2014 documento formação final

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS POETA ANTÓNIO ALEIXO

Ação de Formação – 05/02/2014 (dinamizada pela Prª Margarida Cordeiro) Ensinar e Aprender Inglês nas AEC (s): Estratégias e Funções da Linguagem/Tipologia de atividades para o 1º ciclo do Ensino Básico «(…), podemos dizer que a disciplina escolar é o conjunto de medidas que a escola utiliza para conseguir a conduta ordenada dos alunos no trabalho e actividades escolares e os ajudam a desenvolver a responsabilidade, o autodomínio e o auto controlo pessoal, assim como os hábitos de participação, cooperação, convivência e solidariedade» (Alonso, 1996; citado por Cabaça, 2000, p. 17). É o viver do dia-a-dia dos professores neste mundo em transformação, no exercício de uma função que tem por objetivo central formar crianças e jovens, que é gerador de tensão entre a necessidade de estabilidade e a urgência de responder à mudança. Sendo numa área de incerteza crescente que se gera o conflito entre o que nos é exigido e aquilo que nós, através da nossa formação e das nossas características pessoais, pensamos que podemos oferecer enquanto pessoas e profissionais. De um modo geral, podemos afirmar que as situações de indisciplina se encontram relacionadas com a quebra de um conjunto de regras estabelecidas pelo professor (e neste caso é essencial que exista uma “negociação” com os alunos). O que faz com que um aluno seja indisciplinado? É preciso dizer que muitas vezes as razões de fundo não são do foro da educação. Em muitos casos são questões que deveriam ser tratadas no âmbito da saúde mental infantil e adolescente, da protecção social ou até do foro jurídico. O grande problema é que muitas vezes as escolas não conseguem fazer esta triagem. Tentam resolver problemas para os quais não estão preparadas ou nem sequer são da sua competência. Medidas Para Combater a Indisciplina

Compromisso, negociação, criatividade e castigo. Estas são as receitas mais recomendadas. No entanto, e como se poderá depreender, a relação pedagógica acaba por ser uma construção cujos arquitetos, professor e alunos, empreendem, mas na qual nem todos têm o mesmo grau de responsabilidade, havendo um conjunto de regras a observar e sendo necessário selecionar os materiais para construir o edifício, num tempo e num espaço prédeterminados. Para isso, deveremos ter em consideração o seguinte conjunto de princípios: 1) Considerar o aluno como pessoa, sem esquecer que o professor também o é; 2)

Fundar a relação pedagógica em processos de comunicação, e não somente em processos de informação para transmitir os conteúdos programáticos;

3)

Comunicar em profundidade e com autenticidade, e não somente para troca de mensagens;

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4)

Centrar a comunicação no sistema de relação professor-aluno, e não exclusivamente numa das pessoas;

5)

A acontecer assim, estaremos perante um meio ambiente facilitador dos processos de aprendizagem e de desenvolvimento das pessoas envolvidas no processo de comunicação, bem como a concorrer para um clima de satisfação mútua.

Finalmente, para que a relação pedagógica se caracterize pela reflexão e comunicação é imprescindível que se dê um salto qualitativo do patamar discursivo para o patamar ser em e com. Os Conselhos de Turma são espaços que se podem desenvolver, nos quais se tomam decisões, se fazem comunicações, debates e resolução de conflitos, havendo participação ativa e direta de todos os elementos da turma. Esta participação é coordenada pelo professor(a) e pelo presidente eleito entre os alunos.

No início de cada conselho de turma é feita a ordem de trabalhos.

Nesta atividade é avaliado o cumprimento da tarefa de cada um, através da autoavaliação e heteroavaliação, e são distribuídas outras tarefas. Também se conversa sobre o desenvolvimento dos trabalhos, do cumprimento das regras, de dificuldades que os alunos estão a sentir, como resolveram dificuldades já sentidas, etc.

A elaboração das regras de sala de aula será discutida pelos alunos, em conjunto com o(a) professor(a), partindo de situações e comentários dos próprios alunos, atendendo às suas próprias necessidades de as criarem. À medida que forem sendo discutidas, serão introduzidas no registo e posteriormente retiradas quando deixam de fazer sentido.

Neste espaço serão distribuídas as tarefas se forem consideradas adequadas para a AEC.

O conselho de turma poderá ser acompanhado de atividades diversas: leituras (de textos, trabalhos desenvolvidos, recolhas diversas, anedotas, lengalengas, etc.)

