Yield Design

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sumário Diretores Geislayne M. Silva Karla Mazarelo Editora executiva Geislayne M. Silva geislayne94@gmail.com Redação Geislayne M. Silva Diretora de Arte Geislayne M. Silva Colaboradores Claudete Catanhede, Bruno Falcz, Jean Machado, Karla Mazarelo, Portal Acritica Portal Fucapi, Revista Guia do Estudante (texto). Administrativo e Financeiro Geislayne M. Silva Diretora de Publicidade Geislayne M. Silva Publicidade Geislayne M. Silva geislayne94@gmail.com não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias publicadas nesta revista sem a expressa autorização da yield editora ltda.

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O curso de design ainda não é muito divulgado no Estado do Amazonas, tanto que é comum as pessoas ingressarem em uma faculdade sem terem uma definição correta do que vem a ser Design ou então não fazem ideia da importância deste para a sociedade em si. Calma, calma! Design não é o melhor curso do mundo mas tem seu grau de importância assim como os demais. Produzimos essa revista com a intenção de sanar as dúvidas mais comuns que rondam esse curso maravilho-

so e algumas de suas contribuições recentes para a comunidade. Na busca pela faculdade ideal é necessário levar em consideração, seu perfil, interesses, habilidades, o conhecimento das graduações, as diferentes carreiras, é necessário ter certeza do que se quer, pois a faculdade de Design exige que o candidato tenha muita força de vontade e convicção das escolhas que faz. Bem vindo ao Universo de Design, faça uma boa viagem e uma ótima escolha.


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o que é design? Uma palavra muito utilizada nas mídias sociais e sempre está vinculada a estética – “Novo modelo com Design Arrojado” ou então “Compre este produto, pois ele tem um design diferenciado”.

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Isso causa confusão nos que consomem este tipo de informação, visto que design vai muito além da estética. Sim, além da estética, alcança também a função. Forma e função, no design, andam unidas. O design é uma profissão desafiadora, complexa, deliciosa e maravilhosa. Diariamente, o designer é apresentado com problemas que ele precisa resolver visualmente. Ao contrário do que muitos pensam design não é apenas criar logotipos, flyers ou arte; é muito mais que isto. Como definição mais simples temos a de Alexandre Wollner, um dos fundadores do design no Brasil: “Design é projeto” (“Alexandre Wollner e a formação do design moderno no Brasil” - NAIFY, Cosac ). Simples, mas vago, não? Então vamos tentar algo um pouco mais complexo, usando a definição do autor do livro “Design, Uma Introdução”, Beat Schneider: “(Design é) a visualização criativa e siste-

mática dos processos de interação e das mensagens de diferentes atores sociais.” Agora ficou mais difícil de entender. Quando as pessoas param um estudante de design e pedem para definir o que é, as vezes é complicado definir mas vamos colocar como “uma forma de comunicar uma ideia ou conceito, usando processos, elementos e princípios do design” – Mais com tal definição surgem as perguntas: quais seriam os processos, elementos e princípios do design?


entendendo o design Entende-se por design a melhoria dos aspectos funcionais, ergonômicos e visuais do produto, de modo a atender às necessidades do consumidor, melhorando o conforto, a segurança e a satisfação dos usuários O design é o meio de adicionar valor aos produtos industrializados, levando à conquista de novos mercados. As empresas têm usado o design como poderoso instrumento para introduzir diferenciações nos produtos e destacarem-se no mercado, perante aos seus concorrentes. O design surgiu para ser a ferramenta das empresas em busca de um produto melhor. Com o design firmou-se a ideia de que “a forma segue a função”, ou seja, aquilo que é bem projetado do ponto de vista funcional acaba tendo uma forma agradável, atraindo o cliente. Durante sua evolução, o design teve momentos em que representava claramente a cultura de um país ou região: design italiano,

americano, alemão, japonês. Com a troca de informações em todo o mundo, e o processo de “globalização”, pouco a pouco as diferenças culturais entre produtos de diversos países foram diminuindo, levando à projeção de um produto aceito internacionalmente. Hoje está-se chegando a um equilíbrio: o produto deve ser bem aceito no mundo todo, mas mantendo uma identidade nacional, ou seja, ele deve representar aspectos positivos do país em que foi criado. O design se manifesta, principalmente, através de duas qualidades: funcionalidade e estilo. As pessoas sempre associam design ao bom gosto, a algo bem-feito. Os melhores recursos que temos para descobrir o design são os nossos senti-

dos, principalmente os da visão e do tato, empregados no uso do produto ou serviço. Uma boa embalagem tem tanto design gráfico como design de produto. No design gráfico pode-se observar o “visual” da caixa, as instruções nela impressas, etc. No design de produto é selecionado o material da embalagem, a maneira de usar esse material, o formato (modelo) da embalagem, como será montada, etc. Percebe-se, então, que o design pode estar em quase qualquer lugar. Da cabine das naves espaciais aos aparelhos de barba descartáveis. Quem trabalha com design experimenta algumas formas diferentes de criar, gerenciando uma quantidade de desenhos e anotações.

