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Rio e em Niterói – Na Provinha

Para dar início ao ‘Chef a Bordo’ de 2023, o chef Gerônimo Athuel recebe Thomas Troisgros no próximo dia 23 de março, no Ocyá. Os dois criarão o menu em que unirão características específicas do trabalho de cada um. A interação entre os chefs começará na véspera quando sairão juntos para pescar, no barco do anfitrião, o que será preparado para o jantar.

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O Hotel Fasano, em frente à Praia de Ipanema, acaba de inaugurar o Fasano Caffè, novo local de serviço de café da manhã do hotel, que volta a ser aberto também a não-hóspedes, e que também pode ser reservado nos períodos da tarde e da noite para eventos privativos. O menu é assinado pelo chef executivo do hotel, Luigi Moressa.

Editorial

A Verdade Nos Libertar

Ricardo Bernardes

Oministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou ontem (15) o retorno de Ibaneis Rocha (MDB) ao comando do governo do Distrito Federal (DF).

Ibaneis estava afastado desde 9 de janeiro, por decisão do próprio Moraes, por conta dos atos criminosos feitos por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que provocaram destruição nos prédios do Congresso, do STF e do Palácio do Planalto, um dia antes.

Celina Leão (PP), que é apoiadora de Bolsonaro, é vice-governadora do DF, e estava no comando do Distrito durante o período de afastamento de Ibaneis. A decisão inicial de Moraes era de um afastamento por 90 dias.

A defesa do governador havia solicitado ao STF a revogação do afastamento. A Procuradoria-Geral da República (PGR) havia se pronunciado no sentido de entender que a volta ao cargo não iria prejudicar as investigações, como a colheita de provas, por exemplo.

“Os Relatórios de Análise da Polícia Judiciária relativos ao investigado não trazem indícios de que estaria buscando obstaculizar ou prejudicar os trabalhos investigativos, ou mesmo destruindo evidências, fato também ressaltado pela defesa e pela Procuradoria-Geral da República”, explicou o ministro. Segundo o magistrado, com o andamento das investigações sobre os atos criminosos de 8 de janeiro, não estão mais presentes os requisitos para manter o afastamento, “sendo possível o retorno do investigado a função pública para a qual foi eleito”. Ele também relembrou que a medida foi tomada à época dos ataques, quando foi destacada “omissão e conivência de diversas autoridades da área de segurança e inteligência, verificadas na ausência de policiamento adequado”.

Moraes também afirmou que as investigações continuarão, e o político poderá ser afastado novamente “de ofício ou a pedido das partes”, se houver razão para isso.

“O momento atual da investigação – após a realização de diversas diligências e laudos – não mais revela a adequação e a necessidade da manutenção da medida, pois não se vislumbra, atualmente, risco de que o retorno à função pública do investigado IBANEIS ROCHA BARROS JÚNIOR possa comprometer a presente investigação ou resultar na reiteração das infrações penais investigadas”, afirmou Moraes.

Oministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), finalizou ontem (16) a análise dos pedidos de liberdade provisória das pessoas que foram presas pelos atos extremistas de 8 de janeiro em Brasília. Dos 2.182 presos por participarem ou terem envolvimento nas manifestações, 294 permanecem na prisão (86 mulheres e 208 homens). Ontem, Moraes concedeu liberdade provisória a 129 denunciados pelos atos. Eles poderão responder à Justiça em liberdade pelos crimes de incitação ao crime e associação criminosa.

Todos os que receberam liberdade provisória terão que cumprir as seguintes medidas: Uso de tornozeleira eletrônica; Proibição de deixar a comarca de origem; Permanecer em casa no período noturno e nos finais de semana; Obrigação de apresentar-se ao juízo da Execução da comarca de origem semanalmente; Proibição de deixar o Brasil; Cancelamento de passaportes; Suspensão imediata de quaisquer docu- mentos de porte de arma de fogo e de certificados CAC (caçador, atirador e colecionador) Proibição de usar redes sociais; Proibição de comunicar-se com os demais envolvidos nos atos.

Balanço

Nos dias 8 e 9 de janeiro, foram presas em flagrante 2.151 pessoas que participaram dos atos ou estavam acampadas em frente ao Quartel-General do Exército. A Polícia Federal pediu a liberação inicial de 745, por serem idosas ou terem comorbidades. Do grupo, 50 mulheres que estavam com filhos menores de 12 anos foram liberadas. Restaram 1.406 pessoas presas no sistema penitenciário do Distrito Federal (917 homens e 489 mulheres).

Desse total, permanecem presos 181 homens e 82 mulheres (total de 263 pessoas). Depois do dia 9, outras 31 pessoas foram presas por envolvimentos nos atos, em operações da Polícia Federal, totalizando 294 presos. Em comunicado, o STF disse que “tem trabalhado com celeridade nos procedimentos relacionados aos atos e assegurou a todos os investigados o devido processo legal”.

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