Login | De Olho no Mundo

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Tecnologia

Cultura

Arte

Moda

Editorial Fique por dentro! A revista Login vem com a proposta de levar um conteúdo de qualidade voltado principalmente ao público jovem paraibano, proporcionando ao mesmo tempo entretenimento e informação. O nome Login surgiu a partir da idéia de ter acesso. Acesso à cultura, à moda, à arte, à tecnologia e às novidades que nos rodeiam, primando pela qualidade da informação. Qualidade esta, carente, apesar do maior alcance a conteúdo que o mundo digital proporciona. O trabalho da nossa equipe é de garimpar e dar acesso à informação que promova enriquecimento. É com muita alegria que buscamos levar ao leitor um pouco do movimento de crescimento cultural que vem sendo desencadeado em João Pessoa. Trazemos como matéria especial o Festival Mundo, que há sete anos promove a cultura independente na Paraíba, passeando ainda pelo Café com Moda, a arte de Shiko e as crescentes contribuições tecnológicas. Esta é uma revista experimental, de edição única, que conta com recursos interativos (links). Escrita e produzida por estudantes do curso de Comunicação em Mídias Digitais da Universidade Federal da Paraíba, foi feita durante a disciplina Oficina de Produção de Texto em Mídias Digitais I, ministrada pelo professor Derval Golzio. Esperamos que nosso trabalho contribua, mesmo que em uma pequena parcela, à disseminação de informação cultural no estado.

Expediente TECNOLOGIA

CULTURA

ARTE

Jéssica Azevedo

Liane Gabriela Brito

Francykeila Lourenço

Letícia Ferreia

Natan Pedroza

Izaac Brito

jessicamichelly7@gmail.com letciafs@gmail.com

lianegabriela@gmail.com natan.pedroza@gmail.com

keila.3173@hotmail.com

MODA Fabrícia Kelly

fabryciakelly@gmail.com

zac.britto@gmail.com

Capa: Izaac Brito Ilustração (capa): Agência Soda Virtual (www.sodavirtual.com.br) Logotipo: Liane Gabriela Brito e Natan Pedroza Editoração e diagramação: Liane Gabriela Brito e Natan Pedroza

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Tecnologia une trabalho e diversão Por Jéssica Azevedo

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s tempos mudaram, e trabalhar hoje não significa sinônimo de uma jornada de oito horas cansativa e estressante, a tecnologia trouxe aos trabalhadores a oportunidade de associar trabalho a lazer e descontração. No Brasil, várias são as empresas que adotaram de recursos tecnológicos para incentivar seus funcionários, o trabalho se torna mais leve pois há possibilidades de descansar a mente em determinados momentos auxiliando assim nas áreas de criatividade e concentração. Um bom exemplo desse uso é na empresa de agência e criação de websites Qualitare, localizada aqui em João PesFoto retirada do Flickr da empresa soa; Juarez Batista, dono da empresa e que tem apenas 26 anos, com base em experiências obtidas em outros locais em que trabalhou, implantou em sua empresa essa forma de descontração e relaxamento; os qualitarianos como ele chama seus funcionários, tem total liberdade tanto no uso do vídeo game como na piscina. Juarez também esclarece que eles são totalmente conscientes e não precisam de policiamento, ele considera essa descontração bastante importante, pois, como ele diz “é no trabalho que passamos boa parte do dia.”

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Vai de PES ou com FIFA?

Por Jéssica Azevedo A disputa entre esses dois jogos de vídeo game de futebol sempre foi grande. O Pro Evolution Soccer (PES) da empresa japonesa Konami, já fazia sucesso entre os jogadores quando o nome utilizado no Brasil ainda era Winning Eleven, o tempo passou e virou o PES. Em contrapartida a empresa canadense EA games em sua franquia de esportes trouxe para o público do futebol o jogo FIFA, desde então as duas franquias de simuladores de futebol vem disputando o mercado entre os jogadores. A questão então é qual melhor jogo dentre esses? A resposta é simples, os dois. Cada um tem uma forma diferente de lhe dar com a jogabilidade, o FIFA contém times reais e seleções com uniformes originais, concentra uma boa jogabilidade, porém para os apaixonados pela realidade, ainda peca muito em seus gráficos. O PES possui bons gráficos, tornando o jogo mais realista. Tendo todos esses pontos agora é escolher e jogar! Jéssica Michelly é estudante de Comunicação em Mídias Digitais e como tal é apreciadora de várias tecnologias, inclusive games.

