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Paulo Silva comenta

“A ALEGRIA É A PROVA DOS NOVE” O VIGOR DE HELENA IGNEZ

POR PAULO SILVA

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Ao longo das décadas de 1960 e 1970 a atriz, cineasta e roteirista Helena Ignez, participou de inúmeros filmes, alguns dos quais rendendo vitórias de prêmios importantes do cinema brasileiro, bem como fez uma única incursão na televisão e algumas peças de teatro. Nesse período conheceu e se casou com Rogério Sganzerla, com quem viveu até a morte dele. Em meados dos anos 70, sua carreira entra num hiato. Helena retornou à atuação a partir de meados dos anos 1980. Volta a atuar em filmes e peças e faz duas incursões na televisão nos anos 90. Em 2005, dirigiu seu primeiro curta-metragem “A Miss e o Dinossauro”, e em 2007 seu primeiro longa “Canção de Baal”. O novo filme de Helena Ignez, “A Alegria é a Prova dos Nove”, terá sua première mundial na 26ª Mostra de Cinema de Tiradentes, que acontece entre os dias 20 e 28 de janeiro. O filme terá sua primeira sessão no dia 23, às 18h, no Cine Tenda. No dia seguinte, às 10h, haverá o encontro com a diretora e com Ney Matogrosso, no Cine Teatro. O longa é assinado pela Mercúrio Produções e teve apoio de DGT Filmes, Filmes de Infiltração, Nomade Label e Near Foundation. Em seu novo longa-metragem, Helena Ignez retoma sua parceria com o cantor, compositor e ator Ney Matogrosso, com quem fez filmes como “Luz Nas Trevas – A Volta do Bandido da Luz Vermelha”, “Ralé” e o curta “O Poder dos Afetos”. Aqui, interpretam Jarda Ícone, artista, sexóloga e roqueira octogenária, como se define, e ele, Lírio Terron, defensor dos direitos humanos. Amigos e amantes de longa data, retomam, agora, as lembranças de uma viagem que fizeram décadas atrás no Marrocos Saariano, onde um fato marcante ficou em segredo por muitos anos. O roteiro, também assinado por Ignez, acompanha momentos do passado e do presente na vida da dupla. Na juventude, quando faz a viagem de Londres ao Marrocos, Jarda é interpretada por Djin Sganzerla. No presente, Jarda é uma mulher livre, uma artista e sexóloga, que advoga pelo prazer feminino sem restrições, mas um episódio desalentador desse passado precisa ser trabalhado no presente. Helena Ignez nasceu em Salvador. Inicialmente cursava direito, mas decidiu abandonar o curso para estudar artes dramáticas na Universidade Federal da Bahia (UFBA), contrariando sua família. No meio, se envolveu com diretores teatrais brasileiros e estadunidenses e, sobretudo, com os movimentos vanguardistas. Um dos diretores que conheceu na UFBA foi Glauber Rocha, com quem casar-se-ia. Antes de se casarem, Helena já era conhecida por participar de desfiles de moda às fábricas de roupa de São Paulo, como a estamparia Matarazzo e a têxtil Rhodia, e concorreu no Miss Bahia de 1958. Helena Ignez conta que uma das inspirações para o filme foi o trabalho da sexóloga americana Betty Dodson, que morreu aos 91 anos, em 2020. A diretora explica que durante o isolamento pode mergulhar na obra da intelectual, que é nominalmente citada no longa, e essa pesquisa serviu de base para a personagem Jarda Ícone e os temas abordados no filme. E, nesse sentido, ela aponta que este é um filme sobre o Brasil de hoje: “A pandemia permitiu dedicação e estudo para esse trabalho, o que pude fazer com intensidade. Começa com a Jarda Ícone hoje, lembrando com Lírio Terron, desde a juventude, uma relação de proximidade, e vem em busca desses personagens hoje. Eu encaro a Jarda Ícone realisticamente apesar de ser uma diretora experimental. Ela é uma figura poético-realista”. O filme tem produção executiva assinada por Helena Ignez e Michele Matalon. A fotografia é de Toni Nogueira, Flora Dias, Mirrah da Silva, Matheus da Rocha Pereira e Lucas Eskinazi. A montagem é assinada por Sergio Gag. “A Alegria é a Prova dos Nove” é uma realização da Mercúrio Produções.

Crédito: Curta!/Divulgação

VENHAM TODAS, TODOS E TODES PARTICIPAR!!! Neste sábado! Dia 21 de janeiro de 2023. Na nossa querida e guerreira Aldeia Marakanã! PROGRAMAÇÃO:

MANHÃ

8H - Abertura - Roda de Cantos Indígenas. 8:30/12:00 - Início da Feira de Artesanartes! 9:00 - Oficinas: 1) Ricardo Ajuricaba ( Culinária Indígena e Vegana ). Horário: 9:00. Custo: Contribuição Voluntária Rede das Canoas. 2) Potyra. ( Plantas Medicinais ). Horário:10:00. Custo: Contribuição Voluntária. 3) Sandro. ( pintura corporal. ) Horário: 10:00 Custo: 35 reais por participante. 4) Mel Xakriabá ( Histórias Coletivas ). Horário:10h. Custo: Gratuita. 5) Paula Albuquerque ( UFRJ ) ( Confecção de Mandalas ). Horário: 11:00 Custo: Contribuição voluntária. 12:00 - KARUSABA (Intervalo para o Almoço )

TARDE

13:00 - FEIRA DE ARTESANARTES e Culinária Indígena e Vegana. 13:00/16:00 - Roda de Conversa: A Sustentabilidade e Estilos de Vida Sustentáveis Através das Culturas Indígenas. Okanomia ( Economia Indígena ). 14:00 - Exposição de Artes Plásticas Indígenas. 16:00 - Roda das Artes Gerais! Roda de apresentações artísticas Livres para artistas indígenas e não indígenas. Amadores ou profissionais. Cada apresentação pode durar de 3 segundos a 10 minutos. 18:30 - Intervalo 20:00 - Espetáculo de Música Popular Pindoramense com a Cantora Maíra Garrido Tupinambá. 21:00 - Roda de Fogueira com Cantos e Maraká. 22:00 - Encerramento.

RODA ED SAMBA SANTOS

A roda faz parte do calendário de rodas de samba organizada pela secretaria de Cultura do município do Rio de janeiro que iniciou a partir de 2019. A roda é comandada pelo músico Edmundo Santos. O convidado dessa edição é o cantor e compositor Marquinho Sathan,com participações do passista Celynho show e do dançarino Alexandre Silva . Local: praça do Samba Edson Cortês. Avenida Augusto Severo S/N - Glória/RJ

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