01-Noçoes_gerais

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Noções gerais Tipos de rolamentos

6

Definições Vocabulário Aptidões

6 8 9

Normalização e intercambiabilidade

12

As normas Intercambiabilidade

12 12

Dimensões e simbologia

14

Simbologia geral

Símbolo completo Símbolo de base Simbologia dos rolamentos de rolos cônicos Simbologia dos rolamentos específicos

14 14 15 16 17

Precisão de execução dos rolamentos

18

Normalização

18 19 22 22 23 24 25 26 27 28

Definição das tolerâncias Equivalência das normas de precisão dos rolamentos Tolerâncias dos rolamentos Rolamentos radiais - Classe de tolerâncias Normal Rolamentos radiais de alta precisão - Classe de tolerâncias 6 Rolamentos radiais de alta precisão - Classe de tolerâncias 5 Rolamentos radiais de alta precisão - Classe de tolerâncias 4 Rolamentos radiais de alta precisão - Classe de tolerâncias 2 Rolamentos de rolos cônicos - Classe de tolerâncias Normal Rolamentos de rolos cônicos de alta precisão Classe de precisão 6X

29

Rolamentos de rolos cônicos de alta precisão Classe de tolerâncias 5 Batente de esferas - Classe de tolerâncias Normal

Furos cônicos: conicidade 1/12 e conicidade 1/30

30 31 32

Jogo interno inicial dos rolamentos

34

Jogo radial dos rolamentos de contato radial. Definição Grupo de jogo radial interno

34 34

Jogo axial dos rolamentos de contato angular

35

Jogo axial recomendado

35


Noções gerais Tipos de rolamentos Definições O rolamento é uma peça que garante a ligação móvel entre dois elementos de um mecanismo, em rotação um com relação ao outro. A sua função é permitir a rotação relativa desses elementos, sob carga, com precisão e com um atrito mínimo. O rolamento é constituído: • de dois anéis ligados, um ao elemento fixo e o outro ao elemento móvel, e que comportam as pistas de rolamento • de corpos rolantes que permitem o deslocamento relativo dos dois anéis com um atrito mínimo • de uma gaiola que separa os corpos rolantes

Os rolamentos dividem-se em duas grandes famílias: • os rolamentos de esferas onde o contato esfera-pista é teoricamente pontual, permitindo velocidades de rotação elevadas • os rolamentos de rolos onde o contato rolo-pista é teoricamente linear. Esses permitem suportar cargas radiais mais elevadas do que os rolamentos de esferas

6


Tipos

Anel exterior

Anel interior

(capa)

(cone)

Corpos rolantes

Rolamento de esferas

Rol. de rolos cilíndricos

Rol. de rolos cônicos

Rol. autocompensador de rolos

Rolamento de agulhas

Batente de esferas

(anilha do alojamento) (anilha do eixo)

Batente autocompensador (anilha do alojamento) (anilha do eixo) de rolos 7

Material sintético

Chapa embutida

Maciço usinado


Noções gerais Tipos de rolamentos

(continuação)

Vocabulário A norma ISO 5593 estabeleceu um vocabulário de termos de uso corrente no setor dos rolamentos e da sua tecnologia. Os termos e as suas definições são dados num vocabulário multilíngüe.

alojamento

gaiola corpo rolante

anel interior diâmetro primitivo anel exterior

eixo

Rolamentos de esferas de contato oblíquo

Rolamento de esferas

Rolamentos de rolos cilíndricos

largura diâmetro externo chanfro pista de rolamento ranhura para instalação de uma junta ou de um deflector face

ressalto linha de carga

porta junta diâmetro primitivo furo

α : ângulo de contato

ponto de aplicação das cargas

Rolamento de rolos cônicos anel exterior (capa)

Batente de esferas

ressalto

Batente autocompensador de rolos

anilha do alojamento

anel interior (cone) anilha do eixo

linha de carga

ponto de aplicação das cargas

ponto de aplicação das cargas

α : ângulo de contato

8

linha de carga


Aptidões Características gerais e aptidões

Exemplos de aplicações

Rolamentos de esferas ◗ Rolamentos de esferas de contato radial com uma ou duas fileiras de esferas Rolamentos muito difundidos graças à sua relação preço-desempenho. Numerosas variantes (proteção, vedação…) e grande seleção de dimensões.

Motor elétrico Roda de reboque Eletrodoméstico Fuso de máquina para madeira Pequeno redutor Caixa de velocidades

◗ Rolamentos de esferas de contato oblíquo com uma fileira de esferas Montados sempre em oposição a outro rolamento do mesmo tipo. Permitem uma grande rigidez da montagem, sobretudo quando são pré-carregados.

Caixa de redução Fuso de máquina

◗ Rolamentos de esferas de contato oblíquo com duas fileiras de esferas Suportam cargas axiais nos dois sentidos. Podem ser utilizados sozinhos como mancal duplo.

Redutor Roda de automóvel Material agrícola

◗ Rolamentos de esferas com quatro pontos de contato Suportam cargas axiais nos dois sentidos. Geralmente associados a um rolamento de contato radial.

Redutor

Rolamento autocompensador de esferas ou de rolos ◗ Rolamento autocompensador de esferas A pista esférica do anel exterior permite um deslocamento angular. Uma variante com furo cônico simplifica a montagem.

Eixo longo e flexível

◗ Rolamentos autocompensadores de rolos A pista esférica do anel exterior permite um deslocamento angular. Uma variante com furo cônico simplifica a montagem.

Gaiola de laminador Grande redutor Grande ventilador industrial Cilindro de máquina de impressão Máquina de pedreira

9


Noções gerais Tipos de rolamentos

(continuação)

Características gerais e aptidões

Exemplos de aplicações

Rolamentos de rolos ◗ Rolamentos de rolos cilíndricos Excelente resistência às sobrecargas instantâneas e aos choques. Permitem uma simplificação das montagens graças aos seus elementos separáveis. Consentem, para certos tipos, um deslocamento axial ou para outros uma carga axial baixa.

Grande motor elétrico Caixa de eixos de vagão Rolo de pressão Cilindro de laminação

◗ Rolamentos de rolos cônicos com uma fileira de corpos rolantes Montados sempre em oposição a outro rolamento do mesmo tipo. Permitem uma grande rigidez da montagem, especialmente quando são pré-carregados.

Eixo de redutor Roda de veículos pesados Transmissão angular de pinhão cônico

◗ Rolamentos de rolos cônicos com duas fileiras de rolos (SNR TWINLINE) Suportam cargas axiais nos dois sentidos. Freqüentemente utilizados sozinhos como mancal duplo.

Caixa de eixos do TGV Roda de automóvel

◗ Rolamentos de agulhas Admitem cargas radiais relativamente elevadas num espaço reduzido e com grande rigidez radial.

Batentes Os batentes são sempre associados a rolamentos de outros tipos. ◗ Batentes de esferas Suportam unicamente as cargas axiais. Devem ser associados a um rolamento radial.

