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Arrefecer a casa no Verão: ventoinha ou ar condicionado?
O Verão chegou e as temperaturas altas vieram para ficar e, com certeza, já se perguntou qual o melhor método para arrefecer a casa nesta estação. Tanto as ventoinhas, como o ar condicionado são ótimos aliados para manter a casa fresca nos dias de calor excessivo. Ambas as opções possuem vantagens, mas a melhor solução depende sempre das preferências e necessidades de cada pessoa.
A ventoinha é ideal para quem quer refrescar a casa mas procura uma opção mais amiga do ambiente. Esta não produz gases nocivos ao planeta e tem um consumo de energia mais baixo do que um ar condicionado. Por isso, é, também, uma alternativa mais em conta, tanto em termos de aquisição, como de utilização. O facto de não haver necessidade de instalação e de ser de manutenção simples, faz com que esta seja uma opção ideal para pessoas mais ocupadas. É ainda fácil de transportar, pelo que pode utilizar a ventoinha em diferentes espaços da casa.
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Adquirir um ar condicionado pode ser visto como um investimento a longo prazo, visto que este serve tanto para arrefecer a casa, no verão, como para aquecê-la, no inverno: é ideal para as regiões do interior, onde há maior amplitude térmica entre estações. Para além de ser mais silencioso do que uma ventoinha, o ar condicionado também arrefece o ambiente de forma mais rápida e eficaz, sendo energeticamente mais eficiente. Não há necessidade de transportá-lo, visto que este permitelhe arrefecer várias divisões da casa ao mesmo tempo e ter um controlo mais preciso da temperatura de cada espaço.


Imobiliário: impacto, previsões e recomendações

Entrevista ao Diretor
Geral da Habifactus
No cenário em que vivemos atualmente, é natural que surjam preocupações e incertezas relacionadas com o mercado imobiliário. Então, para maior clareza sobre as implicações, previsões futuras e ultrapassar dificuldades, nada melhor que saber o que os especialistas no setor têm a dizer. Qual o impacto da conjuntura atual no mercado imobiliário? O que se espera nos próximos tempos? E como lidar com as dificuldades atuais do setor imobiliário?
Com uma vasta experiência e conhecimento no mercado, Serafim Marques, diretor geral da Habifactus, partilhou a sua visão acerca do tema.
Impacto da conjuntura atual
Em relação às implicações da conjuntura atual, Serafim começa por reconhecer a insegurança e ansiedade causadas pelo aumento das taxas de juro, que têm levado ao adiamento de aquisição de habitação e a uma abordagem mais cautelosa no que toca ao investimento imobiliário.
“A subida significante e repentina das taxas diretoras dos bancos centrais gerou receio e provocou o adiamento da aquisição de casa própria. Já os investidores começam a optar por soluções de investimento que não o imobiliário: para minimizar o impacto da subida das taxas de juro nos empréstimos, os financiamentos alternativos, como as obrigações do tesouro ou títulos de dívida pública, passaram a ter taxas muito atrativas e capitais garantidos.”
No entanto, porque a oferta de imóveis ainda é escassa em relação à procura, os valores dos imóveis não descem, o que pode ter trazer tanto vantagens, como desvantagens:
“Por um lado, esta manutenção dos preços até é positiva, pois não gera a tão esperada descida abrupta dos preços, não lançando pânico sobre o mercado. O lado mau é que os valores dificultam a aquisição a quem recorre a crédito bancário, pois as elevadas prestações superam as taxas de esforço exigidas pelos reguladores e, os valores elevados não atraem investidores.”
Previsões e expectativas
Quanto ao que esperar do futuro do mercado imobiliário, Serafim aponta que: “ainda há muita incerteza. Tal como qualquer outro mercado, o imobiliário está dependente da evolução da economia nacional e, esta, da europeia e mundial.”, destacando a influência de fatores externos, como a guerra na Ucrânia, a crise energética e a falta de oferta de matéria-prima, que ainda não foi regularizada desde a pandemia. O diretor geral da marca ressalta que “Infelizmente, para controlo mais rápido da taxa de inflação numa economia de moeda única, o único instrumento disponível é a subida das taxas de juro de referência do Banco Central Europeu, pelo que, se a inflação continuar a subir, as taxas de juros também subirão. Pelos últimos dados, a inflação está a mostrar sinais de estabilização, mas precisamos de um período mais alongado de tempo para garantirmos que está controlada e que as taxas de referência não continuam a subir. Isto traz confiança para o mercado e, com confiança, os investimentos fluem.”
Recomendações
Para superar as dificuldades atuais, Serafim sublinha a necessidade de manter a serenidade, reforçando, no entanto, a importância de analisar cuidadosa- mente os investimentos e do mercado.
“Não existe colapso, nem se prevê qualquer desgraça no mercado imobiliário. Mas também não é uma altura livre de risco – aliás, o investimento imobiliário nunca é sem risco. Deve analisar-se caso a caso qualquer investimento.”
Outra das recomendações que faz é apostar em profissionais qualificados que orientem e ofereçam suporte como resposta às incertezas do mercado.
Para além disso, Serafim menciona a intermediação de crédito bancário como um recurso adicional que pode ajudar na procura de soluções financeiras à medida de cada um.
No fundo, num mercado imobiliário em constante transformação, torna-se imperativo saber que pode contar com informações atualizadas e orientações confiáveis para superar as dificuldades e encontrar oportunidades de investimento. Na Habifactus temos uma equipa de consultores com mais de 20 anos de experiência no mercado que lhe podem oferecer apoio e soluções personalizados.