Robôs by PB Por Letícia Ferreira

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a Paraíba, o curso de Tecnologia em Automação Industrial, do IFPB (Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba); que engloba conhecimentos das áreas de Mecânica, Eletrotécnica, Eletrônica e Informática, está preparando alunos para entender, aplicar e manter estas tecnologias com grande tendência a robótica. Os alunos criam equipamentos que podem ser utilizados pelo homem

no seu cotidiano e no setor industrial. Um dos integrantes, José Carlos de Oliveira Custódio, dentre seus projetos, a criação de um robô para vigilância eletrônica. Seu objetivo neste projeto, é desenvolver uma máquina que faça rondas remotas, possibilitando o livre acesso e controle pela internet. Custódio capacitou o robô com equipamentos diversos, como câmeras de vídeo e sensores (a obstáculos, gás e fumaça) para vigiar um ambiente. Nesse processo de aperfeiçoamento, o robô ainda é pequeno e suas rodas es-

tão adaptadas apenas para pisos lisos. Mas a versão final, poderá ser controlada pela internet com a recepção de imagens, mas ainda não tem previsão de ser concluída. O Terceiro Milênio chegou, e não nos demos conta que diferente do que mostravam filmes futuristas, o avanço tecnológico não conseguiu substituir o trabalho humano por completo. O homem como ser racional é a peça fundamental da tecnologia que está presente na indústria, no comércio e até na residência. Revista Login - Nº1 - p.

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Show da banda Móveis Coloniais de Acajú lota o Teatro de Arena. Foto: Liane Gabriela Brito

De olho no Mundo

Festival promove a cultura independente na Paraíba Por Liane Gabriela Brito e Natan Pedroza

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abertura da 7ª edição do Festival Mundo no Espaço Cultural José Lins do Rego, nesta sexta-feira (02), lotou o Teatro de Arena, cuja a capacidade é de 1.000 pessoas. A festa foi feita com a presença da renomada banda Móveis Coloniais de Acajú (DF), a potiguar Camarones Orquestra Guitarrística e a pessoense Os Reis da Cocada Preta. As figurinhas já carimbadas no festival e na produção musical independente, não deixaram a desejar. E isso é apenas o começo, a programação do Mundo se estende até o dia 15 de dezembro e procura mobilizar cerca de 10 mil pessoas. O evento que ocorre desde 2005 em João Pessoa, surgiu com o intuito de incentivar a produção local e ser um festival anual de arte independente (fora do “mainstream”), tendo a música como fio condutor. “Não tinha nenhum evento com o perfil de festival independente, que proporcionasse formação de platéia e colocasse a Paraíba no mapa dos festivais do país, atraindo a atenção do mercado e do público para a produção local”, explica Carol Morena, coordenadora do festival.

Realizado pelo Coletivo Mundo, grupo de produção cultural, e filiado à ABRAFIN (Associação Brasileira de Festivais Independentes), junto a outros grandes eventos, tais como o Abril pro Rock (PE), DoSol (RN) e MIMO (PE), hoje, o Festival Mundo é referência de arte e cultura independente na Paraíba. Carol ainda coloca que o ele funciona como um espelho da nova música que está sendo produzida: “É uma oportunidade pro publico ver isso também, conhecer novas bandas, novos artistas”. Até então o festival já recebeu mais de 40 artistas nacionais e cerca de 60 locais. Entre os nomes nacionais que já passaram pelos palcos do Mundo, além dos Móveis e Camarones, estão o Mundo Livre S.A. (PE), Guizado (SP), B Negão e os Seletores de Freqüência (RJ) e o Black Drawing Chalks (GO). Entre as bandas locais podemos destacar Cabruêra, Beto Brito, Chico Correa & Eletronic Band, Sex on the Beach, Sêu Pereira e Coletivo 401, e muitas outras. Em seu sétimo ano, o festival traz como atrações musicais o Cérebro Eletrônico (SP), Autoramas (RJ), Macaco Bong (MT) e Kamau (SP),

