar um cocktail, na NOITE MAIS ESTRELADA DO ALENTEJO, escutando o CANTE ALENTEJANO, recentemente classificado com Património Imaterial da Humanidade.

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Paisagem Cultural

Ana Paula Amendoeira Diretora Regional de Cultura do Alentejo

MONSARAZ MUSEU ABERTO: O PRIMEIRO FOI HÁ 32 ANOS! «O que fazer perante uma terra de uma beleza e de uma autenticidade impressionantes, mas a precisar de quase tudo? Em dois meses montou-se um programa simples, mas cujo impacto nos ficou até hoje. Simples, porque se centrava nas coisas da terra, na sua qualidade intrínseca, na história e no património»

Em 1986 nascia uma proposta nova de programação cultural em Monsaraz. Com poucos meios, pouco tempo para a preparar, poucas pessoas. E tudo estava a começar no trabalho cultural, dez anos passados sobre o início do poder local democrático. Quase tudo estava por fazer. Monsaraz era então uma vila com uma história por descobrir, por aprender, por ensinar. José Pires Gonçalves o seu mais dedicado historiador tinha-nos deixado havia três anos e a sua obra era ela própria também desconhecida da grande maioria. O que fazer perante uma terra de uma beleza e de uma autenticidade impressionantes, mas a precisar de quase tudo? Em dois meses montou-se um programa simples, mas cujo impacto nos ficou até hoje. Simples, porque se centrava nas coisas da terra, na sua qualidade intrínseca, na história e no património. E foi assim que fizemos: os convidados foram recebidos no dia da inauguração, a 30 de agosto de 1986, nada menos que por Túlio Espanca! Ele foi o verdadeiro Cicerone de Monsaraz naquela tarde quente em que foi explicando como só ele sabia, a história de cada rua, de cada edifício, de cada peça de arte, e assim foi a cerimónia de abertura desse primeiro Monsaraz Museu Aberto. Inesquecível. Conferências excelentes sobre história e arqueologia do concelho, por Afonso de Carvalho, e Victor S. Gonçalves, entre outros, pintura de Demóstenes Espanca, Cinema português de referência sobre o Alentejo, Cerromaior, projetado no Castelo com apresentação do seu produtor Henrique Espírito Santo, música do Sul e do Alentejo com raízes magrebinas por Janita Salomé ( o excelente “A Cantar ao Sol”), entre muitas outras propostas, um programa simples, com uma ingenuidade criativa, organizado com o propósito de explicar que Monsaraz era um sítio excecional, com uma história e uma qualidade assinaláveis e que tudo isso fazia parte de uma cultura maior, de uma região do Sul que nos afeiçoa a todos os que lhe pertencemos. Esse foi o propósito e o resultado orgulha-nos até hoje.

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MUSEU ABERTO

António Ceia da Silva Presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo

MONSARAZ, UM POSTAL ILUSTRADO DO ALENTEJO «A preservação de seculares marcas históricas, das tradições e vivências, aliada à modernidade e à inovação tem sido aplicada na qualificação da sua oferta turística de forma transversal»

Enquadrado numa paisagem histórica e cultural peculiar - onde se destacam as calmas águas do Grande Lago Alqueva e o brilho das estrelas - Monsaraz é um dos postais ilustrados do Alentejo. Um museu a céu a aberto que rompe o horizonte e que, nos últimos anos, tem atraído ao concelho mas também à região milhares de visitantes de todas as partes do mundo. A preservação de seculares marcas históricas, das tradições e vivências, aliada à modernidade e à inovação tem sido aplicada na qualificação da sua oferta turística de forma transversal - do alojamento à restauração, passando pelo enoturismo, animação turística, passeios pedestres, BTT ou outros potenciando assim o crescimento do número de investidores e indo ao encontro das múltiplas expetativas dos diferentes segmentos turísticos, cada vez mais exigentes e atentos ao que é identitário. Face a esta realidade e a par da permanente oferta, o concelho tem sabido reinventar-se, criando iniciativas e eventos que estimulam a atratividade do município e de todo o território, como foi o caso da Cidade Europeia do Vinho 2015 - um certame que contribuiu em muito para alavancar a promoção de um dos produtos endógenos do nosso Alentejo - ou da marca Reguengos Capital dos Vinhos de Portugal - que atravessa fronteiras para dar a conhecer os melhores netáres do mundo. Também o Cante Alentejano - um dos bens identitários da região, classificado em 2015 como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco - tem merecido de Monsaraz as melhores ações promocionais, sendo presença constante nos certames realizados no concelho. E, nesta época do ano, também a Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto que este ano surge inspirada na Paisagem Cultural Envolvente de Monsaraz se tem revelado um projeto vencedor. Ao longo de duas semanas, o burgo medieval transforma-se num verdadeiro palco onde a ancestralidade se cruza com a cultura. Os visitantes vão ter assim oportunidade de vivenciar inúmeros e belos espetáculos e manifestações artísticas, mas também um município que tão bem representa a excelência e a identidade de um Alentejo que se qualifica e renova alicerçado no que é autêntico. Entrem no palco das artes do espetáculo, de Monsaraz e do Alentejo. Bem-vindos!

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Paisagem Cultural

Vitor Fernandez da Silva Presidente da Agência de Promoção Externa do Alentejo

REGUENGOS DE MONSARAZ – EM MOVIMENTO ACELERADO Desde há muito que o Município de Reguengos de Monsaraz apresentava um grande potencial turístico, mas esse potencial para poder trazer benefícios ao território necessitava de se transformar em produto, isto é, necessitava de ser vendido. Para isso era necessário identificar em primeiro lugar aqueles que se poderiam transformar em produtos estratégicos.

«Mas se do ponto de vista

Juntamente com os agentes locais e regionais o Município identificou o Vinho como sendo o produto estratégico âncora no qual se deveria basear a sua promoção turística. É natural que assim fosse, pois Reguengos é um dos concelhos que mais vinho produz no país, vinho de qualidade inquestionável e em que a produção se ligou ao enoturismo. Natural foi portanto a decisão de candidatar Reguengos de Monsaraz a Cidade Europeia do Vinho, galardão esse que lhe foi concedido em 2015.

o Astroturismo, baseado no

Mas se do ponto de vista turístico o Vinho é o produto âncora, vários outros se lhe vieram juntar, de que destaco o Astroturismo, baseado no projecto Reserva Dark Sky Alqueva, a Olaria de São Pedro do Corval e todos aqueles produtos que o Grande Lago Alqueva permitiu criar. Sem esquecer aquele que é um dos ícones turísticos do Alentejo, a vila de Monsaraz, que só por si é um valiosíssimo produto, no interior do qual vários outros se manifestam. A par deste processo de criação de produtos turísticos, o Município de Reguengos teve também a clarividência de ligar a sua estratégia àquela mais geral do Alentejo. Daí a cooperação que estabeleceu com as respectivas Entidade Regional de Turismo e Agência de Promoção Turística.

turístico o Vinho é o produto âncora, vários outros se lhe vieram juntar, de que destaco projecto Reserva Dark Sky Alqueva, a Olaria de São Pedro do Corval e todos aqueles produtos que o Grande Lago Alqueva permitiu criar. Sem esquecer aquele que é um dos ícones turísticos do Alentejo, a vila de Monsaraz, que só por si é um valiosíssimo produto, no interior do qual vários outros se manifestam.»

