A africa está em nós - Livro 2 - Unidade 1

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1 IGUAIS E DIFERENTES

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IGUAIS E DIFERENTES


IGUAIS E DIFERENTES

CRIANÇAS DO MUNDO INTEIRO Em todas as partes do planeta, crianças do mundo inteiro, preocupam-se com as guerras, querem a paz e também se preocupam com o meio ambiente.

CANADÁ

ESTADOS UNIDOS

BRASIL ARGENTINA

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ETIÓPIA


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INGLATERRA

FINLÂNDIA

MONGÓLIA

EGITO

BOTSUANA

AUSTRÁLIA

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NAS AMÉRICAS EXISTEM CRIANÇAS COMO VOCÊ

ESTADOS UNIDOS

MÉXICO

CANADÁ

BOLÍVIA

(Celina)

“Meu nome é Celina Tembé, porque sou da tribo Tembé, do Estado do Pará, no Brasil. Gosto de viver perto do rio. Quero ficar aqui o resto da vida... Adoro a floresta e fico triste quando as pessoas derrubam as árvores”. 12


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PAISAGENS DAS AMÉRICAS CANADÁ

CUBA

BRASIL

ARGENTINA

• Reúna-se com o seu grupo e escolha dois países das Américas. Pesquise imagens de crianças desses lugares e cole-as no espaço abaixo. Apresente o trabalho do grupo aos colegas da sala.

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NA ÁFRICA EXISTEM CRIANÇAS COMO VOCÊ

EGITO BOTSUANA

TANZÂNIA MARROCOS (Esta)

“Nasci na Tanzânia, país africano em um lugar chamado Sanya Station. Meu nome de batismo é Esta, mas minha família costuma me chamar de Neng’otonye (filha predileta). Quando crescer quero ser professora. Estou sempre rindo, porque sou feliz. Embora meu povo seja nômade, minha família e muitas outras estão morando em lares permanentes”. 14


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ROSTOS DA ÁFRICA A África é o terceiro maior continente do mundo. O continente africano é considerado o berço da humanidade e do desenvolvimento da civilização.

• Reúna-se com dois colegas e converse sobre como você imagina a vida das crianças neste continente.

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NA ÁSIA EXISTEM CRIANÇAS COMO VOCÊ

JAPÃO

MONGÓLIA

ÍNDIA (Erdene)

CHINA

“Moro em Tsaluu, um lugar situado na Mongólia, país da Ásia. É assim que escrevo Erdene, ou Coisa Preciosa. Minha época favorita é o verão, porque faz calor e eu posso cavalgar e ajudar no pastoreio. Temos TV; mas prefiro ficar ao ar livre, montando ou pastoreando. Adoro cantar músicas mongóis”. 16


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NA EUROPA EXISTEM CRIANÇAS COMO VOCÊ

FINLÂNDIA

FRANÇA

POLÔNIA

GRÉCIA (Mónika)

“Tenho 8 anos e moro em Budapeste, na Hungria. Meu sobrenome é Nagy. Quando eu crescer, quero ser professora de jardim de infância, como minha mãe. Os húngaros usam o sobrenome na frente do nome, por isso, Mónika se chama: Nagy Mónika”.

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NO SUDESTE ASIÁTICO E OCEANIA EXISTEM CRIANÇAS COMO VOCÊ

AUSTRÁLIA

INDONÉSIA

FILIPINAS VIETNÃ

(Suchart)

“Meu país é a Tailândia, localizado no Sudeste asiático. Meu nome é Suchart, que na escrita tailandesa significa ‘nascido para a felicidade’. Quando crescer, quero ser monge, porque é uma vida simples. Não gosto de sandálias porque as perco, precisamos tirálas o tempo todo para comer ou orar”. As ilustrações e textos adaptados das páginas de 10 a 18 foram obtidas de Barnabas e Anabel Kindersley. Crianças como você. 6. ed. São Paulo: Ática, 2004.

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Todos os rostos representados são de crianças do planeta TERRA. Tão diferentes e tão iguais! 1. Você observou crianças das Américas, África, Europa, Ásia e Oceania. Procure localizar e escreva: • o país onde você nasceu ______________________________________________________________ • o país onde você vive ______________________________________________________________ • o continente no qual se localiza o país onde você mora ______________________________________________________________ 2. Desenhe ou cole o seu retrato e escreva sobre você: • seu nome: ______________________________ ______________________________ ______________________________ • seu apelido: ______________________________ • aniversário: ______________________________

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• do que você gosta: ______________________________________________________________ _______________________________________________________________ • do que você não gosta: _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ • como você gostaria de ser quando crescer: _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ • quais os seus sonhos: _______________________________________________________________ _______________________________________________________________ 3. Reúna-se com mais dois colegas e pesquise imagens de crianças brasileiras, tão diferentes e tão iguais — Crianças como você. Apresente ao grupo-classe.