Aquisição, pelos alunos, de hábitos de diálogo e reflexão sobre experiências vividas e preocupações sentidas.

Preenchimento e avaliação do registo.

Este espaço de reflexão, avaliação e tomada de decisões contribui para um envolvimento e empenho dos alunos no seu percurso, melhora a relação pedagógica, aumentará não só a eficiência do desempenho do professor, como também o sucesso do aluno e, por consequência, a satisfação de ambos. O jogo, do ponto de vista psicopedagógico pode ser utilizado como meio educativo, pois é uma atividade extremamente rica que promove não só o desenvolvimento de habilidades manipulativas e da personalidade, como também contribui para resolver conflitos, para além de ser uma maravilhosa fonte de comunicação.

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Outra estratégia que pode ajudar ao bom ambiente na sala de aula e a uma maior concentração dos alunos é a prática de alguns exercícios, aprendendo-se a respirar melhor, a descontrair, a concentrar a mente, a colocar a voz, gerindo de forma adequada o stress do aluno, desenvolvendo uma maior produtividade e concentração por parte da turma. Embora relaxar pareça algo natural e altamente desejável, a maioria das crianças têm dificuldades em “desligar o motor” e deixar que o cérebro entre numa onda “alfa”, que é associada aos estados de relaxamento. Geralmente, as pessoas (em geral) não sabem como relaxar, embora saibam que estão tensas ou ansiosas. Então, o que fazer para relaxar em contexto de sala de aula? Respiração Profunda As emoções intensas como a ansiedade e raiva automaticamente mudam o ritmo da respiração, tornando-a superficial e rápida. A respiração profunda tem sido apelidada de respiração natural, abdominal, do bebé ou diafragmática. Possibilita que a pessoa possa encher os pulmões de oxigénio, libertando o monóxido de carbono. Existem outras vantagens associadas a este tipo de respiração que incluem maior nível de relaxamento, aumento na retenção de energia, na capacidade de lidar com o stress e de controlar as emoções. 

Sentado com um dos ombros elevado

Sentado com as costas direitas, inspire e eleve o seu ombro esquerdo. Concentre-se nos músculos que estiverem em maior solicitação e na sua respiração nasal, profunda, silenciosa e abdominal (Ao inspirar dilate o abdómen e ao expirar puxe-o para dentro). Mantenha durante alguns segundos o seu ombro elevado e depois expire baixando-o. Faça o mesmo para o lado contrário. Com este exercício pretende-se aliviar ou eliminar a tensão acumulada nessa zona do corpo.

Sentado com a cabeça para trás e as mãos entrelaçadas atrás das costas

Agora entrelace os dedos das mãos atrás das costas e ao expirar pelo nariz tombe a cabeça para trás e estique bem os braços atrás das costas. Deste modo, vamos aliviar a tensão nas costas e nos ombros. Permaneça um pouco, enquanto estiver confortável e fazendo respirações abdominais, profundas, conscientes e silenciosas.

Sentado com uma das pernas elevada e fletida

Na mesa: coloque as mãos em posição de oração, mexendo-as em todas as direcções e alongue para um lado e para o outro. Feche e aperte bem os punhos. Alongue os dedos e gire as mãos. Crie alongamentos que lhe tragam uma boa sensação.

Relaxando o pescoço - Deixe a cabeça tombar para um lado. Gire fazendo um círculo bem amplo (sentido alongar bem a musculatura). Gire para o outro lado. Descubra quais são os pontos de tensão. Inspire e expire, deixando a respiração aliviar a tensão. Coloque a mão sobre a cabeça empurrando-a, delicadamente, para um lado e depois para o outro.

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Cesta de basquete - Levante os braços e alongue-os sobre a cabeça. Entrelace os dedos. Vire as palmas para baixo e para cima, alternando as direcções. Alongue os braços para a frente, mantendo os ombros relaxados.

Concentração no agora - Respiração por narinas alternadas: use a mão direita, coloque o polegar sobre a sua narina direita. Inspire profundamente pela narina esquerda. Prenda a respiração e feche a narina esquerda com o dedo indicador. Solte o polegar direito e expire devagar pela narina direita. Repita o movimento pela narina direita e expirando pela narina esquerda. Deixe que cada respiração se vá prolongando, sentindo a calma e o equilíbrio que este exercício produz.

Rejuvenescimento facial - Faça de conta que está mastigando uma pastilha para cima e para baixo, de um lado para o outro, com a boca aberta.

