Revista nº7 SINDILAT

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editorial sumário

2010 se credencia como o ano da retomada dos resultados na Indústria de Laticínios. Mais do que uma ex-

especial

06

pectativa, é uma necessidade. Precedido por dois anos de dificuldades, 2008 e 2009, devido à insta-

matéria de capa

08

bilidade internacional e adversidades climáticas, 2010 promete ajustar-se às necessidades do produtor e aos anseios da indústria. Entretanto, não basta somente torcer. Temos que fazer por isso. E a lição que fica para todos envolve toda a cadeia. Precisamos trabalhar forte por qualidade, que começa na matéria-prima. Este é o tema de casa do produtor. A partir disso, precisamos estabelecer metas de exportação, fazendo do mercado externo um componente do resultado e dando segurança de absorção a preços justos da oferta de produção.

Olhos abertos com a substituição tributária

Como Estado vocacionado a esta atividade devemos buscar não só o mercado além Mampituba, o que já fazemos com propriedade e por necessidade. Devemos também buscar cruzar oceanos. Os projetos em desenvolvimento dão sustentação a esta pro-

desenvolvimento sustentável

12

posta. Este é o tema de casa da Indústria. Agora, se estamos corretos em afirmar que o Rio Grande do Sul é um Estado de vocação à Pecuária Leiteira, e por assim exporta-

sanidade

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dor de produtos acabados, não podemos esquecer o papel do Estado, que como autoridade fiscal deve buscar condições de o produtor e indústria atingirem seus objetivos.

geral

16

Falar em Guerra Fiscal é repetir discursos. Porém, enquanto não criamos um novo conceito de tributação que desestimule a concorrência predatória e sem fim comum, o Estado deve, sim, fazer

notícias

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correções em sua política fiscal, de modo a não comprometer um processo de crescimento a ponto de deixar sequelas que no futuro se mostrem irreversíveis. Este é o tema de casa do Estado.

destaque

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Concluindo, todos temos tarefas difíceis e por vezes parecendo impossíveis. Mas quem disse que 2010 seria fácil? 2010 é promissor. Basta que trabalhemos para isso. Encerramos aqui, pois já é março e não podemos perder tempo. Sucesso para nós todos em 2010! Carlos Marcílio Arjonas Feijó Presidente do Sindilat/RS

03




especial

Déficit zero e aumento dos investimentos são os passos para mudar uma história tou Tigre, há muitas razões para apostar na sua recuperação em 2010 e no seu protagonismo, que no passado já tornara o Rio Grande do Sul um dos polos econômicos dinâmicos do Brasil. “Estamos pensando no longo prazo e agindo no curto prazo para transformar o Estado no principal eixo de uma nova matriz industrial brasileira. A nova economia gaúcha, que já estamos vendo nascer, depois de muito trabalho e articulação da iniciativa privada e dos governos estadual e federal, passará pela bioenergia, florestas industriais, microeletrônica, etanol e pePaulo Tigre (Presidente da FIERGS)

“Manter o déficit zero e, ao mesmo tempo, investir são os primeiros passos para mudarmos efetivamente uma história de mais de três décadas de letar-

los polos naval, alcoolquímica e laticínios”, disse Tigre, lembrando de ferramentas importantes para este processo e conquistadas recentemente, como a Lei de Inovação.

gia econômica gaúcha, que foi agravada com a recente crise financeira mundial.” A afirmação do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande

Efeitos da crise

do Sul (FIERGS), Paulo Tigre, foi feita em dezembro, durante a apresentação do Balanço 2009 e as Perspectivas 2010 realizada na Federação em dezembro.

O balanço econômico feito pela FIER-

De acordo com Tigre, apesar do caminho para o desenvolvimento susten-

GS aponta que o pior da crise internacional já

tado ser longo, é imprescindível que ele seja contínuo e que não dependa das

passou. O setor produtivo do Rio Grande do Sul

variações conjunturais da política. O dirigente apontou que os números conti-

foi o mais afetado ante os outros Estados brasi-

nuam refletindo um descompasso. O Brasil teve uma variação média do Produto

leiros. Por ter uma vocação fortemente voltada

Interno Bruto (PIB), de 2002 a 2009, de 3,97%, enquanto o Rio Grande do Sul

ao comércio exterior, o desempenho da indús-

registrou 2,49%. E, segundo as projeções da FIERGS, o país deverá encerrar o ano

tria gaúcha deve fechar 2009 com uma queda

com um PIB positivo de 0,8% e o Estado com índice negativo de -1%.

de -12%, em relação a 2008. Esse impacto vem,

Apesar das dificuldades que a economia gaúcha vem enfrentando, salien-

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principalmente, das perdas de 21% das expor-


especial

tações gaúchas neste mesmo período. Mesmo com todos esses freios, o Rio Grande do Sul conseguiu gerar 50 mil empregos nos últimos 12 meses e, num cenário moderado, poderá dobrar esse número no próximo ano. E, segundo a FIERGS, para 2010 é esperada uma elevação de 4,7% na atividade industrial e de 13% nos embarques, que deverão atingir US$ 16,5 bilhões. No cenário global, com déficits orçamentários históricos e dívidas elevadas, o maior desafio para o governo das principais economias desenvolvidas será promover, no futuro, tanto a austeridade fiscal quanto o ajuste da política

momento certo de retirada dos incentivos fiscais e monetários tornou-se tão im-

monetária, sem comprometer o crescimento

portante quanto a decisão de sua implementação. E essa será a principal herança

econômico. No caso do mercado de trabalho

para 2010.

