Embora seu uso atual seja marginal devido
As algas já vem sendo utilizadas, nas
ao seu custo relativamente alto, as algas se
regiões costeiras, regiões “pobres e
perfilam como futuras fontes de proteínas
desfavorecidas”, para alimentar animais,
porque o setor da nutrição animal precisa
tal e como também se deu na Europa,
encontrar fontes de proteínas alternativas
nas zonas costeiras do Atlântico na
à tradicional soja, além de fontes de
França durante a Primeira Guerra
novos aditivos como pigmentos naturais,
Mundial, devido à escassez de aveia e
carotenoides e ácidos graxos poli-
forragem.
insaturados, para melhorar a qualidade de produtos de origem animal. A proibição dos promotores de crescimento
Os primeiros testes de
desde 1 de janeiro de 2006, obrigou os
suplementação na dieta de
profissionais da indústria a buscarem
animais que são destinados
soluções naturais alternativas nesta área
ao consumo (suínos, aves e
e, graças ao efeito dos oligossacarídeos
cavalos) mostraram que as algas
das algas que atuam como prebiótico, elas
matérias-primas
tinham boa aceitabilidade,
podem ser parte da solução.
digestibilidade e assimilação.
Estes ensaios continuaram e descobriram um efeito benéfico da incorporação de 5-10% de algas frescas na ração.
1960-1980 Nos anos 1960-1980, quantidades significativas de Fucales (algas pardas dos gêneros Fucus e Sargassum) em farinha eram incorporadas nas dietas dos animais.
63 nutriNews Brasil 2º trimestre 2019 | As algas na alimentação de ruminantes