Newsletter 04 agosto 2004

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...is more agosto

edição 4

Protocolo INOVADOR No caminho da excelência...

...Manuel Graça Dias É actualmente Director do Jornal Arquitectos, órgão da Ordem dos Arquitectos, e colaborador regular do semanário Expresso na área da crítica de Arquitectura. (pag. 10)

Prémio Escola de Engenharia, Universidade do Minho ...a dst celebrou recentemente um protocolo com o Departamento de Engenharia Civil da Universidade do Minho. Com vista a incrementar e valorizar os conhecimentos específicos na sua área de actividade empreitadas públicas e construção civil... (pag. 2)

dossiê fotográfico / crítica Cristina Susana Milão foi a vencedora do prémio Dossiê Fotográfico JA/ dst deste ano. O prémio, no valor de 1250 €, foi entregue no passado dia 15 de Julho, na sede da Ordem dos Arquitectos, em Lisboa. (pag. 8)

A

na vanguarda da informação

Módulos

em Abrantes No passado dia 9 e 10 de Agosto, foram transportados quatro módulos (mais o módulo da dst que servirá de recepção) para o Parque Náutico da Aldeia do Mato, na Albufeira do Castelo de Bode, a maior bacia hidrográfica do país e local de rara beleza. Estes módulos servirão de bungalows para alojamento turístico. (pag. 4)

Habitat, projecto de solidariedade A construção desta habitação iniciou-se em Abril com a demolição de uma velha casa existente no local e contou com o apoio da dst, O Estádio Municipal de Braga foi tomado de assalto pelos os cerca de 1500 participantes da maior rave informática do país. Vindos de todo

de escolas, autarquia e trabalho de voluntariado.

o país e da Galiza, estiveram cinco dias e cinco noites sem dormir e ligados em rede para desfrutar da banda larga mais rápida do país (465

Ao todo, foram 84 as pessoas provenientes de Espanha, Estados

Mbits).

Unidos, México, Inglaterra, Rússia e França....

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A primeira página da dstnews não é, definitivamente, a primeira página de uma newsletter de uma empresa portuguesa e, por maioria de razão, não o será de uma empresa de engenharia civil construção civil e obras públicas. Protocolo inovador Trata-se de uma parceria com a escola de engenharia da Universidade do Minho no âmbito do conhecimento. Num tempo em que se discute a falta de formação e desde 1985 se

Protocolo

INOVADOR à procura da excelência

compra no estilo de “gato por lebre”, a dst promove, com a Universidade do Minho, uma parceria com tradição nos países que elegeram o conhecimento como a única alternativa para crescer com sustentabilidade. Apoio ao Minho Campus Party A dst no apoio a uma iniciativa que consolida uma certa ideia de futuro. A dst mais uma vez a dar um sinal de proximidade a quem procura a excelência.

Escola de Engenharia, Universidade do Minho

Prémio Fassa Bordalo

Continuando a sua incessante busca pela excelência, através de

a utilizar em mestrados.

Prémio a um produto sustentável, com fontes de energia alterna-

uma clara aposta em valores como o bom gosto e o conheci-

Mas mais. A imagem pública da empresa procura cada vez mais

tivas e construído pela dst. Prémio JA/dst

mento, a dst decidiu, desta feita, procurar inspiração nos exem-

traduzir de forma fiel as suas opções culturais, científicas e sociais.

plos dos países anglo-saxónicos.

Como tal, esta relação de especial proximidade, passará a constar,

Nesta realidade, completamente afastada da mediterrânica

quer nas publicações do Departamento de Engenharia sob a

Prémio conjunto com a ordem dos arquitectos que premeia a

complacência, é já clara a aproximação entre o mundo empresa-

menção de mecenas especial/ exclusivo, quer nos eventos por este

fotografia na arquitectura, que premeia a arte dentro da arte.

rial e o meio académico.

organizado, em que a dst terá a facilidade de instalar stands ou

O entrosamento aí obtido tem gerado eficazes sinergias que criam

expor alguns dos seus produtos, levando ao público e ao meio

Habitat

valor para todos os seus protagonistas, permitindo-lhes

académico, uma aproximação do que de mais actual se passa na

Um projecto de solidariedade que procura, a partir do volunta-

compensar lacunas.

sua carteira de obras.

riado, cada um fazer mais feliz o outro.

É neste momento que surge a ideia de procurar estabelecer uma

O Departamento poderá ainda, através dos docentes que aí

plataforma de entendimento com uma entidade pública à qual, para

leccionam, acompanhar os engenheiros da dst, a obras relevantes,

Entrevista com um dos arquitectos mais interventivos e opinion

além de um ensino de qualidade, se reconheça a capacidade de

nomeadamente naquelas em que se utilizem soluções "de ponta".

maker ouvidíssimo.

ousar, inovando, alargando os horizontes das disciplinas

Para que todos possam aproveitar desta troca de saberes, os

ministradas, para lá do que os padrões de ensino convencional,

relatos das visitas serão publicados na newsletter da dst.

Reconheço que se trata de uma página que poderá parecer até

permitiriam.

Este protocolo com a Universidade do Minho deixa bem clara a

obsessiva, como se pretedessemos fugir da construção das coi-

O que começou numa ideia, pôde concretizar-se em protocolo,

opção feita pela dst, no sentido da valorização contínua dos seus

sas para a construção do conhecimento.

uma vez que obteve feedback através do Departamento de

recursos humanos.

A verdade porém é de mais além. A Verdade é que as sociedades

Engenharia Civil da Universidade do Minho.

Acreditamos que, ao facilitar o acesso à investigação científica na

contemporâneas evoluídas, as sociedades do conhecimento, a

São diversas as formas que este acordo prevê para que a dst, no

área da construção civil e aos saberes que dominam essa matéria,

tradição anglo-saxónica vêm por aqui faz décadas.

seu conjunto e cada um dos seus técnicos, possam dar mais um

com maior facilidade se alcançará a excelência nos processos construtivos.

A dst cumpre uma estratégia para além de "dar de beber à alma".

passo, e bem sustentado, no rumo à excelência, traçado pela

Na dst, na sua actividade, procuramos a excelência. O seu en-

administração.

Pretendemos acompanhar, up to date, as inovações técnicas

contro só é possível se, em toda a cadeia de valor, todos estu-

Por um lado, e de um ponto de vista técnico, os quadros da dst

experimentadas noutros países e analisadas pelo meio académico.

darmos mais, todos trabalharmos tendo em vista o ganho de mais

terão a possibilidade de frequentar acções de formação contínua, a

Estamos certos de que este é o caminho que nos tornará, não

conhecimento. Este traçado faz-se vencendo rotinas e certas

submeter à acreditação da Ordem dos Engenheiros. Estes cursos

apenas mais um no mercado, mas antes o parceiro mais

tranquilidades adquiridas. Este traçado contrói-se encontrando no

terão a vantagem de ser " à medida". Isto é, a própria dst deu

apetecível, para quem decida pela excelência.

outro um parceiro. Este traçado, conquista-se elegendo a

sugestões em relação aos seus conteúdos programáti-cos e aos

solidariedade como parte das nossas competências - na dst, ter

formadores, para que a acção de formação possa sustentar o

que ser solidário é competência não é abstração.

processo de certificação que decorre em toda a empresa,

Este traçado, desenha-se à custa de gostar do belo e de gostar de

sobretudo na área estratégica da gestão contratual.

gostar de bom gosto.

Quem frequentar estes cursos, poderá optar por ir mais longe, convertendo a respectiva frequência e aproveitamento em créditos 2


A

na vanguarda

da informação MI NHOCAMP USPARTY 2004

a maior rave informática do país

O "Minho Campus Party", realizado sob o relvado do Estádio

streamming - e realizadas várias competições. Ocorreu, também

dos 589 mil postos de trabalho e responsável por 15 % das

Municipal de Braga, foi um êxito e bateu todos os recordes. Desde

pela primeira vez, a Mostra de Informática e Novas Tecnologias que

exportações nacionais.

as 00h do dia 29 de Julho, os cerca de 1500 participantes vindos

reuniu um conjunto significativo de expositores.

A AIMinho admite que no próximo ano, o MCP seja realizada fora do

de todo o país e da Galiza, estiveram cinco dias e cinco noites sem

Wasaaaaaaaaaaaa! foi a palavra mais ouvida no recinto.

Minho, mais precisamente em Lisboa e adiantou que, junta-mente

dormir e ligados em rede para desfrutar da banda larga mais rápida

Corresponde ao grito de guerra dos participantes quando ganham

com a Portugal Telecom, está já a trabalhar para que a próxima

do país (465 Mbits).

uma competição e, dos mais novos aos mais velhos, vindos de

edição seja algo que possa "espantar o país e, prova-velmente, o

A dst apoiou este evento por acreditar tratar-se de um investimento

diversos pontos do país, todos entraram nos diferentes concursos

mundo". Uma das possibilidades apontadas é fazer uma Campus

no futuro: constitui um grande teste para novos projectos e

e competições.

Party em rede com o Brasil, Espanha e Portugal, o que

constatou-se ser o local ideal para perceber novos caminhos.

O responsável pela Sociedade da Informação, Diogo Vasconce-

representaria um evento recorde mundial.

O MCP representa uma espécie de laboratório onde estão os

los, presente na cerimónia oficial de abertura do evento, garantiu

Mais de 1500 participantes, 1700 computadores, 112 horas

grandes utilizadores das novas tecnologias, dotados das melhores

que, até ao final do ano, as cidades universitárias de Lisboa,

consecutivas, 25 mil visitas, 650 tendas, 15 mil metros de fibra

máquinas.

