Informativo do Galpão da Lua

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Informativo do Galpão Cultural Lua Barbosa Federação Prudentina de Teatro e Artes Integradas

Distribuição Gratuita Ano VI - Nº 08 - Agosto de 2015

UM ANO SEM LUA

DIA NACIONAL DE TOMADA DAS RUAS PELAS ARTES PÚBLICAS

DESMILITARIZAÇÃO DA POLÍCIA

TERRITÓRIO DAS ARTES


tas por policiais militares somente no Estado de São Paulo, no ano passado. E apenas nos três primeiros meses deste ano essa mesma polícia já matou mais 185 pessoas. Também chama atenção que quase 100% dessas mortes não são sequer investigadas. A própria Ouvidoria das Polícias do Estado, órgão estatal independente, admite que a polícia militar mata sem precisar e que não há investigação desses crimes, prevalecendo a impunidade.

Editorial “O amor é a arte de criar algo com a ajuda da capacidade do outro” Bertold Brecht

Desde a última publicação do nosso Infor-

mativo, em janeiro de 2013, que vinha recheada de fotos e informações dos diversos eventos realizados ao longo dos três anos de execução do projeto Ponto de Cultura Prudente em Cena (MinC), acontecimentos diversos deixaram marcas em nosso coletivo. O encerramento da edição do PdC Prudente em Cena (2010 – 2012), a ausência de um novo edital de ponto de cultura e a falta de políticas públicas municipais de cultura, nos deixou sem recursos para custear aluguel e gastos fixos da entidade. Mas conseguimos manter o nosso Galpão funcionando graças à colaboração de amigos e grupos artísticos, e à venda de nosso espetáculo coletivo, o Cabaré Cultural, com todos os recursos revertidos para a entidade, sem qualquer remuneração aos artistas, técnicos e produtores envolvidos. Este ano, graças à aprovação no edital do ProAC Território das Artes, temos recursos para manter a entidade aberta, adquirir novos equipamentos e realizar eventos culturais, além de voltar a produzir este Informativo. Nesta edição você vai encontrar algumas informações do que já rolou neste ano, além de uma síntese das entrevistas que temos feito com artistas que se apresentam em nosso espaço, sobre o Trabalho d@ Artista. Também poderá ler notícias sobre aquilo que mais nos marcou no último ano: o assassinato da nossa querida amiga, a atriz, palhaça e produtora cultural Lua Barbosa, em 27 de junho de 2014, vítima da truculência policial militar. A Federação Prudentina de Teatro e Artes Integradas passa, então, a ser chamada de Galpão Cultural Lua Barbosa. Criamos a página Memória de Lua Barbosa (facebook.com/luabarbosamemoria), que reúne homenagens e notícias. Passamos a integrar força aos movimentos que lutam pelo fim da violência policial e pela desmilitarização da polícia. Realizamos atos artísticos de protesto, em Presidente Prudente (04/07/14, 14/03/15 e 27/06/15) e São Paulo (28/07/14). Outros atos e apresentações artísticas foram realizados por amigos em diferentes partes do Brasil. Conseguimos a abertura de um inquérito policial civil e lutamos para que o julgamento militar seja anulado, de forma a ser possível o julgamento civíl por tribunal popular. E durante seu XV Encontro, realizado no Rio de Janeiro, entre os dias 1 e 7 de setembro de 2014, a Rede Brasileira de Teatro de Rua (RBTR) declara o dia 27 de junho como DIA NACIONAL DA TOMADA DO BRASIL PELAS ARTES PÚBLICAS E DIA DA LUA CONTRA A VIOLÊNCIA POLICIAL. Neste dia 27 de junho, um ano após o assassinato de Lua, realizamos uma programação de homenagens, debate, intervenções e apresentações artísticas, em Presidente Prudente-SP e em mais dezesseis cidades de todo o Brasil, pelas Artes Públicas, em memória e por justiça à Lua Barbosa, e todas as outras Luas que são vítimas diárias da militarização.

