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Tatuapé receberá plano ambiental?

Para se ter uma Zona Leste mais sustentável, existe a necessidade de ocorrer um investimento maior em áreas verdes. Com base ne ssa realidade, será iniciado, no dia 3 de junho, o Fórum Agenda 21 Macro Leste e Movimento ODS. Trata-se de uma oportunidade para que a Subprefeitura Mooca apresente planos de transformação para espaços degradados. > VEJA + Página 5
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O esporte e a educação são a base do projeto “Três Vielas Teleatlas Tatuapé – Alvorada Esporte”. Com o apoio do Centro Esportivo Tatuapé, coordenadores e professores trabalham de forma gratuita para favorecer crianças e jovens da região e de outros bairros. > VEJA + Página 3

MAU CHEIRO Água é de creche
Passageiros do Terminal de Ônibus Norte, ao lado da estação Tatuapé do Metrô, reclamam de mau cheiro na entrada do local. Segundo eles, a água que escorre na rua sai do esgoto do CEI Tatuapé. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, o problema foi resolvido >VEJA + Página 3

Bichos na cidade
Onúmero de cães e gatos na cidade provavelmente é bem maior do que o de moradores. Primeiro porque em boa parte dos lares há pelo menos um animal de estimação. Depois, pelo fato de muitas pessoas também terem abandonado os bichos na rua.
Ao se somar as duas faixas de pets, acolhidos ou não, encontra-se a explosão da população.
E aí existe mais uma questão séria para ser resolvida por quem legisla e pelos órgãos que governam. A nal, os bichos também representam um grupo que precisa de alimento, abrigo, atendimento veterinário e carinho. Além disso, podem ser vetores de doenças como a raiva, se não forem vacinados, entre outros males capazes de atingir os humanos.
Essa realidade precisa ser avaliada a médio e longo prazos, pois a maioria dos donos de animais não tem condição de bancar todos os custos médicos com consultas, remédios e cirurgias. Quando isso ocorre, geralmente esses moradores seguem para hospitais veterinários públicos, que geralmente cam superlotados. Todavia, a falta de dinheiro e a necessidade da cura das doenças transformam-se em mais um gargalo de possível desamparo aos bichos.
Por isso, é importante investir em políticas públicas para que os problemas não quem ainda mais críticos. Os abrigos municipais, por exemplo, não conseguem dar conta da quantidade de animais.
Pessoas físicas e ONGs que tentam ajudar, recolhendo cães e gatos nas ruas, gastam tudo o que têm e não recebem apoio governamental ou privado. A realidade é que só de boa vontade não dá para suprir todas as necessidades existentes.
Apesar de todo o cuidado e organização na hora de entregar o animal de estimação ao dono, inclusive com a formalização de um termo de compromisso, muitas pessoas desrespeitam o acordo. Quantas vezes vimos motoristas abrindo a porta dos carros no meio de estradas sem movimento para abandonar o pet?
Mais tarde o bicho é encontrado em um estado de saúde lastimável, é socorrido e levado para o abrigo novamente.
Ou seja, falta informação, respeito e colaboração. Quando a pessoa tem interesse em adotar um animal, deve pensar em todos os prós e contras. O tipo de animal e seu temperamento, o tamanho da casa e o tempo para cuidar do bicho devem estar entre as prioridades. Da mesma maneira, há a necessidade de se pensar a longo prazo. Se quem adotou prevê a sua mudança de um imóvel maior para um apartamento compacto, o bicho deve fazer parte dos planos. Quando não existe um planejamento, muitas vezes a pessoa acredita que será fácil deixar o pet na casa de alguém ou que o bichinho será adotado na mesma hora em que for divulgado um anúncio. Essa situação é ilusória e a maioria dos adotantes sabe disso. No entanto, querem se iludir e acabam prejudicando o cão ou o gato, que se ressentem, pois percebem o ato de abandono. Esses fatos precisam ser modi cados, contudo, o esforço é múltiplo.
foto da semana
Lei Maria da Penha
POR FERNANDO JOSÉ DA COSTA
Aviolência contra a mulher é um tema que merece atenção especial. Embora, lamentavelmente, ainda haja no Brasil números negativos de violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha (n º 11.340 de 06 de agosto de 2006) trouxe, indiscutivelmente, grandes avanços, como a concessão de medidas protetivas, a prisão do agressor em caso de descumprimento de tais medidas, a manutenção do vínculo trabalhista da mulher vítima de violência doméstica por até seis meses, quando necessário o seu afastamento.
Considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) uma das cinco melhores leis do mundo de enfrentamento à violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha transformou o tratamento jurídico: antes os casos de violência doméstica contra a mulher eram considerados pelo direito penal como irrelevantes, pois se enquadravam como crimes de menor potencial de risco. A Lei criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher sob a forma de políticas públicas e atuação específica do Judiciário, com a intenção de proteger e assistir às vítimas. E, não menos importante, a norma trouxe também motivação para que as mulheres começassem a denunciar os companheiros agressores em razão da punição que passou a ser aplicada. O processo criminal deixou de necessitar de autorização da vítima para ser pelo Ministério Público e Poder Judiciário iniciado. A assinatura do decreto nº 66.546/2022, que regulamentou a lei estadual nº 17.431/2021, deu às mulheres um impor-