Coimbra, Aveiro, Porto e Braga estarão ligadas por um cabo de

óptica, 30 metros de cabos de rede, 465 Mbits de acesso à

Este evento estreou-se em 2000 com 300 participantes e foi

fibra óptica que permitirá aos professores, alunos e investigado-

Internet, 20 mil refeições servidas, 60 mil bebidas e 20 mil cafés

crescendo, quer no número de participantes, quer na largura de

res aceder à Internet com uma capacidade cinco vezes superior à

servidos… um evento de sucesso!

banda.

actualmente instalada.

Este ano, paralelamente ao evento, decorreram uma série de

Por sua vez, o Secretário de Estado da Juventude, neste que foi o

actividades, nomeadamente seminários, conferências,

seu primeiro acto oficial, anunciou a instalação da sua Secretaria

workshops e apresentações de temas ligados às novas

na ala do Governo Civil de Braga, anteriormente ocupada pelas

tecnologias. Foi apresentado um protocolo de comunicação (IPV6)

Finanças.

que está a ser testado na Europa e no mundo e foi feito ainda, o

António Marques, presidente da AIMinho, garantiu que "a região do

teste do primeiro canal de TV de uma Campus Party (a funcionar 24

Minho será sempre inovadora, independentemente dos partidos

h por dia) - a transmissão para todo o mundo através de web

que governem o país". É uma "região do conhecimento", suporte


Prémio Fassa Bortolo arquitectura sustentável O módulo auto-suficiente foi recentemente galardoado, em Itália, com o prémio Fassa Bortolo de "arquitectura sustentável". Este prémio foi criado com o objectivo de premiar e dar a conhecer ao público em geral, arquitecturas que se relacionam de forma equilibrada com o ambiente, concebidas para satisfazer as necessidades humanas sem limitações, sem o uso indiscriminado de recursos e sem causar poluição para as gerações futuras.

Módulos em Abrantes Módulos no Parque Náutico da Albufeira do Castelo de Bode Os módulos auto-suficientes construídos pela dst, são já uma realidade e um novo conceito de alojamento. No passado dia 9 e 10 de Agosto, foram transportados quatro módulos (mais o módulo da dst que servirá de recepção) para o Parque Náutico da Aldeia do Mato, na Albufeira do Castelo de Bode, a maior bacia hidrográfica do país e local de rara beleza. Estes módulos servirão de bungalows para alojamento turístico. Dadas as características específicas do local e a preocupação ambiental revelada pela Câmara Municipal de Abrantes, os módulos revelaram-se a opção mais acertada para alojamento num espaço que se quer protegido dos impactos ambientais que geralmente a construção acarreta. As características únicas dos módulos foram decisivas para esta escolha: - A inexistência de betão no processo construtivo (não precisa de fundações no terreno que não as próprias); - A construção em estaleiro (os 4 módulos foram totalmente construídos no centro de produção da dst em 2 meses); - A facilidade de transporte e movimentação (permite a utilização ou reutilização em locais diferentes daqueles em que foi inicialmente colocado e demora apenas 4 horas a montar no local em que se pretende a sua utilização); - A versatilidade (permite o aumento do espaço em qualquer momento, bem como a modificação do local onde está a ser utilizado); - A construção em madeira de pinho tratado (concede excelentes garantias de isolamento térmico e acústico e um bonito enquadramento na paisagem); - Os vidros de baixa transmissão térmica (permitem uma excelente interacção com o meio); - O conforto, simplicidade e minimalismo (o que se pretende de um refúgio voltado para o desfrutar da natureza e dos bons momentos); - A possibilidade de desmontagem sem implicar custos de

destruição das fundações e transporte de entulho a vazadouro

ainda parte do espaço envolvente uma piscina flutuante para

(implicaria uma requalificação do espaço);

adultos e outra para crianças.

- A possibilidade de posterior instalação dos meios necessários

Os módulos, agora transformados em bungalows, são um novo

para a auto-suficiência.

conceito de alojamento turístico que trarão mais-valia para este

A Aldeia do Mato situa-se na parte norte do concelho de Abrantes,

espaço de lazer.

sobre uma elevação virada para o Rio Zêzere, de onde se abarca

Estes módulos / bungalows, por opção da Autarquia, não são

uma paisagem fascinante. A Albufeira do Castelo de Bode tem-se

auto-suficientes pelo que presentemente, a estão a sofrer obras

revestido de particular interesse para o Município, multiplicando-

infraestruturais, nomeadamente, de água, luz e esgotos. Só ficarão

se as iniciativas no sentido, não só de valorizar as freguesias que

disponíveis para utilização quando estiverem garantidas todas as

com ela confinam, como de implementar a criação de espaços

condições, entre as quais, a disponibilização de potência por parte

lúdicos e de lazer, incrementando o potencial turístico das margens

da EDP, o equipamento e o arranjo do espaço exterior.

do Zêzere. Foi por isso criado o Ecomuseu do Castelo de Bode. Este

São o espaço ideal, ao longo de todo o ano, para férias, fins-de-

espaço, situado a escassos metros da Barragem, em Martinchel,

semana ou, simplesmente, para desfrutar das magníficas

serve de posto de informação, divulgação e dinamização do

paisagens da Albufeira de Castelo do Bode.

turismo local. Em estreita ligação com o Parque Náutico de Recreio

Para marcações, contactar o Ecomuseu.

e Lazer da Aldeia do Mato, pretende-se que seja o receptor de grupos interessados na prática de desportos ao ar livre e de contemplação da natureza. Este Parque Náutico é um espaço destinado a actividades náuticas de recreio, com embarcações não motorizadas, nomeadamente canoagem, remo e vela. Faz


dst apoia Habitat, projecto de solidariedade social

3.º Fase Teatro Circo Foram conhecidas, no dia 14 de Agosto, as propostas para a terceira fase do Teatro Circo, em Braga. A abertura das propostas para a fase dos acabamentos (3.ª fase) decorreu no Gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Braga e contou com a presença de uma representante do Ministério Público. Foram apresentadas sete propostas cujo valor base era de 10 milhões e 150 mil euros e cujo prazo de execução é de 210 dias. A proposta de menor valor foi apresentada pelo Consórcio dst s.a., ABB, s.a. e Soares da Costa. O Teatro Circo, da autoria do arquitecto Moura Coutinho, é um monumento emblemático da cidade de Braga e foi inaugurado em 1915. Dada a idade do edifício e as actuais exigências técnicas e culturais, há muito reclamava uma intervenção que lhe devol-vesse o carisma que tanto público chamava a si. Com intenção de repor o esplendor arquitectónico de outrora, mas criar condições para a atracção de "novos públicos", a presente intervenção remodela e restaura, acrescentando conforto e segurança, devolvendo cores, panos, gessos, estuques, madeiras

A Associação Humanitária Habitat entregou, no passado dia 30 de

pagar uma mensalidade até liquidar o valor das despesas.

Julho, mais uma habitação para uma família carenciada, em

Custódio, paraplégico, ganhou uma casa em que pode, de facto,

Palmeira.

circular por todos os compartimentos (a antiga só o deixava chegar

Este é o 18.º projecto levado a cabo pela Associação Humanitária

à cozinha e quarto) e Paula agradeceu, comovida a solidariedade

Habitat no distrito de Braga e representou um desafio ainda maior,

dos que se empenharam nesta missão.

em termos de arquitectura, uma vez que se destina a um

A cerimónia da entrega das chaves da nova casa foi também uma

proprietário com dificuldades motoras.

oportunidade para assinalar a parceria entre a Habitat e a

A construção desta habitação iniciou-se em Abril com a demolição

Whirlpool em toda a Europa. A partir de agora, a Whirlpool

de uma velha casa existente no local e contou com o apoio da dst,

oferece para todas as habitações construídas pela associação, um

de escolas, autarquia e trabalho de voluntariado.

frigorífico, um fogão e máquina de lavar roupa.

Ao todo, foram 84 as pessoas provenientes de Espanha, Estados

O recurso à Habitat começa a ser frequente e torna-se cada vez

Unidos, México, Inglaterra, Rússia e França que, além de

mais imperativa a necessidade de terrenos para garantir uma

contribuírem com o seu trabalho, deixaram ainda donativos para o

solução habitacional para as mais de 20 famílias que têm

casal em questão. Alguns - especialmente arquitectos e

procurado o apoio da associação.

engenheiros - contribuíram ainda com o seu saber profissional.