O fruto de todo este trabalho tem sido o notável aumento da visibilidade deste concelho tanto nacional como internacionalmente. Esse aumento de visibilidade tem permitido ao território uma subida do número de turistas acima da média do Alentejo, o que tem constituído uma excelente oportunidade para os empresários privados criarem empresas capazes de darem resposta a essa procura, com destaque para as unidades de alojamento. Em conclusão podemos dizer que Reguengos de Monsaraz, fruto de uma estratégia correcta, desfruta hoje de um presente risonho e que lhe augura um futuro ainda melhor.

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MUSEU ABERTO

Fernanda Ramos Presidente da Fundação Alentejo

MONSARAZ Durante séculos o castelo de Monsaraz dominou a planície olhando o Guadiana, o grande rio do sul e as terras de Castela. Conquistado e reconquistado por diversas vezes, faz parte da história atribulada da criação do nosso país. Desta história resta hoje um conjunto patrimonial de enorme valor cultural e que se constituiu como um pólo turístico ímpar no Alentejo.

«Monsaraz é um exemplo, não

Uma história de sucesso que começou em meados dos anos 80 do século passado quando se iniciaram as obras de recuperação de alguns dos monumentos mais emblemáticos da vila de Monsaraz: A Igreja de Santiago, as muralhas, A Casa Nuno Alvares Pereira, os Paços da Audiência, entre outras.

pessoas como atores

Um processo que envolveu diversas entidades, com particular destaque para a Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz e que tem vindo a decorrer até aos nossos dias, devolvendo à população e aos turistas o usufruto de tanto e tão rico património. Monsaraz–Museu Aberto realiza-se há mais de 30 anos. Um caso único de continuidade de um certame cultural desta dimensão a acontecer fora dos grandes centros urbanos. Um evento cultural que envolve não apenas os espaços físicos mas igualmente as pessoas que lá vivem, trabalham e tornam Monsaraz um lugar vivo. Um lugar onde a tradição se alia à modernidade. Hoje Monsaraz assume um incontornável protagonismo na região Alentejo como pólo turístico. Ao seu rico património arquitectónico juntam-se novas ofertas turísticas como as que estão ligadas ao turismo dos grandes lagos, com a barragem de Alqueva. Mas este processo de revitalização patrimonial não teria alcançado o sucesso que hoje podemos observar sem a participação da população. Foi o trabalho com os habitantes de Monsaraz, o seu envolvimento no que se foi fazendo na sua terra, que tornou vivo o património existente. Monsaraz é um exemplo, não apenas da recuperação do património físico, mas um exemplo da importância das pessoas como atores fundamentais nesse processo de recuperação. Esta será também uma das lições a retirar quando contemplamos o velho castelo. Sem as pessoas teríamos outro Monsaraz. Certamente menos interessante e menos atrativo.

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apenas da recuperação do património físico, mas um exemplo da importância das fundamentais nesse processo de recuperação. Esta será também uma das lições a retirar quando contemplamos o velho castelo. Sem as pessoas teríamos outro Monsaraz. Certamente menos interessante e menos atrativo.»


Ermida de S. Bento

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Selfies Area Selfies Spot

Porta da Vila

Cisterna Porta d'Évora

Capela Votiva de S. João Batista Cuba Porta do Buraco

Igreja de Santiago

Capela de S. José Museu do Fresco

Igreja da Misericórdia Pelourinho

Igreja Nossa Srª da Lagoa

Casa Monsaraz

Casa da Inquisição

Castelo

Porta d'Alcoba


PROGRAMA


Paisagem Cultural

13 JULHO - SEXTA-FEIRA 19h00 Cerimónia de abertura da Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto Local: Largo D. Nuno Alvares Pereira 20h00 Visita às exposições e animação de rua pelos SevenDixie 22h00 Marta Pereira da Costa com Rui Veloso e Ricardo Mendes Local: Largo D. Nuno Alvares Pereira 14 JULHO - SÁBADO 16h30 Astrónomos de Palmo e Meio Construção de Espectroscópios Portáteis

Organização/local: Observatório Lago Alqueva

17h00 Conferência Com Monsaraz no Horizonte: O Recinto Cerimonial PréHistórico dos Perdigões, por António Valera Local: Igreja de Santiago 19h00 Apresentação dos Vinhos Reguengos de Monsaraz - Capital dos Vinhos de Portugal e atuação dos Al-Canti Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora 22h00 Monda com João Gil e Joana Amendoeira Local: Largo D. Nuno Alvares Pereira 15 JULHO - DOMINGO 18h30 Edu Miranda Trio e Filipa Pais 19h45 Havana Way Trio Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora 20 JULHO - SEXTA-FEIRA 19h00 Ar Quarteto com Daniela Melo Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora 22h00 Teresa Salgueiro «O Horizonte e a Memória» Local: Largo D. Nuno Alvares Pereira 21 JULHO - SÁBADO 16h00 Marionetas com Robertos SantaBárbara, de Vítor Manuel Costa, com as peças "O Barbeiro" e "A Tourada» Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora

16h30 Astrónomos de Palmo e Meio Peso e Massa, afinal o que são?

Organização/local: Observatório Lago Alqueva

19h00 O.C.A. "Historia do Soldado" Local: Jardim da Casa da Universidade de Évora 22h00 Arcos de Buenos Aires Tango Show por Walter Carranza Local: Largo D. Nuno Alvares Pereira 22 JULHO - DOMINGO 21h00 Gala 7 Maravilhas à Mesa Local: Junto ao monumento do Cante 27 JULHO - SEXTA-FEIRA 18h30 Astrónomos de Palmo e Meio Eclipse Total Lunar e Oposição de Marte Organização/local: Observatório Lago Alqueva

22h00 Alentejo Coral Jovem - G. Coral Carpe Diem (Cabeça Gorda) - G. Coral Moços da Aldêa (Cabeça Gorda) - G. Coral Os Bel'Aurora (Campinho) - G. Coral Juvenil da Aldeia dos Fernandes - G. Coral Os Rama Verde (Vila Nova da Baronia) Padrinho do evento: Os Vocalistas Local: Largo D. Nuno Alvares Pereira 28 JULHO - SÁBADO 16h30 Astrónomos de Palmo e Meio Tiro ao Alvo: Entender a formação de crateras na Lua

Organização/local: Observatório Lago Alqueva

19h00 Desfile de Grupos Corais Local: Rua Direita - Largo D. Nuno Alvares Pereira 22h00 Gala do Cante - Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz - Mineiros de Aljustrel - Maria Emília - Manuel Sérgio e José Farinha Local: Largo D. Nuno Alvares Pereira 29 JULHO - DOMINGO 18h00 Vinho do trabalho Largo do Castelo

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ESPETÁCULOS


Paisagem Cultural

SEXTA-FEIRA, 13 DE JULHO | 20H00

7EVENDIXIE 7EVENDIXIE é um grupo de Dixieland, Jazz tradicional do início do século XX típico de Nova Orleães, nos EUA. Estilo musical proveniente da fusão de espirituais negros e cânticos de trabalho africanos com as danças e hinos da música europeia, sendo tradicionalmente tocada em desfiles de rua, espaços de lazer ou mesmo em cortejos fúnebres. O grupo interpreta temas frenéticos dessa época, como «That’s a Plenty», «The Sheik of Araby» e «Tiger Rag», e alguns mais recentes do panorama jazzistico. O grupo nasce em outubro de 2014, e desde então tem se apresentado de forma regular em formato concerto e também em formato de animação de rua. Em concerto destacam-se atuações em salas como o Teatro Pax Júlia (Beja), Fórum Cultural Transfronteiriço de Alandroal, Festival da Juventude de Alandroal, Cineteatro Marques Duque (Mértola), Teatro Garcia de Resende