dos Estados Unidos, Reino Unido, Japão e na

De acordo com o levantamento da Federação, o Brasil conseguiu superar

Zona do Euro, ainda há uma dinâmica fraca e a

com mais facilidade os efeitos adversos, não apenas em comparação com outros

taxa de desemprego elevada limita a capacida-

países, mas também quando se avalia a performance da economia brasileira no

de de recuperação da demanda. Além disso, o

passado. Com uma forte política de incentivo ao consumo, seja com redução de

mercado de crédito não voltou aos patamares

tributos ou então com aumento de gastos, o governo conseguiu anular parte

pré-crise. Nesse sentido, a discussão sobre o

dos impactos negativos do ambiente externo.


matéria de capa

Olhos abertos com a substituição tributária

Acompanhar às questões tributárias é essencial para o gerenciamento eficaz das indústrias principalmente neste período de mudanças nos diversos segmentos da economia. E uma das sistemáticas criadas pela Receita Estadual para garantir maior segurança às informações fiscais, evitar a sonegação de impostos e obter um controle maior do Fisco sobre a arrecadação é a Substituição Tributária. Por isso, empresários, profissionais da contabilidade e departamento fiscal precisam estar atentos sobre as regras e principais aspectos da substituição tributária, que determina à indústria o dever de repassar aos cofres públicos o valor do imposto com a Margem de Valor Agregado já incluso. De acordo com o diretor da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, a substituição tributária

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permite que o ICMS seja cobrado de forma concen-

Eduardo Plastina (advogado tributarista)

trada, na indústria ou no atacado, e não no estabe-

primeira é a substituição para trás – também co-

lecimento varejista, possibilitando maior controle

nhecida como diferimento – em que ocorre o fato

do Fisco e diminuindo a evasão. Além de promover

gerador que dá origem a tributação e apenas na

a justiça fiscal entre os contribuintes, a substituição

etapa seguinte é cobrado o ICMS relacionado à eta-

não implica aumento de tributos aos contribuintes

pa anterior. “No caso do leite in natura, até alguns

e também não exime o consumidor de cobrar a

anos atrás, quando as saídas internas passaram a

nota fiscal.

ser isentas, os produtores não faziam recolhimento,

O advogado tributarista Eduardo Plastina

que era realizado na etapa seguinte, pelas empre-

explica que a substituição tributária no segmento

sas que industralizavam o produto.” E a segunda,

de laticínios pode acontecer de duas maneiras: a

que está mais em voga no momento, segundo


matéria de capa

Plastina, é a substituição tributária para frente, ou

de modo que, se eventualmente não realizarem

seja, as empresas precisam recolher os tributos in-

o recolhimento, serão cobradas e multadas”, frisa

cidentes sobre todas as cadeias seguintes, ainda

Plastina. Entre os setores que passaram a recolher

que as operações não tenham ocorrido e nem se

ICMS por Substituição Tributária estão os produtos

tenha certeza se vão ou como irão ocorrer. “São as

alimentícios, desde o dia 1º de setembro.

empresas de laticínios que farão o recolhimento

Dentro do segmento, 11 são produtos deri-

correspondente a todas as cadeias posteriores. A

vados do leite – exceto o leite longa vida (UHT), que

cobrança do tributo é feita do remetente da mer-

desde 30 de novembro não sofre mais a substitui-

cadoria, via de regra a indústria ou o importador”.

ção tributária. O leite longa vida sofreu tributação

Outra forma de substituição tributária é a

de 1º de setembro a 30 de novembro de 2009. O

concomitante, quando a retenção é feita no mo-

advogado alerta que com a substituição tributá-

mento do pagamento de alguma verba. O exem-

ria a atenção das empresas deve ser redobrada, já

plo mais clássico, destaca o advogado, é a retenção

que aumenta a complexidade da operação para as

do Imposto de Renda no momento em que as em-

indústrias. “Muitas vezes é preciso contratar profis-

presas pagam como fonte pagadora os seus em-

sionais específicos para realizar e controlar o fluxo

pregados, e elas fazem a retenção de uma parcela

dessa substituição.”

do imposto. Para evitar futuras “dores de cabeça” as in-

Mobilização do segmento

dústrias de laticínios devem conhecer bem a legislação tributária e os produtos que mudaram a sua

A exclusão da substituição tributária no leite

forma de recolhimento do imposto. “As empresas

longa vida - UHT é um exemplo de que as mudan-

são as responsáveis tributárias por substituição,

ças no recolhimento do imposto podem ocorrer


matéria de capa

“As empresas que eventualmente não realizarem o recolhimento serão cobradas e multadas.”

através de discussões com os setores produtivos.

dos, já que esse convênio somente atendia as ope-

Com a ampliação da substituição entre o Rio Gran-

rações do Rio Grande do Sul e São Paulo. O advoga-

de do Sul e o Estado de São Paulo, o leite longa vida

do tributarista Eduardo Plastina, que acompanhou

foi um dos produtos que sofreram recolhimento de

a reunião, frisa que com a substituição, o preço final

ICMS, tornando-se oneroso para o estado paulista.

do produto para os compradores paulistas teve um

Com a entrada da substituição tributária o recolhi-

custo maior e para o atacadista foi mais vantagem

mento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mer-

comprar de outros estados, com os quais São Paulo

cadorias e Serviços) é antecipado. Isso quer dizer

não tinha protocolo. “Com a revogação da substi-

que as empresas do Rio Grande do Sul recolhem o

tuição tributária para o leite UHT, as indústrias do

ICMS para o estado de São Paulo antecipadamente.

