The Player

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Levanto meu copo em brinde. “Para meu irmão,” sussurro enquanto as lágrimas ameaçam. “Você não faz ideia do quanto sinto sua falta agora. Quanto eu preciso de sua amizade e conselho. E como se você estivesse aqui, eu nunca pensaria que todos em algum momento partem. Daria tudo para deitar com você por mais uma hora na grama alta na casa do papai e continuar fingindo que éramos os únicos na terra. Eu sinto sua falta.” “Foda-se, Ford,” dizemos em uníssono, mas quando termino minha dose, enquanto minha cabeça fica tonta e uma lágrima solitária desliza abaixo da minha bochecha, adiciono em um sussurro, “Eu te amo.” “Acho que as doses de bebidas são a ordem da noite.” A voz de Easton me tira do meu nevoeiro melancólico e por uma fração de segundo esqueço que temos diversos olhos sobre nós dois. Esqueçome que devemos ser somente a fisioterapeuta e o jogador. Alívio inunda através de mim com a presença de uma pessoa que inconscientemente comecei a ter necessidade. Mas tão rápido quanto o alívio é a realidade que bate como uma bola de demolição. Que Santiago está aqui. Em frente de mim. Isto é um problema. Mas os olhos de Easton seguram o meu, busca o meu rosto e quando ele percebe a solitária lágrima escorrer pela minha bochecha, ele atira um olhar acusatório para Penski e, em seguida, Cameron. Mas quando o seu olhar muda, quando ele olha para a pessoa oculta nas sombras do bar, sua expressão se transforma de curiosidade em raiva. “Que porra ele está fazendo aqui?” Sua voz é um rosnado de fúria desenfreada quando ele empurra o seu caminho para a mesa, testosterona em fúria e irritação pura. “Não é o que você pensa.” As palavras saem da minha boca quando Penski levanta da mesa, sentindo o caos prestes a se desenrolar e fica entre Easton e Santiago, assim como também Tino e Drew se aproximam.

K. BROMBERG

LIVRO UM


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