(Évora), Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz, Artes à rua em Évora, Festival Fanfarrão em Tomar, Ciclo de concertos da Primavera em Lavre e Cabrela, Festival Serões nos Claustros em Portel e Jazz na vinha, na Casa Relvas - Herdade de S. Miguel de Machede. Enquanto animação de rua/itinerante tem participado em vários eventos, em localidades um pouco por todo país. Recentemente, o grupo adoptou o formato mais tradicional do Dixieland, substituindo a bateria em palco e a caixa de rufo na rua pelo Washboard, ou tábua de lavar roupa. Utensílio utilizado nas lides domesticas transformado em instrumento, com a ajuda de dedais ou colheres em ferro. O som do grupo é poderoso, divertido, intenso e quase sempre com ritmo acelerado, proporcionando ao público de qualquer faixa etária, uma experiência descontraída e ao mesmo tempo energética, viajando pelos ritmos do Ragtime, Blues, Jazz, Pop e Rock, mas ao melhor estilo do Dixieland.

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MUSEU ABERTO

SEXTA-FEIRA, 13 DE JULHO | 22H00

MARTA PEREIRA DA COSTA Com Rui Veloso e Ricardo Mendes

MARTA PEREIRA DA COSTA é, actualmente, a primeira e única mulher guitarrista profissional de Fado a nível mundial. Em 2014, foi distinguida pela Fundação Amália Rodrigues com o “Prémio Instrumentista”. Em 2015, o seu disco viria a mostrar que a guitarra portuguesa na mão de Marta Pereira da Costa ía para além do Fado, encontrando-se também com a música tradicional portuguesa, o Jazz e as músicas do mundo. O público e a crítica foram unânimes em reconhecer o seu valor e desde então tem percorrido o país e o estrangeiro em concertos.

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Agora, a convite do Museu Aberto, a guitarrista apresentar-se-à em Monsaraz com a sua formação quinteto, composta por guitarra portuguesa, viola, contrabaixo, piano, acordeão e percussão, para interpretar temas da sua autoria, nomeadamente “ Minha Alma”, ou os singles “ Terra” e “Encontro”. Haverá lugar para a tradição e para a inovação, mas será um concerto surpreendente e irrepetível, pois Marta decidiu convidar dois nomes: Rui Veloso e Ricardo Mendes, levando assim a sua música mais além.


Paisagem Cultural

SÁBADO, 14 DE JULHO | 19H00

APRESENTAÇÃO DOS VINHOS REGUENGOS DE MONSARAZ CAPITAL DOS VINHOS DE PORTUGAL Em 2015, a RECEVIN – Rede Europeia de Cidades do Vinho atribuiu a Reguengos de Monsaraz o galardão de Cidade Europeia do Vinho. Nesse momento assumiu-se o Vinho e os seus Territórios como alavanca para uma promoção conjunta do setor agrícola e da valorização das suas potencialidades. A consolidação de todo o trabalho realizado em 2015 materializou-se através da criação da marca registada REGUENGOS DE MONSARAZ CAPITAL DOS VINHOS DE PORTUGAL. Esta marca é a forma que temos de assumir o compromisso de continuar a trabalhar na promoção dos Nossos Vinhos e do Nosso Território.

um forte sentimento às nossas planícies e o aroma a vinho é pegada da nossa identidade. A excelência dos Nossos Vinhos é resultado da paixão que as diversas gerações têm colocado na arte ancestral de o produzir. REGUENGOS DE MONSARAZ CAPITAL DOS VINHOS DE PORTUGAL é uma Região Vitivinícola que se continuará a projetar cada vez mais em Portugal e no Mundo! ATUAÇÃO DOS AL-CANTI

Para celebrar a obtenção da marca serão lançados na Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto 2018 um vinho Reserva tinto e dois DOC branco e tinto, produzidos pela CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz. REGUENGOS DE MONSARAZ CAPITAL DOS VINHOS DE PORTUGAL materializa a história de um Território construído em torno da vinha e do vinho. As vinhas que nos pintam as paisagens dão

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MUSEU ABERTO

SÁBADO, 14 DE JULHO | 22H00

MONDA Convida João Gil e Joana Amendoeira DO ALENTEJO PARA O MUNDO INTEIRO No dia 14 de julho, os MONDA trazem ao Museu Aberto canções nascidas com o Alentejo no coração, criadas na riquíssima tradição do Cante mas que transportam e abrigam as raízes musicais de um país inteiro. Monda abriga todas as melodias que sopram do Mediterrâneo e que, ao longo do tempo, deram corpo e identidade à música portuguesa. Uma identidade feita de absorver e reinventar ritmos e sonoridades de todo o mundo. Uma genuína e natural prática de fusão a que os Monda tão bem conferem a sua voz.

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É, por isso, natural que o grupo convide para este espetáculo o músico João Gil, nome incontornável na história da música portuguesa e que experimentou igualmente ao longo da sua notável carreira esta abordagem entre diferentes linguagens musicais, e Joana Amendoeira, uma das vozes mais relevantes da designada “nova geração de fadistas” que, fiel às suas bases mais tradicionais, afirma a sua própria expressão artística e confere ao Fado uma nova vida e atitude. O resultado deste encontro será, sem dúvida, uma noite mágica e luminosa, em Português.


Paisagem Cultural

DOMINGO, 15 DE JULHO | 18H30

EDU MIRANDA TRIO Convida Filipa Pais Projeto de música instrumental que combina a sonoridade acústica particular do bandolim de EDU MIRANDA, nome incontornável da música portuguesa e brasileira, que vem da escola tradicional de chorinho brasileiro, com as infinitas possibilidades harmónicas e melódicas criadas pela guitarra synth de 7 cordas de Tuniko Goulart, brilhante músico multiinstrumentista e compositor extraordinário. Na bateria e percussão, Giovani Goulart traz toda sua bagagem, como multifacetado músico e produtor. Deste espectáculo marcado pelo virtuosismo e boa disposição, além de músicas dos CDs "Fado de Longe 1 e 2”, podem-se ouvir temas do álbum “Edu Miranda Trio ao vivo”, com ritmos como o Chorinho, o Samba, o Baião, o Forró e o Maracatu. Filipa Pais completa esta festa, trazendo para este o concerto toda a alegria, riqueza rítmica e melódica da música tradicional portuguesa, do Fado e da música africana.

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MUSEU ABERTO

DOMINGO, 15 DE JULHO | 19H45

HAVANA WAY HAVANA WAY é uma formação cubana criada pelo pianista Victor Zamora. Quem melhor que um cubano pode fazer soar o Merengue ou a Salsa? Havana Way é o ritmo quente e o sol de Cuba. Este trio presta tributo à música tradicional cubana dos anos 30, 40 e 50, da qual fazem parte artistas como Compay Segundo, Ñico Saquito, Los Compadres, Buena Vista Social Club, entre outros.

