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DOR LOMBAR: INIMIGO COMUM
coluna vertebral, os órgãos pélvicos, a região posterior do abdômen, em particular os órgãos do sistema urinário, bem como as articulações da bacia e do quadril podem cursar com dor lombar em sua evolução, por vezes, de forte intensidade. Nestes casos geralmente as dores lombares são acompanhadas dos chamados “sinais de alerta”, sendo os principais: história de trauma recente, osteoporose prévia, persistência da dor por mais de 15 dias, dor intensa sem posição corporal de conforto, irradiação da dor para as pernas ou coxas (dor ciática), incontinência urinária, perda de peso recente, diagnóstico prévio de câncer.
Diante de algum dos sinais de alerta, a avaliação médica e investigação diagnóstica deve ser buscada com maior celeridade. Além do exame físico, atualmente contamos com exames complementares não invasivos como tomografia, ressonância magnética e Radiografias funcionais que quando bem indicados auxiliam o médico na definição da causa da dor lombar e indicação do tratamento adequado.
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O tratamento visa melhor qualidade de vida para o paciente e deve ser otimizado e indicado por médico especialista na área. As medidas conservadoras consistem em fisioterapia, medicamentos e mudança de hábitos e oferecem alívio ou resolução dos sintomas para a maioria dos pacientes. Somente em menos de 10% dos casos, os procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos, bloqueios lombares e cirurgias podem ser necessários para atingir melhora clínica.
Ador lombar ou lombalgia, definida por dor na região compreendida entre os glúteos e as costelas, é sintoma tão comum que é o segundo motivo mais frequente para a procura de atendimento médico, e a principal causa de incapacidade laborativa antes dos 45 anos. Acomete crianças, adultos jovens e idosos. Um determinado indivíduo tem em média 70% de chance de necessitar de assistência médica por dores nas costas durante sua vida. Pode ocorrer de forma aguda ou crônica, de leve a incapacitante intensidade.
Apesar de frequente, dor lombar nem sempre é um sintoma de outra doença em evolução, podendo acontecer de forma isolada após esforços físicos, longos períodos em posição sentada, carregamento de peso excessivo e até uma noite mal dormida.
Em uma minoria dos pacientes, a lombalgia pode fazer parte de um contexto clínico mais complexo. Muitas patologias que acometem a