Seleciona as soluções mais promissoras e se concentra nelas, aperfeiçoando-as. Finalmente escolhe a que se desenvolveu melhor e cria novas alternativas. A ideia escolhida é aprimorada, até que seja viável a produção. Nesse processo, uma grande variedade de ideias têm chance de sucesso. Algumas delas, descartadas no caminho, podem ser aproveitadas no futuro, com alguma inovação em materiais ou processos de fabricação, mudanças no mercado ou exigências do consumidor.

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É muito mais fácil inovar se esse é um hábito da empresa. O design costuma trazer soluções inesperadas. Hoje, mais do que nunca, a empresa deve estar preparada para ter sua imagem comparada com a concorrência. Nos mercados nacional e internacional todos estão competindo por um espaço no desejo do consumi-

dor. Disputam preço, qualidade e novidade. No meio de tantas ofertas, o consumidor quer adquirir o produto que melhor atenda as suas necessidades pelo menor preço. Deve-se conquistar o desejo do consumidor no primeiro olhar. Uma vez conquistado, ele facilmente associará o produto à empresa. Além de ser um importante fator na conquis-

ta do consumidor, o design é uma alternativa para a redução dos custos de produção, fazendo uso de diferentes matérias-primas, associadas ou não, e ajudando na racionalização de gastos. O design auxilia as empresas também na área de preservação ambiental, propondo alternativas capazes de reduzir o impacto da utilização dos recursos naturais

não renováveis. O design é fator diferenciador de produtos e serviços. Ele destaca aspectos, como identidade, qualidade e satisfação do cliente, que são condicionantes fundamentais para a manutenção e conquista de mercados.

As duas principais formas conhecidas de design: GRÁFICO - São projetos da marca (logotipo) e do material de papelaria da empresa (papéis timbrados, cartões de visita, etc.), do visual da embalagem, dos cartazes, dos folhetos, das capas de livros e dos discos. DE PRODUTO - São os projetos de objetos, tais como o aparelho de barba, cadeiras, automóveis e torneiras.

Outras formas de design estão surgindo: DESIGN CÊNICO Projeta palcos para teatro, música, balé, cenários para cinema e produções de TV. WEB DESIGN Projeto de endereços (sites) e apresentação gráfica na Internet. DESIGN DE VITRINES É aplicado nas lojas, melhorando a exposição dos produtos, atraindo consumidores e facilitando as vendas.

DESIGN AMBIENTAL Procura reduzir o impacto causado pela produção em escala industrial sobre o meio ambiente. Promove a utilização de materiais alternativos, combina diferentes matérias primas e evita o desperdício. DESIGN DE INTERFACE Projeta as telas dos programas de computador.

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design é arte? A resposta mais simples é: não.

A resposta mais simples é: não. Expandindo: arte é interpretativa, o design não. O que isto significa? Quando você vê uma pintura, ela invoca alguma emoção, um sentimento ou uma imagem. Uma pintura que passa ansiedade para uma pessoa pode passar enjoo para outra. Cada um interpreta a arte como melhor quiser, mas o design precisa ser interpreta-

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do da mesma maneira por todo mundo. Isto não quer dizer que o design não pode ser arte! Design pode ser sim arte, basta ver os equipamentos projetados por Dieter Rams para a Braun; são verdadeiras obras de arte, pois invocam alguns sentimentos específicos - mas acima de tudo, ele tem uma finalidade que é compreendida, e não interpretada.


design ou designer? É triste quando um colega profissional lança seu portfólio e erra o nome da própria profissão. Toda a credibilidade vai por água abaixo. Essa dúvida acerca da diferença entre qual palavra define o profissional e qual define a profissão ronda até os iniciantes do curso. Do mesmo jeito que alguém não “faz médico” para se tornar “medicina”, ou é “direito” pois “estudou advogado”, não podemos “ser design” ou ter cursado designer.

Designer: Profissional que trabalha com Design e projetos que envolvam criatividade. Essa palavra nomeia a profissão da pessoa que cursou design ou uma de suas vertentes. Sendo assim o designer pode ser de interiores, de produtos, gráfico, de sapato, de moda, etc. Para representar melhor vamos

comparar as frases: Designer Gráfico: O profissional Design Gráfico: A profissão. Design: Projeto do produto, o móvel que foi desenhado, o objeto, a marca criada... O design é uma técnica criativa utilizada com a intenção ou objetivo de resolver algum problema, é uma solução

para algo. Além de ser projetado para ser funcional, os projetos de design também tem fins estéticos e devem ser ergonomicamente correto. Resumindo: design é uma ferramenta, projeto técnico criativo para solucionar problemas.

