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GAZETA RIO

Diretor Presidente

Jorge Bernardes Editor Horácio Avelar

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Com grupos Moça Prosa e Forró da Taylor, ‘Noite do Bem Bolado’ acontece hoje no Circo Voador

Hoje (03/02), o Circo Voador recebe uma edição especial da Noite do Bem Bolado, que vem se popularizando no Rio de Janeiro. Em clima de verão e já pensando em Carnaval, a famosa lona localizada na Lapa, região central da capital fluminense, terá como atrações os blocos To Be Wild e Malungüetú; a roda de samba Moça Prosa; e o grupo Forró da Taylor, com par- ticipação especialíssima de Chico Chico, filho da icônica Cássia Eller. Os intervalos ficam a cargo do DJ Tales Mulatu. Os ingressos, já em 2º lote, custam R$ 100 (inteira), mas podem ser adquiridos pela metade do preço (R$ 50) por estudantes, idosos ou mediante doação de 1kg de alimento não perecível.

Marcos do Val diz que Daniel Silveira planejava golpe de Estado

Oex-presidente Jair Bolsonaro (PL) conversou com seus aliados mais próximos para entender o alcance da fala do senador Marcos do Val (Podemos-ES).

De acordo com o relato que ex-presidente fez a esse grupo, quem fez a convocação para a reunião em que foi tratado o golpe de Estado foi o ex-deputado Federal Daniel Silveira no dia 7 de dezembro. As informações são da âncora do CNN 360°, Daniela Lima.

Em fala a aliados, Bolsonaro afirmou que, na época, teria ficado em silêncio com receio do descontrole de Daniel Silveira. O ex-presidente teria classificado a reunião como “coisa de maluco”. Foi Silveira, de acordo com o relato, quem convocou o senador Marcos do Val. O encontro aconteceu no Palácio da Alvorada. Segundo a apuração, tanto Bolsonaro quanto do Val ficaram em silêncio na reunião. Bolsonaro ficou “absolutamente calado, inclusive com medo do descontrole e de ser gravado por Daniel Silveira”.

Após o encontro, Marcos do Val encaminhou uma mensagem para Bolsonaro, onde ele teria relatado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que quem estava fazendo a movimentação para “macular” a imagem do ministro era Daniel Silveira. Na mensagem, Do Val disse ter relatado a Moraes que Silveira demonstrava “desespero” e que tinha o intuito de se vingar. Em resposta ao relato, Bolsonaro afirmou que toda a situação era: “coisa de maluco”.

Brasília

Osenador Marcos do Val (Podemos-ES) disse, ontem (2), que participou de uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira, que tinha como objetivo induzir o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a ”reconhecer” que ultrapassou as quatro linhas da Constituição com o ex-presidente da República. A missão, segundo o parlamentar, foi passada em dezembro pelo ex-deputado Daniel Silveira, que marcou e conduziu todo o encontro. O senador acrescentou que Silveira pediu que a reunião com Moraes fosse gravada. O áudio, segundo teria planejado o ex-deputado, seria vazado de modo que parecesse legal.

O parlamentar disse ainda que o presidente Jair Bolsonaro permaneceu o tempo todo calado e que ninguém mais participou da conversa. Do Val disse que como nunca havia sido chamado para nenhum encontro com Jair Bolsonaro, procurou Moraes a quem falou sobre o convite para a reunião e pediu orientações sobre se deveria ou não ir. Na versão do parlamentar, o magistrado o aconselhou a ir ao encontro e ouvir o que o deputado e o presidente queriam. O parlamentar disse que para que ele não fosse identificado, Silveira marcou um ponto de encontro onde o senador passou para um carro descaracterizado rumo à Granja do Torto, onde teria ocorrido o encontro. Disse ainda que prontamente rechaçou a ideia, mas depois, diante da insistência de Daniel Silveira, para sair da situação, disse que ia “pensar”. Alguns dias depois o senador retornou o contato com o ex-deputado, afirmando que não poderia cumprir a missão. Recuo

As declarações de Marcos Do

Val vieram horas depois de ele ter feito uma live nas redes sociais na qual disse ter sido pressionado pelo então presidente da República Jair Bolsonaro a participar de um plano para dar um golpe de Estado. “Vocês esperem. Eu vou soltar uma bomba aqui para vocês: sexta-feira, vai sair na [revista] Veja, a tentativa do Bolsonaro, que me coagiu para que eu pudesse dar um golpe de Estado junto com ele. Só para vocês terem ideia. E é lógico que eu denunciei”, disse o senador na transmissão.

Na manhã de ontem, Do Val voltou atrás na declaração sobre o ex-presidente e repetiu várias vezes que Bolsonaro se manteve calado o tempo todo no encontro. Outro recuo de Do Val foi sobre seu futuro parlamentar. Durante essa madrugada ele chegou a dizer que sairia da vida politica, mas hoje disse recebeu muito apoio de colegas de vários partidos e sinalizou que deve continuar no mandato até 2026. Durante sessão na manhã de ontem no plenário do Senado o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), disse que a denúncia de do Val não configura "nenhuma espécie de crime". “Eu peço aqui, obviamente, que todos os esclarecimentos sejam feitos e eu não peço aqui nem abertura de inquérito, porque a situação narrada não configura nenhum tipo de crime. Mas que todos os esclarecimentos sejam feitos para que não fiquem narrativas em cima de narrativas no intuito de superar os fatos.

Fato é que dia 31 de dezembro o presidente Bolsonaro deixou a presidência”, disse.

PF

Na quinta-feira, o ministro Alexandre de Moraes aceitou pedido da Polícia Federal (PF) e determinou que o senador Marcos do Val preste depoimento em até cinco dias. A PF quer ouvir o parlamentar sobre uma suposta tentativa de golpe articulada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pelo ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ).

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