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Dia Nacional da Tomada do Brasil pelas Artes Públicas

Lua Barbosa

Um ano sem Lua Em 27 de junho deste ano, realizamos um dia de programação artística, manifestação e debate, em homenagem, memória e por justiça à Lua Barbosa. Um ano antes, Lua foi assassinada por um policial militar, ao passar por uma blitz de trânsito, na garupa da moto de seu namorado, às 9h30 da manhã. O tiro, disparado a curta distância pelo policial, atingiu fatalmente a região torácica anterior de Lua. O policial foi demitido da corporação, mas foi absolvido de homicídio culposo (sem intenção de matar), pela Justiça Militar. O que significa que no entendimento da Justiça Militar não houve sequer homicídio. A Polícia Civil de Presidente Prudente/SP abriu inquérito para investigação do crime, após 1 mês de protestos, e por ordem da Delegacia Geral do Estado de São Paulo. O inquérito civil concluiu o caso como homicídio doloso (em que se assume o risco de causar morte), com base em provas técnicas. De acordo com as normas do “Procedimento Operacional Policial”, especificamente as referentes a “Bloqueios de Vias Públicas”, um policial não deve jamais atirar no veículo (ainda menos em seus ocupantes), mesmo que para alerta. O Instituto de Criminalística descartou a versão apresentada pelo cabo autor do disparo, por considerá-la inverossível. O resultado do inquérito civil foi encaminhado para o Ministério Público. Em janeiro deste ano, a Vara do Tribunal do Júri recebeu a denúncia contra o cabo da Polícia Militar, feita pelo Ministério Público. Se o julgamento ocorrer na Justiça Civil, o cabo vai a júri popular. A Justiça Militar, apesar de informada sobre o recebimento da denúncia, não fez a remessa do processo para Presidente Prudente, de forma que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) é que vai decidir qual Justiça (civil ou militar) tem a competência para avaliar o caso. Conforme o Código Penal, Art. 121, a pena para homicídio doloso é de seis a vinte anos, já para homicício culposo a detenção é de um a três anos. O cabo, que foi preso em flagrante, não ficou nem por um dia detido. O crime cometido contra Lua confirma para nós uma face trágica da sociedade atual, o cruel processo de militarização da polícia e da política que vitimiza dezenas de pessoas, diariamente, especialmente jovens, negros e pobres. Um processo de segregação social, que afronta os direitos humanos e que vem sendo realizado com dinheiro público e apoio da grande mídia (que pertence a meia dúzia de famílias muito ricas), e que precisa urgentemente acabar. Com Lua, pelo menos outras 815 pessoas foram mor-

Durante o XV Encontro da Rede Brasileira de Teatro de Rua (RBTR), em setembro do ano passado, no Rio de Janeiro/RJ, o dia 27 de junho ficou instituído como Dia Nacional da Tomada do Brasil pelas Artes Públicas e Dia da Lua pelo fim da Violência Policial. Para o diretor de teatro e teatrólogo Amir Haddad, que é natural da mesma cidade de Lua Barbosa (Rancharia/SP), neste dia “nós somos as forças desarmadas da população”. O XV Encontro também reafirmou como missão da RBTR: lutar por um mundo socialmente justo e igualitário que respeite as diversidades; contribuir para o desenvolvimento das artes públicas; lutar por políticas públicas para as artes públicas, com investimento direto do Estado; lutar pelo livre uso e acesso aos espaços públicos, garantindo a prática artística. Além disso, destacou o repúdio: à criminalização dos movimentos sociais, tal como a militarização da polícia como forma de ação estatal; a ação violenta de intolerantes religiosos que destroem costumes e tradições culturais indígenas e de matriz africana, assim como incentivam a intolerância contra grupos LGBT; entre outros itens. Em 27 de junho deste ano, a FPTAI, com participação e apoio da RBTR, Movimento Mães de Maio (SP), Comitê Popular da Copa, e Movimento Contra Redução da Maioridade Penal (Foz do Iguaçu/PR), promoveu a realização da seguinte programação, em Presidente Prudente-SP: pela manhã, na Praça Nove de Julho, a intervenção Blitz (Trupe Olho da Rua – Santos/SP), seguida do Ato Artístico Nossos Mortos Têm Voz; no Galpão da Lua, à tarde, o debate Violência Policial e Direito à Verdade e, à noite, o espetáculo A Confissão de Leontina, com Erika Moura (Cia Com-fé-só, São Paulo/SP), seguida de uma apresentação em homenagem à Lua, realizada pela Quadrilha Animados pela Fé (Presidente Prudente - SP). Nesse mesmo dia, aconteceram atos, protestos e programação artística, em outras 15 cidades de 8 estados do Brasil: Rancharia-SP, Sorocaba-SP, Santo André -SP, São Caetano do Sul-SP, São Paulo-SP, Santos -SP, Rio de Janeiro-RJ, Curitiba-PR, Londrina-PR, Canoas-RS, Porto Alegre-RS, Campo Grande-MS, Fortaleza-CE, Rio Branco-AC e Porto Velho-RO.

