banco interamericano de desenvolvimento relatório anual 2005

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ANÁLISE E DISCUSSÃO DA ADMINISTRAÇÃO

Figura 6: QUALIDADE DE CRÉDITO DA CARTEIRA DE EMPRÉSTIMOS REFLETIDA NAS CLASSIFICAÇÕES DOS PAÍSES MEMBROS MUTUÁRIOS 31 de dezembro de 2005 e 2004

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Figura 7: CONCENTRAÇÃO DA CARTEIRA DE EMPRÉSTIMOS 31 de dezembro de 2005 e 2004

2005

2005 CCC+ a C 3%

BB+ a B– 76%

Regionais/sem classificação 1%

6–10 (15%) 11–15 (7%) 16–20 (3%)

1–5 (71%)

21–25 (1%)

Setor privado 2% Grau de investimento 18%

Regionais (1%) Setor privado (2%)

2004

2004 CCC+ a C 5% SD 17%

BB+ a B– 57%

Regionais/sem classificação 1% Setor privado 3% Grau de investimento 17%

específicos para nenhum país. Levando em consideração a natureza regional das suas operações e os portes relativos das economias dos países mutuários, o Banco espera que sua carteira se mantenha concentrada. Como mostra a Figura 7, em 31 de dezembro de 2005, 71% da carteira estavam em mãos dos cinco maiores mutuários. Para mais informações, ver o Anexo I-3 das demonstrações financeiras. Limitação aos empréstimos: Com respeito à limitação global aos empréstimos, a política do Banco limita o valor total dos empréstimos e garantias ao seu capital realizado, somado à reserva geral e ao capital exigível de países membros não mutuários. O limite aos empréstimos é mais estrito do que o prescrito no Convênio, que também inclui o capital exigível dos membros mutuários. Estrutura de adequação de capital: A estrutura de adequação de capital do Banco consiste em um modelo de risco de crédito, uma política de adequação de capital e a respectiva metodologia de precificação de empréstimos. A estrutura permite ao Banco a gestão do risco inerente à sua carteira de empréstimos devido à qualidade de crédito de seus mutuários e à concentração de seus empréstimos, ao mesmo tempo que oferece aos seus mutuários encargos baixos e estáveis sobre os empréstimos concedidos. O capital econômico do Banco é medido pela TELR, cujo nível desejado, 38%, foi determinado com base em uma análise das necessidades de capital econômico do Banco sob vários cenários hipotéticos de tensão financeira. Enquanto o Resultado

1–5 (69%)

6–10 (15%) 11–15 (8%) 16–20 (3%) 21–25 (1%) Regionais (1%) Setor privado (3%)

operacional for positivo e a TELR estiver entre 32% e 38% e aumentando no médio prazo, o Banco continuará a aplicar encargos padrão aos empréstimos concedidos. Esses encargos geram receita suficiente para cobrir as despesas do Banco e continuar a aumentar o saldo de lucros retidos. Empréstimos inadimplentes: Exceto nos casos de empréstimos ao setor privado sem garantia soberana, os atrasos no serviço do empréstimo por parte de um credor em qualquer país membro impedem a aprovação de novos empréstimos a mutuários no país membro, podem conduzir à suspensão de desembolsos e podem resultar na contabilização do empréstimo em regime de caixa e também gerar a declaração de que o empréstimo está vencido e é devido e pagável. O Banco exerce sua política de acordo com uma abordagem graduada, que aparece resumida no Quadro 11. Se um empréstimo concedido a qualquer país membro pelo FOE ou por qualquer outro fundo de propriedade do Banco ou por ele administrado for colocado em regime de caixa, todos os empréstimos concedidos ao governo desse país membro ou por ele garantidos também serão colocados em regime de caixa. O Banco mantém um diálogo contínuo com seus mutuários para garantir que todos os empréstimos sejam prontamente quitados. No caso de empréstimos diretos ao setor privado, um comitê interno do Banco determina quando a contabilização do empréstimo deve ser colocada em base de caixa, o que pode acontecer em qualquer momento entre 30 e 90 dias após o


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