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áreas de atuação O designer pega um problema e chega em uma solução visual através do projeto Um exemplo simples: uma empresa quer alterar a imagem que ela passa, que atualmente é focada no público mais adulto (30 anos ou mais) para um público mais adolescente e de jovens adultos (16 a 29 anos). O designer vai ficar encarregado de alterar a forma como a empresa vai se comunicar com seu público, atualizando a identidade visual para refletir essa nova posição.

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O Solucionador: Entre o problema e a solução existe o solucionador e este é o designer. Ele precisa ter sede de conhecimento, saber estudar e correr atrás de informações.

profissão multidisciplinar: O design é uma profissão multi-disciplinar, pois não vamos nos limitar apenas a criar um logotipo, por exemplo. Muitas vezes, vamos precisar nos tornar-mos nossos próprios clientes ou o público-alvo dele para poder visualizar o problema por outro ângulo.

Além disto, se manter constantemente atualizado é de suma importância; mesmo que o básico da profissão não mude, sempre existem novidades surgindo no mercado e precisamos ficar por dentro delas.


escolas de design em manaus

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biuna

Design de Mรณveis

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laboratórios das principais escolas as oficinas onde acontecem as aulas práticas

A Universidade Federal do Amazonas e a FUCAPI estão entre as melhores escolas de Design conforme a revista Guia do Estudante. Quanto a estrutura o curso ofertado na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) dispõe de várias oficinas e laboratórios, a saber: Oficina de Marcenaria - Onde são realizadas aulas de marcenaria e produção de mobiliário e artefatos de madeira

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para as mais diversas atividades do curso e do Departamento de Design e Expressão Gráfica. Oficina de Serigrafia - O curso oferece conceitos teóricos e práticos sobre a aplicação e uilidade da serigrafia além de atender a comunidade acadêmica, o próprio curso e departamento. Laboratório de analise e produção gráfica

- oferece projetos de integração para os alunos e produção de peças gráficas.

sinal II, onde os alunos aprendem na prática as possibilidades de se trabalhar com metal.

INOVE - Este é o laboratório de Design de Produto do curdo de Design na UFAM.

laboratório de representação tridimensional. - Há também este laboratório que explora os recursos da modelagem tridimensional.

Oficina de Metal A oficina atende a comunidade acadêmica e atende prioritariamente os alunos do curso durante a disciplina representação tridimen-

A FUCAPI dispõe de uma marcenaria bem equipada que é referencia no ambito do aprendizado academico.


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softwares utilizados modelagem 3d, desenho 2d, editorial e gráfico

O 3D Max é um software para modelagem 3D, animação e renderização produzido pela Autodesk. Apesar de não ser passado para os alunos da UFAM e FUCAPI é um software muito recomendado para profissionais que trabalham com animação, rendeização e modelagem 3D.

Para animação e modelagem de objetos e coisas animadas e inanimadas o Blender é um sftware gratuito que dispõe de ferramentas que facilitam a modelagem de formas mais orgânicas é ofetado como disciplina para os alunos da Universidade Federal do Amazonas.

O AutoCad é um software cad para desenho assistido por computador, ou seja: desenvolvimento de vistas e plantas baixas com detalhamento técnico. É um software que inicialmente foi produzido para atender a Engenharia Mecânica mas atende também cursos como Design, Arquitetura, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica e de Produção, entre outras. Especialmente é usado para elaboração de desnhos 2D mas uma versão mais atualizada tras recursos de modelagem 3D.

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O Solid Edge é um software paramétrico que é ofertado como disciplina obrigatória no curso de Design na Universidade Federal do Amazonas. Produzido pela SIEMENS é utilizado por Designers de Produtos eEngenheiros Mecânicos.

Produzido pela AutoDesk, o Inventor é um software utilizado para modelagem 3D de produtos e simulação de soldagem e metalurgia. Concorrente direto do software Solid Edge. Em Manaus é ofertado o curso desse software e outros produzidos pela Autodask na escola de cursos INFRANORTH.

O Corel Draw é um software de manipulação gráfica mais especificamente vetores. É ofertado como disciplina obrigatória no curso de Design da Universidade Federal do Amazonas. É um dos mais utilizados para criação de peças gráficas dos mais variados tipos, de flyer a outdoor.

Baasicamente é o pacote que todo bom designer gráfico tem que ter na bagagem. Os softwares da Adobe são os mais utilizados pelos designers gráficos sendo o photoshop e o Ilustrator os mais populares entre os acadêmicos.

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design e indústria A IMPORTÂNCIA DO DESIGN PARA A INDÚSTRIA Até o final dos anos 80, era bastante imprová- vel encontrar produtos brasileiros nos principais centros comerciais da Europa e Estados Unidos. Ou que os adeptos dos automó- veis compactos se curvariam aos encantos do Fox, um carro totalmente desenvolvido nos pátios da Volkswagen, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. E que essa agradável surpresa se repetiria, ainda, em outras áreas. A falta de concorrência dos produtos brasileiros com similares

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estrangeiros, durante muitas décadas, levou a indústria nacional a permanecer numa situação confortável, até que a política econô- mica abrisse o nosso mercado aos produtos importados. A saída encontrada pelas empresas brasileiras para enfrentar os produtos importados nos anos 90 e tentar ampliar as divisas do país por meio da exportação foI investir em design. O objetivo era desenvolver produtos funcionais, de qualidade, em condições de competir com os concorrentes estrangeiros.