Eixo vertical Contraponto Bomba de platô

◗ Batentes autocompensadores de rolos Permitem suportar um esforço radial e axial, admitindo um defeito de alinhamento.

Eixo vertical pesado Turboalternador Pivô de grua Parafuso de injeção de plástico

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Types

Corte

Aptidão às cargas radiais axiais

Velocidade limite de rotação

baixo médio bom baixo médio bom

baixo médio bom

Rolamentos de esferas de contato radial Rolamentos de esferas de contato radial com duas fileiras de esferas Rolamentos de esferas de contato oblíquo Rolamentos de esferas de contato oblíquo com quatro pontos de contato Rolamentos de esferas de contato oblíquo com duas fileiras de esferas Rolamentos de esferas de contato oblíquo TWINLINE Rolamento autocompensador de esferas Rolamentos de rolos cilíndricos (1) Rolamento de rolos cônicos Rolamento de rolos cônicos TWINLINE Rolamento autocompensador de rolos Batente de esferas de simples efeito Batente autocompensador de rolos (1) Os tipos NJ e NUP admitem cargas axiais baixas 11

Defeito de alinhamento admissível entre eixo e alojamento

baixo

bom


Noções gerais Normalização e intercambiabilidade As normas A Organização Internacional de Normas (ISO) tem a missão de desenvolver e coordenar a normalização para facilitar o intercâmbio de produtos e serviços entre as nações. Ela reúne os comitês nacionais de normalização de 89 países (AFNOR - França, AENOR - Espanha, DlN - Alemanha, UNI - Itália, BS - Grã-Bretanha, ANSI - Estados Unidos...). A normalização do rolamento é uma atribuição do Comitê Técnico "TC 4" da ISO do qual a SNR participa ativamente. As principais normas utilizadas para os rolamentos e batentes são definidas no anexo (pág. 147).

Intercambiabilidade A intercambiabilidade dimensional é garantida pelos valores e tolerâncias relativas às dimensões totais do rolamento: d, D, B, C, r e T. d D B C T r

Diâmetro do furo Diâmetro externo Largura do rolamento ou largura do anel interior (cone) Largura do anel exterior (capa) Largura ou altura total Chanfro

Todos os tipos de rolamentos exceto rolamentos de rolos cônicos e batentes

Rolamentos de rolos cônicos

B

r

r

T C

r

D

r d

D

d

B

A aplicação estrita das normas na fabricação dos rolamentos permite obter uma perfeita intercambiabilidade entre os rolamentos de mesmo símbolo, qualquer que seja o seu fabricante, o local ou a época da sua fabricação. A normalização do rolamento permite também uma intercambiabilidade dimensional entre rolamentos de tipos diferentes, seja total ou parcial. É conveniente garantir a intercambiabilidade funcional.

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Códigos de série dos rolamentos em função dos diferentes diâmetros externos e larguras As normas prevêem para um mesmo furo várias séries de diâmetros (série 8, 9, 0, 1, 2, 3, 4 em ordem crescente). Para cada série de diâmetro, existem várias séries de largura (série 0, 1, 2, 3, 4 em ordem crescente). Intercambiabilidade dos elementos separáveis dos rolamentos de rolos cilíndricos ou cônicos Os rolamentos de rolos cilíndricos ou cônicos podem ser separados em duas partes: um anel solidário à gaiola e aos rolos e um anel livre.

Rolamentos de rolos cilíndricos A intercambiabilidade é garantida pelas cotas sob rolos F e sobre rolos E.

ØF

ØE

Rolamentos de rolos cônicos

A intercambiabilidade dos subconjuntos interiores (cones revestidos) e anéis exteriores (capas) é garantida pela norma ISO 355 que define o ângulo de contato α e o diâmetro interno teórico da capa E. Deve-se garantir que os rolamentos sejam realmente idênticos (mesmo sufixo).

ØE

Atenção: A intercambiabilidade é total entre elementos SNR. A ISO normalizou os valores das cotas acima sem precisar as suas tolerâncias. Assim, por um lado, se a montagem de elementos de fabricantes diferentes não apresenta perigo, por outro lado ela não permite sempre obter os desempenhos máximos e deve ser assim evitada.

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Noções gerais Dimensões e simbologia Simbologia geral A ISO estabeleceu padrões sob a forma de um plano geral de dimensões correspondente às normas ISO 15, ISO 355 e ISO 104. Esses padrões permitem utilizar de modo universal os diferentes tipos de rolamentos. • A simbologia geral, a partir das normas ISO 15 e ISO 104, aplica-se a todos os tipos de rolamentos normalizados. • Os rolamentos de rolos cônicos estão sujeitos a uma simbologia específica da norma ISO 355. Os rolamentos específicos utilizam uma simbologia particular.

Símbolo completo O símbolo de cada rolamento é formado dos seguintes elementos:

60 10 Prefixo

ZZ

Código de furo

Código de série

(opcional)

Sufixo (opcional)

Símbolo de base Símbolo completo

Exemplos:

62 04 ZZ Sem prefixo

Sufixo ZZ proteção bilateral

Código série 62

Código de furo 04 x 5 = 20 mm furo

NU 314 Série NU3: rolamentos de rolos cilíndricos

14 x 5 = 70 mm de furo

302 08 Série 302 rolamentos de rolos cônicos

08 x 5 = 40 mm de furo

A tabela da página seguinte define as diferentes possibilidades para os códigos de série e códigos de furo. Os principais sufixos e prefixos são definidos no capítulo correspondente a cada família. 14


Símbolo de base 60 XX

Símbolo

Tipo de rolamento

Símbolo

Rolamentos de esferas de contato oblíquo

Rolamentos de esferas de contato radial 60 X 62 X 63 XX 64 XX 160 XX 618 XX 619 XX 622 XX 623 XX

Tipo de rolamento

72 XX 73 XX 718 XX Com uma fileira de esferas Com uma fileira de esferas

QJ2 XX QJ3 XX

Código furo

Diâmetro furo mm

3

3

/4 4

4 4

5

5

6 /6

6 6

7 /7

7 7

8 /8

8 8

9

9

00 01 02 03

10 12 15 17

/22 /28 /32

22 28 32

04 05 06 07

04x5 = 20 05x5 = 25 06x5 = 30 07x5 = 35

08 09 10

08x5 = 40 … …

Com quatro pontos de contato 2 XX 3 XX

32 XX 33 XX

Com entalhe

Com duas fileiras de esferas

42 XX 43 XX

52 XX 53 XX Com duas fileiras de esferas

Com duas fileiras de esferas ZZ ou EE

Rolamento de rolos cônicos

Rolamento autocompensador de rolos

302 XX 303 XX 313 XX 320 XX 322 XX 323 XX 330 XX 331 XX 332 XX

N..2 XX N..3 XX N..4 XX N..10 XX N..22 XX N..23 XX

12 XX 13 XX 22 XX 23 XX

213 XX 222 XX 223 XX 230 XX 231 XX 232 XX 240 XX 241 XX

Batente de esferas

Rolamentos de rolos cilíndricos

NU

N

NJ

NUP

511 XX 512 XX 513 XX 514 XX

Rolamento autocompensador de esferas

Batente autocompensador de rolos 293 XX 294 XX

112 XX 113 XX Anel interior largo

15


Noções gerais Dimensões e simbologia

(continuação)

Simbologia dos rolamentos de rolos cônicos A norma ISO 355 define as séries de dimensões dos rolamentos de rolos cônicos.

