Minha versão de você christina lauren

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alguém com minhas pernas, nunca senti esse tipo de transformação e fricção, e ele me diz que pensa em mim a cada segundo. Sim. E me diz que nunca sentiu isso por ninguém, que gosta de chupar meus lábios, que quer parar o tempo para podermos nos beijar por horas. Sim. E eu digo a ele a verdade, que nada nunca foi tão bom assim, e ele ri dentro da minha boca, porque tenho certeza que ficou claro o quão envolvido estou. Sou um monstro debaixo dele, com o quadril arqueando, as mãos de um polvo em todos os lugares ao mesmo tempo. Não acho que nada na história da humanidade tenha sido tão gostoso. – Eu quero conhecer tudo de você – confessa para mim, agora frenético, sua boca deslizando por meu maxilar, a barba por fazer se esfregando em meu pescoço. – Conto qualquer coisa que você quiser. – Você é meu namorado? – pergunta, depois chupa meu lábio inferior antes de rir para si mesmo, como se isso não fosse a coisa mais incrível que alguém já me disse em toda a história da minha vida. – Hum, sim. Namorados. Sim. – Mesmo sendo seu namorado agora, não vou contar isso para ninguém – sussurro. – Eu sei. Sua mão vem na minha direção, entre nós – ah, meu Deus – e, ao deslizarem por minha calça de moletom, fazem tudo isso parecer ao mesmo tempo tão inocente e tão sacana. Mas a sensação de sacanagem se desfaz quando ergo o olhar e percebo que ele está todo entregue, estudando meu rosto. E eu entendo. Também nunca fiz isso. Em transe, também levo a mão mais para baixo. Seus olhos viram antes de se fecharem. Não parece de verdade. Como isso pode ser real? Ele empurra a cintura para a frente uma vez, e mais uma, e isso é a coisa mais incrível que já fiz... Sequer ouço os passos e a porta, antes de ouvir meu pai exclamando todo envergonhado: – Ai! E a porta batendo.


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