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CONCLUSÃO Neste livro, temos considerado os dois sistemas de Psicologia, o oriental e o ocidental. Em seu conjunto, temos um quadro completo do homem, como alma vivente, que funciona por meio de um determinado mecanismo. Parte deste, o corpo etérico, com seus centros, é sutil, invisível e está além do alcance de nossos cinco sentidos; a outra parte está no reino do físico, do denso, principalmente nas glândulas endócrinas e no sistema nervoso, que controla o restante da manifestação física densa. Ambas as partes, a nosso ver, formam um todo. A alma é sempre a grande realidade, a expressão da Vida Una, constituída pelos corpos etérico e denso. A força da alma, atuando sobre o corpo etérico e funcionando por meio deste, desenvolve os centros especializados desse corpo, o qual, por sua vez, atua sobre o corpo físico denso. A questão que mais atrai a mente ocidental é como obter maior eficiência na atividade. O homem, a alma, está limitado em sua eficiência operacional pela condição de seu instrumento. Se as glândulas, o sistema nervoso e o corpo etérico e seus centros não estão ajustados nem funcionam de maneira adequada, o homem, a alma, deve repará-los ou curálos. É somente porque o homem é essencialmente uma alma vivente, que cabe pensar que suas glândulas podem não funcionar adequadamente e que deveríamos estudá-las, corrigi-las e aperfeiçoá-las. Tratar diretamente as glândulas e os centros nervosos, com medicamentos e outros recursos, é estritamente uma tarefa de reparação e não chega ao estado elevado dessas particulares glândulas e centros nervosos, originalmente criados pelo homem em questão. O mesmo atinge e, talvez mais enfaticamente, aos centros do corpo etérico, que podem ser afetados por certas práticas orientais de respiração, por mantrans e posturas muito perigosas que, com frequência, conduzem à loucura. É de se esperar que cheguemos, finalmente, a ter suficiente conhecimento e experiência, para atuar inteligente e diretamente sobre os centros e poder regular, com mais eficácia, as glândulas e neuroses do corpo físico.. Aparentemente, surgem três teorias como resultado de nossa investigação, constituindo uma tríplice hipótese que define o homem como um organismo, que manifesta vida, autoconsciência e propósito inteligente. A primeira hipótese é: Como são as glândulas e o sistema nervoso do homem, assim ele é. Seu temperamento, suas qualidades naturais e o manejo inteligente das experiências de sua vida e meio ambiente estão determinados por seu sistema endócrino. Assim pensa o ocidente. A segunda hipótese é: Como são seus centros assim é o homem. A passividade e a atividade de certos pontos focais de energia, no corpo etérico humano, determinam no homem seu caráter, seu modo de expressão, o tipo e também a posse de seu corpo. Suas atividades no plano físico dependem, por completo, das qualidades da força que flui por seus centros. Assim pensa o oriente. A terceira hipótese é: As glândulas, os neurônios e os centros estão condicionados pelo controle ou ausência de controle da alma. Pode-se arguir que só temos conseguido voltar ao assunto nos reinos do invisível e do improvável. Mas, será realmente assim? Não são aceitos, agora, como realidades, muitos fatores surgidos das conjecturas e vagas hipóteses de épocas passadas? Não se tem provado e demonstrado, hoje, o que se considerava improvável antes? Não será possível aplicar uma técnica e um método que, com o tempo, bastem mediante o conjunto de
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