Feche bem os olhos, apertando, levante e baixe as sobrancelhas. Massaje as suas bochechas, testa e têmporas com seus dedos e nós dos dedos. Preste atenção aos seus ombros, pois devem estar relaxados. O Riso

Willian Fry, professor da escola de medicina da Stanford University, afirma que rir de 100 a 200 vezes ao dia requer um esforço similar ao de uma pessoa que rema 10 minutos. Ele explica que a gargalhada produz um “jogging interno”, causando aumento na frequência cardíaca, na pressão arterial, na aceleração da respiração e no consumo de oxigénio da mesma forma que o exercício físico. Além disso, exercita intensamente os músculos do rosto, ombros, diafragma e abdómen. Momentos que provocam riso ajudam a relaxar e a retomar as atividades com uma maior motivação e interesse.

O que caracteriza a conduta do professor considerado “eficaz” não é o modo como este resolve os problemas dentro da sala de aula ou como controla esses comportamentos, mas o modo como previne o aparecimento desses problemas, desenvolvendo, ao mesmo tempo, a autonomia e o autocontrole dos alunos. Os professores previnem os problemas e favorecem as aprendizagens ao estabelecer com os seus alunos um clima de simpatia e respeito que se traduz, principalmente, na existência de regras explícitas de conduta, quer quanto ao modo de organizar o trabalho, quer quanto ao modo de orientar as relações entre os alunos e entre estes e os professores.

Para ser Grande, sê Inteiro

Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive. Ricardo Reis in Odes

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Ação de Formação – 12/02/2014 (sessão dinamizada pela Drª Catarina Trindade, terapeuta da fala) Ensinar e Aprender Inglês nas AEC (s): Estratégias e Funções da Linguagem/Tipologia de atividades para o 1º ciclo do Ensino Básico

Sumário Estimular a capacidade de concentração e memorização dos alunos, da audição e oralidade numa fase inicial Aspetos a abordar A linguagem como uma das componentes fundamentais na organização cognitiva e nos processos complexos da aprendizagem: distúrbios de aprendizagem ”(…)Os distúrbios específicos da aprendizagem são aqueles relacionados às incapacidades escolares de crianças que tenham iniciado a aprendizagem formal da leitura, da escrita e do raciocínio lógico-matemático (…)” (Ciasca, S., Capellini, S. & Tonelotto, J. , 2004, p. 55)

 “A linguagem é um importante fator para o desenvolvimento e aprendizagem. A língua oral seria uma base linguística indispensável para que as habilidades de leitura e escrita se estabelecessem. As habilidades de linguagem receptiva e expressiva também foram consideradas por diversos autores como bons sinais precoces da compreensão de leitura. Um dos achados em pesquisa foi o de que crianças com desenvolvimento abaixo do esperado na alfabetização apresentam um desempenho insatisfatório em compreensão da linguagem, produção sintática e tarefas metafonológicas” (Mousinho, R., Schmid, E., Pereira, J., Lyra, L., Mendes, L. & Nóbrega, V., 2008, p. 298).  “As habilidades cognitivas e as formas de estruturar o pensamento do individuo não são determinadas apenas por fatores congênitos. Estão, na verdade, relacionadas às atividades praticadas de acordo com o contexto cultural em que o individuo se desenvolve. Consequentemente, a história da sociedade na qual a criança se desenvolve e a história pessoal dessa criança são fatores cruciais que vão determinar a sua forma de pensar. Neste processo de desenvolvimento cognitivo, a linguagem tem papel fundamental na determinação de como a criança vai aprender a pensar, uma vez que formas avançadas de pensamento são transmitidas à criança através de palavras” (Mousinho, R., Schmid, E., Pereira, J., Lyra, L., Mendes, L. & Nóbrega, V., 2008, p. 298).

 Transtornos que podem interferir no desenvolvimento da linguagem: a dislexia, a disgrafia, a discalculia. 1º Dislexia:

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2º Disgrafia:

3º Discalculia:

Outros: 4º Atraso simples de linguagem: crianças que apresentam um desenvolvimento da linguagem (muito) abaixo da média; esse atraso pode ter sido ocasionado por dores de ouvido e/ou complicações respiratórias no período de aquisição da linguagem e/ou estímulos inadequados para o desenvolvimento da mesma. Algumas características: .frases simples, mas sem alteração na ordem das palavras; .podem combinar sílabas de fonemas diferentes; .vocabulário reduzido; .trocas na fala, etc.