Rio Grande do Sul estão concorrendo com igual-

O secretário executivo do Sindilat/RS, Dar-

dade de condições com Santa Catarina e Paraná no

lan Palharini, informa que com a adoção desse novo recolhimento de imposto, “houve uma estagnação nas vendas para um dos principais estados

Veja os onze produtos com

que é São Paulo, visto que diversos comerciantes

substituição tributária

deste Estado possuem liminares para operações dentro de São Paulo, isentando o recolhimento da substituição tributária”. Na prática, explica Palharini,

* Leite em pó, blocos ou grânulos, exceto creme de leite;

as empresas compradoras de leite UHT não ressar-

* Preparações em pó para elaboração de

ciram as empresas gaúchas com referência ao ICMS

bebidas instantâneas, em embalagens de conteú-

da substituição tributária. “As indústrias de laticínios

do inferior a 1 quilograma;

do Rio Grande do Sul sofreram uma perda de 30%

* Farinha láctea;

do seu faturamento nos meses de outubro a no-

* Leite modificado para alimentação de lac-

vembro.”

tentes;

Com o objetivo de manter o equilíbrio da

* Preparações para alimentação infantil a

produção do leite e evitar mais perdas para o setor,

base de farinhas, grumos, sêmolas ou amido e ou-

ocorreu em novembro uma reunião com o diretor

tros;

da Receita Estadual, Júlio César Grazziotin, na sede da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), onde foi determinada a revogação da substituição tributária no leite longa vida. Participaram das discussões o presidente do Sindilat/RS, Carlos Feijó, e demais integrantes da diretoria do Sindicato, associados e principais representantes de empresas de laticínios que comercializam leite UHT para fora de São Paulo (Coop. Santa Clara, BRF Brasil Foods, Coop. Piá, MuMu, Bom Gosto, Coop. Cosuel e Coop. Languiru). Conforme Palharini, com a substituição tributária os comerciantes paulistas estavam dando preferência à compra do leite UHT de outros Esta-

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que diz respeito ao tratamento tributário paulista.”

* Creme de leite, em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 1 quilograma; * Leite condensado, em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 1 quilograma; * Iogurte e leite fermentado, em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 2 litros; * Requeijão e similares, em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 1 quilograma; * Manteiga, em embalagem de conteúdo inferior ou igual a 1 quilograma; * Margarina e creme vegetal, em recipiente de conteúdo inferior ou igual a 1 quilograma.



desenvolvimento sustentável

As caixinhas que viram telhas Caixas de leite longa vida se transformam em telhas que, além de ecologicamente corretas, são de excelente qualidade

“Imagina enterrar plásticos e alumínios de primeira qualidade. É um pecado este monte de material enterrado embaixo da terra.”

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A Tetra Pak - multinacional finlandesa e

nhas para a fabricação de telhas e chapas lamina-

líder no segmento de embalagens do leite tipo

das. O casal de empresários Gerson Luiz Zart e Ta-

longa vida - está atenta às questões ambientais,

tiana Cristina Petry gerenciam a fábrica, localizada

fazendo a sua parte para um planeta melhor. En-

no distrito industrial da cidade.

tão veja como atitudes aparentemente simples

A iniciativa partiu de uma viagem que Luiz

fazem toda a diferença. Após o consumo do lei-

Zart realizou pelo Brasil, conhecendo o modelo

te em caixinha, normalmente, o destino dado ao

de produção da Tetra em São Paulo. De volta ao

material é o lixo, não é mesmo? Só que como as

Estado, ele passou a dedicar-se à atividade. “Como

caixas são compostas de materiais, como celu-

não existia no Rio Grande do Sul, queríamos colo-

lose, polietileno e alumínio, existem empresas

car uma fábrica aqui”, explica a empresária.

que em vez de colocá-las fora as reaproveitam,

A produção é realizada a partir de em-

separando estes componentes e devolvendo à

balagens já processadas por outras recicladoras,

sociedade, em forma de produtos como telhas

dos quais são aproveitados apenas o alumínio e

ecológicas, chapas, móveis e outros. Esse proces-

o plástico, que passam por um processo de tria-

so de reciclagem acontece em pequenas fábricas

gem. O resultado é a fabricação entre 60 e 100

independentes ou cooperativas, que utilizam as

telhas por mês. Tatiana explica que o processo é

tecnologias desenvolvidas pela Tetra Pak.

mais lento e complexo e que exige maior aten-

O processo de produção de telhas ecoló-

ção. A produção só não é maior porque faltam

gicas a partir das embalagens recicladas já existe

embalagens, mas defende que o principal objeti-

em oito cidades brasileiras. O pioneirismo no Rio

vo é o da responsabilidade ecológica. “É questão

Grande do Sul veio com a empresa GLZ Telhas e

de conscientização ambiental.”

Laminados, em Santa Cruz do Sul, que utiliza os

A GLZ atende compradores residenciais e

materiais provenientes da reciclagem das caixi-

comerciais, com grande fluxo nas cidades de Por-


desenvolvimento sustentável

to Alegre e Canoas. O resultado do trabalho são telhas e cumeeiras onduladas e semelhantes às normais. Porém, a qualidade das coberturas recicladas, em relação às de fibrocimento (constituídas de fibras de amianto e cimento), é superior: mais baratas e leves, apresentando isolamento acústico e térmico. Além de serem resistentes ao granizo, e mais flexiveis, suportam até 150 kg por metro quadrado. Tatiana faz questão de ressaltar a importância ecológica do trabalho e a necessidade de

Fábrica Ecofuturo, Campinas - São Paulo.

conscientização das pessoas em relação ao consumo e à destinação correta do lixo. “Se cada um

2 mil caixinhas de leite longa vida. O valor médio da telha reciclada no mercado é

fizesse um pouco, o meio ambiente não estaria

de R$ 25,00. Enquanto as de cimento pesam em média 25 kg, as recicladas pesam

como está.”