Romeo, e o Curso básico de Melodia e Percussão, oferecido por maestros do ISA - Instituto Superior de Arte (Cuba). Ainda em Cuba, foi baixista e arranjador de Xiomara Laugart, baixista residente do Jazz club "La Zorra y El Cuervo"-Havana. Lecionou Teoria da Música nas Escolas Vocacionais de Arte de Santa Clara e Matanzas.

Ainda que numa perspectiva pessoal e de fusão, a música deste trio recebe a frescura daquela época na voz de Raúl Reyes, piano de Victor Zamora e no baixo e percussão de Leo Espinoza.

Já na Europa, gravou e colaborou com artistas como Concha Buíka, Mario Biondi, Thierry Elias, Paulo Flores, Stewart Sukuma, Lura e Ivan Lins, e participou nos festivais internacionais de Jazz de Matosinhos, Luanda, Conexão Lusófona (Lisboa), Festival Avante, Festival MED, entre outros.

BIOGRAFIA Leo Espinosa nasceu em 1974, em Santa Clara, Cuba.

Em 2009 tornou-se baixista da banda de Paulo de Carvalho, tendo feito a tour do CD "Do Amor" e as gravações do DVD "Live"-2010, e gravação do CD "LISBOA"-2011.

Diplomou-se em baixo elétrico e conjuntos musicais em Santa Clara, frequentando também o Curso de Harmonia, do maestro Armando

Atualmente toca, arranja e compõe para Paulo de Carvalho, Pintura Fresca, P.L.I.N.T, Havana way trio, Danilo Lopes da Silva trio e Fado Cubano.

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Paisagem Cultural

SEXTA-FEIRA, 20 DE JULHO | 19H00

AR QUARTETO AR QUARTETO é um projecto de André Rosário. Natural de Reguengos de Monsaraz, com 13 anos começou a ter aulas de guitarra, mas é com 18 anos que decide ir para a capital alargar os seus conhecimentos musicais. Já em Lisboa, a sua curiosidade encaminhou-o para o jazz e para a Escola de Jazz Luis Villas-Boas do Hot Clube de Portugal, onde teve como professores Sérgio Pelágio, Afonso Pais, Miguel Barrosa, Jorge Moniz, Tomás Pimentel, Margarida Campelo, Bernardo Moreira, João Firmino, César Cardoso,

entre outros. No decorrer do percurso escolar adquire uma Bolsa de Mérito que o fez representar a escola em vários concertos e onde teve a oportunidade de tocar com diversos músicos, que naturalmente levaram à criação deste quarteto que é formado também por Daniela Melo na voz, Diogo Aléxis no contrabaixo e Samuel Dias na bateria. O reportório vai desde os standards de Jazz à Bossa Nova, com espaço para a improvisação.

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MUSEU ABERTO

SEXTA-FEIRA, 20 DE JULHO | 22H00

TERESA SALGUEIRO O HORIZONTE E A MEMÓRIA O Horizonte e a Memória irá decorrer num cenário envolvente e íntimo onde Teresa Salgueiro nos apresentará um breviário de canções representativas da melhor tradição musical portuguesa. Tendo como fio condutor o seu próprio repertório desde "O Mistério" ao recém editado "O Horizonte", a autora interpreta também os mais conhecidos temas dos Madredeus, prestando ainda homenagem a Amália Rodrigues, José Afonso, Carlos Paredes, entre outros. Irá transportar-nos assim a um universo que nos é próximo e simultaneamente surpreendente. A voz que há três décadas canta Portugal e

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encanta o mundo, eleva-nos com o seu estilo único e inconfundível através da poesia e da música, num espectáculo que é uma reflexão sobre o que é ser humano e onde habilmente se entrelaça o presente, o passado e o futuro. Teresa Salgueiro refere que “o conceito que suporta este novo espectáculo cristaliza-se na relação estreita e indivisível entre o Horizonte e a Memória que nos impele e simultaneamente nos ampara. Teresa Salgueiro | Voz Carisa Marcelino | Acordeão José Peixoto | Guitarra Óscar Torres | Contrabaixo Rui Lobato | Bateria, Percursão E Guitarra


Paisagem Cultural

SÁBADO, 21 DE JULHO | 16H00

MARIONETAS COM ROBERTOS SANTA-BARBARA ROBERTOS SANTA-BÁRBARA, DE VÍTOR MANUEL COSTA Os seus espectáculos nasceram nas feiras e romarias seguindo os passos de João Santa Bárbara Costa, pai e mestre, que durante muitos anos exerceu uma arte aprendida com os melhores mestres de então como, por exemplo, Manel Rosado, do afamado Pavilhão Mexicano.

recusa-se a pagar o estabelecido e assim se inicia uma valente briga à qual é chamada a autoridade e o mais que se verá… Outra peça é “A Tourada” em que forcado e touro têm uma cumplicidade surpreendente que só visto.

As histórias são as do repertório popular, nomeadamente “O Barbeiro”, em que um cliente, o “João”, quer fazer a barba porque se vai casar, mas como acha o serviço do barbeiro caro,

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MUSEU ABERTO

SÁBADO, 21 DE JULHO | 19H00

ORQUESTRA DE CÂMARA DO ALENTEJO A História do Soldado A ORQUESTRA DE CÂMARA ALENTEJO é um projecto que reúne cerca de 36 jovens músicos, muitos oriundos do concelho de Reguengos de Monsaraz, com formação qualificada e com uma experiência musical notável . Tem o triplo objectivo de manter uma forte ligação entre estes jovens e a sua origem, de levar momentos musicais de excelência a um público o mais diversificado possível e na sua maioria pouco habituado a este tipo de concerto, e proporcionar a alguns a oportunidade de trabalhar num conceito sinfónico, pois nos dias de hoje com o diminuto número de agrupamentos em Portugal e a conjuntura que atravessamos, torna-se quase impossível esta experiência fulcral na vida musical dos mesmos. A característica da orquestra é a plural idade de experiências dos seus elementos, espalhados por

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inúmeros quadrantes da música e capazes, no todo, de criar momentos e oportunidades próprias da diversidade "democrática" criativa. A orquestra é formada por músicos efectivos ou colaboradores da orquestra Gulbenkian, Orquestra de Cascais e Oeiras, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra de Câmara Portuguesa, Banda da Armada, Banda da Guarda Nacional Republicana e Banda da Força Aérea. Foi esta ideia, de criar uma plataforma que promova oportunidades para que os músicos possam partilhar as suas experiências com o nosso concelho, que merecemos um filão louvável no oásis cultural que atravessamos, uma verdadeira arma para combater a inexistente política cultural à qual estamos sujeitos .


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SÁBADO, 21 DE JULHO | 22H00

ARCOS DE BUENOS AIRES TANGO SHOW - POR WALTER CARRANZA O ARCOS DE BUENOS AIRES TANGO SHOW é um espetáculo conduzido pelo prestigiado maestro Walter Oscar Tejeda Carranza. O Tango e o Folklore Argentino unem-se proporcionando um espectáculo de grande qualidade, exibindo a mais pura cultura Argentina.

COMPOSIÇÃO: 4 violinos 2 violas 2 violoncellos 1 contrabaixo 4 bailarinos

Um misto de cor e ritmos onde o Malambo, Cueca, Chacarera e Zamba se misturam com o som e a dança vibrantes do Tango.