além das já reconhecidas e valorizadas bandas locais pelo público pessoense. Jansen de Carvalho Gomes (31), baixista e vocalista do grupo Os Reis da Cocada Preta, esteve presente no festival desde o início e enxerga sua evolução, “...a cada ano ele vai incorporando novas bandas locais, bandas pequenas, de médio e grande porte do cenário brasileiro independente. É fácil ver como o festival mudou e ampliou seu conceito. Novas expressões artísticas têm sido absorvidas por ele, e acho que é um momento importante da cultura paraibana se projetar enquanto arte para o Brasil” afirma Jansen. Mas nem só de música vive o Mundo. Ele também tem investido esforços nas áreas de: artes visuais, através da exposição de obras de artistas locais; cinema, em parceria com o Tintin Cineclube, proporcionando exibições de filmes; feira cultural, contando com lojas de dicos, moda, quadrinhos e cinema, aquecendo o mercado da produção cultural; formação, através de oficinas, debates, mesas-redondas e palestras. Para Maurício Júnior (20), estudante, o Festival Mundo é atrativo de

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Tecnologia diversas maneiras: “não só pelas ótimas bandas que tocam no evento, mas também as amostras artísticas e oficinas. É uma grande oportunidade de aprender e ver coisas que são difíceis de aparecer por aqui durante o ano, classifico como muito recomendado”. Segundo Carol Morena, organizadora do evento, a experiência adquirida a cada ano, o espaço cedido para a produção local, e a falta de eventos do mesmo, foram combustíveis para que o Mundo ganhasse força e fosse reconhecido pelo público. Esse ano o evento traz novidades introduzindo as artes cênicas com grupos locais. Dois de dança (Paralelo Cia de Dança e o Acena Dança) e um de teatro (grupo NECCO). O festival ainda incorpora na programação os esportes radicais, disponibilizando uma área de cerca de 600 metros quadrados com obstáculos, reservada para a prática de bike, skate e patins. A área será palco de performances de esportistas convidados que abrirão espaço para a participação do público. A programação completa do Festival Mundo pode ser conferida no site do evento (www.festivalmundo. com.br).

A cultura na Mídia Social

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produção cultural por intermédio de mídias sociais esteve em debate, através de uma oficina, na programação do Festival Mundo deste ano. A mesma foi ministrada por Hans Ponto, que atua profissionalmente no setor desde 2009. Atualmente, ele é blogueiro e trabalha na área de Social Media em vários locais, a exemplo do Coletivo Mundo e como professor na Codisma PB (Cooperativa Cultural Universitária da Paraíba), localizada na UFPB. Tendo por base a promoção de cultura independente, Hans diz que o papel da mídia social, nesse âmbito, é o mesmo em todos os segmentos: automatização da comunicação, rapidez de compartilhamento, mensuração de dados segmentados, convergência en-

Cultura tre as redes, e muito mais. As empresas precisariam buscar a profissionalização nesses tipos de mídia, avaliando o cliente (onde estão e sobre o que falam) e o que realmente querem vender, ou simplesmente ter conhecimento do que está acontecendo e como elas vão lidar com isso. As possibilidades de uso das mídias sociais na produção cultural são inúmeras, segundo o blogueiro. Ele cita algumas de maior utilização e importância. No quesito identidade da marca, começaria por site com blog. Para uma maior abrangência, Facebook (o que mais cresce em termos de acesso) e Twitter, não os utilizando como FAQ, pois sobrecarrega e faz perder tempo. Comenta ainda sobre a importância do e-mail, uma vez que ele é utilizado em larga escala e se mostra imprescindível para o acesso e utilização das redes sociais. Ressalta que cada ferramenta tem a sua identidade, devendo ser estudada e trabalhada de acordo com as suas possibilidades. Depois do processo de amplificar a marca, o próximo passo seria conquistar, prender o cliente, e em se tratando de internet, surge à questão da rapidez pela informação buscada. Hans diz que se você assinar um site, no que diz respeito às inscrições para e-mail, então há um real interesse em saber sobre aquela marca. Destaca também o Feed RSS (atualizações automáticas), a respeito do uso de seu leitor, ao invés do e-mail, deixando este para contatos mais diretos por questões de organização. “Não é legal sobrecarregar seu e-mail”, afirma. Quanto ao cenário local, o professor diz que há uma deficiência e destaca como possíveis causas, o fato desse tema ainda ser novo e estar se desenvolvendo, seja pela falta de conhecimento ou talvez pela falta de interesse em se promover com o uso dessas ferramentas. “A promoção de cultura na Paraíba com uso de mídias sociais está indo, a passo de tartaruga, mas está indo,” enfatiza. Para ele, uma prova desse atraso seria a demanda que recebe para postar em um de seus blogs, o Programação Cultural de João Pessoa (www.progculturaljp.blogspot.com), que é voltado para o alter-