13 kg. A empresa foi fundada em outubro de 2007. Segundo a Tetra Pak, o papel

Outra empresa que desenvolve um tra-

do leite longa vida não é reciclado, portanto é de boa qualidade, oferecendo maior

balho semelhante ao da GLZ é a fábrica de telhas

resistência ao produto, pois a fibra do papel quanto mais reciclado menor é a fibra.

Ecofuturo, em Campinas, interior de São Paulo,

“Imagina enterrar plásticos e alumínios de primeira qualidade. É um pecado este

que fornece telhas a partir das embalagens lon-

monte de material enterrado embaixo da terra”, diz Birochi.

ga vida da Tetra. A empresa compra o plástico e o alumínio de outras recicladoras e o material é seco e triturado a quente para fazer as telhas recicladas. É utilizada uma telha de cimento para fazer o molde das telhas e após juntar as embalagens são colocadas no forno, onde ficam por alguns minutos até saírem como telhas. O proprietário da Ecofuturo, Sérgio Luis Birochi, conta que a telha produzida a partir do plástico e do alumínio das caixinhas de leite é mais leve em relação às telhas de fibro/cimento e apresenta maior resistência. “Por ser de plástico tem a capacidade de absorver e resistir ao impacto e voltar”. As telhas recicladas apresentam ainda conforto térmico, deixando o ambiente com uma temperatura mais agradável e amena, sendo este tipo de telha ideal para os aviários. Birochi informa que a Ecofuturo recicla 80 toneladas mês e tem capacidade para até 160 toneladas mês. Para produzir uma telha reciclada são utilizados o plástico e o alumínio de cerca de

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sanidade

Fundesa amplia ações de defesa sanitária no Estado

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O desempenho do Fundo de Desenvol-

A indenização é destinada aos proprie-

vimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa)

tários dos animais que cumprem os requisitos

do Rio Grande do Sul no ano de 2009 foi positi-

solicitados pelo Fundesa, que tem como um

vo, com receitas acima do esperado. Segundo

dos seus objetivos indenizar os contribuintes

avaliação do presidente do Fundesa, Rogério

no caso de enfermidades infecto-contagiosas

Kerber, a arrecadação do Fundo alcançou a

reconhecidos no programa de sanidade ani-

marca de R$ 5,239 milhões e um crescimento

mal. “Esses animais foram testados e todos que

na aplicação de recursos no valor de R$ 1,155

deram reação positiva foram abatidos [sacrifi-

milhão. O resultado deste crescimento se deve

cados] sanitariamente, e então o produtor pas-

às indenizações que começaram a ser efetiva-

sou a ter direito a uma indenização.”

das, especialmente, na pecuária leiteira, com o

A informatização do Sistema de Defesa

pagamento de pedido de indenizações, decor-

Sanitária Animal do Estado foi outro ponto de

rentes de ações de abate ou sacrificio sanitá-

ação do Fundesa, que destinou recursos para

rios de animais com diagnóstico positivo para

instalação de acesso à internet e compra de

as doenças de brucelose e tuberculose, infor-

computadores, impressoras a laser, modem,

mou o dirigente.

cabeamentos e demais materiais necessários


sanidade

para informatizar o sistema da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa). Dessa forma, as informações são repassadas online para as 19 Supervisões Regionais, 249 Inspetorias Veterinárias e Zootécnicas (IVZs), Postos de Atenção Veterinária e Coordenação Central do Sistema de Defesa Sanitária Animal do Rio Grande do Sul. A incorporação tecnológica faz parte de um Planejamento Estratégico realizado pelo Fundesa, em parceria com a Secretaria Estadual da Agricultura e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Com o sistema informatizado nas unidades, é possível acessar o Sistema de Defesa

Rogério Kerber (presidente FUNDESA)

Agropecuária (SDA) eletrônico que armazena

res vão até a propriedade para saber como

informações importantes para o setor, como

os animais estão sendo cuidados, alojados e

cadastro das propriedades rurais, declarações

alimentados. Aspectos relacionados ao bem-

de existência, ações de defesa sanitária e con-

estar animal, meio ambiente e rastreabilidade.”

troles da movimentação e vacinação. “Todas

Além disso, os produtores precisam comprovar

essas e outras informações fazem parte de

através de documentação todos os critérios de

um sistema informatizado cujos dados estão

biossegurança adotados, como embalagens

disponíveis online em todos os pontos que o

de resíduos sólidos e o manejo dos dejetos.

serviço oficial tenha necessidade de acessar”,

Segundo o secretário executivo do Sindilat/RS,

disse Kerber.

