GUIA DOS BENS TOMBADOS IEPHA/MG – Volume 02

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Fig. 6 – Altar-mor com destaque para a influência da primeira fase do barroco

Acervo IEPHA/MG, 2006

IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

Acervo IEPHA/MG, 2006

GUIA DE BENS TOMBADOS IEPHA/MG

Fig. 7 – Pintura da capela-mor retrata a Virgem do Rosário

Em parecer datado de 31 de maio de 1988, a então diretora de Proteção e Memória, Ruth Villamarim Soares, concluiu pelo tombamento visto a incontestável importância da Igreja de Nossa Senhora do Rosário como marco histórico do povoamento do sertão sanfranciscano, a excepcionalidade de sua tipologia arquitetônica e seu significado no quadro da arquitetura religiosa mineira.

Dia dos Gerais A importância da região norte do Estado de Minas Gerais na formação e no desenvolvimento do Estado foi reconhecida pela promulgação de uma Emenda à Constituição Estadual pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais em 7 de dezembro de 2011. Com a Emenda nº 89/2011, o artigo 256 da Constituição Estadual passou a considerar o dia 8 de dezembro como data magna do Estado de Minas Gerais com a transferência simbólica da Capital para o vizinho município de Matias Cardoso. Além do dia 8 de dezembro, são consideradas datas magnas o dia 21 de abril (Dia de Tiradentes, celebrado em Ouro Preto) e o dia 16 de julho (Dia do Estado de Minas Gerais, celebrado em Mariana). Esse reconhecimento sempre foi um desejo da comunidade do norte de Minas como defende o professor doutor João Batista de Almeida Costa: “O berço dos gerais está à espera que os mineiros se levantem na defesa desse patrimônio, até então relegado e esquecido, por situar-se num território que não se constitui para o imaginário da sociedade mineira como partícipe de sua formação inicial”.12 A Igreja de Nossa Senhora do Rosário está intrinsecamente ligada a essa história, considerada que é um dos primeiros marcos da ocupação da região norte do estado. Autoria: Ailton Batista da Silva (elementos artísticos), Adalberto Andrade Mateus, Tarcísio de Guadalupe Sá Ferreira Gomes INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS: AMARAL, Ana Alaíde. História e Memória de Januária. In: Vitruvius, agosto de 2008. Disponível em <http://www.vitruvius.com.br/revistas/ read/minhacidade/09.097/1882>. Acesso em setembro/2011. PEREIRA, Antônio Emílio. Memorial Januária: Terra, Rios e Gente. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2004.

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Os berços de Minas Gerais. Disponível em <http://portal.matiascardoso.mg.gov.br:8080/c/portal/layout?p_l_id=PUB.1016.6>, acesso em 15/05/2012


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