A Revolução da Dialética

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A Revolução da Dialética - V.M. Samael Aun Weor ainda, o que é pior, ignoram que ignoram. O que conta são os fatos e até agora eles não demonstraram nada. Dizem que o homem veio do macaco. Saem com a teoria do cinocéfalo com rabo, o macaco sem rabo e do homem arbóreo, filhos do neopitecóide, etc. Mas, onde estaria o elo perdido? Já o encontraram? Quando e aonde? Em que dia se achou um macaco capaz de falar, dotado de linguagem? Até agora não apareceu. São ridículos esses senhores materialistas, estão nos apresentando suposições e não fatos. Meçamos o volume do cérebro do melhor dos monos e o comparemos com o cérebro do homem mais atrasado que se ache, por exemplo, entre as tribos da Austrália. É óbvio que esse mono não alcançaria a capacidade de falar. Não estão então os materialistas refutando as teorias do próprio Darwin e de seus sequazes? O homem vem do macaco? Sobre que bases se sustentam? Como o demonstram? Até quando vamos esperar pelo suposto elo perdido? Queremos ver essa espécie de macaco que fala como gente. Ainda não apareceu? Pois, então, é uma suposição, uma tolice que não tem realidade. Por que falam coisas que não sabem? Por que tantas utopias baratas? Simplesmente porque têm a consciência adormecida, porque nunca se interessaram em fazer uma revolução psicológica dentro de si mesmos e porque lhes falta praticar a superdinâmica sexual. A crua realidade dos fatos é que estão hipnotizados. Quem não praticar os ensinamentos da Revolução da Dialética, cairá nos mesmos erros dos cientistas materialistas. Os cientistas materialistas saem continuamente com muitas teorias. Como exemplo, citaremos a da seleção das espécies: um insignificante molusco vai se desenvolvendo e dele saem outras espécies vivas mediante o processo de seleção até chegar ao homem. Podem demonstrar esta teoria? Claro que não! Não negamos que em cada espécie existam certos processos seletivos. Há aves, por exemplo, que emigram em determinadas épocas. As pessoas ficam admiradas ao vê-las todas reunidas; que estranhas se tornam! Depois, levantam vôo para atravessar o oceano. Muitas morrem pelo caminho sobrevivendo apenas as mais fortes. Essas que sobrevivem transmitem suas características aos seus descendentes. Assim age a lei seletiva. Há espécies que lutam incessantemente contra monstros marinhos e à força de tanto lutar, se tornam fortes e transmitem suas características aos seus descendentes. Há animais que à força de tanto lutar vão se fazendo cada vez mais fortes, transmitindo suas características psicológicas aos seus descendentes. A seleção natural nunca pôde apresentar uma nova espécie sobre o tapete da existência. No entanto, foram muitos os que atribuíram à seleção características criadoras. Muito se falou também sobre o protoplasma. Do protoplasma que se acha submerso no mar salgado há milhões de anos e que dele veio a vida universal. Os protistas materialistas fazem seus sequazes crer, ignorantes como eles, que o desenvolvimento psicológico do animal intelectual equivocadamente chamado homem provém do desenvolvimento molecular desse protoplasma e que caminha paralelamente com os processos do mesmo. Os protistas querem que a consciência, ou como quer que a chamem, seja o resultado da evolução do protoplasma através dos séculos. Assim pensam os protistas, os paradigmas de sapiência. Chega-me à memória a monera atômica de Haeckel, aquele átomo submerso lá no abismo aquoso de onde surge toda a vida. Assim pensam Haeckel e seus sequazes.

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