PT é ‘Alice no País das Maravilhas’
tante instrumento de denúncia com apuração e punição administrativa em caso de discriminação sofrida. Hoje qualquer pessoa física, empresas ou instituição que praticar discriminação à mulher será punido com pena de multa. Outras frentes de atuação da Secretaria da Justiça e Cidadania são o auxílio do acolhimento de vítimas de violência doméstica e a orientação para estimular denúncias contra agressores por meio do Centro de Referência e Apoio à Vítima (Cravi) e do Centro de Auxílio à Mulher (CAM), além da cartilha de combate à violência doméstica que traz os canais de denúncia. No Cravi, todas as vítimas de acidentes e seus familiares, incluindo os casos de violência doméstica, são acolhidas por psicólogos e advogados. Nas unidades do CAM são disponibilizados, diariamente, serviços de acolhimento e encaminhamento de mulheres para a rede de proteção, inclusive por WhatsApp. Em parceria com os Centros de Integração a Cidadania (CICs), o atendimento à mulher envolve diversas instituições do Estado e da sociedade civil com o objetivo de promover o fortalecimento da mulher, o resgate de sua autoestima, sua cidadania, a prevenção e o fim da violência doméstica. Em São Paulo, apesar dos avanços, sabemos que há muito o que fazer e seguiremos implementando ações educativas e programas contra qualquer tipo de discriminação ou violência contra a mulher.
Espa O Do S Ndico
Condomínio amigo
Moysés Cohen Aronis mora há 30 anos em seu condomínio e assumiu o cargo de síndico. Pouco tempo depois, criou um grupo no WhatsApp do condomínio para engajar as crianças e os adolescentes na gestão.
O síndico avisou, durante uma assembleia, sobre a criação do grupo e as crianças de até 11 anos cujos pais permitiram, hoje fazem parte da iniciativa.
A ideia foi um sucesso: o grupo dos "Herdeiros" contou com a participação de 18 moradores com idades entre 9 e 22 anos. Lá, o espaço é para que pequenos e jovens discutam sobre melhorias, mas também assumam a responsabilidade de cuidar do patrimônio e da sociabilidade do prédio. "Nosso entendimento é que é uma vivência que estimula e reforça a cidadania, na medida em que fortalece vínculos, promove a participação no processo decisório e 'empodera', ao mesmo tempo que também demanda respeito, diálogo e responsabilidade", afirma o síndico.
Sugestões para trocar a tabela de basquete ou para incluir um espelho no banheiro estão presentes nas mensagens.
Mas, para atingir seu objetivo, Aronis sempre estimula os participantes a decidirem sobre quais equipamentos devem ser comprados "com um olhar muito equilibrado entre o desejo e o custo".
Outras iniciativas, também focadas na educação, já fazem parte do planejamento do gestor. Aronis formou uma comissão social para eventos do pós-pandemia e pretende implantar o conselho júnior e a eleição do síndico jr. com o objetivo de estimular os jovens a participar e a opinar nas reuniões semanais.
"Essa experiência é importante para a formação dos nossos "Herdeiros", que, eventualmente, serão conselheiros e síndicos no futuro".
O impacto na convivência - o síndico vê o engajamento dos pequenos melhorando não apenas a convivência entre eles, mas também entre os moradores em geral. Segundo ele, cada um influencia pelo menos outras duas pessoas: os pais. Ao verem os filhos engajados, os adultos também refletem sobre o senso de coletividade. Moysés dá um exemplo prático da situação: durante as assembleias mistas, que vêm acontecendo durante a pandemia, as crianças deixam de utilizar a quadra para não atrapalhar a reunião. "É um exemplo de atitude muito legal e difícil para a garotada nessa idade", comenta Aronis.
Como manter o engajamento? Depois de um certo tempo, em qualquer tipo de grupo no WhatsApp, o engajamento tende a ser menor. Para driblar essa situação, Moysés aposta em provocar o tempo todo assuntos e questões pertinentes aos jovens.
Além disso, os próprios participantes discutem seus pontos de vista acerca de questões do condomínio de forma amigável e madura. Isto faz com que instaure-se o sentimento de cidadania e, consequentemente, de preocupação com o outro.
"Eu acompanho uma sequência de pensamentos e opiniões sendo apresentada de forma educada, argumentativa. E, no fim, o consenso. Sem egos feridos. Uma conversa que eu gostaria de ver entre adultos", conclui Aronis.
A seção recebe mensagens e sugestões pelo e-mail redacao@grupoleste.com.br ou pelo Whatsapp 11 98193-8399

