6 | contexto local | análise sub-bacia
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5.Trilhas
1. Ponte de madeira 3.Escadarias
7. Vielas
5 6.Trilhas Viário Principal Viário Secundário
Viário Terciário Passagem de pedestre
Mapa 19 - Hierarquização viária
8. Escada improvisada 2. Rua sem saída
4. Ponto de ônibus
Elaboração: Gabriella Radoll Fonte: Google Maps, Prefeitura de Embu Fotos: Arquivo pessoal
últimas visitas. A malha viária da região de estudo encontra-se, portanto, em fase de reconstituição, sendo que possivelmente num futuro próximo haverá a conexão da Estrada dos Moraes a Rua do Cantor, já na Vila Ísis Cristina, como alternativa aos fluxos hoje estabelecidos na sub-bacia. A proximidade do Rodoanel Trecho-Sul com a ocupação urbana da subbacia, deve alterar a dinâmica local da região, mas cuja presença não é tão perceptível a população local, exceto ao moradores estabelecidos já próximo aos platôs construídos em decorrência da instalação da faixa interna do Rodoanel. Essa dinâmica tende a ser intensificada com a instalação da Universidade Federal já próximo a conexão da Estrada Veredas com a Estrada dos Moraes, que vem a aumentar o fluxo de circulação na região, por se estabelecer como única via de acesso a universidade. O acesso ao transporte público a região é dificultoso, apenas uma linha de van municipal passa por entre a região e outras duas passam próximas.
No que concerne ao transporte público intermunicipal, as reclamações não se limitam apenas à escassez de linhas que atendem a região, mas também ao longo intervalo entre os ônibus e o preço da tarifa. Os pontos de ônibus concentram-se no corredor comercial da região – na Rua Augusto de Almeida Batista e na Av. Aimará. A estação de metrô mais próxima é a estação Capão Redondo, aproximadamente 7km da região. Observando a acessibilidade local, e mesmo percorrendo suas ruas in loco, percebe-se um labirinto, facilmente se perde em suas ruas, ruas sem saída, sem sinalização; muitas apresentam grandes inclinações e outras são de terra e não aparecem na base do loteamento cadastrado na prefeitura. As ruas que não constam no loteamento são as de mais difícil acesso, com inclinações inadequadas e com processos de erosão – grandes buracos principalmente após longos período de chuva. As vielas, escadarias e pontes acabam por exercer importante papel na subbacia de
estudo, grande parte da população depende desses atalhos e acaba por formá-los diante da necessidade de estabelecer vínculos mais próximos ou mais apropriados do que o estabelecido pelo sistema viário. Pelas características topográficas da sub-bacia, as escadas acabam sendo o mais rápido atalho para a população. As vielas se tornam pequenos acessos às moradias, que pelas suas características não permitem a implantação do sistema viário convencional. As trilhas permitem encurtar o distanciamento entre as vias de tráfego de automóveis. A importância do percurso à pé resulta portanto, da necessidade da população de estabelecer vínculos que o sistema formal normalmente não permite.
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