Darlan Palharini, “foram indenizados 78 pro-

O Sistema de Inspeção Estadual também deu adeus aos velhos papéis com a infor-

cessos, totalizando R$ 225.900,00 e a arrecadação no ano foi de R$ 1.402.993,32”.

matização, possibilitando que relatórios e for-

Para 2010, o objetivo é trabalhar o que

mulários, até então manuscritos à mão, fossem

foi estabelecido no Planejamento Estratégi-

feitos e enviados via internet para a Coorde-

co, aprimorando e informatizando o sistema

nação Central do Sistema de Defesa Sanitária

de defesa sanitária, através da informatização

Animal do Rio Grande do Sul.

dos postos de fiscalização sanitária e unidades

Os técnicos que atendem as agroindús-

locais. Kerber defende que a defesa sanitária

trias nos municípios passaram então a elaborar

é uma atribuição de co-responsabilidade dos

os seus relatórios com muito mais agilidade e

produtores, da agroindústria e do serviço ofi-

facilidade. Kerber ressalta que a evolução do

cial, e o Fundesa tem com linha de ação investir

sistema de defesa é contínua e crescente e

no sistema de defesa animal. No encerramento

cada vez mais os países importadores e o mer-

do exercício de 2009, o Fundo contabilizou um

cado interno são mais cuidadosos na compra

saldo em aplicações financeiras no montante

de seus produtos. “Atualmente, os comprado-

de R$ 15,241 milhões.

“Foram indenizados 78 processos, totalizando R$ 225.900,00, e a arrecadação no ano foi de R$ 1.402.993,32.”

15


geral

Italac inaugura fábrica no Rio Grande do Sul

16

A cidade de Passo Fundo ganhou uma

condensado, que gerará 500 empregos diretos e

das maiores empresas do setor de laticínios do

5 mil indiretos. A fábrica gerará ao total 950 em-

Brasil – a Italac Alimentos -, inaugurada em ou-

pregos diretos e cerca de 9 mil indiretos. “A ex-

tubro de 2009, com a presença de autoridades

pansão da Italac no país está diretamente ligada

como a governadora do Estado, Yeda Crusius; e

à qualidade de seus produtos e à preferência dos

do ministro do Trabalho, Carlos Lupi. Esta é a 6ª

consumidores”, afirma Cláudio Teixeira, diretor

fábrica da empresa, que já possui operações nos

da Italac. “Vamos continuar investindo com tec-

Estados de Goiás, Minas Gerais, Pará e Rondônia.

nologia de ponta, buscando o crescimento do

A fábrica de produtos lácteos ficará entre as mais

setor lácteo, garantindo acesso da população ao

modernas plantas de laticínios brasileira, e pro-

alimento seguro e de qualidade.”

duzirá leite longa vida, achocolatado, creme de

Teixeira informa que o foco da empresa é

leite, leite condensado e leite em pó. A previsão

crescer e diversificar sua linha de produtos para

é produzir 400 mil litros de leite por dia.

consolidar, de forma consistente, seu espaço no

O investimento total na planta chegará

cenário nacional. Para atingir esses objetivos, a

a R$ 62 milhões após concluídas as três fases da

empresa tem investido na ampliação e na mo-

construção: a primeira é o beneficiamento de lei-

dernização de suas fábricas, na melhoria da es-

te longa vida com a geração de 150 empregos

trutura de logística, nos processos de captação

diretos e mil indiretos; a segunda é a produção

do leite e nos serviços de apoio ao produtor. Nes-

de creme de leite e achocolatados com a gera-

te ano de 2010, também estão previstos o lança-

ção de 300 empregos diretos e três mil indiretos;

mento de uma linha de leites especiais, doce de

e a terceira é a produção de leite em pó e leite

leite e manteiga para o consumidor final.


geral

A tecnologia da produção da nova fá-

diretamente ligada ao desenvolvimento agrícola

brica foi adquirida da multinacional sueca Tetra

local. Claudio Teixeira destaca a importância de

Pak. O processamento do leite longa vida é feito

construir uma das mais modernas fábricas de

em equipamentos totalmente automatizados,

laticínios em um polo de crescimento e progres-

e o processo produtivo contempla dezenas de

so como a cidade de Passo Fundo. “É com muita

análises, para garantir um produto final de alta

honra e orgulho que a Italac Alimentos dá mais

qualidade. O envase do leite longa vida é feito

este passo na construção de sua história, em Pas-

nas embalagens cartonadas da Tetra Pak, que

so Fundo que tem 150 anos” afirma.

protege os alimentos e garante a preservação

A Italac Alimentos começou sua história

das características nutricionais. Para Nelson Fa-

produzindo o Queijo Mussarela, e já no mesmo

lavina, diretor de vendas da Tetra Pak, segurança

ano lançava outros produtos: Queijo Prato, Quei-

alimentar é de fundamental importância para o

jo Ralado, Queijo Provolone, Manteiga e outros.

setor. “Entendemos que uma das principais ne-

Em Junho de 1998, continuando o processo de

cessidades da indústria é a gestão da produção

diversificação, entrou no mercado de leite fluido

do início ao fim – desde a chegada da matéria-

lançando o Leite Longa Vida Italac, nas versões:

prima até o produto final”.

Integral, Light e Semi Desnatado, posteriormente achocolatado e creme de leite.

A cidade-sede

No início de 2006, com foco no mercado interno e nas exportações, inaugurou sua planta

Com 16 anos de atuação no mercado, a escolha da região de instalação da fábrica está

de produção de leite em pó e leite condensado Italac.