Trupe Olho da Rua durante a intervenção BLITZ , na Praça Nove de Julho, Presidente Prudente - SP, Foto: Marcel Sachetti


Afinal, o que é desmilitarização? “É necessário se espantar, se indignar e se contagiar. Só assim é possível mudar a realidade.” Nise da Silveira Na tarde e início da noite do 27 de junho deste ano, o debate Violência Policial e Direito à Verdade, que aconteceu no Galpão Cultural Lua Barbosa, foi marcado pela tentativa de entender o que significa a desmilitarização, entre outros temas relevantes debatidos. O Comitê Popular da Copa esteve presente no debate por meio de alguns representantes de São Paulo, que nos presentearam com o livro Desmilitarização da Polícia e da Política: uma resposta que virá das ruas, da Editora Pueblo, que traz artigos de autores diversos, organizados por Givanildo Manoel da Silva. O livro aborda a perspectiva histórica da formação das polícias militares desde a transição do período escravocrata, a herança da ditadura militar, o uso do militarismo como instrumento de controle da população, sobretudo dos trabalhadores pobres, negros e moradores das periferias, os grupos de extermínio e a repressão no interior da corporação militar, o encarceramento em massa, e a repressão aos movimentos sociais. Pesquisas promovidas pelos órgãos de Segurança Pública, estaduais e federal, revelam que mais de 70% dos policiais e demais profissionais de segurança pública, em todo o país, consideram falido o atual modelo de Justiça e Polícia Militar. A ONU (Organização das Nações Unidas) recomendou, com unanimidade entre seus países membros, que a Instituição da Polícia Militar brasileira deveria ser extinta. Existe, hoje, uma Proposta de Emenda à Constituição, a PEC 51, encaminhada em 2013, e elaborada por uma equipe de especialistas, que propõe a eliminação da Polícia Militar e a criação de uma Polícia Civil unificada. A ditadura militar não inventou a tortura e as execuções extra-judiciais, ou a ideia de que vivemos uma guerra contra inimigos internos. Tais práticas perversas datam da época dos capatazes e capitães do mato. O que a ditadura fez foi reorganizar os aparatos policiais, intensificando sua tradicional violência, autorizando-a e ampliando a militantes de classe média. Ainda assim, foi esse regime que instituiu o modelo atualmente em vigência. De forma que, a militarização da polícia tem servido, historicamente, ao papel da criminalização dos movimentos sociais e da pobreza. As classes sociais endinheiradas possuem uma séria

À frente, Débora Maria da Silva, do Movimento Mães de Maio, durante manifestação em Presidente Prudente - Foto: Marcel Sachetti

dificuldade de lidar com as reivindicações econômicas, políticas e culturais dos grupos desfavorecidos, reagindo muitas vezes com intolerância. A ordem jurídica tem sido utilizada como instrumento para impedir os movimentos sociais e as classes mais pobres de apontarem os desarranjos econômicos, políticos e culturais da sociedade e de conduzir essas reivindicações por meio de manifestações. O debate foi encerrado com a exibição de 2 vídeos: o curta Apelo, de Clara Ianni e Débora Maria da Silva, e o vídeo em homenagem à Lua Barbosa elaborado durante o mais recente encontro da RBTR. Apelo foi filmado no Cemitério Dom Bosco, no bairro de Perus, na periferia de São Paulo. A obra conecta atos de violência do presente com os do passado por meio de um discurso. O cemitério de Perus foi criado em 1971 pelo governo militar (1964-1985) para receber cadáveres de vítimas do regime repressor, em sua maioria desaparecidos, que logo viriam a ser sepultados em vala clandestina comum. Como apelo aos vivos para recordar os mortos, o discurso clama pelo direito ao luto e à memória coletiva, confrontando o esquecimento forçado, sistematicamente conduzido pelo Estado. A porta-voz do discurso, Débora Maria da Silva, é coordenadora do movimento Mães de Maio. O vídeo em homenagem à Lua, foi filmado durante o

XVI Encontro da RBTR, em Sorocaba/SP, em maio deste ano. No vídeo articulares da RBTR interpretam texto de autoria da própria Lua Barbosa, escrito em maio de 2014, intitulado Projeto Viver.

