Vlaams Belang, pronto para a responsabilidade

Vlaams Belang, ready for responsibility

According to the polls, Vlaams Belang has become the largest party in Belgium. It is nevertheless based in the north of the country, with the primary ambition of being the major player in the declaration of independence of Flanders.

e ambition is to participate in the next Flemish government, which it has not been able to do so far due to a cordon sanitaire policy which keeps it in opposition. ey are now in a position to impose their presence at the negotiating table.

e party was founded in 1978 as the Vlaams Blok, a merger of two parties which had split from the Volksunie. It was in 1991 that it emerged electorally and took centre stage: appalled by the irruption of such a popular party, the other political formations spoke of “Black Sunday.” at was thirty years ago. Since then, it has grown steadily, with a gap between 2005 and 2015, when another Flemish patriot party (the Nieuw-Vlaamse Alliantie) rose in the ranks. However, the latter has not kept its promises and is ready to Segundo as sondagens, o Vlaams Belang tornou-se o maior partido da Bélgica. No entanto, está sediado no norte do país, com a principal ambição de ter o papel fundamental na declaração de independência da Flandres.

A ambição é participar no próximo governo amengo, o que até agora não tem sido possível devido a uma política de cordão sanitário que o mantém em oposição. Está agora em posição de impor a sua presença na mesa de negociações.

O partido foi fundado em 1978 como Vlaams Blok, uma fusão de duas partes que se tinham separado do Volksunie. Foi em 1991 que emergiu eleitoralmente e tomou o centro das atenções: estupefactos com a irrupção de um partido tão popular, as outras formações políticas falaram do “Domingo Negro”. Isso aconteceu há trinta anos. Desde então, tem crescido constantemente, com um intervalo entre 2005 e 2015, quando outro partido patriota amengo (o Nieuw-Vlaamse Alliantie) surgiu.

join forces with the Walloon Socialist Party.

Under the presidency of the young president Tom Van Grieken, the party is again proudly waving its banner of yellow and black. It’s roaring like a lion once more! Vlaams Belang created a surprise in the 2019 federal elections. Since then, the polls have given it a boost by putting it in the lead of the voting intentions.

e aim is to build on this popular wave by entering government in a coalition which may involve other right-wing parties. In any case, Vlaams Belang is preparing itself for this. “In 2024, we must be able to exercise power. In the meantime, we need to restructure internally in order to develop this capacity,” said Tom Van Grieken.

e objective will then be to reopen the debate and move towards the independence of Flanders, the ultimate ambition of the party, nourished by years of struggle of the “Flemish movement” since the 20th century, since the French-speaking bourgeoisie despised the Flemish people. No entanto, este último não cumpriu as suas promessas e está pronto a unir forças com o Partido Socialista da Valónia.

Sob a presidência do jovem Tom Van Grieken, o partido está de novo a acenar orgulhosamente com a sua bandeira amarela e preta. Mais uma vez, está a rugir como um leão! Vlaams Belang criou uma surpresa nas eleições federais de 2019. Desde então, as sondagens deram-lhe um impulso ao colocá-lo na liderança das intenções de voto.

O alvo é construir sobre esta onda de popularidade, constituindo governo numa coligação que possa envolver outros partidos de direita. De qualquer modo, o Vlaams Belang está a preparar-se para isso. “Em 2024, temos de ser capazes de exercer o poder. Entretanto, precisamos de reestruturar internamente a m de desenvolver esta capacidade”, disse Tom Van Grieken.

O objetivo será então reabrir o cheiro comunitário e declarar a independência da Flandres, a principal ambição do partido, alimentada por anos de luta do “movimento amengo” desde o século XX, uma vez que a burguesia francófona desprezava o povo amengo.

Chega, o partido a abanar a ordem estabelecida

Chega, the party shaking up the established order

In the parliamentary elections of 30 January 2022, the Chega party obtained 12 MPs compared to only one previously. e newcomer to Portuguese politics has managed to in uence the political debate and disrupt the balance in just three years.

e Portuguese political scene was well-ordered up until then: on the left, the Partido Socialista and on the centre-right the Partido Social-Democrata. e two are used Nas eleições legislativas de 30 de janeiro de 2022, o partido Chega obteve 12 deputados em comparação com apenas um que tinha anteriormente. Em apenas três anos, o recém-chegado à política portuguesa conseguiu in uenciar o debate político e perturbar o equilíbrio.

