Alice Clayton Cream of the Crop

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"Não." Hmmm. "Nós estamos jogando vinte perguntas?" "Eu não jogo." Ele deu um passo. "De maneira nenhuma." Ele deu outro passo. "Os

jogos

podem

ser

divertidos."

eu

respondi,

mantendo

a

minha

posição. Namorar era um jogo, sexo era um jogo, a vida era um jogo, para aqueles que olham para isso dessa forma. Faça as suas próprias regras, tente não atropelar ninguém no processo, ou pelo menos os faça pensar que eles queriam ser atropelados quando aconteceu. "Você fala muito para uma garota que só dizia oh e sim a quarenta e oito horas atrás." Ele deu outro passo. Assim fiz eu. Em direção a ele. Eeeeee sugestão de trilha sonora: "Simple Things", por Miguel. "Você me deixa nervosa." eu admiti, nomeando a sensação que tinha criado raízes no fundo da minha barriga. As borboletas voando, o pulso acelerado, o formigamento nos dedos das mãos e dos pés. "Eu deixo?" "Mm-hmm." Eu concordei com a cabeça, dando o último passo apenas na frente dele, meus dedos cutucando o seu. Outros sentimentos estavam começando a assumir. Um calor lento estava começando a se espalhar, aqueles que deslocam ainda mais arrepios nervosos pelo meu corpo. "Mas agora você está me fazendo sentir... outras coisas." E então eu dei um passo à frente dele novamente, o conduzindo para trás, passo a passo, para uma das baias. As mãos dele subiram, e eu espelhei as dele, como aquele jogo de sombras que você joga quando é uma criança em sua aula de dança, só que aqui as nossas mãos se tocaram. Dedos emaranhados. Corri meu polegar para baixo do centro da palma da mão dele, e eu podia ver a mudança da sua respiração. Ele ligeiramente beliscou a pele entre o meu anelar e o dedo mindinho, e por que isso me fez estremecer, eu não sei..., mas eu estremeci.


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