Codigo 560 - Edição 26

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Lusíadas Saúde

O MEDICAMENTO CERTO AO PACIENTE CORRETO Como evitar erros e insegurança no circuito do medicamento? No Hospital de Cascais a resposta vem acompanhada de um GS1® DataMatrix, um código de barras que garante a rastreabilidade e a segurança do paciente, desde a prescrição ao momento da administração do medicamento

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a Lusíadas Saúde a gestão do circuito do medicamento segue uma estratégia de qualidade e segurança dos cuidados prestados nos hospitais e clínicas de norte a sul do país. Em 2010, o processo associado à gestão da informação das quatro fases desse circuito – prescrição, validação, dispensa e administração – foi automatizado no Hospital de Cascais (único hospital deste grupo privado em regime de parceria público-privada). Há dois anos, a automatização evoluiu para um projeto pioneiro de normalização baseado no sistema GS1. A substituição de standards proprietários por standards globais naquele hospital, o primeiro do grupo privado a fazê-lo, foi “uma evolução necessária”, aponta Vasco Antunes Pereira, Presidente do Conselho de Administração. “Os standards proprietários tinham limitações a vários níveis” e na contínua procura por processos mais eficientes e um menor risco na administração dos medicamentos era preciso atribuir um número único – o GTIN – Global Trade Item Number – que “permitisse a sua correta identificação em qualquer país, sem restrições ou erros”. Juntamente com dados sobre o fabricante, o lote, a validade e a

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Código 560 | GS1® Portugal 1.o semestre 2016

stock”, todo o Grupo Lusíadas Saúde tem agora acesso a “uma base de dados única e inequívoca”, comenta Vasco Antunes Pereira.

dosagem do medicamento, esse número foi convertido num código de barras GS1 DataMatrix, que passou a estar impresso nos artigos de consumo clínico e nas unidoses hospitalares. Através de um simples scan, é hoje possível ao Hospital de Cascais recolher e gerir toda a informação relevante do medicamento em todas as fases do circuito, da farmácia à cabeceira do paciente. Desta forma diminuiu o risco associado aos cinco direitos fundamentais do paciente: i) o medicamento certo, ii) na dose adequada, iii) pela via de administração correta, iv) à hora certa, e v) ao paciente correto. Também os processos de rastreabilidade estão assegurados: ao mesmo tempo que há um “melhor controlo sobre todo o nosso

Parceria com a GS1®: “Fizemos a aposta certa” O sucesso desta iniciativa está a transportá-la para lá da unidade de saúde de Cascais: estuda-se já a sua implementação noutros hospitais e clínicas do grupo, detido pela AMIL, que, por sua vez, integra o UnitedHealth Group, um dos mais importantes grupos de saúde do mundo. Não admira, por isso, que também do outro lado do Atlântico o hospital se tenha tornado uma referência na gestão normalizada da informação do circuito do medicamento. O projeto foi já divulgado no grupo e, conta Vasco Antunes Pereira, “estamos a estudar a implementação num dos nossos hospitais no Brasil”. A internacionalização desta boa prática pressupõe a utilização de standards globais na codificação dos medicamentos. “Quanto maior a rede de hospitais, mais importante é termos um parceiro como a GS1 na área da codificação.” O Administrador não tem dúvidas: “Fizemos a aposta certa.”


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