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Alckmin vacina Lula com dose de reforço contra Covid-19 Ação foi feita para o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação
vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) vacinou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a dose de reforço da vacina bivalente contra a Covid-19 nesta segunda-feira (27), durante o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação.
A cerimônia aconteceu no Centro de Saúde nº 1 no Guará, região administrativa do Distrito Federal, com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade. Segundo ela, o movimento representa “a volta do Zé Gotinha”.
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ARússia afirmou ontem (27) que o plano proposto na semana passada pela China para soluciona o conflito na Ucrânia "merece atenção", mas que as condições necessárias para uma solução "pacífica" não estão reunidas no momento.
"Consideramos o plano de nossos amigos chineses com grande atenção (...) É um processo longo. No momento, não vemos as premissas para que o assunto possa seguir uma via pacífica", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov. "A operação militar especial (na Ucrânia) continua", acrescentou. Na sexta-feira, quando a ofensiva russa completou um ano, a China publicou um documento de 12 pontos que pede a Moscou e Kiev o início de negociações de paz.
Enquanto a China busca o espaço de mediação no conflito, sua posição de aliada da Rússia a desqualifica aos olhos das potências ocidentais, que apoiam a Ucrânia. Rússia e Ucrânia não demonstraram até o momento nenhuma vontade séria de iniciar negociações e reagiram com prudência à proposta chinesa.


Ao mesmo tempo, o Kremlin chamou nesta segunda-feira de "absurdo" o novo pacote de sanções imposto pela União Europeia (UE) à Rússia na sexta-feira, que afeta 121 indivíduos e instituições. "Tudo isto é absurdo. Vemos que impõem sanções a qualquer um (...) apenas para elaborar novas listas", afirmou Peskov, antes de acrescentar que as medidas não devem afetar as pessoas citadas.
O governo busca retomar a confiança da população na vacinação e ampliar as coberturas de todas as vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).
Antes de Lula, outras pes- soas que fazem parte dos grupos prioritários receberam a vacina bivalente contra Covid. O presidente tem 77 anos e, por conta disso, está incluso no grupo.
Nesta primeira etapa do movimento, a imunização contra a Covid-19 terá reforço para os grupos prioritários em todo o país. A ampla campanha de imunização será focada inicialmente em idosos, pessoas com comorbidades e indivíduos com deficiência.
Aumentar os níveis de cobertura vacinal contra a Covid-19 e outras doenças tem sido uma das prioridades da pasta chefiada por Nísia Trindade.
“Agora temos uma ministra da Saúde preocupada com a saúde do país”, disse Lula durante discurso no evento. Ele lembrou que o Brasil já foi o “país campeão mundial” de vacinação, e fez um ape- lo para que os pais e responsáveis vacinem suas crianças.
“Não sejam irresponsáveis, se tiver vacina, vá tomar vacina. A vacina é garantia de vida”, disse o presidente. “Eu hoje tomei minha quinta vacina, e se tiver a sexta e a sétima vou tomar.”
Início da aplicação das vacinas bivalentes contra a Covid-19
A partir desta segunda-feira, pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas poderão receber uma dose de reforço contra a Covid-19 com a versão bivalente dos imunizantes – saiba como funcionam aqui.
As vacinas bivalentes contam com cepas atualizadas contra o coronavírus, incluindo a proteção contra a variante Ômicron. Os imunizan- tes foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em novembro de 2022. Os primeiros lotes de vacinas bivalentes chegaram ao país em dezembro.
São dois tipos de vacinas diferentes:
Bivalente BA.1 – protege contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA1; Bivalente BA.4/BA.5 –protege contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA.4/ BA.5.
A campanha será dividida em etapas, confira:
Fase 1: pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
Fase 2: pessoas entre 60 e 69 anos;
Fase 3: gestantes e puérperas;
Fase 4: profissionais de saúde.