NT novembro 2016

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Notícias do ténis EDIÇÃO ONLINE

NOVEMBRO 2016

COPA CLARO 2016

Elias

épico


Um acréscimo de motivação Editorial

Se o ténis português enriqueceu com a vitória sobre Monfils, Elias, que chegou a número seis no «ranking» júnior mundial, ganhou muito mais: motivação

G

astão Elias teve a melhor vitória na carreira em Estocolmo. O número dois português, um dos esteios da seleção nacional na Taça Davis, eliminou o francês Gael Monfils, nos oitavos de final da prova de categoria 250 do ATP World Tour. À primeira vista, a eliminação do gaulês pode ter sido surpreendente, já que Monfils, com seis títulos individuais no ATP World Tour, era então o sétimo na classificação mundial. Não penso assim, porque Gastão Elias foi imperial. «Tenho de esperar uma horas para explicar o que sinto», disse Elias, entrevistado no «court», minutos depois do triunfo sobre Gael Monfils. Mais tarde, gracejou que «foi um bom dia no escritório». Que significado tem este triunfo para Elias? É verdade que está num bom momento de forma, fruto de um trabalho intenso, do sacrifício, da entrega sem condicionalismos. O que esta vitória revelou foi o valor de Gastão Elias. Lembro-me de quando Elias era considerado o «menino prodígio», à semelhança do que se dizia de Michelle Larcher de Brito. Aliás, os dois estiveram numa exibição no Estoril Open de 2007, ele com

VASCO COSTA Presidente da Federação Portuguesa de Ténis

quinze anos, ela com menos dois. O recontro foi de uma única partida e venceu Elias, por 6-3. Mas isso não era o mais importante, pois ambos somavam proezas do outro lado do Atlântico e o mais importante era vê-los mostrar qualidades no país natal. Se o ténis português enriqueceu com a vitória sobre Monfils, Elias, que chegou a número seis no «ranking» júnior mundial, ganhou muito mais: motivação. E, sei, essa condição levá-lo-á mais longe. Para já, Elias é o segundo português mais bem classificado no mundo e acredito que o recorde pessoal (57.º) vai ser batido. Para bem do ténis luso.

Federação Portuguesa de Ténis Rua Ator Chaby Pinheiro, 7A — 2795-060 Linda-a-Velha | Tel.: 214 151 356 | Fax: 214 141 520 | geral@fptenis.pt EDIÇÃO ONLINE Direção: Vasco Costa | Coordenação: José Santos Costa

2 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS


STOKOLM OPEN

Gastão Elias exulta, após a proeza assinada frente a Gael Monfils, em Estocolmo

Elias épico Gastão Elias venceu Gael Monfils, em Estocolmo. Na altura, o francês ocupava a sétima posição mundial, mas o tenista português não se intimidou e, sólido e confiante, avançou para os quartos de final da prova individual, de categoria 250 do ATP World Tour. Os pontos somados permitiram-lhe fixar um novo máximo na hierarquia mundial, na qual tem registado uma tendência de crescimento desde o início do ano. Elias tem como melhor classificação a 57.ª posição e é o segundo português mais credenciado de sempre na hierarquia mundial, tendo superado Rui Machado. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE


F Gastão Elias, tornou-se no quarto português a vencer um tenista do «top» dez mundial, após o triunfo sobre o francês Gael Monfils, sétimo classificado no «ranking» ATP na semana do torneio de Estocolmo, de categoria 250 do ATP World Tour PUBLICIDADE

inais de outubro, em Estocolmo. Gastão Elias encontrou o francês Gael Monfils, nos oitavos de final da prova sueca, de categoria 250 do ATP World Tour, em superfície rápida. Bastaram dois «sets», concluídos com os parciais de 7-6 (4) e 6-1, para que o português levasse de vencida o número sete mundial. Em uma hora e vinte minutos, Gastão Elias assinou a primeira vitória sobre um tenista do «top» dez mundial. O tenista natural das Caldas da Rainha tornou-se no quarto português a conseguir superar um tenista posicionado entre os dez mais pontuados. Antes, a proeza fora alcançada por João Sousa, número um português na atualidade e o mais cotado de sempre, Frederico Gil e Nuno Marques [ver quadro nas páginas seguintes]. O feito de Gastão Elias sobre Monfils foi atingido na Suécia, onde, em julho, inscreveu o nome nas meias-finais. Em Bastad, num evento também da série 250, «O Mágico» apurou-se pela primeira vez para o encontro que decidiu a presença na final do um quadro principal de singulares da competição sueca, cumprida em terra batida, depois de ter afastado João Sousa, com um duplo 6-2. Na semana seguinte, em Umag, na Croácia, Gastão Elias voltou a