• Com a ajuda do professor organize um mural com os trabalhos de todos da turma. 20


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1. Observe as tirinhas e identifique em cada uma a que não faz parte do grupo.

2. Pense e responda no grupo-classe: • Você deixou de marcar alguma tirinha? Por quê? • Como você localizou os que não faziam parte do grupo? Explique para os colegas. • O que faz os diferentes (tipos e/ou espécies) serem do mesmo grupo? • De quantos grupos você, único, diferente e igual, faz parte? 21


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A terra dos meninos pelados

Havia um menino diferente dos outros meninos; tinha o olho direito preto, o esquerdo azul e a cabeça pelada. Os vizinhos mangavam dele e gritavam: — Ó pelado! Tanto gritaram que ele se acostumou, achou o apelido certo, deu para se assinar a carvão, nas paredes: Dr. Raimundo Pelado. [...] Não tendo com quem entender-se, Raimundo Pelado falava só, e os outros pensavam que ele estava malucando. Estava nada! Conversava sozinho e desenhava na calçada coisas maravilhosas do país de Tatipirun, onde não há cabelos e as pessoas têm um olho preto e outro azul.

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Um dia em que ele preparava com areia molhada, a serra de Taquaritu e o rio das Sete Cabeças, ouviu os gritos dos meninos escondidos por detrás das árvores e sentiu um baque no coração. — Era melhor que me deixassem quieto, disse Raimundo baixinho. Encolheu-se e fechou o olho direito. Em seguida foi fechando o olho esquerdo, não enxergou mais a rua. As vozes dos moleques desapareceram, só se ouvia a cantiga das cigarras. [...] Raimundo levantou-se, entrou em casa, atravessou o quintal e ganhou o morro. [...] Deixou a serra de Taquaritu e chegou à beira do rio das Sete Cabeças, onde se reuniam os meninos pelados, bem uns quinhentos, alvos e escuros, grandes e pequenos, muito diferentes uns dos outros. Mas todos eram absolutamente calvos, tinham um olho preto e outro azul. O viajante rondou por ali uns minutos, receoso de puxar conversa, pensando nos garotos que zombavam dele na rua. Foi-se chegando e sentou-se numa pedra, que se endireitou para recebê-lo. Um rapazinho aproximou-se, examinando-lhe, admirado, a roupa e os sapatos. Todos ali estavam descalços e cobertos de panos brancos, azuis, amarelos, verdes, roxos, cor das nuvens do céu e cor do fundo do mar. [...] — Eu queria saber se isto aqui é o país de Tatipirun, começou Raimundo. — Naturalmente, respondeu o outro. Donde vem você? Raimundo inventou um nome atrapalhado para a cidade dele, que ficou importante: — Venho de Cambacará. Muito longe. — Já ouvimos falar, declarou o rapaz. Fica além da serra, não é isto? — É isso mesmo. Uma terra de gente feia, cabeluda, com os olhos duma cor só. Fiz boa viagem e tive algumas aventuras. [...] 23


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Descalçou-se e sentiu nos pés a frescura e a maciez da relva. — Estou receando que anoiteça, exclamou Raimundo. Se a noite pegar a gente aqui no campo. Era melhor entrar em casa. — Que noite? — A noite, a escuridão, isso que vem quando o sol se deita. —Besteira! Exclamou o anão. Uma pessoa taluda afirmando que o sol se deita! Quem já viu sol se deitar? O sol permanecia no mesmo ponto, no meio do céu. Nem manhã nem tarde. Uma temperatura amena, invariável. [...] Raimundo perguntou aos amigos: — Vocês não descansam nunca? — Descansamos. Quando a gente está fatigada, deita-se e fecha um olho. — O olho preto ou o azul? — Isso é conforme. Fecha-se um olho. O outro fica aberto, vendo tudo. — Pois eu acho que está chegando a hora de voltar e descansar. — Voltar para onde? — Voltar para a beira do rio, entrar em casa, dormir. — Não vale a pena. Se quer ver o rio, é tocar para a frente. O rio das Sete Cabeças faz muitas curvas. Adiante aparece uma delas. Aqui nós nunca voltamos. Raimundo abriu a boca e deu uma pancada na testa: — Que lugar! Não faz calor nem frio, não há noite, não chove, os paus conversam. Isto é um fim de mundo. — Quer ouvir o meu projeto? Segredou o menino sardento. — Ah! Sim. — Eu vou principiar. Olhe a minha cara. Está cheia de manchas, não está? — Pra dizer a verdade, está. — É uma cara assim, assim. Tenho visto nas poças de água. O meu 24