Em Setembro começa a construção, de raiz, de mais duas casas

Para o casal Custódio e Paula este foi um dia especial, marcado

na freguesia de Crespos, Braga.

pela despedida dos voluntários com quem conviveram durante 4 meses e a quem também ajudaram com várias horas de trabalho na construção da habitação. Esta casa, reconstruída com custos controlados, ficou abaixo dos 24 mil euros. O casal terá agora que

e frescas fachadas. No processo em curso, é assim, demolida parte do que o tempo adulterou do projecto inicial, repondo funções e redignificando espaços, criando outros indispensáveis para a prática do teatro dentro de padrões correntes. O volume que surge por trás da cúpula constitui uma das exigências técnicas das modernas "caixas de palco", sem a qual o Teatro Circo não responderia às necessidades, quer de produção de grandes espectáculos, quer a questões de segurança incontornáveis. Este e o volume mais baixo, que vai albergar o museu, são os elementos que marcam exteriormente a diferença, não obstante assumirem-se como elementos novos. A quase ausência de vãos permite-lhe dialogar com a construção existente, evitando a leitura de sobreposição de edifícios. O ressurgimento de um Teatro Circo pronto para desempenho de uma actividade cultural diversificada e abrangente, bem como a devolução das caracte-rísticas originais a todo o edifício, são os fios condutores que orientam a intervenção de que está a ser alvo.


zoom Departamento de

metalomecânica

novo modelo de gestão

(Rodrigo Araújo, director de departamento de metalomecânica dst)

como grande objectivo "Melhorar a Produtividade". Esta atitude significa funcionar num patamar de exigência superior, implicando planear, controlar custos, apurar resulta-dos e actuar ao nível da qualidade de produtos e processos, na senda da tão desejada Qualidade Total. A quarta fase, apelidada de plenitude, é a fase de equilíbrio entre a flexibilidade e o controlo. Nesta fase, a organização deverá apresentar metodologias e estrutura organizacional eficientes, dispôr de visão prospectiva e criatividade. Estão assim criadas as condições para garantir a orientação para resultados, a satisfação dos clientes, planeamento global, superar as expectativas de desempenho, crescer de forma sustentada com aumento dos resultados. Assim, uma organização atinge a plenitude quando é capaz de saber para onde vai, acredita nos resultados e atinge-os com engª. Catarina Pinheiro, dra. Célia Rodrigues, eng. Filipe Bastos, encarregado José Carlos, encarregado Carlos Rego, eng. Carlos Oliveira, eng. Carlos Rafael, eng. Juvenal Ferreira, dr. Jorge Vieira e eng. Rodrigo Araújo

sucesso. O processo de mudança encetado pela dst_metalomecânica é

O modelo de gestão que tem vindo a ser desenhado para dst_ metalomecânica tem por referência modelos teóricos sobre a

A delegação de poderes é um processo difícil, que tem de ser feito

mudança e o ciclo de vida das organizações, de John Kotter (1996

sem perda do controlo, requerendo recursos humanos com

e 1990), Macedo (1997) e Adises (1990), os quais permitem situar

competências adequadas.

a organização de acordo com o seu estádio de crescimento e

Parafraseando Adisis, "é raro o rei que se sujeita a uma constitui-

adequar as respectivas metodologias a cada fase do processo.

ção renunciando aos seus poderes absolutos de livre e espontâ-

De acordo com aqueles pensadores, considera-se que esta

nea vontade".

unidade de negócios se encontra num estádio de transição entre a

Neste entendimento, muitas instituições optam, nesta fase, pela

segunda e a terceira fase do seu ciclo de vida.

contratação de novos colaboradores a par de uma mudança de

Na segunda fase da vida de uma empresa, apelidada de fase de

liderança.

crescimento pela direcção, a liderança tem comummente características centralizadas o que é susceptível de gerar crises de

O terceiro estádio caracteriza-se por um período de expectativas,

comunicação que dificultam o processo de delegação.

em consequência da mudança de liderança, que acarreta no

Nesta fase, devem ser instituídos controlos formalizados e

mínimo, uma mudança de estilo. Nesta fase, geram-se

procedimentos escritos, incluindo o organograma, bem como, um

naturalmente algumas resistências que têm de ser resolvidas, dado

sistema de contabilidade de custos e planeamento.

que é difícil abandonar o formato de actuação tradicional e transitar

Na passagem à terceira fase exige-se que o gestor adopte uma

para a nova ordem instituída.

mudança de atitude, que se deverá traduzir num processo de

Terão ainda que ser cumpridas, nesta fase, as actividades que

gestão assente na descentralização, acompanhado da instauração

transitaram da fase antecedente e assegurar a preparação da

de um sistema de planeamento e controlo de resul-tados

empresa para o crescimento futuro.

devidamente sedimentado.

Também aqui deve ocorrer a mudança de metas, assumindo-se

global, abrangendo todas as suas áreas funcionais, sendo que os maiores impactos situar-se-ão ao nível das actividades industrial e montagem em obra, onde se torna necessário operar mudanças mais radicais. Esta mudança representa um trabalho árduo que exige um compromisso sério de longo prazo e empenhamento de todos os colaboradores. Trata-se de um processo inadiável que se coloca como uma "urgência competitiva", desafio que a organização terá de vencer para se manter activa no mercado global. Faz-se notar que a "urgência" é um catalizador chave que deve permitir aos agentes da mudança manterem-se focalizados nos aspectos essenciais para garantir a competitividade. Encontrando-se o processo de mudança da dst_metalomecânica, tal como referido, na transição da segunda para a terceira fase, enumeram-se as principais acções que estão a ser materializadas: - Estabelecimento de um conjunto de objectivos abrangentes, de médio prazo, para todo o negócio desta unidade;


C ixas de Sugestões

Eng. Bruno, Eng. Pacheco (director de departamento) e encarregado Sous

remodelação do Teatro Circo, Braga

bilheteira do Estádio Municipal de Braga

- Identificação das acções necessárias para alcançar tais objecti-

relação aos objectivos;

se sinta excluído, condição indispensável para garantir o sucesso

vos;

- Criação de processos de análise periódica do cumprimento dos

desta organização.

- Organização e atribuição de responsabilidades claras para

objectivos tendo em vista a correcção de desvios.

cumprimento daquelas acções (para este efeito está a procederse ao redesenho da estrutura organizacional, materializado no

Nesta fase, irá processar-se o desencadeamento de acções que

organograma, com descrição detalhada de funções e atribuição de

visam dotar a unidade industrial dos indispensáveis recursos

responsabilidades claras, aos vários níveis); - Criação de um corpo de procedimentos formais que vincula todos os colaboradores, definindo com clareza a gestão das

humanos, os quais deverão dispôr de competências adequadas, por forma a propiciar a materialização com eficácia dos objecti-vos definidos.

acções de interface;

Na dst_metalomecânica, está a trabalhar-se para se sedimentar

- Estabelecimento de meios para avaliar o real desempenho com

um verdadeiro espírito de equipa, criando um team onde nin-guém

Principais obras ganhas no último trimestre dono da obra designação Aquisição de painéis pórticos de C. M. de Braga sinalização direccional Arranjos exteriores no parque de Valongo Europa-Ar-Lindo Arqt. Nuno Meira Habitação unifamiliar, Caminha C. M. Braga Instalação colector diâm. 1000, Dume Monte & Monte Sublanço Ic2, Talhadas Makro Remodelação Makro, Matosinhos

designação

dono da obra

San. Braga Agere, E. M. (remodelação ETAR sistema1 - cidade) Município de Abrantes Módulos Auto-Suficientes dst_madeiras Equipamento Estádio Barcelos FIB Lago Trade Town, Ribeirão, Famalicão Pavimentação do Lot. da Bela Vista José Viana Castro, L.da Enercon GMBH Parque Eólico, Vilarchão Particular Reconst. / Ampl. edif. Lg. de Casal, Grade Contacto, s.a. C. Comercial, Covilhã

designação

dono da obra

Parq. estacionamento Duques de Bragança C. M. Guimarães Arranjos exteriores Antas (Dolce Vita) Somague Requalificação centro histórico, Valença C. M. Valença Parque Eólico da Espiga EEVM Parque Eólico de S. Paio EEVM Rede ag. resid. ETAR, Barroselas C. M. Viana do Castelo OPCA Banco Espírito Santo, Viseu OPCA Banco Espírito Santo, Sá da Bandeira OPCA Banco Espírito Santo, Viseu, S.Mateus


XXI Concurso Nacional Combinado de Equitação Braga acolheu, nos dias 9, 10 e 11 de Julho, o XXI Concurso Nacional Combinado de Equitação. Durante três dias, dezenas de cavaleiros de todo o país desfilaram no Regimento de Cavalaria N.º 6, executando um conjunto de provas, que integraram as variantes de obstáculos e de fundo. A dst apoiou esta iniciativa que reuniu os noventa melhores especialistas em provas de ensino, resistência, velocidade e obstáculos. Um dos momentos altos do evento e antes da entrega de prémios, foi a actuação da Reprise da Escola de Mafra. Constituída por oito cavaleiros, formados no Centro Militar de Educação Física e Desportos, segundo a doutrina e os princípios da equitação militar, representa por si só o expoente máximo da equitação no seio das forças armadas. Paralelamente à realização deste campeonato, o Regimento de Cavalaria acolheu uma exposição de pintura a óleo do autodidacta Luís Ramos, que conjugou um total de 12 quadros que tinham por tema central a paixão pelos cavalos. O autor bracarense, que teve a sua primeira experiência com tintas a óleo em 1993, conta já com 15 participações em certames do género, entre exposições colectivas e individuais. O RC6 acolheu também uma mostra de artesanato. Tiveram expostas peças de Alfredo Fernandes tendo por base a arte de trabalhar o metal através da conciliação entre o tradicional e o moderno.

