Fisioterapia veterinária proporciona alívio da dor e prevenção

Com mais de 139 milhões de animais de estimação no país, entre cães, gatos, aves e répteis, segundo o Censo Pet, o setor cresce constantemente. Para quem tem um pet em casa, cuidar da saúde é essencial. Neste contexto, a fisioterapia veterinária tem ganhado espaço entre os tutores que priorizam a saúde dos seus pets idosos que apresentam problemas com a idade, assim como outros acometidos por doenças agudas e crônicas que prejudicam a locomoção.

Formada em 2021, pela Unimax, a médica-veterinária Maria Laura Gandini, sempre soube que esta seria a área que seguiria. “É gratificante trabalhar em uma área que tira a dor do animal. A minha paixão pela veterinária surgiu da possibilidade em garantir qualidade de vida e bem-estar. É um segmento que oferece uma diferença perceptível nos resultados quando aliada ao tratamento clínico. Como é o caso do pós-operatório, que atua na reabilitação do animal, diminuindo a inflamação e aliviando a dor, por exemplo. A fisioterapia em si complementa o tratamendo do pet, fazendo com que se recupere mais rapidamente”, ressalta.

A fisioterapia veterinária auxilia também os animais em idade mais avançada ou então aqueles que possuem predisposição a desenvolver alguma doença no futuro. “O Golden, por exemplo, tem predisposição à displasia coxofemoral, uma degeneração na região do quadril que pode fazer com que deixe de andar no futuro. É uma raça que precisa de cuidados desde cedo para evitar ou retardar o início dos sintomas”, explica.

Com os pets vivendo cada vez mais dentro de casa, a rotina pode apresentar alguns riscos, como é o caso do piso liso, em que o animal vai tendo pequenos escorregões, o que pode sobrecarregar articulações. A fisioterapia entra como tratamento para que não desenvolva lesões futuras, utilizando métodos como: Magnetoterapia, Eletroterapia, Acupuntura, Cinesioterapia, Laserterapia, Ozonioterapia e Massoterapia.

Para a veterinária Maria Laura Gandini, o crescimento do número de pets dentro de casa e a permanência de seus tutores no mesmo local, em evidência durante a pandemia, fez com que as pessoas tivessem um contato maior com os animais. “Essa proximidade também aumentou a percepção de problemas e a procura por cuidados. E mais do que isso, felizmente, hoje falamos mais sobre a qualidade de vida animal e a busca por fisioterapia aumentou muito, indo além de apenas um pós-operatório, a fim de dar um tempo maior de vida a eles”.

Com estágios e cursos em fisioterapia integrativa, Maria Laura Gandini, cursa atualmente pós-graduação pela IBVET e atende seus pacientes pets a domicílio. Dentre os tratamentos estão: pós-operatório, reeducação funcional, obesidade, alterações ortopédicas, prevenção de futuras lesões, melhora da imunidade, otimização de performance de animais atletas, entre outros. “Minha profissão proporciona ver diariamente a superação de cada animal. Eles nos trazem felicidade diária e poder oferecer a eles uma vida sem dor é o que de melhor podemos fazer por eles”, finaliza.

Maria Laura Gandini

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9.8166-0707 @magandini