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projeto é este: podíamos obrigar toda a gente a ter manchas no rosto. Não ficava bom? — Para quê? — Ficava mais certo, ficava tudo igual. Raimundo parou, recordou os garotos que mangavam dele. — Então você acha o meu projeto ruim? — Para falar com franqueza, eu acho. Não presta não. Como é que você vai pintar esses meninos todos? — Era bom que fosse tudo igual. — Não senhor, que gente não é rapadura. Eles não gostam de você? Gostam. Não gostam do Anão, de Fringo? Está aí. Em Cambacará não é assim: aborrecem-me por causa da minha cabeça pelada e dos meus olhos. Tinha graça que o Anão quisesse reduzir os outros ao tamanho dele. Como havia de ser? [...] — Eu já presumia. Pois é, meu caro. Boa terra. Mas se todos fossem como o anãozinho e tivessem sardas, a vida seria enjoada. [...] Texto adaptado de: Graciliano Ramos. Alexandre e outros heróis. 22. ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 1982.

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Responda de acordo com o texto. 1. Como era o menino Raimundo? ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ 2. Qual a atitude dos vizinhos com Raimundo? Como o menino reagia? _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 3. Qual a descoberta do menino no país de Tatipirun? ______________________________________________________________ ____________________________________________________________ 4. Como era a vida no país de Tatipirun? _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 5. Qual a reação de Raimundo diante desta descoberta? _____________________________________________________________ _____________________________________________________________ 6. Qual a sua opinião sobre a atitude dos vizinhos com Raimundo? _____________________________________________________________ _____________________________________________________________

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Agora, converse com os colegas: 1. Que atitudes preconceituosas você observou nos vizinhos de Raimundo e entre as pessoas de Cambacará? 2. O que Raimundo sentia quando era discriminado pelos meninos de Cambacará? 3. Para você, em quais dos dois mundos - Tatipirun ou Cambacará - as crianças convivem melhor com as diferenças? 4. O que significa ser diferente em nossa sociedade? 5. Você observa algum desses preconceitos no seu dia a dia? Pesquise com seus familiares alguns preconceitos que, na opinião deles, ocorrem com mais frequência no dia a dia e a melhor maneira de superá-los. Apresente sua pesquisa aos seus colegas de classe. ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________ ___________________________________________________________

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1. Leia os conceitos abaixo. Preconceito - uma opinião preestabelecida; uma ideia antecipada sobre algo ou alguém que resulta, muitas vezes, de julgamento sem informaões ou de opiniões baseadas em informações incorretas.

Estereótipo - padrão preestabelecido.

Discriminação - ação ou efeito de separar negando os direitos de outras pessoas.

Racismo - ideia que defende a existência de superioridade de uma etnia e/ou povo sobre outros.

2. Localize no texto A terra dos meninos pelados partes que demonstram a ocorrência dessas atitudes. 3. Converse com os colegas sobre o que você observou diante dessas atitudes.

O preconceito é um desrespeito ao direito e à liberdade

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Quem disse que ser diferente é proibido? Imagine um lugar onde todos valorizam e respeitam as diferenças e os direitos de cada pessoa. Escreva e desenhe como você imaginou. Depois, apresente o seu trabalho ao grupo-classe. Fique atento às perguntas dos colegas sobre o seu trabalho.