Prémio

Sistema de Gestão da Qualidade Situação Actual e Perspectivas Futuras

Hernâni Teixeira (dst), Manuel Graça Dias (presidente do júri) e Cristina Susana Milão (vencedora do prémio)

Cristina Susana Milão foi a vencedora do prémio Dossiê Fotográfico JA/ dst deste ano. O prémio, no valor de 1250 €, foi entregue no passado dia 15 de Julho, na sede da Ordem dos Arquitectos, em Lisboa. "Portugal pós revogação do 73/73" foi o tema proposto para este ano. Um decreto-lei desajustado à realidade actual e cuja pressão para revisão é muito grande, sobretudo após a petição que a Ordem dos Arquitectos apresentou na Assembleia da República em Maio de 2003. A discussão sobre a revisão do DL 73 /73 arrasta-se há alguns anos e reflecte a preocupação de arquitectos e engenheiros pelo crescendo de exigências e responsabilidades que ocorreram no sector da construção, pela autonomia universitária e outras alterações nas instituições de ensino, com implicações na formação escolar dos Arquitectos e Engenheiros. Comparando com a realidade de 1973, existe hoje um quadro mais alargado de competências e responsabilidades onde, além dos projectistas e directores de obra, entraram novas funções que importa regular. Os Prémios Crítica e Dossiê Fotográfico JA/ dst vão na segunda edição e são abertos a todos os associados da Ordem dos Arquitectos e a estudantes de arquitectura. Destinam-se a premiar duas áreas distintas: a produção de textos de reflexão teórica/crítica e a fotografia de arquitectura. O júri, constituído pelos arquitectos Michel Toussaint, Ana Vaz Milheiro, Manuel Graça Dias, Jorge Figueira e Alexandre Alves Costa, decidiu premiar como vencedora uma única categoria Dossier Fotográfico - ainda que sejam publicados mais três trabalhos na edição de Junho do Jornal dos Arquitectos.

A dst_domingos da silva teixeira, s.a. desenvolveu, ao longo da sua

Ao nível dos procedimentos, estão elaborados e em fase de

existência, uma cultura própria de empresa alicerçada na prática e

implementação os processos de apoio das áreas dos Orçamen-

valia técnica dos seus quadros.

tos, das Compras, da Apontadoria e da Logística.

A experiência acumulada e a necessidade de desenvolvimento de

No início do próximo ano, abordaremos a área da manutenção dos

novas tecnologias e formas organizativas levaram naturalmente, à

equipamentos e viaturas.

utilização crescente de sistemas documentados de gestão da

Está a ser materializada a organização de um Manual de Funções,

qualidade e da segurança, a partir de meados da década de 1990-

no qual se define detalhadamente as tarefas e a responsabili-zação

2000.

de todo o enquadramento da empresa, integrados numa estrutura

Neste intuito, foram elaborados e implementados sistemas

organizacional transparente e flexível, orientada para a valorização

normalizados da qualidade nos centros produtivos do "Fabrico de

interna e satisfação das necessidades dos clientes.

betões" e do "Fornecimento e aplicação de misturas betuminosas"

Foi feita uma reflexão sobre a estrutura de organização e desen-

que permitiu a certificação dos respectivos centros em Abril de

volvimento do sistema de gestão da qualidade e segurança, que

2003, de acordo com a norma NP EN ISO 9001 : 2000.

permitiu definir a árvore futura dos "Processos de gestão".

A Administração da dst, consciente da grande capacidade

Assim, haverá processos de gestão de topo e de suporte

produtiva instalada, para melhorar a competitividade no mercado e

transversais e comuns a toda a cadeia produtiva e organizacional

os níveis de desempenho e qualidade, decidiu que deveriam ser

da empresa, com a definição de processos de apoio nas respecti-

elaborados, aferidos e implementados sistemas de gestão da

vas áreas (ex. logística), e formatando-se como processos de

qualidade em todos os centros produtivos da Empresa, até à sua

realização, a existência e desenvolvimentos dos actuais e futuros

certificação individual.

centros produtivos.

Assim, foi preparado e está em implementação nas "Rochas

Definiu-se a matriz de desenvolvimento da documentação da

Ornamentais", um sistema da qualidade que irá ser avaliado por

"Geotecnia e Fundações Especiais", encontrando-se em elabo-

uma auditoria interna, com auditor credenciado e pertencente à

ração como dossiê padrão para a área da construção.

bolsa de auditores da APCER, em Setembro, prevendo-se estar

Para além de intervenções sistemáticas e da constante aplicação e

certificada até ao final do ano.

acompanhamento de soluções para a melhoria da qualidade nos

Tem a decorrer ao mesmo tempo uma normalização das matérias

diferentes departamentos e áreas de produção, irão ser

transformadas para serem reconhecidas e padronizadas como

desenvolvidos procedimentos documentados referentes às

marca CE.

principais actividades a realizar, incluídas nos Planos da Qualidade

Na divisão das "Madeiras", está pronto o dossiê de gestão da

de obras que funcionarão como piloto, por forma a satisfazer os

qualidade que tem vindo a ser implementado por fases, primeiro ao

níveis de qualidade prescritos ou exigidos pelos padrões de

nível organizativo e administrativo, sendo o próximo passo a

qualidade internos da Empresa.

produção, de forma a poder ser auditado e provavelmente

Este caminho só tem efeitos visíveis e positivos com a motivação,

certificado ainda durante este ano.

empenhamento e participação de todas as pessoas que integram a

Na "Metalomecânica" à medida que se analisa e reestrutura o

família da dst, para podermos ser um modelo cada vez mais

dossiê da qualidade e segurança, está em gradual implementa-ção

competitivo e tecnicamente reconhecido que se traduza de uma

um sistema de gestão que estará em condições de ser auditado até

forma inequívoca na confiança empresarial e de todos os nossos

ao fim deste ano.

Clientes.

Na "Pedreira", está a ser materializada a introdução de práticas de produção e controlo que garantam a atribuição da marca "CE" às matérias dali extraídas. Enfim, já muito se fez e ainda a procissão vai no adro.

José Luís Vinagre departamento de planeamento da dst


José Teixeira (ceo dst), Filipe Gomes (director da Concreta) e Jorge Costa (Secretário de Estado das Obras Públicas)

III encontro radical Módulo auto-suficiente, vista exterior

Realizou-se, no passado dia 25 de Julho, mais um encontro

para relaxar um pouco e aproveitar para ver a paisagem. O Circuito

Radical dst. Com o objectivo de promover o convívio e a boa

de Btt e a Gincana com Obstáculos foi ainda pretexto para aumentar

disposição, despertar o espírito de equipa e fomentar uma

o nível de desafio entre as diversas equipas.

competição saudável entre todos, tivemos mais um programa

Após o almoço e a respectiva recuperação de energias, foi altura de

cheio de aventura e lazer.

testar a condução com uma Prova de Bons Condutores. Nesta

Nele participaram mais de 80 pessoas distribuídas por 18 jipes

prova, os participantes fizeram uma gincana conduzindo um Kart a

que, desde o início, se mostraram animadas para grandes

Pedais.

aventuras radicais.

Declarada a guerra à preguiça, nada melhor que um Torneio de

A aventura começou com uma Prova de Orientação, organizada

Paintball para aquecer os ânimos.

por equipas, prova esta na qual estiveram inseridas várias

Para terminar de forma relaxada, nada como um passeio de Ca-noa

actividades. Assim, enquanto uns demonstravam a sua coragem

e Gaivota na Albufeira de Caniçada. Os mais destemidos des-

ao fazer uma descida, acentuada, em Slide de 150 metros, outros

lizaram a grande velocidade sobre a água, em Motos de Água.

provavam a sua destreza ao efectuar uma descida, em Rappel,

No final do dia, o merecido lanche onde se reviveram os mo-

numa parede de 40 metros.

mentos mais empolgantes e os desafios mais difíceis com

Desafiar os limites e conquistar medos fez parte da aventura e,

esperanças de que, para o ano, estaremos todos juntos em mais

durante o percurso, foram ultrapassadas Pontes de Cordas com

um encontro radical dst.

várias dificuldades, incluindo uma Rede de Abordagem. O Passeio de Cavalo, a meio das actividades mais duras, serviu

Módulo auto-suficiente, vista interior


Manuel Graça Dias Manuel Graça Dias nasceu em Lisboa, em 1953. É arquitecto (ESBAL, 1977). Foi assistente da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (entre 1985 e 1996) sendo, actualmente, Professor Auxiliar Convidado da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (desde 1997) onde prepara o seu Doutoramento. É Professor Associado Convidado do Departamento de Arquitectura da Universidade Autónoma de Lisboa que também dirige (desde 1998), bem como da Facoltá di Architettura do Politecnico di Milano (desde 1999). Vive e trabalha em Lisboa. A casa que recuperou em 1979, na Graça, em Lisboa, em associação com António Marques Miguel, recebeu a Menção Honrosa Valmôr (1983). Obteve ainda o 1.º lugar no concurso para o Pavilhão de Portugal na Expo'92, Sevilha (1989), bem como no concurso para a construção da nova sede da A.A.P./Banhos de S. Paulo (hoje Ordem dos Arquitectos) em Lisboa (1991), ambos em associação com Egas José Vieira. Tem escritos variadíssimos artigos de crítica e divulgação de arquitectura (desde 1978), sendo solicitado para um vasto número de conferências quer em Portugal quer no estrangeiro. Foi autor de um programa quinzenal na TV2 (1992/1996) e colaborador da TSF com programas regulares de divulgação de arquitectura (1995/1999). É actualmente Director do Jornal Arquitectos, órgão da Ordem dos Arquitectos, bem como colaborador regular do semanário Expresso na área da crítica de Arquitectura. Manuel Graça Dias tem trabalhos construídos em Lisboa, Almada, Porto, Guimarães, Chaves, Vila Real, Sevilha e Macau que têm sido objecto de publicação na imprensa especializada e têm vindo a ser mostrados (desde 1978) em exposições colectivas ou individuais. Manuel Graça Dias e Egas José Vieira ganharam o Prémio AICA/Ministério da Cultura (Arquitectura), relativo a 1999, pelo conjunto da sua obra.

vontades (às vezes contraditórias) dos seus habitantes escrevem,

Porque escolheu ser arquitecto?