A antiga simbologia foi conservada neste catálogo. Contudo, a nova simbologia é mencionada para cada rolamento.

T

4

C

075

D

Furo do rolamento em mm

Letra T para rolamentos de rolos cônicos

Gama de ângulos de contato Série de ângulo 2 3 4 5 6 7

Série de diâmetro

Série de largura

B C D E F G

B C D E

Ângulo de contato

10° < α ≤ 13°52’ 13°52’ < α ≤ 15°59’ 15°59’ < α ≤ 18°55’ 18°55’ < α ≤ 23° 23° < α ≤ 27° 27° < α ≤ 30°

Séries de largura e de diâmetro Série de diâmetro G F E D C B

BCDE

BCDE

BCDE

BCDE

BCDE

B C D E

Série de largura

16


Simbologia dos rolamentos específicos A simbologia dos rolamentos específicos não é normalizada e é própria de cada fabricante. A simbologia definida pela SNR é apresentada a seguir.

Y53

GB

Modificação do material ou tratamento térmico (opcional)

40256

S01

Número de ordem nas seguintes faixas: 9000 a 13999 40000 a 42999

Sufixo de variante

Tipo de rolamento

Exemplos

AB

Rolamento com uma fileira de esferas de contato radial

BB

Rolamento com uma fileira de esferas de contato oblíquo

GB

Rolamento com duas fileiras de esferas de contato oblíquo em duas

TGB Rolamento com duas fileiras de esferas de contato oblíquo monoflange HGB Rolamento com duas fileiras de esferas de contato oblíquo biflange DB

Rolamento com duas fileiras de esferas de contato radial

AP

Batente de esferas

QJ

Rolamento com quatro pontos de contato

TJ

Rolamento com três pontos de contato

N..

Rolamento de rolos cilíndricos: N, NU, NUP

GNU Rodízio de rolos cilíndricos EC

Rolamento com uma fileira de rolos cônicos

FC

Rolamento com duas fileiras de rolos cônicos

TFC

Rolamento com duas fileiras de rolos cônicos monoflange

QR

Rolamento com rolos cruzados

X...

Rolamentos com captação: XGB, XTGB, XHGB, XFC, XTFC

CH

Rolamentos com corpos rolantes de cerâmica

Standard

17

MachLine

MachLine Etanche

H


Noções gerais Precisão de execução dos rolamentos Normalização A norma ISO 492 especifica as tolerâncias aplicáveis às dimensões totais e exatidão de rotação dos rolamentos radiais de série métrica As tolerâncias dimensionais definidas por essa norma referem-se às seguintes cotas:

B

r

r

r

r

D d

B

r

T C

Subconjunto interior padrão

Subconjunto exterior padrão

T2

T1

r D d

D

B

d

Classes de tolerâncias definidas pela norma ISO 492: ◗ A classe Normal, que é a de todos os rolamentos padronizados, e que não é normalmente indicada na designação do rolamento ◗ As classes de Alta precisão que são, por ordem crescente de precisão: ISO 6, ISO 5, ISO 4, ISO 2 Essas classes são indicadas num sufixo junto ao símbolo do rolamento. Exemplo: C3 P5 Jogo categoria 3

Precisão classe ISO 5

A norma ISO 199 fixa igualmente as tolerâncias das dimensões dos batentes. A norma ISO 582 fixe as tolerâncias dos chanfros do rolamento. Nas tabelas das características dos rolamentos indicam-se as cotas dos rebaixos e ressaltos a serem respeitadas. A norma ISO 5753 define as tolerâncias sobre o jogo radial dos rolamentos.

18


Definição das tolerâncias As classes de tolerâncias definem vários tipos de tolerâncias e características, dadas para uma temperatura de 20°± 1° C. Tolerâncias dimensionais A norma ISO 492 fixa as tolerâncias das três dimensões principais de um rolamento: • o diâmetro do furo d • o diâmetro externo D • a largura de cada anel B e C, com, adicionalmente, para os rolamentos cônicos, a largura total T Tolerâncias funcionais A norma define também a precisão de rotação dos rolamentos: • o desvio axial de cada anel. Ele é medido sobre o anel móvel com relação ao anel fixo • a torção na face de referência do anel interior com relação ao furo • a torção na superfície exterior com relação à face de referência • a torção na face de referência com relação à pista

19


Noções gerais Precisão de execução dos rolamentos Tolerâncias dimensionais d: diâmetro nominal do furo

D: diâmetro externo nominal

B: largura nominal do anel

Desvios ∆dmp • Desvio de um diâmetro médio de furo num plano isolado (tolerância sobre o diâmetro médio) Vdp • Variação de diâmetro do furo, num plano radial isolado (ovalidade) Vdmp • Variação do diâmetro médio do furo (aplica-se somente a um furo considerado cilíndrico) (conicidade)

∆Dmp • Desvio de um diâmetro externo médio num plano isolado (tolerância sobre o diâmetro médio) VDp • Variação do diâmetro externo, num plano radial isolado (ovalidade) VDmp • Variação do diâmetro externo médio (conicidade) ∆Bs VBs

C: largura nominal do anel

∆Cs VCs

T : largura nominal do rolamento cônico T1: largura efetiva nominal do subconjunto interior T2: largura efetiva nominal do subconjunto exterior

(continuação)

∆Ts ∆T1s ∆T2s

• Desvio de uma largura isolada do anel interior (tolerância largura) • Variação da largura do anel interior (paralelismo das faces)

• Desvio de uma largura isolada do anel exterior (tolerância largura) • Variação da largura do anel exterior (paralelismo das faces)

• Desvio da largura real do rolamento • Desvio da largura efetiva real do subconjunto interior • Desvio da largura efetiva real do subconjunto exterior

20


Tolerâncias dimensionais desvio axial

Desvios Kia Kea

torção da face de referência

Sd

SD

torção da pista de rolamento

Sea

• Batimento axial da face de referência (ou da grande face se for o caso) do anel interior com relação ao furo (torção da face do anel interior) • Erro de ortogonalidade da superfície exterior com relação à face de referência (ou a grande face) do anel exterior (torção da superfície exterior)

• Batimento axial da face de referência (ou da grande face) do anel exterior com relação à pista de rolamento, sobre rolamento montado (torção da pista do anel exterior) • Batimento axial da face de referência (ou da grande face) do anel interior com relação à pista de rolamento, sobre rolamento montado (torção da pista do anel interior)

Sia

• Desvio axial do anel interior sobre rolamento montado • Desvio axial do anel exterior sobre rolamento montado

Método de medição, consultar a SNR.

