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Local é fechado para a troca de pisos danificados

Frequentadores criticam o fato de o espaço passar por muitas manutenções

DA REDAÇÃO

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DA REDAÇÃO

Os acidentes causados por falhas em semáforos na cidade não são novidade.

E não poderia ser diferente em cruzamentos como o da Avenida Paes de Barros com a Rua Capitão Pacheco e Chaves, na Vila Prudente. Por isso, moradores e motoristas da região chamam atenção para os problemas técnicos recorrentes no local. Em alguns momentos as luzes estão apagadas. Em outros, a cor amarela fica piscando o tempo todo. Ou seja, a confusão é interminável, já que não existem agentes da CET para controlar o tráfego. Segundo nota da Companhia de Tráfego, o local é alvo frequente de furto e vandalismo e, para minimizar o volume das ocorrências, a empresa tem feito o alteamento dos controladores semafóricos e reforço nas portas e instalação de alarmes sonoros. O órgão também revelou que faz a concretagem e soldagem das tampas das caixas de passagem da fiação elétrica, sem contar a soldagem das janelas de inspeção das colunas semafóricas.

OCORRÊNCIAS

Levantamento feito pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) sobre as ocorrências de furtos e vandalismo no sistema semafórico mostra que, de janeiro a dezembro de 2022, foram registradas 6.035 ocorrências deste tipo de crime. O número representa, em média, 17 semáforos danificados por dia. Trata-se de um aumento de 20% em relação ao ano de 2021, quando foram contabilizadas 5.237 ocorrências. Durante todo o ano de 2020, a CET registrou 4.554 ocorrências. Em 2019, foram 1.969 registros desse tipo de crime. A área central da cidade costuma concentrar o maior número de falhas por furto ou vandalismo. Neste ano, entretanto, verifica-se um aumento significativo na Zona Leste e na região Sudeste.

Vale ressaltar que a cidade tem o maior parque semafórico do País, com mais de 6.600 cruzamentos e travessias semaforizadas. Os danos aos equipamentos causam prejuízos e, principalmente, colocam em risco a segurança dos pedestres e condutores.

Com tantas ocorrências, os moradores questionam o fato de a Polícia Civil não conseguir chegar aos receptadores de tantos fios. Na região há várias empresas que compram materiais que podem ser pesados. Por conta disso, a Prefeitura também precisa colaborar com a fiscalização para saber se todos os espaços estão dentro da legalidade.

A CET ressalta manter conversas frequentes com a Secretaria de Segurança Pública, polícias Civil e Militar e a GCM para inibir as ações. Além disso, quem flagrar alguma ação criminosa pode ligar para 190 ou 156.

OParque Sabesp Mooca está fechado ao público atualmente. O comunicado foi feito por meio de um cartaz colocado na entrada da área de lazer há aproximadamente uma semana. Como no anúncio não há nenhum tipo de detalhamento, a reportagem entrou em contato com a empresa para saber quando ocorreu a última reforma e quais intervenções serão feitas agora. Da mesma forma, a redação indagou a concessionária sobre o início das obras e tempo de duração da mesma. Por fim, esta Gazeta perguntou qual seria a empresa responsável e o custo. Nas redes sociais, a administração do lugar recebe diversas críticas. Há pessoas que falam sobre os constantes fechamentos para manutenção, enquanto outras apontam para falhas básicas, como a falta de água nos bebedouros. Outro usuário reclamou que, ao visitar o espaço no fim do ano passado, encontrou uma situação degradante. Havia buracos no piso, faltavam bebedouros e vários aparelhos de ginástica estavam interditados. Segundo o frequentador, o playground estava deteriorado e inseguro, enquanto o espelho d'água havia secado. Além disso, não tinha nenhuma família no gramado e a horta tinha se transformado em um lixão.

O OUTRO LADO

A Sabesp informou que está em andamento o processo de contratação de manutenção para substituir pisos danificados no Parque Sabesp Mooca. A companhia de saneamento revelou, ainda, que até a conclusão dos serviços, manterá o parque fechado de forma preventiva a fim de evitar qualquer acidente com os frequentadores do local.

HISTÓRICO

O nome do parque faz justiça a um nome ligado à paixão pelo bairro, a cidade e o esporte. Fiori

Gigliotti, narrador dos momentos mais emocionantes do futebol ao longo de mais de cinco décadas, morou na Mooca por 12 anos, logo após sua chegada a São Paulo. Seu apartamento ficava na própria Avenida Paes de Barros, próximo à esquina com a Rua Jumana, a cinco quadras do parque que agora leva seu nome.

A flora do local conta com 206 novas árvores, além de cerca de três mil novos arbustos e trepadeiras. Entre as espécies presentes, há mirindiba rosa, chuva de ouro, mulungu, ipê rosa, ipê amarelo, caroba, quaresmeira, aroeira salsa e sibipiruna. Quanto à fauna, é possível ver pássaros principalmente nas árvores remanescentes do terreno, preservadas antes de sua criação. Não há lanchonetes no interior do parque, mas nas ruas próximas existem vários restaurantes, bares e comércios, que podem fornecer alimentos e bebidas.

Divulgação

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