dilacerada. — Ela está apenas estressada. Minha mãe se aposentou do trabalho que diz ter nascido para fazer, e agora está perdida com o que fazer com sua vida. Vou conversar com ela hoje à noite. Vamos embora. E, simples assim, o almoço para conhecer a mãe dela havia acabado.
O carro para do lado de fora do clube, que parece cheio, com uma fila que deve virar a esquina. De repente, os acontecimentos dessa noite pesam em meus ombros. — Na verdade, você poderia me levar para o meu condomínio? Acho que eu não deveria vir aqui agora — digo ao motorista. Ele retorna para o trânsito e me leva para casa. Agora, tudo que tenho que descobrir é que porra aconteceu com Samantha hoje à noite, e, o mais importante: que porra posso fazer para consertar. Mas a única certeza que tenho é que Samantha Richards faz parte da minha vida. Sam Sam: Hels, estou fodida! Helen: Literalmente? Sam: Não! Dei um tapa na cara do Sean depois de um jantar prazeroso. Helen: Que porra, querida... Sam: Tudo parece um borrão agora, mas ele estava no controle a noite toda, depois sugeriu que déssemos uma volta e eu surtei, pois ele queria conversar. Sam: Então eu disse que foi ótimo nos encontrarmos e que agora não ficaríamos constrangidos um com o outro. Ele me acusou de não querer conversar sobre nosso passado, e eu neguei. Depois ele falou que eu ainda não conseguia ser sincera comigo mesma. Sam: Falei que ele era um bárbaro por pensar que eu ia abrir minhas pernas em troca de uma boa refeição. Ele disse que não conseguiria tirar essa imagem da cabeça e perguntou o que deveria fazer para que isso acontecesse. Então, dei um tapa no rosto dele e em seu sorriso arrogante. Helen: Terminou? Sam: Não, estou só começando. Agora estou em casa, bebendo água porque parece que vodca e eu temos plantão amanhã.