5º Desvio fonológico: crianças que apresentam desvios na fala decorrentes de dificuldades na aquisição das consoantes da sua língua materna. O termo “desvio fonológico” tem origem na dificuldade de formação desse arquivo de sons (consoantes) e caracteriza-se por trocas na fala. Algumas características: .S por CH, como em chapo em vez de sapo; .R por L, como em balata em vez de barata; .V por F, faso por vaso;

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.Z por S, sebra por zebra; .alteração na ordem das sílabas ou nos sons das palavras: mánica (máquina); tonardo (tornado); .fala ininteligível, etc. 6º Distúrbio específico da linguagem: crianças que apresentam dificuldades em adquirir e desenvolver habilidades de linguagem na ausência de deficiência mental, déficits físicos e sensoriais, distúrbio emocional, fatores ambientais prejudiciais e lesão. Algumas características: .pouca memória para uma sequência de sons, por isso tendem a falar em um primeiro momento basicamente monossílabos; .dificuldade no planeamento motor da produção dos fonemas; .frases desestruturadas e/ou construídas na ordem inversa; .vocabulário reduzido; .trocas na fala; .dificuldades na compreensão (ou não), etc.

7º fluência: 7.1 gaguez- é um transtorno da fluência que ocorre sobretudo em crianças entre os 2 e 4 anos; cabe ressaltar que nesta fase gaguejar pode ser comum (gaguez fisiológica), mas a criança supera rapidamente. A gaguez é involuntária e é de suma importância não chamar a atenção da criança para os momentos de gaguez; 7.2 taquifemia- as principais características são a velocidade de fala rápida que compromete o entendimento da mensagem, hesitações e disfluências, e uma irregularidade, momentos de melhora e piora no discurso; 7.3 taquilalia- é caracterizada pela velocidade de fala alta que compromete o entendimento da mesma, porém não encontramos momentos de disfluência.

8º alterações semântico-pragmáticas: podem ser decorrentes de várias dificuldades, incluindo um subtipo de DEL, ou características do espectro autístico. Diz respeito à competência comunicativa. Algumas características: .pouca intenção de iniciar ou manter um diálogo;

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.a troca de ideias é restrita (não há reciprocidade na comunicação); .mais facilidade para listar palavras ou situações do que para contar histórias; .dificuldade com a linguagem figurada, incluindo a compreensão de metáforas e/ou piadas; .tendência em centrar-se em objetos ou assuntos em particular; .ingenuidade em situações sociais, etc.  Aspetos clínicos da avaliação neuropsicológica que possibilitem o diagnóstico e as orientações terapêuticas adequadas aos diferentes distúrbios  O diagnóstico destes transtornos implica um somatório de dados que poderão ser obtidos a partir de: 1.

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 Exemplos de transtornos mais comuns na 3ª Infância e mecanismos de encaminhamento destes casos para medidas educativas específicas ao nível do currículo escolar: 1.

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3. 4.

 Procedimento a adotar ao nível das relações interpessoais para com os alunos com este tipo de transtornos, em contexto de sala de aula: 1.

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4. Referências bibliográficas: Ciasca, S., Capellini, S.; Tonelotto, J., Distúrbios Específicos de Aprendizagem; Distúrbios de aprendizagem: Proposta de Avaliação Interdisciplinar (2004), capítulo 3, pp. 55-65.

Mousinho, R.; Schmid, E.; Pereira, J.; Lyra, L., Mendes, L.; Nóbrega, V., Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem: Dificuldades que podem surgir neste percurso (artigo de revisão); In Revista Psicopedagogia (2008), pp. 297-306.

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Ação de Formação – 02/04/2014; 07/05/2014; 21/05/2014 Ensinar e Aprender Inglês nas AEC (s): Estratégias e Funções da Linguagem/Tipologia de atividades para o 1º ciclo do Ensino Básico

Sumário Trabalho autónomo: da pesquisa à produção e elaboração de materiais em suporte digital e/ou papel. Aspetos abordados  Sugestão de alguns websites a consultar (recursos audiovisuais e multimédia): •http://www.bbc.co.uk/cbeebies/stories •http://teacherslove.blogs.sapo.pt/ •http://www.mes-english.com/flashcards.php •https://www.youtube.com/user/mothergooseclub?v=w0Y3hv2D3co •http://www.youtube.com/watch?v=mjFcrv6Lfx8 •http://worksheets.theteacherscorner.net/make-your-own/crossword/ •http://busyteacher.org/ •http://www.escolovar.org/ingles_historias.htm •http://www.magickeys.com/books/ •http://more.starfall.com/ •http://www.ovguide.com/tv/disney_s_magic_english.htm •http://pumkin.com/