O objetivo era desenvolver produtos funcionais, de qualidade, em condições de competir com os concorrentes estrangeiros. Um exercício difícil, já que a cultura da cópia era o meio mais barato para se montar uma linha de produtos. Com isso, o design passou a receber atenção especial dos empresários brasileiros, pois não conseguiam mais concorrer com igualdade de condições com os produtos estrangeiros disponibilizados no mercado. Era notória a diferença de satisfação que os

consumidores experimentavam quanto à estética, a qualidade, os baixos preços e a durabilidade. Começava a se desenhar, no Brasil, um cenário que a cada dia é confirmado e apontado como tendência: o design, profissão, que surgiu no fim do século XIX, com o processo de industrialização da Europa e dos Estados Unidos, é hoje um dos maiores diferenciais de competitividade industrial. Cada vez mais competitivo, o mercado está gerando um número excessivo de produtos semelhantes,


com a mesma tecnologia, o mesmo preço, o mesmo desempenho e as mesmas características. Essa avalanche de opções acaba confundindo o consumidor que tem dificuldade em perceber essas diferen- ças, e em atribuir a elas o seu devido valor. Desse modo, de maneira crescente, muitas indústrias e firmas utilizam o design como forma de se diferenciar das demais. Atualmente, o design se destaca como um dos principais fatores para o sucesso de uma empresa, desde o desenvolvimento de

produtos e serviços até sua comercialização, por meio da otimização de custos, embalagens, material promocional, padrões estéticos, identidade visual, adequação de materiais, fabricação e ergonomia.

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interligados trabalhar individualmente já é quase impossível. para a execução de um único projeto pode ser preciso acabar envolvendo profissionais de diversas áreas.

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O curso de Design é multidisciplinar, possibilitando assim que o profissional dessa área seja capaz de desenvolver projetos em meio a uma equipe com pessoas das mais variadas profissões. Para ficar de forma mais clara, vamos imaginar a se- guinte situação: Uma dupla de designers foi contratada sob a condição de gestora por uma empresa em desenvolvimento. Ao fazer a analise do local obtem-se este diagnostico: - O layout da empresa precisa ser modificado para que haja amplia- ção do espaço. - Questões financeiras precisam ser resolvidas. - A empresa precisa ter sua marca divulgada com mais ênfase. E essa mesma marca

ne- cessita passar por um redesign. - A maioria dos empre- gados não possuem qualificação. - Um sistema para transporte dos produtos precisa ser reconfigurado. - A empresa quer inves- tir em outros pontos de venda. Para solucionar cada item desse diagnostico o designer vai precisar de ajuda das mais diver- sas áreas. No primeiro caso, por exemplo, existe o curso de de- sign de interiores mas não é tão amplo quanto o curso de Arquitetura ou Engenharia Civil. Então se faz neces- sário um Arquiteto ou Engenheiro Civil para ajudar a encon- trar a melhor solução. Um Administrador, Contador

para auxiliar na segunda situação, visto que os de signers estão como gestores e não como administradores. Uma instituição como o Sebrae pode ser solicitada para fornecer a qualificação necessária para os funcionários. Dependendo do pro- duto, um Engenheiro mecânico pode ser so licitado para fazer a reconfiguração. Com esse exemplo ficticio pudemos vi- sualizar que um único profissional não é ca- paz de chegar a uma solução sozinho, ele precisa de auxilio de outros. Então, por isso, a necessidade de se es- tar interligado, sempre buscando aprender de tudo um pouco para assim estabelecer um dialogo concreto com outros profissionais.


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ações em prol da sociedade o design social vem ganhando grande força ultimamente e consiste em projetar espcificamente para determinado grupo da sociedade.

apae e senai: uma ação conjunta

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Com a intenção de auxiliar os alunos com necessidades especiais da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Manaus (Apae) na fabricação de vassouras, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas) entregou na sexta-feira (10), na Escola SENAI Waldemiro Lustosa, às 9h30, o

dispositivo de prensar cerdas realizado por aluno e instrutor da instituição. O projeto surgiu de visita realizada pela equipe de Inovação e Projetos do SENAI na Apae, que detectou a necessidade de melhorar a atividade, que até o momento era realizada por um equipamento de madeira. O novo equipa-

mento foi montado de acordo com estudos antropométricos e sistemas mecânicos. O trabalho consistiu em projeto técnico do protótipo, seguido da análise das medidas, execução, processos de Comando Numérico Computadorizado (CNC), Usinagem Mecânica, Soldagem e Manutenção.

