Revista do IHGP - Vol. 5

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Rcinicio <Ia Missão Metodista no Brasil Muitas vezes a I-lislõria percorre caminhos estranhos para che­ gar tI um destíno inesperado. Tendo em vislíl que a Illlplantaçào do Metodismo no Brasil. depois de <llgumas !CnllHivas a partir de 1835. com ti chegada dos missíonilrio$ pioneiros. ReI,'. Fountain Ellior Pius. séguido por Rcv. Justin Spauldill~ e ReI,', Daniel Pinlsh Kidder. foi in­ terrom~:ida primeiramente por falta de recursos rin,;inCeiros. em 1341: depois pela divisão da Igreja MCiodisl.a Episcopal colre Norte e SuL em ! 844. e posleriormcnt...:: pl.<h) "dvCI)!o d:t Gllerrtl Civil Americana tlue <1s$olou o Sul dos E~lado5 Unidos no SéClilo passado 1861-1865.

I J () lmpcrio r1rasileiro fadti. ((lU muito a vmdu dos <lnlcritn­ Il(lS par" n Iha!ill. porque pre­ lCJldlil deseo\'olver o culti~'o do alg:(ldaú. csreo.:i<llid~dc do Sul

dm ESlndos Unidos" t:h"gou a <Ibm um cserilórl(l(!e lllligl'lWAo <:11)

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dN grandes tern:nns I!ra ai": I11cSIlilllinandad0 2} Em 1878, ()$ memnrt:ls das dCllNuinaçQc> s.: Jun­

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tarJ.lljl e con5ttUI13:m uma 19r~j.) de tabua'.;, no CClllltérw UI'

Esta guerra ocorreu por cool<! de diferenças de ideais. principalmente a ('mnpuemS B I)"!kste A/lia­ escravidão. qUI! dividiam o Norte e o Sul daquele país ~ e a Igreja Mewdista Ej)iscopaL Os moradorcs do Sul dos Escados Unidos. cha~ IlH1.d(ls Confederados. sendo ag.rkuhores e escravistas e lendo perdido a (JIH:rra, as lerras. muitos dos seus filhos e também os escravos, não viram OU!r,1 escn!ha .1 !1ão sei' p!'ocurnr um novo pais que pudessc lhcs \)ferccel' pane do qll~ havínlll pl!rdído, AlguI1s escolheram o Brasil. com fanufa de !~rras, ~scravisHl e tom uma politic(1 ~slreíta com os irni­ granle~ americanos. j Muitos dos que vieram para o Br<:lsil em bllsca de paz. terrí'lS e 1l1fio-de·obra eram Metodistas, Bntislils e Presbitcrianos e Clllre as fa~ ml1ias havia paslnrcs que reuniam Suas faníilias e os vizinhos ameri<::a~ nos para cultos e estudos bihlicos. seu'! vinclllo COI11 as Igrejas Ameri­ canas. OcorrEU que. com estes. nqu i c Ilegou Clll 1867. traze ndo posteri~ ormente a 1!sposa Mary A. Newman c filhos. () Rcv. Junius Eastham Newmall. Capelão Conl"ederado e Capitão do ExércitO. autorizado pelo Bispo Wi!liam May Wightman. da Ig,reja MclOdisla Episcopal do Sul, a pregar aO$ americanos que aquí já residiam, Tendo morado por dois ano~ no Rio de Janeiro. e depois em Sahinho. mudou~se para uma colô­ nia amaicana prôxima â Bom Retiro {Santa Bárbara I)'Oeste) e lá en­ COIHro!! muitos evangélicos que se congregavam em diferentes deno~ minaçoes e auxilio U1ÚiUO e passou a pregar às famílias vízinhas. Po· r~m as familias Mc{odistns viviam baS!arHe espalhadas. e a princípio pensou em congri!'gar lodos numa só Igrcja. A fdeía não encontrou adep~ tos. pois os Balistas e os Prcsbilerianos também estavam montando suas próprias congregações. Organizou, pos.teriormente. c-nl ! 7 de agosto de 1871. a pri~ meira Igre.in MclOdiSla 110 [3rasil. com 8: mcmbros: Mary A. Newman, A!frcd IVCfsen Smirh, Sarah J. St11ilh. Richard Carlton. Cinthia Carltoo. Tomns Díxon Smith. Elisabeth Carlton Kidd Smitb c Leonora Dixon SmitlL' Escreveu Mary Phillips Ncwman (depois Carr). filha do Rev, Ne\\ man: "O primeiro lugar de culto foi \lma sab de alguns 14 pés quadríldos. nilo asso.\lhada e coherw dc sapé. A mesma sala tinha ser~ vídn de venda onde SI.! llégOt'lUVam licores alcóolieos. O senhor aben~ çoou t!sse pequeno começo que logo rc-sullO\.I em uma sociedade de 50 comungantes e o cnr3cterislico mais notável dessa Ig.reja nascente era a sua espirituaJidade:>1 Preocupado em csté1lder o cV<ll1gelho na região. o Rev. Newman escreveu muitas vezes ao SelJ P~I$ pedindo missionârios jovens e bem disposlos pnra ajuda-lo" Porém a Igreja Màe não havia ainda reconhe~ cido o 5t"IJ trabalho no Brasil oficialmente. Após doco anos. na COllfe~

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