Também na Suécia, Gas semifinalist

ser semifinalista numa prova de categoria 250, na qual o português afastou um «top» 20, o uruguaio Pablo Cuevas, na segunda eliminatória. No entanto, o italiano Fog-

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SKISTAR SWEDISH OPEN/FREDERIC BEGGREN

stão Elias foi ta em Bastad

nini, 39.º mundial, impediu o segundo tenista português na hierarquia mundial de progredir para a final. Em Estocolmo, Gastão Elias

tentou a terceira presença em meias-finais em torneios 250, mas o estado-unidense Jack Sock, então 23.º mundial, venceu o português, por duplo 6-4.

Elias amealhou 45 pontos em Estocolmo

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Êxitos de l

No início do ano, «O Mágico» posicionava-se em 133.º no «ranking» ATP. Em abril, entrou no «top» 100 pela primeira vez e, em outubro, registou a posição pessoal mais alta na hierarquia mundial: 57.º PUBLICIDADE

No evento ATP da capital sueca, Gastão Elias, que atingiu a sexta posição mundial em juniores, amealhou mais 45 pontos para o «ranking» do circuito profissional e fixou um novo máximo pessoal na classificação: 57.º. Elias manteve a tendência de crescimento no «ranking» ATP. No início da temporada, estava em 133.º e, quatro meses depois, apresentou-se no Millennium Estoril Open no «top» 100, o que lhe permitiu ter entrada direta no quadro principal de singulares da única prova portuguesa no ATP World Tour. Depois de Bastad, Elias «saltou» da 89.ª posição para a 72.ª, enquanto a participação em Umag possibilitou-lhe ascender ao 60.º posto mundial. A 24 de outubro deste ano, na atualização da classificação mundial com os pontos averbados no ATP World Tour Estocolmo, o 57.º lugar mundial permitiu-lhe tornar-se no segundo tenista português com a melhor classificação de sempre. Elias ultrapassou Rui Machado, que tinha como recorde pessoal o 59.º posto, a 3 de outubro de 2011. Prestes a completar 26 anos, a 24 deste mês, Gastão Elias reali-

2016 Estocolmo

G

2016 Tóquio

Jo

2013 Kuala Lumpur Jo 2011 Monte Carlo

F

2016 Oeiras Nuno Mar

zou uma excelente parte final da temporada de 2015, o que criou perspetivas de entrar pela primeira vez no «top» 100 neste ano, depois de ter estado perto de o conseguir em maio de 2013, com a 103.ª posição mundial. Gastão Elias mudou de treinador em finais da temporada do ano passado. O brasileiro Jaime Oncins, que trabalhou com o por-

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lusos sobre «top» 10

Gastão Elias - Gael Monfils (7.º) 7-6 (4), 6-1

oão Sousa - Kei Nishikori (5.º) 3-4 (des.)

oão Sousa - David Ferrer (4.º)

6-2, 7-6 (6)

Frederico Gil - Gael Monfils (10.º) 7-6 (2), 6-2

rques - Alberto Berasategui (7.º) 3-6, 7-6 (2), 6-2

tuguês durante anos, cedeu o lugar ao argentino Fabian Blengino. Nas credenciais, o treinador sulamericano apresentava-se como técnico dos argentinos Guillermo Coria, que chegou ao terceiro posto da hierarquia mundial em maio de 2004, Agustin Calleri e Carlos Berlocq, vencedor do Portugal Open, em 2014.

Oncins não podia acompanhar Elias em todas as semanas, pelo que a opção foi requisitar os serviços de Blengino. O facto é que o português beneficiou (e muito) com a presença permanente de um treinador nas provas programadas. Os bons resultados começaram a aparecer e a consequente subida no «ranking» ATP foi uma realidade.