De acordo com o instrutor projetista Jean Machado, os alunos habilitados a utilizar a máquina serão os que conseguem controlar sua coordenação motora. A Apae, que também funciona como uma escola, não pode conter equipamento automatizados, pois seus serviços são todos laborais, daí a ideia de permanecer


com o processo já existente, tornando apenas mais confortável. “Antes o aluno tinha que subir na máquina, agora o manuseio será mais prático e fácil, com a contribuição do peso da perna”, frisou Machado. Atualmente a Apae consegue montar 100 a 150 vassouras por dia. Após a entrega do equipamento, deverá entregar o dobro de vassouras para atender a demanda, sendo elas do Distrito Industrial, lojas, entre outros estabelecimentos. Os alunos da instituição são treinados para realizar os procedimentos de montagem das vassouras, os que se destacam são selecionados para dar continuidade a cada parada de descanso do aluno em atividade.

Inicialmente a ideia era melhorar o equipamento existente na Apae, mas de acordo com o projetista Jean, o SENAI teria como criar um protótipo com a mesma funcionalidade e mais ágil. A equipe contou com a participação de Hyan Brendell, aluno competidor com a máquina de CNC, na Olimpíada do Conhecimento SENAI, colocando todos os conhecimentos matemáticos com as colocações das peças utilizadas na máquina. O projeto também contou com a participação do professor supervisor, Davi Nogueira e do soldador Rondnele de Jesus.

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com o processo já existente, tornando apenas mais confortável. “Antes o aluno tinha que subir na máquina, agora o manuseio será mais prático e fácil, com a contribuição do peso da perna”, frisou Machado. Atualmente a Apae consegue montar 100 a 150 vassouras por dia. Após a entrega do equipamento, deverá entregar o dobro de vassouras para atender a demanda, sendo elas do Distrito Industrial, lojas, entre outros estabelecimentos. Os alunos da instituição são treinados para realizar os procedimentos de montagem das vassouras, os que se destacam são selecionados para dar continuidade a cada parada de descanso do aluno em atividade.

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Inicialmente a ideia era melhorar o equipamento existente na Apae, mas de acordo com o projetista Jean, o SENAI teria como criar um protótipo com a mesma funcionalidade e mais ágil. A equipe contou com a participação de Hyan Brendell, aluno competidor com a máquina de CNC, na Olimpíada do Conhecimento SENAI, colocando todos os conhecimentos matemáticos com as colocações das peças utilizadas na máquina. O projeto também contou com a participação do professor supervisor, Davi Nogueira e do soldador Rondnele de Jesus.

A Apae A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Manaus, localizada no bairro Parque 10 de Novembro, zona centro-sul, atende 500 beneficiários. Caracteriza-se por ser uma organização social, cujo objetivo principal é promover a atenção integral à pessoa com deficiência, prioritariamente aquela com deficiência intelectual e múltipla. A Rede Apae destaca-se por seu pioneirismo e capilaridade, estando presente, atualmente, em mais de 2 mil municípios em todo o território nacional. A Apae desenvolve atividades socioeducativas e inclusivas por meio da escola de “Educação Especial” e atendimentos nas áreas de Saúde, Psicologia e Fisioterapia.


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softwares para alfabetização de crianças autistas Atrelando métodos de aprendizagem tracidionais a técnicas utilizadas com crianças autistas, pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) desenvolveram um software para tablets e notebooks que auxilia no processo de alfabetização infantil. O sistema intitulado ‘Lina Educa’, inédito no Brasil, foi desenvolvido ao longo do projeto de pesquisa ‘Software educativo para crianças autistas – Lina Educa’. As pesquisas iniciaram-se em 2007, no desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da designer gráfico Alice Neves Gomes. Os estudos ficaram parados e reiniciaram no ano passado com aporte financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) por meio do Programa Estadual de Atenção à Pessoa Com Deficiência – Viver Melhor/ Edital de Apoio à Pesquisa para o Desenvolvimento de Tecnologia Assistiva (Viver Melhor/Pró-Assistir). De acordo com a coordenadora do projeto, a doutora em Engenharia de Produção e professora da UFAM, Claudete Barbosa Ruschival, a ideia é apoiar o ensino da alfabetização utilizando os métodos Teach e de Relações de Comportamento