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DEPOIMENTOS DE CRIANÇAS Mesmo distantes, separadas por um oceano, crianças do Brasil e de Angola possuem os mesmos desejos, as mesmas curiosidades. Leia a carta de uma criança que mora em Cabinda-Angola, e outra que mora em João PessoaBrasil. Cabinda 8/10/2004 Paz, amor, carinho, alegria e felicidade, são os votos que eu dedico a todas as crianças do Brasil. Olá gente, eu sou a Jacira Márcia, falo a partir de Cabinda, e é com muita alegria que escrevo para vocês. Eu sou uma criança como vocês, gosto de brincar de boneca, gosto de jogar futebol, gosto de passear, conhecer minha cidade, o meu país, gosto de viajar. E também gostaria de conhecer o Brasil porque é um país lindo e rico em recursos. Eu gosto de fazer amizade, por isso é que eu quero conhecer algumas crianças do Brasil. Eu vou dizer pra vocês alguns pratos que eu mais gosto: arroz com bastante verdura, feijoada de porco, chouriço, salsicha, pepino, repolho, couve e mais ainda frango, macarrão, peixe e maiz. As comidas da minha terra são: sacafolha de feijão, moamba de peixe seco, chiquanga, etc. Quando a minha mãe estiver a cozinhar, eu gosto de ficar na cozinha para aprender alguns tipos de comida. Porque quando eu crescer não terei dificuldade na minha casa. Também gosto de comer bolo de fubá, torta, bolo inglês, bolinhos de nata, bolo caseiro, risos, enroladinhos e mais outros. Aqui em Cabinda temos uma vida normal, temos parque infantil que é apropriado para brincadeiras, temos o paraíso, onde vendem gelados, bolos, pães, algodão doce, água mineral e mais coisas.Também temos pracinhas onde vendem rebuçadas, chocolate, pães, bolachas, pracinha é um lugar onde vendem coisas normais. Agora, temos o mercado onde vendem tudo. Por exemplo, comida, calçados, panelas, objetos de casa, enfim. Na minha casa temos duas refeições por dia. O matibicho e o jantar. Isso é muito pouco. Às vezes quando eu venho para a escola passo onde minha mãe trabalha, é bem pertinho da escola, aí ela me dá alguma coisa, um bolo, uns pães é que me aguentam até a hora do jantar. Essa é a minha única preocupação. Eu quero conhecer algumas crianças do Brasil. Gente, mandem também cartas, desenhos e fotografias porque a gente está curiosa de conhecer vocês. Era tudo que eu tinha pra falar, espero que vocês venham a gostar de tudo que nós vamos mandar. Um beijo e um abraço. Jacira Márcia dos Santos Costa Turma: nº 24, 6ª classe

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João Pessoa 10/12/2004 Me chamo Yanni, tenho 10 anos, estou cursando a 4ª série do ensino fundamental. Moro na cidade de João Pessoa, capital do estado da Paraíba, que fica na região Nordeste do imenso país chamado Brasil. A minha cidade é considerada a mais verde do mundo e nela se encontra o ponto mais oriental das Américas - a Ponta do Seixas, por isso, aqui o sol nasce primeiro. O estado da Paraíba tem exuberantes praias, dentre elas destacam-se: Tambaú, Cabo Branco, Coqueirinho, Tambaba e Baía da Traição, que contribuem para a expansão do nosso turismo. Na praia de Tambaba é praticado o naturismo, onde as pessoas tomam banho de mar - peladinhos. Acredita nisso? A cultura paraibana é extremamente rica; preservamos as muitas tradições culturais: forró, quadrilha, bumba meu boi e desenvolvemos trabalhos artesanais como produção de redes, rendas, bordados, crochês e objetos de couro, de madeira, de barro, de palha, etc. Não posso esquecer de falar da nossa culinária tão apreciada por turistas vindos de todos os lugares. Aqui você vai experimentar deliciosas comidas típicas como tapioca feita de goma e servida com coco ralado, as comidas de milho: pamonha, canjica, angu, cuscuz, o arroz doce, as cocadas que são um tipo de doce feito com açúcar e coco, o baião de dois que é a mistura de feijão com arroz. Creio que ficou com água na boca... Apesar da distância que nos separa, terei o maior prazer em recebê-la na minha cidade, para que você possa conhecer e vivenciar tudo que eu escrevi. Um grande abraço da sua nova amiga Yanni de Lacerda Dantas Silva Turma: nº 20, 4ª série

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A palavra é...

Cuscuz - espécie de bolo de farinha, de arroz, milho ou mandioca, cozido no vapor.

Maiz - milho

Sacafolha de feijão - folha do feijão usada na culinária.

Matibicho - café da manhã (inhame, peixe seco com chá preto ou suco).

Goma - polvilho de mandioca.

