1 INTRODUÇÃO
O seminário Plano Estadual da Economia Criativa em Minas Gerais foi realizado entre os dias 7 e 10 de novembro de 2016, na sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). A proposta foi apresentada pela Diretoria de Cultura, Turismo e Economia Criativa (DCTEC) da Fundação João Pinheiro (FJP) ao Instituto Cultural Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG Cultural), no primeiro semestre de 2016. Em seguida, outras três instituições também se engajaram para apoiar a realização desse evento: o Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar) da Faculdade de Ciências Econômicas (Face) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG). Seu objetivo foi lançar as bases para o desenvolvimento de um plano estadual, começando por um levantamento de informações para se delinear um diagnóstico preliminar da situação atual de dez segmentos vinculados à Economia Criativa no estado, capaz de apontar seus principais entraves e potencialidades: artes do espetáculo (teatro, circo e dança); artes visuais e digitais; design, edição de livros; gastronomia; mídias audiovisuais; moda; música; patrimônio e expressões culturais; e softwares, aplicativos e jogos eletrônicos; A abertura contou com a palestra do especialista Marco Acco que discorreu sobre o tema “Economia Criativa: conceitos e desafios”. Entre os dias 8 e 10 de novembro, a dinâmica do seminário envolveu a composição de dez grupos de discussão em que participaram profissionais atuantes, gestores culturais, artistas e representantes de instituições públicas e privadas. Todos vinculados, respectivamente, a cada um dos dez segmentos selecionados da Economia Criativa mineira. O início das atividades de cada grupo foi marcado por uma palestra inicial de um
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