21


Noções gerais Precisão de execução dos rolamentos

(continuação)

Equivalência das normas de precisão dos rolamentos Classe de tolerâncias ISO

Classe de tolerâncias AFNOR

Classe de tolerâncias ABEC

Classe de tolerâncias DIN

Normal

Normal

1

P0

6 5 4 2

6 5 4 2

3 5 7 9

P6 P5 P4 P2

Precisão normal

Alta precisão

Para certas características, os valores indicados pelas diferentes normas não são rigorosamente idênticos. A classe de tolerâncias, quando indicada sobre o rolamento, impõe que todas as tolerâncias de tal classe sejam respeitadas. Contudo, certas aplicações do rolamento exigem tolerâncias reduzidas sobre certas dimensões ou características. Para evitar o emprego de um rolamento de alta precisão demasiado oneroso, a SNR pode fornecer somente rolamentos com tolerâncias reduzidas sobre certas dimensões ou características. Por exemplo: desvio axial de anel interior para os rolamentos grande velocidade para fuso de máquina para madeira. Consultar a SNR.

Tolerâncias dos rolamentos Rolamentos radiais • • • • •

Classe Classe Classe Classe Classe

de de de de de

tolerâncias tolerâncias tolerâncias tolerâncias tolerâncias

Norma ISO 492 Normal 6 5 4 2

pág. pág. pág. pág. pág.

23 24 25 26 27

Rolamentos de rolos cônicos

Norma ISO 492

• Classe de tolerâncias Normal • Classe de tolerâncias 6X • Classe de tolerâncias 5

pág. 28 pág. 29 pág. 30

Batentes

Norma ISO 199

• Classe de tolerâncias Normal, 6 e 5

pág. 31

Furos cônicos

Norma ISO 492

• Furo cônico conicidade 1/12 e 1/30

pág. 32

22


Rolamentos radiais - Classe de tolerâncias Normal Com exceção dos rolamentos de rolos cônicos e dos batentes. Norma ISO 492. Anel interior

Tolerâncias em micrômetros ∆dmp

d mm

∆Bs

Vdp(1) Séries de diâmetros 9

0,1 máx.

2,3,4

Vdmp

VBs

Kia todos

normal

modif.(1)

sup.

inf.

máx.

máx.

sup.

0 0 0

-8 -8 -8

10 10 10

8 8 8

6 6 6

6 6 6

10 10 10

0 0 0

-40 -120 -120

– -250 -250

12 15 20

30 50 80

0 0 0

-10 -12 -15

13 15 19

10 12 19

8 9 11

8 9 11

13 15 20

0 0 0

-120 -120 -150

-250 -250 -380

20 20 25

80 <d≤ 120 120 <d≤ 180 180 <d≤ 250

0 0 0

-20 -25 -30

25 31 38

25 31 38

15 19 23

15 19 23

25 30 40

0 0 0

-200 -250 -300

-380 -500 -500

25 30 30

0 0 0

-35 -40 -45

44 50 56

44 50 56

26 30 34

26 30 34

50 60 65

0 0 0

-350 -400 -450

-500 -630 –

35 40 50

0 0 0

-50 -75 -100

63 – –

63 – –

38 – –

38 – –

70 80 90

0 0 0

-500 -750 -1000

– – –

60 70 80

0,6 ≤d≤ 2,5 2,5 <d≤ 10 10 <d≤ 18 18 <d≤ 30 <d≤ 50 <d≤

250 <d≤ 315 315 <d≤ 400 400 <d≤ 500 500 <d≤ 630 630 <d≤ 800 800 <d≤ 1000

inf.

máx.

(1) Refere-se ao anel dos rolamentos isolados para montagem por par ou por conjunto.

Anel exterior

Tolerâncias em micrômetros VDp(1) Rolamentos abertos

∆Dmp

D mm

9

2,5 ≤D≤ 6 6 <D≤ 18 18 <D≤ 30 30 <D≤ 50 50 <D≤ 80 80 <D≤ 120

120 <D≤ 150 150 <D≤ 180 180 <D≤ 250 250 <D≤ 315 315 <D≤ 400 400 <D≤ 500

500 <D≤ 630 630 <D≤ 800 800 <D≤1000

Rol.

protegidos VDmp(1) Séries de diâmetros 2,3,4 0,1 2,3,4 máx. máx.

Kea

sup.

inf.

0 0 0

-8 -8 -9

10 10 12

8 8 9

6 6 7

10 10 12

6 6 7

máx.

15 15 15

0 0 0

-11 -13 -15

14 16 19

11 13 19

8 10 11

16 20 26

8 10 11

20 25 35

0 0 0

-18 -25 -30

23 31 38

23 31 38

14 19 23

30 38 -

14 19 23

40 45 50

0 0 0

-35 -40 -45

44 50 56

44 50 56

26 30 34

-

26 30 34

60 70 80

0 0 0

-50 -75 -100

63 94 125

63 94 125

38 55 75

-

38 55 75

100 120 140

∆Cs ∆C1s(2) sup.

VCs VC1s(2) inf.

Idêntico ao ∆Bss e VBs do anel interior do mesmo rolamento

Nota: As tolerâncias sobre o diâmetro externo, D1, do flange sobre o anel exterior são indicadas na norma ISO 492. (1) Entende-se antes da montagem e após a remoção do segmento de retenção interior ou do segmento de bloqueio exterior. (2) Aplica-se somente aos rolamentos de esferas, com ranhura. 23

máx.


Noções gerais Precisão de execução dos rolamentos

(continuação)

Rolamentos radiais de alta precisão - Classe de tolerâncias 6

Com exceção dos rolamentos de rolos cônicos e dos batentes. Norma ISO 492. Anel interior

Tolerâncias em micrômetros ∆Bs

Vdp ∆dmp

d mm 0,6 ≤d≤ 2,5 2,5 <d≤ 10 10 <d≤ 18 18 <d≤ 30 <d≤ 50 <d≤

30 50 80

80<d≤ 120 120 <d≤ 180 180 <d≤ 250 250 <d≤ 315 <d≤ 400 <d≤ 500 <d≤

315 400 500 630

Séries de diâmetros 9

0,1 máx.

2,3,4

VBs

Kia

Vdmp

todos máx.

máx.

normal

sup.

modif.(1)

sup.

inf.

0 0 0

-7 -7 -7

9 9 9

7 7 7

5 5 5

5 5 5

5 6 7

0 0 0

-40 -120 -120

inf.

– -250 -250

máx.

12 15 20

0 0 0

-8 -10 -12

10 13 15

8 10 15

6 8 9

6 8 9

8 10 10

0 0 0

-120 -120 -150

-250 -250 -380

20 20 25

0 0 0

-15 -18 -22

19 23 28

19 23 28

11 14 17

11 14 17

13 18 20

0 0 0

-200 -250 -300

-380 -500 -500

25 30 30

0 0 0 0

-25 -30 -35 -40

31 38 44 50

31 38 44 50

19 23 26 30

19 23 26 30

25 30 35 40

0 0 0 0

-350 -400 -450 -500

-500 -630 – –

35 40 45 50

(1) Refere-se ao anel dos rolamentos isolados para montagem por par ou por conjunto.