DIVULGAÇÃO
Afrase de Roberto Campos enquadra muito bem a realidade: o “PT é um partido de trabalhador que não trabalha, de estudantes que não estudam e de pensadores que não pensam”. Sabe “porque não trabalha”? Porque vive mamando nas tetas do governo e nos empregos que o Lula ajeita para todos os amiguinhos. Veja o exemplo de Janja, que colocou a amiga dela como assessora da Presidência, dando-lhe um salário de R$ 15.000,00, sem concurso, sem mérito, sem diplomas, sem coisa alguma, apenas com o “QI”, quem indicou foi a Janja. Vejam o que o Lula está fazendo com as estatais, ainda querendo estatizar as que já foram desestatizadas, para arrumar mais vagas para os “amigos”. Por isso, o Roberto Campos está certo. É o partido dos trabalhadores que não trabalha, sem falar no “bolsa família” que, em 13 estados, existem mais bolsistas que trabalhadores com carteira assinada, disse o Luiz Felipe D’Avila. Sem dúvida, estamos criando uma geração de “vagabundos”.
É o partido de estudantes que não estudam, porque o Sr. Lula disse que o pobre quer diploma e distribuiu faculdade para todo lado, mas, esqueceu-se e continua esquecendo-se do ensino básico e as escolas e professores estão uma lástima. Os estudantes entram para as escolas sem saber nada e saem pior ainda. Sem dúvida, estamos preparando uma juventude inculta e que terá enorme dificuldade de se encontrar no futuro, sem nenhum preparo.
É o partido dos intelectuais que não pensam, aja vista nossos nobres artistas que só
Acontecendo
pensam em si mesmos, interessados na Lei Rouanet, nas verbas e em nada mais, e dizem que divulgam a cultura. Sem falar na falta total de planejamento para melhorar o estudo, achando que o bom negócio é criar faculdades.
Desgraçadamente, nos envolvemos em uma situação sem esperança. Não podemos acreditar em nossos parlamentares, porque continua tudo como antes. Para aprovar o tal do arcabouço fiscal houve uma compra de votos de mais de um bilhão de reais. O tal do orçamento secreto, que foi considerado inconstitucional até pelo STF na época do Bolsonaro, agora funcionou melhor do que nunca, e que era uma bandeira de moralidade do Lula em ataque a Bolsonaro, condenando-o e comparando a “mensalão” e “Lava-Jato”. Triste e lamentável a situação que nos encontramos. Agora, diz que vai socorrer a indústria automobilística, porque pobre precisa comprar carro e o carro popular está muito caro, como se carro fosse gênero de primeira necessidade. Não tem plano de governo, não tem nada. Este é um país governado às tontas e aos trancos e trambolhões. Uma vergonha na política internacional, o Lula tomou um tranco do presidente da Ucrânia, sequer quis falar com ele, dizendo que o Brasil não representava nada nessa questão de apaziguar a guerra, até porque o Lula já esteve do lado do Putin. É difícil acreditar no que está acontecendo, viramos uma republiqueta sul-americana, nas mãos de um partido aproveitador e leviano.
LÍNGUAS
A Biblioteca do CEU Formosa realizou, em parceria com Centro de Estudos de Línguas Paulistano (Celp), uma atividade de mediação de leitura entrelaçada com a língua portuguesa e alemã. Participaram das atividades os alunos da rede municipal que cursam alemão no Celp. Chamado de “Línguas Entrelaçadas”, o evento teve o objetivo de trabalhar a pronúncia dos alunos em alemão. A atividade foi baseada no livro Behrendt, Mila. Mume Mele (Muhe Mählen), que traz contos que permitem a memorização de palavras por meio de brincadeiras. O Celp funciona em 34 CEUs ofertando aulas de alemão, espanhol, francês, inglês, italiano. As inscrições para a próxima turma de alunos começam no mês de junho. O projeto fez parte do Programa de Metas 2021-2024 da Prefeitura.