 Sugestão de alguns manuais (Primary Resource Books for teachers, publicações)

Farinha, M. & Harvey, P. (2013) Smarties 1, 2, 3, 4, Porto Editora. Gray, E. & Evans, V. (2001) Set Sail 1 and 2!, Express Publishing. Gray, E. & Evans, V. (2003) Welcome aboard 1 and 2!, Express Publishing. House, S. & Scott, K. (2003) Story Magic 1 and 2, Oxford, Macmillian Education.

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Papiol, E. & Toth, M. (2004) Big Bugs 1 and 2, Oxford, Macmillian Education.

 Orientações para a produção e elaboração de materiais:

1. Dos temas previstos no referencial do Ensino Básico, sem contar com os que são transversais (cores, números, aniversários, o tempo, linguagem de sala de aula, festividades, dias da semana e os meses), procedeu-se à escolha de um desses Temas por grupo de trabalho ou por formando, sendo os mesmos os seguintes: Família; Animais de estimação; O Corpo Humano; Vestuário; A Casa; A Comida; A Escola; Transportes e Desportos, sendo estes dois últimos tratados somente no 3º e 4º anos e os restantes em todos os anos de ciclo; 2. a didatização do tema escolhido será feita por cada formando (independentemente de trabalhar sozinho ou em grupo) mediante a elaboração de 2 atividades, a constar no documento final como evidência do trabalho autónomo realizado nas sessões de teor prático. A primeira destas atividades deverá ser o mais interativa possível, seguida de uma segunda que servirá de consolidação do tema estudado, através de jogos; puzzles; wordsearch; maze; exercícios diversos de compreensão escrita de vocabulário, tais como, “cut and glue”, “colour in”, "matching", “Filling in”, etc.; construção de miniflashcards, para posterior realização de atividades de compreensão oral de vocabulário, tais como, “Guess the card”, “Heads down, thumbs up”, “Kim´s game”, “Listen and point/touch”, “Lotto/Bingo”, “Memory chain” etc.; 3. por forma a criar esse efeito inicial ou dinâmica de trabalho no espaço de sala de aula, propôs-se o uso de "histórias", "canções infantis" ou "animação multimédia" como 1ª atividade; 4. por forma a podermos eventualmente usar alguns dos materiais elaborados ao longo das sessões, foram postos à consideração os últimos temas constantes no livro Smarties como as unidades 5 e 6, a saber: Comida; Escola (1º 2º 3º 4º anos); Casa (1º 3º ano); Meios de Transporte; Hobbies; Desportos (3º 4º anos). Todavia, caberá a cada formando ou grupo de trabalho escolher o tema que entender.

 Conversão de vídeos para ficheiro (vídeo ou música), exemplo: ir ao site… http://www.clipconverter.cc/pt/ depois… 1º- Copiar o link do Youtube

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2º- Colar o link no site indicado 3º- Seleccionar o formato de conversão (neste caso será "mov") 4º- Clicar em continuar (carregamento) 5º- Escolher a opção Standard Quality 6º- Clicar no botão Iniciar (irá abrir nova página) 7º- Clicar no botão DOWNLOAD Depois de fazer o download da canção, vídeo, envio por mail, fazendo um "anexar" ficheiro procurando nas transferências a canção, vídeo em questão. De seguida, gravar em suporte movível ("pen")..... quando pedir para "abrir e guardar como"...!

 Atualização do cronograma:

1ª sessão: 08/01/2014 16,00h- 17,30h– F11 (presencial) 2ª sessão: 05/02/2014 16,00h- 17,30h– F11 (presencial) 3ª sessão: 12/02/2014 16,00h- 17,30h– F11 (presencial) 4ª sessão: 02/04/2014 16,00h- 17,30h– sala computadores (trabalho autónomo) 5ª sessão: 07/05/2014 16,00h- 17,30h– sala computadores (trabalho autónomo) 6ª sessão: 21/05/2014 16,00h- 17,30h– sala computadores (trabalho autónomo) 7ª sessão: 04/06/2014 16,00h- 17,30h– F11 (presencial) 8ª sessão: 11/06/2014 16,00h- 17,30h– F11 (presencial) 9ª sessão: 18/06/2014 16,00h- 17,30h– F11 (presencial)