Anel exterior

Tolerâncias em micrômetros (1)

VDp

Rolamentos abertos

∆Dmp

D mm

9

2,5 ≤D≤ 6 6 <D≤ 18 18 <D≤ 30 30 <D≤ 50 50 <D≤ 80 80 <D≤ 120

120 <D≤ 150 150 <D≤ 180 180 <D≤ 250

250 <D≤ 315 315 <D≤ 400 400 <D≤ 500

500 <D≤ 630 630 <D≤ 800 800 <D≤1000

Rol. protegidos

Séries de diâmetros 0,1 2,3,4 0,1,2,3,4 máx.

VDmp(1)

Kea

máx.

máx.

sup.

inf.

0 0 0

-7 -7 -8

9 9 10

7 7 8

5 5 6

9 9 10

5 5 6

8 8 9

0 0 0

-9 -11 -13

11 14 16

9 11 16

7 8 10

13 16 20

7 8 10

10 13 18

0 0 0

-15 -18 -20

19 23 25

19 23 25

11 14 15

25 30 –

11 14 15

20 23 25

0 0 0

-25 -28 -33

31 35 41

31 35 41

19 21 25

– – –

19 21 25

30 35 40

0 0 0

-38 -45 -60

48 56 75

48 56 75

29 34 45

– – –

29 34 45

50 60 75

∆Cs ∆C1s(2) sup.

inf.

máx.

Idêntico ao ∆Bs e VBs do anel interior do mesmo rolamento

Nota: As tolerâncias sobre o diâmetro externo, D1, do flange sobre o anel exterior são indicadas na norma ISO 492. (1) Não se aplica aos rolamentos com anel exterior com flange. (2) Aplica-se somente aos rolamentos de esferas, com ranhura.

24

VCs VC1s(2)


Rolamentos radiais de alta precisão - Classe de tolerâncias 5 Com exceção dos rolamentos de rolos cônicos e dos batentes. Norma ISO 492. Anel interior

Tolerâncias em micrômetros ∆Bs

Vdp

∆dmp

d mm

Séries de Ø 9

0,1,2,3,4 máx.

Kia

Vdmp

Sd

VBs

Sia(1) todos normal modif.(2)

sup.

inf.

máx.

máx.

0 0 0

-5 -5 -5

5 5 5

4 4 4

3 3 3

4 4 4

7 7 7

7 7 7

0 0 0

-40 -40 -80

-250 -250 -250

5 5 5

18 <d≤ 30 30 <d≤ 50 50 <d≤ 80

0 0 0

-6 -8 -9

6 8 9

5 6 7

3 4 5

4 5 5

8 8 8

8 8 8

0 0 0

-120 -120 -150

-250 -250 -250

5 5 6

80 <d≤ 120 120 <d≤ 180 180 <d≤ 250

0 0 0

-10 -13 -15

10 13 15

8 10 12

5 7 8

6 8 10

9 10 11

9 10 13

0 0 0

-200 -250 -300

-380 -380 -500

7 8 10

250 <d≤ 315 315 <d≤ 400

0 0

-18 -23

18 23

14 18

9 12

13 15

13 15

15 20

0 0

-350 -400

-500 -630

13 15

0,6 ≤d≤ 2,5 2,5 <d≤ 10 10 <d≤ 18

máx.

máx.

sup.

inf.

máx.

(1) Aplica-se somente aos rolamentos de esferas, com ranhuras (2) Refere-se ao anel dos rolamentos isolados para montagem por par ou por conjunto.

Anel exterior

D mm

Tolerâncias em micrômetros VDp

∆Dmp

Séries de Ø 9

0,1,2,3,4 máx.

VDmp

Kea

máx.

SD(1) Sea(1)(2) Sea1(2) SD1(2) máx.

máx.

inf.

máx.

máx.

0 0 0

-5 -5 -5

5 5 6

4 4 5

3 3 3

5 5 6

8 8 8

8 8 8

11 11 11

5 5 5

30 <D≤ 50 50 <D≤ 80 80 <D≤120

0 0 0

-7 -9 -10

7 9 10

5 7 8

4 5 5

7 8 10

8 8 9

8 10 11

11 14 16

5 6 8

120 <D≤ 150 150 <D≤ 180 180 <D≤ 250

0 0 0

-11 -13 -15

11 13 15

8 10 11

6 7 8

11 13 15

10 10 11

13 14 15

18 20 21

250 <D≤ 315 315 <D≤ 400 400 <D≤ 500

0 0 0

-18 -20 -23

18 20 23

14 15 17

9 10 12

18 20 23

13 13 15

18 20 23

25 28 33

11 13 15

500 <D≤ 630 630 <D≤ 800

0 0

-28 -35

28 35

21 26

14 18

25 30

18 20

25 30

35 42

18 20

Idêntico ao ∆Bs do anel interior do mesmo rolamento

Nota: As tolerâncias sobre o diâmetro externo, D1, do flange sobre o anel exterior são indicadas na norma ISO 492. (1) Aplica-se somente aos rolamentos de esferas, com ranhuras. (2) Refere-se ao anel dos rolamentos isolados para montagem por par ou por conjunto.

25

inf.

VCs VC1s(2)

sup.

2,5 ≤D≤ 6 6 <D≤ 18 18 <D≤ 30

máx.

∆Cs ∆C1s(2)

máx.

8 8 10


Noções gerais Precisão de execução dos rolamentos

(continuação)

Rolamentos radiais de alta precisão - Classe de tolerâncias 4

Com exceção dos rolamentos de rolos cônicos e dos batentes. Norma ISO 492. Anel interior

Tolerâncias em micrômetros

0,6 ≤d≤ 2,5 2,5 <d≤ 10 10 <d≤ 18

18 <d≤ 30 30 <d≤ 50 50 <d≤ 80

80 <d≤ 120 120 <d≤ 180 180 <d≤ 250

∆ds(1)

∆dmp

d mm

∆Bs

Vdp Séries de Ø Vdmp 9

0,1,2,3,4 máx. máx.

sup.

inf.

sup.

inf.

0 0 0

-4 -4 -4

0 0 0

-4 -4 -4

4 4 4

3 3 3

0 0 0

-5 -6 -7

0 0 0

-5 -6 -7

5 6 7

0 0 0

-8 -10 -12

0 0 0

-8 -10 -12

8 10 12

Kia

Sd

VBs

Sia(2) todos

normal modif.(2)

máx.

máx.

máx.

sup.

inf.

máx.