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DO

FESTA CANTE

nas terras do grande lago

27 a 29 julho


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SEXTA-FEIRA 27 DE JULHO | 22H00

ALENTEJO CORAL JOVEM A Festa do Cante recebe este ano o terceiro encontro de grupos corais juvenis ALENTEJO CORAL JOVEM, com cinco grupos a subirem ao palco. A primeira edição deste encontro decorreu em 2015, em Reguengos de Monsaraz, revelandose um norme sucesso. Neste encontro podemos contar com a atuação do Grupo Coral Carpe Diem (Cabeça Gorda), Grupo Coral Moços da Aldêa (Cabeça Gorda), Grupo Coral Os Bel'Aurora (Campinho), Grupo Coral Juvenil da Aldeia dos Fernandes e Grupo Coral Os Rama Verde (Vila Nova da Baronia).

O encontro Alentejo Coral Jovem reflete as indicações da UNESCO aquando da distinção do Cante Alentejano como Património Imaterial da Humanidade. Esta distinção responsabiliza toda a comunidade, no sentido da preservação e salvaguarda de um património que faz parte da nossa identidade cultural. Entendemos que o surgir de grupos de jovens que se dedicam ao Cante Alentejano é revelador da importância que ele assume no seio das comunidades.

Este ano será o grupo os Vocalistas a apadrinhar este espetáculo que pretende promover o Cante através da interpretação de Modas do Cancioneiro Alentejano com as devidas influências regionais.

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MUSEU ABERTO

SÁBADO, 28 DE JULHO | 22H00

GALA DO CANTE No dia 28 de julho, pelas 22h00, o Largo D. Nuno Álvares Pereira, em Monsaraz, recebe uma vez mais a GALA DO CANTE, integrada na edição de 2018 da Festa do Cante nas Terras do Grande Lago.

de geração em geração. Ao ouvirmos estas vozes, podemos ouvir um pouco da nossa história e sentir os elementos que constituem a identidade cultural de um povo.

Este espetáculo pretende reconhecer o Cante como uma prática integrante da cultura Alentejana, realçando a importância da sua salvaguarda e transmissão.

ATUAÇÕES

Os intervenientes neste espetáculo revelam a alma do Cante, pois são estes homens e mulheres os fiéis depositários de uma herança cultural que nos foi deixada pelos nossos antepassados e que tem vindo a ser transmitida

- Maria Emília

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- Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz - Mineiros de Aljustrel - Manuel Sérgio e José Farinha


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EXPOSIÇÕES


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MUSEU DO FRESCO / HISTÓRIA

MONSARAZ MEDIEVAL: O SISTEMA DEFENSIVO Por Idade Média compreende-se o período que medeia entre a queda do Império Romano do Ocidente, em 476, e o início da época moderna, balizada por muitos historiadores pela queda de Constantinopla em 1453. Durante esta fase da História, a Europa conheceu a barbárie, as epidemias, as guerras, a fome, a morte, mas também conheceu períodos de grande desenvolvimento civilizacional, que deram origem às cidades, aos castelos, à ciência, em suma, a uma sociedade que paulatinamente emergia das trevas em direção ao conhecimento. Monsaraz, sede do nosso concelho até meados do século XIX, ocupada sucessivamente por povos desde a pré-história foi, durante a Idade

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Média, palco privilegiado de visigodos, muçulmanos e cristãos, que entre si coabitaram, lutaram e construíram este magnífico monumento que, num desafio constante ao Tempo e ao Homem, tem imposto a sua magnificência e altivez a esta harmoniosa paisagem alentejana. Iremos, pois, descobrir esta Monsaraz Medieval, conhecer a sua História, familiarizarmo-nos com os seus termos, mostrar os seus edifícios, explorar o seu castelo e as suas cercas envolventes que, durante séculos, defenderam e protegeram as suas gentes dos constantes assédios a que estavam sujeitas.


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CASA MONSARAZ / ANA RITA JANEIRO / PINTURA /

REGUENGOS DE MONSARAZ ALENTEJO PURO Licenciada em Arqueologia e em Serviço Social, Ana Rita Janeiro desde cedo recorreu à pintura como forma de expressar a sua identidade fortemente marcada pelas suas raízes culturais e pela sua paixão pelo Alentejo. Numa demanda por uma forma de expressão mais pura, foi na estilistica Naif que encontrou a melhor maneira de transmitir os sentimentos associados a um universo interior rico em sonhos e em memórias de infância. Dessas memórias e desse amor pelo Alentejo, surgiu o seu nome artístico "Carlota", apelido que herdou do seu avô materno e com o qual assina geralmente as suas obras.

Galeria do Palácio Ribamar, em Algés, a coleção "Tradições e Folclore" na Galeria da Igreja de Santiago, em Monsaraz, e a coleção "Era uma vez o Alentejo", na Biblioteca Pública de Évora, a pintora apresenta agora a sua mais recente coleção, "Reguengos de Monsaraz: Alentejo Puro", inserida na Bienal Cultural Monsaraz Museu Aberto e que vai estar exposta na Casa Monsaraz. Esta coleção aborda o riquissímo património material e imaterial de Reguengos de Monsaraz, terra que representa, aos olhos da artista, todas as riquezas que dão uma fama mundial tão merecida ao nosso Alentejo.

Após expor a coleção "De Olhos Fechados" na

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PRAÇA DE ARMAS, CASTELO DE MONSARAZ / HISTÓRIA

INSTRUMENTOS DE TORTURA DA IDADE MÉDIA À IDADE MODERNA Exposição de cerca de quarenta réplicas de instrumentos de tortura em uso na Idade Média e Renascimento, acompanhadas por mais de vinte cartazes descritivos das peças expostas.

tortura utilizados pelos inquisidores e um pequeno apartado sobre os judeus sefarditas e cristãos-novos, principais vítimas do Tribunal do Santo Ofício.

Também será montada uma zona específica sobre a Inquisição em Portugal, métodos de

Este projeto de carácter didático é dirigido a adultos e jovens a partir dos 12 anos de idade.

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IGREJA DE SANTIAGO - GALERIA DE ARTE / RENÉE GAGNON/ FOTOGRAFIA

NOW AND EVER OLIVEIRAS A busca da eternidade é a obsessão de todas as religiões. O que mais se assemelha a essa busca é a existência de árvores que atravessaram os séculos e continuam a dar fruto. A oliveira é uma dessas árvores mágicas. Provavelmente oriunda da Turquia, cobria outrora matas silvestres de toda área circundante do Mediterrâneo e das suas ilhas. A oliveira brava é mais antiga que o aparecimento do homem. Em Bechealeh, no norte do Líbano, encontram-se oliveiras de uma idade superior a seis mil anos, que assistiram ao Dilúvio. Segundo a Bíblia, foi uma pomba que levou a Abraão o ramo de oliveira que anunciou o fim da ira de Deus. Segundo Homero, a deusa Atena plantou uma oliveira na Acrópole, para auspiciar prosperidade. A literatura ocidental refere-se também inúmeras vezes à oliveira e ainda existem no Alentejo e no Algarve exemplares com mais de dois mil anos. Quando as vi pela primeira vez, senti um choque físico, quase carnal; a reflexão cultural veio mais tarde.

