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Pelo Mundo

Um mar de sete galo

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Será que consguiríamos reunir tantas Honda CB 750 Four como no encontro dessas fotos? Seria uma grande festa

Honda CB 750 Four é como o Fusca, o assunto nunca acaba. Mesmo descrevendo sua saga, nas páginas seguintes, sempre fica alguma coisa para ser comentada. Uma foto, uma viagem, em grande encontro, em qualquer lugar sempre haverá um apaixonado por essa motocicleta.

As fotos mostram um grande encontro de proprietários de Honda CB 750 Four, aparentemente todas em sua melhor forma original. O curioso é que não descobri onde foi o evento, mas não importa, acho que uma reunião como essa poderia ser organizada em qualquer lugar do mundo. Inclusive aqui. Alguém vai?

CB 750 FouR em SeloS

para quem gosta de motocicletas antigas e também de colecionar selos, o serviço postal alemão criou uma uma edição especial e com quantidade limitada de selos homenageando a Honda CB 750 Four. São apenas 1969 conjuntos, cada um com dois selos com valor nominal de 70 cents, embalados em um estojo. A quantidade de selos disponibilizada aos colecionadores refere-se ao ano de lançamento da motocicleta. A mãozinHA dA TV

não podemos esquecer que, mesmo algum tempo depois em que as motocicletas japonesas começaram a ficar popularizadas por aqui, a TV deu uma mãozinha, introduzindo as motos aqui e ali na programação. A mais famosa aparição de uma moto na TV, naquela época, foi na novela Cavalo de Aço, com o ator Tarcísio meira. e qual era a motocicleta? uma Honda CB 750 Four. na foto, Tarcísio com Betty Faria na garupa.

nA gARupA do mARAzzão

Antes que eu fosse totalmente independente em cima de uma motocicleta, rodei muito na garupa do meu pai. Começamos lá pra 1969, quando ele comprou uma ducati 250 mark 3, para participar de suas corridas. nos fins de semana, ele ia pra Cidade universitária, em São paulo, ainda muito deserta, só para fazer curvas. e eu ia na garupa, raspando os pés no chão porque não tinha pedaleiras atrás. mas a aventura mesmo foi ir e voltar a macaé, no Rio de Janeiro, com sua Honda CB 750 Four, debaixo de chuva. e eu na garupa. É claro que ele abriu o acelerador aqui e só fechou 600 km depois (um pouco de exagero poético...). A mesma coisa na volta. Acho que isso foi lá pra 1975. Chegando em casa, ensopados, minha mãe pergunta se a viagem foi boa, se ele foi devagar. ele disse que sim, afinal, o pneu traseiro tinha um pequeno corte. Corte? pequeno? eu fui ver. dava pra enfiar uma moeda de 25 centavos. Ainda bem que eu não sabia disso. mas ele sabia!