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nativo e cultura popular. Nele, há uma mistura de nichos, que ficam abaixo de programações com maior destaque, a exemplo da programação de metal, com forró, artes plásticas, etc. Isso demonstra a segmentação da expressão cultural. Para concluir, o ministrante acrescenta que a marca deve se manter falando dela para que depois o cliente também o faça, e assim, amplificar, bem como buscar virar veículo da mesma, sem parar. Ela deve agradar e sempre, ao utilizar as ferramentas de mídia social como um serviço público. Para isso, Hans explica que o mais importante são as rotinas: usar o blog para produzir conteúdo, compartilhar o mesmo no Facebook, Twitter, Youtube e demais ferramentas, depois administrar e monitorar isso com frequência, pra saber o que se pode fazer a partir daí. Ressalta também a importância do cuidado no que se compartilha e visualiza. A oficina foi realizada no Auditório Verde do Espaço Cultural José Lins do Rego em João Pessoa, nos dias 3 e 4 de dezembro de 2011, das 14 às 18:00h. Hans Ponto explicou que ela seria indicada para os interessados em promoção cultural nas mídias sociais. “Músicos, produtores, empresários de casas de shows, agitadores culturais, qualquer pessoa que trabalhe em um desses segmentos e não tenha conhecimento de como usar essas ferramentas ao seu favor.”

Hans Ponto ministrando a oficina de Mídias Sociais em Produção Cultural. Foto: Natan Pedroza

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A Arte Marginal de Shiko Por Izaac Brito

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artista paraibano Francisco José Souto Leite, conhecido como Shiko, gosta de definir seu estilo como “arte marginal”. Diferente da estética certinha das escolas de arte, ele gosta de misturar suas influências. Quadrinho, graffitti, pintura, filmes, tatuagens, todas as artes transitando, umas nas outras, se complementando. Natural da cidade de Patos, Shiko veio morar em João Pessoa, onde conheceu Bill, sua parceira na obra Blue Note, uma de suas criações mais complexas e marcantes. Além de Blue Note, outra obra importante do artista é o Marginalzine. Segundo ele, foi lá que desenvolveu o seu marcante estilo nos quadrinhos. Estilo esse, marcado pelo erotismo e musicalidade. O verdadeiro “sexo, drogas e rock’n roll”. Shiko, que hoje é conhecido em todo o país, conta que seu apelido tem origem em um quadrinho do Lobo Solitário. O termo, que refere-se ao “alcance da lâmina de um samurai”, o agradou muito, principalmente esteticamente. “Eu risquei isso em um papel, dividido em duas linhas: shi-ko. Achei bem bonito o desenho desse nome.” É nas telas à óleo, que o brilhante cartunista se destaca. Os temas e as expressões realistas, parte de seu toque pessoal, são o que mais chama a atenção. Uma dessas obras, é a sua famosa releitura da Olivia Palito, seminua em um balcão de bar.

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Irreverente, ele que diz ter tido, poucos e breves empregos, afirma que é possível viver de arte na Paraíba. “Não sei se esse sempre foi o meu plano de vida, mas não havia um Plano B. Acho que é mais difícil ser vendedor do que ser artista. É possível viver de arte, mas não me pergunte como.”