Depois do primeiro choque no Alentejo, fui procurá-las na Sardenha (espécimes de mais de quatro mil anos), ao sul de Barcelona (a maior concentração do mundo de oliveiras milenares, mais de quatro mil e duzentos exemplares) e em Creta. Fotografei-as à luz da Primavera, do Verão, do Outono e do Inverno. Entraram no meu corpo e restitui-as com a minha sensibilidade, o meu percurso artístico e humano. Usando técnicas de manipulação e transformação da imagem fotográfica, obtenho impressões a cores de grande dimensão (1,26 m de largura) de árvores isoladas que recrio manualmente. Paralelamente trabalho sobre impressões de pequenas dimensões de olivais com árvores mais jovens, que assumem tons de aguarela. Antepondo um acrílico muito espesso, transformam-se em objectos. Umas e outras procuram comunicar a emoção que me transmitiram e transmitem estes gigantes do tempo, e consubstanciam em mim a Ideia que tenho hoje da Oliveira.

Estes gigantes retorcidos, bojudos, enrolados sobre si mesmos ou explodindo em vários troncos, ao mesmo tempo pedra e seiva, são extremamente impressionantes. Peguei na máquina fotográfica para fixar a minha emoção.

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CASA DA INQUISIÇÃO / HISTÓRIA

CENTRO INTERATIVO DA HISTÓRIA JUDAICA EM MONSARAZ Percorrendo as brancas e inclinadas ruas de Monsaraz, deparamo-nos, para as bandas da alcáçova, ao fundo da Rua de Santiago, com uma casa de dois pisos, com painel azulejado entre duas janelas de cantaria, que a tradição local afirma ter sido um tribunal da inquisição. Não foi, de certeza, um tribunal da Inquisição, porque o pequeno burgo de Monsaraz nunca possuiu semelhante desígnio e os julgamentos dos crimes dos cristãos-novos montesarenses eram da competência do Santo Ofício de Évora. Julgamos que o “edifício da Inquisição” em Monsaraz tenha apenas funcionado como albergue de um familiar do Santo Ofício ou, quanto muito, como estadia temporária de acusados, que mais tarde seriam julgados no Tribunal do Santo Ofício em Évora. Mas a nossa história judaica não começa com a Inquisição no século XVI. A antiguidade da minoria hebraica de Monsaraz encontra-se já documentada no foral concedido por D. Afonso III em 1276, e suspeitase ainda nos termos da carta lavrada em Monsaraz a 15 de maio de 1317, já no reinado de D. Dinis, aludindo à venda de Mourão ao mercador Martim Silvestre, pai do cavaleiro Gomes Martins,

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em 19 de abril do mesmo ano. No reinado de D. Fernando, em outubro de 1382, deparamos com um judeu importante, que as fontes documentais dão como morador em Monsaraz. Esse judeu chamava-se Abrão Alfarime, “morador em Monsaraz” e, numa carta de arrendamento dos direitos pertencentes aos almoxarifados de Monsaraz e Mourão, expedida de Lisboa pelo Rei D. Fernando e dirigida ao almoxarifado e escrivão de Monsaraz e Mourão, figura ele como arrendatário desses privilégios reais. São várias as fontes que nos indicam, com alguma precisão, a existência de provas documentais e arqueológicas que atestam a subsistência de uma próspera comunidade judaica em Monsaraz. Por isso, queremos que a Casa da Inquisição seja, não só um lugar onde possa confluir essa informação, mas sobretudo, seja geradora de ideias para a interpretação e entendimento da nossa história e das suas gentes, enquanto produto e memória. Será, sem dúvida, um elemento dinamizador do concelho e congregador de uma nova dinâmica históricocultural.


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RUAS DE MONSARAZ / RENÉE GAGNON/ FOTOGRAFIA

MENIRES, CALÇADAS E ALDEIAS Cada pessoa tem no seu coração um lugar mítico e secreto onde pode ir sonhar. Em mim, este lugar é na região de Monsaraz. Quando cheguei a Portugal, há muitos anos, o meu Amor português levou-me à sua descoberta. Não sabia na altura se ia ficar, o encanto foi tal que fiquei. Depois, voltei regularmente: andava pelas ruas pequenas, calmas, debaixo deste céu tão azul. E assim descobri as minhas primeiras oliveiras milenárias esculpidas pelo tempo. O choque e a paixão foram tais que dediquei quatro anos da minha vida a fotografá-las e a pintá-las. Debaixo das oliveiras encontrei antas e depois menires, vestígios enigmáticos. Uma descoberta emocionante, uma nova pesquisa,

A região de Monsaraz é extraordinariamente rica em vestígios megalíticos que transmitem uma energia magnética. Sente-se a presença imemorial do homem, do homem que durante séculos andou por estas calçadas antigas, polidas pelo tempo, que sobem e descem em todo lado. As aldeias salpicam a paisagem com as suas igrejas humildas, as suas casas brilhantes de cores, de proporção tão perfeita que parecem sair diretamente da mão de um deus. Com estas fotografias convido o viajante a seguir os meus passos por esta terra antiquíssima.

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CASA DO FORNO / FOTOGRAFIA

O PÃO, O FORNO E O FORNEIRO O FORNO COMUNITÁRIO DE MONSARAZ Em Monsaraz, como em quase todas as povoações antigas, a vida girava em torno do forno comunitário. Salvo raras exceções, quase todas as famílias tinham de cozer o seu pão no forno da vila. Amassavam de 8 em 8 dias o pão que iriam consumir durante a semana. O forno era “gerido” pelo forneiro/a. As freguesas iam pedir forno, e o forneiro, para tornar o negócio mais rentável, juntava três ou quatro freguesas para que o acendessem. O forneiro mandava-as amassar o pão para que ele “fintasse” (levedasse) ao mesmo tempo, pois só assim podia ir para o forno todo junto.

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O TRABALHO DO FORNEIRO O trabalho do forneiro era muito duro e pouco compensatório. Depois de juntar as freguesas para a cozedura, o forneiro tinha de ir à lenha para aquecer o forno. Mandava-as amassar e algum tempo depois ia ver em que condições estava a massa, se já estava quase lêveda ou não. Caso a massa já estivesse quase no ponto (sinal que era colocado no alguidar), o forneiro preparava-se para mais uma etapa. Todas estas informações foram facultadas pela D. Mariana Morais, filha de uma das forneiras que mais pão cozeu em Monsaraz, a Ti Maria Morais. Alguns dos utensílios ainda foram utilizados por ela neste duro oficio.


Paisagem Cultural

DIA ABERTO PERDIGÕES







ROTEIRO GASTRONÓMICO


MUSEU ABERTO

15€

Menu MMA

Entradas + Prato + Sobremesa Copo de Vinho ou Água ou Refrigerante

Em Monsaraz, o saber de gerações revela-se na preparação de pratos regionais confecionados com produtos únicos, proporcionando sabores inesquecíveis. A oferta é diversificada, a escolha será difícil. Por isso, durante a edição do MMA 2018, os visitantes que pretendam conhecer melhor a nossa gastronomia são convidados a participar num Roteiro Gastronómico em que poderão degustar os Menus propostos pelos restaurantes aderentes.