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para organizar uma agenda diária para a criança e auxiliá-la na realização das atividades. “Se não determinarmos uma rotina diária para a criança autista, ela não consegue se organizar. O software trabalha isso, a percepção, a generalização e organização das atividades educacionais e da rotina em família, como ir à casa de familiares, escovar os dentes, tomar banho e ir ao terapeuta”, disse a pesquisadora. Lina Educa Ruschival esclareceu que para organizar a vida da criança em uma agenda diária e fazê-la sentir-se participante de todo o processo, serão trabalhadas imagens, com ilustrações ou fotos. A criança autista utiliza o software ‘guiada’ pela tartaruga Lina, personagem desenvolvida pelos pesquisadores que participam do projeto. “Trabalhamos com apoio do Instituto Autismo no Amazonas, que tem nos dado um feed-back

de todas as ações. Tínhamos um conceito e uma noção de algumas atividades, mas que tiveram de ser completamente alteradas para que beneficiasse verdadeiramente as crianças com autismo”, explicou a pesquisadora. No software, a criança pode visualizar sua agenda de atividades diária e da semana, além de também permitir o acompanhamento das atividades por terapeutas, profissionais de educação especial e por familiares. A pesquisadora disse que todas as atividades serão compostas por testes e que após a criança desenvolver as atividades ela terá de fazer um teste para avançar para outro nível. “A criança verificou na agenda que é a hora de escovar os dentes. O software mostra a ela, por meio de fotos – inseridas pela família – ou por ilustrações, como ela deve desenvolver essa atividade. Depois disso, ela fará um teste no sof-


taware e passará para a próxima atividade da rotina, que pode ser ir ao terapeuta ou ir à casa da avó”, explicou. Relatórios mensais e testes Segundo a cientista, o desenvolvimento do software foi baseado nos critérios de usuabilidade, interação e limitações de crianças autistas. Assim, o programa emite um relatório mensal de todas as atividades desenvolvidas pela criança que servirá para os pais, educadores e para o acompanhamento terapêutico. . Ruschival afirmou que serão realizados dois testes: um de aprendizado, para verificar se o software auxilia no processo de alfabetização, e um de usuabilidade, que testará a interação, a dinâmica e o uso do sistema. “Serão montados três postos de testes no Instituto Autismo no Amazonas e em São Paulo três pedagogas, que trabalham com pesquisas voltadas para crianças autistas com o método de relações de comporta-

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mento, também aplicarão os testes em parceira conosco”, contou a pesquisadora. Os testes de usabilidade serão monitorados pelo especialista em Design, Propaganda e Marketing da UFAM, Gean Flávio Lima, com apoio da mestranda em Engenharia da Produção da UFAM, Patrícia Braga. Os testes serão realizados durante cinco meses – três meses ininterruptos, pausa para ajustes e mais dois meses – para que os pesquisadores tenham um feedback dos resultados do projeto. O objetivo dos pesquisadores é disponibilizar o software gratuitamente no portal institucional da UFAM e da FAPEAM para download, além de disponibilizar para pais, terapeutas e institutos que trabalham com projetos voltados a crianças autistas.

uma pessoa e é determinante para a igualdade de condições dentro da sociedade. Esse processo se torna muito mais complexo para crianças com síndromes, como no caso dos autistas.

Entenda o autismo

Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam sérios problemas.

A alfabetização é a fase mais importante da vida escolar de

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Nesse contexto, é fundamental considerar as dificuldades de comunicação de crianças autistas com o mundo externo e adequar os métodos de alfabetização as suas limitações. O autismo é uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização e de comportamento. Essa desordem faz parte de um grupo de síndromes chamado Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD), também conhecido como Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (TID).


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resultados de pesquisa apresentados em iv sicasa Ecodesign e o uso de resíduos de processamento mecânico e florestal: uma alternativa de desenvolvimento sustentável para comunidades. A aluna Geislayne M. Silva - Design/UFAM orientada pela dra Claudete Catanhede - INPA apresentou os resultados do projeto de iniciação científica no IV SICASA, evento realizado na UFAM. Os resultados da pesquisa: A exploração madeireira na Amazônia pode ser considerada como uma das mais importantes atividades do setor produtivo da região. Acredita-se que seu verdadeiro potencial ainda não tem sido utilizado no contexto regional, tendo em vista que a participação deste segmento apresenta menos que 10% na economia da região. Mesmo sendo um fator que contribui o seu potencial tecnológico ainda não foi explorado, visto

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que o desdobro da madeira gera uma quantidade preocupante de resíduos florestais e de processamento mecânico em torno de 75% com qualidade que pode ser utilizada para a confecção de produtos. Embora existam alternativas de uso para estes resíduos, observou-se que estas apresentam formas que não podem ser reproduzidas em série além de não apresentarem desenho técnico. A presente proposta objetivou confeccionar produtos gerando alternativas a partir da classificação quanto a dimensionamento e características de resíduos, de maneira que fossem ecoeficientes e passiveis de ser produzidas por comunidades capacitadas pelo INPA de forma a incluí-las socialmente no setor produtivo da

madeira. Conceitos de ecodesign foram empregados na idealização dos artefatos visando proporcionar uma melhor destinação para a madeira descartada e a produção sustentável por comunidades. Tanto que até o alburno da madeira foi utilizado, ciente que este é um dos mais desvalorizados pelo setor. Durante a concepção das peças levou-se em consideração o tipo e a quantidade de máquinas a ser utilizada para a produção dos protótipos. Isso possibilitou reduzir gastos energéticos alem de que tanto pequenas como grandes marcenarias são passiveis de produzir em série as opções propostas. Como resultados foram fabricados três protótipos de mesa de centro, um aparador e peça modular utilizando os resídu-

os gerados a partir da produção destes modelos. Peça essa que possibilita a criação de novos artefatos por ser modular e permitir a utilização de variados elementos de ligação e amarração. Foi criada levando em consideração vários fatores como função, forma e estilo. Os resultados mostraram ser possível produzir produtos sem destruir ou explorar os recursos naturais, concebendo assim um objeto para fazer parte do cotidiano, do mais elementar ao sutil, este foi o conceito utilizado para a criação das peças.