2 2 2

2,5 2,5 2,5

3 3 3

3 3 3

0 0 0

-40 -250 -40 -250 -80 -250

2,5 2,5 2,5

4 5 5

2,5 3 3,5

3 4 4

4 4 5

4 4 5

0 0 0

-120 -250 -120 -250 -150 -250

2,5 3 4

6 8 9

4 5 6

5 6 8

5 6 7

5 7 8

0 0 0

-200 -380 -250 -380 -300 -500

4 5 6

(1) Esses desvios aplicam-se somente às séries de diâmetros 0, 1, 2, 3 e 4. (2) Aplicam-se somente aos rolamentos de esferas, com ranhura. (3) Refere-se ao anel dos rolamentos isolados para montagem por par ou por conjunto.

Anel exterior

D mm 2,5 ≤D≤ 6 6 <D≤ 18 18 <D≤ 30 30 <D≤ 50 50 <D≤ 80 80 <D≤ 120

120 <D≤ 150 150 <D≤ 180 180 <D≤ 250 250 <D≤ 315 315 <D≤ 400

Tolerâncias em micrômetros ∆Ds(1)

∆Dmp

VDp Séries de Ø VDmp Kea 9

0,1,2,3,4 máx. máx.

∆Cs ∆C1s(3)

Sd(2) Sea(2)(3) Sea1(3) Sd1(3)

sup.

inf.

sup.

inf.

máx.

máx.

máx.

máx.

0 0 0

-4 -4 -5

0 0 0

-4 -4 -5

4 4 5

3 3 4

2 2 2,5

3 3 4

4 4 4

5 5 5

7 7 7

0 0 0

-6 -7 -8

0 0 0

-6 -7 -8

6 7 8

5 5 6

3 3,5 4

5 5 6

4 4 5

5 5 6

7 7 8

0 0 0

-9 -10 -11

0 0 0

-9 -10 -11

9 10 11

7 8 8

5 5 6

7 8 10

5 5 7

7 8 10

10 11 14

0 0

-13 -15

0 0

-13 -15

13 15

10 11

7 8

11 13

8 10

10 13

14 18

sup.

máx.

2,5 2,5 2,5 Idêntico ao ∆Bs do anel interior do mesmo rolamento

Nota: As tolerâncias sobre o diâmetro externo, D1, do flange sobre o anel exterior são indicadas na norma ISO 492. (1) Esses desvios aplicam-se somente às séries de diâmetros 0, 1, 2, 3 e 4. (2) Não se aplica aos rolamentos com anel exterior com flange. (3) Aplica-se somente aos rolamentos de esferas, com ranhura.

26

inf.

VCs VC1s(3)

2,5 3 4 5 5 7 7 8


Rolamentos radiais de alta precisão - Classe de tolerâncias 2 Com exceção dos rolamentos de rolos cônicos e dos batentes. Norma ISO 492. Anel interior

Tolerâncias em micrômetros

0,6 ≤d≤ 2,5 2,5 <d≤ 10 10 <d≤ 18 18 <d≤ 30 30 <d≤ 50 50 <d≤ 80

80 <d≤ 120 120 <d≤ 150 150 <d≤ 180 180 <d≤ 250

∆ds

∆dmp

d mm

Vdp(1) Vdmp

Kia

Sd

∆Bs

Sia(2)

VBs

todos

normal modif.(2) inf.

sup.

inf.

sup.

inf.

máx.

máx.

máx.

máx.

máx.

sup.

máx.

0 0 0

-2,5 -2,5 -2,5

0 0 0

-2,5 -2,5 -2,5

2,5 2,5 2,5

1,5 1,5 1,5

1,5 1,5 1,5

1,5 1,5 1,5

1,5 1,5 1,5

0 0 0

-40 -40 -80

-250 -250 -250

1,5 1,5 1,5

0 0 0

-2,5 -2,5 -4

0 0 0

-2,5 -2,5 -4

2,5 2,5 4

1,5 1,5 2

2,5 2,5 2,5

1,5 1,5 1,5

2,5 2,5 2,5

0 0 0

-120 -120 -150

-250 -250 -250

1,5 1,5 1,5

0 0 0 0

-5 -7 -7 -8

0 0 0 0

-5 -7 -7 -8

5 7 7 8

2,5 3,5 3,5 4

2,5 2,5 5 5

2,5 2,5 4 5

2,5 2,5 5 5

0 0 0 0

-200 -250 -250 -300

-380 -380 -380 -500

2,5 2,5 4 5

(1) Esses desvios aplicam-se somente às séries de diâmetros 0, 1, 2, 3 e 4. (2) Aplicam-se somente aos rolamentos de esferas, com ranhura. (3) Refere-se ao anel dos rolamentos isolados para montagem por par ou por conjunto.

Anel exterior D mm 2,5 ≤D≤ 6 6 <D≤ 18 18 <D≤ 30 30 <D≤ 50 50 <D≤ 80 80 <D≤ 120

120 <D≤ 150 150 <D≤ 180 180 <D≤ 250 250 <D≤ 315 315 <D≤ 400

Tolerâncias em micrômetros ∆Dmp

∆Ds

VDp(1)

VDp

Kea

Sd(2) Sia(2)(3) Sia1(3) Sd1(3)

máx.

sup.

inf.

sup.

inf.

máx.

máx.

máx.

máx.

máx.

0 0 0

-2,5 -2,5 -4

0 0 0

-2,5 -2,5 -4

2,5 2,5 4

1,5 1,5 2

1,5 1,5 2,5

1,5 1,5 1,5

1,5 1,5 2,5

3 3 4

0 0 0

-4 -4 -5

0 0 0

-4 -4 -5

4 4 5

2 2 2,5

2,5 4 5

1,5 1,5 2,5

2,5 4 5

4 6 7

0 0 0

-5 -7 -8

0 0 0

-5 -7 -8

5 7 8

2,5 3,5 4

5 5 7

2,5 2,5 4

5 5 7

7 7 10

0 0

-8 -10

0 0

-8 -10

8 10

4 5

7 8

5 7

7 8

10 11

∆Cs ∆C1s(3) sup.

máx.

1,5 1,5 1,5 Idêntico ao ∆Bs do anel interior do mesmo rolamento

Nota: As tolerâncias sobre o diâmetro externo, D1, do flange sobre o anel exterior são indicadas na norma ISO 492. (1) Esses desvios aplicam-se somente às séries de diâmetros 0, 1, 2, 3 e 4. (2) Não se aplica aos rolamentos com anel exterior com flange. (3) Aplica-se somente aos rolamentos de esferas, com ranhura.

27

inf.

VCs VC1s(3)

1,5 1,5 2,5 2,5 2,5 4 5 7


Noções gerais Precisão de execução dos rolamentos

(continuação)

Rolamentos de rolos cônicos - Classe de tolerâncias Normal Diâmetro e desvio axial - anel interior

d mm 10 ≤d≤ 18 18 <d≤ 30 30 <d≤ 50

50 <d≤ 80 80 <d≤ 120 120 <d≤ 180 180 <d≤ 250 250 <d≤ 315 315 <d≤ 400

Tolerâncias em micrômetros

∆dmp

Vdp

Vdmp

Kia

sup.

inf.

máx.

máx.

máx.