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Ação de Formação – 04/06/2014 (sessão dinamizada pela Prª do 1º ciclo, Paula Marisa Costa) Ensinar e Aprender Inglês nas AEC (s): Estratégias e Funções da Linguagem/Tipologia de atividades para o 1º ciclo do Ensino Básico

Sumário Educar para o desenvolvimento cognitivo e psicológico da criança, motivando os alunos para valores como o respeito pelo outro, a ajuda mútua, a solidariedade e a cidadania. Página 13


Aspetos a abordar O processo de maturação e a aprendizagem social: a abordagem cognitivodesenvolvimentista e os estádios do crescimento ”(…), desde que a linguagem e a função semiótica permitem não apenas a evocação mas também, e principalmente, a comunicação (linguagem verbal ou gestual, jogos simbólicos entre diversas crianças, imitações recíprocas, etc.), o universo da representação já não é exclusivamente formado por objectos (ou por pessoas-objectos) como no nível sensório-motor, mas igualmente por indivíduos ao mesmo tempo exteriores e análogos ao Eu (….)” (Inhelder, B. & Piaget, J., 1978, p. 87).

 Avanços recentes na pesquisa em psicologia infantil, partindo da contribuição de autores como Piaget e Vygotsky para a compreensão do desenvolvimento psicológico: 1º O crescimento tem lugar dependendo da estimulação ambiental, com o qual a criança interage para tirar proveito das experiências. A sequência dos estádios piagetianos oferece uma ideia geral sobre a forma como o desenvolvimento cognitivo e psicológico resulta da interação individuo-ambiente.

2º Sobre o pensamento operatório-concreto (7-11 anos), “ Nas suas interações com o meio, a criança vai-se adaptando a ele. A adaptação consiste de dois processos complementares: assimilação e acomodação. Considerando que (…) conhecer é interpretar, atribuir significados, a criança faz isso assimilando elementos do meio aos seus esquemas e estruturas cognitivas e acomodando-os às novas exigências que o meio vai-lhe impondo“ (Andrade P. & Prado P., 2003, P. 1). Nota: Deste modo a criança só é capaz de representar mentalmente situações que vivencia. Conclusão: Os programas de educação escolar deverão levar à promoção de um saudável desenvolvimento psicológico, social e cognitivo. Página 14


 A criança no grupo de amigos: efeitos positivos e/ou negativos dos relacionamentos entre pares na aprendizagem; perturbações emocionais comuns

 Aspetos positivos: interajuda, cooperação, socialização, desenvolvimento das habilidades cognitivas, aprendizagem de técnicas de “coping” (resiliência).  Aspetos negativos: conformidade e segregação.  Perturbações emocionais comuns: transtorno de ansiedade por separação dos progenitores, fobia escolar, ansiedade, comportamentos de “acting out”, depressão infantil.

 O crescimento cognitivo e o desenvolvimento moral: co-regulação e disciplina na terceira infância ”(…)Se a indisciplina escolar pode tocar as fronteiras da delinquência, ela raras vezes é delinquência, pois não viola a ordem legal da sociedade, mas apenas a ordem estabelecida na escola em função das necessidades de uma aprendizagem organizada coletivamente (….)” (Estrela, M., 2002, p. 14).

 Características do desenvolvimento moral na fase operatória 1º As crianças são orientadas para importantes aspetos materialistas que visam a satisfação dos seus interesses. 2º Piaget sustentava que as crianças fazem julgamentos morais mais consistentes quando alcançam suficiente maturidade cognitiva. 3º “É uma etapa transicional de co-regulação, na qual os pais e a crianças dividem o poder: os pais supervisionam, mas as crianças tomam decisões a todo o momento (Maccoby, 1984). A co-regulação reflete aspetos sociais de autoconceito em formação da criança. À medida que começam a coordenar o que querem com o que a sociedade exige, as crianças têm mais chances de (…) seguir os desejos dos pais quando reconhecem que os mesmos são justos e desejam o bem-estar da família em seu íntimo (…)” (Papalia, D. E. & Olds, S.W., 2000, P. 284).