O que é a modernidade na arquitectura? É a ausência de cores, a

Poderá parecer pretensioso, mas sempre senti uma forte empatia e

uniformização de formas?

ao longo do tempo, é sempre, também ela, fascinante.

atracção face às actividades criativas ou artísticas. Quando era

A "modernidade na arquitectura" é a capacidade de construirmos e

O arquitecto é também actor deste processo; mas as cidades mais

miúdo queria ser artista plástico [na altura dizia(-se) pintor].

respeitarmos as cidades, em consonância com a nossa própria

belas [e mesmo Brasília (Niemeyer) ou Chandigart (Le Corbusier)

A arquitectura surgiu como uma profissão socialmente mais

contemporaneidade.

ou Dacca (Khan)], não são, felizmente, só obra de arquitectos; há

aceitável, reservada a possibilidade de poder sempre, depois, vir a

A "ausência de cores" é a ausência de luz, é o negro.

muitos outros responsáveis nesta construção colectiva.

enveredar por um caminho artístico mais descomprometido.

A "uniformização de formas" não sei o que seja; talvez o contrário

No primeiro ano do curso (com Lagoa Henriques) e no último (com

da arquitectura que, por definição, procura e encontra o único, o

Como caracterizaria o planeamento urbanístico em Portugal?

Manuel Vicente), a arquitectura tornou-se uma paixão [pelo meio,

adequado, o diferente.

Mau, muito mau. Há muito pouco que se aproxime da qualidade

É um "Homem que gosta de Cidades". O arquitecto é um actor

arquitectura.

vegetei apático e perdi tempo numa escola (ESBAL), moribunda]. As (brevíssimas) incursões pelas actividades artísticas não se mostraram, entretanto, muito convictas.

que encontramos, pontualmente, em algumas obras de urbano? De que forma intervém nas cidades? O que é que elas

O "planeamento urbanístico" em Portugal, hoje, é, quase sempre e

apresentam de fascinante?

exclusivamente, um conúbio pimba entre engenharia de tráfego e especulação imobiliária.

Tem alguma referência arquitectónica que seja de alguma

Começando pelo fim, diria que o grande fascínio que as cidades

forma relevante para o seu trabalho?

nos provocam, se fica a dever ao triunfo da hipótese de paz,

A sua arquitectura é muitas vezes caracterizada de

A grande referência para os arquitectos é a cidade. O conjunto de

acordo, tolerância e de negociação das diferenças entre os

descomplexada e inovadora. O que é que ela representa? Onde

todas as cidades constitui um enorme (quase infinito) patrimó-nio

homens, de que são exemplo.

procura essa diferença, essa inovação?

construído pela humanidade ao longo dos tempos, onde iremos

A enorme complexidade de que são capazes, a bela e inextrincável

Não fazia ideia. Nunca procuramos (eu e o Egas José Vieira), a

aprender tudo o que quisermos.

teia de relações edificadas, caminhos, regras, mundos, que as

"diferença" e a "inovação", como tal; procuramos, isso sim, encontrar, para a formulação dos problemas, modos talvez menos


comuns de encarar as realidades onde somos chamados a actuar.

recentes, o Teatro Azul (Teatro Municipal de Almada) e a

do JA (a distribuição desta revista é gratuita a todos os

Procuramos "pistas" mais discretas ou escondidas, que nos

Urbanização do Salgueiral, em Guimarães, contar-se-ão (por

associados).

indiquem hipóteses de solução que os projectos depois possam

razões diferentes), seguramente, entre os trabalhos mais

A ligação à Domingos da Silva Teixeira surgiu de forma natural, já

testar.

estimulantes e com maior ancoragem na nossa memória.

que procurávamos um parceiro/sponcer que pudesse apoiar

Os seus projectos são também marcados pela aparente

A Urbanização do Salgueiral, em Guimarães é uma obra de

neamente, uma imagem de inovação, modernidade e dinamismo. As suas intervenções na imprensa, na rádio e televisão acabam

financeiramente esta iniciativa, emprestando-lhe, simultaausência de um fio condutor. É uma arquitectura diversificada

referência. Como surgiu o desafio para esse projecto? O que

em que cada caso é um caso isolado. Isto reflecte alguma

torna este projecto diferenciador?

por ser reflexões sobre a arquitectura. A arquitectura tem que

preocupação de envolver a obra no seu contexto

O Eng. José Teixeira, administrador da dst, terá lido uma qualquer

ser dada a conhecer ao público em geral? O bom gosto tem que/deve ser ensinado?

social/cultural/geográfico específico? Existe alguma pesquisa

entrevista minha, na qual me queixava da frustração que tinha

prévia nesse sentido?

sempre sido, até aí, o nosso trabalho na área da habitação colectiva

Não "acabam por ser reflexões sobre a arquitectura", começam "

Espero sinceramente que os "fios condutores" de cada processo

para promotores privados. A partir de qualquer coisa com que terá

sempre por ser reflexões sobre arquitectura"!

sejam claros - sobretudo para nós - e que saibamos sempre

simpatizado, nessa entrevista, entendeu convidar-nos para um

Considero o pretenso "monopólio do saber", uma das atitudes

desenvolver os projectos através de sistemas coerentes eleitos a

concurso de projecto que tinha decidido lançar com vista a

mais mesquinhas e medíocres que se podem abater sobre o

partir e a propósito de cada novo problema.

encontrar a melhor solução para o empreendimento do Salgueiral.

género humano.

Esta asserção já indicia, no entanto, que a obsessão com a

[O mais extraordinário - e não me canso de o repetir porque não é

A meu ver, o saber é sempre para ser compartilhado, divulgado,

adequação a cada realidade material (resumidamente: um sítio, um

realmente vulgar -, foi o facto do próprio Eng. José Teixeira ter

espalhado, discutido. A arquitectura, como as outras formas de

programa, um cliente, um orçamento), impeça - ou dificulte -a

presidido ao júri, como representante da empresa (todos os outros

cultura, deve ser "dada a conhecer".

leitura do conjunto do nosso trabalho como um percurso

elementos eram arquitectos, exteriores à dst), não se reservando

O gosto/o desejo (nem mau, nem bom) deverá ser encorajado: não

recorrente e cheio de rimas e truques e repetições e "estilo".

nenhum "voto de qualidade", antes assumindo, previamente, que

termos medo de ter gosto/desejo, de expressarmos o nosso

Cada processo de projecto, a meu ver, esgota-se, enquanto

pretendia executar qualquer que fosse o projecto escolhido, ainda

gosto/desejo, de sermos autênticos. Mesmo quando essa

resposta, com a sua própria edificação.

que votasse vencido].

autenticidade não nos conduza necessariamente pelos caminhos dos gostos conformes, dos gostos "seguros".

Não haverá dois projectos iguais, porque não haverá, também, dois

Não sei se este projecto é "diferenciador"; eu gostaria que fosse,

problemas iguais (dois sítios iguais, dois programas iguais, dois

mas não ao nível, epidérmico das formas ou das cores; penso que

clientes iguais, dois orçamentos iguais). Alguma coisa mudará

a sua maior qualidade residirá no espaço urbano que procura criar,

sempre (e não é preciso nenhuma "pesquisa prévia" para o

nos ambientes de cidade que modela (rua de serviço, largo de

entender), nem que seja o nosso estado de espírito ou

comércio, caminhos no parque), na generosi-dade com que

disponibilidade.

pretende unir o que de melhor nos foi legado, quer pela cidade

Qual ou quais os projectos mais marcantes na sua vida de

tradicional quer pela cidade moderna.

arquitecto? É um lugar comum, mas é realmente verdade que a grande maioria

De onde surgiu a ideia da criação do Prémio JA e a associação à

dos projectos que temos feito têm sido sempre marcantes, quer

dst?

face ao que aprendemos e reflectimos com cada um deles quer em

O prémio JA/dst (texto crítico e dossiê fotográfico) foi criado com o

relação ao que entendemos experimentar nesse caso particular.

objectivo de encontrar novos valores tanto no campo da escrita

No entanto, penso que nunca esquecerei o projecto que realizámos

crítica sobre arquitectura como no da fotografia de arquitectura,

para o Pavilhão de Portugal em Sevilha; dentro das aventuras mais

entre os estudantes de arquitectura e os 11 000 arquitectos leitores

Pensamentos do trimestre...