O projeto se destina à manutenção de espaços com iniciativas de gestão autônoma e a prática em diversas linguagens artísticas. O projeto tem oferecido, gratuitamente para o público, uma programação com oficinas artísticas e espetáculos de música, teatro, mamulengo e cultura popular. As atividades tem ocorrido no Galpão da Lua, na Vila Brasil, e também nos bairros Augusto de Paula e Morada do Sol.

ximadamente 300 pessoas, entre amigos e pessoas da comunidade. Teve música típica ao vivo, pipoca, quentão, quadrilha e muita animação.

Mães de Maio O Movimento Mães de Maio reúne familiares de vítimas de violência do Estado, mais especificamente pessoas mortas pela Polícia Militar de São Paulo. No ano de 2006, policiais e grupos de extermínio ligados à Polícia Militar promoveram o assassinato de 562 pessoas, entre elas mais de 400 jovens negros, afro-indígena-descendentes e pobres, que foram executadas sumariamente, no intervalo de pouco mais de uma semana, configurando o episódio que ficou conhecido como os “Crimes de Maio”. Rede Brasileira de Teatro de Rua (RBTR) A RBTR, criada em março de 2007, em Salvador/ BA, é um espaço físico e virtual, de organização horizontal, sem hierarquia, democrático e inclusivo. Todos os grupos de teatro, trabalhadoras(es) da arte e pesquisadoras(es) envolvidos com o fazer artístico de rua, pertencentes à RBTR, são seus articuladores para ampliar e capilarizar reflexões e pensamentos, com encontros, movimentos e ações.

Território das Artes A Federação Prudentina de Teatro e Artes Integradas – FPTAI, foi contemplada no Edital de Território das Artes do Programa de Ação Cultural de Estado da Cultura de São Paulo (PROAC).

2° Arraiá da Lua Oficina de máscaras com o Grupo Brincantes do Pisachão Foto: Ribas Dantas

No dia 4 de julho aconteceu o 2° Arraiá da Lua realizado, neste ano, pelo projeto Território das Artes. A festa ocorreu no Galpão da Lua e contou com apro-

Arraiá da Lua, 2015 - Foto: Ribas Dantas

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O trabalho d@ artista Com a finalidade de conhecer melhor como funciona o cotidiano do trabalho dos artistas, realizamos entrevistas com quatro grupos que se apresentaram este ano no Galpão da lua. No bate-papo com cada grupo, perguntamos sobre formalização, formação, produção, oportunidades, férias, linguagens artísticas e rotina de ensaios. Cada grupo tem características muito próprias. o Percuss!onismo é uma orquestra de tambores, criada em 2010, regida por Sérgio Alan. Alguns integrantes têm formação acadêmica e na sua maioria não conseguem se manter financeiramente só da música. Mesmo com as dificuldades, conseguiram realizar, por meio de um concerto, a gravação de um Cd.

tadores de Mentira”. Produzindo projetos, espetáculos, festivais, encontros e feiras, eles estão formalizados via associação civil sem fins lucrativos, porém cada integrante é também MEI. o tipo de formação e pesquisa que se atribuem determina-se como teatro de celebração, ou teatro antropológico. Cleiton Pereira, um dos integrantes do grupo, ressaltou a importância do conceito de Ilha Flutuante, de Eugênio Barba, metáfora do grupo como ilha que flutua no rio e encontra as margens ou outras ilhas, buscando nelas outras fontes de teatralidade, ou mais amplamente, de culturas, além daquelas de sua própria origem.

táculos, a dificuldade financeira, preconceitos e barreiras burocráticas, mas conscientes da escolha particular seja como músico, atuador, atriz, malabarista ou palhaça; tendo como motor a paixão pela arte. Um resumo das conversas com cada grupo, além de trechos das entrevistas em vídeo, poderão ser conferidos em nosso blog: federaçãoprudentinadeteatro. blogspot.com. Associação civil sem fins lucrativos: é uma pessoa jurídica de direito privado tendo por objetivo a realização de atividades culturais, sociais, religiosas, recreativas ou outras, sem visar o lucro. Com a aquisição da personalidade jurídica a associação passará a ser sujeito de direitos e obrigações. A associação deve ser regida por um Estatuto, que deverá conter a finalidade da associação, os direitos e deveres dos associados e a forma de gestão administrativa, entre outros itens. Cooperativa Paulista de Teatro (CPT): a ela são cooperados artistas e técnicos profissionais ligados às Artes Cênicas (teatro, dança e circo), conforme a Lei 6533/78. A CPT tem sede em São Paulo e Campinas, e seu site é cooperativadeteatro.com.br.