Gastão Elias, que completa 26 anos neste mês, mudou de treinador na parte final da temporada de 2015. Jaime Oncins deu lugar a Fabian Blengino e o português beneficiou com o acompanhamento permanente de um técnico no circuito profissional

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Gastão Elias aproveitou o novo impulso na carreira. O bom momento de forma traduziu-se em resultados e a aposta em provas 250 do ATP World Tour revelou-se acertada PUBLICIDADE

«Faz diferença ter um treinador a acompanhar-me», disse Uma semana depois de ter atingido as Gastão Elias, acresprimeiras meias-finais em provas 250, centando que «viajar Elias voltou a ser semifinalista sozinho durante alguem Umag, na Croácia mas semanas não tem problema, porque o período é pequeno, mas um acompanhamento é importante porque um treinador sabe ver de fora coisas que não se consegue ver de dentro». A verdade é que Elias aproveitou o novo impulso na carreira. O bom momento de forma traduziu-se em resultados e a mudança de calendarização — aposta em provas 250 do ATP World Tour, em detrimento das do ATP Challenger Tour — revelou-se ser acertada. De volta aos «Challengers», em A segunda ronda no Argentina abril, Elias foi semifinalista em Open, em fevereiro, depois de ter Nápoles e integrou os grupos de ultrapassado o «qualifying», foi o oito finalistas em Barletta. Ainda prenúncio. Logo na semana em Itália, conquistou os torneios seguinte, superou a qualificação e de Turim e Mestre, após o qual atingiu a primeira ronda de uma alcançou as meias-finais em prova 500, no Rio de Janeiro, para Vicenza e os quartos de final em fechar o mês de fevereiro com os Milão. quartos de final em São Paulo, Depois, Gastão Elias viajou para igualmente após ter vencido duas Bastad, onde, após eliminar João rondas na fase prévia. Sousa nos quartos de final, jogou

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CROATIA OPEN UMAG

as primeiras meias-finais de uma competição da série 250. Logo na semana seguinte, antes da participação nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, nos quais se tornou no primeiro tenista português a vencer um encontro, repetiu a presença em meiasfinais, em Umag, na Croácia. Em Estocolmo, esteve perto de ser semifinalista pela terceira vez em provas de categoria 250.

O segundo mais cotado Gastão Elias é o segundo tenista português com a classificação mais alta no «ranking» ATP. Os pontos amealhados após o torneio de Estocolmo permitiram ao tenista natural das Caldas da Rainha registar o 57.º posto, ultrapassando Rui Machado, que posicionou-se em 59.º, em 2011 [ao lado, «top» cinco dos portugueses com mais créditos na hierarquia mundial desde sempre]. Elias entrou no «top» 100 pela primeira vez a 25 de abril deste ano (94.º) e, a 1 de agosto, superou o máximo de Frederico Gil, a 62.ª posição, registada em 25 de abril de 2011. Nesse mês, Frederico Gil tornou-se no primeiro português a atingir os quartos de final de uma competição da

JOÃO SOUSA

28.º 16.5.16 GASTÃO ELIAS

57.º 14.10.16 RUI MACHADO

59.º 3.10.11 FREDERICO GIL

62.º 25.4.11 NUNO MARQUES

86.º 25.9.95 série Masters, em Monte Carlo, depois de ter eliminado três «top» 40: Sergiy Stakhovsky (38.º), Florian Mayer (35.º) e Monfils (10.º). Andy Murray (4.º) afastou Gil.

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O reconhecimen A ATP reconheceu o Millennium Estoril Open, a única prova portuguesa no ATP World Tour, como torneio de «grande sucesso a nível mundial» e «com excelente organização» PUBLICIDADE

TP reconheceu o Millennium Estoril Open como torneio de «grande sucesso a nível mundial» e «com excelente organização». O diretor do Millennium Estoril Open, João Zilhão, foi convidado para apresentar a prova portuguesa no ATP Tennis Americas Workshop, encontro bianual, que reúne os representantes de todos os 17 eventos do ATP World Tour realizados na América do Sul e América do Norte, entre os quais os Masters 1.000 de Indian Wells, Miami, Cincinnati e Toronto. «Fico particularmente orgulhoso com o reconhecimento que o ATP deu ao nosso Millennium Estoril Open e a toda a excelente equipa que o compõe, ao convidar-nos para apresentar o nosso caso de sucesso perante torneios com décadas de existência e comprovado prestígio. O facto de considerarem o nosso evento como um exemplo de sucesso deixa-nos muito satisfeitos e dá-nos uma motivação adicional para fazer ainda mais e melhor», disse o diretor do Mil-