 Disciplina e Indisciplina nas principais correntes pedagógicas contemporâneas

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1º As correntes pedagógicas atuais apostam na autodisciplina enquanto comportamento autónomo e autorregulado, socorrendo-se de práticas que a favorecem e de conceções educativas que as legitimam. 2º Uma pedagogia assente em práticas geradoras de autonomia exige da parte do professor um tipo de competências técnicas e relacionais em consonância com a faixa etária dos nossos alunos, que a escola tradicional não exige e para as quais, muitas vezes, o professor não é preparado. 3º Por outro lado, se “o saber é o primeiro condicionante da relação pedagógica” e “é à volta dele que se articulam os aspectos formativos e os aspectos sociais do desenvolvimento do aluno (…) trata-se de um saber socialmente determinado” (Estrela, M., 2002, p. 36, 37). Em suma, trata-se de um saber “(…) que uma dada sociedade considera útil para a sua preservação e consecução dos seus fins” (…)(op. cit., 2002, p. 37). Em termos sociológicos, a escola surge como a instituição criada para a transmissão intencional desse saber, sendo a sua principal função, uma função de transmissão cultural. O saber e a sua natureza determinam as formas e as condições da sua apropriação, sendo a mesma regulada pelo professor com poder legitimado pela sociedade, num determinado momento histórico (Estrela, M., 2002): “(…) em função do que foi dito atrás sobre a natureza do acto pedagógico, parece-me que o seu poder se baseia essencialmente no poder legítimo, porque ele é, de facto, a autoridade por delegação social (…) dada a sua função de transmissão cultural” (op.cit, 2002, p.59) . 5º A cultura escolar poderá aparecer em continuidade ou em ruptura com a cultura da família resultante do grau de empenho e colaboração das famílias pela defesa de uma acção preventiva da disciplina.

 A correcção de comportamentos de indisciplina: o que fazer para combater a Indisciplina? 1º Relação pedagógica e o Conselho de Turma: a passagem de um regime de professor único, no papel de Professor Titular de Turma, para um regime de vários professores a leccionar AEC acentua e evidencia o carácter arbitrário e incoerente da normatividade na escola. Isto porque, cada professor (quer seja titular ou esteja a leccionar AEC), enquanto agente normativo por inerência da delegação social - que recebeu para exercer a sua função educativa - tem o seu universo normativo, de regras e valores com que norteia a sua ação pedagógica dentro da sala de aula. Em suma, acreditamos que as regras pedagógicas impostas ou negociadas pelo professor no espaço da sala de aula tenham de ser cumpridas de igual forma por todos os professores, prédefinidas em Conselho de turma, no inicio do ano letivo.

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Sugestões: 2. Elaboração de um Regimento Interno das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC): para evitar-se a arbitrariedade da acção pedagógica ao nível do cumprimento de regras de bom comportamento em sala de aula e, por outro lado, legitimar o uso e o cumprimento das mesmas, a elaboração de um documento que define dispositivos e procedimentos na leccionação de Atividades de Enriquecimento Curricular, e que regula simultaneamente a relação pedagógica professor/aluno, assume-se cada vez mais como relevante e contributivo. 3. Formação de equipas de trabalho - School-based problem-solving teams, na açeção de Maria Teresa Estrela (2002) - sediadas na escola para resolução de problemas (ex. Gabinete de apoio ao aluno, tutoria, serviço de apoio psicológico…). 4 Um tempo letivo a designar no horário do professor da AEC para poder reunir-se com o professor titular e/ou encarregado de educação, reforçando-se a relação escola-meio familiar. outras… 5…… 6….. 7…. 8…. Referências bibliográficas: Andrade, P.; Prado, P.; Psicologia e Neurociência cognitivas: Alguns avanços recentes e implicações para a educação; Interação em Psicologia (2003), 7(2), p. 73-80. Estrela, M. T. (2002) Relação Pedagógica, Disciplina e Indisciplina na aula (4ª ed.). Porto: Porto Editora. Inhelder, B. & Piaget, J. (1978) A Psicologia da Criança. Rio de Janeiro: Difel. Papalia, D. E. & Olds, S.W. (2000) Desenvolvimento Humano (7ª ed.). Porto Alegre; Artes Médicas.

