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Governador busca ajuda federal para Barra Mansa, afetada por chuvas
Em sua última agenda em Brasília na quinta-feira (23/3), o governador Cláudio Castro foi ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para tratar com o titular da pasta, ministro Waldez Góes, da situação de Barra Mansa, no Sul Fluminense, que decretou em 8 de março estado de emergência. Ao lado do prefeito da cidade, Rodrigo Drable, Castro buscou ajuda federal para a recuperação da cidade, castigada pelas chuvas neste mês. O ministro das Cidades, Jader Filho, também acompa-
São necessárias 28 obras de contenção referentes a áreas que sofreram com deslizamento de terra. Durante o encontro, o prefeito apontou que existem, hoje, 420 pontos de deslizamento registrados pela Defesa Civil municipal. O ministro Waldez Góes acionou, durante a reunião, o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, para auxiliar a prefeitura no Plano de Trabalho de reconstrução do município. E destacou que a atuação integrada das diferentes esferas de governo poderá acelerar o
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Tuberculose
16 cidades concentram 86% dos casos no RJ, alerta Secretaria
Sintomas nhou a reunião. processo. De acordo com o prefeito Rodrigo Drable, até o momento, 82 residências foram destruídas na cidade, e os moradores, deslocados da região.
— Conseguimos mitigar os danos das chuvas em Barra Mansa e evitar tragédias com uma atuação conjunta das equipes do Governo do Estado com a prefeitura e a retirada de moradores de áreas de risco. Mas a cidade foi muito afetada e precisa se recuperar. Hoje, o município precisa de 28 obras emergenciais — disse Cláudio Castro.
Somente no mês de março, a Prefeitura de Barra Mansa registrou 467 milímetros de chuva, afetando, ao todo, 42 bairros do município.
— O apoio do governador Cláudio Castro é essencial nesse momento delicado de restauração da cidade e da construção das contenções que salvarão vidas. Sua disponibilidade em ir a Brasília, marcar com os ministros, conduzir a reunião, é ato de um grande líder — afirmou o prefeito de Barra Mansa.

ORio de Janeiro tem 86% dos casos de tuberculose concentrados em 16 dos 92 municípios do estado. O dado é da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que lança cartilhas e relatórios sobre a doença ontem (24), Dia Mundial da Luta contra a Tuberculose. Os dados mostram que foram notificados 16.099 casos de tuberculose e 867 óbitos no estado em 2021. Do total de ocorrências, 12.986 foram novos casos. Apenas a capital responde por cerca de 50% das novas notificações. Tuberculose: o que é e quais são os sintomas, diagnóstico e tratamento A maioria dos municípios que conta com a atenção especial da Gerência de Tuberculose no Estado do Estado do Rio de Janeiro, subordinada à SES, fica na Região Metropolitana. São eles: Belford Roxo; Campos dos Goytacazes; Duque de Caxias; Itaboraí; Itaguaí; Japeri; Magé; Mesquita; Nilópolis; Niterói; Nova Iguaçu; Paracambi; Queimados; Rio de Janeiro; São Gonçalo; São João de Meriti.
Além das 16 cidades que concentram a maior parte dos casos, também recebem atenção prioritária das autoridades de saúde as cidades de Itaperuna, Resende e Volta Redonda, por terem unidades prisionais.
O Rio de Janeiro conta com o Plano Estadual de Combate à Tuberculose (2021-2025) para ações de controle para tentar reduzir os casos. O poder estadual reconhece que as taxas de mortalidade e incidência são altas e que o combate da doença coloca o Rio como um dos territórios prioritários nas ações de combate nacionais. Entre as ações estão repasses e capacitação de equipes de saúde. As ações de controle previstas no plano fazem parte de um termo de cooperação firmado entre o Governo do Rio de Janeiro, o Ministério da Saúde e a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), que destina R $196 milhões para serem aplicados no combate à doença durante os próximos cinco anos. Esses recursos foram destinados pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Segundo a Secretaria Estadual de Saúde foram repassados R$56 milhões no ano passado. Destes, R$30 milhões foram destinados à implementação de programas de segurança alimentar para os pacientes em tratamento.
Data O Dia Mundial da Luta contra a Tuberculose acontece com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a doença e suas consequências não apenas na saúde dos infectados, mas também à sociedade e economia.
As ações acontecem no dia em que Robert Koch anunciou que havia descoberto a bactéria causadora da tuberculose, em 1882, o que abriu caminho para estudos que pudessem levar à cura.
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também conhecida como bacilo de Koch. A doença afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas. A transmissão acontece por via respiratória, pela eliminação de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro de uma pessoa com tuberculose ativa, sem tratamento; e a inalação de aerossóis por um indivíduo suscetível. Com o início do tratamento, a transmissão tende a diminuir gradativamente. Em geral, após 15 dias, o risco de transmissão da doença é bastante reduzido. A tuberculose não se transmite por objetos compartilhados. A doença tem cura e o tratamento dura, em média, seis meses e deve ser feito até o final, mesmo com o desaparecimento dos sintomas.