"Quando uma porta se fecha, abre-se outra. Mas muitas vezes nós

“Achar que o mundo não tem um criador é o mesmo que afirmar

ficamos a olhar tanto tempo, tristes, para a porta fechada que nem

que um dicionário é o resultado de uma explosão numa tipografia". Benjamin Franklin

notamos que se abriu outra para nós. Alexander Graham Bell

Há quem esteja sempre a queixar-se porque as rosas têm

"O sucesso resulta de cem pequenas coisas feitas de forma um

"Uma comissão consiste de uma reunião de pessoas importantes

espinhos. Eu sinto-me grato porque os espinhos têm rosas. Karr

pouco melhor. O insucesso, de cem pequenas coisas feitas de

que, sozinhas, não podem fazer nada, mas que, juntas, decidem

forma um pouco pior". Henry Kissinger

que nada pode ser feito". Fred Allen


Apoiamos Portugal Portugal viveu tempos únicos num período de euforia que há muitos e muitos anos não se sentia. O Euro 2004, evento que poucos vaticinavam ao sucesso, tornou-se uma realidade inequívoca, repleta de glória. Portugal acreditou e venceu… Venceu na organização, no acolhimento, na simpatia… A dst acreditou e fez saber que cabe a todos nós, dar o melhor e desafiar os limites porque, só assim, "Portugal tem Futuro". A campanha de “outdoors” - colocada na rua em Maio de 2003 - reflectiu esse acreditar e manteve-o até à actualidade. O início campeonato europeu apurou o nosso orgulho reflectindo-se em cada varanda, em cada janela, em cada automóvel de Portugal. Na dst, a vontade de apoiar Portugal, tornou-se visível nas viaturas da empresa e em alguns dos seus outdoors. Mas a mensagem deve ser clara: mais do que apoiar a selecção nacional de futebol, é preciso incentivar o optimismo, a produtividade, o inconformismo e o espírito de sacrifico que conduz a grandes vitórias. Porque para a dst, Portugal continua a ter futuro.

pinta-se com LUZ Quem passou recentemente pela dst, nomeadamente pelo centro de produção de rochas ornamentais e pelo dep. de manutenção, depararou certamente com um alvoroço pouco habitual: flashes a disparar, vestidos de alta costura, retoques de maquilhagem, locais

um retrato, perpetuado aqui pelos traços da Pintura. Cada retrato

individuais e colectivas e publicou uma obra de Fotografia e Texto

de trabalho transformados em cenários cinematográficos…

cobre em silêncio a espiritualidade do trabalho e o silêncio da pedra

sobre a India portuguesa.

e do fogo, e de outras matérias usadas pela Empresa.

Optando por uma carreira no domínio da Fotografia, realizou no ano

A dst está a apoiar Ângela Mendes Ferreira, fotógrafa, num projecto

Durante o processo, o parque industrial da dst surge como cenário,

de 2003, como bolseira da Embaixada Real dos Países Baixos, um

sobre a produção de imagens fotográficas de carácter pictoral,

como meio transmissor de ideias e emoções, de desa-fios e de

mestrado europeu em Multimedia e Tecnologias na área da

onde sobressai o intento de valorizar os princípios do trabalho e

limites onde todos cabemos na mais bela e díspar ma-neira de

Fotografia Digital na Utrecht School of Arts.

partilha subjacentes a qualquer obra de construção civil.

encararmos a vida.

Como dissertação de mestrado, estudou as comunidades indí-

Partindo da selecção de quadros de pintura de grandes mestres do

Na sua essência, este projecto cruza a linguagem conceptual e

imagético sobre a identidade indígena. Em paralelo, colaborou

genas do Estado de Amazonas e Ceará, um estudo antropológico e Renascimento e do Surrealismo, como Leonardo da Vinci,

artística de um planeta habitado por uma infinidade de imagens que

como docente na Faculdade de Comunicação e Imagem da Gran-

Magritte, Picasso, Salvador Dali, Van Gogh, Degas e outros, Ângela

nos levam a reflectir sobre a regra da fotografia como instru-mento

de Fortaleza-Brasil, nas áreas de Fotografia e Estética de Arte.

recria fotografando as imagens nos cenários tanto grotescos como

de valorização de identidade do tema e dos fotografados.

É pós-graduada em Direcção Artística pela Escola Superior

dóceis da pedreira da dst e das paredes do parque industrial de

Através destas imagens, Ângela visa permitir uma reflexão sobre

Artística do Porto. Vive no Brasil, onde é directora artística e

Palmeira.

as emoções, os lugares comuns de trabalho, bem como a paisa-

curadora de projectos na área de Comunicação e Imagem.

A ideia é fortificar o conceito de arte no interior de um espaço

gem invulgar que rodeia o trabalho árduo de construção. É pois um

Este trabalho será apresentado ao público antes do final de ano,

marcado por intensos laços de cuidado e arranjo artístico e

projecto de elogio à imagem e à natureza, na forma dos quatro

contando com a participação dos directores de obras e do CEO da

arquitectónico. O projecto foi iniciado com a recriação de cenários

elementos que compõem a natureza, que se reduz ao trabalho da

dst, enquanto retratados e intervenientes nos quadros a foto-grafar,

alusivos ao universo pictoral de Degas, onde contou com a

empresa dst e que surge aqui representada através do registo da

em nome da interactividade e cumplicidade inerente ao Projecto.

colaboração de vestidos de alta costura do criador artístico, Óscar

luz.

Casares.

Nascida a 25 de Outubro de 1975, Angela Mendes Ferreira é natural

É preocupação sua que os trabalhadores da empresa sejam

de Felgueiras onde passou a infância. É licenciada em Direito pela

inseridos enquanto retratados, no sentido de ser valorizado o

Universidade do Minho em Braga, onde exerceu Advocacia e

projecto e estimulada a participação dos intervenientes.

cursou Fotografia. A sua obra foi inserida em várias exposições

Cada fotografia traz uma, ou muitas das palavras que represen-tam


A morte de Judas A Morte de Judas contada pelo próprio. As razões para o acto. As

cinematográfico.

O espectáculo estrear-se-á em Outubro, após o início das aulas na

suas justificações. O seu testemunho vivido. A análise que faz aos

"A Morte de Judas" assim se chama o espectáculo acaba por se

universidade, o que permite à CTB fazer mais alguns ensaios e

colegas e ao Patrão. O olhar frio e pragmático daquele que se

inserir num contexto semelhante àquele em que Mel Gibson fez "A

tratar de toda a campanha de divulgação. Mas a peça tem já um

considerava "um bom administrador". Ele era ou não um Apóstolo?

Paixão de Cristo". Trata-se, de alguma forma, de uma revisita-

caminho a fazer. Em Novembro irá para Itália (juntamente com o

Tinha ou não de cuidar da sua imagem? Porque lhe moeram tanto o

ção histórica e de um ponto de vista particular - ou outro ponto de

espectáculo "Da vida de Komikaze" que esteve no Brasil) e

juízo, por fazer apenas um pequeno empréstimo a título pessoal. A

vista - sobre os últimos momentos da vida de Cristo.

depois para a Alemanha. Foi proposto à CTB levar dois

ele, que se afirmava o mais instruído dos Doze e o mais distinto. A

No caso do espectáculo em questão, trata-se da narração de Judas

espectáculos, sendo um deles de características experimentais.

ele que dava crédito à trupe. Que importa, ele até gostou de ter

sobre o acto que ele próprio praticou. A história conta a sua traição

Segundo Rui Madeira, "um espectáculo com estas características

assistido a tudo. Perguntais-lhe se viu milagres. Claro que viu. Não

mas Judas explica as suas razões e justifica-se. E esta justificação

experimen-tais é também um trabalho que queremos desenvolver

faziam mais nada. Era a especialida-de deles. As pessoas nunca

da atitude de Judas foi escrita por alguém que conhece

porque, criando o espectáculo neste espaço, depois pode-se

teriam ido ter com eles se não fizessem milagres. Ele próprio fez

profundamente o processo bíblico.

transportá-lo para outros espaços. O espectáculo vai ser ancorado

milagres. A desgraça dele foi que, em nenhum momento,

Claudel era um rigoroso bibliógrafo, era um homem profunda-

na música e nas imagens vídeo e isso vai permitir que o

conseguiu perder as suas qualida-des de controlo e de crítica.

mente conhecedor de todo o processo da igreja católica. Era irmão

espectáculo circule por outras cidades. Para nós, a empresa nos

de Camille Claudel e um homem com quem a Igreja tinha uma

seus vários núcleos e nas suas várias actividades vai ser

A Companhia de Teatro de Braga vai comemorar, a partir de

relação de grande proximidade.

fundamental por-que isso vai estar presente no filme durante todo o

Outubro, os seus 25 anos de actividade.

Ainda segundo Rui Madeira, este texto já foi mostrado a algumas

espectáculo. Se Judas se assume como um especialista da

No âmbito desta nesta comemoração, irá realizar-se um espec-

pessoas da igreja bracarense que reagiram com surpresa, uma vez

administração e justifica o seu lado por razões de honra, nós

táculo de características muito particulares. Para começar, trata-se

que não se trata de um olhar ateu ou agnóstico sobre esta

pensamos que uma empresa, hoje, organizada e a funcionar, deve

de um texto praticamente desconhecido de Paul Claudel, autor do

problemática da história bíblica, mas do relato de alguém que

de alguma manei-ra funcionar como essa empresa dos 12

século XIX, importante no contexto europeu e mundial. Depois, e

conhece profundamente os meandros da religião católica. A figura

Apóstolos com Cristo. Os operários, os técnicos dessa empresa

pensando sobretudo num ano virado para a valoriza-ção das

de Judas é colocada na posição de administrador do grupo de

estão também, à sua maneira, à maneira dos novos tempos, como

pessoas - sejam actores, encenadores, cenógrafos e técnicos que

apóstolos e decide, por razões muito objectivas e que ele próprio

os apóstolos".

trabalharam com a companhia - deveria ser uma peça onde, de

explica, matar-se. Por uma questão de honra.

