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A-4 Skyhawk

Em 1952, Ed Heinemann e sua equipe da Douglas Aircraft Company apresentou um projeto para a Marinha dos Estados Unidos em resposta a uma requisição daquela força, que necessitava de uma aeronave de ataque com capacidade nuclear, baseada em porta-aviões, com raio de ação de 555 km, capaz de transportar 908 kg de armamento e atingir velocidades de 805 km/h, pesando até 13.600 kg e que não deveria custar mais de um milhão de dólares por unidade. O modelo inicial tinha comprimento de 12,01 m, peso de 5.440 kg, velocidade superior à 950 km/h, carga de armas de 2.250 kg (incluindo artefatos nucleares) e uma envergadura de apenas 8,38 m, o que dispensava a necessidade de asas dobráveis para armazenamento em porta-aviões. Os primeiros vôos aconteceram em 1954 e batendo o recorde de velocidade em circuito fechado de 500 km, atingindo 1.118 km/h. As primeiras unidades começaram a ser entregas para a Marinha Americana em meados de 1956. A produção foi mantida até 1979, totalizando 2.960 exemplares construídos. No decorrer de sua carreira, o Skyhawk perdeu a função de ataque nuclear mas ganhou a capacidade para operar em qualquer tempo. O último modelo a sair da linha de montagem foi o A-4KU, 20 aeronaves foram fornecidas para o Kuwait e atualmente servem à Marinha do Brasil. Os últimos Skyhawks da Marinha dos EUA, usados então apenas como “adversários” para o treinamento, foram retirados de serviço em 2003. Os Skyhawk brasileiros ficam atualmente sediados na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, onde são operados pelo 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1). Operavam embarcados no porta-aviões São Paulo até 2017 quando o navio foi desmobilizado. Em 2009, a Embraer e a Marinha do Brasil assinaram um contrato de U$ 106 milhões para modernização dos caças e o último modelo modernizado foi entregue à Marinha em abril de 2022.

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