É preciso atenção ao tempo da tosse. Ela é o principal sintoma da tuberculose, seja seca ou com catarro. Se a pessoa estiver com uma tosse que já dura três semanas ou mais, é preciso investigar. Outros sintomas são:
- Febre vespertina;
- Sudorese noturna;
- Emagrecimento;
- Cansaço e fadiga. Como é feito o diagnóstico Antes dos exames, é feito o diagnóstico clínico, que avalia se o paciente tem tido tosse por mais de três semanas, febre, emagrecimento, entre outros sintomas.
As outras duas formas são:
- Por imagem, com uma radiografia de tórax e pulmão
- Por exames bacteriológicos, como a baciloscopia, um teste rápido molecular para tuberculose, ou a cultura para microbactéria
- Vacina e prevenção
A principal maneira de prevenir a tuberculose em crianças é com a vacina BCG. Ela deve ser dada ao nascer ou, no máximo, até 4 anos, 11 meses e 29 dias. O objetivo é prevenir formas graves da doença. Ela não tem dose de reforço.
Outras formas de prevenção: lave sempre as mãos e mantenha os ambientes bem ventilados, arejados e com entrada da luz solar.
Estado do RJ poderá realizar cirurgias para tratamento da endometriose
No mês em que se chama atenção para a endometriose, doença que afeta 10 milhões de brasileiras, segundo estimativa do Ministério da Saúde, o Estado do Rio de Janeiro começou a discutir a implantação de um programa para a realização de procedimentos cirúrgicos para tratamento da endometriose.
A proposta foi debatida na quinta-feira (23/03) entre o deputado estadual Tande Vieira (PP) e o secretário estadual de Saúde, Dr. Luizinho (PP). Na ocasião, o parlamentar aproveitou para formalizar uma indicação legislativa direcionada também ao governador Cláudio Castro (PL) com a mesma finalidade.
Na avaliação do deputado Tande Vieira, um programa para a realização de cirurgias relacionadas à endometriose trará uma melhor qualidade de vida às mulheres acometidas pela doença.
“A endometriose tem cura.
Na condição de deputado estadual, levei ao deputado federal e nosso secretário de Saúde Dr. Luizinho a impor- tância de implantarmos um programa a nível estadual porque a endometriose é uma doença social e de saúde pública. Através de uma ação efetiva do Estado poderemos aliviar o sofrimento e até mesmo a infertilidade que atinge muitas mulheres”, afirma o deputado Tande Vieira, ex-secretário de Saúde de Resende. O desconhecimento da endometriose até por profissionais de saúde acarreta o diagnóstico tardio - em média 7 a 12 anos no mundo todo -, pode levar à infertili- dade e, até mesmo, a perda de órgãos vitais. “Saí muito satisfeito e confiante da reunião com Dr. Luizinho. A endometriose já era uma preocupação antiga do secretário, muito bom que agora iremos avançar”, conclui o deputado Tande Vieira.

































Volta Ao Mundo
Dilma Rousseff é confirmada como presidente do banco dos Brics

Aex-presidente da República Dilma Rousseff (PT) foi eleita, ontem (24), presidente do Novo Banco do Desenvolvimento (NDB), instituição financeira criada em 2014 pelos Brics –bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Candidata única, o nome dela foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em fevereiro deste ano. A posse de Dilma no cargo será na próxima semana, em 30 de março. A data foi informada pela Presidência da República, junto à confirmação de presença do presidente Lula, que estará em viagem à China e fará visita à sede do banco, em Xangai. Ele deve embarcar ao país da Ásia Oriental no domingo (26), depois de se recuperar de uma pneumonia leve.
A votação foi feita internamente pelo conselho de governadores do banco, formado pelos ministros da Fazenda dos países fundadores do NDB, além dos representantes dos quatro novos integrantes, que são Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Egito e Uruguai. Quase sete anos depois de perder o mandato após um processo de impeachment, a ex-presidente deve receber cerca de US$ 500 mil por ano à frente da instituição, equivalente ao valor pago pelo Banco Mundial. Na conversão para real, o valor equivale a mais de R$ 2,6 milhões.