Bibliografia: Programa de Generalização do Ensino de Inglês no 1º Ciclo do Ensino Básico, Orientações Programáticas, Materiais para o Ensino e a Aprendizagem (2005) Ministério da Educação, DGIDC. Proposta de um documento para fins de elaboração do Regimento Interno das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) Legislação: Despacho nº 12591/2006, de 16 de Junho Despacho nº 14460/2008, de 26 de Maio

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Ação de Formação – 11/06/2014 Ensinar e Aprender Inglês nas AEC (s): Estratégias e Funções da Linguagem/Tipologia de actividades para o 1º ciclo do Ensino Básico Sumário Divulgação dos critérios específicos de avaliação (parâmetros e ponderações) definidos pelo CFAE. Apresentação e partilha dos materiais elaborados. Aspetos abordados  Data…. 1º da entrega dos trabalhos (produzidos por cada formando ou grupo de formandos) em suporte CD: sessão de 11 de Junho 2º da apresentação dos respetivos trabalhos (caráter facultativo): sessão de 11 de Junho 3º da entrega do relatório final (de reflexão sobre a formação frequentada): até ao dia 20 de Junho  CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO (parâmetros e ponderações) definidos pelo CFAE - Avaliação Quantitativa, na escala de 1 a 10 valores-

- processo (assiduidade/pontualidade; participação nas atividades das sessões) – 30% - produto de formação (portefólio conjunto ou individual) – 40% - reflexão final (reflexão crítica individual) – 30%

Processo 30%

Assiduidade 5% Frequência mínima obrigatória: 2/3 da duração da acção

MB nenhuma falta

B 1 a 2 faltas

S 3 a 5 faltas

5

4

3-1

Página 18


Pontualidade 5% MB sempre

B quase sempre

S algumas vezes

5

4

3

Participação 20% Partilha de conhecimentos com pertinência e relevância para a discussão bem como a realização das tarefas propostas; interacção entre os participantes

MB

B

b

S

s

PSat

Ins

20-18

16

14

12

10

8

0-6

Produto 40% Qualidade, Conteúdo e Adequação Pedagógica do trabalho produzido 30% -desde a fase da planificação, da pesquisa, selecção atá à sua organizaçãoMB

B

b

S

s

PSat

Ins

30-27

24

21

18

15

12

0-9

Originalidade/Criatividade 10% MB

B

b

S

s

PSat

Ins

10-9

8

7

6

5

4

0-3

Reflexão final 30% Estrutura 10% Coerência/articulação

MB

B

b

S

s

PSat

Ins

10-9

8

7

6

5

4

0-3

Conteúdo 20%

Página 19


Problematização do processo de formação; reflexão sobre a produção efectuada e sua aplicabilidade no contexto profissional; rigor concetual

MB 20-18

B

b

S

s

PSat

Ins

16

14

12

10

8

0-6

Ação de Formação – 18/06/2014 Ensinar e Aprender Inglês nas AEC (s): Estratégias e Funções da Linguagem/Tipologia de actividades para o 1º ciclo do Ensino Básico Sumário Autoavaliação: preenchimento de um questionário a partir dos critérios específicos de avaliação (definidos pelo CFAE) e sobre a eficácia da acção frequentada. Aspetos abordados  Realização de um Questionário

QUESTIONÁRIO DE (AUTO)AVALIAÇÃO SOBRE A AÇÃO “Ensinar e Aprender Inglês nas AEC (s): Estratégias e Funções da Linguagem/Tipologia de atividades para o 1º ciclo do Ensino Básico”

O presente questionário visa a sua auto-avaliação nos diferentes critérios específicos de avaliação (definidos pelo CFAE) e, por outro lado, identificar o impacto da ação, ao nível do desenvolvimento pessoal e profissional dos formandos.

QUESTIONÁRIO 1-

Avalie-se nos seguintes parâmetros utilizando a seguinte escala de 1 a 7 (1= Insatisfatório; 2= Pouco Satisfatório; 3= satisfatório; 4= Satisfatório; 5= bom; 6= Bom; 7= Muito Bom) PROCESSO

assiduidade

2-

pontualidade

PRODUTO

participação

qualidade/conteú do/adequação pedagógica

originalidade/criati vidade

REFLEXÃO FINAL

estrutura

Em que medida considera que os conteúdos da sessão foram úteis ao exercício da sua função?

Página 20

conteúdo


Inútil 3-

Pouco

Pouco

Aplicável

Muito

Útil

Muito

A sessão foi útil para o seu desenvolvimento pessoal? Inútil

5-

Muito

Os conhecimentos adquiridos são aplicáveis ao seu trabalho diário? Não aplicável

4-

Útil

Pouco

Recomenda esta sessão a outras pessoas?

Sim

5.1. Quais as razões que o levaram a inscrever-se?

Página 21

Não


Pรกgina 22


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