O espectáculo é uma criação de Regina Guimarães e Rui Madeira e

alguma forma, a dst deveria estar inserida. Assim, e segundo Rui

Este espectáculo será também um espectáculo multimédia, de

conta como actor Rui Madeira, como cenógrafo Alberto Péssimo e

Madeira, quando pensaram neste texto, pensaram fazê-lo na

características um pouco experimentais: além de ser acompa-

Jorge Gonçalves. A criação vídeo está a cargo de Regina

Pedreira da dst. Depois, após várias visitas à Pedreira e ao Centro

nhado de toda a produção audiovisual será também acompa-

Guimarães e Saguenail.

de Produção de Rochas Ornamentais, e até por sugestão do Eng.

nhado de música, com o apoio de um músico consagrado na área

Teixeira, a peça será realizada no Centro de Produção de Rochas.

dos sintetizadores.

Houve assim uma pequena derivação: de uma pedreira para outra

Toda a música do espectáculo será construída a partir dos sons

pedreira "instalada" que gera, em si mesmo, um elemento

gravados nas várias áreas da empresa.

Teatro, Exposições e Música

Grande Noite de Ópera

Local: Coliseu do Porto - R. Passos Manuel,137, Porto.

Interpretação de: "Os Mestres Cantores de Nuremberg" (Wagner);

Data: Dia 21 Janeiro 2005 (Sexta) às 21h30

"A Flauta Mágica" (Mozart); "Nabucco" (Verdi);

O anúncio feito a Maria (de Paul Claudel)

“La Bohème" (Puccini) e "Fausto" (Gounod).

Behind The Facts

Local: Coliseu do Porto - R. Passos Manuel,137, Porto.

Ready To Shoot

Data: De 24 a 25de Setembro (Sexta e Sábado) às 21h30.

Local: Santuário do Sameiro, cripta e espaços envolventes. Encontros da Imagem 2004

Local: Museu de Serralves - Rua D. João de Castro, 210, Porto. Data: Até 03 de Outubro.

Data: Outubro de 2004. Mafalda Veiga

Terça, Quarta e Sexta das 10h00 às 19h00; Quinta das 10h00 às

Local: Coliseu do Porto - R. Passos Manuel,137, Porto.

22h00; Sábado, Domingo e feriados das 10h00 às 20h00.

Data: Dia 09 de Outubro (Sábado) às 22h00.

Neste verão, o Museu de Serralves dedica-se quase exclusivamente às variadas formas de arte que surgiram durante

Local: Museu da Imagem; Mosteiro de Tibães, Museu Nogueira da Silva; Casa dos Crivos; Torre de Menagem; Bragaparque.

Wiener Gala Strauss

os anos 60 e 70. "Ready To Shoot - Galeria Televisiva Gerry Schum,

Data: 25 de Setembro (Sábado) a 24 de Outubro (Domingo).

Comp. Ballet Austríaco K & K, Orquestra Int. Johann Strauss.

Galeria de Vídeo Schum".


o grupo

em contas

O grupo dst é composto por nove empresas, agrupadas em torno

O crescimento do grupo tem sido impulsionado sobretudo pelo

da holding dst_sgps, s.a., sendo a dst_domingos da silva teixeira

crescimento da dst. Em relação às outras empresas, existem

4 - Recursos Humanos

s.a., a empresa motor do grupo. Sendo esta última a principal

oscilações. Na parte imobiliária, a crise económica é a principal

Nos últimos três anos tem havido um crescimento do pessoal

empresa do grupo, agrega em torno de si praticamente todas as

causa pela quebra de negócios.

contratado, especialmente na t4t.

actividades: construção civil e infra-estruturas, carpintaria, serralharia ligeira e metalomecânica, rochas orna-mentais,

2- Resultados Líquidos

extracção de agregados, produção de betão pronto, argamassas betuminosas e manutenção de viaturas. Cabe à empresa dte, a execução de infra-estruturas de electricidade e telecomunicações, instalações eléctricas de edifícios e telecomunicações. Já a itf é responsável pela compra e venda de imóveis, concepção, promoção e venda de empreendimentos. A exploração de parques de estacionamento diz respeito à dst_gpa. As outras empresas do grupo estão também ligadas ao sector imobiliário embora com actividades quase inexistentes.

dst itf dte t4t dst_gpa dst_sgps investhome monte dourado cilenos

2001 388 -780 24 21 2 125 -3 -1 -8

2002 407 1.151 23 73 -14 48 3 -1 -3

2003 499 217 47 70 -27 24 3 -1 -3

total

-232

1.687

829

Estas empresas são controladas unicamente por Domingos da Silva Teixeira e filhos. Contudo, ainda existe uma participação minoritária em empresas que se dedicam à produção de energia

O ano de 2002 foi muito positivo. Em 2003, derivado à crise instalada, os resultados sofreram uma queda para metade embora

Lda. e EOLMINHO - Energias Renováveis, S.A.

se mantivessem positivos.

1 - Volume de Negócios 3 - O Investimento em Imobilizado

dst responsável por 80% do seu valor. As empresas “investhome”, “dst_gpa”, “cilenos” e “monte dourado” têm uma actividade nula

Um dos esforços constantes é a renovação e o aumento da

ou residual.

capacidade instalada, e isso nota-se ao nível dos investimentos feitos na dst, dte e t4t. Na dst_sgps e itf os investimentos foram a nível financeiro, quer pela aquisição de títulos, quer pela aquisição de imóveis para arrendamento.

dst itf dte t4t dst_gpa dst_sgps investhome monte dourado cilenos

2002 45.021 4.182 1.602 2.699 78 1.696 0 0 0

2003 45.289 2.781 2.951 3.689 83 1.696 0 0 0

total

47.615

55.278

56.507

unidades: milhares de euros

2002 182 1 18 276

2003 180 1 17 301

5

5

5

total

429

482

504

5- Autonomia Financeira

unidades: milhares de euros

EOL - Verde Energia Eólica, S.A.; Parque Eólico do Alto da Vaca,

2001 40.508 2.019 1.712 1.645 35 1.696 0 0 0

2001 201 1 18 204

unidades: milhares de euros

eléctrica através do aproveitamento da energia eólica:

O volume de negócios do grupo ascendeu a 56.504.526 €, sendo a

pessoal dst itf dte t4t dst_gpa dst_sgps investhome monte dourado cilenos

dst itf dte t4t dst_gpa dst_sgps investhome monte dourado cilenos

dst itf dte t4t dst_gpa dst_sgps investhome monte dourado cilenos

2001 27,10 10,40 26,50 10,20 38,00 30,40 5,90 a) 8,40

2002 34,80 16,30 23,30 16,10 5,00 31,60 2,90 a) 8,20

2003 36,10 14,70 22,40 23,30 11,00 10,00 2,90 89,10 8,30

unidade: percentagem a) Não fazia parte do grupo nesta data.

Um dos aspectos que temos muito cuidado é a dotação das nossas principais empresas com níveis de financiamento próprio, de modo que não estejam com um elevado grau de dependência face

2001 6.486 881 89

6.058

2002 2.838 916 5 185

2003 42.664

584

584

a financiamento de capitais alheios. E isto nota-se na boa autonomia financeira da dst, dte, e t4t. Em relação à dst_sgps, em 2003 teve uma autonomia financeira

17

fraca mas actualmente aumentamos a situação líquida em 70.000.000€. Isto representa uma excelente autonomia finan-ceira de 64,91. A itf tem uma situação financeira razoável para o sector em que se insere. Relativamente às outras empresas, a actividade é praticamente nula ou mesmo inexistente.

2

Resumindo, o grupo dst goza de boa saúde financeira. total unidades: milhares de euros

13.516

4.528

3.265 Manuel de Jesus Correia Martins departamento contabilidade / administrativo da dst


“Pontes” de vista Espaço aberto à colaboração de todos os funcionários. Destina-se a publicar textos de reflexão crítica ou pensamentos e opiniões sobre temas de interesse geral. Participem!

gestão do tempo

actividade. Traduz-se na dificuldade em manter o esforço e na sensação de mal-estar (sentimo-nos cansados). A fadiga con-duz, inevitavelmente, à necessidade de repouso. Urge então, identificar e reduzir algumas das principais causas de stress: Falta de tempo; Demasiado trabalho; Interrupções; Viagens; Desmotivação; Exigências familiares; Falta de coordenação;

mais importante e um protagonismo crescente outras questões

Ambição desmedida; Perfeccionismo; Impaciência; Não saber

passa, obrigatoriamente, por cada um de nós ser mais assertivo e

como saber lidar com cronófagos (limitadores de tempo, algo que

dizer "não"; Medo de decepcionar; Medo do fracasso;

eficaz em questões tão importantes como a gestão do tempo,

gasta o tempo, que o consome), estabelecer prioridades e ainda

Insegurança…

O aumento de produtividade e competitividade das organizações

prioridades e organização do trabalho pessoal. É cada vez mais

como reduzir o stress e a fadiga.

Cada um de nós pode evitar ou atenuar a sua fadiga do seguinte

pertinente na organização pessoal de cada indivíduo cultivar e

Todos temos consciência de que agir por reflexo, por reacção,

modo:

exercitar diariamente essas questões.

corresponde ao não planeamento. As actividades activas,

- Assegurando a manutenção física;

Nesse sentido, apresenta-se de seguida alguns "truques/aliados

planeadas, geram a grande maioria do trabalho debitado por cada

- Consagrando ao sono o tempo suficiente;

ganha tempo" que todos deveremos ter presentes no nosso

um de nós.

