A vila e seus viloes 2009

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CAPÍTULO XXV

A família Groppo sempre residiu no mesmo local, ou seja, no terceiro quarteirão da Av. Dr. Morato. Portanto, perto de nossa primeira casa na Vila e uma das primeiras a fazer amizade conosco. Seu António Groppo trabalhava no Matadouro Municipal, onde fazia as funções de magarefe, isto é, abatedor de gado. Foi casado em segundas núpcias com Dona Angelina Cardinalli Groppo, filha do seu Célio Cardinalli, dono de uma das padarias mais antigas do bairro. Do casal António - Angelina Groppo nasceram os seguintes filhos: Helena, que se casou com José Manoel Peroso, encarregado da fabricação do Engenho central; Luiz, marceneiro de profissão, depois atuando no comércio e se casou com Virgínia; Diva que foi casada com Raul Stolf, cujo filho Noedyr ocupa um lugar de destaque na medicina nacional, como cirurgião cardíaco, pertencendo à equipe do Prof. Zerbini. Onorinda (Laura) casada com Rufino dos Santos; Airdo, casado com Leonice Aparecida Corrente (filha de Augusto Corrente), trabalhou de torneiro mecânico em várias oficinas, inclusive no Engenho Central (Tem um filho médico, o Airdo (Radiologista), e um agrônomo, o Gerson); Leonilda, casada com Orlando Zanin, comerciante no ramo de móveis na Av. Rui Barbosa; Osmar, marceneiro e que tem também um filho médico, cirurgião cardíaco Amauri (também da equipe do Dr. Zerbini); Edna, casada com Pedro Trevisan; Maria Eunice, falecida; Hermógenes Ediel, marceneiro; Maria Eunice, casada com Carmo Altafini; e Hidelbrando, já falecido. Uma família, nossa conhecida antes mesmo de mudarmos para a Vila Rezende, era a dos Ravelli. De origem italiana, além de se radicar no Brasil, também tem outros parentes na Suécia e Inglaterra. Os que vieram para São Paulo se instalaram em Piracicaba e Franca. O tronco original dos piracicabanos é formado por Seu José Ravelli e Dona Teresa Pelissari Ravelli. Seus filhos, como sempre numerosos, são: Ricieri, Marino, Orlando, Ângelo, Alcides (nasceu na Estrada do Meio e assim se chama por minha causa), Assumpta, Amábile, Angelina e Romilda. Todos os Ravelli se dedicaram ao cultivo da terra, especialmente formando lavouras de cana na região rural conhecida por Bairro do Guamium,.íl.Omedotibeirão·quecf atravessa antes de desaguar no Piracicaba. Primeiramente, como empregados, depois como arrendatários e, finalmente, como proprietários das terras progrediram e, após alguns anos, passaram a residir na Vila, dedicando-se a outras atividades. Seu Marino Ravelli casou-se com dona Bruna Ida Ravelli (filha de Seu Archavio Nadalini e Teresa Grella); possuía sua propriedade agrícola nas proximidades da estrada velha para São Pedro, num local chamado Kalembray, sendo fornecedor de cana para o Engenho Central. Seus filhos formavam uma família numerosa e, além de ajudarem o pai na administração da terra, agiam em outros campos. Vamos citálos: Alcebíades, Archimedes, Helena Terezinha, Maria Euclédia, Adda, José, Jonas, Leonice e Célia Catarina. Outra família que, inicialmente se dedicou à lavoura e, depois, muitos filhos enveredaram para outras profissões, é a dos Cazzonatto. Seu João Cazzonatto e Dona Itália Pelissari Cazzonatto eram os pais de: Moacyr Cazzonatto, que trabalhou 38 anos

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