«CASA DO FORNO» MONSARAZ

«CASA MODESTA» MONSARAZ

Entrada: Gaspacho Prato: Novilho estufado em vinho tinto Sobremesa: Sericaia

Entrada: Salada de tomate e queijo Prato: Cachaço de porco preto com migas de hortelã Sobremesa: Semifrio de tomate

«TAVERNA OS TEMPLÁRIOS» MONSARAZ

«XAREZ» MONSARAZ

Dois patés regionais Prato: Pernil assado no forno Sobremesa: Doce quente e frio

Entrada: Salpicão de coelho Prato: Bochecha de porco preto Sobremesa: Bolo Rançoso

«O BIZACA» BARRADA

«SEM FIM» TELHEIRO

Entrada: Pão, queijo e azeitonas Prato: Entrecosto com migas de espargos Sobremesa: Tarte de queijo

Entrada: Lagostins salteados Prato: Gaspacho alentejano Sobremesa: Migas doces

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EXPERIÊNCIAS Um

de emoções


MUSEU ABERTO

Casa D. Antónia

Vila Planície

Massagem hídrica e passeios de barco

Passeios a pé e de bicicleta pelo Olival da Pega

Monsaraz

www.casadantonia-monsaraz.com infor@casadantonia-monsaraz.com Tlf.: + 351 266 557 142 Tlm.: +351 961 544 559 GPS: 38.443594,-7.380278

Na Casa Dona Antónia – Turismo Rural, em Monsaraz, pode contemplar atualmente um cenário arrebatador sobre a magnífica planície alentejana ao desfrutar de uma relaxante massagem hídrica na nossa piscina Jacuzzi. Pode ainda usufruir de um passeio no Grande Lago Alqueva numa das nossas embarcações, degustando a bordo uma fresca e aprazível bebida. Pode ainda usufruir das atividades náuticas desportivas (bóia de tração, ski, waake board, padel) na Praia Fluvial de Monsaraz.

Galeria Monsaraz Exposições e pintura ao vivo

Telheiro

Monsaraz

Vila Planície é um lugar que propicia um reencontro com a paz e a tranquilidade e onde a "calma alentejana" reina. À soberba gastronomia e cultura vinícola típica da zona interior do Alentejo, alia-se a riqueza da paisagem, na vastidão da planície alentejana, proporcionando um conjunto de atividades ao ar livre e em contacto com a Natureza.

“VENHA-NOS VER PINTAR”

www.vilaplanicie.pt Tlf.: + 351 266 557 021 Tlm.: +351 917 324 457 GPS: 38.454643,-7.3825704

Desfrute das nossas duas piscinas exteriores e parque infantil, aluguer de bicicletas, passeios de barco e sala para reuniões e eventos.

www.osanimalistas.eu galeriamonsaraz@sapo.pt Tlm.: + 351 936 204 338 Tlm.: +351 936 252 778 GPS: 38.443410, -7.380587

Durante todo o Museu Aberto, os artistas plásticos Maria José Cardoso de Souza e António Villar de Souza estarão a pintar duas telas de grande formato, cuja arte e técnica poderá ir apreciando durante o evento. “EXPOSIÇÕES PERMANENTES” Pintura, escultura, cerâmica moderna. “TRABALHARI, DÁ CÁ UMA TRABALHÊRA!" Exposição de compadres em cerâmica

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Paisagem Cultural

Sem-fim Passeios de barco, museu do azeite

Monte do Laranjal Horta biológica e exposição

Casa D. Nuno Pôr do Sol com vista panorâmica para a planície alentejana

Telheiro

Monsaraz

Monsaraz

Passeios de Barco Todos os dias às 17h00 mediante reserva para o 962653711. Passeio de 2 horas com lanche a bordo, visita guiada e pausa para mergulho - 20€ por adulto, crianças até aos 12 anos - 10€.

Exposição no Espaço Cultural do Monte do Laranjal

A Casa D. Nuno-TH é a maior casa dentro das muralhas de Monsaraz. Pela sua beleza e arquitetura singular foi descrita no Inventário Artístico de Portugal pelo Historiador Túlio Espanca como sendo de «um pitoresco extraordinário».

tiago@sem-fim.com Tlm.: +351 962 653 711 GPS: 38.454563,-7.38116

Restaurante Visite o Sem-Fim, um restaurante onde um artista, Gil Kalisvaart e uma restauradora, Arlinda Ribeiro e sua família, reproduziram os gostos da terra e recriaram paladares do mundo. Um espaço de arqueologia industrial onde a vida se manteve, ou não seja o azeite uma Alquimia. Este espaço integrado na paisagem alentejana oferece uma experiência única de contato com a tradição local de produção de azeites. Associado ao lagar existe um restaurante e uma sala de exposições permanentes, denominada Casa das Tulhas. Abrem-se as prensas a quadros, ora frescos, ora ausentes, e vêm outros que as pintam para que o olhar de quem chega perceba que aqui os sentidos se apuram até ao sabor final. A “Margia” que se sente sempre, seja pela calma que acalma, pelo cante dos homens à volta do petisco ou pela agitação de uma cigarra.

www.montedolaranjal.com www.facebook.com/montedolaranjal Tlm.: +351 917 857 423 GPS: 38.435981, -7.391508

Horário de visitas: 15:00 - 19:00 Visite a exposição que o Monte do Laranjal compilou para marcar a Bienal Monsaraz Museu Aberto no seu espaço. Com a presença de artistas contemporâneos, aproveite a sua visita ao nosso concelho para contemplar alguns dos nossos artistas num espaço calmo e com uma vista deslumbrante de Monsaraz.

www.dnunoth.com geral@dnunoth.com Tlf.: +351 266 098 312 Tlm.: +351 964 304 078

A Casa D. Nuno-TH foi uma das pioneiras do turismo de habitação. Na família desde 1980 e totalmente renovada em 2014, oferece aos seus hóspedes um serviço de qualidade num ambiente tranquilo e familiar. Os quartos amplos, salas com lareira e terraços com vistas panorâmicas para o pôr do sol sobre a planície alentejana, tornam este um local idílico. Para comemorar os 32 Anos do Monsaraz Museu Aberto, lançamos em exclusivo para os nossos hospedes o “white sunset space”, onde poderão degustar um vinho branco da região e apreciar o maravilhoso pôr do sol…

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MUSEU ABERTO

Hotel

São Lourenço do Barrocal Provas de vinho, passeios, caças ao tesouro, etc Monsaraz

www.barrocal.pt reservations@barrocal.pt Tlf.: +351 266 247 140

São Lourenço do Barrocal é um retiro rural, sensível à vastidão da terra que o acolhe e ao legado familiar que lhe está na origem, com um antigo monte alentejano rejuvenescido enquanto hotel de luxo despretensioso, no seio de vinhas, carvalhos e oliveiras centenárias da paisagem de Monsaraz. São Lourenço do Barrocal compreende uma adega para a criação de vinhos de marca exclusiva, um restaurante farm to table que privilegia os ingredientes e a simplicidade da cozinha do Alentejo, uma loja para venda de produtos de artesanato contemporâneo português, iguarias regionais e com origem na própria herdade e um spa da marca austríaca de produtos de cosmética biológicos Susanne Kaufmann. Possui ainda uma piscina exterior, jardins, pomares, uma horta biológica (a abrir em breve) e cavalariças com picadeiro.

