Revista Healthers - Edição 17

Page 22

E N T R E V I S TA

As ACOs em geral possuem três grandes objetivos: melhorar a qualidade do serviço de saúde oferecido da população pela qual é responsável; melhorar a experiência dos pacientes sob seus cuidados; e fazer isso de forma mais eficiente, por um custo menor do que o normal. H - Temos hoje no país empresas multinacionais e brasileiras comercializando sistemas de gestão assistencial e administrativos. Nos últimos anos esse mercado não se consolidou como se esperava e sim, se multiplicou em número de players. Você acredita que isso tem a ver com a demanda diferenciada ou que não há solução completa ainda para os clientes? O mercado de saúde está passando por uma grande transformação. A demanda por eficiência tem impulsionado as organizações de saúde a investirem cada vez mais em soluções de TI que permitam melhorar os processos de gestão. E, paralelo a isso, o mercado de saúde brasileiro e dos demais países da América Latina tem avançado na informatização, no intuito de melhorar a gestão da informação para melhorar a administração, os fluxos de trabalho e a qualidade, de maneira geral. A maioria das organizações hoje adota uma abordagem puramente táctica para lidar com estas questões, implantando soluções pontuais para enfrentar cada desafio, cada problema. Entretanto, essa abordagem tem criado mais do que resolvido problemas, pois os sistemas são desenvolvidos em silos que dificultam a interoperabilidade e a visão integrada e, por consequência, a adoção de inovações. O mercado possui hoje diversos players que oferecem soluções para gestão da saúde, das operadoras de planos de saúde e de diagnósticos, e a integração entre esses sistemas e a conectividade com os equipamentos é que fará a diferença na oferta de soluções para o mercado de saúde.

A INTEGRAÇÃO ENTRE SISTEMAS E A CONECTIVIDADE C O M O S E Q U I PA M E N TO S É Q U E FA R Á A D I F E R E N Ç A 20

H - Quais os próximos passos da InterSystems no mercado local após a entrada de players globais como a Cerner? Continuar investindo no aperfeiçoamento de nossas soluções para ajudar os clientes a antecipar tendências, aumentar a produtividade, reduzir custos e oferecer um melhor atendimento aos pacientes. A abordagem do mercado brasileiro uma abordagem puramente táctica para lidar com estas questões, implantando soluções pontuais tem criado mais do que resolvido problemas, pois os sistemas são desenvolvidos em silos que dificultam a interoperabilidade, por isso estamos trabalhando com o InterSystems HealthShare, plataforma de tecnologia para saúde que fornece tecnologia avançada para interoperabilidade estratégica e análise de dados, que proporciona: A melhoria na comunicação entre fornecedores, agências de serviço comunitário, gestores de cuidados, pacientes e familiares. A conectividade de dispositivos, softwares e organizações de atendimento à saúde. O apoio ao o intercâmbio de informações sobre saúde em nível nacional e regional A identificação de oportunidades para melhorar e aperfeiçoar os resultados e processos de atendimento H - Qual a principal diferença do mercado chileno e brasileiro? Além do tamanho dos países, que reflete automaticamente no tamanho da população a ser atendida, no Chile, a estrutura da saúde pública é maior do que a privada. O Governo chileno também não tem tantas esferas como no Brasil, onde as decisões em relação à saúde passam por diferentes autoridades divididas em âmbitos federais, estaduais e municipais. O país tem um projeto de Estratégia de Saúde Digital chamado SIDRA (Sistema de Información de la Red Asistencial), que visa automatizar os processos clínicos e administrativos em unidades de saúde (hospitais e clínicas), e integrar a rede de cuidados


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.