Canjica - papa de consistência cremosa, feita com milho-verde ralado, açúcar, leite e polvilhada com canela. Muito comum no Nordeste brasileiro. No Sul e Centro-oeste do país, alimento preparado com grãos de milho cozidos em leite com açúcar e canela, conhecido no Nordeste brasileiro como munguzá.

Moamba de peixe seco - peixe preparado com mandioca pilada e envolvida em folha de banana.

Chiquanga - um tipo de cuscuz feito à base de mandioca.

Rebuçadas - balas/bombons

Pamonha - espécie de bolo feito de milho-verde, leite, manteiga, canela, erva-doce, açúcar, cozido e enrolado na palha do próprio milho.

Angu (curau) - massa consistente de farinha de milho, mandioca ou arroz com água e sal, escaldada no fogo.

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Conheça uma receita de cuscuz, comida de milho citada em uma das cartas.

Receita de cuscuz Ingredientes: • 1colher de chá rasa de sal • 2 xícaras de chá de farinha de milho • 1 xícara de chá de água • 1 cuscuzeira com a parte inferior com água.

Preparar: Coloque a farinha de milho em uma vasilha, adicione a água, o sal, misture e deixe descansar por 10 minutos. Coloque a mistura na cuscuzeira, tampe e leve ao fogo por 10 minutos. Desligue e desenforme.

• Você conhece esta receita? • Quais os ingredientes necessários para fazer um cuscuz? _________________________________________________________________ Numere de acordo com a receita. Tirar da cuscuzeira. Misturar a farinha de milho, a água e o sal. Colocar na cuscuzeira e levar ao fogo. 33


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Agora é com você! Escreva uma carta falando sobre a realidade do lugar onde você vive, destacando a culinária, os costumes, as paisagens... Com a ajuda do professor, faça as revisões necessárias. Encaminhe pelo correio a um amigo.

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Brincando 1. Construa um dado, conforme o modelo da página 73 e brinque com os colegas. Utilize uma folha de papel grosso. Regras do jogo: Forme um grupo de quatro colegas para jogar; Pense em um número e escreva no papel. Quem escrever o número maior, começa o jogo; Cada participante jogará o dado e deverá dar um exemplo sobre o direito sorteado. Os demais jogadores poderão colaborar; Perderá a vez o jogador que não fizer comentários do direito sorteado; Vencerá o jogo quem comentar todos os direitos que forem sorteados.

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A foto e o fato 1. Observe as fotos de crianças brasileiras e africanas.

Crianças brasileiras dançam em praça pública. João Pessoa - Paraíba

Crianças africanas se refrescam em um chuveiro. Cidade do Cabo - África do Sul

2. Qual a semelhança entre as duas cenas do cotidiano infantil? ______________________________________________________________ ________________________________________________________________ ______________________________________________________________ 3. Comente a sua resposta com o grupo-classe.

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IGUAIS E DIFERENTES

Reconstruindo... 1. As palavras listadas a seguir estão relacionadas com as ideias discutidas nesta unidade - IGUAIS E DIFERENTES... Marque as palavras que melhor definem esta ideia e justifique sua escolha. igualdade ódio diferença autoritarismo participação desunião preconceito cultura

arrogância desigualdade divisão amizade egoísmo tristeza racismo tradição

respeito direito solidariedade convivência pluralidade união discriminação dever

2. Leia suas palavras para os colegas, explicando as escolhas feitas. 3. Agora, escolha três palavras e elabore frases com elas. Depois, apresente sua produção aos colegas. Escute com atenção o trabalho de todos. Peça esclarecimentos quando você não entender. 4. Com a ajuda do professor, organize um mural com as frases da turma. Agrupe as frases pelas palavras escolhidas. 37


IGUAIS E DIFERENTES

VOCÊ VAI GOSTAR DE LER E NAVEGAR O livro das origens

José Arrabal Ilustrações de Andréa Vilela São Paulo: Editora Paulinas, 2008.

O autor usa a linguagem poética e a bela ilustração de Andréa Vilela para contar como diferentes povos e culturas falam sobre a origem da vida e das coisas.

Crianças como você

Barnabas e Anabel Kindersley Tradução de Mário Vilela Filho. 6. ed. São Paulo: Editora Ática, 2006.

Neste livro é apresentado o cotidiano de crianças que vivem nas mais variadas regiões do planeta onde a informação da cultura é acompanhada de muita emoção.

www.canalkids.com.br www.museudapessoa.net www.vezdavoz.com.br

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