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Casa Saramago Astroturismo

Obervatório Lago Alqueva - OLA Astroturismo

Telheiro

www.casasaramago-monsaraz.com.pt Tlf: +351 266 557 494 Tlm: +351 965 559 070 GPS: 38.453656, -7.382526

A Casa Saramago de Monsaraz é uma quinta de turismo rural localizada na vila medieval de Monsaraz. Classificada como Monumento Nacional, Monsaraz situa-se junto à barragem de Alqueva, a cerca de 15 km de Reguengos de Monsaraz e 50 km de Évora, cidade Património Mundial. Trata-se de uma zona de grande riqueza patrimonial e ambiental, de onde se destaca a grande concentração de monumentos megalíticos, uma das maiores da Europa, para além dos atrativos próprios da cozinha regional, vinhos e paisagem. Possui ainda bastantes atividades rurais, nomeadamente o fabrico de pão, vinho, azeite e doçaria, riquíssima gastronomia, festas e romarias tradicionais. A caça e a pesca, o artesanato e as manifestações religiosas populares, são outras atividades que completam a diversidade de oferta de animação.

Monsaraz

www.olagoalqueva.pt geral@olagoalqueva.pt GPS: 38°26’35.5, 7°21’48.4

O Observatório do Lago Alqueva OLA é o primeiro observatório astronómico da Reserva Dark Sky Alqueva que proporciona sessões de observação a turistas, curiosos da astronomia a conhecer o céu a olho nu, facilita a astrofotografia para astrónomos amadores e que promove encontros, oficinas e conferências. Localizado próximo da vila de Monsaraz, no centro da Reserva Dark Sky Alqueva, é a primeira reserva Dark Sky Tourism Destination, certificada pela Starlight Foundation e apoiada pela UNESCO e a UNWTO e o Instituto de Astrofísica das Canárias. Os visitantes têm à sua disposição sessões de observação diurnas e noturnas de terça a sábado. Nas sessões de observação da tarde, os visitantes podem observar o Sol para descobrir as manchas solares e as suas proeminências através de telescópios seguros. Na sessão da noite, os visitantes são levados num passeio pelo magnífico céu da Reserva Dark Sky, onde se pode aprender a orientação pela polar, identificar as constelações e conhecer as suas lendas, relacionar a cor das estrelas com as suas idades, observar enxames de estrelas, nebulosas e galáxias.


Paisagem Cultural

Casa do Cante

Casa do Barro

Cante alentejano

Manusear o barro

Telheiro

Rua das Flores GPS: 38.45311, -7,381289

A Casa do Cante é um espaço que visa a promoção, exaltação e estudo do cante alentejano. Resulta da requalificação e readaptação da antiga Escola Primária do Telheiro/Monsaraz para sede social do Grupo Cultural e Desportivo da Freguesia de Monsaraz e dispõe de ótimas condições para os ensaios do Grupo Coral. O espaço integra as Oficinas de Cante, que visam promover o ensino e aprendizagem do Cante Alentejano. Neste local é, também, possível consultar a história e percurso do Grupo Coral da Freguesia de Monsaraz. Horário: 10h-12h30 e 14h-18h30

S. Pedro do Corval

cultura@cm-reguengos-monsaraz.pt Tlf.: + 351 266 508 040 Tlm.: + 351 961 248 195

Museu José Mestre Batista Museu tauromáquico

Reguengos de Monsaraz Rua 1.º de maio cultura@cm-reguengos-monsaraz.pt Tlf: + 351 266 508 040 GPS: 38.424598, -7.535111

A Olaria de São Pedro do Corval é uma referência do Concelho de Reguengos de Monsaraz, para além de representar um elemento da sua identidade e especificidade, constituindo-se numa mais-valia local.

Inaugurado a 30 de maio de 2014, o Museu Mestre Batista homenageia um dos mais ilustres cavaleiros tauromáquicos portugueses, nascido no concelho, mais precisamente na freguesia de Campo.

São Pedro do Corval, o maior centro oleiro da Península Ibérica, é uma aldeia com muitas vidas feitas em torno do barro. Conta atualmente com 21 olarias em funcionamento, estando a sua existência datada do período da dominação romana e árabe.

Neste espaço, os aficionados poderão apreciar o espólio profissional e pessoal mais relevante do cavaleiro. Entre as peças cedidas pela D. Tina Mestre Batista, viúva do toureiro, estão em exposição casacas, um fato curto completo, jaquetas, fatos de tourear (trajo de Luzes) dos bandarilheiros, a cabeça, a crina e uma pata do cavalo Falcão, selas de tourear e dois selins à inglesa, vários arreios de cortesia, freios e estribos.

Neste espaço, os utentes terão oportunidade de manusear o barro e ao mesmo tempo observar o ato de produzir uma peça de barro numa roda de oleiro. Irá funcionar como espaço pedagógico através da realização de atividades com oleiros, pintores, grupos escolares e seniores no sentido de o tornar um espaço vivo, ligando-o à comunidade local. Assim, os visitantes em geral poderão aprender uma série de valores culturais relacionados com a olaria, e manter deste modo, viva e presente a herança cultural.

Para além destes, vários objetos pessoais do cavaleiro, como relógios de bolso com corrente em prata, fio com crucifixo em prata, botões de punho em prata, aliança de casamento e devido livrinho de Pádua, livro de orações com capa em madre pérola, óculos de ler e troféus enriquecem a coleção. Neste espaço é ainda possível adquirir a edição especial do vinho Reguengos Reserva, lançado pela CARMIM em homenagem a José Mestre Batista (1940-1985).

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MUSEU ABERTO

DOMINGO, 22 DE JULHO | 21H00

GALA 7 MARAVILHAS À MESA A primeira gala das 7 Maravilhas à Mesa vai realizar-se na noite de 22 de julho na vila medieval de Monsaraz junto ao monumento ao Cante Alentejano. Nesta gala que será transmitida em direto na RTP vai estar a mesa promovida pelo Município de Reguengos de Monsaraz, com a gastronomia, o vinho e um roteiro turístico propostos pelo Restaurante Sabores de Monsaraz. Isabel Rolo preparou uma mesa tradicional alentejana enquadrada na paisagem com vista para a vila medieval e para o Grande Lago Alqueva. A proprietária do Restaurante Sabores de Monsaraz propõe na sua mesa o pão tradicional de Monsaraz, queijo de ovelha curado, salada de queijo fresco com agrião, migas de bacalhau, cozido de grão com carne de porco, de vitela, de borrego, enchidos e ervas aromáticas e para beber o vinho tinto Monsaraz Reserva 2015 da CARMIM.

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O roteiro turístico que integra a mesa de Reguengos de Monsaraz é o percurso pedestre “Escritas de Pedra e Cal”, com partida de Monsaraz e passagem pela Ermida de São Bento, Convento da Orada, Cromeleque do Xerez, Ponte Romana da Pêga e Menir do Outeiro. Para além da mesa do Restaurante Sabores de Monsaraz, na gala das 7 Maravilhas à Mesa em Monsaraz vão concorrer as mesas de Almeirim, Braga, Monchique, Ponta Delgada, Terras da Chanfana e Vila Real, sendo eleitas duas para a final, que vai decorrer no dia 16 de setembro em Albufeira. Monsaraz foi eleita no ano passado uma das 7 Maravilhas de Portugal na categoria Monumento. Por isso, no dia 21 de junho foi inaugurado um photopoint alusivo à distinção num local com vista privilegiada para a vila medieval, para que todos os interessados possam tirar fotos e selfies.




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