17


geral

Produção de leite cresce de forma constante O Brasil passou de importador de leite a exportador e a sua produção vem crescendo a uma taxa

mantidas ao alcance de evidenciar melhorias nos processos e avaliação das atividades e dos controles.

consistente ao longo de mais de 20 anos. A informação

O resultado do aumento da produção de lei-

divulgada pela publicação “Produção Integrada no

te no Brasil é reflexo de um crescimento da produção

Brasil”do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abasteci-

mundial de leite, nos últimos 10 anos, que passou de

mento (MAPA), revela que a exportação de leite - ainda

467 para 710 milhões de toneladas ao ano. De acordo

em valores não tão significativos quando comparada

com a publicação do MAPA, ao analisar as áreas produ-

com outras cadeias do agronegócio - tem perspectivas

tivas, a América Latina, que representava 9,8% do volu-

bastante promissoras com a produção de derivados

me de produção em 1996, passou a 12,01% em 2006.

com maior valor agregado. De 1995 a 2009, a produção

Em termos de volume total, saiu de 45,76 bilhões de

de leite no Brasil passou de 16,4 bilhões para estimados

litros em 1996, para uma produção de 692,7 milhões de

62,4 milhões de toneladas em 2009. Segundo o MAPA,

toneladas em 2008. Estima-se que a produção deverá

não só o número é considerável, como também a con-

crescer 8% no Brasil, 5% na Argentina e 1.2% no Uru-

tinuidade do crescimento chama a atenção. De 2001

guai.

para 2005, a produção brasileira cresceu 4,5 bilhões de litros.

Neste cenário, a balança comercial brasileira de leite e derivados, que sempre foi negativa, em 2004

A publicação revela que diversos estudos têm

inverteu-se: o Brasil passou de importador de lácteos a

evidenciado que o Brasil possui as melhores caracterís-

exportador. Assim, a perspectiva de exportação de de-

ticas para dominar o mercado exportador de lácteos. A

rivados de leite e até de leite fluido é grande e tem sido

disponibilidade de áreas agricultáveis aliadas à abun-

tema de discussões constantes no setor.

dância de água doce são fatores determinantes para colocar o Brasil como destaque. Contudo, em diversos

Competitividade no mercado

fóruns do setor, o tema referente à qualidade do leite e

18

a garantia de sanidade são colocados como barreiras

Diferentes estudos evidenciam o aumento de

para alcançar esse patamar. O Brasil deve evidenciar

consumo de lácteos, segundo a publicação “Produção

não somente a qualidade do produto leite em si, mas

Integrada no Brasil”do MAPA. Os índices produtivos bra-

também o atendimento aos requisitos de bem-estar

sileiros, de modo geral, são extremamente baixos e com

animal do trabalhador e animal, legislação ambiental

grandes diferenciais regionais. Enquanto algumas ba-

e sanitária, e um processo de certificação de produtos

cias leiteiras especializadas, caso da região de Campos

poderia responder a essa demanda. Porém, para atin-

Gerais, no Paraná destaca-se com uma produtividade

gir esse status, as atividades devem ser monitoradas e

de 7.900 kg vaca/ano, índices semelhantes aos da Amé-


geral

rica do Norte e Europa, outras regiões do país exibem maias de 500 kg vaca/ano. Para se manter competitivo no mercado lácteo, deve alterar esses índices e melhorar a qualidade do leite também apontou o levantamento, que destacou que com o aumento da competitividade no cenário internacional e o Brasil despontando como grande potência exportadora, muitas barreiras deverão ser criadas. Antes que estas se tornem realidade, produzindo danos à imagem do país, há necessidade de diversas melhorias no processo de produto e, paralelamente, da criação de mecanismos e ferramentas para evidenciar que o processo produtivo atenda aos requisitos exigidos pelos mercados compradores.

* *

Dados Oficiais MAPA Inspeção Federal

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notícias

Balanço de vacinação da aftosa imuniza 92% do rebanho gaúcho

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O balanço da Secretaria da Agricultu-

Apesar dos eventos climáticos nega-

ra, Pecuária, Pesca e Agronegócio (SEAPPA)

tivos que atingiram o Estado, dos 496 mu-

divulgou que o Rio Grande do Sul imunizou

nicípios gaúchos, 383 vacinaram o rebanho

92,16% do rebanho na última etapa de 2009

em percentual superior aos 90%. “Embora

da Campanha de Vacinação Contra a Febre

tenhamos prorrogado o período de vaci-

Aftosa. Dirigida aos bovídeos jovens de até

nação até 15 de dezembro, as chuvas não

24 meses de idade, a campanha superou

nos deram trégua, interrompendo estradas

as expectativas do governo do Estado, que

e causando dificuldades de acesso”, lem-

calculava atingir 90% devido ao excesso de

brou o secretário estadual da Agricultura,

chuvas, compensado pela prorrogação de

João Carlos Machado, salientando que da

15 dias.

população de 5.445.291 bovídeos jovens,


5.018.378 receberam a vacina contra a aftosa. Um ponto bastante positivo apresentado pelo balanço da campanha é de que 88 municípios alcançaram 100% de cobertura vacinal. Em 2009, excepcionalmente, a vacinação contra a doença teve três etapas – janeiro, maio e novembro – a fim de alinhar o calendário gaúcho ao dos demais Estados que imunizam bovinos e bubalinos. E, também, para atender à antiga reivindicação dos produtores rurais do Rio Grande do Sul. Machado disse que apesar das adversidades, “a campanha foi amplamente exitosa, demonstrando a consciência dos produtores e o trabalho dedicado dos servidores da Secretaria”. Concluída a transição de calendário, em 2010 a campanha volta a ocorrer em duas etapas, agora nos meses de maio e novembro. A primeira fase é dirigida a todos os bovídeos, jovens e adultos, sendo que estes ficam imunizados por 12 meses. Os jovens até 24 meses, entretanto, necessitam de reforço da vacina, aplicado na última etapa das campanhas. O Rio Grande do Sul possui 296.896 propriedades com bovídeos jovens. Dessas, 212.458 foram beneficiadas com vacina doada pelo governo do Estado. Na última fase da campanha foram disponibilizadas para doação 1.734.040 de doses para os produtores com até 50 cabeças enquadrados no Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar e de áreas urbanas com até 15 cabeças. As vacinas gratuitas foram retiradas por 81,34 % dos criadores, totalizando um rebanho de 1.546.869 animais vacinados com estas doações.


