Tabela 1 - Locais de estudo de pupas de Helicoverpa armigera e respectivos cultivares de algodão transgênico ou não, no Cerrado do Oeste da Bahia, julho/2013 Local 1 Fazenda Marechal Rondon 2 Fazenda São Francisco
3 Campo Validação CVP
Cultivar Fiber Max 910 Fiber Max 975 WS Delta Opal DP 555 Fiber Max 975 WS Delta Opal Fiber Max 993 944 GL Fiber Max 951 LL Fiber Max 982 GL DP 555 NuOpal Fiber Max 975 WS
Transgenia Bt ---WideStrike1 ---Bollgard I2 WideStrike ---------------Bollgard I Bollgard I WideStrike
WideStrike (Cry1Ac + Cry1F); 2Bollgard I (Cry 1Ac).
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Tabela 2 - Informações dos locais de estudo de pupas de Helicoverpa armigera em áreas de algodão no Cerrado do Oeste da Bahia, julho/2013 Cultivar
Local 1 Fazenda Marechal Rondon 2 Fazenda São Francisco
3 Campo Validação CVP
Fiber Max 910 Fiber Max 975 WS Delta Opal DP 555 Fiber Max 975 WS Delta Opal Fiber Max 993 944 GL Fiber Max 951 LL Fiber Max 982 GL DP 555 NuOpal Fiber Max 975 WS
Galeria (m2) 3,07 0,47 1,70 0,40 0,40 0,81 0,75 0,69 0,63 0,50 0,38 0,13 0,00
Prof. (cm) Viva (m2) 2,67 0,60 3,71 0,07 3,80 0,20 2,75 0,00 4,00 0,10 4,00 0,25 4,19 0,25 5,18 0,19 5,80 0,06 5,00 0,19 6,17 0,00 7,50 0,00 ---0,00
WideStrike (Cry1Ac + Cry1F); 2Bollgard I (Cry 1Ac).
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982 GL) (Tabela 2). A profundidade média de pupação de H. armigera foi de 3,1cm considerando as 78 pupas das fazendas Marechal Rondon e São Francisco, cujo sistema de cultivo foi de sequeiro; a profundidade mínima de pupação foi de 1cm e máxima de 6cm, cuja distribuição no perfil do solo foi de 25,6% das pupações (0cm a 2cm de profundidade), 53,8% (2,1cm a 4cm) e 20,5% (4,1cm a 6cm). Já para a área do Campo de Validação, com “irrigação de salvamento”, a profundidade média foi 5,2cm considerando as 59 pupas encontradas, mínimo de 2,5cm e máximo de 9cm, com distribuição de 47,5% das pupações (2,1cm a 4cm de profundidade), 22,0% (4,1cm a 6cm), 23,7% (6,1cm a 8cm) e 6,8% (8,1cm a 9cm). Comparativamente, o Campo de Validação apresentou pupação localizada 2cm mais profunda, em média, que nas demais localidades, além da ausência de sinais de pupação no extrato até 2cm e presença em profundidades superiores a 6cm. Quando se considera a média por cultivar separadamente, a pupação variou em profundidade de 2,67cm (Fazenda Marechal Rondon = FM 910) a 7,5cm (Campo de Validação = NuOpal) (Tabela 2). O interior das galerias continha a presença de pupas vivas, mortas ou exúvias deixadas pelo surgimento dos adultos no interior das
câmaras pupais, contudo, nenhum adulto vivo ou morto foi encontrado. Considerando as cinco áreas das Fazendas Marechal Rondon e São Francisco, cujas avaliações ocorreram nos dias 16 e 19 de julho, e onde houve infestação elevada pela praga, em média 84% das galerias continham exúvias em seu interior, 15% pupas vivas e apenas 1% pupas mortas; e em nenhuma das cultivares atingiu-se o valor de uma pupa viva/m2 (Tabela 2). A presença de pupas mortas nestas áreas foi muito reduzida em todas as cultivares (≤ 0,13 pupa morta/ m2), tendo como possível fator de mortalidade a dificuldade da lagarta em escavar e pupar em solo com baixa umidade nos meses de junho e julho/2013. A presença de lagartas vivas sob o solo ou escavando as galerias (≤ 0,07 lagarta/ m2) revela que a infestação pela praga estendese até próximo à colheita da cultura, exigindo, consequentemente, o monitoramento contínuo de suas populações para prevenção de danos às estruturas frutíferas da planta. No Campo de Validação em 5 de julho, aproximadamente 76% das galerias continham exuvias, 21% pupas vivas e 3% pupas mortas, proporções muito semelhantes às das fazendas São Francisco e Marechal Rondon (Tabela 2). Também no Campo de Validação a quantidade de lagartas vivas no solo era muito
Visualização da extremidade superior das galerias de emergência de H. armigera
Profundidade do solo onde foi encontrada a pupa de H. armigera
Pupas Morta (m2) 0,13 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Exuvia (m2) 2,27 0,33 1,50 0,40 0,30 0,44 0,31 0,50 0,56 0,31 0,38 0,13 0,00
Lagartas (m2) 0,07 0,07 0,00 0,00 0,00 0,06 0,13 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
reduzida (≤ 0,13 lagarta/m2) (Tabela 2). Os resultados descritos neste trabalho fazem parte do programa de estudos de H. armigera no oeste da Bahia, uma parceria entre Universidade do Estado da Bahia (Uneb, Campus IX); Círculo Verde Assessoria Agronômica e Pesquisa; Inovação Agrícola Pesquisa, Desenvolvimento Agrícola e Consultoria; Kasuya Consultoria Agronômica e Pesquisa e JCO Assessoria Agronômica e Pesquisa. C Mônica Cagnin Martins, Genivaldo Batista dos Santos, Elisangela Kischel, Fernando Pianezzola Fumagalli e Pedro Brugnera, Círculo Verde Ass. Agron. e Pesq. Marco Antonio Tamai, Uneb Severo Amoreli, Fazenda São Francisco Luciano Biancini, Fazenda Marechal Rondon
Pupa viva de H. armigera
Exúvia pupal de H. armigera
www.revistacultivar.com.br • Novembro 2013
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