"TENHO VONTADE DE CONTINUAR NA POLÍTICA DA OAB E SER CONSELHEIRO FEDERAL, PARA CONTRIBUIR PARA A CLASSE EM UM OUTRO ÂMBITO. ACHO QUE POLÍTICA PARTIDÁRIA NÃO É PARA MIM. ENTÃO, A MINHA PARCELA DE CONTRIBUIÇÃO TEM TUDO PARA SER POR AQUI, PELA CLASSE E, POR TABELA, PARA A SOCIEDADE"
atual. Dizer que os grupos se alternam é discurso de oposição. Balela. Não existe isso de grupo do Délio, do Ibaneis. A democracia é isso. São pessoas que vão particiSDQGR H GH DOJXPD IRUPD bFRQWULEXLQGR A categoria é bastante diversa, com vários níveis sociais e realidades distintas. Como atuar para atender os diferentes WLSRV GH SURƓVVLRQDO" A gente tem uma advocacia de 80% a 90% que não é aquela do mundo do faz de conta de ricos e maravilhosos [risos], que vão resolver todos os problemas da sociedade. A advocacia hoje está muito diferente, se espalhou e se proletarizou. Hoje temos advogados ganhando menos de R$ 1 mil. Assim como temos aqueles que ganham milhões, bilhões. É muito difícil atender a todos os públicos, mas a Ordem tem a obrigação de tratar de forma mais próxima aqueles que precisam. O advogado milionário não precisa da OAB para nada, mas aquele que está no primeiro ano de formado, que não tem cliente e não entrou no mercado ainda, precisa das salas de apoio em Ceilândia, Águas Claras ou Taguatinga. Essa noção de igualdade é muito difícil. Durante a pandemia, nós doamos 62 toneladas de alimentos a dois PLO DGYRJDGRV TXH SUHFLVDUDP b
Quais foram as principais ações judiciais da OAB nos últimos anos? O exemplo que posso dar é muito claro e nos traz muito orgulho. O Distrito Federal estava entre os últimos colocados QRb rankingb GD YDFLQD©¥R (QWUDPRV FRP uma ação civil pública para acabar com o agendamento que era exigido. A Comissão de Saúde fez um estudo e mostrou que o agendamento estava sendo prejudicial. Quando nós entramos, o governador Ibaneis Rocha, já esperando a liminar que nós conseguiríamos, revogou o agendamento. Depois disso, o DF pulou para segundo ou WHUFHLUR QRbranking b Em Brasília, temos um exemplo claro do governador, que foi presidente da OAB-DF e ingressou na política. O senhor pensa em seguir esse caminho? Não. Não tenho a menor vontade de ir para a política partidária. Quem sabe daqui a alguns anos eu queime minha língua, mas acabei de ser eleito para um mandato de três anos. Tenho vontade de continuar na política da OAB e ser conselheiro federal, para contribuir para a classe em um outro âmbito. Acho que política partidária não é para mim. Então, a minha parcela de contribuição tem tudo para ser por aqui, pela classe e, por tabela, para a sociedade.
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