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pedra | madeira | FIbra foram obtidos resultados altamente relevantes da parceria entre a ufam, a upv, o cevalor, a capes e o inpa. promovendo um salto signiicativo de qualidade.

O projeto apresentado traz uma proposta de cooperação internacional idealizada para avaliar os princípios do design juntamente com o conhecimento técnico-cientifico de universidades, instituições e centros de inovação tecnológica que estudam sobre matérias-primas naturais para a criação e desenvolvimento de novos produtos. Também busca inserir e valorizar o saber tradicional de técnicos artesãos, que diariamente trabalham no mesmo segmento, de modo a estabelecer uma troca de experiências, de tecnologias e o intercâmbio de informações com todos os envolvidos na realização desse trabalho, que é resultado da parceria entre a Universidade Federal do Amazonas – UFAM, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA, a Universitat Politècnica de València – UPV e o Centro Tecnológico da Pedra Natural de Portugal – CEVALOR, através de recursos

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financiados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. As atividades foram desenvolvidas nas cidades de Borba/Portugal, Valência/Espanha e Manaus/ Brasil. Todas elas conduzidas por três pesquisadores designers: Profa. Dra. Karla Mazarelo Maciel Pacheco, Profa. Dra. Suzana Paixão-Barradas e Profa. MSc. Mirella Souza e Silva, cada uma atuando conforme a sua especialidade de estudo em design sobe recursos naturais, a primeira sobre fibra, a segunda sobre pedra e a terceira sobre madeira. Para a execução das etapas foram formados grupos constituídos essencialmente por acadêmicos do curso de design da Universidade Federal do Amazonas – UFAM. O comprometimento, a dedicação e o empenho de todos os participantes do projeto, resultou na produção de 13 protótipos de produtos, originados a partir da junção de duas ou três das matérias-primas do estudo:

a pedra mármore de Portugal com veios, a fibra de tucumã-i (Astrocarym acaule) e mais de cinco espécies de madeiras da Amazônia. Todas elas catalogadas e com registros científicos realizados por meio do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.


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design tropical - fucapi Através de projetos e parcerias com diversas instituições, a FUCAPI coloca a técnica do Design a serviço do Desenvolvimento Sustentável

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O Núcleo de Design está hoje inserido no Centro Geral de Desenvolvimento Tecnológico, com objetivo de aplicar a criatividade e técnica de sua equipe a serviço do crescimento da região. Através de projetos e parcerias com diversas instituições, a FUCAPI coloca a técnica do Design a serviço do Desenvolvimento Sustentável, viabilizando atividades econômicas e otimizando resultados que impactam diretamente na vida

das pessoas e na manutenção dos recursos naturais. São iniciativas que envolvem Pesquisa e Desenvolvimento, vinculadas fortemente ao tripé de sustentabilidade, que convergem para criar e consolidar ações produtivas socialmente justas, economicamente viáveis e ambientalmente corretas.

Serviços Projeto Design de Produto Atividade que envolve projeto de produção de produtos, sejam eles industriais ou artesanais, que podem atender valores estéticos, funcionais e mercadológicos. Projeto Design de Ambientação Projeto de ambientação prevê conceituar um ambiente com cria-

ção de ambientes realizados sob medida, feitos com a expertise dos produtos do Projeto Design Tropical, que envolvem a decoração, objetos e sinalização, entre outros. Projeto de Design Gráfico/Digital Forma de comunicar visualmente um conceito, uma idéia, através de técnicas formais. É meio de dar forma à comunicação impressa, em que, no geral, se tra-


balha o relacionamento entre ‘imagem’ e texto. Projetos de Design em P&D Projetos direcionados à pesquisa e desenvolvimento com objetivo de serem submetidos a instituições de financiamento. Projetos de Design de Embalagem Conjunto de técnicas (design gráfico, de produto e processos) uti-

lizadas na preparação de mercadorias, com objetivo de criar melhores condições para seu transporte , armazenagem, distribuição, venda e consumo, ou, alternativamente, um meio de assegurar a entrega de um produto. Podem ser de consumo, expositoras, de distribuição física, de transporte e exportação, industrial ou de movimentação ou ainda, de armazenagem.