0 0 0

-12 -12 -12

12 12 12

9 9 9

15 18 20

0 0 0

-15 -20 -25

15 20 25

11 15 19

25 30 35

0 0 0

-30 -35 -40

30 35 40

23 26 30

50 60 70

Diâmetro e desvio axial - anel exterior D mm 18 ≤D≤≤ 30 30 <D≤ 50 50 <D≤ 80

80 <D≤ 120 120 <D≤ 150 150 <D≤ 180 180 <D≤ 250 250 <D≤ 315 315 <D≤ 400 400 <D≤ 500 500 <D≤ 630

Tolerâncias em micrômetros

∆Dmp

VDp

VDmp

Kea

sup.

inf.

máx.

máx.

0 0 0

-12 -14 -16

12 14 16

9 11 12

18 20 25

0 0 0

-18 -20 -25

18 20 25

14 15 19

35 40 45

0 0 0

-30 -35 -40

30 35 40

23 26 30

50 60 70

0 0

-45 -50

45 50

34 38

80 100

Nota: As tolerâncias sobre o diâmetro externo, D1, do flange sobre o anel exterior são indicadas na norma ISO 492.

28

máx.


Largura - Anéis interior e exterior, rolamentos com uma fileira e subconjuntos com uma fileira Tolerâncias em micrômetros

d mm 10 ≤d≤ 18 18 <d≤ 30 30 <d≤ 50

50 <d≤ 80 80 <d≤ 120 120 <d≤ 180 180 <d≤ 250 250 <d≤ 315 315 <d≤ 400

∆Bs

∆Ts

∆Cs

sup.

inf.

sup.

inf.

sup.

0 0 0

-120 -120 -120

0 0 0

-120 -120 -120

+200 +200 +200

0 0 0

-150 -200 -250

0 0 0

-150 -200 -250

0 0 0

-300 -350 -400

0 0 0

-300 -350 -400

∆T1s inf.

∆T2s

sup.

inf.

sup.

inf.

0 0 0

+100 +100 +100

0 0 0

+100 +100 +100

0 0 0

+200 +200 +350

0 -200 -250

+100 +100 +150

0 -100 -150

+100 +100 +200

0 -100 -100

+350 +350 +400

-250 -250 -400

+150 +150 +200

-150 -150 -200

+200 +200 +200

-100 -100 -200

Rolamentos de rolos cônicos de alta precisão - Classe de tolerâncias 6X As tolerâncias do diâmetro ao ajuste dos anéis interiores (cones) e exteriores (capas) desta classe de tolerâncias são as mesmas que aparecem na pág. 28 para a classe normal. As tolerâncias sobre a largura são definidas a seguir. Largura - Anéis interior e exterior, rolamentos com uma fileira e subconjuntos com uma fileira Tolerâncias em micrômetros

d mm 10 ≤d≤ 18 18 <d≤ 30 30 <d≤ 50

50 <d≤ 80 80 <d≤ 120 120 <d≤ 180

180 <d≤ 250 250 <d≤ 315 315 <d≤ 400

∆Bs

∆Ts

∆Cs

sup.

inf.

sup.

inf.

sup.

0 0 0

-50 -50 -50

0 0 0

-100 -100 -100

0 0 0

-50 -50 -50

0 0 0

0 0 0

-50 -50 -50

0 0 0

∆T1s

∆T2s

inf.

sup.

inf.

sup.

inf.

+100 +100 +100

0 0 0

+50 +50 +50

0 0 0

+50 +50 +50

0 0 0

-100 -100 -100

+100 +100 +150

0 0 0

+50 +50 +50

0 0 0

+50 +50 +100

0 0 0

-100 -100 -100

+150 +200 +200

0 0 0

+50 +100 +100

0 0 0

+100 +100 +100

0 0 0

29


Noções gerais Precisão de execução dos rolamentos

(continuação)

Rolamentos de rolos cônicos de alta precisão - Classe de tolerâncias 5 Anel interior (cone) e largura do rolamento com uma fileira ∆dmp

d mm

Vdp

Vdmp

Kia

Sd máx.

sup.

inf.

máx.

máx.

máx.

10 ≤d≤ 18 18 <d≤ 30 30 <d≤ 50

0 0 0

-7 -8 -10

5 6 8

5 5 5

5 5 6

80 120 180 250

0 0 0 0

-12 -15 -18 -22

9 11 14 17

6 8 9 11

7 8 11 13

50 80 120 180

<d≤ <d≤ <d≤ <d≤

Tolerâncias em micrômetros ∆Bs sup.

inf.

sup.

inf.

7 8 8

0 0 0

-200 -200 -240

+200 +200 +200

-200 -200 -200

8 9 10 11

0 0 0 0

-300 -400 -500 -600

+200 +200 +350 +350

-200 -200 -250 -250

Anel exterior (capa) D mm 18 <D≤ 30 30 <D≤ 50 50 <D≤ 80

80 <D≤ 120 120 <D≤ 150 150 <D≤ 180 180 <D≤ 250 250 <D≤ 315 315 <D≤ 400

∆Ts

Tolerâncias em micrômetros

∆dmp

Vdp

Vdmp

Kea

Sd(1), SD1

sup.

inf.

máx.

máx.

máx.

máx.

0 0 0

-8 -9 -11

6 7 8

5 5 6

6 7 8

8 8 8

0 0 0

-13 -15 -18

10 11 14

7 8 9

10 11 13

9 10 10

0 0 0

-20 -25 -28

15 19 22

10 13 14

15 18 20

11 13 13

Nota: As tolerâncias sobre o diâmetro externo, D1, do flange sobre o anel exterior são indicadas na norma ISO 492. (1) Não se aplica aos rolamentos com anel exterior com flange.

30

∆Ts sup.

inf.

Idêntico ao ∆Bs do anel interior do mesmo rolamento


Batente de esferas - Classe de tolerâncias Normal Norma ISO 199 Símbolos d ∆dmp

Diâmetro nominal de furo da anilha do eixo de um batente de efeito simples

Vdp

Variação do diâmetro de furo da anilha do eixo de um batente de efeito simples, num plano radial isolado

D

Diâmetro externo nominal da anilha do alojamento

∆Dmp

Desvio do diâmetro externo médio da anilha do alojamento num plano isolado

VDp

Variação do diâmetro externo da anilha do alojamento num plano radial isolado

Si

Variação de espessura entre a pista de rolamento e a face de apoio da anilha do eixo

Se

Variação de espessura entre a pista de rolamento e a face de apoio da anilha do alojamento

∆Ts

T

Desvio do diâmetro médio de furo da anilha do eixo de um batente de efeito simples, num plano isolado

d

D

Variação de altura total.

Anilha do eixo e altura de batente d mm

Tolerâncias em micrômetros

∆dmp

Vdp

Si

∆Ts

>

sup.

inf.

máx.

máx.

sup.

inf.