lennium Estoril Open, que se disputou no Clube de Ténis do Estoril, em 2015 e 2016. De acordo com nota do gabinete de imprensa do Millennium Estoril Open, «o ATP ficou particularmente impressionado com a força e a criatividade da campanha de ‘marketing’ e promoção», além da «excelente ativação e ‘cross promotion’ dos ‘sponsors’», que incluiu ações como «o apoio ao longo de todo o ano ao número um português, João Sousa, bolas gigantes na rotunda do Estoril e a decoração de centenas de balcões por parte do Millennium bcp e de vários concessionários Peugeot por todo o país». Linda Clark, vice-presidente do ATP Tour Americas, expressou satisfação pela presença de João Zilhão: «Estamos muito entusiasmados por o diretor do Millennium Estoril Open se ter juntado a nós para uma apresentação no ATP Tennis Americas Workshop. O nosso objetivo consiste em dar aos 17 eventos que se realizam nesta região o máximo possível de informação

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www.tenis.pt

O ténis português à distância de um clique! 10 FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE TÉNIS


nto do sucesso

Linda Clark e João Zilhão

e partilha das melhores práticas de gestão de eventos de desporto. Zilhão e sua equipa ergueram um evento espantoso». Em novembro de 2015, o Millennium Estoril Open foi distinguido com dois prémios Eficácia de Ouro, nas categorias de

Campanha Institucional e Envolvimento de Comunidades. Em janeiro deste ano, o Millennium Estoril Open, a única prova lusa no ATP World Tour, foi galardoado com o ATP Award of Excelence, na categoria de Best Marketing & Promotion.

João Zilhão esteve no ATP Tennis Americas Workshop a partilhar experiências

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A cimeira do D

O Simpósio Nacional de Treinadores de Ténis realiza-se de 2 a 4 do próximo mês, novamente em Vilamoura, com um painel de preletores de reconhecida qualidade PUBLICIDADE

e 2 a 4 do próximo mês, Vilamoura volta a receber o Simpósio Nacional de Treinadores de Ténis, este ano subordinado ao tema «Transição para o Alto Rendimento». Organizado pelo Departamento de Formação da Federação Portuguesa de Ténis, o Simpósio Nacional reunirá novamente um conjunto de preletores de qualidade. O Simpósio Nacional iniciar-se-á pelas 16 horas de sexta-feira, 2 de dezembro. Após a sessão de abertura, Diogo Mascarenhas abordará a nova plataforma de resultados «Tie Tennis», realizada em parceria estreita com a Federação Portuguesa de Ténis. A partir das 18 horas, David Sanz, diretor técnico da formação de treinadores da Real Federação Espanhola de Ténis, intervirá sobre «Índices Físicos», enquanto uma hora depois Carlos Costa, fisioterapeuta das seleções nacionais na Taça Davis e Fed Cup, apresentará «Fisioterapia no Alto Rendimento». No sábado, 3 de dezembro, a partir das 9 horas, o programa abrirá com a intervenção de Nuno Mota, que abordará PNDT e sele-

ções nacionais. Uma hora depois, o suíço Beni Linder, ligado à área do desenvolvimento da federação belga, apresenta o painel «Periodização com Jogadores de Transição», seguida de uma sessão prática, com a duração de uma hora, subordinada a «Preparação Física para Jogadores de Transição». Às 15 horas, o espanhol Alex Cuellar, especialista em atividade física e diretor do treino físico da Tennis Academy TenisVal, em Valência, realizará uma sessão prática sobre «Condicionamento em Competição». O mesmo preletor apresentará a sessão teórica «Condicionamento de Jogadores de Alto Rendimento», a partir das 17 horas, após a qual Vítor Cabral, diretor do Departamento de Formação da Federação Portuguesa de Ténis, abordará a «Importância da Rotina no Treino». O programa de domingo, último dia do Simpósio Nacional, será preenchido com um painel a versar ténis escolar, a partir das 9 horas. Uma hora depois, Jaime Fernandez, investigador espanhol da Universidade de Bochum, apresenta-

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os treinadores D.R.

rá o tema «Projeto Europeu», na sala do Simpósio Nacional. Com início previsto para as 12 horas, a Associação Portuguesa de Treinadores de Ténis realizará uma intervenção de uma hora de duração.

A sessão de encerramento do Simpósio Nacional, cujas inscrições encerram a 28 deste mês, começará às 13 horas. [Todas as informações disponíveis em www.tenis.pt.]

