Insano

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— Ah, as vezes eu esqueço que vocês tem suas casas. — Nós também — Josh fala sorrindo e logo abraçando Hanna. Sim, esquecem com muita frequência por sinal. Braden se junta a nós e vamos direto para o hospital. Hanna ainda fica relutante, mas sempre faço questão de deixa-la tanto no hospital quanto no centro de detenção, por isso tento organizar nossas agendas de acordo com seus horários, cada minuto que posso passar ao lado dela, eu quero aproveitar. Serão sete longos meses fodidos. — Posso pedir um favor? — Hanna pergunta quando chegamos ao hospital, seus olhos estão relutantes, então sei que não vou gostar do favor. — Peça. — Na entrevista, eu gostaria que você não mencionasse meu nome — Josh vira imediatamente ele parece tão incrédulo quanto eu. — Você não é um maldito segredo Hanna. — Eu sei, não é isso que quero dizer, mas eu gosto da minha privacidade Gael, não quero perder isso, ainda. — Muitas fotos nossa já saíram em jornais, inclusive daquele maldito jantar. — Eu sei, mas as coisas ainda estão calmas, eu prefiro que fique assim. Foda-se, será que ela ainda se preocupava com o que o pai ia falar? Ou ela não queria estar ligada a mim? — Vou respeitar essa sua decisão, mesmo não gostando nenhum pouco. — Obrigada – ela disse aliviada. — Mas, aproveita o pouco tempo que você tem, logo logo, a porra do mundo inteiro vai saber o que você significa para mim. — Eu amo você. Hanna me beija novamente e desce do carro, aguardamos ela entrar no hospital só então Braden segue para a rádio. — Braden? — Sim — ele responde sem tirar os olhos do trânsito. — Tenho uma música nova, preciso que ela esteja pronta até o show. — O show é em três dias – ele diz surpreso. — Só precisamos colocar a melodia, e ensaiar. — Você é um pé no saco com suas músicas, nada nunca fica bom. — Eu posso fazer isso — Josh diz ganhando atenção — O quê? Não é como se fosse a porra de uma fórmula mágica, além do mais, eu já ouvi o Malloy sussurrando ela quando ele acha que não tem ninguém observando. Josh sorriu vitorioso, eu nem sabia que falava as letras em voz alta, o maldito é como um fantasma. — Então é toda sua, faça funcionar. Braden sorriu quando chegamos a estação de rádio. Não dava para ver a entrada tamanha a movimentação, pessoas gritavam segurando cartazes, fotos. Eu não fazia ideia de como íamos descer do carro. — Micah acabou de enviar uma mensagem, ele já está lá dentro, alguns seguranças estão vindo.


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