A cena política portuguesa era bem ordenada até então: à esquerda, o Partido Socialista e à centro-direita, o

to sharing power: the former enjoys the position of Prime Minister and the latter President of the Republic.

Portugal was the only country in Europe without a patriotic political party until the creation of Chega! (which in Portuguese means “Enough! ”) in spring 2019.

Its president, André Ventura from Lisbon, has a law degree from the University of Lisbon and a doctorate in public law from University College Cork in Ireland, but he made his name by commenting on football matches - a sport which has become a religion. However, the sprightly columnist soon diversi ed into commenting on the various things which plague Portuguese society.

As a politician, he rst supported the Social Democratic Party, which he eventually left, nally fed up with its centrist line. He has always advocated a break with the past and change, particularly in the area of immigration.

For this reason, he created Chega! , which is fast becoming the sensation of Portuguese politics, obtaining an MP in the person of its president in the October 2019 elections. On the benches of the Assembleia da República, Portugal's unicameral assembly, he set a re under the government by denouncing immigration and its consequences, along with the health measures. e other political parties ganged up on Partido Social Democrata. Os dois estão habituados a partilhar o poder: o primeiro goza do cargo de primeiro-ministro e o segundo de Presidente da República.

Até à criação do Chega! (que em português signi ca “Basta!”) na Primavera de 2019, Portugal era o único país da Europa sem um partido político patriótico.

O seu presidente, André Ventura de Lisboa, é licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa e doutorado em Direito Público pelo University College Cork na Irlanda, mas fez o seu nome comentando jogos de futebol - um desporto que se tornou uma religião. No entanto, o colunista de renome cedo diversi cou os seus comentários sobre as várias coisas que atormentam a sociedade portuguesa.

Como político, apoiou primeiro o Partido Social Democrata, que acabou por abandonar, nalmente farto da sua linha centrista. Sempre defendeu uma rutura com o passado e a mudança, particularmente na área da imigração.

Por esta razão, criou o Chega! que se está a tornar rapidamente a sensação da política portuguesa, obtendo um deputado na pessoa do seu presidente nas eleições de outubro de 2019. Nas bancadas da Assembleia da República, a assembleia unicameral de Portugal, ele ateou fogo sob o governo denunciando a imigração e

Chega, but this did not prevent the party from continuing to grow, gaining a regional foothold even in the Azores, where it won two seats in the elections for the autonomous region.

Following the crisis caused by the parliamentary rejection of the government's proposed budget, the Portuguese people had to go to the polls again on 30 January 2022. While the Socialists won the electoral contest, obtaining an absolute as suas consequências, juntamente com as medidas para a saúde. Os outros partidos políticos juntaram-se contra o Chega, mas isto não impediu que o partido continuasse a crescer, ganhando terreno a nível regional até mesmo nos Açores, onde conseguiu dois lugares nas eleições para a região autónoma.

Como consequência da crise causada pela rejeição parlamentar do orçamento proposto pelo governo, o povo português teve de ir novamente

majority, the other big winner was Chega: with 7.15% of the vote, it became the third political force in the country, ahead of the Liberals and the radical left, and now has twelve elected members in Parliament.

André Ventura was pleased that the voters “understood the party's message” and has already announced that he will lead a real opposition to the socialist government. às urnas a 30 de janeiro de 2022. Enquanto os Socialistas ganharam as eleições por maioria absoluta, o outro grande vencedor foi o Chega: com 7,15% dos votos, tornou-se a terceira força política do país, à frente dos Liberais e da esquerda radical, e tem agora doze membros eleitos no Parlamento.

André Ventura cou satisfeito por os eleitores “terem compreendido a mensagem do partido” e já anunciou que irá liderar uma verdadeira oposição ao governo socialista.pouvoir socialiste.