As inscrições para o Simpósio Nacional encerram a 28 deste mês

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O futuro no Jamor O

futuro esteve no Estádio Nacional. A Jornada Nacional do Programa Nacional de Deteção de Talentos (PNDT) reuniu 80 jovens no Jamor, em representação de mais de três dezenas de clubes. Os jovens envolvidos na Jornada Nacional, nos escalões de sub-8 e sub-10, em masculinos e femininos, foram apurados nas fases de deteção e de controlo das respetivas zonas do PNDT. Rui Machado, coordenador técnico da Federação Portuguesa de Ténis, e mais tenistas seniores pisaram também os «courts» do Complexo de Ténis do Jamor.

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FPT

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FOTOS: FPT PUBLICIDADE

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FOTOS: FPT



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Retrospetiva da Taça Davis E

«Taça Davis 100», prefaciado por Aníbal Cavaco Silva, está à venda na sede da Federação Portuguesa de Ténis, em Linda-a-Velha. A obra ilustrada pode também ser encomendada, para que possa receber um exemplar de coleção na sua residência

dição da Federação Portuguesa de Ténis, em parceria com a Editora Todas as Letras, o livro ilustrado «Taça Davis 100» encontra-se à venda. Obra que retrospetiva a participação de Portugal na maior competição de ténis entre nações, desde 1925 a 2014, altura em que a seleção nacional cumpriu a centésima eliminatória, «Taça Davis 100» pode ser adquirido na sede da Federação Portuguesa de Ténis, em Linda-a-Velha. O preço de cada unidade, em capa dura, é de 25 euros (IVA incluído), podendo os interessados encomendar o livro, para que o recebam na comodidade da residência ou da entidade laboral. Para concretizar a encomenda do livro «Taça Davis 100», a Federação Portuguesa de Ténis disponibilizou o endereço eletrónico livrodavis@fptenis.pt. No pedido, deve indicar o NIF (Número de Identificação Fiscal), para que conste na fatura a emitir pela Federação Portuguesa de Ténis, que acompanha o livro encomendado. Homenagem. O livro «Taça Davis 100» foi lançado no âmbito das Comemorações do 80.º Aniversário da Federação Portuguesa de Ténis. A obra constitui uma homenagem da Federação Portuguesa de Ténis a todos quantos estiveram ligados, direta ou indireta-

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mente, à participação de Portugal na Taça Davis, desde atletas a dirigentes e técnicos. O livro «Taça Davis 100» reúne um conjunto de testemunhos de alguns dos tenistas, dirigentes e «capitães» envolvidos num percurso extraordinário da seleção nacional na competição. «Taça Davis 100» consagra ainda todas as fichas das cem eliminatórias de Portugal na prova, desde 1925, eliminatória com Itália, até 2014, altura em que o selecionado português cumpriu a centésima ronda, em Moscovo, frente à Rússia, no «play-off» de permanência no Grupo I da Zona Europa/África da Taça Davis. O livro, que apresenta pequenas cronologias de enquadramento, com factos importantes no ténis português e mundial, tem prefácio de Aníbal Cavaco Silva, Presidente da República nos últimos dez anos. Francesco Ricci Bitti, que presidiu à ITF até dezembro do ano passado, assina o preâmbulo de «Taça Davis», enquanto Vasco Costa, presidente da Federação Portuguesa de Ténis apresenta a obra, profusamente ilustrada, com alguns registos de inegável valor intrínseco. «Taça Davis 100» inicia com um capítulo em que se recupera as origens do ténis em Portugal, no final do século XIX. A obra aborda o sonho dos portugueses em competirem na Taça Davis e os esforços desenvolvidos para concretizar esse desiderato.


(livrodavis@fptenis.pt)

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O universo C O

D.R.

C l u b e Inclusivo, programa da Federação Portuguesa de Ténis, reúne atualmente um total de 14 coletividades, no âmbito das associações de ténis de Porto, Aveiro, Leiria, Lisboa, Alentejo e Setúbal. O alargamento do número de clubes aderentes permite dar resposta a quem pretende jogar ténis em cadeira de rodas, com um conjunto de requisitos que possibilitem a con cre tizaçã o desse objetivo. Além da divulgação junto das entidades ligadas ao desporto adaptado a existência desses clubes, a Federação Portuguesa de Ténis disponibiliza apoio gratuito ao nível da formação pontual e contínua dos treinadores de ténis em cadeira de rodas e, dentro do possível, apoia materialmente os atletas na fase inicial da formação, nomeadamente com cadeiras de rodas para a prática da modalidade. As associações desportivas inscritas no Clube Inclusivo devem adaptar as suas infraestruturas de acessibilidades aos espaços desportivos e sociais, além de disporem de elementos da equipa técnica disponíveis para desenvolver atividade de ensino nesta vertente do ténis.