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bruno falcz Bruno Faucz

é catarinense, nascido em 1986, cresceu com um papel e um lápis sempre a mão. Formado em Design de Mobiliário desde 2007 e pós graduado em Master Design Internacional. Vivenciou o design dentro da indústria por 7 anos, tempo em que aplicou o design efetivamente dentro de uma visão aplicada a produção. Viajou todo o Brasil pesquisando os aspectos ligados ao “momento de compra” além de sempre visitar eventos nacionais e internacionais para acompanhar tendências e direcionamentos de mercado. Em 2013 Bruno iniciou o próprio Studio de Design, que é baseado em três pilares Mercado – Indústria – Design, buscando sempre trazer produtos que sejam completos em todas as suas etapas, desde a produção até o uso cotidiano na casa das pessoas. No primeiro ano foi convidado a expor

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nas semanas de design de SP, NY e Paris. Teve mais de 60 publicações até o final de 2014 nas melhores revistas do setor de Casa e Decoração, vale o destaque para uma peça que entrou no livro “Design Brasileiro de Móveis” que conta com os principais destaques de peças de assento de 1928 a 2013. Em 2014 e 15 foi jurado da Casa Cor SC, maior evento de arquitetura de interiores do país, onde participou de talk shows com grandes jornalistas e profissionais do setor. Iniciou 2015 expondo em Milão na Brazil S.A. e no iSaloni, também expôs na EXPO na mesma cidade a convite do escritório de arquitetura de Arthur Casas, e em Maio fechou o primeiro semestre expondo na ICFF em NY e em Setembro do mesmo ano novamente expôs na Galerie Joseph durante a Semana de Design de Paris.


jean machado Jean Machado pos-

sui graduação em Desenho Industrial com habilitação em Projeto de Produto pela Universidade Federal do Amazonas (2007). Anteriormente, (20062014) atuou como docente Metal Mecânica - SENAI - Departamento Regional do Amazonas e atualmente está colaborando como docente do Magistério Superior na Universidade Federal do Amazonas. Iniciou suas atividades na Secretaria de Segurança do Trabalho e Hospital das Clínicas em Goiás, atuando na área de informática. Em São Paulo trabalhou como Free Lance: desenhos e projetos 2D como plantas baixas, plotagens, topografia e planilhas para escritório de Engenharia Civil e alguns para área de programação visual (artístico). Em Manaus, primeiramente

como autônomo atuou desenhando para várias empresas do Pólo industrial, projetos relacionado a Desenhos de produtos e redesenho (redesign) de cavidades de moldes de injeção; Produtos provindos de moldes de estampagem, redesenho de blanks (chapas dobradas, estampadas e repuxadas); Desenhos de dispositivos em geral: montagem, teste, solda simples e mesas de soldagem. Na Universidade Federal do Amazonas, ainda como discente, foi convidado a treinar o corpo docente do Departamento de Design e Expressão Gráfica. Capacitando-os nas competências relacionadas com modelagem 3D (software mecânica para Engenharia) e participou de alguns projetos nos núcleos de pesquisa na mesma entidade.

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claudete catanhede Claudete Catanhede,

doutora, no ano de 1982 alcançou graduação em Tecnologia da Madeira pelo Instituto de Tecnologia do Amazonas e em 1992 conclui seu mestrado em Ciências Florestais (Esalq) pela Universidade de São Paulo. Recebeu o título de doutorado em Ciências Biológicas (Botânica) pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) em 2000. Atualmente é professora da Universidade Federal do Amazonas e pesquisadora titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, além

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de ser coordenadora do Laboratório de Engenharia e Artefatos de Madeira na mesma entidade. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase na tecnologia da Madeira e produtos, desenvolve projetos de inclusão social por meio da socializacão do conhecimento cientifico em municípios do Estado do Amazonas como ukulelê, uso de resíduos florestais, resíduos de processamento mecânico e uso de madeira de arvores de pequenos diâmetros entre outros projetos.


karla mazarelo Karla Mazarelo

é graduada em Desenho Industrial pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM (1999) e possui especialização em Marketing Empresarial (2001) e mestrado em Ciências Florestais e Ambientais pela Universidade Federal do Amazonas - UFAM (2007). Possuindo, também, Doutorado em Design, Fabricação e Gestão de Projetos Industriais pela Universidade Politécnica de Valência - UPV/ Espanha (2012). Atualmente é professora titular da Universidade Federal do Amazonas - UFAM, pelo Departamento de Design & Expressão

Gráfica - DEG. Possui experiência profissional em: Desenho Industrial, com ênfase em Gestão e Desenvolvimento de Projetos Industriais, Investigação de Recursos Naturais e Ambientais para Produção Têxtil, Pesquisa em Tecnologia de Produtos Florestais, Modelagem Sistêmica para a Fabricação de Produtos e Organização de Empresas, Design Gráfico, Comunicação Visual, Identidade Visual Corporativa, Sistema de Sinalização Gráfica, Padronagem Visual para Concepção de Produtos e Produção de Material Didático para Ensino à Distância.

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