mecânica 1
CAPÍTULO 3
Figura 3.61
Figura 3.63
Dimensões principais das chavetas.
Indicação dos carregamentos.
b E h
h
h
L
b h
b
b
F
Mt h
3.9.2 Tipos de ajustes na montagem
b
Lc
A norma ABNT P-PB-122 define também as tolerâncias para rasgos de chaveta em função do diâmetro do eixo. Esquematicamente, para um acoplamento, as tolerâncias são indicadas na figura 3.62. Figura 3.62 h
Chaveta
Cisalhamento na chaveta Cubo
τ=
h h11
Tolerâncias para o acoplamento.
Eixo
Cubo
t1
b h9 b Eixo
F ≤ τ adm Sc
F F ≤ τ adm ⇒ Lc ≥ b ⋅ Lc b ⋅ τ adm em que: Sc = área solicitada ao cisalhamento.
Esmagamento na chaveta O esmagamento pode ocorrer na chaveta ou no rasgo do cubo. Eixo-chaveta. Ajuste com folga: h9/H9 Ajuste normal: h9/N9 Ajuste com interferência: h9/P9 Chaveta-cubo. Ajuste com folga: h9/D10 Ajuste normal: h9/JS9 Ajuste com interferência: h9/P9 A ISO/R775 recomenda, para ponta de eixo de máquinas elétricas, tolerâncias para o rasgo do eixo P9, e rasgo do cubo H9.
3.9.3 Cálculo do comprimento L da chaveta Como os valores de b e h já estão definidos em função do diâmetro do eixo, então, basta dimensionar o comprimento L da chaveta ao cisalhamento e a compressão (esmagamento). A figura 3.63 indica esquematicamente alguns carregamentos e a área sujeita ao cisalhamento.
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σ=
F ≤ σ adm Se
F 2F ≤ σ adm ⇒ L e ≥ h ⋅ Le h ⋅ σ adm 2 em que: Se = área solicitada ao esmagamento. O comprimento L deve ser o maior entre os dois critérios: L > Lc e L > Le
Exemplo Um motor elétrico possui potência nominal de 25 hp, rotação de 1 165 rpm e, na carcaça, 180 L. Sabendo que o diâmetro da ponta de eixo mede 48 mm, determinar o comprimento mínimo da chaveta. Dados: σ adm = 100
N N ; τ adm = 60 2 mm mm2 223