– 18 30

18 30 50

0 0 0

-8 -10 -12

6 8 9

10 10 10

+20 +20 +20

-250 -250 -250

50 80 120

80 120 180

0 0 0

-15 -20 -25

11 15 19

10 15 15

+20 +25 +25

-300 -300 -400

180 250 315

250 315 400

0 0 0

-30 -35 -40

23 26 30

20 25 30

+30 +40 +40

-400 -400 -500

400

500

0

-45

34

30

+50

-500

31


Noções gerais Precisão de execução dos rolamentos Anilha do alojamento D mm

(continuação)

Tolerâncias em micrômetros ∆Dmp

VDp

Se máx.

>

sup.

inf.

máx.

10 18 30

18 30 50

0 0 0

-11 -13 -16

8 10 12

50 80 120

80 120 180

0 0 0

-19 -22 -25

14 17 19

180 250 315

250 315 400

0 0 0

-30 -35 -40

23 26 30

400 500

500 630

0 0

-45 -50

34 38

Idêntico a Si da anilha do eixo do mesmo tipo

Furos cônicos: conicidade 1/12 e conicidade 1/30 Norma ISO 492 ◗ Semi-ângulo nominal no topo do cone: 1/12 : α = 2° 23’ 9,4’’ = 2,38594° = 0,041643 rad 1/30 : α = 0° 57’ 17,4’’ = 0,95484° = 0,016665 rad

d

d'

B

◗ Diâmetro nominal na maior abertura teórica do furo:

Furo cônico teórico

1/12 : d’ = d + B / 12 1/30 : d’ = d + B / 30

d'mp - dmp 2

◗ As tolerâncias de um furo cônico constituem-se: • de uma tolerância sobre o diâmetro médio, dada pelos limites do desvio real do diâmetro médio na menor abertura teórica do furo,

d + dmp

d' + d'mp

• de uma tolerância de conicidade, dada pelos limites da diferença entre os desvios do diâmetro médio em cada extremidade do furo, • de uma tolerância sobre a variação de diâmetro Vdp dada por um valor máximo aplicável a todo o plano radial do furo

32

B

Furo cônico com diâmetros médios e seus desvios


Furo cônico, conicidade 01:12 Tolerâncias em micrômetros d mm d≤ 10 10 <d≤ 18 18 <d≤ 30 30 <d≤ 50 50 <d≤ 80 80 <d≤ 120

120 <d≤ 180 180 <d≤ 250 250 <d≤ 315 315 <d≤ 400 400 <d≤ 500 500 <d≤ 630

630 <d≤ 800 800 <d≤1000

∆dmp

∆d’mp - ∆dmp

Vdp(1)(2)

sup.

inf.

sup.

inf.

máx.

22 27 33

0 0 0

15 18 21

0 0 0

9 11 13

39 46 54

0 0 0

25 30 35

0 0 0

16 19 22

63 72 81

0 0 0

40 46 52

0 0 0

40 46 52

89 97 110

0 0 0

57 63 70

0 0 0

57 63 70

125 140

0 0

80 90

0 0

– –

(1) Aplica-se a todo o plano radial isolado do furo. (2) Não se aplica às séries de diâmetros 7 e 8.

Furo cônico, conicidade 01:30 Tolerâncias em micrômetros d mm 50 <d≤ 80 80 <d≤ 120 120 <d≤ 180 180 <d≤ 250 250 <d≤ 315 315 <d≤ 400 400 <d≤ 500 500 <d≤ 630

∆dmp

∆d’mp - ∆dmp

Vdp(1)(2)

sup.

inf.

sup.

inf.

máx.

15 20 25

0 0 0

30 35 40

0 0 0

19 22 40

30 35 40

0 0 0

46 52 57

0 0 0

46 52 57

45 50

0 0

63 70

0 0

63 70

(1) Aplica-se a todo o plano radial isolado do furo. (2) Não se aplica às séries de diâmetros 7 e 8.

33


Noções gerais Jogo interno inicial dos rolamentos Jogo radial dos rolamentos de contato radial. Definição O jogo radial interno é o deslocamento sem carga de um anel com relação ao outro na direção radial. Os rolamentos de contato radial devem funcionar com um leve jogo radial. Os rolamentos de contato radial têm um jogo interno por construção. A montagem do rolamento deve permitir que exista um jogo residual. Esse jogo radial provoca um jogo axial (exceto para os rolamentos de rolos cilíndricos).

Grupo de jogo radial interno As tolerâncias ou grupos de jogos são normalizados (Norma ISO 5753). A escolha do grupo de jogo interno é feita em função do caderno de encargos da aplicação e do cálculo do jogo residual. Jogo radial Tipo Jogo normal

Grupo

Designação dos rolamentos Sufixo SNR

Conveniente para cargas baixas ou moderadas, aperto normal de apenas um dos dois anéis, temperaturas normais.

N 3

C3

4

C4

Jogo aumentado

5

Jogo reduzido

2

Aplicações

C5

C2

Jogo utilizado freqüentemente nos seguintes casos: - aperto importante de um ou dos dois anéis - defeito de alinhamento, flexão do eixo - aumento do ângulo de contato dos rolamentos de esferas de contato radial, sob carga axial elevada - temperaturas elevadas Os grupos de jogos 4 e 5 são utilizados nos casos precedentes quando o jogo de grupo 3 é insuficiente. Esse grupo de jogo é empregado (raramente) quando é necessário um guia muito boa com jogo reduzido, bem como em aplicação com cargas alternadas e choques importantes. A utilização desse grupo de jogo é muito particular, porque ela tem geralmente como objetivo anular o jogo de funcionamento do rolamento. O estudo da montagem (alinhamento), dos ajustes e das condições de funcionamento (temperatura, velocidade) deve ser feito com cuidado especial. Consultar a SNR.

34


Jogo axial dos rolamentos de contato angular Jogo axial recomendado Por construção, os rolamentos de contato angular com uma fileira de esferas ou de rolos cônicos não têm jogo interno. O jogo do rolamento é nulo quando os seus elementos, anel interior, corpos rolantes, anel exterior, estão em contato sem aplicação de carga.

Linha de carga referência com jogo nulo

Linha de carga referência com jogo nulo

Com relação a essa posição de referência, pode-se dar ao rolamento um jogo ou uma précarga durante a montagem. A figura a seguir mostra os elementos no caso de um jogo axial.

Linha de carga com jogo axial Referência

Referência jogo axial jogo axial

Ordem de grandeza do jogo axial de uma montagem em funcionamento O valor jogo inicial na montagem deve levar em conta as condições de funcionamento. A relação entre o jogo axial e o jogo radial de uma montagem sobre dois rolamentos é indicada para cada tipo de rolamento no capítulo correspondente a cada família.

d = furo do rolamento d < 20 mm 20 < d ≤ 80 mm 80 < d ≤ 120 mm d > 120 mm

Ja = Jogo axial Ja = 0,03 a 0,08 mm Ja = 0,05 a 0,15 mm Ja = 0,05 a 0,25 mm Ja = 0,10 a 0,30 mm

35


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