GUIA DOS BENS TOMBADOS IEPHA/MG – Volume 01

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INSTITUTO ESTADUAL DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO DE MINAS GERAIS

GUIA DE BENS TOMBADOS IEPHA/MG

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BELO HORIZONTE

Acervo IEPHA/MG

Escola Estadual Barão de Macaúbas

Fig. 1 – Trecho central da fachada frontal, vendo-se a bela varanda suportada por duplas pilastras

OOtombamento toda aa área área dos dos respectivos respectivos lotes, lotes, tombamentodos dosprédios prédiosdas dasEscolas EscolasEstaduais EstaduaisBarão Barãodo doRio Rio Branco, Branco,Barão Barãode de Macaúbas Macaúbas ee Olegário Olegário Maciel Maciel ee toda conforme Processo nº. 61 do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA/MG, foi aprovado pelo Decreto nº. 27.927 conforme Processo nº 61 do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico – IEPHA/MG, foi aprovado pelo Decreto nº 27.927 de 15-3-1988. de 15 de março de 1988. Foi inscrito no Livro de Tombo nº. I, do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico; no Livro de Tombo nº. II, do Tombo de Foi inscrito no Livro I, do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, no Livro II, do Tombo de Belas Artes, e no Livro III, do Tombo Histórico. Belas Artes e no Livro de Tombo nº. III, do Tombo Histórico, das obras de Arte Históricas e dos Documentos Paleográficos ou Bibliográficos.

O

prédio da Escola Estadual Barão de Macaúbas situa-se no bairro Floresta, em Belo Horizonte, na Rua David Campista nº 42. Sua construção teve início em 1921, sendo inaugurado em 1924. 1 As escrituras de compra e venda certificam que, em 1920, o então Procurador-Geral do Estado, Dr. Fernando de Mello Vianna, comprou de Aurélio Lobo e sua esposa, Da. Altina da Costa Lobo, quatro terrenos situados no quarteirão número dois, da décima quarta seção urbana, cada um com 454,80 m² de área. 2 Construído dentro dos padrões dos prédios oficiais, utilizou-se a retórica formal neoclássica, trabalhada de forma eclética. Essa orientação estilística foi adotada nos prédios oficiais da nova capital de Minas no governo de Mello Viana, principalmente nos prédios escolares, onde se objetivava identificálos com padrões culturais elevados. 3 Entre a Rua David Campista e a Avenida Assis Chateubriand, criou-se um espaço agudo que foi ocupado pela Praça Ludwig Lazar Zamenhof, para a qual se volta a fachada frontal da escola. A praça tomou o nome do médico que elaborou a língua auxiliar de comunicação internacional, o esperanto. A praça funciona como um adro para o prédio da escola, privilegiando sua visibilidade, destacando-a do tecido urbano circundante, apesar de sua pouca altura em relação aos prédios vizinhos. A situação urbana contribui para sua valorização arquitetônica, tornando-a um marco urbano na região nordeste da cidade. 1 IEPHA/MG. Processo de Tombamento dos prédios das escolas estaduais de Belo Horizonte. 2 Escritura pública de registro de imóveis. Cartório do Tabelião. Abílio Machado Filho, livro de notas nº 114, fls 75 a 78 (terrenos 42-B, 43-B, 44-B e 45-B). In: DEOP. Pasta Técnica de Processo de Contratação de projeto de restauração e adaptação à acessibilidade universal da Escola Estadual Barão de Macaúbas. Belo Horizonte. 2009. 3 Segundo nota do arquiteto Flávio de Lemos Carsalade no Guia dos Bens Tombados de Belo Horizonte, “retórica formal neoclássica, trabalhada de forma eclética” significa que o projetista teria liberdade para dispor dos elementos caracterizadores do poder civil republicano, sejam frontões, colunas e pilares, capitéis e frisos, adossados às fachadas. p. 13-19.

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