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O Clube Inclusivo permite aos tenistas que pretendam melhorar capacidades ou iniciar a prática a frequência, a custo zero ou num valor simbólico na mensalidade, em aulas de ténis em cadeira de rodas. Pertence à Associação de Ténis de Lisboa o maior número de coletividades do Clube Inclusivo. São sete clubes inscritos. Três outros clubes estão na área de jurisdição da Associação de Ténis do Porto, enquanto as associações de Alentejo, Aveiro, Leiria e Setúbal inscrevem uma coletividade cada neste programa da Federação Portuguesa de Ténis para o ténis em cadeira de rodas, uma das quatro variantes que a estrutura federativa tutela.


Clube Inclusivo DE NORTE A SUL Associação Ténis Porto

CLUBE TÉNIS MARCO LOUSADA TÉNIS ATLÂNTICO VIZELA TÉNIS ATLÂNTICO

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……

… ……

Associação Ténis Aveiro

LUSO TÉNIS CLUBE

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… ……

Associação Ténis Leiria

Associação Ténis Alentejo

CLUBE TÉNIS POMBAL

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Associação Ténis Lisboa

CLUBE ACADÉMICO DESPORTOS CLUBE TÉNIS ESTORIL CLUBE TÉNIS TORRES VEDRAS ESCOLA TÉNIS PEDRO SMASH ESCOLA TÉNIS JOSÉ MÁRIO SILVA NAVIGATORS SPORTS CLUB UNIÃO JUVENTUDE ALVERCA

CLUBE TÉNIS MONTEMOR-O-NOVO

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… …

… …

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..…

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Associação Ténis Setúbal

CLUBE TÉNIS SETÚBAL

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Cidade Invi O

s campeões nacionais de ténis de praia de 2016 serão consagrados na Cidade Invicta, no segundo fim de semana deste mês. O Instituto Politécnico do Porto recebe o Campeonato Nacional de Ténis de Praia/Banco BIC, novamente com um «prize money» de mil euros. O Campeonato Nacional de Ténis de Praia/Banco BIC, prova rainha do calendário nacional de ténis de praia, pela primeira vez no norte do país, vai disputar-se em pares masculinos, femininos e mistos, com a presença dos mais cotados praticantes nacionais na atualidade. Manuela Cunha e Catarina Alexandrino, a dupla mais credenciada no presente no «ranking» ITF Beach Tour vai defender título nacional conquistado no ano passado, na Ericeira. Na final do ano passado, Manuela Cunha e Catarina Alexandrino venceram o par Cat ar ina S ant os / Cat ar in a Andrade. Em pares masculinos, Henrique Freitas e Pedro Maio sagraram-se campeões e quebraram a hegemonia de Filipe Rebelo e Pedro Correia, vicecampeões na prova realizada na Ericeira. Filipe Rebelo (o tenista com mais títulos nacionais, quer em pares masculinos quer em mistos) e Pedro Correia foram campeões nacionais de ténis de praia de 2010 a 2014 e em 2008.

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Catarina Alexandrin

Em pares mistos, Ana Pereira e Henrique Freitas conquistaram o título nacional no ano passado, depois de se terem desembaraçado de Catarina Santos e Ruben Ferreira no derradeiro encontro do Campeonato Nacional de Ténis de Praia/ Banco BIC, que distribuiu um total de mil euros em prémios monetários pelos atletas participantes. Na Ericeira, na praia do Lizandro, a dupla formada por Ana Pereira e Henrique Freitas interrompeu o domínio do par Joana Roda/Filipe Rebelo, campeões nacionais na variante de pares mistos de 2012 a 2014.


icta na decisão D.R.

no e Pedro Correia

O Campeonato Nacional de Ténis de Praia/Banco BIC terá como juiz árbitro Carlos Fortunato. O sorteio do Campeonato PUBLICIDADE

Nacional de Ténis de Praia/ Banco BIC, que encerra a temporada, realiza-se na Associação de Ténis do Porto, junto ao Estádio do Bessa.