notícias

Yeda repassa recursos para incentivar a produção de leite na Região Celeiro A governadora Yeda Crusius assinou

público e prioriza a qualidade de vida dos

em dezembro convênio entre o Estado,

gaúchos. “Estamos recebendo novas in-

por intermédio da Secretaria da Agricul-

dústrias, a produção aumenta a cada ano

tura, Pecuária, Pesca e Agronegócio, e o

e estamos ampliando a quantidade de

município de Campo Novo, na Região Ce-

produtos desenvolvidos e de mercados

leiro, para implantação de áreas produti-

consumidores. Buscamos formas criativas

vas do setor lácteo, no âmbito da Consulta

de alavancagem de recursos para atender

Popular. Para tanto, serão repassados R$

pequenas comunidades e regiões do Esta-

8,9 mil, sendo R$ 6 mil a parte do Estado

do”, afirmou Yeda Crusius, lembrando que

e R$ 2,9 mil a contrapartida do Município.

estas ações que estão sendo realizadas

A meta é melhorar a qualidade de

em Campo Novo têm por finalidade gerar

vida das famílias rurais e acompanhar o

renda e desenvolvimento.

bom momento do leite no Estado. O Rio Grande do Sul é atualmente o segundo maior produtor de leite do país, com média aproximada de 6,2 milhões de litros por dia. A expectativa é de que a produção cresça em torno de 10% até o final do ano, em decorrência do atual cenário, que prevê a instalação de novas plantas industriais e também a ampliação de outras tradicionais já existentes. Especialistas projetam que a produção diária de leite precisará aumentar em pelo menos 3 milhões de litros para atender à demanda. A governadora destaca que está sendo construído um Estado que respeita o contribuinte, que gasta bem o dinheiro

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Governadora Yeda Crusius


notícias

11ª Expodireto Cotrijal promoverá o VI Fórum Estadual do Leite O agronegócio brasileiro será mais uma vez protagonista no cenário internacional com a realização da 11ª Expodireto Cotrijal, que acontece de 15 a 19 de março, na cidade de Não-Me-Toque. A feira reunirá mais de 315 expositores, além de promover fóruns e debates direcionados ao segmento, como o VI Fórum Estadual do Leite, que acontece no dia 17 no Auditório central do parque, a partir das 14 horas, com a palestra “Qualidade do leite – diferencial para o mercado e para a remuneração do produtor”. A Feira realizará ainda o 2° Fórum Nacional do Milho, o 21° Fórum Nacional da Soja e o Seminário da Suinocultura. O presidente da Feira, Nei César Mânica, diz que ao longo desses 10 anos a feira apresentou um crescimento gradativo, batendo recordes, e os números registrados no final do ano passado já projetam um evento positivo em 2010. “No final de 2009, a Expodireto Cotrijal estava toda ela comercializada, isso demonstra que ela ocupou seu espaço regional, estadual, nacional e internacional, se consolidando como um dos maiores eventos do agronegócio brasileiro”, afirma.

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notícias

Festa de Confraternização de Final de Ano reúne mais de 150 convidados

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A Festa de Confraternização de Final de

Marco Antônio dos Santos, bem como represen-

Ano do Sindilat/RS realizada em dezembro fica-

tantes da Federação das Indústrias do Estado do

rá por muito tempo na memória da indústria de

Rio Grande do Sul (FIERGS) e do Serviço de Apoio

laticínios do Rio Grande do Sul. A entidade reu-

às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

niu mais de 150 convidados entre sócios e auto-

Pela primeira vez na história do Sindicato,

ridades no Restaurante Panorama na PUC para

os prefeitos do interior do Estado foram homena-

uma grande integração. O evento contou com

geados pela indústria de laticínios e convidados

a presença de diversas autoridades. A governa-

a participar da festa. Estavam presentes os pre-

dora do Estado, Yeda Crusius, enviou através de

feitos dos municípios de Anta Gorda, Vanderlei

um vídeo uma mensagem de Final de Ano para o

Moresco; de Viamão, Alex Sander Boscaini; de

Sindilat/RS. Estava representando a governadora

Três de Maio, Olívio José Casali; de São Pedro da

no evento o secretário estadual da Agricultura,

Serra, Leonardo Muller; de Doutor Ricardo, Nilton

Pecuária, Pesca e Agronegócio, João Carlos Fa-

Rolante; e de Carlos Barbosa, Fernando Xavier da

gundes Machado. Também prestigiaram a festa

Silva.

o secretário estadual da Ciência e Tecnologia, Ar-

Fiel a sua tradição de ser avesso a longos

tur Lorentz; e o diretor da Receita Estadual, Júlio

discursos, o presidente do Sindilat-RS, Carlos

César Grazziotin.

