FROTISTAS
CARF escolhe renting, mas sem serviços
Com os serviços fora dos contratos de renting, a CARF consegue uma redução substancial das suas rendas. Outra área de poupança de custos, foi o programa de responsabilização dos condutores, iniciado há pouco mais de um ano
26 FM18 SETEMBRO 2013
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oi só quando a frota cresceu é que a CARF começou a ter mais que uma marca de automóveis e também outra gestora. Até aí, as suas viaturas eram apenas de um construtor. O financiamento, em renting, era também da marca. Mas o negócio de distribuição de peças automóveis foi crescendo e a empresa sentiu necessidade de ter mais fornecedores. Apareceu outra marca. E, com isso, outro fornecedor de financiamento. Embora faça sempre financiamento através de aluguer operacional, a CARF estabelece sempre comparações com o leasing com serviços. E, entre estes dois modelos, o renting tem tido a proposta com o valor mais baixo. Então para onde é que o gestor de frota da CARF olha quando compara estas duas solu-
ções? Para o preço da renda. É que os outros serviços são geridos internamente. Com a quase totalidade da sua frota em renting, a CARF tem apenas o serviço de manutenção associado ao contrato. Segundo diz o responsável por esta área na empresa, este é um dos poucos pontos onde as gestoras conseguem ser competitivas em relação ao preço. “Mesmo se compararmos com os contratos de manutenção que as marcas vendem separadamente, as gestoras ainda conseguem melhores condições”, diz João Gaspar. Os pneus, seguros e viaturas de substituição para as 41 viaturas da empresa são assim negociados e controlados diretamente. O efeito nas rendas faz-se sentir. “Acabámos por conseguir um bom compromisso entre o que é o custo da renda e o que seria