O «prize money» do Campeonato Nacional de Ténis de Praia/Banco BIC, prova rainha do circuito nacional, é de mil euros

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«Quero atingir ’to C

om 20 anos, Miguel Semedo esteve em evidência no Open Azeméis. Pela primeira vez, o jovem tenista inscreveu o nome numa competição da série «Futures», uma competição do circuito profissional da ITF, dotado de 25 mil dólares em prémios monetários a distribuir pelos atletas. Foi a melhor vitória da carreira do tenista do Clube de Ténis de Alcobaça, treinado pelo pai, José Semedo.

O ténis é… uma forma de estar na vida, uma tradição familiar e um grande desporto. Jogo ténis… porque adoro e cultivo tudo o que se relaciona com a modalidade e porque tenho enormes antecedentes familiares na modalidade. O que mais gosto no ténis é… do desafio da competição, da evolução mental e física que provoca no praticante, do viajar para procurar mais e melhores desafios, das amizades que continuo a fazer relacionadas com o meu envolvimento na modalidade.

Treinado por José Semedo, Miguel Semedo é atleta do Clube de Ténis de Alcobaça

O que mais detesto no ténis… é o facto de absorver completamente a vida social do jogador e roubar aquele tempo de descontração e relaxe que os praticantes de desporto de competição têm. Para mim, treinar é… um meio para atingir objetivos mais ambiciosos, é uma rotina diária, uma soma de pequenas melho-

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meu treinador, com outros treinadores e com os parceiros de treino, amigos e adversários e uma forma muito divertida de continuar a aprender muito com todos eles. O sucesso significa… estar melhor hoje do que ontem e melhor amanhã do que hoje. No ténis, quero atingir… a longo prazo o «top» 10 do «ranking» mundial; no próximo ano, o «top» 600; representar Portugal na Taça Davis; em dois anos, atingir o «top» 200; amanhã, encontrar patrocinadores que reconheçam a qualidade e o nível de exigência do meu trabalho e que me apoiem. Depois de vencer um encontro… o ideal, se possível, é: alimentar-me bem, tomar suplementos, fazer uma massagem, relaxar e descansar bastante, preparar o aquecimento e o encontro o dia seguinte, falar com treinador, de modo a preparar a mente para o confronto seguinte, e dormir bem. Até ao momento, a minha maior alegria no ténis foi… atingir as meias-finais do Open Azeméis, pois foi a primeira vez que alcancei esta fase em torneios internacionais. E a maior tristeza ténis… nunca aconteceu.

no

Em Portugal, o ténis… é possível, como nos outros países. Mas, nada vem de graça, é preciso ter um mínimo de talento e gostar muito, porque o caminho é longo.


D.R.

op’ 10 mundial» D.R.

Miguel Semedo

Se eu mandasse no ténis… criava um gabinete de «marketing», semelhante ao que outras federações têm, para apoiar jovens com talento e determinação. Um atleta português no «top» 10 do «ranking» mundial de ténis seria… uma enorme alegria e uma vitória a sério para a modalidade no nosso país. Espero que João Sousa e Gastão Elias continuem os seus excelentes percursos, quem sabe não atrai a atenção dos patrocinadores para o nosso trabalho. Um bom treinador é… alguém com conhecimentos seguros sobre a modalidade, em relação às técnica, tática e

tivas como ser humano e com uma visão alargada sobre o mundo e as coisas, um conselheiro, um líder, apoiante. Definitivamente, deve ter capacidade de auscultar adversários. O bom treinador não é um «yes man», tem capacidade para confrontar o atleta, é focado, acredita no tenista, antes de toda a gente, e faz o melhor jogo aparecer quando é preciso, sabe e ensina a gerir a parte emocional e mental do jogo. O meu torneio preferido é… o Open da Austrália. No meu saco, não dispenso… tesoura, «tape», «overgrips», água e suplementos.

No Open Azeméis, da série de «Futures», dotado de 25 mil dólares em prémios monetários, Miguel Semedo terminou a participação na prova em singulares como Semifinalista. Foi o melhor resultado da carreira no circuito profissional

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE


Associações Regionais AÇORES AVEIRO LEIRIA

ALGARVE CASTELO BRANCO LISBOA

SETÚBAL

MADEIRA VILA REAL

ALENTEJO COIMBRA PORTO VISEU


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