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Mostra Tiradentes de Cinema

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Laboratório Pop

Laboratório Pop

Mostra Tiradentes

foca no cinema contemporâneo

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Com a temática Cinema Mutirão, o evento gratuito exibirá 134 títulos (38 longas, 3 médias e 93 curtas-metragens) vindos de 19 estados brasileiros

AMostra Tiradentes, tradicional evento do cinema brasileiro, dá início à sua 26ª edição nesta sexta (20) - até 28 de janeiro -, no formato presencial, inaugurando o calendário audiovisual brasileiro. É a primeira não virtual desde o início da pandemia. Em 2022, estava com toda a estrutura organizada, mas foi preciso cancelar devido ao aumento dos casos de Covid-19 pela variante Omicron. Raquel Hallak, coordenadora geral da Mostra, diz que a retomada presencial é muito importante. “Tiradentes sempre foi um local de encontros onde podíamos debater toda a diversificação da produção audiovisual”, enfatiza. “Mugunzá”, de Ary Rosa e Glenda Nicácio, que recebem este ano o tributo de destaque do evento, será exibido em sessão de gala como título de abertura na Mostra Homenagem. Protagonizado por Arlete Dias e Fabricio Boliveira, o filme segue uma mulher que acorda e constata que tudo está fora do lugar. Ela perdeu um amor, um filho, a casa e agora quer justiça. O evento - que teve sua primeira edição em 1998 - é uma plataforma de lançamento do cinema brasileiro contemporâneo. Realizada na histórica cidade mineira, promove debates, encontros e diálogos audiovisuais, oficinas, lançamento de livros e exposições. A principal novidade desta edição é a realização do 1º Fórum de Tiradentes – Encontros pelo Audiovisual Brasileiro. Cármen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), e Alex Braga, presidente da Ancine, estão entre as personalidades confirmadas. Na programação com a temática Cinema Mutirão serão mostrados gratuitamente 134 títulos (38 longas, 3 médias e 93 curtas-metragens) vindos de 19 estados brasileiros. Os filmes são distribuídos em diversas mostras: Homenagem, Aurora, Olhos Livres, Cinema Mutirão, Autorias, Foco, Panorama, Foco Minas, Praça, Formação, Sessão Debate, Jovem, Valores, Regional e Mostrinha. Em sua 16ª versão, a Aurora, mostra principal do evento, é dedicada a filmes de realizadores com até três longas-metragens na carreira, que se caracteriza por trabalhos estéticos e narrativos representativos do que de mais importante se faz na produção brasileira contemporânea, apresenta sete títulos inéditos selecionados pela curadoria de Francis Vogner dos Reis, Lila Foster e Camila Vieira. Vogner dos Reis diz que não há uma questão específica para unir os filmes nem qualquer tipo de tendência, e sim experiências diferenciadas que se relacionam com o que interessa a cada realizador. “Há um grande número de diretores que estiveram antes em Tiradentes, alguns deles com curtas-metragens exibidos na mostra Foco”, complementa o curador. Os principais filmes da Aurora “A vida são dois dias”, de Leonardo Mouramateus (RJ/CE) “As linhas da minha mão”, de João Dumans (MG) “Cervejas no escuro”, de Tiago A. Neves (PB) “Peixe abissal”, de Rafael Saar (RJ) “Solange”, de Nathalia Tereza e Tomás von der Osten (PR) Vermelho bruto”, de Amanda Devulsky (DF) “Xamã punk”, de João Maia Peixoto (RJ) Todos concorrem ao Troféu Barroco e a prêmios de parceiros, cujos vencedores serão anunciados no dia 28, na cerimônia de encerramento.

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