Grupo Contadores de Mentira no espetáculo Curra - Temperos sobre Medeia - Divulgação

Grupo Percuss!onismo - Foto: Régis Garcete

A Cia. Suno se dedica há 17 anos à palhaçaria. Circulando com 12 espetáculos no repertório, é composta por um casal, Helena Figueira e duba Becker. Ambos possuem formação na área, entretanto os caminhos construídos são bastante diversos e complementares. A companhia está cooperada à Cooperativa Paulista de Teatro (CPT). Ensaiam diariamente e a produção do trabalho é feita pela própria Helena, que, com isso, consegue garantir a qualidade do trabalho e das relações com outros grupos artísticos e lugares em que se apresentam. Eles também falaram sobre como a rotina de trabalho acaba se estendendo por uma carga horária bastante puxada e da dificuldade em tirar férias.

A Trupe olho da rua, surgiu em 2002, na cidade de Santos – SP, com o intuito de desenvolver, pesquisar e estudar as técnicas do teatro de rua e suas possibilidades estéticas. Possuem diversos cursos de interpretação, circo, música, expressão corporal/dança e participação em núcleos de pesquisa, sendo um deles na UNESP – Barra Funda, com orientação de Alexandre Mate. A Trupe está cooperada à CPT. Ensaiam com maior intensidade próximo de estréias, chegando a 4 ensaios semanais, com duração de 3 à 8 horas, e a produção do trabalho é feita por raquel rollo e Caio Martinez Pacheco, que também atuam na Trupe.

Micro Empreendedor Individual (MEI): A Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, criou condições especiais para que o trabalhador conhecido como informal possa se tornar um MEI legalizado. Entre as vantagens oferecidas está o registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), e a isenção de tributos federais. UNESP: Universidade Estadual Paulista. Neste ano, aconteceram os seguintes espetáculos com o apoio do Galpão da lua, todos gratuitos para o público: dia 25 de abril, às 20h, no Galpão da lua Curra – Temperos Sobre Medéia Grupo Contadores de Mentira (Suzano-SP) dia 3 de maio, às 17h, no Parque do Povo Show do Mágico Tomas Koldunov (Buenos Aires – Argentina) dia 22 de maio, às 20h, no Galpão da lua A Bailarina e o Palhaço Cia. Suno (Campinas-SP) dia 31 de maio, às 20h, no Galpão da lua orquestra de Tambores: Gravação do 1º Cd Percuss!onismo (Presidente Prudente-SP)

Trupe Olho da Rua no espetáculo Bufonarias Foto: Maria Brigliadore Cia Suno no espetáculo A Bailarina e o Palhaço - Divulgação

o Grupo Contadores de Mentira nasceu em 1995, e desde 2013 mantém uma sede física, o “Teatro Con-

diante dos relatos, conseguimos entender e conhecer melhor a vida dos artistas, suas dificuldades, privações e, acima de tudo, o vigor de se manterem nos seus sonhos. lutando por seus ideais, superando obs-

Expediente: Jornalista Responsável: Alana Vitorino Projeto Gráfico e Diagramação: Talita Galindo Arte de Capa: Deva Bhakta Comissão Editorial: Alana Vitorino, Ana Regina Kusano e Isabel Giamarino Moreira Impressão: Gráfica Cipola Tiragem 1.000 As logos dos órgãos públicos são referentes a inclusão obrigatória por contrato relativo ao edital Território das Artes nº26/2104 (ProAC) assinado com a SEC/SP, que não necessariamente concordam com as opiniões expressas no conteúdo deste jornal, sendo o mesmo de total responsabilidade da Federação Prudentina de Teatro e Artes Integradas. Guardamos a ressalva de que qualquer termo lesivo aos direitos democráticos de pessoa ou entidade seja formalizado para alterarmos o que for inverdade, ilação, mentira, pejorativo ou que não cumpa função social e política objetiva.

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dia 27 de junho, às 10h, na Praça Nove de Julho BlITZ Trupe olho da rua (Santos-SP) dia 27 de junho, às 20h, no Galpão da lua As confissões de Leontina Cia. Con-fé-só (São Paulo-SP)

Mais informações e programação cultural compreta, você encontra em: federacaoprudentinadeteatro

federacaopteatro

Contatos: (18) 996524744 - 981435306 Realização:

Endereço: Rua João Caseiro, n 65, Vila Brasil, Presidente Prudente - SP


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