Feijó, ocupou o microfone por menos de dois

Pelo Legislativo Federal marcaram pre-

minutos, declarando abertas as festividades e

sença o deputado federal Pompeo de Mattos e

desejando boas-vindas a todos. Foi o toque má-

representantes do senador Paulo Paim. Já pelo

gico do Papai Noel, pois rapidamente, seguindo

Legislativo estadual prestigiaram o evento os de-

o exemplo da presidência, os discursos foram

putados Alceu Moreira, Elvino Bohn Gass, Ivar Pa-

concisos e de grande conteúdo, com ênfase no

van, Edson Brum e Nelson Marchezan. Além do

bom relacionamento entre a indústria e o Estado.

presidente do Conselho Regional de Medicina

Em nome do Sindilat/RS, o vice-presiden-

Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS), Air

te José Mário Hansen falou das dificuldades que

Fagundes dos Santos; o representante do Minis-

a indústria atravessa e destacou a boa relação

tério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,

entre o Executivo do Estado, através da Secreta-


notícias

ria estadual da Fazenda representada pelo seu

O encontro que teve a organização ex-

diretor da área de tributos, Júlio Cézar Grazziotin.

clusiva da equipe do Sindilat, Darlan Palharini,

O outro vice-presidente do Sindilat/RS, Wilson

Maria Regina Rodrigues e Letícia Molon, foi per-

Zanatta, abordou as necessidades do setor e, em

feito nos mínimos detalhes. Tanto na escolha do

especial, sugeriu que o setor lácteo faça uma ca-

local, como no requinte do menu oferecido. Para

ravana para visitar a Europa e em especial a Nova

fechar com chave de ouro, na saída cada convi-

Zelândia e Austrália, onde a indústria atingiu um

dado recebeu como mimo do Sindilat-RS um ca-

nível de evolução nunca visto em todo o mundo.

derno em belíssimo acabamento de couro.

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notĂ­cias

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notĂ­cias

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destaque

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destaque

Peneiras de 100% aço A linha PENEIRAÇO-VITÓRIA de pe-

informa Augusto Souza, gerente nacional de vendas.

neiras profissionais 100% Aço (aro & tela) da

Disponíveis também em aço inoxidável,

A.CASTELLANO é a opção certa para quem neces-

para o manejo de leite e derivados, alimentos e labo-

sita de maior durabilidade e padronização de

ratório, a linha possui tamanhos que variam de 6 até

qualidade nos processos de peneiramen-

70 cm de diâmetro e aberturas de malha de 1.0 a 5.5

to. “As tradicionais peneiras de madeira

mm, além de outras medidas sob encomenda. “É um

acumulam umidade e se transformam em

produto de alto valor agregado, e não concorre dire-

abrigo para insetos, fungos e bactérias.

tamente com as de madeira. Pelo contrário, deixando

Porém, as peneiras de aço podem

o consumidor com a opção que melhor se adequar ao

até ser lavadas e bem

seu uso. Por isso uma loja agrícola ou de construção

higienizadas”,

não estará completa se não oferecer esta variedade”, complementa Rodrigo Diego, gerente comercial. Mais informações sobre o produto podem ser obtidas pelo telefone (11) 2292-4810 ou pelo email comercial@acastellano.com.br.


destaque

SINDILAT/RS - Sindicato da Indústria de Latícinios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul Av. Mauá - n° 2011 - Sala 505 - Centro - Porto Alegre / RS CEP 90030-080 - Fone:(51)3211-1111 - Fax:(51)3028-1529 www.sindilat.com.br - sindilat@sindilat.com.br

Doce Aroma: soluções para a indústria laticinista A Doce Aroma apresenta uma linha inovadora de mixes

DIRETORIA TITULARES Presidente: Carlos Marcílio Arjonas Feijó Vice-Presidente: José Mário Hansen; Wilson Zanatta Diretor Secretário: Alexandre Guerra Diretor Tesoureiro: Angelo Paulo Sartor EQUIPE SINDILAT

para a Indústria Laticinista. São produtos desenvolvidos para aten-

Secretário Executivo: Darlan Palharini

der ao crescimento e diversificação do mercado lácteo que busca

Secretária: Maria Regina Rodrigues

praticidade e a melhor relação custo/benefício. Além de unir pes-

EDIÇÃO

quisa e criatividade, a empresa dispõe de diversas linhas de mixes para requeijão, doce de leite, bebida láctea e iogurte. Com condições de oferecer formulações que atendam às necessidades especiais de cada cliente, o departamento técnico da Doce Aroma se disponibiliza para atender e propor diversas soluções. A Doce Aroma é uma empresa de tradição em importação e distribuição de aditivos químicos para a indústria alimentícia com mais de 20 anos de mercado.

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Francke | Comunicação Integrada Av. Carlos Gomes, 466 - cj. 07 - Bela Vista Fone/Fax: 51 3388.7674 – www.francke.com.br Editora Responsável: Mariza Franck (Reg. Prof. 8611/RS) Redação: Ana Lúcia Medeiros (Reg. Prof. 11582/RS) Diagramação: Guilherme Dentice Pereira Capa: Alex Pauleto Mello Comercial: Raquel Diniz



Quando o assunto é segurança, a tetra pak vai além. Para a Tetra Pak, nada é mais importante que segurança alimentar. E para garantir essa segurança é fundamental o desenvolvimento de novas tecnologias, como a Rastreabilidade Ativa. Esse novo sistema, exclusivo da Tetra Pak, consiste basicamente em identificar cada embalagem com um código onde estão registradas todas as fases da fabricação do alimento. Assim como cada ser humano tem um RG e um DNA, as embalagens da Tetra Pak têm um código individual que é identificado pelo sistema de Rastreabilidade Ativa. Mais uma vez, a Tetra Pak inova para proteger o que é bom. Saiba mais em www.tetrapak.com.br


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