- Lutando contra a dispersão;

subconsciente de modo a conseguir "fazer" mais tempo.

Eliminar cronófagos como a ausência de planeamento, ausência

- Utilizando inteligentemente as horas vagas;

Tratar uma coisa de cada vez e levá-la até ao fim; Reservar tempo

de prioridades, má gestão das urgências e falta de delegação é um

- Frequentando regularmente os amigos;

significativo para planear; Tomar consciência do tempo que passa

exercício essencial para a melhoria do nosso desempenho e,

- Gostando da vida e auto-expondo-se…

(relógio à vista); Trabalhar com mesa limpa (arrumada); Alternar

consequentemente, para a melhoria do desempenho da organi-

Espero com estas breves considerações ter contribuído para que

tempos fortes com tempos fracos; Agrupar "ladrões de tempo"

zação em que estamos integrados.

os leitores façam um exercício individual introspectivo que

obrigatórios; Começar o dia de trabalho mais cedo do que os

O estabelecimento sistemático de prioridades na organização

conduza à reflexão sobre a qualidade da gestão do nosso tempo

outros; Saber delegar; Estabelecer prazos realistas; Não adiar no

pessoal do nosso trabalho aumenta exponencialmente a nossa

sempre, tendo por objectivo, a realização pessoal e a efectiva

vago "p'ra amanhã"; Tirar partido dos tempos reserva-dos; Dizer

eficácia. Quando não se tem metas definidas a atingir e quando os

melhoria da qualidade de vida.

não àquilo que não é a nossa função; Concentrar-se no essencial;

objectivos não existem ou não são minimamente ambiciosos, a

Usar de assertividade; Efectuar e participar em reuniões eficazes;

definição das prioridades deixa de fazer sentido. A escolha do

Saber ler, escrever, redigir, telefonar; Exigir um lugar para a sua

essencial assume aqui um papel determinante "o essencial leva

família na sua vida…

pouco tempo, o acessório leva muito".

Além dos tópicos acima referidos, têm também um papel cada vez

A fadiga é um fenómeno normal que se segue a qualquer

Ricardo Carvalho departamento construção civil I da dst I

da necessidade de mudanças paradigmáticas à gestão do invisível Uma das questões que mais discutidas no mundo é a educação.

que atender às suas necessidades de mudança, serem capazes de

todas. Se isso, que me parece óbvio, não for bem assimilado,

Sabe-se que as pessoas necessitam aprender mais, e cada vez

se organizarem e terem capacidade de adquirirem continuamente

surge o aparecimento de conflitos, cria-se a cultura do culpado,

mais rapidamente. O inusitado é que é necessário fazer uma

novos conhecimentos organizacionais.

das práticas do invisível, das forças rastejantes.

desconstrução de saberes feitos, para ser possível caminhar e

A 1ª questão que então se nos levanta, ou que assaltou a

A grande motivação é a busca da expansão de novos horizontes e o

acertar o passo com as novas mudanças.

curiosidade de quem está a ler este pequeno artigo será, mas

desejo de substituição de paradigmas que já não servem.

O desafio do homem que está disposto a caminhar e a apreender

como? E a resposta parece-me óbvia, aprendendo a aprender.

Termino citando Albert Einstein, "Um ser humano é uma parte do

transforma-se na capacidade de saber construir novos saberes,

E para isso o que temos que ver, rever ou desconstruir? - Os

todo a que chamamos Universo, uma parte limitada no tempo e no

necessário para a transformação de conceitos, modelos, com-

conceitos, a filosofia (forma de pensar, agir), as ferramentas e as

espaço. Ele concebe a si mesmo, às suas ideias e sentimentos

portamentos e valores, imortalizados à custa de ideias feitas.

metodologias que dão sustento a certos climas organizacionais.

como algo separado de todo o resto. É como se fosse uma espécie

Muito do que aprendemos vem directamente da experiência, que

Assim, devíamos pensar as organizações como algo que aprende,

de ilusão de óptica da sua consciência. Essa ilusão é um tipo de

usamos na tentativa quotidiana de enfrentar novas situações, ou da

como um conceito que envolve os funcionários numa mudança

prisão para nós, restringindo-nos aos nossos desejos pessoais e

motivação por uma nova onda de interesses atractivos, que nos

contínua, harmoniosa e produtiva, projectada para atingir os

reservando nossa afeição a algumas poucas pessoas mais

acabam mobilizando para novos conhecimentos.

resultados desejados pela organização.

próximas de nós.

Mas será que o homem pode ficar pelo mundo da experiência, pelo

O processo de construção de uma organização deve apelar à

A nossa tarefa deve ser libertarmo-nos dessa prisão ampliando o

mundo sensitivo, das aparências, tomando-as como reali-dade, as

enorme força que existe na motivação, na curiosidade, e no desejo

nosso círculo de compaixão de maneira a abranger todas as criaturas vivas e toda a natureza em sua beleza".

sombras como pessoas? Parece-me que esse não é o caminho,

de saber intrínseco às pessoas e concentrar a inteligência e energia

existe mais do que nunca a necessidade do homem pensar,

dos funcionários nas estratégias da empresa.

racionalizar e elevar as experiências ao nível do pensa-mento,

Todas as actividades de uma empresa são um meio para atingir o

tornando-se capaz de configurar as suas experiências.

resultado final esperado pela organização. As diversas áreas de

As empresas, e o seu mundo organizacional, têm cada vez mais

uma empresa devem entender que o objectivo maior é comum a

Orlanda Couto departamento de recursos humanos da dst


Formação Inovadora A dst tem como lema apostar numa formação motivante, flexível, altamente qualificante e inovadora. Foi neste contexto que decorreu, de Março a Junho, nas instalações da dst, o curso de "Desenho Técnico" para encarregados. Esta foi uma formação de carácter inovador, já que foi preparada e leccionada por engenheiros da dst. Pela grande adesão e pelo feed-back dado pelos formandos, pode-se concluir que esta experiência foi muito positiva, pelo que se pretende ir ainda mais longe e continuar a inovar apostando na valorização dos nossos colaboradores. É com base neste espírito de iniciativa que já foram contactados alguns dos nossos colaboradores de diferentes áreas para leccionar algumas das formações que integram o plano de formação para 2004. Pretende-se, desta forma, apostar no aproveitamento e partilha dos conhecimentos adquiridos pelos nossos recursos humanos mas, sobretudo, focalizar a formação para as necessidades reais sentidas pelos nossos colaboradores. Os certificados de formação serão entregues em breve.

Quem morre?

COMO NASCE UM PARADIGMA Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no Um homem caminha pela rua numa aldeia, quando de repente

chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a

avista, bem acima da sua cabeça, um balão de ar quente. No cesto

escada, os outros enchiam-no de pancada.

desse balão, está um senhor que lhe acena desesperadamente.

Passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada

Com curiosidade, ele aproxima-se o mais possível e tenta ouvir

apesar da tentação das bananas.

com a tenção:

Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A

- "Desculpe cavalheiro, mas poderia ajudar-me? Prometi a um

primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo

amigo que me encontraria com ele às duas da tarde, porém já são

rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram. Depois de

duas e meia e não sei onde me encontro"!

algumas tareias, o novo integrante do grupo não subia mais a

O outro homem, com muita cortesia, respondeu:

escada.

- "Mas claro que posso ajudá-lo! O senhor encontra-se num balão

Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro

de ar quente, flutuando a uns vinte metros acima da rua. Está a

substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato.

quarenta graus de latitude norte e a cinquenta e oito graus de

Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o facto.

longitude oeste".

Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído.

O balonista escuta com atenção e pergunta-lhe com um sorriso:

Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos

-"Amigo, você é engenheiro"?

que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a

-"Sim senhor, ao seu dispôr! Como conseguiu adivinhar"?

bater naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível

-"Porque tudo o que me disse está tecnicamente correcto, porém

perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a

esta informação é-me totalmente inútil, pois continuo perdido"!

escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre

- "E o senhor, não será por acaso um gestor"?

foram assim por aqui..." Nunca se questionaram porque fazem algumas coisas sem

- "Sim, sou gestor de uma empresa. Como descobriu"?

pensar?...

- "Ah, foi muito fácil! Veja: você não sabe onde está e nem para onde vai. Fez uma promessa da qual não tem a mínima ideia de como irá cumprir e ainda por cima espera que outra pessoa possa

"é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito"

resolver o seu problema. Continua exactamente tão perdido quanto

(Albert Einstein)

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar. Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, Repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece. Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru. Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos,sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos. Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz Com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite, pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante. Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciálo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe. Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estado esplêndido e felicidade.

antes de me perguntar. Porém agora, por um estranho motivo, a (Pablo Neruda)

culpa passou a ser minha"!...

A formação para este último timestre, está já estabelecida. Os curso que estão a decorrer e aparecem abaixo descriminado

curso Curso Geral de Encarregados Gestão de Stocks Legislação Rodoviária Condutores Manobradores Autocad 2004 Prevenção, Higiene, Segurança e Saúde no Trabalho para a Construção Civil Desenho Esquemático (*) data a determinar

total de horas

data de início

data de fim

horário

30 40 30 30 90

03.11.04 07.09.04 03.11.04 * *

22.12.04 16.11.04 22.12.04 * *

2ª e 4ª das 18h às 20h 3ª e 5ª das 18h às 20h 2ª e 4ª das 19h às 21h * *

30 60

* 01.09.04

* 22.12.04

* 2ª e 4ª das 18h às 20h


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