Auto-retrato de Shiko

Turma da Mônica ganhará Graphic Novels em 2012 Por Francykeila Lourenço

Proposta de capa produzida por Shiko para a Graphic Novel

O artista Paraibano, Shiko integra o grupo de artistas responsáveis por dar cara nova aos personagens da Tuma da Monica no universo das Grafic Novels. O projeto surgiu depois que 50 ilustradores reinventaram histórias da turma de Maurício de Sousa no livro MSP 50 – Maurício de Sousa por 50 Artistas e MSP Novos 50 – Maurício de Sousa por 50 Novos Artistas. Os ilustradores Danilo Beyruth, Gustavo Duarte, Vitor e Lu Cafaggi e Shiko foram em novembro como os quatro desenhistas responsáveis por levar a Turma da Mônica para as graphic novels. O lançamento das HQ’s está previsto para 2012. Serão quatro quadrinhos de 72 páginas com histórias da própria Turma da Mônica (produzida pelos irmãos Cafaggi), Piteco (Shiko), Astronauta (Danilo Beyruth) e Chico Bento (Gustavo Duarte).

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Café com Moda chega a sua quinta edição

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Por Fabrícia Kelly

espírito natalino invade o Café com Moda, nesta quarta (07), que chega a sua 5ª edição abrindo espaço para solidariedade. O público pode doar brinquedos para as crianças da Associação Donos do Amanhã. O evento ainda conta com a presença da estilista - pernambucana de nascimento e paraibana de coração - Alessandra Sobreira. Alessandra, que já vestiu personalidades famosas (como a modelo Luiza Brunet e a jornalista Patrícia Poeta), irá conversar sobre sua carreira, que depois de 11 anos ganha notoriedade nacional. O café com Moda é uma parceria do site Nas Entrelinhas e do blog Na Cama Com Leon. Raquel Medeiros, jornalista e coFoto: Divulgação do evento editora do site Nas Entrelinhas, explica que o evento tem a proposta de discutir sobre moda num ambiente descontraído, de uma maneira informal. “Hoje se vive um momento de efervescência na moda paraibana, as pessoas sentiam a necessidade de um acontecimento com esse”, afirma Raquel. O evento acontece no São Braz Coffee Shop dentro da Livraria Leitura, no Manaíra Shopping.

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Moda Projetando moda Por Fabrícia Kelly

Qual mulher não gosta, não entende ou não sabe nada sobre moda? Essa mulher dificilmente irá existir. E quando os bastidores do mundo fashion vão parar nas telas de cinema todas se rendem ainda mais a esse universo de glamour. A sétima arte tem filmes que não falam apenas sobre a moda pela moda, mas de seus criadores e de quem a faz acontecer. A lista é comprida, mas selecionei dois de meus filmes favoritos sobre os bastidores da moda.

O Diabo veste Prada (2006) Baseado nos bastidores da revista Vogue América, onde Anna Wintour é considerada a dama de titânio do mundo da moda. O filme mostra a história de Andy, uma jovem jornalista que consegue um emprego na revista Runway e tem que lidar com a temida editora chefe Miranda Priestly. Andy se vê no seguinte dilema: Até onde se pode abdicar para ter sucesso no mundo fashion?

Coco Antes de Chanel (2009)

produção de moda paraibana vem ganhando cada vez mais espaço no cenário nacional. Estilistas paraibanos destacam-se em todo país com linhas de alta costura e prèt-á-porter (pronto para vestir). Um destaque da moda paraibana Alessandra Sobreira. Com seu estilo clássico contemporâneo misturado ao artesanato paraibano a estilista Alessandra Sobreira, pernambucana erradicada na Paraíba, estourou no mercado de moda brasileiro. Sua coleção na linha prèt-á-porter alia a sofisticação de cortes finos com aplicações de renda. Suas criações conquistaram celebridades como Patrícia Poeta, Luiza Brunet, Paola Oliveira, Luana Piovani, Larissa Maciel, Carol Castro entre outras. Seus looks fazem sucesso nas novelas da globo e programas de TV.

O filme fala sobre a vida de Chanel antes de todo o sucesso. A mulher que revolucionou o mundo feminino é exposta ao público fora de seu pedestal, amando, sofrendo, criando e aprendendo a ser a estilista mais famosa e revolucionária do mundo. Qual mulher, naquela época, arriscaria fazer o mesmo para defender seus ideais? Coco trouxe um novo conceito, e a partir do filme podemos perceber de onde toda a inovação veio.

Foto retirada do site nerddamoda.com

Alessandra Sobreira destaca-se no mercado de moda nacional

é e

Fabrícia Kelly é estudante de Comunicação em Mídias Digitais e tem a moda como paixão.

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